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LICENCIATURA EM QUÍMICA 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE DE ESTÁGIO 1 
ENTREVISTA REMOTA 
 
 
 
 
Felipe Cardoso 
RA: 1825553 
 
 
 
 
UNIP NORTE 
SÃO PAULO – 2020 
 
 
 
 
Primeira entrevista - Esta entrevista foi realizada por meio de vídeo-chamada do 
Whatsapp com o tema “Desafio para a educação em tempo de pandemia”. O 
entrevistado foi a professora e também Química Responsável de uma indústria de 
produtos de limpeza, Rosana Bretas Martines Ruiz, ela atua como professora de 
Química no Ensino Médio da escola Colégio São Paulo, localizada na Av. Cel. 
Sezefredo Fagundes, 840 – Tucuruvi, São Paulo. É professora a mais de 30 anos e 
atuou em diversas escolas de nível básico, como em universidades de nível superior. 
 (aluno) - Rosana, boa tarde, antes de mais nada, queria dizer que esta entrevista 
está sendo gravada e tem por finalidade uma atividade de estágio para a Unip, 
nenhum dado seu será divulgado. 
(Rosana) - Ok, sem problemas. 
(aluno) - Certo! Será uma rápida entrevista. Para começarmos, vou fazer a primeira 
pergunta. Como tem sido a sua vivência na educação à distância nesse período de 
pandemia? 
(Rosana) - Desafiador eu diria. Para nós professores que estamos acostumados a 
dar aulas presenciais, a vermos as expressões faciais dos nossos alunos, a perceber 
se eles estão entendendo ou não, se estão com dúvidas ou não, a sermos 
questionados, a escutarmos aquelas conversas aleatórias no fundo da sala e de 
repente tudo muda. Do nada estamos em frente a uma tela de um computador só 
olhando para algumas fotos ou letras das iniciais de seus nomes, sem poder ver ou 
ouvi-los, porque no meu caso, a escola não quer que os alunos ligam a câmera e nem 
o áudio, se quiserem fazer perguntas, terão que digitar. Sendo assim, é bem difícil de 
se adaptar, porém somos professores, nosso dever é estarmos sempre prontos, para 
tudo rsrsrs. 
(aluno) - Eu imagino como deve ser difícil, tanto para vocês, quanto para eles, mas 
aos poucos vamos superando. Outra pergunta! Quais as principais lições e 
conclusões momentâneas que esse período nos oferece? 
(Rosana) - Cuidado, atenção, pesquisa, conhecer antes de falar e darmos valor ao 
que temos, não de material eu digo, mas sim dos momentos que passamos juntos, 
tanto em família quanto em sala de aula. Outro ponto muito importante, é o uso da 
tecnologia para ficarmos próximos e não afastados. 
(aluno) - Sim, é verdade, muito boa suas pontuações. A partir dessas vivências, o que 
sugere para melhorar a qualidade da educação, que nas atuais circunstâncias só 
pode ser oferecida à distância? 
(Rosana) - Um melhor preparo, principalmente das instituições, sei que a pandemia 
pegou todos nós desprevenidos, mas nos falta muitos recursos, com ênfase nas 
escolas públicas. Há muitas pessoas com difícil acesso à internet, muitos nem um 
computador ou celular tem, então o primeiro passo, é fazer com que a educação 
chegue a essas pessoas, através da distribuição de chips de dados móveis ou aulas 
transmitidas por televisão em canais abertos. 
(aluno) - Muito bem! Agora irei fazer uma pergunta de autoria própria. Como acha que 
será o futuro na educação pós-pandemia? 
(Rosana) - Nas escolas públicas, não vejo muita diferença no que era antes, quando 
tudo voltar ao normal (assim esperamos rsrs), acredito que o ensino não mudará 
muito, nas escolas particulares, posso dizer que talvez aumentará a reincidência de 
aulas remotas, para alunos que não poderão ir à escola por n motivos, agora no 
ensino superior, o número de cursos à distância, aumentará exponencialmente, isso 
sem dúvidas. 
(aluno) - Ótimo! Rosana, a entrevista termina aqui, muito obrigado por sua 
participação e uma ótima semana! 
(Rosana) - Eu que agradeço, uma ótima semana para você também. 
Segunda entrevista – Esta entrevista foi realizada por meio de vídeo-chamada do 
Whatsapp com o tema “Desafio para a educação em tempo de pandemia”. O 
entrevistado foi o pai José Alves Junior, atua como contador e é pai de um aluno do 
Ensino Fundamental, que está participando de suas aulas remotamente. 
(aluno) - Junior (como prefere ser chamado), bom dia, antes de mais nada, queria 
dizer que esta entrevista está sendo gravada e tem por finalidade uma atividade de 
estágio para a Unip, nenhum dado seu será divulgado. 
(Junior) - Tranquilo Felipe. 
(aluno) - Começarei com uma pergunta. Como tem sido a sua vivência na educação 
à distância nesse período de pandemia? Do seu filho no caso. 
(Junior) - Tranquilo, meu filho estuda todos os dias de manhã, o mesmo horário que 
estudava presencialmente, porém percebi um certo relaxamento, um menor empenho 
em relação à antes, sei que isso está envolvido com o EaD, pois o mesmo não está 
acostumado e estudar à distância, envolve grande disciplina. 
(aluno) - Certamente. Outra pergunta! Quais as principais lições e conclusões 
momentâneas que esse período nos oferece? 
(Junior) - Uma grande lição que a pandemia me ensinou, foi a economizar, sem 
dúvidas, a viver com menos, ficar mais em casa, isso todos nós aqui de casa 
aprendemos. Outro ponto, é que as coisas não serão como antes, tudo mudará, em 
vários setores do mundo e devemos estar preparados para essas mudanças. 
(aluno) - É evidente, muitas mudanças foram feitas e muitas virão. A partir dessas 
vivências, o que sugere para melhorar a qualidade da educação, que nas atuais 
circunstâncias só pode ser oferecida à distância? 
(Junior) - Bom, essa pergunta cabe ao governo e as instituições de ensino, pois é o 
governo o responsável por monitorar esse tipo de ensino e as instituições devem 
aplicar plataformas intuitivas para os alunos e acrescentar mais seriedade a esta 
modalidade, pois educação é educação, não importa se é presencial ou não. 
(aluno) - Bom argumento. Afim de encerrar nossa entrevista, farei uma última 
pergunta. Como acha que será o futuro na educação pós-pandemia? 
(Junior) - Acredito que as escolas darão mais atenção ao uso de tecnologias, ao 
incentivo da pesquisa por conta do aluno, acho que será mais livre, não digo nem 
livre, mas sim amplo. 
(aluno) - Perfeito! Junior, terminamos aqui nossa entrevista, queria muito agradecer 
sua participação e atenção. 
(Junior) - Não há de que. 
Terceira entrevista - Esta entrevista foi realizada por meio de vídeo-chamada do 
Whatsapp com o tema “Desafio para a educação em tempo de pandemia”. O 
entrevistado foi uma aluna do 2°ano do Ensino Médio, Safira de Miranda que estuda 
no Colégio São Paulo de mesma localização da primeira entrevista e que por sinal 
também é aluna da Rosana. 
(aluno) - Safira, bom dia, antes de mais nada, queria dizer que esta entrevista está 
sendo gravada e tem por finalidade uma atividade de estágio para a Unip, nenhum 
dado seu será divulgado. 
(Safira) - Ok. 
(aluno) - começarei com uma pergunta. Como tem sido a sua vivência na educação 
à distância nesse período de pandemia? 
(Safira) - Bem difícil. Não me adaptei a esta modalidade, as aulas são muito 
complicadas e o professor não parece estar presente, sei que é costume, pois tem 
muita gente que estuda “assim”, mas para mim não dá. 
(aluno) - Entendo perfeitamente. Quais as principais lições e conclusões 
momentâneas que esse período nos oferece? 
(Safira) - Com certeza a valorizar as minhas aulas presenciais, a se cuidar também e 
pensar no próximo, acho que essas são as principais lições. 
(aluno) - Grandes lições eu diria. Continuando! A partir dessas vivências, o que sugere 
para melhorar a qualidade da educação, que nas atuais circunstâncias só pode ser 
oferecida à distância? 
(Safira) - Mais participação dos alunos nas aulas, pois não vejo uma integração minha 
com as dos professores, não é assim presencial, acho que daria pra nos incluir um 
pouco mais. 
(aluno) - Excelente pontuação Safira! Vou encerrar com mais uma pergunta. Como 
acha que será o futuro na educação pós-pandemia? 
(Safira) - Acho que vai mudar algumascoisas, talvez será mais normal as aulas à 
distância, também acho que as escolas vão exigir mais higiene e cautela de todos os 
alunos. 
(aluno) - Muito bem pensado Safira, grandes argumentos os seus. Terminamos aqui 
então, muito obrigado por sua participação, tenha uma ótima semana e bons estudos. 
(Safira) - Obrigada, para você também. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LICENCIATURA EM QUÍMICA 
 
 
 
ATIVIDADE DE ESTÁGIO 2 
AVALIAÇÃO CRÍTICA DE PALESTRAS 
 
BERNARDETE GATTI: FORMAÇÃO DO PROFESSOR DA 
EDUCAÇÃO BÁSICA: UM PANORAMA DAS QUESTÕES 
FUNDAMENTAIS 
 
 
 
 
Aluno: Felipe Cardoso 
RA: 1825553 
 
UNIP NORTE 
SÃO PAULO – 2020 
 
 
 
Relatório crítico 
Palestra: Bernardete Gatti: Formação do Professor da Educação Básica: Um 
Panorama Das Questões Fundamentais. 
 Desde o início, ser professor não é e nunca será tarefa fácil, a começar pela sua 
formação, com poucas vivências no ambiente educativo, pouco contato com os 
futuros alunos. Como a própria autora da palestra disse, “cursos fragmentados” é 
grande parte da formação de professores, pois são incompletos, não tem dinâmica, 
as universidades se concentram em teorias abstratas e pouco focam na prática, da 
qual é fundamental, o curriculo para formar docentes tem pouca vocação, são em sua 
maioria inconsistente. 
 De fato, a formação de um docente existe muito desafios, porém o Estudo à 
Distância criticada pela autora, é de grande valia para nós, afinal, o EaD possibilita 
as pessoas que não conseguissem conciliar uma faculdade presencial, a cursar uma 
faculdade, pois nem tudo é necessário o deslocamento geográfico para aprender o 
mesmo conteúdo de uma aula à distância, ainda mais nesse período em que estamos 
vivenciando. O EaD facilitou essa nossa jornada, mesmo à distância, o conhecimento 
vem até nós, mas claro que devemos ter muita disciplina e persistência para nos 
formarmos. Fazer curso à distância, faz parte da evolução e é tão nítido quanto o 
presencial, sim é possível aprender e muito no EaD, sem dúvidas devemos ter 
vivência e prática naquilo que iremos atuar, mas não podemos esquecer da 
importância da tecnologia e muito menos menosprezar seu uso, como escada para o 
saber. Enfim, uma pessoa que não tem interesse em estudar, ela será a mesma, 
estudando EaD ou presencial. 
 Um problema bem pontuado, é a falta de planejamento dos estágios, realmente 
um aluno de licenciatura ser simplesmente “deixado” para aprender, é sem dúvidas 
preocupante. Devíamos ter uma instrução de como ir, como fazer, como ser, 
precisamos de um roteiro para seguir, um direcionamento para a fixação da prática e 
desenvolvimento do ser professor, pois o suporte que recebemos, não é o bastante. 
 A Universidade Paulista nos ensina muito bem a respeito de como ser e agir como 
professor, a começar pelas disciplinas de Práticas, bem como Psicologia do 
Desenvolvimento da Aprendizagem, Didática e outras. É visceral um professor saber 
falar com seus alunos, pois cada um, tem seu modo de pensar e agir, começando 
pela idade do mesmo, dito isso, devemos estar preparados para assumir um papel de 
liderança e empatia, nisso não posso negar que aprendi aqui na Unip. 
 Um problema bem recorrente, é a falta de atenção que temos dos nossos 
professores/tutores das universidades, pois nos sentimos sem amparo, um convívio 
mais de perto, uma maior informação técnica de como atuar na área, dicas e 
conselhos de como conquistar seu primeiro emprego como docente, faz falta, o 
famoso “por onde começar”. Muitos professores se formam, sem saber como 
procede, aparecem em sala de aula, repassam migalhas de conhecimentos e se 
perdem na carreira, faz pensar se foi o que realmente quis ser, tudo por falta de um 
pouco mais de atenção, um pouco mais de preparo. 
 Por fim, nossos governantes devem se preocupar em mais qualidade de ensino, 
tanto para alunos, como para professores, pois de que adianta ter alunos, mas não 
ter professores devidamente qualificados? Isso é uma deficiência que pode ser 
combatida através de maior valorização do Ensino Superior, deixando aos poucos de 
lado, o ensino tradicionalista que provêm do século passado e focando em novas 
diretrizes, novos conceitos, métodos inovadores de ensino-aprendizagem, tanto em 
escolas, como nas universidades, práticas motivadoras para que o formando chegue 
em sala de aula com domínio e entusiasmo para lecionar. 
 
 
Referências: 
https://www.youtube.com/watch?v=NnZXyDT4PDM 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=NnZXyDT4PDM
 
LICENCIATURA EM QUÍMICA 
 
 
 
ATIVIDADE DE ESTÁGIO 2 
AVALIAÇÃO CRÍTICA DE PALESTRAS 
 
ANTÔNIO NÓVOA: DESAFIOS DO TRABALHO E FORMAÇÃO 
DOCENTES DO SÉCULO XXI 
 
 
 
 
Aluno: Felipe Cardoso 
RA: 1825553 
 
 
UNIP NORTE 
SÃO PAULO – 2020 
 
 
 
 
Relatório crítico 
Palestra: Antônio Nóvoa: Desafios do Trabalho e Formação Docentes do Século XXI 
 Um bom profissional é aquele que se dedica, que inova, que apresenta novas 
ideias e vá além do que simplesmente mais um trabalhador, acima de tudo tem que 
haver paixão naquilo que faz, esse é um conceito de ser profissional. Um bom médico 
é avaliado pela capacidade que o mesmo tem em, tratar e muitas vezes salvar vidas 
de seus pacientes, um bom engenheiro é de construir boas estruturas e um bom 
professor, é claro, de formar cidadãos conscientes e preparados para viver no mundo. 
 O docente tem que ir atrás de novas maneiras de não só passar seus saberes, 
mas de incentivar seus alunos a seu pensamento crítico, não adianta só manter 
aquele mesmo tradicionalismo de ensino robótico, como o próprio autor citou de um 
outro palestrante suíço, “um mesmo par de calçado não servirá em todas as pessoas”, 
ou seja, um mesmo tipo de ensino torna-se obsoleto a muitos alunos. Há a questão, 
de como ensinar de diferentes maneiras para diversos alunos, não é tarefa fácil sem 
dúvidas, mas rebuscando o conceito de como ser um bom profissional, um bom 
professor tem que ir atrás de seus objetivos, sua preocupação atenta-se se seus 
alunos estão aprendendo, se todos estão em uma mesma sintonia, caso contrário, a 
fórmula de ensino tem de ser mudada. 
 Manter-se atualizado sobre as novas metodologias de ensino e desenvolver 
práticas pedagógicas mais eficientes, são alguns dos principais desafios da profissão 
de educador. Concluir o Magistério ou a licenciatura é apenas uma das etapas do 
longo processo de capacitação que não pode ser interrompido enquanto houver 
jovens querendo aprender. 
 Infelizmente temos muitos contratempos, começando pelas citadas pelo autor, 
políticas públicas erradas, na qual deve sim haver uma nova reformulação em alguns 
pontos, há a desprofissionalização dos docentes, o que desvaloriza nossa profissão, 
há também os interesses privados, ou seja, para ter um bom ensino, temos que pagar 
e caro, sendo que o ensino dever ser trabalhado da mesma forma para todos, afinal, 
todos pagamos impostos, isso nos leva a crer que o ensino público também é pago. 
Todos esses problemas pode ser uma fonte de desmotivação por parte dos 
professores e até mesmo da comunidade, pois mais e mais pessoas, incluindo os 
próprios alunos, passem a desacreditar na eficiência e fundamentalismo da educação 
básica, levando alguns alunos a descontinuar sua trajetória nas escolas. Por isso, nós 
professores e futuros professores, devemos ser o paradigma para que esses 
problemas e dificuldades se amenizem, sim, esse trabalho cabe a nós. 
 Não há como fazer a diferença, ser um bom profissional, aprender, conhecer e a 
revolucionar o que for preciso, sem a colaboração. Trabalho em equipe é uma dádiva, 
que sem ela, não seria possível chegarmos ao patamar que estamos hoje, com 
avanços tecnológicos, avanços na medicina, nas pesquisas, no comportamento 
civilizado e entre outros. A colaboração é fundamental para a profissãodocente, pois 
se aprende e se ensina mais colaborando e muito se perde competindo, portanto, 
devemos sempre ter humildade e sermos também alunos e aprender com os nossos 
colegas e também a ensiná-los, assim se constrói um ambiente didático e sereno para 
todos. 
 
 
 
Referências: 
https://www.youtube.com/watch?v=sYizAm-j1rM 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=sYizAm-j1rM
 
 
 
 
LICENCIATURA EM QUÍMICA 
 
 
 
 
ATIVIDADE DE ESTÁGIO 3 
ANÁLISE DE UM DESAFIO ATUAL 
 
 
COMO GARANTIR PADRÕES BÁSICOS DE QUALIDADE PARA 
EVITAR O CRESCIMENTO DA DESIGUALDADE EDUCACIONAL NO 
BRASIL? 
 
 
 
Felipe Cardoso 
 RA 1825553 
 
UNIP NORTE 
SÃO PAULO – 2020 
 
 
 Problemas 
O crescimento da desigualdade educacional no Brasil, é um dos principais problemas 
enfrentados frente a modernização do ensino. Grande parte deste problema se dá 
devido à falta de investimento na educação, sendo até mesmo o contrário disso, como 
no caso de pouco tempo atrás, nosso Presidente cortou verbas referentes as aulas 
de Humanas nas escolas públicas. Isso é um grande problema pois, quanto menos 
verba as escolas tem, mais a recorrência de um estudo pago é requerido, contribuindo 
assim, para o crescimento da desigualdade no ensino. 
 Outro problema que bate de frente com o citado anteriormente, são as famílias de 
baixa renda, pois como essas famílias terão acesso a um ensino de qualidade, sendo 
que há pouco investimento nas escolas públicas e não há condições financeiras para 
um ensino particular? Como diz na Constituição Federal, o ensino deve ser gratuito e 
para todos, mas deve também ser de qualidade, pois nada adianta um ensino gratuito 
que não é eficaz. 
 A má distribuição de renda entre as instituições de ensino também é um desafio 
a ser resolvido, pois como pode ter escolas públicas melhor estruturadas do que 
outras? Afinal, as escolas mudam de bairro em bairro, região por região. Nenhuma 
escola é igual a outra, isso para o ensino público é um problema, pois todas deveriam 
ter a mesma infraestrutura, o mesmo ensino, a mesma dinâmica, então por que há 
escolas melhores do que outras? Um grande exemplo disso, se encontra aqui em São 
Paulo, pois a diferença de uma escola pública localizada em um bairro periférico e 
uma escola de um bairro estruturado é grande, se irmos um pouco mais além, as 
escolas de algumas cidades dos interiores de São Paulo já são melhores do que os 
da capital. Se compararmos as escolas de São Paulo com as escolas do Nordeste, 
principalmente as mais afastadas, a diferença torna-se gritante. 
 Enfim, não podemos esquecer das famílias má estruturadas, sem instrução de 
ensino, como por exemplo o avô que já não sabia ler e nem escrever, os pais que não 
terminaram a escola, os filhos que são muito numerosos, o despreparo e a falta de 
planejamento, isso também é uma triste verdade que nos assola. E claro, vale 
mencionar a acessibilidade de materiais de ensino de qualidade, como um 
computador e internet por exemplo, livros, apostilas, até mesmo certos aplicativos de 
celular e o próprio celular. Muitos, não tem acesso a esses materiais e muitos outros, 
não tem acesso sequer à escola, pois fica muito longe de sua residência, ou então 
precisa largar os estudos e trabalhar para ter o que comer. 
 Muito se pensa nos problemas, mas e a solução? Por onde podemos começar a 
vencer esses desafios? 
Soluções 
 O primeiro passo e também, o mais óbvio, é aumentar os investimentos na 
educação de nível básico. Oferecendo uma boa estrutura para o aprendizado, 
equipamentos para alunos e professores, incentivar a profissão docente para termos 
mais professores nas escolas, efetuarmos o uso de laboratórios e sala audiovisuais, 
melhorar as qualidades das aulas, propondo um bom projeto político-pedagógico 
(PPP), contratar profissionais mais qualificados e principalmente motivados para 
atuarem nos diversos setores das escolas e jamais cortar verbas, afinal isso só piora 
a situação. 
 Uma outra boa solução, é fomentar projetos de reforço escolar, pois hoje me dia, 
muitos alunos tiram notas baixíssimas e outros faltam quase o ano letivo inteiro e 
mesmo assim, o estado conclui o ano daqueles alunos. Focarmos na solução e não 
esquecermos os problemas é a melhor maneira de lidar com isso, aumentando as 
aulas de reforço, acompanhar de perto aluno por aluno, dar suporte e apoio aqueles 
que tem dificuldades, incentivando-os de que o ensino é a melhor ferramenta para 
conquistar o futuro, convocando mais vezes os pais, se caso os pais ou responsável 
estiver sempre indisponível, a escola deverá convocar o Conselho Tutelar, para assim 
a escola ser levado mais a sério, sendo respeitada por todos, como deve ser, não 
simplesmente como uma obrigatoriedade, mas sim, como uma dádiva. 
 Ofertar uma estrutura segura e adequada tanto para a prática de ensino, como 
para aprender é outra solução. Começando por dar mais valores aos profissionais da 
área, principalmente aos docentes, pois são eles que estão na linha de frente, como 
salário melhor, benefícios, cursos de capacitação e atualização, afinal para ter 
respeito é preciso conquistá-lo e um bom professor conquista a confiança e respeito 
de seus alunos, sendo bom no que faz. Um ambiente acolhedor e que se importa com 
os alunos, já dá total diferença nos comportamentos dos mesmos, como ter mais 
fiscalização, sempre atentos a práticas de bullying, ter conselheiros qualificados nas 
escolas para dar suporte aos alunos desmotivados, ficar atentos ao uso de drogas, 
convocando pais ou responsáveis juntamente com o Conselho Tutelar, tornado esses 
problemas não só da escola, mas sim do Estado e jamais deixá-los para os 
professores. Enfim, problemas devem ser resolvidos e não esquecidos. 
 Por fim e não menos importante, ficando evidente a melhoria da distribuição de 
renda, para que todos os alunos, de todos os bairros, região, cidade e estado, tenham 
acesso a equipamentos básicos, como computadores, internet, livros, apostilas e 
entre outros. Sempre prezando pela igualdade educacional em todas as escolas, 
linearmente sem desequilíbrios, afinal, sem uma distribuição de renda balanceada 
não haverá igualdade e mais uma vez reforçando o que já está na Constituição 
Federal, o ensino é para todos. 
 
Referências bibliográficas 
PITASSE, Mariana. Professores se posicionam contra o ensino à distância durante 
quarentena. Brasil de fato, 2020. Disponível em: 
https://www.brasildefatorj.com.br/2020/05/06/opiniao-professores-se-posicionam-
contra-o-ensino-a-distancia-durante-quarentena. Acesso em: 5 de nov. de 2020. 
 
YERO, Rosana Rosales. Como garantir padrões básicos de qualidade para evitar o 
crescimento da desigualdade educacional no Brasil? Passeidireto, 2020. Disponível 
em: https://www.passeidireto.com/arquivo/89930188/parecer-numero-5. Acesso em: 
6 de nov. de 2020. 
 
 
 
 
https://www.brasildefatorj.com.br/2020/05/06/opiniao-professores-se-posicionam-contra-o-ensino-a-distancia-durante-quarentena
https://www.brasildefatorj.com.br/2020/05/06/opiniao-professores-se-posicionam-contra-o-ensino-a-distancia-durante-quarentena
https://www.passeidireto.com/arquivo/89930188/parecer-numero-5
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LICENCIATURA EM QUÍMICA 
 
 
 
 
ATIVIDADE DE ESTÁGIO 4 
AULAS CENTRO DE MÍDIA 
 
 
 
 
 
Felipe Cardoso 
RA: 1825553 
 
 
 
 
UNIP NORTE 
SÃO PAULO - 2021 
 
 
 
Aula 01 
1 – Data e horário. 
 04/09//2021 às 16:30 
 
2 – Tempo de duração: 
 40:55 min 
 
3 - Conteúdo: 
 Química: Qualidade da água e do ar e os impactos ambientais 
 
4 – Turma: 
 1°ano do Ensino Médio 
 
5 - Análise crítica 
 A aula ministrada pela docente Jorgea Debora Silva foi bem interdisciplinar, uma 
aula intuitiva com relações direto com a química e o meio ambiente. Ficou claro para 
os alunos a importância de conhecer e estudar química,pois essa é uma disciplina e 
ramo de estudo do qual o senso comum sempre a compara com algo prejudicial, 
como a criação de bombas e resíduos danosos ao meio ambiente como os resíduos 
radioativos produzidos pelas indústrias nucleares. 
 Foram diversas as relações da química com o meio ambiente, citando as chuvas 
ácidas provocados pelo excesso de SO2, SO3, NO2 e CO2 na atmosfera, também 
relacionou o efeito estufa e explicou que este fenômeno é algo natural, porém com 
excesso de CO2 no ar e com a crescente industrialização o processo é intensificado, 
causando inúmeros desastres ambientais. 
 Os alunos foram bem participativos, com interações e perguntas pertinentes a 
aula, podendo observar o interesse que a aula despertou nos alunos. Assim sendo, o 
progresso foi notório, nos mostrou a batalha que o ser humano trava para promover 
economia com construções de cidades e ao mesmo tempo preservar o meio 
ambiente, como também mostrou caminhos para cuidar da natureza como o estudo 
da química, que nos promove um melhor conhecimento em descartes corretos de 
materiais nocivos, cuidados com excesso de poluentes no ar como o controle de 
materiais particulados por exemplo, preservação dos oceanos, mares, rios, lagos e 
entre outros. 
 A aula como um todo, foi bem explicativa e serviu de conscientização para os 
alunos, ficando claro que um dos motivos de estudar química é para salvar o meio 
ambiente e não o destruir. 
 
 
 
 
Aula 02 
1 – Data e horário. 
 06/09//2021 às 18:00 
 
2 – Tempo de duração: 
 28:00 min 
 
3 - Conteúdo: 
 Química: Ligações intermoleculares 
 
4 – Turma: 
 2°ano do Ensino Médio 
 
5 - Análise crítica 
 Ligações intermoleculares é um assunto básico para alunos que já estão 
familiarizados com a química, como foi no caso desta aula, que foi ministrada para 
alunos do 2° ano do EM. Porém, a aula foi pouco contextualizada, não ficando claro 
o porquê dos alunos a estudarem. 
 Não houve comparações com as substâncias presentes no dia-a-dia, como 
poderiam ter relacionado com octano, principal componente da gasolina que 
explicaria a sua rápida evaporação a partir de ligações de dipolo-induzido, usado a 
água como exemplo para explicar as ligações de hidrogênio e etc. 
 Esta aula tem muitas alusões com assuntos anteriores, citações diretas com 
aulas passadas principalmente a de ligações químicas. Sendo assim, é um fato que 
para lecionar ligações intermoleculares o docente tem ao mesmo tempo, que tratar 
de outros assuntos relacionados, mas não foi o que ocorreu, pois as informações 
eram dadas de forma curta e conceitual, sem o envolvimento com o que já foi 
aprendido e sem a prática como usando exemplos do dia-a-dia. 
 A aula foi bem explicada, todos os tópicos de ligações intermoleculares foram 
bem explícitos, porém faltou o tal relacionamento com as propriedades 
macroscópicas das substâncias com as ligações químicas, como estava na descrição 
da aula. Em suma, a aula foi boa, porém sem interrelações com o cotidiano, o que 
pareceu uma abordagem robótica abrangendo apenas os tópicos. 
 
 
Aula 03 
1 – Data e horário. 
27/09//2021 às 16:30 
 
2 – Tempo de duração: 
 50:00 min 
 
3 - Conteúdo: 
 Química: Modelos atômicos e constituição da matéria 
 
4 – Turma: 
 1°ano do Ensino Médio 
 
5 - Análise crítica 
 Nesta aula a contextualização foi melhorada em comparação com a aula 02, foi 
uma aula mais cuidadosa com os detalhes e com a explicação de modo em que os 
alunos puderam ter mais atenção e mais participação e também assimilação com o 
cotidiano. 
 A aula foi um pouco mais demorada do que o normal, porém não foi uma aula 
cansativa e tediosa, não faltou exemplos em relação a constituição da matéria, como 
por exemplo quando a professora começou a explicar sobre as propriedades da 
matéria e dando exemplos relacionando cada propriedade com uma diferente matéria 
conhecida pelos alunos. 
 Contextualizações e alusões são fundamentais para a assimilação do aluno, 
muitas vezes o estudo de química ou até mesmo de qualquer disciplina de exatas, é 
discriminada por falta de motivos para o aluno querer aprender sobre ela. Por isso 
trazer objetos de exemplos que os alunos já conhecem é imprescindível para um 
melhor aprendizado. 
 A explicação sobre os modelos atômicos de Dalton, Thompson, Rutherford e Bohr, 
foi calma e cuidadosa de fácil compreensão, explicando cada uma separadamente e 
posteriormente relacionado uma com a outra. 
 Ficou claro a interação de forma positiva dos alunos, afinal essa é uma aula de 
introdução à química, é fundamental a compreensão e o desenvolvimento do aluno 
para com a disciplina. Foi uma aula agradável de participar, interagir e observar os 
questionamentos pertinentes a disciplina e melhor ainda poder ver a aquisição de 
conhecimento por parte dos alunos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LICENCIATURA EM QUÍMICA 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE DE ESTÁGIO 1 
ENTREVISTA REMOTA 
 
 
 
Felipe Cardoso 
RA: 1825553 
 
 
 
 
UNIP NORTE 
SÃO PAULO – 2021 
 
 
 
 
“Desafio para a educação em tempo de pandemia” 
 
 Esta entrevista foi realizada por meio de áudios de WhatsApp com o tema 
“Desafio para a educação em tempo de pandemia”. O entrevistado foi a professora 
Ana Catarina Freitas licenciada em Química, ela atua como professora de Química 
no Ensino Médio da Escola Estadual Ângelo Bortolo, localizada na Rua Antônio 
Gonçalves Silva 91, Bortolândia, São Paulo-SP. É professora a pouco menos de 2 
anos e começou a lecionar poucos meses antes da pandemia. 
Eixo 1 - Organização do ensino em 2021 
(aluno) Ana, bom dia, antes de mais nada, queria dizer que esta entrevista está sendo 
gravada e tem por finalidade uma atividade de estágio para a Unip, nenhum dado seu 
será divulgado 
(Ana) Tudo bem, já estou ciente. 
(aluno) Ótimo, então vamos começar, farei a você a primeira das várias perguntas 
(risos) 
(Ana) Já estou pronta (risos) 
(aluno) Prof., como está sendo ou foi organizado o retorno às atividades em 2021? 
As aulas são presenciais, remotas ou combinam as duas modalidades de forma 
híbrida? 
(Ana) Atualmente estou lecionando presencialmente, após mais de 1 ano sendo 
remoto. Inicialmente iriamos retornar ainda no primeiro semestre deste ano (2021), 
porém com atrasos nas vacinações e com a alta na taxa de contaminação, ficamos 
remotamente mesmo, só retornamos a poucos meses, alguns professores de idade 
retornaram de forma híbrida, porém como sou jovem, já fui direto para o presencial. 
(aluno) Positivo! Os (As) professores(as) tiveram alguma orientação específica para 
o ano letivo de 2021, vinda da gestão, da coordenação, da supervisão e/ou da 
Secretaria da Educação? Se sim, quais? 
(Ana) Sim, a mais importante delas é o distanciamento social, bem como higienização 
de mãos e o uso obrigatório de máscaras e também para lecionarmos apenas com a 
metade dos números de alunos em sala de aula. 
(aluno) Certo! Quais ações de acolhimento e adaptação foram planejadas para os(as) 
alunos(as) e os seus familiares? 
(Ana) A princípio foi feita uma reunião com os pais dizendo as principais medidas para 
o ano letivo, como por exemplo, a ida à escola de 2 a 3 vezes por semana por parte 
dos alunos, pois os alunos não estão indo todos os dias e também para tirar dúvidas 
de como seriam as atividades, avaliações, provas e notas. Medidas e regras essas 
que também foram passadas para os alunos. 
(aluno) Perfeito! Como professora, o que você pensa a respeito desse retorno ao 
ensino presencial? 
(Ana) Então, tenho duas linhas de raciocínio, a primeira é que me preocupo com 
minha saúde e com a saúde da minha família, por tanto ainda fico um pouco receosa 
de voltar para a escola sabendo que o vírus ainda estar presente. Porém, o meu lado 
de professora prefere as aulas presenciais, pois é muito melhor delecionar, eu sinto-
me conectada com os alunos, as interações são bem mais vívidas, a aula rende mais 
tanto para mim quanto para os alunos. 
(aluno) Entendo e compreendo perfeitamente, aulas presenciais para alunos do 
ensino básico é fundamental, pois a interação entre aluno-professor tem que ser mais 
abrangente nessa etapa. 
(Ana) Com certeza, ensino à distância em minha opinião, só dá certo para ensino 
superior, onde os alunos já tem conhecimentos básicos de todas as disciplinas e 
também um melhor conhecimento de mundo, ou seja, são mais maduros e 
conseguem conciliar e acompanhar. 
(aluno) Concordo. Quais medidas sanitárias estão sendo realizadas em sua escola 
para assegurar as condições de retorno, tanto de alunos(as) quanto de 
professores(as) de forma segura? 
(Ana) Uso obrigatório de máscaras, álcool em gel em todos os lugares frequentados 
tantos pelos alunos quanto professores, distanciamento social, rodízio e redução de 
alunos em sala de aula. 
(aluno) Isso é bom, essas orientações são importantes para qualquer segmento. 
Agora vou iniciar o eixo 2, que são mais 6 perguntas que se trata do planejamento 
escolar está bem? 
(Ana) Vamos lá. 
Eixo 2 – Planejamento do ano letivo de 2021 
(aluno) Como está sendo desenvolvido o seu planejamento? Esse planejamento foi 
realizado de maneira individual ou coletiva? Teve o(a) apoio/orientação de algum(a) 
profissional da escola (diretor(a), coordenador(a) e professores(as)) ou da Secretaria 
da Educação? 
(Ana) O nosso planejamento está sendo individual, a diretoria nos auxilia junto com 
os coordenadores que organizam reuniões para elaboração de planos, o nosso 
suporte é por WhatsApp mesmo e as vezes por e-mail, em relação a Secretaria da 
Educação não tivemos orientações para o planejamento que está sendo realizado 
pela escola de maneira individual. 
(aluno) Entendo! Como você planejou e tem planejado a sua rotina de trabalho? Quais 
as atividades permanentes, sequenciais, ocasionais que serão propostas? Há 
projetos? 
(Ana) Por enquanto estamos fazendo o possível para nos organizar e também 
organizar a vida dos alunos, minha rotina se baseia na deles, como os alunos estão 
indo para a escola de maneira alternada, tenho que acompanha-los. Planejo minhas 
atividades gradualmente, primeiro passo as atividades para um número X de alunos, 
enquanto esses estão realizando as atividades eu já estou passando as mesmas para 
um número Y de alunos, posteriormente as provas são realizadas no final do bimestre 
onde é dividida em grupos, primeiro faz as provas os alunos de número X e depois 
os Y. Lembrando que estamos em constantes mudanças, mas por enquanto é assim. 
(aluno) Entendo, se adaptando conforme as mudanças vão acontecendo e 
posteriormente se normalizando também. 
Quais materiais e recursos você utiliza para planejar as atividades? Quais recursos 
tecnológicos? 
(Ana) Todos os possíveis (risos), desde livros até o próprio celular, ultimamente estou 
usando muito mais o smartphone, pois nele eu tenho o que preciso e também o uso 
é mais prático em comparação com notebook ou computador. Na secretaria também 
são feitas algumas atividades que ajudam. Sei que não é uma pergunta, mas sou 
adepta e a favor do uso de celulares e Internet em sala de aula, facilita em muitas 
coisas, tanto para professores quanto para os próprios alunos, mas claro o uso tem 
que ser com bom senso. 
(aluno) Sem dúvidas Ana, faço de suas palavras as minhas, o uso deve ser sempre 
com bom senso. 
Quais espaços e/ou ambientes (espaços presenciais ou virtuais) você utiliza para o 
desenvolvimento das rotinas pedagógicas com a sua turma? 
(Ana) Até pouco tempo atrás o espaço mais utilizado era o virtual, mas com a volta 
às aulas presenciais ficamos apenas na sala de aula mesmo, gostaria de ter mais 
opções como o uso do laboratório por exemplo, que seria excelente para lecionar 
algumas aulas de química, mas infelizmente não temos acesso e nem equipamentos 
em nosso laboratório, todo ano é dito que nós faremos o uso dele, mas até hoje nada. 
Por isso, só ficamos em sala de aula. 
(aluno) É uma situação desconcertante. Como você avalia as atividades realizadas 
pelos(as) alunos(as)? Como são registrados os seus avanços e/ou as dificuldades? 
(Ana) Nestes anos de 2020 e 2021 foi complicado, por conta que não tínhamos muito 
o que fazer a não ser aprovarmos os alunos dando a nota mínima de 6, não tive como 
exigir muito deles, pois alguns nem celular ou notebook tinham. Agora com as aulas 
presenciais estou retomando o ritmo, tentando avaliar aluno por aluno através de 
trabalhos e provas, aqueles que se destacam e tem mais interesse eu continuo 
avançando nas aulas de forma gradual, os que tem dificuldades eu procuro dar 
atividades de reforço, como trabalho por exemplo. 
(aluno) No caso dos(as) alunos(as) que não retornaram ao ensino presencial e, 
também, não têm acesso às atividades remotas, quais as estratégias e/ou as ações 
foram planejadas? 
(Ana) Como dito acima, foi bem complicado, em teoria era para distribuir um tipo de 
prova ou questionário para os alunos que não acompanhasse as aulas, porém um 
grande número não estavam presentes nas aulas remotas e também não faziam os 
questionários propostos, como não podíamos reprovar os alunos, fomos obrigados a 
dar a nota mínima de aprovação, ou seja, em teoria era uma coisa, mas na prática 
outra. Agora que voltamos a ter aulas presenciais, voltou pro modo se antes, os 
alunos que não comparecerem é registrado como ausentes, tendo o risco de reprovar 
por faltas caso haja muitas. 
(aluno) É uma pena que tantos tiveram seus anos escolares perdidos, isso é 
consequência do despreparo e falta de um plano mais consistente dos órgãos 
responsáveis. 
(Ana) Muito despreparo, professores e alunos sofreram e ainda sofrem com isso, pior 
ainda para os alunos que perderam seus anos letivos. 
(aluno) Triste. Professora, vamos dar início ao eixo 3, que são mais 5 perguntas que 
se trata das interações e intervenções pedagógicas, podemos prosseguir? 
(Ana) Claro. 
Eixo 3 – Interações e intervenções pedagógicas 
(aluno) De que forma você tem planejado os momentos de interação com/e entre 
os(as) alunos(as) da sua turma? 
(Ana) A princípio era por WhatsApp através de grupo com aqueles que tinha celular 
e acesso à Internet, lá os alunos efetuavam perguntas e dúvidas e a gente esclarecia. 
Agora a gente faz um bate-papo em sala de aula com o mesmo intuito, 
esclarecimentos de dúvidas e, também, dou uma aula extracurricular explicando o 
que mais cai em química no Enem, desse modo consigo ajudar os mais preocupados, 
gostaria de ajudar mais, mas eu faço o possível. 
(aluno) O mais importante é a preocupação para com os alunos. Houve alguma 
interação com as famílias neste início de semestre? Quais foram? 
(Ana) Poucas, na verdade só houve a reunião mesmo e até alguns pais querendo 
saber sobre o desempenho do filho, pois para eles o período das aulas remotas fora 
perdido. Muitos pais estão preocupados, pois acham que o filho está atrasado, por 
isso alguns costumam ir à escola para conversar e se orientar. 
(aluno) De fato. Quais os maiores desafios do trabalho pedagógico nesse ano letivo 
de 2021? 
(Ana) No momento, é a adaptação e a retomada do foco, infelizmente muitos alunos 
perderam o interesse na escola, os que já não tinham interessante antes, hoje tem 
menos ainda. Muitos não estão levando a sério a retomada das aulas presenciais, 
seja porque acreditam de fato que tenham “perdido” os anos, ou que não é pra valer, 
esses acreditam que a ainda estamos em quarentena e que o mundo não está 
girando. São esses motivos que tenho para afirmar que adaptação e principalmente 
a retomada de foco, vão ser e estão sendo os maiores desafios. 
(aluno) Como você trabalhará o conteúdo que deverá ser apresentado nesse segundo 
semestre de 2021? Haverá tempo para rever os conteúdos passados? 
(Ana) Já estoutrabalhando de forma branda e gradual, alguns professores estão 
correndo contra o tempo, o que é uma realidade, pois muitos assuntos estão 
pendentes, porém não vejo a necessidade de ensinar tudo com pressa para avançar 
os estudos e esquecer da qualidade de ensino. Os alunos precisam aprender e a 
assimilar o foi e o que está sendo estudado, isso não se faz com pressa, então eu 
estou passando conteúdos recentes, mas estou focando mais nos conteúdos 
passados que não ficaram ou não estão claros. 
(aluno) Isso é importante para o aluno, sei como é. Você teria alguma sugestão para 
melhorar a qualidade da aprendizagem dos(as) seus/suas alunos(as)? 
(Ana) A retomada do ensino presencial já aconteceu, essa foi a principal melhoria, 
mas acho que um maior incentivo por meio de programas de benefícios aos 
estudantes ajudaria na qualidade de aprendizagem. Os alunos precisam de alguma 
motivação para voltarem a estudar, até mesmo os pais querem uma motivação, pois 
infelizmente houve um aumento na taxa de desistência escolar por muitos acharem a 
escola uma “perca de tempo”, embora isso seja muito errado, principalmente partindo 
dos pais, é fato que algo que beneficie os estudantes farão com que voltem e que 
melhorem seus desempenhos. Esses benefícios devem estar diretamente 
relacionados com a nota e desempenho, resumidamente deveria ser uma forma de 
recompensa aos estudantes. 
(aluno) Perfeito. Ana, afim de finalizar está entrevista, vou realizar apenas mais duas 
perguntas ok? 
(Ana) Tá ótimo. 
Eixo 4 – Encerramento da entrevista 
(aluno) Você, enquanto professor(a), deseja complementar algum aspecto importante 
que não tenha sido abordado durante a entrevista? 
(aluno) A professora Ana Catarina citou o aspecto que por coincidência é discutido na 
próxima pergunta, portanto esta pergunta é respondida na pergunta seguinte, não 
ficando nenhum outro assunto da qual a professora quisesse comentar. 
(aluno) Muitos afirmam que o período entre 2020 e o primeiro semestre de 2021 foi 
perdido para os(as) alunos(as). Como você avalia essa afirmação? 
(Ana) Sem dúvida alguma foram períodos muito complicados, na verdade ainda está 
sendo, pois ainda estamos sentindo as consequências. O fato do ensino de repente 
mudar totalmente de modalidade indo do presencial para à distância, foi um grande 
impacto, até mesmo as escolas mais bem preparadas como as escolas pagas de elite 
sofreram as consequências dessa mudança, escolas mais vulneráveis como as 
públicas foram severamente impactadas. Sem recursos e sem preparo, com alunos 
na mesma situação, foi um caos. 
 Porém a educação é um dever de todos, mesmo com poucos recursos e poucas 
alternativas, foram propostas formas de ensino, atividades, avaliações e novos 
projetos, mas mesmo assim não foram o suficiente, pois pais e alunos já não 
acreditavam mais na escola e nem em seu ensino, o que contribuiu ainda mais para 
as desistências. Concluindo, as afirmações de 2020 e 2021 serem anos letivos 
perdidos é uma consequência não só da pandemia, mas também do Estado, da 
família e dos próprios alunos, todos contribuímos para que isso ocorresse. 
(aluno) É um assunto bem complicado que sem dúvidas envolve todos nós. 
Ana, aqui encerraremos nossa entrevista, estou muito agradecido e muito satisfeito 
com o tempo que você cedeu a mim, pela dedicação nas respostas e pela a ajuda. 
Vale lembrar que você contribuiu para minha formação como futuro professor, muito 
obrigado Ana, tenha um ótimo dia e também lhe desejo uma carreira brilhante. 
(Ana) Eu que fico agradecida por você ter me escolhido, fico muito feliz de ter 
contribuído e em saber que logo menos teremos um novo professor. Boa sorte na sua 
futura profissão e também lhe desejo um futuro brilhante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LICENCIATURA EM QUÍMICA 
 
 
 
ATIVIDADE DE ESTÁGIO 3 
ANÁLISE DE UM DESAFIO ATUAL 
 
COMO MOBILIZAR OS(AS) PROFESSORES(AS) E OS(AS) 
DIRIGENTES DENTRO DAS ESCOLAS PARA O ORDENAMENTO DE 
ATIVIDADES PEDAGÓGICAS REMOTAS? 
 
 
 
Felipe Cardoso 
RA: 1825553 
 
UNIP NORTE 
SÃO PAULO – 2021 
 
 
 
Desafios atuais 
 No atual momento, vivemos uma das maiores histórias que marcará o Brasil e o 
mundo, a Pandemia de Covid-19. Muitas mudanças aconteceram, muitas estão 
acontecendo e muitas ainda vai acontecer, o fato é, que nada será exatamente como 
era antes, é uma frase clichê, porém se encaixa perfeitamente no que diz respeito ao 
que vivemos. Trabalhos, ensinos, costumes, tudo está diferente e precisamo-nos 
adaptar a essa fase, claro que pouco a pouco o mundo retornará em seu estado 
“normal”, mas é inegável que a pandemia nos virou de cabeça para baixo. 
 Na educação não foi nada diferente, na verdade as escolas e até mesmo 
universidades foram um dos ramos que mais sofreram as consequências da 
pandemia, porém neste trabalho dissertativo, iremos manter o assunto apenas nas 
escolas. Com a pandemia declarada, as escolas foram obrigadas a fecharem as 
portas e trabalharem de forma bem diferente do que o tradicional, o ensino remoto, 
que pegou a maioria ou talvez todas desprevenidas. As mais atingidas sem dúvidas, 
foram as públicas, onde se tem uma menor organização e poucos recursos, logo o 
preparo também é menor. 
 Com toda essa novidade, os profissionais das escolas, como os professores e 
dirigentes, tiveram que se adaptar, claro que os alunos também foram prejudicados, 
porém aqui o foco será nos profissionais escolares. Se adaptar em meio às condições 
adversas, não é uma tarefa simples. Os profissionais das redes de ensino se deparam 
com poucos recursos, pouco tempo para planejar a nova modalidade de ensino, 
medidas de distanciamento que afeta o contato com alunos e famílias e até mesmo a 
falta de recursos ligados aos alunos, como o acesso à internet e tecnologias como 
computadores e celulares. 
 Sabemos que há muitos desafios para serem superados e metas precisam ser 
estabelecidas, já que o mundo não para, também não podemos ficar parados. Dito 
isso, como podemos mobilizar professores e dirigentes para desenvolver e aplicar 
atividades pedagógicas remotas sem prejudicar o ensino-aprendizagem? Algumas 
soluções já foram apresentadas e outras também podem ser, para isso devemo-nos 
atentar as necessidades de todos, afim de criar soluções em comum, para que todas 
as partes (professores, dirigentes, alunos e família) possam se beneficiar. 
 
Soluções e opções 
 Para ajudar a vencer esses desafios e situações apresentados acima, afim de 
manter a qualidade de ensino e também do trabalho no caso dos profissionais 
escolares, as redes de ensino devem se organizarem para um melhor planejamento. 
Sabe-se que não há uma única solução possível, pois o planejamento de cada rede 
depende de vários fatores, como o território em que está instalada, as necessidades 
da comunidade, as condições dos alunos e famílias, enfim, as soluções tornam-se 
variáveis. 
 Claro que não há garantia de respostas imediatas, pois como dito anteriormente, 
as soluções são variáveis por depender de fatores também variáveis. As escolas de 
difícil acesso de cidades mais afastadas por exemplo, é inviável os alunos e 
responsáveis ficarem indo até a escola para retirada de materiais. Aqueles que não 
possuírem tecnologias terão que estudar com materiais impressos, para isso o melhor 
a se fazer é enviar por correios (ou qualquer outro serviço de entrega) os materiais 
necessários para estudo neste caso específico, onde há escolas de difícil acesso em 
regiões mais afastadas. 
 Nas escolas mais próximas, de fácil acesso, como as escolas em grandes cidades 
ou capitais, os professores e dirigentes poderão planejar atividades pedagógicas 
impressas e disponibilizá-las nas escolas, para que os alunos e responsáveis possam 
ir até a escola e fazer a retirada dos materiais. Desse modo, as redes economizamrecursos e favorecem aqueles com menos acessibilidade, como os alunos sem 
internet por exemplo, garantindo o ensino-aprendizagem de forma igualitária. 
 Quando as redes não puderem efetuar os envios dos materiais por meio de 
serviços de entregas, ou quando alunos e responsáveis não conseguirem retirar os 
materiais nas escolas, a solução mais plausível é o estudo através de canais de 
televisão. Lá os professores(as) poderão se reunir com o apoio da emissora e também 
dos órgãos competentes, para lecionar aulas de acordo com o ano letivo que os 
alunos estejam, ou seja, tem que haver uma grande variação de ensino, que abrange 
desde o Ensino Fundamental 1 até o Ensino Médio. 
 Os professores e dirigentes presentes em cada rede deve também, dar 
orientações para os pais e responsáveis. Orientações essas que organizaria a rotina 
dos alunos em casa, como por exemplo, estipular os horários de estudos, quais e 
quantas disciplinas estudarem por dia com base no calendário escolar, quando e 
como realizar atividades como exercícios e trabalhos, momentos de leitura e escrita 
para que o aluno treine ambos, realização de provas e claro, reservar um período do 
dia para o lazer. Os pais e responsáveis muitas vezes não tem o mesmo preparo que 
um professor tem por exemplo, portanto é de suma importância que essas 
orientações sejam passadas de forma clara e objetiva, para não confundir os 
responsáveis e consequentemente os alunos. 
 Para aqueles que possuem recursos, como acesso à internet e aparelhos 
eletrônicos como computadores, notebooks, smartphones e dentre outros, poderão 
acompanhar as aulas de modo remoto, onde os professores juntamente com os 
dirigentes de cada escola, planejarão e aplicarão aulas e atividades à distância. 
Desse modo, os alunos aprenderiam como na escola, através da mediação de um 
professor, assistiriam aulas em horário e datas estipuladas pelas instituições, assim 
o ensino seria o mais próximo possível do que são nas escolas presenciais e foi o 
principal método aplicado na maioria das redes do país. 
 Nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, os professores e 
dirigentes terão que ter mais atenção, ou seja, apenas as aulas remotas ou materiais 
impressos não serão suficientes para suprir estas etapas de ensino, pois são alunos 
que já estão mais à frente nos estudos. Para eles, terá que ter aulas mais específicas 
e roteiros mais focados, com ao menos uma área de conhecimento por semana, 
assim esses alunos poderão se prepararem melhor para os estudos. Exclusivamente 
para Ensino Médio, é muito importante também, ter aulas de reforço para o Enem 
com simulados online, onde os colegiais poderão se preparar para realização do 
mesmo. 
 Por fim e não menos importante, é fundamental o planejamento e ordenamento da 
produção de roteiros de estudos específicos para a Educação Escolar Especial, 
Indígenas e de Jovens e Adultos, levando-se em conta as metodologias, estruturas e 
abordagens que melhor se adapta a cada contexto. Essas atividades pedagógicas 
remotas também devem ser planejadas com o mesmo critério das demais, 
considerando o uso de tecnologias, caso contrário, deve-se considerar o uso de 
materiais impressos, com retirada nas escolas ou entrega em residência, também 
levando em conta a acessibilidade dos alunos de cada região e com suas devidas 
orientações. 
 
Conclusão 
 É fato que a pandemia nos trouxe muitas complicações, o país e o mundo foram 
afetados quase que simultaneamente, isso nos levou e está levando a várias crises, 
além das crises na economia e na saúde, também sofremos com a crise na educação. 
Sendo assim, novos planos foram criados, medidas foram e estão sendo tomadas e 
ainda estamos em um presente complicado e com um futuro incerto com muitos 
desafios ainda pela frente, mas pouco a pouco estamos nos estabelecendo e 
solucionando esses problemas. 
 Na educação, como podemos concluir com o que foi apresentado neste trabalho, 
foram propostas para os professores e dirigentes das escolas, algumas soluções e 
opções para auxiliar no ordenamento das atividades pedagógicas remotas. Essas 
alternativas são algumas das maneiras de superar esses desafios e prosseguir dando 
continuidade ao desenvolvimento da educação, pois mesmo com a pandemia, nossos 
deveres não podem deixar de serem cumpridos. 
 Para que as soluções ocorram de maneira fluida, é preciso preparo, para isso é 
imprescindível que tanto professores como dirigentes tenham não só orientações, 
mas mais do que isso, tenham capacitação. Dito isso, é muito importante preparar os 
profissionais para que saibam atuar neste momento, sugerindo que os mesmos 
realizem cursos de capacitações como por exemplo, o Curso de Formação de 
Professores e Profissionais da Educação por meio da plataforma AVAMEC (Ambiente 
Virtual de Aprendizagem do Ministério da Educação. O preparo de professores, 
dirigentes ou outros profissionais relacionados à educação é fundamental para que 
todas as outras soluções apresentadas neste trabalho sejam concretizadas. 
 Por fim, conclui-se que não só os professores e dirigentes devam estar preparados 
e engajados, mas deve ser considerado um processo de força coletiva, que envolve 
todos os profissionais da educação dispostos a agir em prol de soluções de tais 
desafios e que também abranja a comunidade, alunos e famílias. 
 
 
Referências bibliográficas 
MATUOKA, Ingrid. Redes de educação mobilizam diferentes estratégias para realizar 
ensino remoto. Educação integral, 2020. Disponível 
em:https://educacaointegral.org.br/reportagens/redes-de-educacao-mobilizam-
diferentes-estrategias-para-realizar-ensino-remoto. Acesso em: 10 de out. de 2021. 
 
PRENDIN, Luciane Danylczuk. Os desafios de uma incerta retomada: as atividades 
presenciais estão condicionadas a novos desafios. Tecnologia Educacional, 2020. 
Disponível em:https://tecnologia.educacional.com.br/artigos/os-desafios-de-uma-
incerta-retomada-as-atividades-presenciais-estao-condicionadas-a-novos-desafios. 
Acesso em: 11 de out. de 2021. 
 
CARDOSO, Paula. Como mobilizar professores e dirigentes dentro das escolas para 
o ordenamento de atividades pedagógicas remotas? Passeidireto, 2020. Disponível 
em:https://www.passeidireto.com/arquivo/98757954/analise-de-um-desafio-atual-50-
h-de-carga-horaria-para-a-analise-de-um-desafio. Acesso em: 11 de out. de 2021. 
 
https://educacaointegral.org.br/reportagens/redes-de-educacao-mobilizam-diferentes-estrategias-para-realizar-ensino-remoto.
https://educacaointegral.org.br/reportagens/redes-de-educacao-mobilizam-diferentes-estrategias-para-realizar-ensino-remoto.
https://tecnologia.educacional.com.br/artigos/os-desafios-de-uma-incerta-retomada-as-atividades-presenciais-estao-condicionadas-a-novos-desafios.
https://tecnologia.educacional.com.br/artigos/os-desafios-de-uma-incerta-retomada-as-atividades-presenciais-estao-condicionadas-a-novos-desafios.
https://www.passeidireto.com/arquivo/98757954/analise-de-um-desafio-atual-50-h-de-carga-horaria-para-a-analise-de-um-desafio.
https://www.passeidireto.com/arquivo/98757954/analise-de-um-desafio-atual-50-h-de-carga-horaria-para-a-analise-de-um-desafio.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LICENCIATURA EM QUÍMICA 
 
 
ATIVIDADE DE ESTÁGIO 3 
ANÁLISE DE UM DESAFIO ATUAL 
 
 
COMO GARANTIR O ATENDIMENTO DOS OBJETIVOS DE 
APRENDIZAGENS PREVISTOS NA BASE NACIONAL COMUM 
CURRICULAR (BNCC) E NOS CURRÍCULOS ESCOLARES AO 
LONGO DESTE ANO LETIVO? 
 
Felipe Cardoso 
RA: 1825553 
 
 
UNIP NORTE 
SÃO PAULO - 2021 
 
 
 
Impactos e desafios da BNCC em meio a pandemia 
 Sabemos que a pandemia de Covid-19 transformou muito o mundo como 
conhecemos, novos costumes e regras foram adotadas para nos ajudar neste 
momento de crise. Como percebemos, a educação foi diretamente afetada pelas 
mudanças causada por consequência da pandemia, o que se levou anos parase 
pensar e concretizar, levou-se apenas alguns meses para tudo mudar. Várias 
vertentes relacionadas a educação foram alteradas momentaneamente para que 
pudéssemos nos adaptar, com isso vários questionamentos surgiram e ainda são 
pautas de discussões, como podemos ver no Parecer 5/2020 do Conselho Nacional 
da Educação. 
 A BNCC (Base Nacional Comum Curricular) no entanto não sofreu alterações, vale 
destacar que, o que será pautado aqui neste trabalho dissertativo é apenas uma 
reflexão no sentido de ampliá-la. “Como documento que define o conjunto de 
aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das 
etapas e modalidades da Educação Básica Brasileira, a BNCC não pode 
simplesmente ser alterada por conta de fatores externos” (STEIN, George, porvir.org 
2020). Mas diante de uma complicada situação, é plausível a ampliação da mesma, 
para que se enquadre no atual momento em que vivemos. 
 Para dar continuidade no tema, vale mencionar o que se diz a respeito da BNCC. 
A Base Nacional Comum Curricular de uma maneira resumida, deve nortear os 
currículos dos sistemas e redes de ensino das Unidades Federativas, como também 
as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de Educação 
Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, em todo o Brasil. 
 A Base estabelece conhecimentos, competências e habilidades que se espera que 
todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade básica. Orientada pelos 
princípios éticos, políticos e estéticos traçados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais 
da Educação Básica, a Base soma-se aos propósitos que direcionam a educação 
brasileira para a formação humana integral e para a construção de uma sociedade 
justa, democrática e inclusiva. 
 Mas não há apenas a BNCC como documento único que padronize a educação, 
sabemos que existem outros que também englobam, interferem e normatiza a 
educação, como o Currículo Escolar e o Projeto Político Pedagógico (PPP). Ambos 
os documentos, visa proporcionar uma melhor qualidade de ensino, afim de se tornar 
indispensável e comum para todos, porém deve-se levar em conta a realidade de 
cada alunos e comunidades para que se possa aplicar um ensino justo e igualitário. 
 Com a pandemia de Covid-19, surge um questionamento, da qual é o tema deste 
trabalho. Então, como podemos garantir o atendimento de todos esses conceitos 
mencionados na BNCC? Isso é o que iremos discutir a seguir. 
 
Novos Contextos e novos conceitos 
 É certo que, no atual momento ficou muito desafiador cumprir tais exigências feitas 
pela BNCC e pelos Currículos Escolares, mas não podemos concluir que não há 
como cumpri-las. Desde o começo da pandemia até agora, foram planejadas 
inúmeras soluções, dentre elas está o ensino remoto, que foi a mais aplicada, essa 
manteve não com louvor, mas cumpriu seu papel em relação as normas. Sabemos 
que o ensino remoto não substitui o ensino presencial, pois por mais bem aplicado 
seja, não há a interação entre aluno-professor, professor-família, escola-comunidade 
e aluno-aluno, que são primordiais para a formação dos alunos e para o trabalho do 
professor(a). 
 As redes também tiveram que proporcionar materiais impressos, pensando nos 
alunos de difícil condições de vida e em condições de vulnerabilidade, isto é, alunos 
que não tem acesso à internet e tecnologias, portanto não podem acompanhar as 
aulas remotas. Por via de regra, é fundamental que o aluno frequente o ambiente 
escolar, para garantir sua socialização, sua aprendizagem, seus deveres e seus 
direitos, mas com uma profunda crise sanitária, essa modalidade torna-se inviável, 
fazendo com que o aluno, sua família e sua comunidade, busquem outras 
alternativas, como mencionadas a pouco, afim de tentar garantir o que se pede na 
BNCC. 
 Com a chegada da pandemia, ficou claro seus impactos, além dos mencionados 
neste trabalho, segundo a CNE também temos; o comprometimento do calendário 
escolar de 2020 e 2021, devido à dificuldade de reposição integral das aulas 
suspensas no período de emergência; perdas de aprendizagem dos estudantes 
devido a longos períodos sem atividades educacionais regulares; danos emocionais 
e sociais para estudantes e famílias expostos a situações de estresse familiar devido 
à crise econômica, problemas de saúde, além de potencial violência familiar; aumento 
do abandono e evasão escolar. 
 Neste novo cenário, fica evidente que a experiência escolar para 
os alunos não terá mais um espaço físico, um tempo delimitado e 
uma comunidade de professores, gestores e colaboradores alocados 
especificamente e reunidos geograficamente de modo a propiciar um 
contexto de aprendizagem semelhante ao que se tinha 
anteriormente para os alunos. (abrelivros.org.br 2020) 
 A solução de aulas remotas ou o caminho digital, foi elaborada para tentar diminuir 
esses impactos, podemos dizer que o resultado foi positivo, pois sem ela as situações 
de aprendizagens como o que se pede em currículos escolares e na BNCC, seriam 
muito mais escassas, apesar de só essa alternativa não bastar, ela ainda assim foi a 
melhor opção, pois a tecnologia já é presente em nossas vidas e ocupa um papel 
fundamental para nossa evolução, e portanto, não pode ser ignorada, ainda mais 
neste momento que se mostrou ainda mais útil e necessária. 
 Para garantir o atendimento dos objetivos de aprendizagens previstos na BNCC e 
nos currículos escolares ao longo deste ano letivo, é necessário principalmente ter 
um olhar sensível a realidade de cada Estado, cidade e comunidade. Para isso, há 
mais uma opção, que é conhecida como flexibilização ou currículo contínuo, que visa 
priorizar as aulas, disciplinas e assuntos que não puderam ser estudados até o 
momento, para que sejam retomados no próximo ano letivo possível, ou mesmo os 
temas que precisam ser melhor compreendidos e fixados, claro que isso dependerá 
do avanço da imunização da população e a retomada plena das aulas presenciais. 
 Nesse sentido, teremos condições para as retomadas das aulas presenciais, pois 
para garantir o atendimento da BNCC e currículos escolares, devemos tomar algumas 
orientações para nortear e nos guiar neste momento desafiador. Essas orientações 
podem ser resumidas em algumas perguntas, da qual devemos responde-las de 
acordo com o que vivenciamos no atual momento. Segundo Figueiredo, as perguntas 
são; o que acontece? Para e por que acontece? Onde acontece? Como e quando 
acontece? A quem acontece? Para prosseguirmos com nossas vidas e retomar a 
normalidade nas escolas, é essencial que respondemos essas perguntas com 
objetivo e clareza. 
• O que acontece? As mudanças que serão notadas imediatamente pelos 
alunos são: rotina de adaptação, pois já somam aproximadamente 1 ano e 
meio em casa, por isso, os estudantes terão que passar por um período de 
adaptação em relação as novas condições e também de readaptação, pois os 
alunos terão que assimilar novamente seu ambiente escolar; mudanças dos e 
espaços e tempos nas escolas. É evidente que espaço e tempo estão 
diretamente relacionados, portanto os espaços frequentados pelos alunos de 
uma mesma escola, terá que ser em horários e tempos diferentes e não todos 
juntos e no mesmo horário como era de costume; manter distância uns dos 
outros, ou seja, evitar aglomeração, que foi e ainda é uma regra infalível para 
a pandemia; conteúdos pedagógicos relacionados a Covid-19, que sem 
dúvidas será muito discutido nas escolas; atividades escolares híbridas, alunos 
irão de forma parcial ás escolas, realizando parte de sua atividade em casa, é 
um método para evitar aglomerações e que já está em vigor; colegas com 
atividades e tratamentos diferenciados, com o método híbrido empregado, 
haverá alunos com atividades diferentes, pois enquanto um estudante estiver 
em casa o outro estará tendo aulas, assim sendo, as atividades serão 
respectivamentediferentes. Alunos que tiveram perdas de familiares, grave 
crise econômica e entre outros problemas, terá um maior apoio e cuidado, afim 
de amenizar o impacto emocional e incentivar o aluno a continuar estudando 
e superar seus desafios, por mais difícil que eles sejam. 
• Para e por que acontece? Acolhimento dos alunos nas escolas, com tanto 
tempo longe do ambiente escolar e com tantas informações acontecendo, é 
imprescindível que o aluno se sinta acolhido por todos os profissionais 
escolares; conscientização de riscos e capacitação para os cuidados 
sanitários, essa talvez seja uma das condições mais importantes, é 
fundamental que todos conheçam os riscos e saibam se prevenir; identificação 
do que foi aprendido e garantia do que se deve aprender, é muito importante 
que os professores analisem tudo o que os alunos aprenderam nesse período 
fora das escolas e assegurar o que vão e o que devem aprender. 
• Onde acontece? Em todos os espaços educativos, tanto em escolas, como em 
casa e nos ambientes virtuais de aprendizagens (AVA). 
• Como e quando acontece? Essa talvez é a pergunta mais repetida em todo 
esse período. Por meio de ensino remoto e atividades alternativas como 
mencionados neste trabalho; com suporte de profissionais e família, que são 
indispensáveis; atividades realizadas dentro e fora das escolas. 
• Por fim, a quem acontece? Com todos aqueles que fazem parte do âmbito 
escolar, desde alunos á profissionais escolares, até mesmo as famílias e 
comunidades. 
 
Conclusão 
 Podemos concluir que, por mais difícil que seja o momento em que vivemos, por 
mais problemas que a pandemia de Covid-19 até hoje nos deixa e ainda vai deixar, 
sempre há soluções e caminhos para serem trilhados por nós. Esperança é um dom 
que precisamos conservar, e a união é vital para podermos superar esses desafios. 
Contudo, vimos que a BNCC não pode ser dispensável, temos que garantir seu 
atendimento em todos os ambientes escolares, bem como, os currículos escolares. 
 Sobretudo, garantir o atendimento da BNCC em meio a pandemia, é uma tarefa 
complicada, pois como garantir suas exigências sendo que os alunos não podem 
frequentar a sala de aula? Para responder a essa pergunta, basta observarmos todas 
as decisões que foram tomadas ao longo desses anos letivos, todas as soluções que 
foram postas em prática para garantir uma aprendizagem justa e com isso diminuir os 
impactos negativos causados pela pandemia de Covid-19. 
 Percebe-se que, as aulas remotas realizadas através de plataformas virtuais online 
com videoaulas gravadas e ao vivo, com profissionais dedicados a ofertar uma 
educação de qualidade para seus alunos, seja eles de escolas públicas ou privadas, 
atividades impressas preparadas pelas redes e secretaria de ensino, pensados para 
os alunos sem internet, flexibilização no currículo escolar, para que os estudantes 
possam retomar suas atividades que ficaram pendentes durante esses anos, e todas 
as perguntas mencionadas por Figueiredo, o que acontece? Para e por que 
acontece? Onde acontece? Como e quando acontece? A quem acontece? Todas 
essas medidas e discussões foram rigorosamente planejadas e realizadas para 
garantir o atendimento da Base Nacional Comum Curricular e dos currículos 
escolares. 
 Mesmo com os alunos longe das escolas, sem poderem interagir uns com os 
outros, sem interagirem com seus professores e vice-versa. Fica claro a luta de todos 
os gestores da educação, todos os profissionais, alunos e famílias, para assegurar 
que, mesmo com dificuldades e obstáculos no caminho, a educação chegue para 
todos. 
 
Referências bibliográficas 
STEIN, George. Uma BNCC ampliada para Covid-19. Porvir 2020. Disponível 
em:https://porvir.org/uma-bncc-ampliada-para-covid-19-contextos-e-caminhos/. 
Acesso em: 20 de out. de 2021 
 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Base Nacional Comum Curricular, 2018. Página 
inicial A base. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base. Acesso 
em: 21 de out. de 2021. 
 
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Abrelivros, 2020. Disponível em:https://abrelivros.org.br/site/uma-bncc-ampliada-
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OLIVER, Simara. Como garantir o atendimento dos objetivos de aprendizagens 
previstos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e nos currículos escolares ao 
longo deste ano letivo? Passeidireto, 2020. Disponível em: 
https://www.passeidireto.com/arquivo/87405809/atividades-estagio-covid-19. Acesso 
em: 21 de out. de 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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