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Uso de Indicador Ácido-Base Natural na Eletrólise Aquosa

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ 
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL 
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA 
CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA EM EAD 
 
 
 
 
AYRTON SENNA FERNANDES FERREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
USO DE INDICADOR ÁCIDO-BASE NATURAL NO PROCESSO DE 
ELETRÓLISE AQUOSA EM AULA PRÁTICA REMOTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PIQUET CARNEIRO - CE 
2021 
 
AYRTON SENNA FERNANDES FERREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
USO DE INDICADOR ÁCIDO-BASE NATURAL NO PROCESSO 
DE ELETRÓLISE AQUOSA EM AULA PRÁTICA REMOTA 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentada ao 
curso de licenciatura em Química em EaD, do 
Centro de Ciências e Tecnologia da Universidade 
Estadual do Ceará, como requisito parcial para 
obtenção do grau de licenciado. 
 
Orientador: Prof. Dr. Airton Marques da Silva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PIQUET CARNEIRO – CEARÁ 
2021 
Universidade Estadual do Ceará
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
Sistema de Bibliotecas
Ferreira, Ayrton Senna Fernandes.
 Uso de indicador ácido-base natural no
processo de eletrólise aquosa em aula prática
remota. [recurso eletrônico] / Ayrton Senna
Fernandes Ferreira. - 2021.
 47 f. : il.
 Trabalho de conclusão de curso (GRADUAÇÃO) -
Universidade Estadual do Ceará, Centro de Ciências
e Tecnologia, Curso de Química, Piquet Carneiro,
2021.
 Orientação: Prof. Dr. Airton Marques da Silva.
 1. Repolho roxo. 2. Eletrólise. 3. pH. I.
Título.
 
AYRTON SENNA FERNANDES FERREIRA 
 
 
 
 
 
 
USO DE INDICADOR ÁCIDO-BASE NATURAL NO PROCESSO DE 
ELETRÓLISE AQUOSA EM AULA PRÁTICA REMOTA 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentada ao 
Curso de Licenciatura em Química em EaD, do 
Centro de Ciências e Tecnologia da 
Universidade Estadual do Ceará, como 
requisito parcial para obtenção do grau de 
licenciado. 
 
 
Aprovado em: 15 de janeiro de 2021 
 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
_________________________________________________ 
Prof. Dr. Airton Marques da Silva (Orientador) 
Universidade Estadual do Ceará - UECE 
_______________________________________________________ 
Profa. Dra. Aurelice Barbosa de Oliveira 
Universidade Estadual do Ceará - UECE 
______________________________________________________ 
Prof. M.e. Silvio Gentil Jacinto Júnior 
Universidade Estadual do Ceará - UECE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As três pessoas que mais me motivam no 
mundo, minha esposa Josilene e meus filhos 
João Gabriel e Rafael. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AGRADECIMENTOS 
 
À Deus pelo as inúmeras realizações que o mesmo proporciona na minha vida, além de colocar 
as pessoas certas em meu caminho. 
À Universidade Estadual do Ceará (UECE) por oportunizar a realização de um sonho de 
ingressar em um curso superior. 
A minha mãe, Maria, por sua dedicação inabalável durantes anos de lutas, por sempre ser 
positiva, mesmo em momentos de dificuldades, sempre acreditou no meu sucesso. 
A minha esposa Josilene, por estar sempre ao meu lado, em momentos de adversidade e 
provações, seu apoio foi de fundamental importância para realização dessa conquista. 
Ao meu irmão Antonio Angelo, por incentivos e gestos de confiança no meu trabalho. 
Ao professor Airton Marques da Silva, por sua orientação, por sua cobrança, pelo apoio 
imensurável, além da disponibilidade de ser meu orientador, sua ajuda foi fundamental. 
Aos professores do curso de Licenciatura em Química, pelos conhecimentos repassados e por 
todos os norteamentos necessários, para o desenvolvimento desse trabalho, além da nossa tutora 
do Polo Cirinha, por sempre está disponível. E de maneira especial, a nossa tutora a distância, 
por tornar tudo mais acessível. 
E de maneira honrosa a nossa tutora à distância Profa. Dra. Aurelice Barbosa de Oliveira, por 
toda ajuda diante essa jornada. 
À Escola de Estadual de Ensino Profissional Alan Pinho Tabosa por ceder o espaço para 
realização de uma das etapas do meu trabalho, mesmo que de maneira remota. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Ou você morre herói, ou vive o suficiente para 
se tornar o vilão.” 
(Batman – O Cavaleiro das Trevas) 
 
 
 
 
 
RESUMO 
O referido trabalho tem como objetivo geral produzir um indicador ácido-básico, com uso de 
repolho roxo, além de associar o mesmo na prática do ensino de química, na observação do 
processo de eletrólise aquosa do cloreto de sódio (NaCl). A execução da etapa prática da 
pesquisa ocorreu na Escola Estadual de Ensino Profissional Alan Pinho Tabosa, no munícipio 
de Pentecoste – CE de forma remota, com uso do aplicativo google meet. As aulas foram da 
disciplina de química, nas turmas de 2° ano do ensino médio, totalizando 80 estudantes. Na 
parte experimental, foram utilizados apenas utensílios domésticos e de fácil acesso. A 1° etapa 
do desenvolvimento da aula foi a elaboração do indicador ácido-básico de repolho roxo, 
usando-se de 914 g do vegetal e 1 L água desmineralizada. Após isso, foi montando o 
experimento de eletrólise, usando 2 pilhas tipo A e 70 cm de fios de cobre (os eletrodos), ligados 
em polos diferentes. A execução da aula ocorreu via google meet, permitindo um melhor acesso 
e segurança aos estudantes. Em seguida, os estudantes realizaram a resolução de questionário, 
abordando a situação da escola em relação aos laboratórios, a prática dos alunos na realização 
de aula práticas, a aceitação de aula prática por mecanismo remoto e verificação do que foi 
entendido. Diante dos resultados obtidos, observou-se efeito positivo na produção do indicador, 
ou seja, o mesmo indicou a variação de pH durante o processo de eletrólise aquosa do NaCl. 
Ao avaliar-se a aula, 51% dos estudantes que participaram, aplicaram nota 7, observando que o 
modelo de aula não teve rejeição. Diante do que foi exposto e discutido é possível aplicação de 
aulas práticas de maneira remota, além do uso de materiais alternativos durante a confecção de 
aulas práticas, direcionam de maneira eficaz ao processo de aprendizagem. 
 
Palavras-Chaves: Repolho roxo. Eletrólise. pH. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
This work aims to produce an acid-base indicator, using red cabbage, in addition to associating 
it in the practice of teaching chemistry, in the observation of the aqueous electrolysis process 
of sodium chloride (NaCl). The practical stage of the research was carried out at the Escola 
Estadual Ensino Profissional Alan Pinho Tabosa, in the municipality of Pentecoste - CE 
remotely, using the google meet application. The classes were in the discipline of chemistry, in 
classes of 2 ° of high school totaling 80 students. In the experimental part, only household 
utensils with easy access were used. The 1st stage of class development was the elaboration of 
the acid-base indicator of red cabbage, using 914 g of the vegetable and 1 L demineralized 
water. After that, the electrolysis experiment was set up, using 2 type A batteries and 70 cm of 
copper wires (the electrodes), connected in different poles. The execution of the class took place 
via google meet, allowing better access and security for students. Then, students completed the 
questionnaire, addressing the school's situation in relation to the laboratories, the students' 
practice in conducting practical classes, the acceptance of practical classes by remote 
mechanism and verification of what was understood. In view of the results obtained, a positive 
effect was observed on the indicator production, that is, it indicated the pH variation during the 
aqueous NaCl electrolysis process. When evaluating the class, 51% of the students who 
participated,scored 7, noting that the class model was not rejected. Given what was exposed 
and discussed it is possible to apply practical classes remotely, in addition to the use of 
alternative materials during the preparation of practical classes, effectively direct the learning 
process. 
 
Keywords: Red cabbage. Electrolysis. pH. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 1 – Equilíbrio das antocianinas em função de diferentes valores de 
pH............................................................................................................ 22 
Figura 2 – Acidose a alcalose em organismo vivo.................................................. 23 
Figura 3 – Diferentes situações de pH..................................................................... 24 
Figura 4 – Esquema do processo de eletrólise da água.......................................... 25 
Figura 5 – Fluxograma de produção do indicador ácido-básico.......................... 28 
Figura 6 – Sistema desenvolvido para aplicação de eletrólise aquosa................. 29 
Figura 7 – Questionário aplicado aos estudantes após execução da aula 
prática....................................................................................................... 30 
Figura 8 – Testagem do indicador natural elaborado............................................. 31 
Figura 9 – Execução da prática durante aula de química...................................... 32 
Figura 10 – Produção de H2 no cátodo durante o processo de eletrólise aquosa de 
sal de cozinha (NaCl)........................................................................... 32 
Figura 11 – Solução salina com indicador natural de repolho roxo, após 
eletrólise..................................................................................................... 33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
 
Gráfico 1 – Qual a sua turma?................................................................................... 34 
Gráfico 2 – Você já realizou alguma aula prática na sua escola atual?.................. 34 
Gráfico 3 – Você utilizou o laboratório de química da sua escola, para alguma 
atividade voltada a prática?.................................................................... 35 
Gráfico 4 – Você acha importante que ocorra aulas práticas na disciplina de 
química?.................................................................................................... 35 
Gráfico 5 – O que você acha da aplicação de uma aula prática via internet (google 
meet)?........................................................................................................ 36 
Gráfico 6 – A aula prática realizada gerou algum nível de conhecimento sobre o 
assunto?..................................................................................................... 36 
Gráfico 7 – Marque a opção que melhor descreve o que você sentiu ao final dessa 
aula............................................................................................................. 37 
Gráfico 8 – Com base no que você observou da aula, o que você acha que o 
sistema abaixo realiza?............................................................................ 38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
 
ABP Aprendizagem Baseada em Problemas 
et al Abreviatura do termo latino et alii, que significa “e outros” 
PBL Project Based Learning 
pH Potencial hidrogênio iônico 
SEAB Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento 
 
LISTA DE SÍMBOLOS 
 
 
H2O Água 
(aq) Aquoso 
NaCl Cloreto de Sódio (sal de cozinha) 
& Conjunção et no latim, que significa “e” em português 
CO2 Dióxido de Carbono (gás carbônico) 
e – Elétron 
Cl2 Gás Cloro 
H2 Gás Hidrogênio 
(g) Gasoso 
g Grama 
OH – Hidroxila 
H+ Íon Hidrogênio (próton) 
Cl – Íon Cloro (cloreto) 
Na+ Íon Sódio 
mL Mililitro 
L Litro 
(s) Sólido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO........................................................................................... 13 
2 OBJETIVOS................................................................................................ 15 
2.1 Objetivo Geral............................................................................................. 15 
2.2 Objetivos Específicos.................................................................................. 15 
3 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................... 16 
3.1 Ensino da química...................................................................................... 16 
3.2 Aula prática como mecanismo de melhoria do ensino da química no 
ensino médio............................................................................................... 18 
3.3 Repolho (produção, importância comercial e consumo)........................ 19 
3.4 Pigmentos vegetais e a química................................................................. 20 
3.5 Antocianinas e sua sensibilidade a variação de pH................................. 21 
3.6 O que significa pH e a sua importância................................................... 23 
3.7 Eletrólise aquosa........................................................................................ 24 
4 METODOLOGIA...................................................................................... 27 
4.1 Elaboração de indicador ácido-básico..................................................... 27 
4.2 Verificação do efeito indicador.................................................................. 28 
4.3 Preparo do experimento da aula prática................................................. 29 
4.4 Apresentação da aula virtual.................................................................... 29 
4.5 Avaliação e diagnóstico do processo de ensino-aprendizagem com uso 
do formulário no google forms.................................................................. 30 
 5 RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................ 31 
5.1 Indicador ácido-básico............................................................................... 31 
5.2 Aplicação da aula prática via google meet............................................... 31 
5.3 Dados obtidos pela avaliação dos alunos após execução da aula 
prática.......................................................................................................... 33 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................... 39 
 REFERÊNCIAS......................................................................................... 40 
 APÊNDICE A............................................................................................. 44 
 APÊNDICE B............................................................................................. 45 
 
 
13 
 
1 INTRODUÇÃO 
O ensino de disciplinas ligadas as ciências da natureza no Brasil apresentam 
grandes distanciamentos, devido a diversos fatores, esses motivos podem ser variados. O Brasil 
apresenta dados em exames internacionais que preocupam, diante disso pode ser um agravante 
para o ensino da química, disciplina ligada diretamente ao meio ambiente. Como remediador 
dessa dificuldade, na disciplina de química, pode-se implementar atividades práticas, como 
aulas em laboratórios e em campo, buscando transformar o teórico em prático (WARTHA; 
SILVA; BEJARANO, 2013). 
O uso de aulaspráticas permeia um campo muito importante que é o da pesquisa 
científica, dessa forma os alunos entendem como os mais diferentes mecanismos de ensino 
podem influenciar na sociedade, no ambiente e na sua própria realidade. Exemplo prático, pode 
ser percebido, através das cores e como elas estão intimamente ligadas aos compostos químicos. 
Flores coloridas, a cor das folhagens, a mudança de cor dos vegetais, com as diferentes estações 
do ano. Tudo isso pode ser explicado pelos diferentes compostos presentes nesses seres vivos 
(ROCHA; REED, 2014). 
Os pigmentos vegetais estão intimamente ligados a isso, quando se observa as flores 
de diferentes cores como amarelas, vermelhas, azuis e outras infinitas combinações. Esses 
compostos que formam essas cores são diversos, como exemplo tem-se a clorofila e as 
antocianinas (facilmente influenciável pela mudança de pH). Esses produtos naturais podem e 
devem ser objetos de estudo, uma vez que permitem conhecer de forma prática a química. Ao 
usar-se pigmentos vegetais, podemos identificar os mais diversos pH, pela simples mudança de 
coloração (DA SILVA; SIMPLÍCIO; DE LIMA BORGES, 2008). 
Uma solução elaborada com partes de alguns vegetais, podem indicar as diversas 
características de diferentes produtos, como a basicidade da clara do ovo e da água sanitária. 
Bem como a acidez de frutas e a presença de acidez indesejada no leite. Com a busca de 
diferentes didáticas para o ensino da química, mas não somente o ensino, como a aprendizagem 
efetiva. Torna-se fundamental criar laços entre o meio que os estudantes vivem e a química. 
Nessa temática, pode-se criar plataformas para o ensino, com práticas diversificadas, inserindo 
o estudante no ambiente de pesquisa (CUCHINSKI; CAETANO; DRAGUNSKI, 2010). 
Nessa perspectiva, considera-se promissores os dados obtidos com essa proposta, 
pois atribuem técnicas simples, com suporte da tecnologia, amplificando o ensino da química. 
Vale ressaltar, medidas de aprimoramento do processo ensino aprendizagem, evolvendo 
procedimentos químicos na prática, podem ser elaborados com ferramentas domésticas e com 
 
14 
 
baixo custo, possibilitando a descoberta de novos saberes. Com isso, inserindo aplicações 
diretas, essas disciplinas de maiores dificuldades de aprendizado, tornam-se mais próximas dos 
estudantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
2 OBJETIVOS 
 
2.1 Objetivo Geral 
 
Produzir o indicador ácido-básico de repolho roxo, permitindo a observação do efeito 
de indicador do processo de eletrólise aquosa do Cloreto de Sódio em aula prática remota. 
 
2.2 Objetivos Específicos 
 
• Elaborar um indicador de pH como ferramenta de ensino; 
• Observar a capacidade de indicador de pH do extrato elaborado; 
• Utilizar o extrato elaborado como indicador no processo de eletrólise aquosa do cloreto 
de sódio; 
• Analisar a aceitação da aula prática remota ministrada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
3 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
3.1 Ensino da química 
 
As metodologias ativas entram em contra a ponto da metodologia tradicional de 
transmissão de conhecimento, permitindo a ação do discente na formação da aprendizagem, 
destacando-se: estudo de caso; instrução pelos pares; método de projetos; aprendizagem 
baseada em problemas (PBL); brainstorming; e a sala de aula invertida. Com essas ações que 
agem de maneira focada na articulação de saberes interdisciplinares, utilizam-se do 
arcabouço teórico de duas ou mais disciplinas em sistemas de conhecimentos específicos que 
visam o avanço no entendimento fundamental para a resolução de problemas que vão além do 
escopo de soluções de uma única disciplina (FERRÃO; PEREIRA; CORREA, 2020). 
O uso de metodologias conservadoras, separou-se o corpo da mente, a razão do 
sentimento, a ciência da ética, compartimentalizando-se, consequentemente, o conhecimento 
em campos altamente especializados, em busca da eficiência técnica. Nesse sentido, o processo 
ensino-aprendizagem, igualmente contaminado, tem se restringido, muitas vezes, à reprodução 
do conhecimento, no qual o docente assume um papel de transmissor de conteúdo, ao passo 
que, ao discente, cabe a retenção e repetição dos mesmos - em uma atitude passiva e receptiva 
(ou reprodutora) - tornando-se mero expectador, sem a necessária crítica e reflexão. Ao 
contrário, a passagem da consciência ingênua para a consciência crítica requer a curiosidade 
criativa, indagadora e sempre insatisfeita de um sujeito ativo, que reconhece a realidade como 
mutável (MILTRE et al., 2008). 
Com o intuito de tornar o estudo da Química mais prazerosa e assim fazer com que 
discentes se interessem mais pela disciplina é preciso modificar os métodos de ensino, com isso 
as metodologias ativas, buscam a todo ofertar ao aluno, mais dinamismo. Modificar a didática 
do professor é uma opção, contudo essa diferenciação na metodologia na sala de aula 
proporciona a inovação na prática de ensino-aprendizagem. A busca de novas formas de 
despertar o interesse sobre a componente programática Química, além de demonstrar a 
relevância em conteúdos presente nos conteúdos curriculares das escolas, permitindo uma 
motivação maior e participação dos alunos (SILVA; SALES; SILVA, 2017). 
Diante de tudo que foi exposto, fazer mudanças na didática do professor é 
fundamental. Sendo que didática Geral é uma ciência teórica - prática que pesquisa, 
experimenta e formar novos comportamentos para serem adotados no processo ensino 
aprendizagem, permite uma maior eficiência e eficácia das aulas, a mesma é usada de maneira 
 
17 
 
cotidiana no dia-a-dia do professor, portanto o professor deve se aperfeiçoar e atualizar seu 
conhecimento sobre novas técnicas que possam ser utilizadas em sala de aula. Observa-se no 
ensino de química que as práticas dos professores ainda estão fundamentadas nas formas de 
ensinar de seus professores e nas ciências exatas, o professor tem que mostrar ao aluno como 
isso tudo pode ser interessante aprender (SILVA et al., 2018). 
Na tabela 2, observa-se os principais princípios do uso das metodologias ativas, no 
uso do ensino. 
 
Tabela 2 – Resumo sobre as principais técnicas na aplicação de metodologias ativas 
Ferramenta Resumo Fonte 
Método de 
projetos 
A aprendizagem por projetos em uma construção que 
depende dos conhecimentos e competências 
previamente adquiridos, a partir dos quais os 
estudantes irão desenvolvendo o seu projeto e, 
simultaneamente, o conhecimento associado. A partir 
dos erros que vão corrigindo, dos problemas e 
obstáculos que ultrapassam, vão surgindo novas 
interações conceptuais. 
De Sousa, 
Monteiro e Bica 
(2019). 
 
Aprendizagem 
baseada em 
problemas 
(PBL). 
O ensino baseado na metodologia construtivista que o 
aluno busca o conhecimento e o professor o autodirige 
com auxílio de um problema é conhecido como 
aprendizagem baseada em problemas (ABP). A ABP 
caracteriza-se pelo ensino centrado no aluno, que 
assume a responsabilidade pelo seu processo de 
aprendizagem, sendo independente, estimulado e 
recompensado com base no problema a ser trabalhado 
em grupos tutorias. 
Gonçalves, 
Gonçalves e 
Gonçalves 
(2020). 
 
Brainstorming 
O Brainstorming é uma técnica utilizada em diferentes 
áreas do conhecimento, tais como educação, 
administração, marketing, saúde e etc. Isso ocorre 
devido a sua simplicidade de execução e a não 
utilização de recursos complexos. Além de não 
possuir regras rígidas. A ideia é resolver problemas. 
Silva et al. 
(2020). 
 
18 
 
Sala de aula 
invertida 
A sala de aula invertida é caracterizada, como uma 
forma de e-learning, em que os conteúdos e as 
instruções são estudados de maneira on-line antes da 
aula presencial, onde se realizam atividades práticas 
como resolução de problemas e projetos,discussão em 
grupo, dentre outros. 
Pavanelo e Lima 
(2017). 
Fonte: elaborado pelo autor. 
 
3.2 Aula prática como mecanismo de melhoria do ensino da química no ensino médio 
Com situações críticas de acordo com Brasil e Guadagnini (2017), ao fazer 
referência ao ensino da química, observa-se a dependência de materiais impressos e uso de 
textos pelos professores. Sendo, a decoração de regras e características em que o ensino é 
voltado para o professor. A ação passiva do estudante constrói um ensino pautando em um 
aprendizado limitado, impossibilitando a expansão e aplicação. Como resultado temos alunos, 
sem interesse em aprender química e também sem capacidade de ver a química ao seu redor. 
É perceptível a deficiência entre o conhecimento químico adquirido no ambiente 
escolar e a sua aplicação no cotidiano do conhecimento. Com objetivo de vencer essas 
dificuldades, o professor pode se utilizar de instrumentos de interesse dos estudantes, como a 
demonstração de experimentos (ROSADO; FECHER; FOLMER, 2018). 
A literatura aponta diversas formas de realizar de atividades de teor prático, mesmo 
em casos que falta estrutura na escola. Por exemplo, podem-se construir materiais didáticos 
para a realização da aula, utilização de vídeos e filmes didáticos, promover oficinas, seminários, 
debates e discussões proporcionando uma reflexão crítica dos alunos acerca de determinado 
assunto. Dessa maneira, tornar algo prático permite inserir os alunos em um mundo de 
descobertas, e construção de novos saberes, com isso a aula de laboratório permite esse tipo de 
ação (SILVA, 2019). 
Contudo, o ensino da Química, tem apresentado abordagem condizente com as 
propostas tradicionais de ensino. Nesse contexto, o resgate da natureza experimental da 
Química e o seu diálogo com a realidade podem ser veículos de mudança. Mas é preciso 
ressaltar que a utilização de experimentos nas aulas de Química, por si só, não tem impactos 
positivos em relação à aprendizagem. As aulas experimentais podem ser um alicerce, que 
aliadas a práticas avaliativas mediadoras e reguladoras auxiliam, significativamente, no 
processo de aprendizagem dos estudantes (ANDRADE; VIANA, 2017). 
 
19 
 
No ensino de Química, consideramos que as aulas práticas em laboratórios são de 
fundamental importância para uma aprendizagem significativa. Para assim tentar relacionar o 
conhecimento teórico com o prático. Assim, para compreender a prática pedagógica dos 
professores investigados, este item é revelador. Aulas práticas em laboratórios que hoje se 
tornou um modismo. Isto porque muitas vezes, os alunos vão ao laboratório simplesmente fazer 
experiências, desconexas até mesmo com o que está sendo estudado na disciplina. Pois, muitos 
são os professores desinteressados pela real aprendizagem dos seus alunos, que ficam apenas 
no “faz de conta” de ensinar (SCHNETZLER; ARAGÃO, 1995). 
As atividades práticas são uma forma de trabalho do professor, e querer utilizá-las, 
ou não, é uma decisão pedagógica que não depende apenas da boa vontade do docente, seu 
preparo ou condições dadas pela escola. Os professores, ao decidirem como desenvolver suas 
aulas, realizam julgamentos pessoais sobre como devem agir, avaliando crenças, valores e 
conhecimentos adquiridos na formação e no exercício profissional. Se o professor valoriza as 
atividades práticas e acredita que elas são determinantes para a aprendizagem de Ciências, 
possivelmente buscará meios de desenvolvê-las na escola e de superar eventuais obstáculos. 
Neste contexto, as atividades práticas permitem aprendizagens que a aula teórica, apenas, não 
proporciona, sendo compromisso do professor, e também da escola, dar esta oportunidade para 
a formação do aluno. Nem sempre os professores tomam estas decisões de forma consciente, 
podendo ser levados a repetir a forma de ensino que vivenciaram quando alunos ou 
desenvolvida por outros professores (SANTOS; NAGASHIMA, 2017). 
 
3.3 Repolho (produção, importância comercial e consumo) 
 
As hortaliças folhosas são espécies hortícolas quem vem ganhando destaque por ser 
importante opção nas refeições. Estas hortaliças se enquadram como as mais consumidas no 
mundo apresentando grande diversidade de cor, textura, sabor, forma de preparo e uso; dentre 
as quais se destacam as culturas da alface, do repolho e da salsa. Para suprir a demanda do 
mercado consumidor em quantidade, qualidade e regularidade de hortaliças, torna-se necessário 
o uso de sistemas de cultivo com alta produtividade (NASCIMENTO et al., 2017). 
A população observa que cada vez mais, o consumo de alimentos que possuem 
determinadas substâncias pode trazer benefícios para à saúde. Nesse sentido, observa-se vários 
efeitos positivos na ingestão de certos alimentos possuidores de corantes naturais a exemplo, 
tem-se o repolho roxo. A planta de repolho é herbácea, formada por inúmeras folhas 
arredondadas e cerosas que se imbicam, dando origem a uma cabeça compacta, que constitui a 
 
20 
 
parte comestível da planta. O repolho é classificado segundo a forma (achatada e pontuda) e a 
cor da cabeça (verde ou branca e roxa) (SANTOS et al., 2013). 
O repolho (Brassica oleracea var. capitata) é planta herbácea, bienal e muito 
consumido no Brasil, ela apresenta grande presença na dieta alimentar das famílias. É uma das 
hortaliças que se constitui em alimento de excelente qualidade, apresentando teores apreciáveis 
de β-caroteno, cálcio e de vitamina C. A cultura do repolho, como qualquer outra hortaliça, 
apresenta caráter social devido ao número de empregos gerados em consequência da exigência 
de mão-de-obra desde a semeadura até a comercialização (SILVA et al., 2012). 
O repolho no Brasil, há diversas variedades existentes pelo tipo de cabeça: 
arredondado achatado, apenas arredondado, cônico e globoso, tudo isso é encontrado nas cores 
verdes e roxas. Com base na sua produção e comercialização desta hortaliça, São Paulo é o 
maior produtor de repolho do País. Segundo levantamento realizado pela SEAB – Secretaria de 
Estado da Agricultura e do Abastecimento, o Estado chega a produzir, em média, 322,7 mil 
toneladas da hortaliça, o que corresponde por cerca de 22% de toda a safra nacional. Em 2016, 
por exemplo, de acordo com o balanço realizado pela Companhia o item ocupava a segunda 
posição com mais de 54 mil t. No ano passado, entretanto, foram movimentadas cerca de 46 
mil toneladas (COSTA, 2020). 
 
3.4 Pigmentos vegetais e a química 
 
Os seres humanos, utilizam da sua visão para detectar fatores sensoriais como a cor 
para sentirem-se atraídas ou inibidas com relação ao consumo de alimentos, já que não podem 
degustar os produtos no processo de compra. A pigmentação dos alimentos é determinada pela 
presença de substâncias que além de colorir, trazem efeitos benéficos à saúde humana atuando 
na proteção do organismo e na prevenção de doenças, essas substâncias, atuam como corantes 
e podem ser empregados em diferentes situações (ROCHA; REED, 2014). 
Seguindo essa linha de estudo, percebemos que o corante é uma tinta, pigmento, ou 
outra substância feita por um processo de síntese, ou extraído, isolado, ou derivado de outro 
modo, com ou sem mudança intermediária ou final de identidade, de um vegetal, animal, 
mineral. As cores predominantes das plantas resultam de classes de pigmentos do tipo clorofila, 
carotenóide e flavonóide, enquanto a contribuição de outros pigmentos oriundos das betalaínas, 
melaninas, dos muitos flavonóides e outros são considerados insignificantes. As plantas são os 
maiores produtores destes pigmentos, encontrados nas folhas, frutos, vegetais, flores, assim 
como em animais, bactérias e fungos (SCHIOZER; BARATA, 2007). 
 
21 
 
De acordo com Schiozer e Barata, 2007), os pigmentos vegetais, também 
denominados corantes, podem ser classificados de acordo com a tabela 1. 
 
Tabela 1 – Grupos de pigmentos naturais presentes em vegetaisGrupo Nome alternativo 
Classes de 
pigmentos 
Exemplos 
Tetrapirróis Porfirina 
Clorofilas, hemes, 
biliproteínas 
Clorofila a 
Clorofila b 
Tetraterpenos Caratenóides Carotenos, xantofilas 
Luteína 
β-caroteno 
β-criptoxantina 
O-gheterocíclicos Flavonóides 
Antocianinas, 
flavonóis e flavonas 
Cianidina 
Pelargonidina 
Delfinidina 
Quinonas Fenólicos 
Naftaquinonas, 
antraquinonas, alo-
melaninas e taninos 
Naftaquinona 
N-heterocíclicos 
Indigóides e 
pirimidnas 
Betalaínas, 
índigóides, purinas, 
flavinas 
Betacianina 
Índigo 
Adenina 
Pterina 
Riboflavina 
Fonte: Schiozer e Barata, (2007). 
 
3.5 Antocianinas e sua sensibilidade a variação de pH 
As antocianinas são definidas por como derivados de sais flavílicos, possuem 
solubilidade em água, sendo as responsáveis pelas cores atrativas de flores, frutos, folhas, sucos 
de frutas e até mesmo do vinho. Na natureza, encontram-se associadas a moléculas de açúcares; 
quando livres destes açúcares são denominadas antocianidinas (agliconas) (OKUMURA; 
SOARES; CAVALHEIRO, 2002). 
As antocianinas, que são flavonóides presentes em bebidas como vinhos e frutas 
vermelhas, têm sido usadas na coloração de alguns produtos. Devido sua variação de cor com 
o pH, a preferência do seu uso se restringe a produtos ácidos, permitindo uma ação antioxidante 
bastante destacada. Tanto as antocianinas como alguns outros polifenóis, têm sido procurados 
para utilização em alimentos e bebidas devido à comprovada atividade antioxidante. As 
antocianinas são solúveis em solventes polares, e são geralmente extraídas das plantas 
utilizando-se metanol acidificado com ácido clorídrico ou ácido fórmico (SCHIOZER; 
BARATA, 2007). 
Atualmente, sabe-se que os pigmentos da classe dos flavonóides promovem a 
produção das cores azul, violeta, vermelho e rosa em diversos vegetais. Depois da clorofila, o 
 
22 
 
grupo mais importante de pigmentos de origem vegetal são os das antocianinas, que compõem 
o maior grupo de pigmentos solúveis em meio aquoso do reino vegetal. As mais diversas cores 
que são exibidas pelos vegetais dependem da influência de diversos fatores, como a presença 
de outros pigmentos, de quelatos com cátions metálicos e o pH do fluído da célula vegetal 
(ZAHREDDINE, 2018). 
A cor dos pigmentos vegetais está associada à sua estrutura química, e a sua 
coloração em meio ácido ou básico dependerá justamente das modificações ocorridas na 
molécula do pigmento, quando é submetido a diferentes valores de pH (SANTOS et al., 2019). 
Com isso, esses compostos químicos apresentam uma sensibilidade bem acentuada 
a variação de pH, apresentam uma grande variedade de cores na escala de pH de 1 a 14, no 
entanto, são mais estáveis em meio ácido que em soluções alcalinas. A natureza iônica das 
antocianinas favorece a mudança na estrutura da molécula de acordo com o pH, resultando em 
cores diferentes para diferentes valores de pH (VILELA; DA ROCHA; MUELLER, 2020). 
Na figura 1, observa-se a influência do equilíbrio das antocianinas, sendo 
facilmente alterado pela presença de diferentes valores de pH. 
 
Figura 1 – Equilíbrio das antocianinas em função de diferentes valores de pH 
Fonte: Freitas (2019). 
 De acordo com Freitas (2019), as cores vermelha e azul das antocianinas só são 
predominantes em condições de pH muito ácido (<3) e neutro/alcalino (>7), respetivamente. 
No entanto, os valores de pH a nível celular ou nos alimentos mais comuns situam-se na gama 
de valores de 3,5 a 7,0, pouco propícios à estabilidade das formas coradas (flavílio e quinoidais). 
Fundamentando a presença de bases em soluções que modifiquem o pH. 
 
 
23 
 
3.6 O que significa pH e a sua importância 
 
A escala de pH é um recurso didático, importante nas disciplinas de química. O 
potencial hidrogeniônico (pH), é um índice que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de 
um meio qualquer, essa escala do pH pode variar de zero até 14. Tendo em vista os custos 
elevados dos corantes artificiais e as dificuldades de sua aquisição comercial. Os indicadores 
de indicadores de pH são substâncias orgânicas fracamente ácidas (indicadores ácidos) ou 
fracamente básicas (indicadores básicos) que mudam de cor em função do pH do meio onde 
estão (SILVA; RIBEIRO, 2017). 
Entender o que é pH, e a escala que é utilizada e como sua variação pode afetar ao 
homem, nos ajuda a compreender algumas transformações do meio ambiente. É importante 
essa escala e como, algo importante de se destacar é como o pH do sangue afeta algumas 
atividades do organismo ou como a variação de pH em rios e mares pode afetar a cadeia 
ecológica de determinados ecossistemas (RODRIGUES; NASCIMENTO, 2020). 
Esse fator é muito importante e pequenas variações podem alterar diversos 
sistemas. Como por exemplo a diminuição do pH dos oceanos, devido ao aumento das emissões 
de dióxido de carbono (CO2), sendo absorvido pelos oceanos. Dessa maneira é uma ameaça ao 
equilíbrio químico, fazendo com que corrais desapareçam. O solo é outro sistema que pode ser 
altamente alterado. No nosso corpo, pode influenciar na acidez do sangue, criando situações 
que podem causar patologias, além de ser indicador de vários processos como o processo de 
hidrólise (BOAVIDA, 2016). 
Na figura 2, observa-se alguns fenômenos de alteração do pH no organismo de seres 
humanos. 
Figura 2 – Acidose a alcalose em organismo vivo 
 Fonte: Boavida (2016). 
 
24 
 
 
Com essas informações, pode-se perceber que esse conceito está diretamente no 
nosso ambiente e ao dia a dia, na figura 3 está representado alguns pH. 
 
 Figura 3 – Diferentes situações de pH 
 Fonte: (ENTENDA, 2019). 
3.7 Eletrólise aquosa 
 
Eletrólise é um processo eletroquímico no qual a energia elétrica é a força motriz 
de reações químicas. As substâncias são decompostas, por passagem de uma corrente através 
delas. Uma célula eletrolítica é composta por um eletrodo anódico (potencial positivo) e um 
eletrodo catódico (potencial negativo), estando estes presentes em um meio eletrolítico. Se torna 
necessário a utilização de uma fonte externa que irá fornecer a energia necessária para o 
funcionamento da célula eletrolítica, produzindo reações de redução e oxidação nos eletrodos. 
Os elétrons cedidos através da fonte externa passam pelo anodo, que através das reações ocorre 
a oxidação (perda de elétrons), depois esses elétrons percorrem para o cátodo, através ou de 
uma ponte salina ou uma membrana, onde ocorrerá a redução (ganho de elétrons) (ROCHA et 
al., 2016). 
Abaixo, nota-se na figura 4 o esquema do processo de eletrólise da água, percebe-
se a migração dos íons para cátodo (íons positivos) e para o ânodo (íons negativos). 
 
25 
 
 Figura 4 – Esquema do processo de eletrólise da água 
 Fonte: Knob (2013). 
 
Ao se aplicar uma corrente elétrica em uma solução iônica, fornece energia para 
que reações anteriormente não espontâneas, possam ocorrer, de oxidação e redução, desses íons 
presentes. Dessa maneira cada polo deverá apresentar uma semirreação, da espécie iônica com 
maior potencial de oxidação/redução. Em um processo eletrolítico regular, o par de 
semirreações se combina em uma reação global, que tem por resultado a formação de uma 
solução final que é homogênea em suas características físicas, visto que há a livre recombinação 
e interação dos agentes produzidos no cátodo e no ânodo. Diante disso que acaba por tornar o 
meio resultante não homogêneo em suas características físicas, entre elas o pH, esse último 
importante na observação de características pertinentes (PIRES; NÉVOA, 2020). 
A eletrólise aquosa, de acordo Rocha et al. (2016) é empregada na obtenção de gás 
cloro e gás hidrogênio para diversos fins, nesse processo ocorre a mudança do pH do meio, 
devido a formação de um produto muito importante comercialmente o hidróxido de sódio.Segue abaixo a sequência de reações nesse processo: 
Dissociação do NaCl, ou seja, o mesmo formará íons: 
2𝑁𝑎𝐶𝑙 → 2𝑁𝑎+ + 𝐶𝑙− 
Reação no ânodo, ocorre a autoionização da água: 
2𝐻2𝑂 → 2𝐻
+ + 𝑂𝐻− 
 
26 
 
Oxidação, ocorrendo a perda de elétrodos no ânodo: 
2𝐶𝑙− → 𝐶𝑙2 + 2𝑒
− 
Redução, realizando o ganho de elétrons no cátodo: 
2𝐻+ + 2𝑒− → 𝐻2 
Com isso a equação global de uma eletrólise aquosa do cloreto de sódio é 
representada abaixo: 
2𝑁𝑎𝐶𝑙(𝑠) + 2𝐻2𝑂𝑙 → 2 𝑁𝑎(𝑎𝑞)
+ + 𝐶𝑙2 + 2𝑂𝐻(𝑎𝑞)
− + 𝐻2 (𝑔) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
4 METODOLOGIA 
 
Todas os procedimentos e operações desenvolvidas, enquadra-se em uma pesquisa 
exploratória, com ênfase em estudo de caso. A execução da etapa prática da pesquisa ocorreu 
na Escola Estadual de Educação Profissional Alan Pinho Tabosa, no munícipio de Pentecoste – 
CE de maneira remota, com uso do aplicativo Google meet. As aulas utilizadas durante o 
decorrer da pesquisa foram as da disciplina de química, nas turmas de 2° ano do ensino médio 
dos cursos técnicos em Agroindústria, Aquicultura, Informática e a turma do Acadêmico, 
totalizando 80 estudantes presentes na aula. Na parte experimental, foram utilizados apenas 
utensílios domésticos e de fácil acesso. 
 
4.1 Elaboração de indicador ácido-básico 
 
A produção do indicador, procedeu-se conforme Silva et al. (2020), foi realizada 
pelo cozimento das folhas do repolho roxo, a segue na tabela 3 os materiais utilizados nesse 
processo. 
 
Tabela 3 – Materiais para produção de indicador ácido-
básico produzido com extrato aquoso de repolho roxo 
Material / Ingrediente Quantidade 
Balança 1 
Recipiente para aquecimento 1 
Filtro 1 
Papel de filtro 1 
Faca 1 
Tábua 1 
Repolho roxo 914 g 
Água desmineralizada 1 L 
 Fonte: elaborado pelo autor. 
 
Na elaboração do indicador, seguiu-se o fluxograma da figura 5 com todas as etapas. 
 
 
 
 
28 
 
 Figura 5 – Fluxograma de produção do indicador ácido-básico 
 
Fonte: Elaborado pelo autor. 
 
Em uma balança de pesagem de precisão, pesou-se 1 unidade de repolho roxo. Após 
esse procedimento, com auxílio de uma faca, fatiou-se finamente o repolho roxo. Em sequência, 
colocou-se esse material em uma panela de aço inox e adicionou-se 1L de água desmineralizada. 
Levou-se para aquecimento em fogão doméstico, após aparecimento característico de fervura, 
cronometrou-se 5 minutos, a fim de extrair o pigmento encontrado no vegetal. Filtrou-se o 
material, com auxílio de filtro e papel de filtro (utilizado no preparo de café), impedindo-se a 
passagem de material estranho. O extrato aquoso foi armazenado sobre refrigeração em garrafa 
PET, previamente higienizada com álcool 70%. 
 
4.2 Verificação do efeito indicador 
Para verificação do efeito indicador em diferentes meios de pH, fez-se necessário à 
sua testagem. Para indicação de meio ácido, adicionou-se 50 ml de suco de limão e adição de 
algumas gostas do indicador elaborado. O meio neutro foi testado pela aplicação de algumas 
gotas do indicador em 50 ml de água desmineralizada. No processo de testagem para o pH 
Pesagem
Corte
Mistura
Aquecimento
Filtragem
Armazenamento 
 
29 
 
alcalino, diluiu-se a clara de um ovo em água desmineralizada o suficiente para se obter 50 ml 
dessa solução. 
4.3 Preparo do experimento da aula prática 
 
A montagem, procedeu-se com adaptação do experimento proposto por Morgavi e 
Robaina (2019), ocorreu pelo preparo do sistema de eletrólise. Utilizou-se, 2 pilhas da marca 
Panassonic do tipo A, 70 cm de fios de cobre (eletrodos), 2 garras metálica, sal de cozinha 
(NaCl) e extrato aquoso de repolho roxo (indicador ácido-básico). Conforme representado na 
figura 6. 
 
Figura 6 – Sistema desenvolvido para 
aplicação de eletrólise aquosa 
 Fonte: elaborado pelo autor. 
 
Elaborou-se roteiro para execução da aula prática, a fim de se ter um 
acompanhamento, por parte dos alunos, esse material encontra-se no apêndice A. 
 
4.4 Apresentação da aula virtual 
 
A aula prática ocorreu via google meet, foi necessário explicar cada etapa do 
sistema que iria ser utilizado e também as possíveis mudanças ocorridas no sistema. Iniciou-se 
pela exposição do esquema de uma eletrólise aquosa, demonstrando-se a cubra eletrolítica, os 
 
30 
 
eletrodos e o extrato aquoso de repolho roxo (indicador), para indicar a possível mudança de 
pH do meio. Após esse momento, elaborou-se a solução salina com sal de cozinha (NaCl), 
utilizando-se 200 mL de água desmineralizada e 20g de sal de cozinha. Adicionou-se o extrato 
aquoso de repolho roxo, 10 gotas na solução e aplicou-se a corrente até a mudança de coloração 
do meio. 
4.5 Avaliação e diagnóstico do processo de ensino-aprendizagem com uso de formulário 
no google forms 
 
Aplicou-se questionário via google forms de acordo com a figura 7, para verificar 
a situação das turmas em relação às aulas práticas da escola, a estrutura do laboratório, além de 
avaliar e autoavaliar todos os envolvidos no decorrer desse processo. O questionário, 
encontram-se no Apêndice A. 
 
 Figura 7 – Questionário aplicado aos estudantes após 
 execução da aula prática 
 
 Fonte: elaborado pelo autor. 
 
 
 
 
 
31 
 
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
5.1 Indicador ácido-básico 
 
Após elaboração do indicador ácido-básico, o mesmo foi testado em diferentes pH 
e os resultados obtidos são apresentados na Figura 8. 
 
Figura 8 – Testagem do indicador natural elaborado 
A – pH ácido B – pH neutro C – pH básico 
pH ácido – Suco de limão; pH neutro – água desmineralizada; pH básico – clara de ovo. 
 Fonte: elaborado pelo autor. 
 
Com o resultado foi perceptível que o indicador é perfeitamente capaz de indicar as 
seguintes faixas de pH, ácido, neutro e básico. Em estudo realizado por Sausen, Bergmann, e 
Uhmann (2014), os resultados obtidos corroboram com o teste realizado, encontrando-se 
tonalidade de coloração visualmente iguais. 
 
5.2 Aplicação da aula prática via google meet 
 
Com o experimento desenvolvido, o mesmo foi aplicado via google meet, durante 
a aula de química. Segue abaixo na figura 9 alguns momentos da execução da aula. 
 
 
 
32 
 
Figura 9 – Execução da prática durante aula 
de química 
 Fonte: elaborado pelo autor. 
 
Durante a aula, teve-se pico de participação de 80 estudantes, todos estudantes do 
2° ano do ensino médio. Essa configuração, apresentou importante impacto no desenvolvimento 
do estudo. Com isso, tem-se a observação de diferentes perspectivas, com diferentes situações 
de acesso. 
Segue a seguir na figura 10, a formação de gás H2 presente no catodo, durante a 
execução da aula prática. 
Figura 10 – Produção de H2 no cátodo durante o 
processo de eletrólise aquosa de sal de cozinha 
(NaCl) 
 Fonte: elaborado pelo autor. 
 
33 
 
Durante o processo de eletrólise aquosa, percebeu-se a presença de gás, como 
fundamentado, trata-se do gás hidrogênio. A presença de bolhas, justamente no cátodo do 
sistema consolida, a execução correta do ensaio. 
Na figura 11, encontra-se solução salina com indicador de repolho, após alguns 
minutos, aplicando-se a corrente elétrica. 
 
Figura 11 – Solução salina com indicador natural 
de repolho roxo, após eletrólise 
 Fonte: elaborado pelo autor. 
 
Nessa proposta, observa-se a mudança de coloração do meio, indicando a variação 
do pH da solução, resultado diretamente da formação de íons OH-, permitindo-sea visualização 
do fenômeno trabalhado na teoria, o processo de hidrólise aquosa de sais. Em estudo realizado 
por Rocha et al. (2016), verificou-se que a utilização da descarga alterou o pH da solução, tanto 
no compartimento anódico como catódico. As soluções anódicas (H2O + NaCl) sofreram uma 
queda de pH (acidificação) na medida que o tempo de eletrólise aumentava. Já as soluções 
catódicas foram se tornando mais básica a partir de 3 minutos de experimento. Considerando-
se o experimento em questão, não foi necessário a separação das partes anódicas e catódicas. 
 
5.3 – Dados obtidos pela avaliação dos alunos após execução da aula prática 
 
Seguem nos gráficos 1, 2, 3 e 4, os dados referentes a caracterização das turmas, 
além das informações referentes, ao ensino realizado com aulas práticas e as condições do 
laboratório da escola, caso existente. 
 
 
34 
 
 Gráfico 1 – Qual a sua turma? 
 
 Fonte: elaborado pelo autor. 
 
No gráfico 1, observa-se a distribuição dos alunos presentes na aula. Vale destacar 
a presença dos alunos foram marcadas pela participação, tirando dúvidas, além de demonstrar 
interesse pela aula. Diante disso, nota-se a o efeito construtor desse mecanismo no processo 
ensino-aprendizagem. 
 
 
 Gráfico 2 – Você já realizou alguma aula prática na sua escola atual? 
 
 Fonte: elaborado pelo autor 
 
Com os resultados obtidos com essa pergunta, fica mais fácil efeito comparativo, 
Acadêmico
29%
Agroindústria 
31%
Aquicultura 
9%
Química 
0%
Informática
31%
Acadêmico Agroindústria Aquicultura Química Informática
98,8%
1,2%
Sim Não
 
35 
 
promovendo aprofundamento no aproveitamento da aula prática a distância. 
 
Quando questionado aos alunos se na escola existe laboratório de química, todos 
(100%) responderam que existe. 
 
Gráfico 3 – Você utilizou o laboratório de química da sua escola, para 
alguma atividade voltada a prática? 
 
 Fonte: elaborado pelo autor. 
Com esse questionamento, nota-se que os alunos estão familiarizados com a 
proposta, diante disso a prática se torna uma ferramenta com maior funcionalidade. 
 
Gráfico 4 – Você acha importante que ocorra aulas práticas na 
disciplina de química? 
 
 Fonte: elaborado pelo autor. 
 
97%
3%
Sim Não
96%
4%
Sim Não Talvez
 
36 
 
No gráfico 5, encontra-se os resultados que indicam se os alunos acham pertinente 
o uso de aulas práticas via google meet (aulas online). 
 
Gráfico 5 – O que você acha da aplicação de uma aula prática via 
internet (google meet)? 
 
 Fonte: Elaborado pelo autor. 
Pelas informações obtidas, durante aplicação do questionário, nota-se uma 
afirmativa bastante concordante com a proposta, indicando uma possível aceitação. Cabe 
avaliar outros pontos, como assimilação do conteúdo e posterior índice de rendimento 
acadêmico. 
No gráfico 6, observa-se os resultados obtidos levando em consideração, a relação 
entre aula prática e conhecimentos gerados. 
Gráfico 6 – A aula prática realizada gerou algum nível de 
conhecimento sobre o assunto? 
 
 Fonte: elaborado pelo autor. 
1,3%
98,8%
Não tem importância É importante
84%
1%
15%
Sim Não Talvez
 
37 
 
Como é notado, 84% dos estudantes participantes da aula informaram que no 
decorrer do experimento, foi possível gerar conhecimento sobre a temática. Nessa perspectiva, 
entende-se a importância dessa aplicação no cenário atual da educação brasileira. 
No gráfico 7, mostra-se o resultado gerado pela aceitação dos alunos diante a prática 
ministrada. 
Gráfico 7 – Marque a opção que melhor descreve o que você sentiu ao 
final dessa aula 
 
Valores adota: 1 - Desgostei extremamente da aula e do modelo de aula; 2 - Desgostei 
moderadamente da aula e do modelo de aula; 3 - Desgostei levemente da aula e do modelo 
de aula; 4 - Nem gostei e nem desgostei da aula e do modelo de aula; 5 - Gostei levemente 
da aula e do modelo de aula; 6 - Gostei moderadamente da aula e do modelo de aula; 7 - 
Gostei extremamente da aula e do modelo de aula. 
 Fonte: elaborado pelo autor. 
 
A utilização da escala, permitiu observar possíveis efeitos negativos e positivos. 
Como dado inicial 100% das notas recebidas, enquadram-se em uma escala de aceitação, pode-
se notar o efeito relevante dessa proposta de ensino. Sendo que 51,2% dos alunos avaliaram 
como nota 7 (Gostei extremamente da aula e do modelo de aula), 43,8% atribuíram nota 6 
(Gostei moderadamente da aula e do modelo de aula), 3,8% atribuíram nota 5 (Gostei levemente 
da aula e do modelo de aula) e 1,3% avaliaram com nota 4 (Nem gostei e nem desgostei da aula 
e do modelo de aula). A média geral gerada para aula foi de 6,45. Considerando-se a escala 
utilizada, essa nota representa, valores entre 6 (gostei moderadamente da aula e do modelo de 
aula) e 7 (Gostei extremamente da aula e do modelo de aula). 
O gráfico 8, apresenta as respostas dos alunos ao serem questionados com relação 
ao esquema de uma eletrólise, disponibilizado no formulário de avaliação presente no apêndice 
A. 
0
10
20
30
40
50
60
1 2 3 4 5 6 7
%
 d
e 
re
sp
o
st
as
Valores de avaliação
 
38 
 
 
Gráfico 8 – Com base no que você observou da aula, o que você acha que o sistema 
abaixo realiza? 
 
 Fonte: elaborado pelo autor. 
 
Como é possível perceber, todos os itens tiveram alguma porcentagem de 
resposta, mas vale destacar, o alto índice de acerto, atingido por 70% dos alunos. Com isso, 
atribui-se efeito construtor de conhecimento para a execução da aula prática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4%
70%
7%
18%
1%
Uma pilha
Uma eletrólise
Uma quebra de
elementosquímicos
A formação de substância que
nãoalteram o pH
A presença de metais na água
 
39 
 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Com o cenário pandêmico instaurado em todo o país, utilizar-se de recursos 
tecnológicos para manutenção do ensino, tornou-se a necessidade inicial para as escolas. 
Portanto, disciplinas que já carregam um peso relevante de serem de difícil assimilação, 
reforçou diferentes problemas já existentes. Com tudo isso, ferramentas que conectem o 
professor com o aluno via internet, trouxe mecanismos de escape. Na disciplina de química, 
temos problemas ainda maiores, pela falta de conexão com laboratório, responsável por tornar 
o ensino mais dinâmico. 
Diante os pontos mencionados, o trabalho realizado reforçou a simbiose entre o uso 
de tecnologia e a sua relação com o ensino de química, permitindo a transmissão de uma aula 
prática. Dessa forma, os professores de química de todo o país podem aplicar a mesma 
sequência metodológica, com o aproveitamento de materiais domésticos e vegetais (repolho 
roxo) de fácil acesso. Com isso, permitiu-se a inserção dos alunos dos mais variados locais, a 
entenderem o processo de eletrólise aquosa de sais, dentro da própria residência. 
Nessa perspectiva, com os dados coletados, infere-se que é possível aplicação de 
aula prática, diminuindo custos com reagentes e materiais de laboratório, para o caso do 
experimento. Construindo um novo olhar do estudante, para com o conteúdo exposto pelo 
professor. 
Portanto, os fatos mencionados e discutidos direcionam para ângulo diferente do 
ensino da química, em tempos de pandemia. Vislumbrar que um estudo detalhando caberá, para 
aprofundar, além de reforçar o que foi constatado com o objeto de pesquisa. Como sugestão em 
posteriores trabalhos, faz-se necessário a elaboração de um plano para divulgação nacional de 
aulas práticas, dedicadas na aplicação e divulgação pelo uso de recursos tecnológicos, 
condizentes com os dados coletados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
REFERÊNCIAS 
 
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44 
 
APÊNDICE A 
 
ROTEIRO DA AULA PRÁTICA, REALIZADO PARA COMPROVAR EFEITO 
INDICADOR DO EXTRATO AQUOSO DE REPOLHO ROXO 
 
Fonte: elaborado pelo autor. 
 
45 
 
 APÊNDICE B 
 
QUESTIONÁRIO APLICADO AOS ESTUDANTES QUE PARTICIPARAM DA AULA 
ONLINE (MATERIAL ELABORADO PELO GOOGLE FORMS) 
 
 
INDENTIFICAÇÃO 
NOME COMPLETO:___________________________________ 
1) Qual a sua turma do curso técnico? 
a) Acadêmico b) Agroindústria c) Aquicultura d) Química e) Informática 
 
INFORMAÇÕES SOBRE A ESCOLA 
2) Você já realizou alguma aula prática na sua escola atual? 
( ) Sim ( ) Não 
3) Sua escola tem laboratório de química? 
( ) Sim ( ) Não 
4) Você utilizou o laboratório de química da sua escola, para alguma atividade voltada a 
prática? 
( ) Sim ( ) Não 
5) Você acha importante que ocorra aulas práticas na disciplina de química? 
( ) Sim ( ) Não ( ) Talvez 
6) O que você acha da aplicação de uma aula prática via internet (google meet)? 
( ) Não tem importância ( ) É importante 
7) A aula prática realizada gerou algum nível de conhecimento sobre o assunto? 
( ) Sim ( ) Não ( ) Talvez 
 
AVALIAÇÃO DA AULA 
8) Marque a opção que melhor descreve o que você sentiu ao final dessa aula. 
( ) 1 - Desgostei extremamente da aula e do modelo de aula. 
 
46 
 
( ) 2 - Desgostei moderadamente da aula e do modelo de aula. 
( ) 3 - Desgostei levemente da aula e do modelo de aula. 
( ) 4 - Nem gostei e nem desgostei da aula e do modelo de aula. 
( ) 5 - Gostei levemente da aula e do modelo de aula. 
( ) 6 - Gostei moderadamente da aula e do modelo de aula. 
( ) 7 - Gostei extremamente da aula e do modelo de aula. 
 
AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO 
9) Com base no que você observou da aula, o que você acha que o sistema abaixo realiza? 
 
A ( ) Uma pilha 
B ( ) Uma eletrólise 
C ( ) Uma quebra de elementos químicos 
D ( ) A formação de substância que não alteram o pH 
E ( ) A presença de metais na água

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