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Estatuto da pessoa com deficiência

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Tema: Lei 13. 146 de 2015, “Estatuto da Pessoa com Deficiência”
Instituída em 6 de julho de 2015, a Lei nº 13.146, chamada Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI), também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, completa 6 anos. Construída com base nos preceitos estabelecidos pela Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência de 2008, da Organização das Nações Unidas (ONU), a LBI busca assegurar e promover os direitos das pessoas com deficiência para garantir sua inclusão social e cidadania. É importante ressaltar os avanços na temática da deficiência, como: definição de pessoa com deficiência considerando e destacando os aspectos biológicos, psicológicos e sociais; avaliação biopsicossocial; definição de conceitos como acessibilidade e barreiras; regulamentação de direitos.
https://www.crpsp.org/noticia/view/2749/6-anos-da-lei-brasileira-de-inclusao-da-pessoa-com-deficiencia
O artigo 116 da Lei 13.146/2015 fez a introdução do artigo 1.783-A no Código Civil, com a seguinte redação “A tomada de decisão apoiada é o processo pelo qual a pessoa com deficiência elege pelo menos 02 (duas) pessoas idôneas, com as quais mantenha vínculos e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e informações necessários para que possa exercer sua capacidade”. Trata-se de inovação extremamente importante, tendo em vista que além da interdição parcial a Lei Brasileira de Inclusão criou uma nova modalidade para auxiliar as pessoas com deficiência nas tomadas de decisões, principalmente quando envolva o instituto do negócio jurídico.
https://jus.com.br/artigos/47577/inovacoes-introduzidas-pela-lei-brasileira-de-inclusao-da-pessoa-com-deficiencia-lei-n-13-146-2015
Com base nos textos motivadores, redija uma dissertação que discuta necessariamente o que se segue:
Qual é o conceito atualmente aceito, conforme a o “Estatuto da Pessoa com Deficiência”, Lei 13.146 de 2015? - 6.0
Com a entrada em vigor dessa norma, apresente duas inovações derivadas dela. - 6.0
Qual é o conceito de tecnologia assistiva, além disso, exemplifique uma situação em que isso possa ocorrer. 7.0
Texto referência
Conforme definição legal, há várias formas de deficiência, passando por: física, intelectual, mental e sensorial, porém, todas devem ser de longo prazo e terem, de alguma forma, limitada a participação plena da pessoa em meio social em condições de igualdade com as demais pessoas. Nesse contexto e com a advento da Lei 13.146 de 2015, que ficou conhecida como “Estatuto da Pessoa com Deficiência, dois outros assuntos se destacam: suas inovações e a aplicação os reflexos das tecnologias assistivas.
Da edição dessa Lei à sua prática, percebe-se inovações nos nichos: educação, tecnologia, social, entre outras. Para ser mais específico, no que relaciona àquelas, as escolas públicas ficam impedidas de negar matrícula aos estudantes que apresentem alguma das limitações relacionas além da oferta de aulas e materiais inclusivos; ademais, no contexto tecnológico, hodiernamente, há presença das tecnologias assistivas que preveem áudio descrições e legendas em matérias audiovisuais. 
Quanto ao conceito dessa última inovação, traduz-se como ferramentas com características interdisciplinares que convergem inclusão em produtos, serviços, metodologias, inclinadas a promover a funcionalidade relacionada à participação da pessoa com deficiência em ambientes ou situações que as aproximem das demais pessoas sem deficiência. 
Portanto, numa sociedade justa, igualitária e principalmente promotora da dignidade da pessoa humana, ratificada inclusive na Declaração Universal dos Direitos Humanos, esta Lei contribui diretamente na promoção social entre os princípios relacionados.
Dica do professor:
Senhores, aqui vocês terão contato com o texto que eu fiz. Bem, sua leitura é obrigatória! De forma objetiva, os senhores perceberão as respostas que eu dei para os quesitos formulados no tema. Lembnrando que é importante que sua leitura seja para aderir domínio temático, porém, não sua produção, não é, de preferência para dar a mesma abordagem que eu dei para o meu texto. Portanto, atentem-se para sua revisão bibliográfica. Lembre-se de fazer uma leitura atenta da indicação de revisão bibliográfica dos artigos que eu compilei.
INDICAÇÃO DE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Inovações introduzidas pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) - Lei nº 13.146/2015
Promulgada em 06 de julho de 2015, a Lei 13.146/2015 instituiu a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), procurando adaptar o Ordenamento Jurídico Brasileiro as disposições contidas na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência de Nova York de 2007. Após o decurso da vacacio legis de 180 dias, a Lei 13.146/2015 passou a viger no Brasil.
Fazendo uma digressão histórica é importante salientar que referida lei teve início com o Projeto de Lei n. 6/2003, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS). Os relatores do projeto no Congresso Nacional foram à deputada Mara Gabrilli (PSDB/SP), que alterou o nome para Estatuto da Pessoa com Deficiência para Lei Brasileira da Inclusão (LBI), e o senador Romário de Souza Faria (PSB/RJ).
A Lei visa assegurar e promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e sua cidadania.
A definição legal de pessoa com deficiência é dada pelo artigo 2º, ipsis litteris, “considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”.
Conforme disposição expressa do artigo 6º “a deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: casar-se e constituir união estável, exercer direitos sexuais e reprodutivos, exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar, conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória, exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária e exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas”.
A Lei Brasileira da Inclusão concebeu novas prioridades e reforçou algumas prioridades já existentes. Nesse sentido, dispõe o artigo 9º: “a pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de: proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público; disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas; disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque; acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis; recebimento de restituição de imposto de renda; tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.
O § 1º do referido artigo assegura a extensão dos direitos dispostos no artigo 9º ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal, in verbis: “os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal, exceto quanto ao disposto nos incisos VI e VII deste artigo”.
A lei prevê as seguintes cotas mínimas para pessoas com deficiência: “reserva de, no mínimo, 3% (três por cento) das unidades habitacionais (artigo 32, Inciso I); 2% (dois por cento) das vagas em estacionamentos (artigo 46, parágrafo 1º); 10% dos carros das frotas de táxi(artigo 51); as locadoras de veículos são obrigadas a oferecer 1 (um) veículo adaptado para uso de pessoa com deficiência, a cada conjunto de 20 (vinte) veículos de sua frota (art. 52); 10% dos computadores de lan houses deverão ter recursos de acessibilidade para pessoa com deficiência visual (artigo 63, § 3º)”.
Inovação importante diz respeito à Educação das pessoas com deficiência. Constantemente é visto na mídia escolas particulares negarem matrículas de pessoas com deficiências, sob o fundamento de que a obrigatoriedade da inclusão escolar dessas pessoas atinge apenas as escolas públicas. A Lei acaba de vez com essa dúvida afirmando peremptoriamente no parágrafo 1º do artigo 28 que as disposições do referido artigo aplicam-se também às instituições privadas de ensino.
Outra alteração bastante significativa do ponto de vista prático está disposta no artigo 94 da Lei. Trata-se do auxilio inclusão que faz jus a pessoa com deficiência moderada ou grave. A Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS estabelece que tem direito a receber o Benefício de Prestação Continuada ás pessoas com deficiência que se enquadrem no requisitos dispostos na Lei Orgânica da Assistência Social. Entretanto o benefício é suspenso se a pessoa com deficiência ingressar no mercado de trabalho.
A partir da vigência da Lei 13.146/2015 a pessoa com deficiência que for admitida em trabalho remunerado terá suspenso o benefício de prestação continuada, mas passará a receber o auxílio-inclusão.
Nesse sentido, assevera o artigo 94, in verbis “terá direito a auxílio-inclusão, nos termos da lei, a pessoa com deficiência moderada ou grave que: receba o benefício de prestação continuada previsto no art. 20 da Lei no 8.742, de 07 de dezembro de 1993, e que passe a exercer atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório do RGPS; tenha recebido, nos últimos 05 (cinco) anos, o benefício de prestação continuada previsto no art. 20 da Lei no 8.742, de 07 de dezembro de 1993, e que exerça atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório do RGPS.
O artigo 116 da Lei 13.146/2015 fez a introdução do artigo 1.783-A no Código Civil, com a seguinte redação “A tomada de decisão apoiada é o processo pelo qual a pessoa com deficiência elege pelo menos 02 (duas) pessoas idôneas, com as quais mantenha vínculos e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e informações necessários para que possa exercer sua capacidade”.
Trata-se de inovação extremamente importante, tendo em vista que além da interdição parcial a Lei Brasileira de Inclusão criou uma nova modalidade para auxiliar as pessoas com deficiência nas tomadas de decisões, principalmente quando envolva o instituto do negócio jurídico.
Esse texto procurou fazer uma análise sistemática da Lei Brasileira de Inclusão, não tendo o intento de esgotar o conteúdo. Com as diversas mudanças introduzidas no Ordenamento Jurídico Brasileiro pela Lei 13.146/2015 faz-se necessário por parte da comunidade jurídica e dos operadores do direito que seja redobrada a atenção quando da aplicação do direito no caso concreto.
https://edummsg.jusbrasil.com.br/artigos/316638402/inovacoes-introduzidas-pela-lei-brasileira-de-inclusao-da-pessoa-com-deficiencia-estatuto-da-pessoa-com-deficiencia-lei-n-13146-2015
O que a Lei Brasileira de Inclusão diz sobre a educação?
Simplificando a Lei Brasileira de Inclusão...
Um dos grandes trunfos da Lei Brasileira de Inclusão é a mudança de perspectiva sobre a palavra “deficiência”. Antigamente, a visão que existia era de que a deficiência era uma condição das pessoas. Hoje ela é entendida como uma situação dos espaços (físicos ou sociais), que não estão prontos para recebê-las. Na educação foi a mesma coisa. A tendência hoje é enxergar cada vez mais a educação como “inclusiva” e cada vez menos como “especial”. Isso significa que as metodologias, espaços e materiais devem ser capazes de atender a todos, e não serem elaborados separadamente para as pessoas com deficiência.
Sendo assim, o capítulo da LBI sobre Educação fala muito sobre o que deve ser feito para atingir esse objetivo. Alguns dos principais exemplos são:
Nas escolas inclusivas é indispensável que o conteúdo e as aulas sejam oferecidos em Libras, como primeira língua, e em português, na modalidade escrita, para os alunos surdos. O mesmo vale para as escolas e classes bilíngues e para os materiais de aula (Art. 28-IV);
A adoção de medidas individuais e coletivas que proporcionem o desenvolvimento acadêmico e a socialização dos alunos com deficiência. Isso facilita a integração e, consequentemente, o aprendizado (Art. 28-V);
Além da oferta de aulas e materiais inclusivos (em Libras e Braile), as práticas pedagógicas também precisam ser incorporadas e preferidas pela instituição que possuir alunos com deficiência (Art. 28-XII);
Também devem ser oferecidas tecnologias assistivas que ampliem as habilidades dos estudantes nas escolas (Art. 18-XII) ou auxiliem nos processos seletivos e permanência nos cursos da rede pública e privada (Art. 30-IV).
“A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.” (Art. 27)
https://blog.handtalk.me/lei-brasileira-de-inclusao-educacao/
OBS.: VOCÊ NÃO DEVE TER CONTATO PRÉVIO COMO O ESPELHO ANTES DE SUA PRODUÇÃO TEXTUAL. ELE SERVIRÁ, A PRINCÍPIO PARA QUE EU POSSA FAZER A CORREÇÃO DO SEU TEXTO; TAMBÉM SERVIRÁ PARA UM FUTURO RECURSO. 
QUESITOS AVALIADOS
Quesito 1.
0 – Não abordou o tema.
1 – Abordou o conceito sem ter feito a relação normativa.
2 – Abordou o conceito com a relação normativa
.
Quesito 2.
0 – Destacou um efeito diferente do nocivo.
1 – Destacou uma inovação
2 – Destacou dois inovações.
Quesito 3.
0 – Não conceituou a tecnologia assistiva.
1 – Conceituou a tecnologia assistiva ou exemplificou uma ação
2. – Conceituou e exemplificou uma ação

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