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Gabarito Biologia Vegetal Raven (8ª Ed. 2014) Capítulo 26: Crescimento Secundário em Caule

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Gabarito Biologia Vegetal – Raven (8ª Ed. 2014) 
Capítulo 26: Crescimento Secundário em Caule 
Parte 1: Pontos para revisão 
1. Como as plantas anuais, bienais e perenes diferem umas das outras? 
 Essas plantas diferem em relação ao tempo de vida e maturação. Plantas anuais 
apresentam o seu ciclo de vida (da semente até a dispersão do fruto) em uma estação de 
crescimento. Plantas bienais apresentam seu ciclo de vida em duas estações de crescimento, 
primeiramente a formação da parte vegetativa e em seguida a parte reprodutiva. Em plantas 
vegetativas as porções vegetativas se mantêm por um longo período de tempo, e a porção 
reprodutiva usualmente se repetem várias vezes durante a vida adulta. 
2. Quais tipos de células formam o câmbio vascular e como estas células funcionam? 
 O câmbio vascular é formado por células altamente vacuoladas classificadas em iniciais 
fusiformes e iniciais radiais. As iniciais fusiformes são células longas, orientadas verticalmente e 
produzem as células do sistema axial do tecido vascular. As inicias radiais são orientadas 
horizontalmente, alongadas e quadranduladas e geram células radiais do sistema vascular, que 
formam os raios vasculares, constituídos de células parenquimáticas. Ambas as células podem 
produzir xilema e floema, dependendo da localização das suas células filhas (interiormente ao 
câmbio vascular > xilema; exteriormente ao câmbio vascular > floema). 
3. Como o crescimento secundário afeta o corpo primário do caule? 
 O crescimento secundário é iniciado em porções do procâmbio que permanecem 
indiferenciados e dão origem ao câmbio vascular. Inicialmente parte do floema é empurrado 
para fora, tendo suas células de paredes finas destruídas durante esse processo, o mesmo 
ocorre com a maioria da epiderme, que se rompe e dá espaço a periderme, que tem origem 
cortical. Com a impermeabilização da periderme, são formadas lenticelas, áreas sem 
suberização e com muitos espaços intracelulares. 
4. Quais tecidos são produzidos pelo felogênio e qual é a função da periderme? 
 O câmbio da casca ou felogênio tem origem de células parenquimáticas do córtex ou da 
epiderme. Ele dá origem ao súber e a feloderme. O súber é formado externamente, composto 
por células mortas e suberizadas, já a feloderme é formada internamente, e composta por 
células vivas. A periderme substitui a epiderme, servindo como revestimento de proteção. 
5. O que é casca e como sua composição muda durante a vida de uma planta lenhosa? 
 A casca é formada por todo o tecido externo ao câmbio vascular e pode incluir o floema, 
a periderme e restos de epiderme. Primeiramente ela é formada por floema primário, resquícios 
de córtex e epiderme ao decorrer do crescimento mais camadas de floema secundário são 
formadas e ocorre a perda do floema antigo, do córtex e epiderme, e a formação do floema 
secundário e da periderme. Com o colapso desses tecidos também pode ser formados espaços 
intracelulares. 
6. O que é madeira e como a madeira de uma conífera difere da madeira de uma angiosperma? 
 A madeira é formada basicamente pelo xilema secundário. Nas coníferas a madeira é 
mais simples, não apresenta vasos e possui pouco parênquima, já nas angiospermas há uma 
disposição mais complexa, com a presença de vasos, fibras e parênquima. 
Parte 2: Autoavaliação 
 
1. Faça a distinção entre: sistema axial e sistema radial; câmbio fascicular/câmbio 
interfascicular; casca interna e casca externa; floema condutor e floema não condutor. 
 O sistema axial é composto por células dispostas verticalmente, eles formam a via 
principal de locomoção de água e solutos, já o sistema radial é composto por células dispostas 
horizontalmente, majoritariamente parenquimáticas e vivas, que são responsáveis pelo 
transporte lateral de água e solutos entre o floema e o xilema e como reservas de 
armazenamento. 
 O câmbio fascicular tem origem nos feixes vasculares do crescimento primário, já o 
câmbio interfascicular é originário no raio da medula ou em células interfasciculares. 
 A casca é dividida em duas porções: A casca interna é composta por tecidos vivos, todos 
os tecidos localizados entre o último felogênio e o xilema (como via de regra o felogênio, a 
feloderme e o floema mais interno). A casca externa é formada por tecido morto, todas as 
peridermes, tecido cortical e floema incluído entre eles. 
 O floema condutor está relacionado ao transporte de sustâncias, e em muitas espécies 
é representado principalmente pelo último floema secundário produzido. As demais camadas 
de floema podem morrer e/ou serem esmagados pela pressão do crescimento do floema, e não 
são responsáveis pelo transporte de substâncias a longas distâncias, essa porção do floema é 
chamada de floema não condutor. 
2. Por meio de esquemas simples e legendados, compare a estrutura da raiz de uma 
eudicotiledônea lenhosa com o caule de uma eudicotiledônea lenhosa ao final do primeiro 
ano de crescimento. Assuma que a raiz é triarca e que o sistema vascular primário do caule 
consiste em feixes vasculares isolados. 
 
 
 Raiz Caule . 
Fonte: Editado de https://slidetodoc.com/histologia-vegetal-histologia-vegetal-1-introduo-a-
histologia/ 
3. Se um prego fosse enterrado em uma árvore a uma altura de 1,5 m do solo, e, em seguida, 
a árvore crescesse, em média, 60 cm por ano, qual seria, aproximadamente, a altura do prego 
acima do solo depois de 10 anos? Explique a sua resposta. 
 O prego continuaria a 1,5 m do solo, visto que o crescimento em altura só ocorre 
próximo ao meristema apical. 
4. Qual característica estrutural da madeira é responsável pela visibilidade dos anéis de 
crescimento? 
 A diferença de densidade do xilema produzido no inicio da estação de crescimento, que 
usualmente é menos denso, do xilema produzido no fim da estação, quando o tecido é mais 
denso. Isso se da devido aos fatores ambientais favoráveis ao crescimento no inicio da estação. 
5. Qual a importância das lenticelas para as plantas? 
 As lenticelas tem função de permitir a troca gasosa em regiões do caule, frutos e outras 
regiões aonde a impermeabilização da epiderme impede essa troca gasosa, sem as lenticelas as 
células são seriam capazes de realizar trocas gasosas e morreriam. 
6. Os termos hardwood e softwood não expressam precisamente o grau de densidade ou 
dureza das madeiras. Explique. 
 As madeiras conhecidas como hardwood são as madeiras vindas de eudicotiledêneas, 
enquanto o termo softwood representa as madeiras de coníferas. Apesar deste termo comercial, 
as madeiras apresentam diferenças interespecíficas em sua densidade, inclusive uma das 
madeiras mais leves é a da balsa, uma eudicotiledônea, isso porque ela tem uma maior área de 
tecido parenquimático que é menos denso. 
7. A idade de um caule lenhoso nem sempre pode ser precisamente estimada contando anéis 
de crescimento. Por quê? 
 Em regiões ou épocas sem muita alteração dos fatores ambientais, como algumas partes 
dos trópicos, não há mudanças na disponibilidade de água, luz, temperatura, etc, o que faz com 
que o xilema tenha um crescimento contínuo. 
8. Qual é a importância do cerne para a planta? 
 O cerne é uma porção morta do xilema, ele responsável por acumular e isolar 
substâncias que tem potencial de prejudicar a saúde da plana. 
9. Por que algumas madeiras afundam na água e outras não? 
 Pois diferentes madeiras apresentam diferentes densidades. Madeiras com fibras 
grossas com maior lume e/ou maior espaço intercelular são menos densas que madeiras de 
fibras finas e empacotadas. Caso a densidade da madeira seja menor que a densidade da água, 
essa flutuará. 
10. O que são nós em madeiras? 
 Os nós são cicatrizes de ramos. Para que os ramos continuem seu crescimento durante 
o desenvolvimento do crescimentosecundário, os ramos são incrustados com sobre o ramo, 
formando os nós. 
Referências Bibliográficas 
Raven | Biologia vegetal / Ray F. Evert e Susan E. Eichhorn; revisão técnica Jane Elizabeth Kraus; 
tradução Ana Claudia M. Vieira... [et.al.]. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014

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