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LICENCIATURA EM QUÍMICA ATIVIDADE DE ESTÁGIO 1 ENTREVISTA REMOTA Felipe Cardoso RA: 1825553 UNIP NORTE SÃO PAULO – 2020 Primeira entrevista - Esta entrevista foi realizada por meio de vídeo-chamada do Whatsapp com o tema “Desafio para a educação em tempo de pandemia”. O entrevistado foi a professora e também Química Responsável de uma indústria de produtos de limpeza, Rosana Bretas Martines Ruiz, ela atua como professora de Química no Ensino Médio da escola Colégio São Paulo, localizada na Av. Cel. Sezefredo Fagundes, 840 – Tucuruvi, São Paulo. É professora a mais de 30 anos e atuou em diversas escolas de nível básico, como em universidades de nível superior. (aluno) - Rosana, boa tarde, antes de mais nada, queria dizer que esta entrevista está sendo gravada e tem por finalidade uma atividade de estágio para a Unip, nenhum dado seu será divulgado. (Rosana) - Ok, sem problemas. (aluno) - Certo! Será uma rápida entrevista. Para começarmos, vou fazer a primeira pergunta. Como tem sido a sua vivência na educação à distância nesse período de pandemia? (Rosana) - Desafiador eu diria. Para nós professores que estamos acostumados a dar aulas presenciais, a vermos as expressões faciais dos nossos alunos, a perceber se eles estão entendendo ou não, se estão com dúvidas ou não, a sermos questionados, a escutarmos aquelas conversas aleatórias no fundo da sala e de repente tudo muda. Do nada estamos em frente a uma tela de um computador só olhando para algumas fotos ou letras das iniciais de seus nomes, sem poder ver ou ouvi-los, porque no meu caso, a escola não quer que os alunos ligam a câmera e nem o áudio, se quiserem fazer perguntas, terão que digitar. Sendo assim, é bem difícil de se adaptar, porém somos professores, nosso dever é estarmos sempre prontos, para tudo rsrsrs. (aluno) - Eu imagino como deve ser difícil, tanto para vocês, quanto para eles, mas aos poucos vamos superando. Outra pergunta! Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse período nos oferece? (Rosana) - Cuidado, atenção, pesquisa, conhecer antes de falar e darmos valor ao que temos, não de material eu digo, mas sim dos momentos que passamos juntos, tanto em família quanto em sala de aula. Outro ponto muito importante, é o uso da tecnologia para ficarmos próximos e não afastados. (aluno) - Sim, é verdade, muito boa suas pontuações. A partir dessas vivências, o que sugere para melhorar a qualidade da educação, que nas atuais circunstâncias só pode ser oferecida à distância? (Rosana) - Um melhor preparo, principalmente das instituições, sei que a pandemia pegou todos nós desprevenidos, mas nos falta muitos recursos, com ênfase nas escolas públicas. Há muitas pessoas com difícil acesso à internet, muitos nem um computador ou celular tem, então o primeiro passo, é fazer com que a educação chegue a essas pessoas, através da distribuição de chips de dados móveis ou aulas transmitidas por televisão em canais abertos. (aluno) - Muito bem! Agora irei fazer uma pergunta de autoria própria. Como acha que será o futuro na educação pós-pandemia? (Rosana) - Nas escolas públicas, não vejo muita diferença no que era antes, quando tudo voltar ao normal (assim esperamos rsrs), acredito que o ensino não mudará muito, nas escolas particulares, posso dizer que talvez aumentará a reincidência de aulas remotas, para alunos que não poderão ir à escola por n motivos, agora no ensino superior, o número de cursos à distância, aumentará exponencialmente, isso sem dúvidas. (aluno) - Ótimo! Rosana, a entrevista termina aqui, muito obrigado por sua participação e uma ótima semana! (Rosana) - Eu que agradeço, uma ótima semana para você também. Segunda entrevista – Esta entrevista foi realizada por meio de vídeo-chamada do Whatsapp com o tema “Desafio para a educação em tempo de pandemia”. O entrevistado foi o pai José Alves Junior, atua como contador e é pai de um aluno do Ensino Fundamental, que está participando de suas aulas remotamente. (aluno) - Junior (como prefere ser chamado), bom dia, antes de mais nada, queria dizer que esta entrevista está sendo gravada e tem por finalidade uma atividade de estágio para a Unip, nenhum dado seu será divulgado. (Junior) - Tranquilo Felipe. (aluno) - Começarei com uma pergunta. Como tem sido a sua vivência na educação à distância nesse período de pandemia? Do seu filho no caso. (Junior) - Tranquilo, meu filho estuda todos os dias de manhã, o mesmo horário que estudava presencialmente, porém percebi um certo relaxamento, um menor empenho em relação à antes, sei que isso está envolvido com o EaD, pois o mesmo não está acostumado e estudar à distância, envolve grande disciplina. (aluno) - Certamente. Outra pergunta! Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse período nos oferece? (Junior) - Uma grande lição que a pandemia me ensinou, foi a economizar, sem dúvidas, a viver com menos, ficar mais em casa, isso todos nós aqui de casa aprendemos. Outro ponto, é que as coisas não serão como antes, tudo mudará, em vários setores do mundo e devemos estar preparados para essas mudanças. (aluno) - É evidente, muitas mudanças foram feitas e muitas virão. A partir dessas vivências, o que sugere para melhorar a qualidade da educação, que nas atuais circunstâncias só pode ser oferecida à distância? (Junior) - Bom, essa pergunta cabe ao governo e as instituições de ensino, pois é o governo o responsável por monitorar esse tipo de ensino e as instituições devem aplicar plataformas intuitivas para os alunos e acrescentar mais seriedade a esta modalidade, pois educação é educação, não importa se é presencial ou não. (aluno) - Bom argumento. Afim de encerrar nossa entrevista, farei uma última pergunta. Como acha que será o futuro na educação pós-pandemia? (Junior) - Acredito que as escolas darão mais atenção ao uso de tecnologias, ao incentivo da pesquisa por conta do aluno, acho que será mais livre, não digo nem livre, mas sim amplo. (aluno) - Perfeito! Junior, terminamos aqui nossa entrevista, queria muito agradecer sua participação e atenção. (Junior) - Não há de que. Terceira entrevista - Esta entrevista foi realizada por meio de vídeo-chamada do Whatsapp com o tema “Desafio para a educação em tempo de pandemia”. O entrevistado foi uma aluna do 2°ano do Ensino Médio, Safira de Miranda que estuda no Colégio São Paulo de mesma localização da primeira entrevista e que por sinal também é aluna da Rosana. (aluno) - Safira, bom dia, antes de mais nada, queria dizer que esta entrevista está sendo gravada e tem por finalidade uma atividade de estágio para a Unip, nenhum dado seu será divulgado. (Safira) - Ok. (aluno) - começarei com uma pergunta. Como tem sido a sua vivência na educação à distância nesse período de pandemia? (Safira) - Bem difícil. Não me adaptei a esta modalidade, as aulas são muito complicadas e o professor não parece estar presente, sei que é costume, pois tem muita gente que estuda “assim”, mas para mim não dá. (aluno) - Entendo perfeitamente. Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse período nos oferece? (Safira) - Com certeza a valorizar as minhas aulas presenciais, a se cuidar também e pensar no próximo, acho que essas são as principais lições. (aluno) - Grandes lições eu diria. Continuando! A partir dessas vivências, o que sugere para melhorar a qualidade da educação, que nas atuais circunstâncias só pode ser oferecida à distância? (Safira) - Mais participação dos alunos nas aulas, pois não vejo uma integração minha com as dos professores, não é assim presencial, acho que daria pra nos incluir um pouco mais. (aluno) - Excelente pontuação Safira! Vou encerrar com mais uma pergunta. Como acha que será o futuro na educação pós-pandemia? (Safira) - Acho que vai mudar algumascoisas, talvez será mais normal as aulas à distância, também acho que as escolas vão exigir mais higiene e cautela de todos os alunos. (aluno) - Muito bem pensado Safira, grandes argumentos os seus. Terminamos aqui então, muito obrigado por sua participação, tenha uma ótima semana e bons estudos. (Safira) - Obrigada, para você também. LICENCIATURA EM QUÍMICA ATIVIDADE DE ESTÁGIO 2 AVALIAÇÃO CRÍTICA DE PALESTRAS BERNARDETE GATTI: FORMAÇÃO DO PROFESSOR DA EDUCAÇÃO BÁSICA: UM PANORAMA DAS QUESTÕES FUNDAMENTAIS Aluno: Felipe Cardoso RA: 1825553 UNIP NORTE SÃO PAULO – 2020 Relatório crítico Palestra: Bernardete Gatti: Formação do Professor da Educação Básica: Um Panorama Das Questões Fundamentais. Desde o início, ser professor não é e nunca será tarefa fácil, a começar pela sua formação, com poucas vivências no ambiente educativo, pouco contato com os futuros alunos. Como a própria autora da palestra disse, “cursos fragmentados” é grande parte da formação de professores, pois são incompletos, não tem dinâmica, as universidades se concentram em teorias abstratas e pouco focam na prática, da qual é fundamental, o curriculo para formar docentes tem pouca vocação, são em sua maioria inconsistente. De fato, a formação de um docente existe muito desafios, porém o Estudo à Distância criticada pela autora, é de grande valia para nós, afinal, o EaD possibilita as pessoas que não conseguissem conciliar uma faculdade presencial, a cursar uma faculdade, pois nem tudo é necessário o deslocamento geográfico para aprender o mesmo conteúdo de uma aula à distância, ainda mais nesse período em que estamos vivenciando. O EaD facilitou essa nossa jornada, mesmo à distância, o conhecimento vem até nós, mas claro que devemos ter muita disciplina e persistência para nos formarmos. Fazer curso à distância, faz parte da evolução e é tão nítido quanto o presencial, sim é possível aprender e muito no EaD, sem dúvidas devemos ter vivência e prática naquilo que iremos atuar, mas não podemos esquecer da importância da tecnologia e muito menos menosprezar seu uso, como escada para o saber. Enfim, uma pessoa que não tem interesse em estudar, ela será a mesma, estudando EaD ou presencial. Um problema bem pontuado, é a falta de planejamento dos estágios, realmente um aluno de licenciatura ser simplesmente “deixado” para aprender, é sem dúvidas preocupante. Devíamos ter uma instrução de como ir, como fazer, como ser, precisamos de um roteiro para seguir, um direcionamento para a fixação da prática e desenvolvimento do ser professor, pois o suporte que recebemos, não é o bastante. A Universidade Paulista nos ensina muito bem a respeito de como ser e agir como professor, a começar pelas disciplinas de Práticas, bem como Psicologia do Desenvolvimento da Aprendizagem, Didática e outras. É visceral um professor saber falar com seus alunos, pois cada um, tem seu modo de pensar e agir, começando pela idade do mesmo, dito isso, devemos estar preparados para assumir um papel de liderança e empatia, nisso não posso negar que aprendi aqui na Unip. Um problema bem recorrente, é a falta de atenção que temos dos nossos professores/tutores das universidades, pois nos sentimos sem amparo, um convívio mais de perto, uma maior informação técnica de como atuar na área, dicas e conselhos de como conquistar seu primeiro emprego como docente, faz falta, o famoso “por onde começar”. Muitos professores se formam, sem saber como procede, aparecem em sala de aula, repassam migalhas de conhecimentos e se perdem na carreira, faz pensar se foi o que realmente quis ser, tudo por falta de um pouco mais de atenção, um pouco mais de preparo. Por fim, nossos governantes devem se preocupar em mais qualidade de ensino, tanto para alunos, como para professores, pois de que adianta ter alunos, mas não ter professores devidamente qualificados? Isso é uma deficiência que pode ser combatida através de maior valorização do Ensino Superior, deixando aos poucos de lado, o ensino tradicionalista que provêm do século passado e focando em novas diretrizes, novos conceitos, métodos inovadores de ensino-aprendizagem, tanto em escolas, como nas universidades, práticas motivadoras para que o formando chegue em sala de aula com domínio e entusiasmo para lecionar. Referências: https://www.youtube.com/watch?v=NnZXyDT4PDM https://www.youtube.com/watch?v=NnZXyDT4PDM LICENCIATURA EM QUÍMICA ATIVIDADE DE ESTÁGIO 2 AVALIAÇÃO CRÍTICA DE PALESTRAS ANTÔNIO NÓVOA: DESAFIOS DO TRABALHO E FORMAÇÃO DOCENTES DO SÉCULO XXI Aluno: Felipe Cardoso RA: 1825553 UNIP NORTE SÃO PAULO – 2020 Relatório crítico Palestra: Antônio Nóvoa: Desafios do Trabalho e Formação Docentes do Século XXI Um bom profissional é aquele que se dedica, que inova, que apresenta novas ideias e vá além do que simplesmente mais um trabalhador, acima de tudo tem que haver paixão naquilo que faz, esse é um conceito de ser profissional. Um bom médico é avaliado pela capacidade que o mesmo tem em, tratar e muitas vezes salvar vidas de seus pacientes, um bom engenheiro é de construir boas estruturas e um bom professor, é claro, de formar cidadãos conscientes e preparados para viver no mundo. O docente tem que ir atrás de novas maneiras de não só passar seus saberes, mas de incentivar seus alunos a seu pensamento crítico, não adianta só manter aquele mesmo tradicionalismo de ensino robótico, como o próprio autor citou de um outro palestrante suíço, “um mesmo par de calçado não servirá em todas as pessoas”, ou seja, um mesmo tipo de ensino torna-se obsoleto a muitos alunos. Há a questão, de como ensinar de diferentes maneiras para diversos alunos, não é tarefa fácil sem dúvidas, mas rebuscando o conceito de como ser um bom profissional, um bom professor tem que ir atrás de seus objetivos, sua preocupação atenta-se se seus alunos estão aprendendo, se todos estão em uma mesma sintonia, caso contrário, a fórmula de ensino tem de ser mudada. Manter-se atualizado sobre as novas metodologias de ensino e desenvolver práticas pedagógicas mais eficientes, são alguns dos principais desafios da profissão de educador. Concluir o Magistério ou a licenciatura é apenas uma das etapas do longo processo de capacitação que não pode ser interrompido enquanto houver jovens querendo aprender. Infelizmente temos muitos contratempos, começando pelas citadas pelo autor, políticas públicas erradas, na qual deve sim haver uma nova reformulação em alguns pontos, há a desprofissionalização dos docentes, o que desvaloriza nossa profissão, há também os interesses privados, ou seja, para ter um bom ensino, temos que pagar e caro, sendo que o ensino dever ser trabalhado da mesma forma para todos, afinal, todos pagamos impostos, isso nos leva a crer que o ensino público também é pago. Todos esses problemas pode ser uma fonte de desmotivação por parte dos professores e até mesmo da comunidade, pois mais e mais pessoas, incluindo os próprios alunos, passem a desacreditar na eficiência e fundamentalismo da educação básica, levando alguns alunos a descontinuar sua trajetória nas escolas. Por isso, nós professores e futuros professores, devemos ser o paradigma para que esses problemas e dificuldades se amenizem, sim, esse trabalho cabe a nós. Não há como fazer a diferença, ser um bom profissional, aprender, conhecer e a revolucionar o que for preciso, sem a colaboração. Trabalho em equipe é uma dádiva, que sem ela, não seria possível chegarmos ao patamar que estamos hoje, com avanços tecnológicos, avanços na medicina, nas pesquisas, no comportamento civilizado e entre outros. A colaboração é fundamental para a profissãodocente, pois se aprende e se ensina mais colaborando e muito se perde competindo, portanto, devemos sempre ter humildade e sermos também alunos e aprender com os nossos colegas e também a ensiná-los, assim se constrói um ambiente didático e sereno para todos. Referências: https://www.youtube.com/watch?v=sYizAm-j1rM https://www.youtube.com/watch?v=sYizAm-j1rM LICENCIATURA EM QUÍMICA ATIVIDADE DE ESTÁGIO 3 ANÁLISE DE UM DESAFIO ATUAL COMO GARANTIR PADRÕES BÁSICOS DE QUALIDADE PARA EVITAR O CRESCIMENTO DA DESIGUALDADE EDUCACIONAL NO BRASIL? Felipe Cardoso RA 1825553 UNIP NORTE SÃO PAULO – 2020 Problemas O crescimento da desigualdade educacional no Brasil, é um dos principais problemas enfrentados frente a modernização do ensino. Grande parte deste problema se dá devido à falta de investimento na educação, sendo até mesmo o contrário disso, como no caso de pouco tempo atrás, nosso Presidente cortou verbas referentes as aulas de Humanas nas escolas públicas. Isso é um grande problema pois, quanto menos verba as escolas tem, mais a recorrência de um estudo pago é requerido, contribuindo assim, para o crescimento da desigualdade no ensino. Outro problema que bate de frente com o citado anteriormente, são as famílias de baixa renda, pois como essas famílias terão acesso a um ensino de qualidade, sendo que há pouco investimento nas escolas públicas e não há condições financeiras para um ensino particular? Como diz na Constituição Federal, o ensino deve ser gratuito e para todos, mas deve também ser de qualidade, pois nada adianta um ensino gratuito que não é eficaz. A má distribuição de renda entre as instituições de ensino também é um desafio a ser resolvido, pois como pode ter escolas públicas melhor estruturadas do que outras? Afinal, as escolas mudam de bairro em bairro, região por região. Nenhuma escola é igual a outra, isso para o ensino público é um problema, pois todas deveriam ter a mesma infraestrutura, o mesmo ensino, a mesma dinâmica, então por que há escolas melhores do que outras? Um grande exemplo disso, se encontra aqui em São Paulo, pois a diferença de uma escola pública localizada em um bairro periférico e uma escola de um bairro estruturado é grande, se irmos um pouco mais além, as escolas de algumas cidades dos interiores de São Paulo já são melhores do que os da capital. Se compararmos as escolas de São Paulo com as escolas do Nordeste, principalmente as mais afastadas, a diferença torna-se gritante. Enfim, não podemos esquecer das famílias má estruturadas, sem instrução de ensino, como por exemplo o avô que já não sabia ler e nem escrever, os pais que não terminaram a escola, os filhos que são muito numerosos, o despreparo e a falta de planejamento, isso também é uma triste verdade que nos assola. E claro, vale mencionar a acessibilidade de materiais de ensino de qualidade, como um computador e internet por exemplo, livros, apostilas, até mesmo certos aplicativos de celular e o próprio celular. Muitos, não tem acesso a esses materiais e muitos outros, não tem acesso sequer à escola, pois fica muito longe de sua residência, ou então precisa largar os estudos e trabalhar para ter o que comer. Muito se pensa nos problemas, mas e a solução? Por onde podemos começar a vencer esses desafios? Soluções O primeiro passo e também, o mais óbvio, é aumentar os investimentos na educação de nível básico. Oferecendo uma boa estrutura para o aprendizado, equipamentos para alunos e professores, incentivar a profissão docente para termos mais professores nas escolas, efetuarmos o uso de laboratórios e sala audiovisuais, melhorar as qualidades das aulas, propondo um bom projeto político-pedagógico (PPP), contratar profissionais mais qualificados e principalmente motivados para atuarem nos diversos setores das escolas e jamais cortar verbas, afinal isso só piora a situação. Uma outra boa solução, é fomentar projetos de reforço escolar, pois hoje me dia, muitos alunos tiram notas baixíssimas e outros faltam quase o ano letivo inteiro e mesmo assim, o estado conclui o ano daqueles alunos. Focarmos na solução e não esquecermos os problemas é a melhor maneira de lidar com isso, aumentando as aulas de reforço, acompanhar de perto aluno por aluno, dar suporte e apoio aqueles que tem dificuldades, incentivando-os de que o ensino é a melhor ferramenta para conquistar o futuro, convocando mais vezes os pais, se caso os pais ou responsável estiver sempre indisponível, a escola deverá convocar o Conselho Tutelar, para assim a escola ser levado mais a sério, sendo respeitada por todos, como deve ser, não simplesmente como uma obrigatoriedade, mas sim, como uma dádiva. Ofertar uma estrutura segura e adequada tanto para a prática de ensino, como para aprender é outra solução. Começando por dar mais valores aos profissionais da área, principalmente aos docentes, pois são eles que estão na linha de frente, como salário melhor, benefícios, cursos de capacitação e atualização, afinal para ter respeito é preciso conquistá-lo e um bom professor conquista a confiança e respeito de seus alunos, sendo bom no que faz. Um ambiente acolhedor e que se importa com os alunos, já dá total diferença nos comportamentos dos mesmos, como ter mais fiscalização, sempre atentos a práticas de bullying, ter conselheiros qualificados nas escolas para dar suporte aos alunos desmotivados, ficar atentos ao uso de drogas, convocando pais ou responsáveis juntamente com o Conselho Tutelar, tornado esses problemas não só da escola, mas sim do Estado e jamais deixá-los para os professores. Enfim, problemas devem ser resolvidos e não esquecidos. Por fim e não menos importante, ficando evidente a melhoria da distribuição de renda, para que todos os alunos, de todos os bairros, região, cidade e estado, tenham acesso a equipamentos básicos, como computadores, internet, livros, apostilas e entre outros. Sempre prezando pela igualdade educacional em todas as escolas, linearmente sem desequilíbrios, afinal, sem uma distribuição de renda balanceada não haverá igualdade e mais uma vez reforçando o que já está na Constituição Federal, o ensino é para todos. Referências bibliográficas PITASSE, Mariana. Professores se posicionam contra o ensino à distância durante quarentena. Brasil de fato, 2020. Disponível em: https://www.brasildefatorj.com.br/2020/05/06/opiniao-professores-se-posicionam- contra-o-ensino-a-distancia-durante-quarentena. Acesso em: 5 de nov. de 2020. YERO, Rosana Rosales. Como garantir padrões básicos de qualidade para evitar o crescimento da desigualdade educacional no Brasil? Passeidireto, 2020. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/89930188/parecer-numero-5. Acesso em: 6 de nov. de 2020. https://www.brasildefatorj.com.br/2020/05/06/opiniao-professores-se-posicionam-contra-o-ensino-a-distancia-durante-quarentena https://www.brasildefatorj.com.br/2020/05/06/opiniao-professores-se-posicionam-contra-o-ensino-a-distancia-durante-quarentena https://www.passeidireto.com/arquivo/89930188/parecer-numero-5 LICENCIATURA EM QUÍMICA ATIVIDADE DE ESTÁGIO 4 AULAS CENTRO DE MÍDIA Felipe Cardoso RA: 1825553 UNIP NORTE SÃO PAULO - 2021 Aula 01 1 – Data e horário. 04/09//2021 às 16:30 2 – Tempo de duração: 40:55 min 3 - Conteúdo: Química: Qualidade da água e do ar e os impactos ambientais 4 – Turma: 1°ano do Ensino Médio 5 - Análise crítica A aula ministrada pela docente Jorgea Debora Silva foi bem interdisciplinar, uma aula intuitiva com relações direto com a química e o meio ambiente. Ficou claro para os alunos a importância de conhecer e estudar química,pois essa é uma disciplina e ramo de estudo do qual o senso comum sempre a compara com algo prejudicial, como a criação de bombas e resíduos danosos ao meio ambiente como os resíduos radioativos produzidos pelas indústrias nucleares. Foram diversas as relações da química com o meio ambiente, citando as chuvas ácidas provocados pelo excesso de SO2, SO3, NO2 e CO2 na atmosfera, também relacionou o efeito estufa e explicou que este fenômeno é algo natural, porém com excesso de CO2 no ar e com a crescente industrialização o processo é intensificado, causando inúmeros desastres ambientais. Os alunos foram bem participativos, com interações e perguntas pertinentes a aula, podendo observar o interesse que a aula despertou nos alunos. Assim sendo, o progresso foi notório, nos mostrou a batalha que o ser humano trava para promover economia com construções de cidades e ao mesmo tempo preservar o meio ambiente, como também mostrou caminhos para cuidar da natureza como o estudo da química, que nos promove um melhor conhecimento em descartes corretos de materiais nocivos, cuidados com excesso de poluentes no ar como o controle de materiais particulados por exemplo, preservação dos oceanos, mares, rios, lagos e entre outros. A aula como um todo, foi bem explicativa e serviu de conscientização para os alunos, ficando claro que um dos motivos de estudar química é para salvar o meio ambiente e não o destruir. Aula 02 1 – Data e horário. 06/09//2021 às 18:00 2 – Tempo de duração: 28:00 min 3 - Conteúdo: Química: Ligações intermoleculares 4 – Turma: 2°ano do Ensino Médio 5 - Análise crítica Ligações intermoleculares é um assunto básico para alunos que já estão familiarizados com a química, como foi no caso desta aula, que foi ministrada para alunos do 2° ano do EM. Porém, a aula foi pouco contextualizada, não ficando claro o porquê dos alunos a estudarem. Não houve comparações com as substâncias presentes no dia-a-dia, como poderiam ter relacionado com octano, principal componente da gasolina que explicaria a sua rápida evaporação a partir de ligações de dipolo-induzido, usado a água como exemplo para explicar as ligações de hidrogênio e etc. Esta aula tem muitas alusões com assuntos anteriores, citações diretas com aulas passadas principalmente a de ligações químicas. Sendo assim, é um fato que para lecionar ligações intermoleculares o docente tem ao mesmo tempo, que tratar de outros assuntos relacionados, mas não foi o que ocorreu, pois as informações eram dadas de forma curta e conceitual, sem o envolvimento com o que já foi aprendido e sem a prática como usando exemplos do dia-a-dia. A aula foi bem explicada, todos os tópicos de ligações intermoleculares foram bem explícitos, porém faltou o tal relacionamento com as propriedades macroscópicas das substâncias com as ligações químicas, como estava na descrição da aula. Em suma, a aula foi boa, porém sem interrelações com o cotidiano, o que pareceu uma abordagem robótica abrangendo apenas os tópicos. Aula 03 1 – Data e horário. 27/09//2021 às 16:30 2 – Tempo de duração: 50:00 min 3 - Conteúdo: Química: Modelos atômicos e constituição da matéria 4 – Turma: 1°ano do Ensino Médio 5 - Análise crítica Nesta aula a contextualização foi melhorada em comparação com a aula 02, foi uma aula mais cuidadosa com os detalhes e com a explicação de modo em que os alunos puderam ter mais atenção e mais participação e também assimilação com o cotidiano. A aula foi um pouco mais demorada do que o normal, porém não foi uma aula cansativa e tediosa, não faltou exemplos em relação a constituição da matéria, como por exemplo quando a professora começou a explicar sobre as propriedades da matéria e dando exemplos relacionando cada propriedade com uma diferente matéria conhecida pelos alunos. Contextualizações e alusões são fundamentais para a assimilação do aluno, muitas vezes o estudo de química ou até mesmo de qualquer disciplina de exatas, é discriminada por falta de motivos para o aluno querer aprender sobre ela. Por isso trazer objetos de exemplos que os alunos já conhecem é imprescindível para um melhor aprendizado. A explicação sobre os modelos atômicos de Dalton, Thompson, Rutherford e Bohr, foi calma e cuidadosa de fácil compreensão, explicando cada uma separadamente e posteriormente relacionado uma com a outra. Ficou claro a interação de forma positiva dos alunos, afinal essa é uma aula de introdução à química, é fundamental a compreensão e o desenvolvimento do aluno para com a disciplina. Foi uma aula agradável de participar, interagir e observar os questionamentos pertinentes a disciplina e melhor ainda poder ver a aquisição de conhecimento por parte dos alunos. LICENCIATURA EM QUÍMICA ATIVIDADE DE ESTÁGIO 1 ENTREVISTA REMOTA Felipe Cardoso RA: 1825553 UNIP NORTE SÃO PAULO – 2021 “Desafio para a educação em tempo de pandemia” Esta entrevista foi realizada por meio de áudios de WhatsApp com o tema “Desafio para a educação em tempo de pandemia”. O entrevistado foi a professora Ana Catarina Freitas licenciada em Química, ela atua como professora de Química no Ensino Médio da Escola Estadual Ângelo Bortolo, localizada na Rua Antônio Gonçalves Silva 91, Bortolândia, São Paulo-SP. É professora a pouco menos de 2 anos e começou a lecionar poucos meses antes da pandemia. Eixo 1 - Organização do ensino em 2021 (aluno) Ana, bom dia, antes de mais nada, queria dizer que esta entrevista está sendo gravada e tem por finalidade uma atividade de estágio para a Unip, nenhum dado seu será divulgado (Ana) Tudo bem, já estou ciente. (aluno) Ótimo, então vamos começar, farei a você a primeira das várias perguntas (risos) (Ana) Já estou pronta (risos) (aluno) Prof., como está sendo ou foi organizado o retorno às atividades em 2021? As aulas são presenciais, remotas ou combinam as duas modalidades de forma híbrida? (Ana) Atualmente estou lecionando presencialmente, após mais de 1 ano sendo remoto. Inicialmente iriamos retornar ainda no primeiro semestre deste ano (2021), porém com atrasos nas vacinações e com a alta na taxa de contaminação, ficamos remotamente mesmo, só retornamos a poucos meses, alguns professores de idade retornaram de forma híbrida, porém como sou jovem, já fui direto para o presencial. (aluno) Positivo! Os (As) professores(as) tiveram alguma orientação específica para o ano letivo de 2021, vinda da gestão, da coordenação, da supervisão e/ou da Secretaria da Educação? Se sim, quais? (Ana) Sim, a mais importante delas é o distanciamento social, bem como higienização de mãos e o uso obrigatório de máscaras e também para lecionarmos apenas com a metade dos números de alunos em sala de aula. (aluno) Certo! Quais ações de acolhimento e adaptação foram planejadas para os(as) alunos(as) e os seus familiares? (Ana) A princípio foi feita uma reunião com os pais dizendo as principais medidas para o ano letivo, como por exemplo, a ida à escola de 2 a 3 vezes por semana por parte dos alunos, pois os alunos não estão indo todos os dias e também para tirar dúvidas de como seriam as atividades, avaliações, provas e notas. Medidas e regras essas que também foram passadas para os alunos. (aluno) Perfeito! Como professora, o que você pensa a respeito desse retorno ao ensino presencial? (Ana) Então, tenho duas linhas de raciocínio, a primeira é que me preocupo com minha saúde e com a saúde da minha família, por tanto ainda fico um pouco receosa de voltar para a escola sabendo que o vírus ainda estar presente. Porém, o meu lado de professora prefere as aulas presenciais, pois é muito melhor delecionar, eu sinto- me conectada com os alunos, as interações são bem mais vívidas, a aula rende mais tanto para mim quanto para os alunos. (aluno) Entendo e compreendo perfeitamente, aulas presenciais para alunos do ensino básico é fundamental, pois a interação entre aluno-professor tem que ser mais abrangente nessa etapa. (Ana) Com certeza, ensino à distância em minha opinião, só dá certo para ensino superior, onde os alunos já tem conhecimentos básicos de todas as disciplinas e também um melhor conhecimento de mundo, ou seja, são mais maduros e conseguem conciliar e acompanhar. (aluno) Concordo. Quais medidas sanitárias estão sendo realizadas em sua escola para assegurar as condições de retorno, tanto de alunos(as) quanto de professores(as) de forma segura? (Ana) Uso obrigatório de máscaras, álcool em gel em todos os lugares frequentados tantos pelos alunos quanto professores, distanciamento social, rodízio e redução de alunos em sala de aula. (aluno) Isso é bom, essas orientações são importantes para qualquer segmento. Agora vou iniciar o eixo 2, que são mais 6 perguntas que se trata do planejamento escolar está bem? (Ana) Vamos lá. Eixo 2 – Planejamento do ano letivo de 2021 (aluno) Como está sendo desenvolvido o seu planejamento? Esse planejamento foi realizado de maneira individual ou coletiva? Teve o(a) apoio/orientação de algum(a) profissional da escola (diretor(a), coordenador(a) e professores(as)) ou da Secretaria da Educação? (Ana) O nosso planejamento está sendo individual, a diretoria nos auxilia junto com os coordenadores que organizam reuniões para elaboração de planos, o nosso suporte é por WhatsApp mesmo e as vezes por e-mail, em relação a Secretaria da Educação não tivemos orientações para o planejamento que está sendo realizado pela escola de maneira individual. (aluno) Entendo! Como você planejou e tem planejado a sua rotina de trabalho? Quais as atividades permanentes, sequenciais, ocasionais que serão propostas? Há projetos? (Ana) Por enquanto estamos fazendo o possível para nos organizar e também organizar a vida dos alunos, minha rotina se baseia na deles, como os alunos estão indo para a escola de maneira alternada, tenho que acompanha-los. Planejo minhas atividades gradualmente, primeiro passo as atividades para um número X de alunos, enquanto esses estão realizando as atividades eu já estou passando as mesmas para um número Y de alunos, posteriormente as provas são realizadas no final do bimestre onde é dividida em grupos, primeiro faz as provas os alunos de número X e depois os Y. Lembrando que estamos em constantes mudanças, mas por enquanto é assim. (aluno) Entendo, se adaptando conforme as mudanças vão acontecendo e posteriormente se normalizando também. Quais materiais e recursos você utiliza para planejar as atividades? Quais recursos tecnológicos? (Ana) Todos os possíveis (risos), desde livros até o próprio celular, ultimamente estou usando muito mais o smartphone, pois nele eu tenho o que preciso e também o uso é mais prático em comparação com notebook ou computador. Na secretaria também são feitas algumas atividades que ajudam. Sei que não é uma pergunta, mas sou adepta e a favor do uso de celulares e Internet em sala de aula, facilita em muitas coisas, tanto para professores quanto para os próprios alunos, mas claro o uso tem que ser com bom senso. (aluno) Sem dúvidas Ana, faço de suas palavras as minhas, o uso deve ser sempre com bom senso. Quais espaços e/ou ambientes (espaços presenciais ou virtuais) você utiliza para o desenvolvimento das rotinas pedagógicas com a sua turma? (Ana) Até pouco tempo atrás o espaço mais utilizado era o virtual, mas com a volta às aulas presenciais ficamos apenas na sala de aula mesmo, gostaria de ter mais opções como o uso do laboratório por exemplo, que seria excelente para lecionar algumas aulas de química, mas infelizmente não temos acesso e nem equipamentos em nosso laboratório, todo ano é dito que nós faremos o uso dele, mas até hoje nada. Por isso, só ficamos em sala de aula. (aluno) É uma situação desconcertante. Como você avalia as atividades realizadas pelos(as) alunos(as)? Como são registrados os seus avanços e/ou as dificuldades? (Ana) Nestes anos de 2020 e 2021 foi complicado, por conta que não tínhamos muito o que fazer a não ser aprovarmos os alunos dando a nota mínima de 6, não tive como exigir muito deles, pois alguns nem celular ou notebook tinham. Agora com as aulas presenciais estou retomando o ritmo, tentando avaliar aluno por aluno através de trabalhos e provas, aqueles que se destacam e tem mais interesse eu continuo avançando nas aulas de forma gradual, os que tem dificuldades eu procuro dar atividades de reforço, como trabalho por exemplo. (aluno) No caso dos(as) alunos(as) que não retornaram ao ensino presencial e, também, não têm acesso às atividades remotas, quais as estratégias e/ou as ações foram planejadas? (Ana) Como dito acima, foi bem complicado, em teoria era para distribuir um tipo de prova ou questionário para os alunos que não acompanhasse as aulas, porém um grande número não estavam presentes nas aulas remotas e também não faziam os questionários propostos, como não podíamos reprovar os alunos, fomos obrigados a dar a nota mínima de aprovação, ou seja, em teoria era uma coisa, mas na prática outra. Agora que voltamos a ter aulas presenciais, voltou pro modo se antes, os alunos que não comparecerem é registrado como ausentes, tendo o risco de reprovar por faltas caso haja muitas. (aluno) É uma pena que tantos tiveram seus anos escolares perdidos, isso é consequência do despreparo e falta de um plano mais consistente dos órgãos responsáveis. (Ana) Muito despreparo, professores e alunos sofreram e ainda sofrem com isso, pior ainda para os alunos que perderam seus anos letivos. (aluno) Triste. Professora, vamos dar início ao eixo 3, que são mais 5 perguntas que se trata das interações e intervenções pedagógicas, podemos prosseguir? (Ana) Claro. Eixo 3 – Interações e intervenções pedagógicas (aluno) De que forma você tem planejado os momentos de interação com/e entre os(as) alunos(as) da sua turma? (Ana) A princípio era por WhatsApp através de grupo com aqueles que tinha celular e acesso à Internet, lá os alunos efetuavam perguntas e dúvidas e a gente esclarecia. Agora a gente faz um bate-papo em sala de aula com o mesmo intuito, esclarecimentos de dúvidas e, também, dou uma aula extracurricular explicando o que mais cai em química no Enem, desse modo consigo ajudar os mais preocupados, gostaria de ajudar mais, mas eu faço o possível. (aluno) O mais importante é a preocupação para com os alunos. Houve alguma interação com as famílias neste início de semestre? Quais foram? (Ana) Poucas, na verdade só houve a reunião mesmo e até alguns pais querendo saber sobre o desempenho do filho, pois para eles o período das aulas remotas fora perdido. Muitos pais estão preocupados, pois acham que o filho está atrasado, por isso alguns costumam ir à escola para conversar e se orientar. (aluno) De fato. Quais os maiores desafios do trabalho pedagógico nesse ano letivo de 2021? (Ana) No momento, é a adaptação e a retomada do foco, infelizmente muitos alunos perderam o interesse na escola, os que já não tinham interessante antes, hoje tem menos ainda. Muitos não estão levando a sério a retomada das aulas presenciais, seja porque acreditam de fato que tenham “perdido” os anos, ou que não é pra valer, esses acreditam que a ainda estamos em quarentena e que o mundo não está girando. São esses motivos que tenho para afirmar que adaptação e principalmente a retomada de foco, vão ser e estão sendo os maiores desafios. (aluno) Como você trabalhará o conteúdo que deverá ser apresentado nesse segundo semestre de 2021? Haverá tempo para rever os conteúdos passados? (Ana) Já estoutrabalhando de forma branda e gradual, alguns professores estão correndo contra o tempo, o que é uma realidade, pois muitos assuntos estão pendentes, porém não vejo a necessidade de ensinar tudo com pressa para avançar os estudos e esquecer da qualidade de ensino. Os alunos precisam aprender e a assimilar o foi e o que está sendo estudado, isso não se faz com pressa, então eu estou passando conteúdos recentes, mas estou focando mais nos conteúdos passados que não ficaram ou não estão claros. (aluno) Isso é importante para o aluno, sei como é. Você teria alguma sugestão para melhorar a qualidade da aprendizagem dos(as) seus/suas alunos(as)? (Ana) A retomada do ensino presencial já aconteceu, essa foi a principal melhoria, mas acho que um maior incentivo por meio de programas de benefícios aos estudantes ajudaria na qualidade de aprendizagem. Os alunos precisam de alguma motivação para voltarem a estudar, até mesmo os pais querem uma motivação, pois infelizmente houve um aumento na taxa de desistência escolar por muitos acharem a escola uma “perca de tempo”, embora isso seja muito errado, principalmente partindo dos pais, é fato que algo que beneficie os estudantes farão com que voltem e que melhorem seus desempenhos. Esses benefícios devem estar diretamente relacionados com a nota e desempenho, resumidamente deveria ser uma forma de recompensa aos estudantes. (aluno) Perfeito. Ana, afim de finalizar está entrevista, vou realizar apenas mais duas perguntas ok? (Ana) Tá ótimo. Eixo 4 – Encerramento da entrevista (aluno) Você, enquanto professor(a), deseja complementar algum aspecto importante que não tenha sido abordado durante a entrevista? (aluno) A professora Ana Catarina citou o aspecto que por coincidência é discutido na próxima pergunta, portanto esta pergunta é respondida na pergunta seguinte, não ficando nenhum outro assunto da qual a professora quisesse comentar. (aluno) Muitos afirmam que o período entre 2020 e o primeiro semestre de 2021 foi perdido para os(as) alunos(as). Como você avalia essa afirmação? (Ana) Sem dúvida alguma foram períodos muito complicados, na verdade ainda está sendo, pois ainda estamos sentindo as consequências. O fato do ensino de repente mudar totalmente de modalidade indo do presencial para à distância, foi um grande impacto, até mesmo as escolas mais bem preparadas como as escolas pagas de elite sofreram as consequências dessa mudança, escolas mais vulneráveis como as públicas foram severamente impactadas. Sem recursos e sem preparo, com alunos na mesma situação, foi um caos. Porém a educação é um dever de todos, mesmo com poucos recursos e poucas alternativas, foram propostas formas de ensino, atividades, avaliações e novos projetos, mas mesmo assim não foram o suficiente, pois pais e alunos já não acreditavam mais na escola e nem em seu ensino, o que contribuiu ainda mais para as desistências. Concluindo, as afirmações de 2020 e 2021 serem anos letivos perdidos é uma consequência não só da pandemia, mas também do Estado, da família e dos próprios alunos, todos contribuímos para que isso ocorresse. (aluno) É um assunto bem complicado que sem dúvidas envolve todos nós. Ana, aqui encerraremos nossa entrevista, estou muito agradecido e muito satisfeito com o tempo que você cedeu a mim, pela dedicação nas respostas e pela a ajuda. Vale lembrar que você contribuiu para minha formação como futuro professor, muito obrigado Ana, tenha um ótimo dia e também lhe desejo uma carreira brilhante. (Ana) Eu que fico agradecida por você ter me escolhido, fico muito feliz de ter contribuído e em saber que logo menos teremos um novo professor. Boa sorte na sua futura profissão e também lhe desejo um futuro brilhante. LICENCIATURA EM QUÍMICA ATIVIDADE DE ESTÁGIO 3 ANÁLISE DE UM DESAFIO ATUAL COMO MOBILIZAR OS(AS) PROFESSORES(AS) E OS(AS) DIRIGENTES DENTRO DAS ESCOLAS PARA O ORDENAMENTO DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS REMOTAS? Felipe Cardoso RA: 1825553 UNIP NORTE SÃO PAULO – 2021 Desafios atuais No atual momento, vivemos uma das maiores histórias que marcará o Brasil e o mundo, a Pandemia de Covid-19. Muitas mudanças aconteceram, muitas estão acontecendo e muitas ainda vai acontecer, o fato é, que nada será exatamente como era antes, é uma frase clichê, porém se encaixa perfeitamente no que diz respeito ao que vivemos. Trabalhos, ensinos, costumes, tudo está diferente e precisamo-nos adaptar a essa fase, claro que pouco a pouco o mundo retornará em seu estado “normal”, mas é inegável que a pandemia nos virou de cabeça para baixo. Na educação não foi nada diferente, na verdade as escolas e até mesmo universidades foram um dos ramos que mais sofreram as consequências da pandemia, porém neste trabalho dissertativo, iremos manter o assunto apenas nas escolas. Com a pandemia declarada, as escolas foram obrigadas a fecharem as portas e trabalharem de forma bem diferente do que o tradicional, o ensino remoto, que pegou a maioria ou talvez todas desprevenidas. As mais atingidas sem dúvidas, foram as públicas, onde se tem uma menor organização e poucos recursos, logo o preparo também é menor. Com toda essa novidade, os profissionais das escolas, como os professores e dirigentes, tiveram que se adaptar, claro que os alunos também foram prejudicados, porém aqui o foco será nos profissionais escolares. Se adaptar em meio às condições adversas, não é uma tarefa simples. Os profissionais das redes de ensino se deparam com poucos recursos, pouco tempo para planejar a nova modalidade de ensino, medidas de distanciamento que afeta o contato com alunos e famílias e até mesmo a falta de recursos ligados aos alunos, como o acesso à internet e tecnologias como computadores e celulares. Sabemos que há muitos desafios para serem superados e metas precisam ser estabelecidas, já que o mundo não para, também não podemos ficar parados. Dito isso, como podemos mobilizar professores e dirigentes para desenvolver e aplicar atividades pedagógicas remotas sem prejudicar o ensino-aprendizagem? Algumas soluções já foram apresentadas e outras também podem ser, para isso devemo-nos atentar as necessidades de todos, afim de criar soluções em comum, para que todas as partes (professores, dirigentes, alunos e família) possam se beneficiar. Soluções e opções Para ajudar a vencer esses desafios e situações apresentados acima, afim de manter a qualidade de ensino e também do trabalho no caso dos profissionais escolares, as redes de ensino devem se organizarem para um melhor planejamento. Sabe-se que não há uma única solução possível, pois o planejamento de cada rede depende de vários fatores, como o território em que está instalada, as necessidades da comunidade, as condições dos alunos e famílias, enfim, as soluções tornam-se variáveis. Claro que não há garantia de respostas imediatas, pois como dito anteriormente, as soluções são variáveis por depender de fatores também variáveis. As escolas de difícil acesso de cidades mais afastadas por exemplo, é inviável os alunos e responsáveis ficarem indo até a escola para retirada de materiais. Aqueles que não possuírem tecnologias terão que estudar com materiais impressos, para isso o melhor a se fazer é enviar por correios (ou qualquer outro serviço de entrega) os materiais necessários para estudo neste caso específico, onde há escolas de difícil acesso em regiões mais afastadas. Nas escolas mais próximas, de fácil acesso, como as escolas em grandes cidades ou capitais, os professores e dirigentes poderão planejar atividades pedagógicas impressas e disponibilizá-las nas escolas, para que os alunos e responsáveis possam ir até a escola e fazer a retirada dos materiais. Desse modo, as redes economizamrecursos e favorecem aqueles com menos acessibilidade, como os alunos sem internet por exemplo, garantindo o ensino-aprendizagem de forma igualitária. Quando as redes não puderem efetuar os envios dos materiais por meio de serviços de entregas, ou quando alunos e responsáveis não conseguirem retirar os materiais nas escolas, a solução mais plausível é o estudo através de canais de televisão. Lá os professores(as) poderão se reunir com o apoio da emissora e também dos órgãos competentes, para lecionar aulas de acordo com o ano letivo que os alunos estejam, ou seja, tem que haver uma grande variação de ensino, que abrange desde o Ensino Fundamental 1 até o Ensino Médio. Os professores e dirigentes presentes em cada rede deve também, dar orientações para os pais e responsáveis. Orientações essas que organizaria a rotina dos alunos em casa, como por exemplo, estipular os horários de estudos, quais e quantas disciplinas estudarem por dia com base no calendário escolar, quando e como realizar atividades como exercícios e trabalhos, momentos de leitura e escrita para que o aluno treine ambos, realização de provas e claro, reservar um período do dia para o lazer. Os pais e responsáveis muitas vezes não tem o mesmo preparo que um professor tem por exemplo, portanto é de suma importância que essas orientações sejam passadas de forma clara e objetiva, para não confundir os responsáveis e consequentemente os alunos. Para aqueles que possuem recursos, como acesso à internet e aparelhos eletrônicos como computadores, notebooks, smartphones e dentre outros, poderão acompanhar as aulas de modo remoto, onde os professores juntamente com os dirigentes de cada escola, planejarão e aplicarão aulas e atividades à distância. Desse modo, os alunos aprenderiam como na escola, através da mediação de um professor, assistiriam aulas em horário e datas estipuladas pelas instituições, assim o ensino seria o mais próximo possível do que são nas escolas presenciais e foi o principal método aplicado na maioria das redes do país. Nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, os professores e dirigentes terão que ter mais atenção, ou seja, apenas as aulas remotas ou materiais impressos não serão suficientes para suprir estas etapas de ensino, pois são alunos que já estão mais à frente nos estudos. Para eles, terá que ter aulas mais específicas e roteiros mais focados, com ao menos uma área de conhecimento por semana, assim esses alunos poderão se prepararem melhor para os estudos. Exclusivamente para Ensino Médio, é muito importante também, ter aulas de reforço para o Enem com simulados online, onde os colegiais poderão se preparar para realização do mesmo. Por fim e não menos importante, é fundamental o planejamento e ordenamento da produção de roteiros de estudos específicos para a Educação Escolar Especial, Indígenas e de Jovens e Adultos, levando-se em conta as metodologias, estruturas e abordagens que melhor se adapta a cada contexto. Essas atividades pedagógicas remotas também devem ser planejadas com o mesmo critério das demais, considerando o uso de tecnologias, caso contrário, deve-se considerar o uso de materiais impressos, com retirada nas escolas ou entrega em residência, também levando em conta a acessibilidade dos alunos de cada região e com suas devidas orientações. Conclusão É fato que a pandemia nos trouxe muitas complicações, o país e o mundo foram afetados quase que simultaneamente, isso nos levou e está levando a várias crises, além das crises na economia e na saúde, também sofremos com a crise na educação. Sendo assim, novos planos foram criados, medidas foram e estão sendo tomadas e ainda estamos em um presente complicado e com um futuro incerto com muitos desafios ainda pela frente, mas pouco a pouco estamos nos estabelecendo e solucionando esses problemas. Na educação, como podemos concluir com o que foi apresentado neste trabalho, foram propostas para os professores e dirigentes das escolas, algumas soluções e opções para auxiliar no ordenamento das atividades pedagógicas remotas. Essas alternativas são algumas das maneiras de superar esses desafios e prosseguir dando continuidade ao desenvolvimento da educação, pois mesmo com a pandemia, nossos deveres não podem deixar de serem cumpridos. Para que as soluções ocorram de maneira fluida, é preciso preparo, para isso é imprescindível que tanto professores como dirigentes tenham não só orientações, mas mais do que isso, tenham capacitação. Dito isso, é muito importante preparar os profissionais para que saibam atuar neste momento, sugerindo que os mesmos realizem cursos de capacitações como por exemplo, o Curso de Formação de Professores e Profissionais da Educação por meio da plataforma AVAMEC (Ambiente Virtual de Aprendizagem do Ministério da Educação. O preparo de professores, dirigentes ou outros profissionais relacionados à educação é fundamental para que todas as outras soluções apresentadas neste trabalho sejam concretizadas. Por fim, conclui-se que não só os professores e dirigentes devam estar preparados e engajados, mas deve ser considerado um processo de força coletiva, que envolve todos os profissionais da educação dispostos a agir em prol de soluções de tais desafios e que também abranja a comunidade, alunos e famílias. Referências bibliográficas MATUOKA, Ingrid. Redes de educação mobilizam diferentes estratégias para realizar ensino remoto. Educação integral, 2020. Disponível em:https://educacaointegral.org.br/reportagens/redes-de-educacao-mobilizam- diferentes-estrategias-para-realizar-ensino-remoto. Acesso em: 10 de out. de 2021. PRENDIN, Luciane Danylczuk. Os desafios de uma incerta retomada: as atividades presenciais estão condicionadas a novos desafios. Tecnologia Educacional, 2020. Disponível em:https://tecnologia.educacional.com.br/artigos/os-desafios-de-uma- incerta-retomada-as-atividades-presenciais-estao-condicionadas-a-novos-desafios. Acesso em: 11 de out. de 2021. CARDOSO, Paula. Como mobilizar professores e dirigentes dentro das escolas para o ordenamento de atividades pedagógicas remotas? Passeidireto, 2020. Disponível em:https://www.passeidireto.com/arquivo/98757954/analise-de-um-desafio-atual-50- h-de-carga-horaria-para-a-analise-de-um-desafio. Acesso em: 11 de out. de 2021. https://educacaointegral.org.br/reportagens/redes-de-educacao-mobilizam-diferentes-estrategias-para-realizar-ensino-remoto. https://educacaointegral.org.br/reportagens/redes-de-educacao-mobilizam-diferentes-estrategias-para-realizar-ensino-remoto. https://tecnologia.educacional.com.br/artigos/os-desafios-de-uma-incerta-retomada-as-atividades-presenciais-estao-condicionadas-a-novos-desafios. https://tecnologia.educacional.com.br/artigos/os-desafios-de-uma-incerta-retomada-as-atividades-presenciais-estao-condicionadas-a-novos-desafios. https://www.passeidireto.com/arquivo/98757954/analise-de-um-desafio-atual-50-h-de-carga-horaria-para-a-analise-de-um-desafio. https://www.passeidireto.com/arquivo/98757954/analise-de-um-desafio-atual-50-h-de-carga-horaria-para-a-analise-de-um-desafio. LICENCIATURA EM QUÍMICA ATIVIDADE DE ESTÁGIO 3 ANÁLISE DE UM DESAFIO ATUAL COMO GARANTIR O ATENDIMENTO DOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGENS PREVISTOS NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC) E NOS CURRÍCULOS ESCOLARES AO LONGO DESTE ANO LETIVO? Felipe Cardoso RA: 1825553 UNIP NORTE SÃO PAULO - 2021 Impactos e desafios da BNCC em meio a pandemia Sabemos que a pandemia de Covid-19 transformou muito o mundo como conhecemos, novos costumes e regras foram adotadas para nos ajudar neste momento de crise. Como percebemos, a educação foi diretamente afetada pelas mudanças causada por consequência da pandemia, o que se levou anos parase pensar e concretizar, levou-se apenas alguns meses para tudo mudar. Várias vertentes relacionadas a educação foram alteradas momentaneamente para que pudéssemos nos adaptar, com isso vários questionamentos surgiram e ainda são pautas de discussões, como podemos ver no Parecer 5/2020 do Conselho Nacional da Educação. A BNCC (Base Nacional Comum Curricular) no entanto não sofreu alterações, vale destacar que, o que será pautado aqui neste trabalho dissertativo é apenas uma reflexão no sentido de ampliá-la. “Como documento que define o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica Brasileira, a BNCC não pode simplesmente ser alterada por conta de fatores externos” (STEIN, George, porvir.org 2020). Mas diante de uma complicada situação, é plausível a ampliação da mesma, para que se enquadre no atual momento em que vivemos. Para dar continuidade no tema, vale mencionar o que se diz a respeito da BNCC. A Base Nacional Comum Curricular de uma maneira resumida, deve nortear os currículos dos sistemas e redes de ensino das Unidades Federativas, como também as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, em todo o Brasil. A Base estabelece conhecimentos, competências e habilidades que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade básica. Orientada pelos princípios éticos, políticos e estéticos traçados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, a Base soma-se aos propósitos que direcionam a educação brasileira para a formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. Mas não há apenas a BNCC como documento único que padronize a educação, sabemos que existem outros que também englobam, interferem e normatiza a educação, como o Currículo Escolar e o Projeto Político Pedagógico (PPP). Ambos os documentos, visa proporcionar uma melhor qualidade de ensino, afim de se tornar indispensável e comum para todos, porém deve-se levar em conta a realidade de cada alunos e comunidades para que se possa aplicar um ensino justo e igualitário. Com a pandemia de Covid-19, surge um questionamento, da qual é o tema deste trabalho. Então, como podemos garantir o atendimento de todos esses conceitos mencionados na BNCC? Isso é o que iremos discutir a seguir. Novos Contextos e novos conceitos É certo que, no atual momento ficou muito desafiador cumprir tais exigências feitas pela BNCC e pelos Currículos Escolares, mas não podemos concluir que não há como cumpri-las. Desde o começo da pandemia até agora, foram planejadas inúmeras soluções, dentre elas está o ensino remoto, que foi a mais aplicada, essa manteve não com louvor, mas cumpriu seu papel em relação as normas. Sabemos que o ensino remoto não substitui o ensino presencial, pois por mais bem aplicado seja, não há a interação entre aluno-professor, professor-família, escola-comunidade e aluno-aluno, que são primordiais para a formação dos alunos e para o trabalho do professor(a). As redes também tiveram que proporcionar materiais impressos, pensando nos alunos de difícil condições de vida e em condições de vulnerabilidade, isto é, alunos que não tem acesso à internet e tecnologias, portanto não podem acompanhar as aulas remotas. Por via de regra, é fundamental que o aluno frequente o ambiente escolar, para garantir sua socialização, sua aprendizagem, seus deveres e seus direitos, mas com uma profunda crise sanitária, essa modalidade torna-se inviável, fazendo com que o aluno, sua família e sua comunidade, busquem outras alternativas, como mencionadas a pouco, afim de tentar garantir o que se pede na BNCC. Com a chegada da pandemia, ficou claro seus impactos, além dos mencionados neste trabalho, segundo a CNE também temos; o comprometimento do calendário escolar de 2020 e 2021, devido à dificuldade de reposição integral das aulas suspensas no período de emergência; perdas de aprendizagem dos estudantes devido a longos períodos sem atividades educacionais regulares; danos emocionais e sociais para estudantes e famílias expostos a situações de estresse familiar devido à crise econômica, problemas de saúde, além de potencial violência familiar; aumento do abandono e evasão escolar. Neste novo cenário, fica evidente que a experiência escolar para os alunos não terá mais um espaço físico, um tempo delimitado e uma comunidade de professores, gestores e colaboradores alocados especificamente e reunidos geograficamente de modo a propiciar um contexto de aprendizagem semelhante ao que se tinha anteriormente para os alunos. (abrelivros.org.br 2020) A solução de aulas remotas ou o caminho digital, foi elaborada para tentar diminuir esses impactos, podemos dizer que o resultado foi positivo, pois sem ela as situações de aprendizagens como o que se pede em currículos escolares e na BNCC, seriam muito mais escassas, apesar de só essa alternativa não bastar, ela ainda assim foi a melhor opção, pois a tecnologia já é presente em nossas vidas e ocupa um papel fundamental para nossa evolução, e portanto, não pode ser ignorada, ainda mais neste momento que se mostrou ainda mais útil e necessária. Para garantir o atendimento dos objetivos de aprendizagens previstos na BNCC e nos currículos escolares ao longo deste ano letivo, é necessário principalmente ter um olhar sensível a realidade de cada Estado, cidade e comunidade. Para isso, há mais uma opção, que é conhecida como flexibilização ou currículo contínuo, que visa priorizar as aulas, disciplinas e assuntos que não puderam ser estudados até o momento, para que sejam retomados no próximo ano letivo possível, ou mesmo os temas que precisam ser melhor compreendidos e fixados, claro que isso dependerá do avanço da imunização da população e a retomada plena das aulas presenciais. Nesse sentido, teremos condições para as retomadas das aulas presenciais, pois para garantir o atendimento da BNCC e currículos escolares, devemos tomar algumas orientações para nortear e nos guiar neste momento desafiador. Essas orientações podem ser resumidas em algumas perguntas, da qual devemos responde-las de acordo com o que vivenciamos no atual momento. Segundo Figueiredo, as perguntas são; o que acontece? Para e por que acontece? Onde acontece? Como e quando acontece? A quem acontece? Para prosseguirmos com nossas vidas e retomar a normalidade nas escolas, é essencial que respondemos essas perguntas com objetivo e clareza. • O que acontece? As mudanças que serão notadas imediatamente pelos alunos são: rotina de adaptação, pois já somam aproximadamente 1 ano e meio em casa, por isso, os estudantes terão que passar por um período de adaptação em relação as novas condições e também de readaptação, pois os alunos terão que assimilar novamente seu ambiente escolar; mudanças dos e espaços e tempos nas escolas. É evidente que espaço e tempo estão diretamente relacionados, portanto os espaços frequentados pelos alunos de uma mesma escola, terá que ser em horários e tempos diferentes e não todos juntos e no mesmo horário como era de costume; manter distância uns dos outros, ou seja, evitar aglomeração, que foi e ainda é uma regra infalível para a pandemia; conteúdos pedagógicos relacionados a Covid-19, que sem dúvidas será muito discutido nas escolas; atividades escolares híbridas, alunos irão de forma parcial ás escolas, realizando parte de sua atividade em casa, é um método para evitar aglomerações e que já está em vigor; colegas com atividades e tratamentos diferenciados, com o método híbrido empregado, haverá alunos com atividades diferentes, pois enquanto um estudante estiver em casa o outro estará tendo aulas, assim sendo, as atividades serão respectivamentediferentes. Alunos que tiveram perdas de familiares, grave crise econômica e entre outros problemas, terá um maior apoio e cuidado, afim de amenizar o impacto emocional e incentivar o aluno a continuar estudando e superar seus desafios, por mais difícil que eles sejam. • Para e por que acontece? Acolhimento dos alunos nas escolas, com tanto tempo longe do ambiente escolar e com tantas informações acontecendo, é imprescindível que o aluno se sinta acolhido por todos os profissionais escolares; conscientização de riscos e capacitação para os cuidados sanitários, essa talvez seja uma das condições mais importantes, é fundamental que todos conheçam os riscos e saibam se prevenir; identificação do que foi aprendido e garantia do que se deve aprender, é muito importante que os professores analisem tudo o que os alunos aprenderam nesse período fora das escolas e assegurar o que vão e o que devem aprender. • Onde acontece? Em todos os espaços educativos, tanto em escolas, como em casa e nos ambientes virtuais de aprendizagens (AVA). • Como e quando acontece? Essa talvez é a pergunta mais repetida em todo esse período. Por meio de ensino remoto e atividades alternativas como mencionados neste trabalho; com suporte de profissionais e família, que são indispensáveis; atividades realizadas dentro e fora das escolas. • Por fim, a quem acontece? Com todos aqueles que fazem parte do âmbito escolar, desde alunos á profissionais escolares, até mesmo as famílias e comunidades. Conclusão Podemos concluir que, por mais difícil que seja o momento em que vivemos, por mais problemas que a pandemia de Covid-19 até hoje nos deixa e ainda vai deixar, sempre há soluções e caminhos para serem trilhados por nós. Esperança é um dom que precisamos conservar, e a união é vital para podermos superar esses desafios. Contudo, vimos que a BNCC não pode ser dispensável, temos que garantir seu atendimento em todos os ambientes escolares, bem como, os currículos escolares. Sobretudo, garantir o atendimento da BNCC em meio a pandemia, é uma tarefa complicada, pois como garantir suas exigências sendo que os alunos não podem frequentar a sala de aula? Para responder a essa pergunta, basta observarmos todas as decisões que foram tomadas ao longo desses anos letivos, todas as soluções que foram postas em prática para garantir uma aprendizagem justa e com isso diminuir os impactos negativos causados pela pandemia de Covid-19. Percebe-se que, as aulas remotas realizadas através de plataformas virtuais online com videoaulas gravadas e ao vivo, com profissionais dedicados a ofertar uma educação de qualidade para seus alunos, seja eles de escolas públicas ou privadas, atividades impressas preparadas pelas redes e secretaria de ensino, pensados para os alunos sem internet, flexibilização no currículo escolar, para que os estudantes possam retomar suas atividades que ficaram pendentes durante esses anos, e todas as perguntas mencionadas por Figueiredo, o que acontece? Para e por que acontece? Onde acontece? Como e quando acontece? A quem acontece? Todas essas medidas e discussões foram rigorosamente planejadas e realizadas para garantir o atendimento da Base Nacional Comum Curricular e dos currículos escolares. Mesmo com os alunos longe das escolas, sem poderem interagir uns com os outros, sem interagirem com seus professores e vice-versa. Fica claro a luta de todos os gestores da educação, todos os profissionais, alunos e famílias, para assegurar que, mesmo com dificuldades e obstáculos no caminho, a educação chegue para todos. Referências bibliográficas STEIN, George. Uma BNCC ampliada para Covid-19. Porvir 2020. Disponível em:https://porvir.org/uma-bncc-ampliada-para-covid-19-contextos-e-caminhos/. Acesso em: 20 de out. de 2021 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Base Nacional Comum Curricular, 2018. Página inicial A base. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base. Acesso em: 21 de out. de 2021. https://porvir.org/uma-bncc-ampliada-para-covid-19-contextos-e-caminhos/ http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base STEIN, George. Uma BNCC ampliada para Covid-19: contextos e caminhos. Abrelivros, 2020. Disponível em:https://abrelivros.org.br/site/uma-bncc-ampliada- para-covid-19-contextos-e-caminhos/. Acesso em: 20 de out. de 2021 OLIVER, Simara. Como garantir o atendimento dos objetivos de aprendizagens previstos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e nos currículos escolares ao longo deste ano letivo? Passeidireto, 2020. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/87405809/atividades-estagio-covid-19. Acesso em: 21 de out. de 2021. https://abrelivros.org.br/site/uma-bncc-ampliada-para-covid-19-contextos-e-caminhos/ https://abrelivros.org.br/site/uma-bncc-ampliada-para-covid-19-contextos-e-caminhos/ https://www.passeidireto.com/arquivo/87405809/atividades-estagio-covid-19.
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