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ANATOMIA_resumo1_introduzindo anatomia

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1 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia 
 
 
 
É uma palavra de origem grega que 
significa: 
ANA = através de 
TOMIA= em partes, divisão 
 
 
 
 Pré-história (pré-científico) 4500 a.C 
Os homens registravam seu cotidiano em pinturas nas 
cavernas, pintavam os corpos dos animais e 
comparava ao humano. Além disso, utilizava-se da 
caça como base alimentar que servia para a 
observação da anatomia do animal. 
(Anatomia comparada) 
 
 Mesopotâmia 4.000 a.C 
Desenvolvimento da escrita 
cuneiforme começaram-se a 
registrar os achados. 
Buscavam o órgão guardião 
da alma, atribuíram ao fígado 
 Menes, Egito 3.400 a.C 
Os egípcios desenvolveram grande conhecimento na 
área anatômica a partir da mumificação. Menes foi o 
médico da realeza que escreveu o primeiro manual da 
anatomia. 
 
 Hipócrates, Grécia 400 a.C 
Considerado o pai da medicina, foi ele quem separou 
a doença do pecado. Atribuiu o conceito de doença 
como um desequilíbrio dos humores no corpo (teoria 
dos 4 humores - sangue, bile negra, fleuma e bile 
amarela). Essa teoria permaneceu por 2.000 anos. 
 
 Aristóteles, Grécia 400 a.C 
Investigou através da anatomia comparada corpos de 
animais. Neste período a violação de corpos humanos 
era estritamente proibida, assim, não era possível fazer 
O que é anatomia: 
Breve histórico da anatomia 
Resumo 1: Introduzindo Anatomia 
 2 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia 
dissecações. Foi o primeiro a utilizar o termo 
ANATOMIA. 
(Anatomia comparada) 
 
 
 Galeno, Império Romano, 200 
Era um médico romano, suas obras foram 
compartilhadas por 1.500 anos, porém reafirmou a 
teoria dos humores de Hipócrates, que para a época já 
era algo obsoleto. Foi o primeiro a 
desenvolver/documentar estudos sobre o 
funcionamento do coração. 
 
 
 
 Leonardo, Itália, 1500. 
Fazia dissecações clandestinas, e reproduzia em 
desenhos anatômicos, porém na época não os 
publicou. (homem vitruviano) 
 
 
 Vesalius, França, 1530 
Importante anatomista, escreveu o livro “De humanis 
corpori fabrica”, é considerado o pai da anatomia. 
Comprovou as variações entre os humanos. Refutou 
ideias consagradas como as de Galeno sobre a 
fisiologia humana. Foi o primeiro a praticar a anatomia 
sistêmica. 
 
 
 
 Harvey, Inglaterra, 1600 
Descreveu corretamente o funcionamento do sistema 
circulatório. Enfatizou o rompimento das teorias de 
Galeno. 
 3 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia 
 
 
Surgimento da microscopia 
E em seguida com o surgimento da microscopia a 
anatomia tomou forma, facilitando os estudos. 
 
 
 Anatomia Radiológica 
Importante para investigação clínica, não é invasiva. 
Estuda através do corpo com técnicas de imagem. 
 
 
 Anatomia microscópica 
Estudo da histologia dos tecidos e das células do 
corpo. 
 
 
 Anatomia Especial 
Estuda alguma espécie ou órgão específico. 
Ex. neuroanatomia. 
 
 
 Anatomia Comparada 
Utilizam dois tipos de órgãos: os homólogos e os 
análogos. Órgãos Homólogos: são aqueles que 
apresentam a mesma origem embrionária e 
semelhanças na anatomia, mas quando comparadas 
às funções estas são exercidas de forma diferentes 
(análogos). 
 
 
 Anatomia de superfície 
Estudo da anatomia a partir da visualização superficial 
(descrição visual) sem que ocorra a dissecação. 
Segmentos da Anatomia 
 4 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia 
 
 
 
 Sistemáticos 
Estuda os sistemas separadamente. Trata-se do 
estudo macroscópico, e analítico, dos sistemas 
orgânicos, como, por exemplo, do sistema respiratório 
ou do sistema nervoso; 
 Topográfico 
Estuda as regiões. Consiste no estudo de territórios ou 
regiões do corpo, visando ao conhecimento das 
relações anatômicas entre as estruturas de todos os 
sistemas, superficiais ou profundas, de uma 
determinada área corpórea. 
 Aplicado 
Estuda a ciência atrelado a sua aplicabilidade. 
Compreende o estudo aplicação prática dos dados 
anatômicos. 
 
 
Evolução histórica da Nômina Anatômica 
 
• Nomenclatura anatômica no tempo do homem 
das cavernas (cada um dizia algo que havia 
visto em um animal e que se repetia em outro e 
que era diferente em outro). 
• Na idade média, em 1543, Andreas Versalius, 
professor belga que ensinava na universidade 
de Pádua, escreveu o livro De Humani 
Corpus Fabrica. Ele verificou os nomes 
anatômicos que existiam, quais deviam ser 
dispensados, quais deviam ser utilizados, quais 
os que estavam errados, quais os que ele teve 
de corrigir. 
• Em razão da falta de meios de difusão em 
massa da informação, CADA CENTRO 
CIENTÍFICO ELABORAVA SUA PRÓPRIA 
NÔMINA ANATÔMICA, do quais procurou-se 
achar termos que estavam errados ou 
impróprios. 
• Em 1887, em Leipzig-Alemanha, anatomistas 
renomados elaboraram uma lista com os 
termos a serem utilizados por todos, alguns 
adotaram a proposta e outros não fizeram. 
• Em 1894, o Reino Unido disponibilizou sua 
lista, que também não teve grande adesão. 
• Em 1895 a Sociedade Alemã de Anatomia 
organizou uma comissão e apresentou uma 
terceira lista para a sociedade alemã, que teve, 
lá, aprovação unânime. 
• Itália, EUA, e alguns países da américa latina 
passaram a usar aquela que se chamou de 
Nomina anatômica de Basiléia. 
• Em 1903 FOI FUNDADA A FEDERAÇÃO 
INTERNACIONAL DE ASSOCIAÇÕES DE 
ANATOMISTAS, com o objetivo de envolver 
todos os grupos de anatomistas dos vários 
países. A finalidade era preparar uma lista com 
os temos que fossem aceitos por todos, com 
intuito de facilitar a escritura de trabalhos 
científicos e a comunicação entre os cientistas, 
utilizando o latim para uniformizar a 
Método de estudo de anatomia 
Nomenclatura Anatômica 
 5 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia 
nomenclatura, e a cada cinco anos a federação 
se reunia para discutir os nomes. 
• MOTIVO DAS DIVERGÊNCIAS: A POSIÇÃO 
ANATOMICA QUE ERA CONSIDERADA 
ARBITRÁRIA. 
• Em 1933 a Sociedade Britânica resolveu fazer 
uma revisão da Nomina de Basiléia e modificou 
muitos termos, publicaram a Nomina 
Anatômica de Birmingham. 
• Em 1935, os alemães publicaram a Nomina 
Anatômica de Jena. 
• 1950, um grupo de ingleses organizaram uma 
comissão que preparasse outra lista. 
• 1955 o grupo apresentou a lista no Congresso 
Mundial de Anatomia de Paris, entretanto, 
como as outras, a Nomina Anatomica 
Parisiensis foi bem aceita entre anatomistas, 
mas também houve muitos que a 
desconsideram. (RESTABELECEU UMA 
QUANTIDADE DE TERMOS DA BNA QUE 
TINHAM SIDO ABANDONADOS). 
• Em agosto de 1997, foi apresentada em SP 
uma nova lista, a Nomina Anatômica de São 
Paulo. 
 
Conceito: a nômina anatômica padroniza os termos 
anatômicos. 
 
 PNA (Paris Nomina Anatômica) 
Surgiuem Paris em 1995 com o objetivo de facilitar e 
padronizar a nomenclatura anatômica. 
 
 Princípios da PNA 
- Os termos anatômicos devem: 
a) Dar sinal à memória; 
b) Descrever a estrutura. 
 
● Abolição dos epônimos 
(nome dos pesquisadores 
atribuídos a estruturas 
anatômicas -ex. trompa de 
Falloppio - tuba uterina); 
EXEMPLO DE EPÔNIMOS 
 
1. Trompa de Eustáquio- Tuba auditiva; 
2. Ângulo de Treitz- flexura duodeno; 
3. Trígono de Scarpa- Ângulo de Louis- ângulo de 
esterno; 
4. Alça de Henle- alça néfrica 
5. Glândula de Bartolin sublingual- glândula 
sublingual. 
6. Cápsula de Glisson: cápsula hepática 
7. Ligamento de Poupart- ligamento inguinal 
8. Polígono de Willis- Circulo arterial do cérebro 
9. Trompa de Falópio- tubas uterinas 
Alguns epônimos estão tão firmemente entrincheirados 
na linguagem dos clínicos que os evitar poderia causar 
confusão, alguns epônimos muitas vezes são o único 
meio de descrever uma estrutura específica, por não 
haver nenhum termo anatômico alternativo simples. 
● Termos em latim - língua morta. 
● Tradução permitida; 
● Termo deve ser único, curto e simples; 
● Mesma região/ nomes semelhantes. 
ex1. Artéria femoral 
ex2. Veia femoral 
ex3. Nervo femoral 
- Os termos devem indicar: 
a) Posição: ex. Nervo mediano. 
b) Trajeto: ex. Veia lombar ascendente. 
c) Forma: ex. Músculo trapézio. 
d) Função: ex. Músculo levantador da escápula. 
e) Relação: ex. Nervo obturatório. 
 6 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia 
f) Inter-relações: ex. Lig. Coracoacromial (liga o 
acrômio ao processo coracoide). 
 
 
• Corpo ereto; (em pé) 
• Pés levemente separados e paralelos entre si, firmes 
no chão; (com os hálux apontando para frente); 
• Cabeça voltada para frente; 
• Olhos na linha do horizonte; 
• Membros superiores ao lado do corpo; 
• Palmas das mãos voltadas para diante; 
• Polegares apontados para fora. 
• Dedos apontados para baixo 
 
 SUPINAR: Ex. PALMAR 
 
 
 
 
 
PRONAR: DORSO DA MÃO 
 
 
 
 
• Facilitam o estudo pois é uma linguagem 
aceita universalmente que permite uma 
comunicação precisa entre os anatomistas e 
profissionais de saúde; 
• Estabelecem referências; 
• São eixos, planos e outros referenciais. 
 
 
ANTERIOR: indica que a estrutura ou parte do corpo 
em questão, fica em frente a outra coisa. Ex. Os dedos 
ficam a frente do calcanhar, ou seja, os dedos são 
anteriores ao calcanhar. 
POSTERIOR: indica que uma parte do corpo está atrás 
da outra. Ex. O calcanhar e posterior aos dedos. 
VENTRAL: A frente do corpo, em latim, “venter”= 
estômago, então literalmente significa, em direção ao 
estômago. É frequentemente utilizada em substituição 
a anterior. Ex. o músculo transverso abdominal que é 
anterior ao tronco ou tronco ventral. 
DORSAL: É o oposto de ventral. Significa que o termo 
deve orientar a direção da parte de trás do corpo, e 
algumas vezes é utilizado para substituir o termo 
posterior. Ex. O musculo trapézio é um musculo de 
superfície superior do tronco, ou tronco dorsal. 
IMPORTANTE: QUANDO IREMOS TRABALHAR NA 
CLINICA, E NOS POSICIONAMOS AOS PÉS DO 
PACIENTE, A DIREITA DELE É A NOSSA 
ESQUERDA, E A ESQUERDA DELE É A NOSSA 
DIREITA. O MESMO ACONTECE QUANDO 
Posição Anatômica 
Termos Direcionais 
Eixos do corpo 
 7 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia 
OBSERVAMOS TOMOGRAFIAS OU RESSONÂNCIAS 
MAGNÉTICAS. 
DISTAL: Indica que uma parte do corpo está longe, ou 
mais longe do tronco do corpo ou do ponto de origem 
daquela parte do corpo. Ex. a articulação do punho é 
distal a articulação do cotovelo. O termo distal será 
relacionado ao sistema gastrointestinal onde quer dizer 
em direção ao ânus. 
TERMINAL: Se refere a estrutura considerada mais 
distal. Ex. os ramos terminais do nervo ciático são os 
termos tibial e fibular comum. 
Proximal: se refere a uma estrutura ou parte mais 
próxima ao tronco do corpo ou ponto de origem. Ex. 
Veremos esse termo com frequência para designar os 
membros superiores e inferiores. Ex. a articulação do 
cotovelo é proximal a articulação do punho. 
MEDIANO: Se refere ao que nós chamamos de linha 
média, é um termo correspondente a linha imaginária 
que divide nosso corpo ao meio, separando nosso 
corpo em duas partes direita e esquerda. O MEDIANO 
PODE SER TRADUZIDO COMO MEIO. Ex. Nervo 
mediano no nervo superior que está localizado 
centralmente entre os nervos ulnar e radial. 
MEDIAL: É utilizado para se referir a algo localizado ou 
apontando para a mediana, ou a linha média, ou 
quando uma parte do corpo é mais próxima a linha 
média. Ex. dedo anular é medial ao seu dedo médio. 
LATERAL: Utilizado para descrever quando uma parte 
do corpo se encontra ou aponta em oposição a linha 
média, ou seja, a lateral. Ex. o dedo médio é lateral ao 
dedo anular. 
SUPERIOR: Utilizado para descrever estruturas que 
estão no vértice ou topo da cabeça. Ex. o nariz é 
superior a boca. Você pode encontrar o termo superior 
abreviado para SUPRA, ex. os linfonodos 
supraclaviculares estão localizados superiormente a 
clavícula. 
INFERIOR: Refere-se a uma estrutura abaixo, sob 
alguma coisa ou apontado para os pés. Ex. A boca é 
inferior ao nariz. O termo inferior pode ser abreviado 
para um prefixo, INFRA, HIPO OU SUB, ex. a artéria 
infraorbitária localiza-se inferior a orbita, o nervo 
hipoglosso é inferior a língua e os linfonodos 
submandibulares estão localizados a baixo da 
mandíbula. 
Combinando termos 
Ex. Nós temos a orelha e a boca, podemos dizer que a 
orelha é superior e lateral a boca, podemos descreve-
la como súperolateral. 
Superior → Súpero 
Inferior → Ínfero 
Anterior → Ântero 
Posterior → Póstero 
Ventral → Ventro 
Dorsal → Dorso 
Medial → Médio 
Lateral → Látero 
 
Os eixos são perpendiculares aos planos. 
 Crânio- Caudal 
- Céfalo-podálico 
- Supero- inferior 
- Faz ângulo de 90º com os demais eixos. 
 
 Latero-Lateral 
- Esquerdo e direito 
(pode ser chamado de eixo transversal, ou 
zigomorfismo) 
 
 Dorso- ventral 
- Ântero-posterior 
(pode ser chamado de eixo sagital) 
Ventral/ Volar: mão, punho e antebraço. 
 8 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia 
 
São planos imaginários que cortam ou seccionam o 
corpo em sua posição anatômica. 
 Frontal/ Coronal 
É um plano vertical que corta o corpo ao longo do eixo 
anterior posterior, divide o corpo em parte anterior e 
posterior. 
Divide o corpo em paquímeros (tubos) 
Eixo: Dorso-ventral (posterior/anterior) 
 
 Sagital 
É um plano vertical que é perpendicular ao plano 
coronal, o que quer dizer que divide o corpo em partes 
direita e esquerda. O plano sagital está diretamente 
sobre a linha média, sendo também chamado de plano 
sagital médio ou plano mediano. 
Divide o corpo em antímeros (duas metades) 
Eixo: latero/lateral 
Forma o plano sagital mediano: Formado pelo eixo 
crânio-caudal e dorso-ventral. 
Divide o corpo longitudinalmente 
 
 Transversal/Axial 
É um plano horizontal, divide o corpo em porções 
superior e inferior. Nos estudos de anatomia 
macroscópica os cortes transversos também são 
chamados de secções transversais. 
 
 
Divide o corpo em metâmeros 
Formado pela intercessão latero-lateral e dorso ventral. 
Eixo: Crânio/caudal (superior/inferior) 
 
Planos de referência 
 9 Larissa Alves Fernandes,2020. AnatomiaFace- Rostral 
 
Quando estamos falando especificamente do cérebro, 
o aspecto anterior é chamado de rostral do cérebro, 
rostro vem do latim de nariz ou bico, apontando para o 
nariz. 
Outro termo utilizado é frontal, ou seja, em direção ao 
osso frontal. 
O aspecto posterior do cérebro é chamado de caudal, 
exceção por que o termo quer dizer em direção a 
cauda. 
Occipital, em direção ao osso occipital. 
Na face inferior do cérebro referimos como ventral. 
O aspecto superior do cérebro deve ser chamado de 
aspecto dorsal do cérebro. 
O tronco encefálico pode ser dominado como superior, 
anterior, posterior e inferior. 
 Mão 
As palmas das mãos estão voltadas para a frente, com 
os polegares voltados para fora (As palmas das mãos 
apontam anteriormente, com os polegares voltados 
lateralmente). 
• A região palmar pode ser chamada também 
de volar. 
• Na parte posterior da mão, é chamada de 
face posterior, dorsal ou dorso. 
Outra palavra que confere lateralidade é o RADIAL, 
refere-se ao osso rádio do antebraço que se refere à 
localização desse osso. 
• O dedo mínimo é medial a mão, e pode ser 
chamado de ulnar da mão, conferindo 
característica medial. 
 
 Pés 
- Dorso do pé (está alinhado ao dorso do animal) 
- Plantar posterior 
 
Para entender o referencial para mãos, pés e cabeça, 
precisamos recorrer à anatomia comparada. 
Referenciais para mãos e pés 
 10 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia 
 
 
 
 
 
 
Ponto de referência: tronco onde está localizado a linha 
mediana. 
 
• Quanto à proximidade 
• Proximal, médio, distal 
Ex. Falanges das mãos (dedos) 
 
 
• Quanto à linha mediana: 
→ Mediano: tudo que está na linha mediana é mediano. 
→ Medial: próximo à linha mediana. 
→ Intermédio: entre o medial e o lateral. 
→ Lateral: afastado da linha mediana. 
 
 
• São chamados de médio ou média estruturas que 
estão entre outras duas, com o mesmo nome. 
• Ex. Escaleno anterior, escaleno posterior, escaleno 
médio. 
 
 
• Entre o lateral e o medial está o intermédio. 
• Ex. Vasto lateral, vasto intermédio, vasto medial. 
 
 
 
Estrutura em sobreposição 
 
 Profundo ou superficial 
Superficial: Se refere a uma estrutura próxima a ou na 
direção da superfície externa do corpo. 
- Esterno é superficial ao coração. 
- Costelas superficiais aos órgãos do tórax. 
Termos de direção 
Termos de Direção 
Termos com o mesmo nome 
 11 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia 
Profundo: Está localizado sobre uma ou mais 
estruturas adjacentes. 
- Os grandes vasos são profundos ao tórax. 
 Visceral ou parietal 
- Lâminas serosas 
- Visceral: colada a víscera. Ex. pleura 
- Parietal: Colada a parede da cavidade. 
 Interno ou externo 
Externo: A estrutura está aberta para o ambiente 
esterno. Pode ser utilizado também para se referir a 
uma estrutura que está mais superficial que outra. Ou 
pode ter um significado parecido com lateral, por 
exemplo, rotação externa. Abreviado como Extra, ex. 
músculos extraoculares, para fora do globo ocular. . 
- Orelha externa, já que estão abertas para o 
ambiente externo. 
Interno: denota uma parte do corpo que fica longe da 
superfície corporal ou não está aberta ao ambiente 
externo. Pode ter significado semelhante a profundo, 
por exemplo, no músculo oblíquo interno do abdômen 
que se encontra profundo ao musculo externo do 
abdômen. Interno pode significar algumas vez o medial, 
como por exemplo, rotação interna do braço. 
- O esterno é interno a pele. 
- Orelha média e interna; 
 
 
 Quadrantes (+) 
Formado pela interseção da linha mediana com a linha 
transumbilical. 
• Quadrante superior direito 
1. Lobo direito do figado; 
2. Vesícula biliar; 
3. Piloto; 
4. Duodeno; 
5. Cabeça do pâncreas; 
6. Flexura hepática do cólon; 
7. Partes do cólon ascendentes e transverso. 
 
• Quadrante superior esquerdo 
1. Lobo esquerdo do fígado; 
2. Corpo do pâncreas; 
3. Flexura esplênica do cólon; 
4. Partes do cólon transverso e descendente. 
 
• Quadrante inferior direito 
1. Ceco e apêndice; 
2. Parte do cólon ascendente. 
 
• Quadrante inferior esquerdo 
1. Cólon sigmóide; 
2. Parte do cólon descendente. 
 
 Em regiões (#) 
São utilizadas quando os sinais/sintomas são mais 
localizados. 
• São 9 regiões: 
1. Hipocôndrio direito 
2. Epigástrio 
3. Hipocôndrio esquerdo 
4. Flanco direito 
Divisões abdominais 
 12 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia 
5. Mesogástrio 
6. Flanco esquerdo 
7. Fossa ilíaca direita 
8. Hipogástrio 
9. Fossa ilíaca esquerda 
 
 
 
Diferenças morfológicas; 
Não causam prejuízo funcional 
 
 
 
 
• Idade 
• Biótipo 
• Gênero 
• Etnia 
 
 
 
Quando o desvio do “padrão anatômico” perturba a 
função, diz-se que se trata de uma anomalia e não de 
uma variação. 
 Anomalia 
É COMPATÍVEL COM A VIDA 
● Grave desvio do padrão “normal” 
● Depreciação da função 
ex. Microcefalia 
 
 Monstruosidade 
NÃO É COMPATÍVEL COM A VIDA 
● Desenvolve malformação 
ex. anencefalia 
 
 
 
 Antimeria 
Divide o corpo em duas partes, direita e 
esquerda. 
O plano sagital é perpendicular ao eixo 
latero-lateral que forma antímeros. 
Zigomorfismo 
 
 
 Metameria 
Divide o corpo em segmentos. 
O plano transversal é perpendicular ao eixo 
crânio-caudal que forma metâmeros. 
 
 
 
Variação anatomica 
Fatores gerais de variação anatômica 
Anomalias e Monstruosidade 
Princípios gerais de construção corpórea 
 13 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia 
 Paquímero 
• Divide o corpo em tubos. 
O plano frontal/coronal é 
perpendicular ao eixo dorso-ventral 
que forma paquímeros. 
→ Paquímero dorsal (dorso-cerebral) 
1. Menos proeminente 
2. Cavidade do crânio 
a) limites: osso neurocrânio 
b) revestimento: meninges 
c) componente: encéfalo 
3. Canal vertebral 
a) Limites: forames vertebrais 
b) Revestimento: meninges 
c) Componente: medula espinal e nervos. 
 
→ Paquímero ventral (respiratório, digestório 
circulatório) 
1. Predominante 
2. Cavidade torácica 
a) cavidade pleural 
b) cavidade 
pericárdica 
c) mediastino 
➩ limites e componentes 
3. Cavidade abdominopélvica 
a) digestório, linfático e endócrino. 
4. Cavidade pélvica 
b) parte do intestino 
c) bexiga 
d) órgãos genitais 
 
 Estratificação 
- Forma orgânica em camadas ou estratos. 
 
 
 Segmentação 
• Território de órgãos com vascularização 
independente. 
• Pode ser identificado morfologicamente 
Ex: segmento renal 
Ântero superior 
Superior 
InferiorPosterior 
Ântero inferior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revestido 
por serosa 
 
“ É ASSIM PAI” 
As S In Pai 
As S In PAi 
 2 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia 
 
 
 
 
. 
Os triângulos na verdade são espaços limitados pelos 
músculos do pescoço. Existem dois triângulos principais: 
os triângulos anterior e posterior do pescoço. 
 
 CRÂNIO 
 
 TRÍGONO SUBMANDIBULAR OU DIGÁSTRICO 
Área entre a mandíbula e os ventre do músculo 
digástrico. Tem como assoalho os músculos milo-
hioideo, o m. hioglosso e o M. constritor médio da 
faringe. 
 
Superiormente - borda inferior da mandíbula 
Lateralmente - ventre anterior do músculo digástrico 
Medialmente - ventre posterior do músculo digástrico 
 
(SLIDE DO PROFESSOR) 
 
 TRIÂNGULO SUPRA-HIÓIDE 
Acima do hioide, observam-se três músculos supra-
hióideos. 
• Musculo digástrico (anterior e posterior) 
• M. milo-hióideo 
• M. estilo- hióideo. 
Anatomia topográfica da superfície 
 2 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia 
 
 
 
 
(SLIDE DO PROFESSOR) 
 
 
 TRIÂNGULO OCCIPITAL 
 
• Anteriormente - margem posterior do músculo 
esternocleidomastóideo; 
• Posteriormente - margem anterior do músculo 
trapézio; 
• Inferiormente - ventre superior do músculo omo-
hióideo. 
 
 
 
 
(SLIDE DO PROFESSOR) 
 
 TRIANGULO SUBCLÁVIO 
 
 
 
• Superiormente - ventre inferior do músculo 
omohióideo; 
• Anteriormente - margem posterior do músculo 
esternocleidomastóideo; 
• Posteriormente - margem anterior do músculo 
trapézio. 
 
 
(SLIDE DO PROFESSOR) 
 
 
 PREGAS AXILARES 
 
 
 
 ÂNGULO ESTERNAL OU ÂNGULO DE LOUIS 
 
 3 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia 
 
 
 PROCESSO XIFOIDE 
 
 
 
 
 
(SLIDE DO PROFESSOR) 
 
 
 LINHAS DE ORIENTAÇÃO 
 
• Tórax 
Face anterior 
- Linha medioesternal; 
- Linha hemiclavicular; 
- Linha axilar anterior. 
 
Face lateral 
- Linha axilar anterior; 
- Linha axilar média; 
- Linha axilar posterior. 
 
- Costelas; 
- Espaços intercostais; 
- Clavículas; 
- Esterno. 
 
 
• https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-
do-pescoco 
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-pescoco
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 4 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia 
 
(SLIDE DO PROFESSOR)

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