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1 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia É uma palavra de origem grega que significa: ANA = através de TOMIA= em partes, divisão Pré-história (pré-científico) 4500 a.C Os homens registravam seu cotidiano em pinturas nas cavernas, pintavam os corpos dos animais e comparava ao humano. Além disso, utilizava-se da caça como base alimentar que servia para a observação da anatomia do animal. (Anatomia comparada) Mesopotâmia 4.000 a.C Desenvolvimento da escrita cuneiforme começaram-se a registrar os achados. Buscavam o órgão guardião da alma, atribuíram ao fígado Menes, Egito 3.400 a.C Os egípcios desenvolveram grande conhecimento na área anatômica a partir da mumificação. Menes foi o médico da realeza que escreveu o primeiro manual da anatomia. Hipócrates, Grécia 400 a.C Considerado o pai da medicina, foi ele quem separou a doença do pecado. Atribuiu o conceito de doença como um desequilíbrio dos humores no corpo (teoria dos 4 humores - sangue, bile negra, fleuma e bile amarela). Essa teoria permaneceu por 2.000 anos. Aristóteles, Grécia 400 a.C Investigou através da anatomia comparada corpos de animais. Neste período a violação de corpos humanos era estritamente proibida, assim, não era possível fazer O que é anatomia: Breve histórico da anatomia Resumo 1: Introduzindo Anatomia 2 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia dissecações. Foi o primeiro a utilizar o termo ANATOMIA. (Anatomia comparada) Galeno, Império Romano, 200 Era um médico romano, suas obras foram compartilhadas por 1.500 anos, porém reafirmou a teoria dos humores de Hipócrates, que para a época já era algo obsoleto. Foi o primeiro a desenvolver/documentar estudos sobre o funcionamento do coração. Leonardo, Itália, 1500. Fazia dissecações clandestinas, e reproduzia em desenhos anatômicos, porém na época não os publicou. (homem vitruviano) Vesalius, França, 1530 Importante anatomista, escreveu o livro “De humanis corpori fabrica”, é considerado o pai da anatomia. Comprovou as variações entre os humanos. Refutou ideias consagradas como as de Galeno sobre a fisiologia humana. Foi o primeiro a praticar a anatomia sistêmica. Harvey, Inglaterra, 1600 Descreveu corretamente o funcionamento do sistema circulatório. Enfatizou o rompimento das teorias de Galeno. 3 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia Surgimento da microscopia E em seguida com o surgimento da microscopia a anatomia tomou forma, facilitando os estudos. Anatomia Radiológica Importante para investigação clínica, não é invasiva. Estuda através do corpo com técnicas de imagem. Anatomia microscópica Estudo da histologia dos tecidos e das células do corpo. Anatomia Especial Estuda alguma espécie ou órgão específico. Ex. neuroanatomia. Anatomia Comparada Utilizam dois tipos de órgãos: os homólogos e os análogos. Órgãos Homólogos: são aqueles que apresentam a mesma origem embrionária e semelhanças na anatomia, mas quando comparadas às funções estas são exercidas de forma diferentes (análogos). Anatomia de superfície Estudo da anatomia a partir da visualização superficial (descrição visual) sem que ocorra a dissecação. Segmentos da Anatomia 4 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia Sistemáticos Estuda os sistemas separadamente. Trata-se do estudo macroscópico, e analítico, dos sistemas orgânicos, como, por exemplo, do sistema respiratório ou do sistema nervoso; Topográfico Estuda as regiões. Consiste no estudo de territórios ou regiões do corpo, visando ao conhecimento das relações anatômicas entre as estruturas de todos os sistemas, superficiais ou profundas, de uma determinada área corpórea. Aplicado Estuda a ciência atrelado a sua aplicabilidade. Compreende o estudo aplicação prática dos dados anatômicos. Evolução histórica da Nômina Anatômica • Nomenclatura anatômica no tempo do homem das cavernas (cada um dizia algo que havia visto em um animal e que se repetia em outro e que era diferente em outro). • Na idade média, em 1543, Andreas Versalius, professor belga que ensinava na universidade de Pádua, escreveu o livro De Humani Corpus Fabrica. Ele verificou os nomes anatômicos que existiam, quais deviam ser dispensados, quais deviam ser utilizados, quais os que estavam errados, quais os que ele teve de corrigir. • Em razão da falta de meios de difusão em massa da informação, CADA CENTRO CIENTÍFICO ELABORAVA SUA PRÓPRIA NÔMINA ANATÔMICA, do quais procurou-se achar termos que estavam errados ou impróprios. • Em 1887, em Leipzig-Alemanha, anatomistas renomados elaboraram uma lista com os termos a serem utilizados por todos, alguns adotaram a proposta e outros não fizeram. • Em 1894, o Reino Unido disponibilizou sua lista, que também não teve grande adesão. • Em 1895 a Sociedade Alemã de Anatomia organizou uma comissão e apresentou uma terceira lista para a sociedade alemã, que teve, lá, aprovação unânime. • Itália, EUA, e alguns países da américa latina passaram a usar aquela que se chamou de Nomina anatômica de Basiléia. • Em 1903 FOI FUNDADA A FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE ASSOCIAÇÕES DE ANATOMISTAS, com o objetivo de envolver todos os grupos de anatomistas dos vários países. A finalidade era preparar uma lista com os temos que fossem aceitos por todos, com intuito de facilitar a escritura de trabalhos científicos e a comunicação entre os cientistas, utilizando o latim para uniformizar a Método de estudo de anatomia Nomenclatura Anatômica 5 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia nomenclatura, e a cada cinco anos a federação se reunia para discutir os nomes. • MOTIVO DAS DIVERGÊNCIAS: A POSIÇÃO ANATOMICA QUE ERA CONSIDERADA ARBITRÁRIA. • Em 1933 a Sociedade Britânica resolveu fazer uma revisão da Nomina de Basiléia e modificou muitos termos, publicaram a Nomina Anatômica de Birmingham. • Em 1935, os alemães publicaram a Nomina Anatômica de Jena. • 1950, um grupo de ingleses organizaram uma comissão que preparasse outra lista. • 1955 o grupo apresentou a lista no Congresso Mundial de Anatomia de Paris, entretanto, como as outras, a Nomina Anatomica Parisiensis foi bem aceita entre anatomistas, mas também houve muitos que a desconsideram. (RESTABELECEU UMA QUANTIDADE DE TERMOS DA BNA QUE TINHAM SIDO ABANDONADOS). • Em agosto de 1997, foi apresentada em SP uma nova lista, a Nomina Anatômica de São Paulo. Conceito: a nômina anatômica padroniza os termos anatômicos. PNA (Paris Nomina Anatômica) Surgiuem Paris em 1995 com o objetivo de facilitar e padronizar a nomenclatura anatômica. Princípios da PNA - Os termos anatômicos devem: a) Dar sinal à memória; b) Descrever a estrutura. ● Abolição dos epônimos (nome dos pesquisadores atribuídos a estruturas anatômicas -ex. trompa de Falloppio - tuba uterina); EXEMPLO DE EPÔNIMOS 1. Trompa de Eustáquio- Tuba auditiva; 2. Ângulo de Treitz- flexura duodeno; 3. Trígono de Scarpa- Ângulo de Louis- ângulo de esterno; 4. Alça de Henle- alça néfrica 5. Glândula de Bartolin sublingual- glândula sublingual. 6. Cápsula de Glisson: cápsula hepática 7. Ligamento de Poupart- ligamento inguinal 8. Polígono de Willis- Circulo arterial do cérebro 9. Trompa de Falópio- tubas uterinas Alguns epônimos estão tão firmemente entrincheirados na linguagem dos clínicos que os evitar poderia causar confusão, alguns epônimos muitas vezes são o único meio de descrever uma estrutura específica, por não haver nenhum termo anatômico alternativo simples. ● Termos em latim - língua morta. ● Tradução permitida; ● Termo deve ser único, curto e simples; ● Mesma região/ nomes semelhantes. ex1. Artéria femoral ex2. Veia femoral ex3. Nervo femoral - Os termos devem indicar: a) Posição: ex. Nervo mediano. b) Trajeto: ex. Veia lombar ascendente. c) Forma: ex. Músculo trapézio. d) Função: ex. Músculo levantador da escápula. e) Relação: ex. Nervo obturatório. 6 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia f) Inter-relações: ex. Lig. Coracoacromial (liga o acrômio ao processo coracoide). • Corpo ereto; (em pé) • Pés levemente separados e paralelos entre si, firmes no chão; (com os hálux apontando para frente); • Cabeça voltada para frente; • Olhos na linha do horizonte; • Membros superiores ao lado do corpo; • Palmas das mãos voltadas para diante; • Polegares apontados para fora. • Dedos apontados para baixo SUPINAR: Ex. PALMAR PRONAR: DORSO DA MÃO • Facilitam o estudo pois é uma linguagem aceita universalmente que permite uma comunicação precisa entre os anatomistas e profissionais de saúde; • Estabelecem referências; • São eixos, planos e outros referenciais. ANTERIOR: indica que a estrutura ou parte do corpo em questão, fica em frente a outra coisa. Ex. Os dedos ficam a frente do calcanhar, ou seja, os dedos são anteriores ao calcanhar. POSTERIOR: indica que uma parte do corpo está atrás da outra. Ex. O calcanhar e posterior aos dedos. VENTRAL: A frente do corpo, em latim, “venter”= estômago, então literalmente significa, em direção ao estômago. É frequentemente utilizada em substituição a anterior. Ex. o músculo transverso abdominal que é anterior ao tronco ou tronco ventral. DORSAL: É o oposto de ventral. Significa que o termo deve orientar a direção da parte de trás do corpo, e algumas vezes é utilizado para substituir o termo posterior. Ex. O musculo trapézio é um musculo de superfície superior do tronco, ou tronco dorsal. IMPORTANTE: QUANDO IREMOS TRABALHAR NA CLINICA, E NOS POSICIONAMOS AOS PÉS DO PACIENTE, A DIREITA DELE É A NOSSA ESQUERDA, E A ESQUERDA DELE É A NOSSA DIREITA. O MESMO ACONTECE QUANDO Posição Anatômica Termos Direcionais Eixos do corpo 7 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia OBSERVAMOS TOMOGRAFIAS OU RESSONÂNCIAS MAGNÉTICAS. DISTAL: Indica que uma parte do corpo está longe, ou mais longe do tronco do corpo ou do ponto de origem daquela parte do corpo. Ex. a articulação do punho é distal a articulação do cotovelo. O termo distal será relacionado ao sistema gastrointestinal onde quer dizer em direção ao ânus. TERMINAL: Se refere a estrutura considerada mais distal. Ex. os ramos terminais do nervo ciático são os termos tibial e fibular comum. Proximal: se refere a uma estrutura ou parte mais próxima ao tronco do corpo ou ponto de origem. Ex. Veremos esse termo com frequência para designar os membros superiores e inferiores. Ex. a articulação do cotovelo é proximal a articulação do punho. MEDIANO: Se refere ao que nós chamamos de linha média, é um termo correspondente a linha imaginária que divide nosso corpo ao meio, separando nosso corpo em duas partes direita e esquerda. O MEDIANO PODE SER TRADUZIDO COMO MEIO. Ex. Nervo mediano no nervo superior que está localizado centralmente entre os nervos ulnar e radial. MEDIAL: É utilizado para se referir a algo localizado ou apontando para a mediana, ou a linha média, ou quando uma parte do corpo é mais próxima a linha média. Ex. dedo anular é medial ao seu dedo médio. LATERAL: Utilizado para descrever quando uma parte do corpo se encontra ou aponta em oposição a linha média, ou seja, a lateral. Ex. o dedo médio é lateral ao dedo anular. SUPERIOR: Utilizado para descrever estruturas que estão no vértice ou topo da cabeça. Ex. o nariz é superior a boca. Você pode encontrar o termo superior abreviado para SUPRA, ex. os linfonodos supraclaviculares estão localizados superiormente a clavícula. INFERIOR: Refere-se a uma estrutura abaixo, sob alguma coisa ou apontado para os pés. Ex. A boca é inferior ao nariz. O termo inferior pode ser abreviado para um prefixo, INFRA, HIPO OU SUB, ex. a artéria infraorbitária localiza-se inferior a orbita, o nervo hipoglosso é inferior a língua e os linfonodos submandibulares estão localizados a baixo da mandíbula. Combinando termos Ex. Nós temos a orelha e a boca, podemos dizer que a orelha é superior e lateral a boca, podemos descreve- la como súperolateral. Superior → Súpero Inferior → Ínfero Anterior → Ântero Posterior → Póstero Ventral → Ventro Dorsal → Dorso Medial → Médio Lateral → Látero Os eixos são perpendiculares aos planos. Crânio- Caudal - Céfalo-podálico - Supero- inferior - Faz ângulo de 90º com os demais eixos. Latero-Lateral - Esquerdo e direito (pode ser chamado de eixo transversal, ou zigomorfismo) Dorso- ventral - Ântero-posterior (pode ser chamado de eixo sagital) Ventral/ Volar: mão, punho e antebraço. 8 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia São planos imaginários que cortam ou seccionam o corpo em sua posição anatômica. Frontal/ Coronal É um plano vertical que corta o corpo ao longo do eixo anterior posterior, divide o corpo em parte anterior e posterior. Divide o corpo em paquímeros (tubos) Eixo: Dorso-ventral (posterior/anterior) Sagital É um plano vertical que é perpendicular ao plano coronal, o que quer dizer que divide o corpo em partes direita e esquerda. O plano sagital está diretamente sobre a linha média, sendo também chamado de plano sagital médio ou plano mediano. Divide o corpo em antímeros (duas metades) Eixo: latero/lateral Forma o plano sagital mediano: Formado pelo eixo crânio-caudal e dorso-ventral. Divide o corpo longitudinalmente Transversal/Axial É um plano horizontal, divide o corpo em porções superior e inferior. Nos estudos de anatomia macroscópica os cortes transversos também são chamados de secções transversais. Divide o corpo em metâmeros Formado pela intercessão latero-lateral e dorso ventral. Eixo: Crânio/caudal (superior/inferior) Planos de referência 9 Larissa Alves Fernandes,2020. AnatomiaFace- Rostral Quando estamos falando especificamente do cérebro, o aspecto anterior é chamado de rostral do cérebro, rostro vem do latim de nariz ou bico, apontando para o nariz. Outro termo utilizado é frontal, ou seja, em direção ao osso frontal. O aspecto posterior do cérebro é chamado de caudal, exceção por que o termo quer dizer em direção a cauda. Occipital, em direção ao osso occipital. Na face inferior do cérebro referimos como ventral. O aspecto superior do cérebro deve ser chamado de aspecto dorsal do cérebro. O tronco encefálico pode ser dominado como superior, anterior, posterior e inferior. Mão As palmas das mãos estão voltadas para a frente, com os polegares voltados para fora (As palmas das mãos apontam anteriormente, com os polegares voltados lateralmente). • A região palmar pode ser chamada também de volar. • Na parte posterior da mão, é chamada de face posterior, dorsal ou dorso. Outra palavra que confere lateralidade é o RADIAL, refere-se ao osso rádio do antebraço que se refere à localização desse osso. • O dedo mínimo é medial a mão, e pode ser chamado de ulnar da mão, conferindo característica medial. Pés - Dorso do pé (está alinhado ao dorso do animal) - Plantar posterior Para entender o referencial para mãos, pés e cabeça, precisamos recorrer à anatomia comparada. Referenciais para mãos e pés 10 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia Ponto de referência: tronco onde está localizado a linha mediana. • Quanto à proximidade • Proximal, médio, distal Ex. Falanges das mãos (dedos) • Quanto à linha mediana: → Mediano: tudo que está na linha mediana é mediano. → Medial: próximo à linha mediana. → Intermédio: entre o medial e o lateral. → Lateral: afastado da linha mediana. • São chamados de médio ou média estruturas que estão entre outras duas, com o mesmo nome. • Ex. Escaleno anterior, escaleno posterior, escaleno médio. • Entre o lateral e o medial está o intermédio. • Ex. Vasto lateral, vasto intermédio, vasto medial. Estrutura em sobreposição Profundo ou superficial Superficial: Se refere a uma estrutura próxima a ou na direção da superfície externa do corpo. - Esterno é superficial ao coração. - Costelas superficiais aos órgãos do tórax. Termos de direção Termos de Direção Termos com o mesmo nome 11 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia Profundo: Está localizado sobre uma ou mais estruturas adjacentes. - Os grandes vasos são profundos ao tórax. Visceral ou parietal - Lâminas serosas - Visceral: colada a víscera. Ex. pleura - Parietal: Colada a parede da cavidade. Interno ou externo Externo: A estrutura está aberta para o ambiente esterno. Pode ser utilizado também para se referir a uma estrutura que está mais superficial que outra. Ou pode ter um significado parecido com lateral, por exemplo, rotação externa. Abreviado como Extra, ex. músculos extraoculares, para fora do globo ocular. . - Orelha externa, já que estão abertas para o ambiente externo. Interno: denota uma parte do corpo que fica longe da superfície corporal ou não está aberta ao ambiente externo. Pode ter significado semelhante a profundo, por exemplo, no músculo oblíquo interno do abdômen que se encontra profundo ao musculo externo do abdômen. Interno pode significar algumas vez o medial, como por exemplo, rotação interna do braço. - O esterno é interno a pele. - Orelha média e interna; Quadrantes (+) Formado pela interseção da linha mediana com a linha transumbilical. • Quadrante superior direito 1. Lobo direito do figado; 2. Vesícula biliar; 3. Piloto; 4. Duodeno; 5. Cabeça do pâncreas; 6. Flexura hepática do cólon; 7. Partes do cólon ascendentes e transverso. • Quadrante superior esquerdo 1. Lobo esquerdo do fígado; 2. Corpo do pâncreas; 3. Flexura esplênica do cólon; 4. Partes do cólon transverso e descendente. • Quadrante inferior direito 1. Ceco e apêndice; 2. Parte do cólon ascendente. • Quadrante inferior esquerdo 1. Cólon sigmóide; 2. Parte do cólon descendente. Em regiões (#) São utilizadas quando os sinais/sintomas são mais localizados. • São 9 regiões: 1. Hipocôndrio direito 2. Epigástrio 3. Hipocôndrio esquerdo 4. Flanco direito Divisões abdominais 12 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia 5. Mesogástrio 6. Flanco esquerdo 7. Fossa ilíaca direita 8. Hipogástrio 9. Fossa ilíaca esquerda Diferenças morfológicas; Não causam prejuízo funcional • Idade • Biótipo • Gênero • Etnia Quando o desvio do “padrão anatômico” perturba a função, diz-se que se trata de uma anomalia e não de uma variação. Anomalia É COMPATÍVEL COM A VIDA ● Grave desvio do padrão “normal” ● Depreciação da função ex. Microcefalia Monstruosidade NÃO É COMPATÍVEL COM A VIDA ● Desenvolve malformação ex. anencefalia Antimeria Divide o corpo em duas partes, direita e esquerda. O plano sagital é perpendicular ao eixo latero-lateral que forma antímeros. Zigomorfismo Metameria Divide o corpo em segmentos. O plano transversal é perpendicular ao eixo crânio-caudal que forma metâmeros. Variação anatomica Fatores gerais de variação anatômica Anomalias e Monstruosidade Princípios gerais de construção corpórea 13 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia Paquímero • Divide o corpo em tubos. O plano frontal/coronal é perpendicular ao eixo dorso-ventral que forma paquímeros. → Paquímero dorsal (dorso-cerebral) 1. Menos proeminente 2. Cavidade do crânio a) limites: osso neurocrânio b) revestimento: meninges c) componente: encéfalo 3. Canal vertebral a) Limites: forames vertebrais b) Revestimento: meninges c) Componente: medula espinal e nervos. → Paquímero ventral (respiratório, digestório circulatório) 1. Predominante 2. Cavidade torácica a) cavidade pleural b) cavidade pericárdica c) mediastino ➩ limites e componentes 3. Cavidade abdominopélvica a) digestório, linfático e endócrino. 4. Cavidade pélvica b) parte do intestino c) bexiga d) órgãos genitais Estratificação - Forma orgânica em camadas ou estratos. Segmentação • Território de órgãos com vascularização independente. • Pode ser identificado morfologicamente Ex: segmento renal Ântero superior Superior InferiorPosterior Ântero inferior Revestido por serosa “ É ASSIM PAI” As S In Pai As S In PAi 2 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia . Os triângulos na verdade são espaços limitados pelos músculos do pescoço. Existem dois triângulos principais: os triângulos anterior e posterior do pescoço. CRÂNIO TRÍGONO SUBMANDIBULAR OU DIGÁSTRICO Área entre a mandíbula e os ventre do músculo digástrico. Tem como assoalho os músculos milo- hioideo, o m. hioglosso e o M. constritor médio da faringe. Superiormente - borda inferior da mandíbula Lateralmente - ventre anterior do músculo digástrico Medialmente - ventre posterior do músculo digástrico (SLIDE DO PROFESSOR) TRIÂNGULO SUPRA-HIÓIDE Acima do hioide, observam-se três músculos supra- hióideos. • Musculo digástrico (anterior e posterior) • M. milo-hióideo • M. estilo- hióideo. Anatomia topográfica da superfície 2 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia (SLIDE DO PROFESSOR) TRIÂNGULO OCCIPITAL • Anteriormente - margem posterior do músculo esternocleidomastóideo; • Posteriormente - margem anterior do músculo trapézio; • Inferiormente - ventre superior do músculo omo- hióideo. (SLIDE DO PROFESSOR) TRIANGULO SUBCLÁVIO • Superiormente - ventre inferior do músculo omohióideo; • Anteriormente - margem posterior do músculo esternocleidomastóideo; • Posteriormente - margem anterior do músculo trapézio. (SLIDE DO PROFESSOR) PREGAS AXILARES ÂNGULO ESTERNAL OU ÂNGULO DE LOUIS 3 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia PROCESSO XIFOIDE (SLIDE DO PROFESSOR) LINHAS DE ORIENTAÇÃO • Tórax Face anterior - Linha medioesternal; - Linha hemiclavicular; - Linha axilar anterior. Face lateral - Linha axilar anterior; - Linha axilar média; - Linha axilar posterior. - Costelas; - Espaços intercostais; - Clavículas; - Esterno. • https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia- do-pescoco https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-pescoco https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-pescoco 4 Larissa Alves Fernandes,2020. Anatomia (SLIDE DO PROFESSOR)
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