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POLUIÇÃO DO SOLO 2

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POLUIÇÃO DO SOLO E DOS ALIMENTOS
Poluição do solo
Poluição por agentes biológicos
ovos e larvas de helmintos
 
Poluição por agentes químicos 
adubos ou fertilizantes – corrigir as deficiências do solo
pesticidas – combater as pragas e doenças das plantas
Poluição dos alimentos
Poluição por agentes biológicos 
ovos de vermes
 
Poluição por micotoxinas
Poluição por agentes químicos
pesticidas – resíduos não intencionais – plantação
 resíduos acidentais – transportes
 
A poluição dos alimentos tem dois aspectos importantes:
Tratamento e preservação dos alimentos;
Tratamento dos rejeitos da indústria de alimentos.
Tratamento e preservação dos alimentos
Emprego de aditivo
útil e indispensável ao processo;
ser atóxico na quantidade a ser utilizada no processo;
reduzir o tempo de processamento;
auxiliar na conservação;
aumentar o valor nutritivo;
modificar a aparência;
alterar a qualidade degustativa;
contribuir para uniformidade;
intensificar o aroma e o sabor.
Exemplo: presença de corante em alimentos.
Preservação dos alimentos por radiação
A irradiação de alimentos tem finalidades específicas como:
inibição de brotamento;
desinfecção;
descontaminação.
POLUIÇÃO DO SOLO
	O solo é um recurso que suporta toda a cobertura vegetal de terra sem o qual os seres vivos não poderiam existir, além da grande superfície que ocupa no globo, é uma das maiores fontes de energia para o grande drama da vida que atuam na terra.
	Dentro deste contexto torna-se clara a manutenção do solo. Além do problema do lixo temos outros fatores que podem poluir o solo como a queimada e o desmatamento.
 
Alterações físico-química do solo:
Desmatamento
	É a primeira etapa da destruição do meio ambiente primitivo e da degradação do solo. Para desenvolver a agricultura, a pecuária e a indústria madeireira, o homem começa a alterar os ecossistemas em equilíbrios, através de desmatamento. São atividades necessárias mas o problema é que é feita de forma desenfreada e indiscriminada.
Problemas ocasionados:
desaparecimento gradativo de diversas espécies da fauna, com a perda do seu habitat natural.
desequilíbrio ecológico, ocasionado pelo aparecimento de pragas que destroem as culturas e pastagens.
empobrecimento do solo, pelo carregamento da sua camada fértil através da erosão.
enchentes, ocasionadas pelos solos que são arrastados pela erosão e são depositados nos leitos dos rios diminuindo a sua vazão.
redução do volume dos rios na época das secas, ocasionadas pela incapacidade de retenção das águas, na época das chuvas, pelos lençóis subterrâneos, devido à deficiente cobertura vegetal.
desaparecimento de vários exemplares de flora.
aumento da poluição do ar.
	Cuidados que poderiam ser tomados para evitar essas conseqüências.
proteção das florestas localizadas nos topos das montanhas.
nas margens dos cursos d'água, nas nascentes.
em parte das áreas a serem cultivadas.
Queimada
	O uso da queimada deve ser analisado considerando as características de cada ecossistema, a vegetação, a topografia, a época do ano, o clima, etc., pois, caso contrário, pode se tornar instrumento danoso ao meio ambiente, afetando o solo pelo aumento da temperatura, destruindo a cobertura vegetal, e principalmente, a camada superficial de vegetais, que deveria gerar o futuro húmus, no período das chuvas.
	Pode ocorrer inclusive a propagação de fogo por baixo do solo, destruindo raízes, sementes, microflora e microfauna esterelizando a terra.
Defensivos agrícolas
	São produtos químicos e biológicos usados para proteger as culturas contra pragas e doenças. No entanto muitas vezes estes defensivos são tóxicos e a sua má utilização causa danos ao homem, aos animais, as plantas, as águas e o solo.
Em relação ao solo, observa-se que os defensivos agrícolas causam:
a morte ou redução dos microrganismos e provocam o desequilíbrio ecológico do solo.
têm ação nociva sobre pequenos invertebrados (como as minhocas) e sobre as bactérias que vivem no sistema.
	obs: minhocas - importantes para estrutura e fertilidade do solo; bactérias atuam em todas as reações bioquímicas que ocorrem no solo.
	Estes organismos que vivem no solo atuam na desintegração (insetos e minhocas) e na decomposição (bactérias, fungos etc...) dos resíduos vegetais e animais promovendo assim a liberação de nutrientes como o nitrogênio e fósforo transformando-os em húmus.
os defensivos podem alterar as propriedades químicas do solo através da acumulação dos produtos, aumentando a concentração de íons Mn, Cu, Zn, Ca, Cl, P, NH4 e outros.
o solo também pode ser afetado pelos produtos resultantes de sua decomposição ou transformação.
os defensivos têm efeito residual que podem persistir seus efeitos durante vários anos e em proporções variáveis porém tóxicos.
Erosão
	Trata-se de um fenômeno da natureza que ocorre pela ação das chuvas que promovem o carreamento, pelas enxurradas, das camadas de superfícies do solo, das partes altas para as baixas, geralmente para os cursos d'água.
Proteção do solo:
a cobertura vegetal
declividade do terreno
	O solo protegido por uma mata, praticamente não é afetado pela erosão, pois, a vegetação atua como amortecedor da chuva sobre o solo e ainda como agente da infiltração da água no terreno, abastecendo o lençol freático e evitando as enxurradas.
	Quanto a declividade, observa-se que quanto mais inclinado for o terreno maior será o efeito da erosão sobre ele. A associação entre estes fatores mostra a necessidade de evitar os desmatamentos nos terrenos inclinados ou que medidas técnicas sejam tomadas quando da utilização do terreno para evitar erosão. O vento também pode causar erosão.
Recuperação de solos contaminados
	São inúmeras as técnicas utilizadas na recuperação de solos. Características do local e de poluentes são diretamente proporcionais à escolha da técnica a ser utilizada.
	É importante que a técnica a ser utilizada não ponha em perigo o meio ambiente como um todo. Por isso, na escolha deve-se levar em conta:
a disposição do poluente no terreno;
persistência, toxidez, mobilidade e tendência a bioacumulação das substâncias; 
riscos à saúde humana a curto e longo prazo;
custos de manutenção a longo prazo;
possibilidade de custos futuros de limpeza se a remediação não funcionar;
risco potencial à saúde e meio ambiente associado com escavação, transporte, redisposição ou confinamento.
Os poluentes existentes num solo contaminado é fácil se propagarem para a água ou o ar, por isso é importante evitar a contaminação dos solos e proceder a sua descontaminação.
Existem dois ramos de técnicas de descontaminação dos solos:
Técnicas in-situ – realizadas no local da contaminação;
Técnicas ex-situ – realizadas for a do local da contaminação;
	As técnicas de remediação também podem ser divididas em:
Biológicas;
Físico-químicas;
Térmicas;
Técnicas especiais: electro-cinética.
	Solução temporária para o problema de contaminação de um solo será confinar ou isolar a área através do uso de barreiras.
Barreiras Reactivas
Barreiras Passivas
TÉCNICAS BIOLÓGICAS
	Recorrem a utilização de microrganismos para a remoção de contaminantes do solo e para o tratamento de lama e águas subterrâneas. 
TÉCNICAS BIOLÓGICAS
Técnica Agrária
Eiras Biológicas
Bio-ventilação
Atenuação Natural
Bio-reabilitação
Fito-remediação
Compostagem
Técnicas Físico-químicas
	Consistem na utilização de compostos orgânicos ou inorgânicos não poluentes para alterar química ou fisicamente as propriedades dos poluentes, para que estes deixem de ser perigosos para nós e para o meio ambiente.
Técnicas Físico-químicas
Ventilação do Solo
Lavagem do Solo
Decloração
Extração por solvente
Solidificação/Estabilização
Lavagem do solo por pressão
 
	Tubos de aço de 1,5 m de diâmetro são cravados no solo até a profundidade desejada. Uma bomba de pressão injeta água no solo à velocidades acima de 250 m/s com pressão de 500 bar e vazão de 300 l/min.
	Trabalhando com a bomba de cima para baixo, produz solo limpo com água com finos em suspensãoe óleos. Esta mistura é dragada para a superfície, para um processo de separação sólido-fluido. O solo limpo é retornado. A água limpa é reutilizada. A lama residual é tratada por processo biológico.
TÉCNICA IN-SITU DA LAVAGEM DO SOLO
Técnicas Térmicas
	Como o nome indica, são técnicas que utilizam as propriedades térmicas dos poluentes para os degradar ou lhes retirar a toxicidade.
Técnicas Térmicas
Dessorção Térmica
Incineração
Vitrificação
Técnica de Vitrificação "in situ"
	Tratamento térmico que derrete o solo contaminado e a matéria sólida "in situ", com corrente elétrica, formando um produto vítreo inerte. O processo consiste de eletrodos enterrados até a profundidade desejada, e uma trajetória condutora (grafite e fragmentos de vidro). O solo é submetido a temperaturas de até cerca de 2000oC (temperatura de fusão das partículas no solo varia de 1400 a 1600oC). Os materiais inorgânicos e metálicos derretem e são encapsulados na massa vitrificada. Os materiais orgânicos são carbonizados.
 	A massa vitrificada resfriando-se forma um vidro sendo que sua resistência a tração e compressão é dez vezes maior que o concreto. Essa técnica é mais usada em solos contaminados com metais pesados, pesticidas organo-clorados e resíduos radioativos.
TÉCNICAS ESPECIAIS
	Técnicas peculiares, que não se encaixam numa definição certa, funcionando de modos muito diferentes.
TÉCNICAS ESPECIAIS
Eletro-cinética
Técnica do plasma
	A evolução das técnicas de descontaminação do solo tem sido encarada com muito mais seriedade nos últimos tempos. Com a descoberta de novos perigos associados à poluição do solo as grandes potencias mundiais e industriais tem-se juntado num esforço para proteger este recurso natural.
LIXO URBANO
Definição: lixo urbano resulta da atividade diária do homem em sociedade sendo sua origem e produção relacionadas basicamente ao:
aumento populacional (maior incremento na produção de alimentos e bens de consumo direto)
intensidade da industrialização (transformação de matéria-prima em produto acabado)
 
Problemática do lixo no meio urbano abrange aspectos relacionados à:
sua origem
conceito de inesgotabilidade
comprometimento do meio ambiente: 
 Ar
 Solo
 Recursos hídricos
Conceito de inesgotabilidade
origem
produção (formação)
Fatores que influenciam a origem e formação do lixo
número de habitantes do local;
área relativa de produção;
variações sazonais;
condições climáticas;
hábitos e costumes da população;
nível educacional;
poder aquisitivo;
tipos de equipamento de coleta.
Formação e caracterização do lixo
Fatores primários: ordem econômica
Fatores secundários:
teor de umidade (quantidade de água contida na massa de lixo – influência sobre o poder calorífico dos resíduos);
peso específico (representa a relação entre o peso e o volume);
teor de matéria orgânica (representa a quantidade, em peso seco, de matéria orgânica contida na massa do lixo em geral e é subdivida em dois grupos: não putrescível e putrescível)
Classificação do lixo quanto à sua natureza e estado físico
Sólido
Líquido
Gasoso
Pastoso
Classificação do lixo quanto à sua origem e produção
Lixo domiciliar: lixo proveniente de casas de família, essencialmente composto por matéria orgânica, latas, plásticos e vidro;
Lixo comercial: lixo proveniente de áreas comerciais, como lojas, lanchonetes, restaurantes, açougues, escritórios, hotéis, bancos, parecido com o lixo domiciliar, porém com maior quantidade e geralmente com uma maior variedade de embalagens plásticas;
Lixo público: formado pelo lixo recolhido das ruas;
Lixo industrial: qualquer resíduo resultante da atividade industrial, estando incluído neste grupo o lixo proveniente das construções;
Lixo de serviço de saúde: formados por resíduos provenientes de serviços hospitalares e similares, potencialmente transmissores de doenças e contaminantes;
Lixo hospitalar: constituído pelos resíduos de diferentes áreas dos hospitais tais como: de refeitório (cozinha), tecidos desvitalizados (restos humanos provenientes das cirurgias), seringas descartáveis, ampolas, curativos, medicamentos, papéis, flores, restos de laboratório;
Lixo especial: formado por resíduos que precisam de determinados cuidados para o tratamento, manipulação e transporte. Exemplos: pilhas, baterias, embalagens de agrotóxicos;
Lixo radioativo: lixo proveniente geralmente de clínicas e hospitais, necessita de cuidados muito particulares, pois pode representar um grande perigo ao ambiente.
Aspectos sanitários do tratamento do lixo
prevenir e controlar doenças;
eliminar moscas, baratas, ratos;
reduzir a incidência de doenças: diarreia infecciosas, amebíase, parasitose, peste bubônica, etc.;
geração de emprego e renda para comunidades carentes;
produção de adubo;
economia de recursos naturais e energia;
aspecto educacional (melhoria dos hábitos da população); 
aumento da qualidade de vida e do tempo de vida do homem.
Lixo e poluição
Poluição do solo
físicas
químicas
biológicas
Poluição das águas
física – turbidez
química
bioquímica – redução do nível de oxigênio dissolvido
 
Poluição do ar
poluentes mais comuns: CO, SOX, NOX, HC e particulados.
Destino do lixo
Compostagem
Aterro sanitário
Incineração
Reciclagem
COMPOSTAGEM
 
Definição: degradação bioquímica da matéria orgânica existente no lixo, transformando-a em um composto orgânico tipo “húmus”, que é um excelente condicionador do solo.
Metodologia da Compostagem
 
Produtor

Lixo

Recepção
Estocagem

 Rejeito  Manual  Triagem  Mecânica  Rejeito
 
Matéria Orgânica

Trituração

Homogeneização

Fermentação

Maturação

Emissão

Consumidor
Etapas do processo de compostagem
Fermentação
Fase de degradação rápida (bioestabilização)
intensa atividade microbiológica e rápida transformação da matéria orgânica (microrganismos termófilos);
grande consumo de O2 pelos microrganismos;
elevação de temperatura;
mudanças visíveis na massa de resíduos, ou seja, ela se torna mais escura e sem odor;
redução de volume do material compostado.
Obs: a elevação de temperatura provoca eliminação de microrganismos patogênicos.
Etapas do processo de compostagem
Maturação
atividade biológica pequena;
processo ocorre à temperatura ambiente (fase mesófila);
predominância de transformações de ordem química: polimerização de moléculas orgânicas estáveis (processo de humificação).
Classificação da compostagem
Quanto à biologia
Aeróbio;
Anaeróbio;
Misto.
Quanto à temperatura
Criofílico;
Mesofílico;
Termofílico.
Classificação da compostagem
Quanto ao ambiente
Aberto;
Fechado.
 
Quanto ao processamento
Estático/natural;
Dinâmico/acelerado.
Fatores que influenciam na degradação da matéria orgânica 
aeração;
nutrientes: carbono (fonte de energia) e nitrogênio (necessário para síntese celular);
microrganismos
 bactérias
 fungos
 actinomicetos
Fatores que influenciam na degradação da matéria orgânica 
temperatura - a compostagem aeróbia pode ocorrer em regiões tanto de temperatura termofílica (45 a 85oC) como mesofílica (25 a 43oC). Faixa de temperatura entre 55oC e 65oC permite a máxima intensidade de atividade biológica. A elevação de temperatura favorece a eliminação de microrganismos patogênicos. A aeração é também usada para controlar a temperatura;
umidade - teor ótimo de umidade entre 50% e 60%. Elevados teores de umidade ( 65%) a água ocupe os espaços vazios do meio, impedindo a livre passagem do oxigênio, provocando o aparecimento de zonas de anaerobiose. Teor de umidade inferior a 40%, inibição da atividade biológica;
Fatores que influenciam na degradação da matéria orgânica 
relação C/N - os microrganismos necessitam decarbono (fonte de energia) e nitrogênio (necessário para síntese de proteína). Relação C/N inicial ótima do substrato deve ser em torno de 30;
estrutura- quanto mais fina é a granulometria, maior é a área exposta à atividade microbiana, o que promove o aumento das reações bioquímicas. Tamanho das partículas entre 25 e 75 mm;
Fatores que influenciam na degradação da matéria orgânica 
pH - pH muito baixo ou muito alto reduz ou até inibe a atividade microbiana. Fase mesofílica, pH (5,5 a 6) devido a produção de ácidos orgânicos. Fase termofílica, rápida elevação do pH (7,5 a 9) devido a hidrólise das proteínas e liberação de amônia;
empilhamento em leiras.
Sistemas de Compostagem
Sistemas de leiras revolvidas;
Sistemas de leiras estáticas aeradas;
Sistemas fechados ou reatores biológicos.
 
Sistemas de Compostagem
Sistemas de leiras revolvidas (Windrow) - a mistura de resíduos é disposta em leiras, sendo a aeração fornecida pelo revolvimento dos materiais e pela convecção do ar na massa do composto.
Sistemas de leiras revolvidas (Windrow)
Sistema de leiras estáticas aeradas (Static pile) - a mistura é colocada sobre tubulação perfurada que injeta ou aspira o ar na massa do composto. Neste caso não há revolvimento mecânico das leiras.
Insuflamento de ar no interior das leiras (Estáticas Aceleradas) 
Sistemas fechados ou reatores biológicos (In-vessel) - os materiais são colocados dentro de sistemas fechados, que permitem o controle de todos os parâmetros do processo de compostagem.
Processo de compostagem
Processo de compostagem
Processo de compostagem
Montagem da leira
Marcação do solo (largura e comprimento da leira)
Pilha com altura de 1,50 m a 1,70 m;
Componentes da mistura (resíduos energéticos e resíduos nutritivos e inoculantes);
Energéticos: camada de 15 cm;
Nutritivos/inoculantes: camada de 5 cm;
Piso levemente inclinado;
Disponibilidade de água;
Temperatura: deve chegar a 50-60oC em cerca de uma semana;
Revolvimento a cada 7 ou 15 dias;
Bioestabilização após 30-60 dias – queda da temperatura;
Humidificação (maturação) após 90-120 dias – resfriamento completo
Objetivos do revolvimento
 arejamento da pilha;
 permite que a compostagem se dê uniformemente em todo o material.
Componentes da mistura utilizada na compostagem (resíduos energéticos e resíduos nutritivos e inoculantes)
Esterco animal (resíduos nutritivos e inoculantes)
esterco de aves de granjas;
esterco bovino;
esterco de cavalo;
esterco de ovinos/caprinos.
Resíduos orgânicos (resíduos energéticos)
restos de culturas e jardins;
restos agroindustriais;
lixo orgânico;
resíduos da indústria pesqueira.
Importância dos estercos (inoculantes)
	Os estercos animais são os fornecedores de nitrogênio e de microrganismos que vão decompor os restos vegetais de difícil fermentação espontânea.
	Além dos restos vegetais e animais, é bom enriquecer o composto com fósforo e calcário, a fim de melhorar as condições para os microrganismos atuarem na decomposição da matéria orgânica. Para uma pilha de 2 x 5 m, usa-se 100 kg de fosfato de rocha e 150 kg de calcário dolomítico.
	Outros materiais, como cinza, borra de café, tiborna e manipueira, também servem para enriquecer o composto.
Manejo manual da leira
Para um manejo manual as medidas mais convenientes da pilha são:
Largura: 2 a 3 metros.
Altura: 1,60 a 1,80 metros.
Comprimento: 5 a 10 metros.
Preparação da leira
Para iniciar a pilha, demarca-se, primeiro, as suas medidas de comprimento e altura, utilizando quatro estacas e coloca-se uma camada com, aproximadamente, 30 a 40 cm de material seco e bastante solto, para estimular aeração.
Em seguida, coloca-se uma camada de esterco (de preferência não curtido) de,  aproximadamente, 5 a 10 cm e molha-se tudo por igual (50% de umidade), antes de colocar a camada seguinte, com cuidado para não encharcar a leira e nem usar água tratada, pois o cloro pode matar os microrganismos decompositores. 
Depois de molhada a segunda camada, coloca-se a terceira camada de resíduos vegetais, se possível, verde ou úmido, restos de cultura, restos de frutas, lixo orgânico fresco, restos de alimentos que foram industrializados como cascas de banana, capim ou cana verde triturados, caule de bananeira (pedaços de até 15 cm), etc. Essa camada pode variar de 10 a 30 cm e basta uma simples regada para manter a sua umidade.
Novamente cobre-se a matéria orgânica com outros 10 a 15 cm de esterco animal e umedece-se, por igual.
Repete-se esta sequência, intercalando resíduos vegetais secos e verdes, até atingir um mínimo de 1,60 m de altura.
Na compostagem deve-se evitar o uso de esterco de curral proveniente de propriedades rurais que utilizem herbicidas nas pastagens.
Preparação da leira
Preparação da leira – colocação da camada de esterco - inoculante
Preparação da leira
Compostagem
Leira de compostagem
Como acelerar a decomposição da matéria orgânica
	Para acelerar o processo de decomposição da matéria orgânica na compostagem é necessário revirar o material do composto algumas vezes. Como regra geral, faz-se a primeira revirada após 15 dias; a segunda, com 25 dias; a terceira, com 35 dias; e a quarta, com 45 dias.
	Retira-se a cobertura de palha e revira-se o composto (observando que a parte de cima deve ir para baixo e a parte de baixo para cima), adicionando-se água para manter a umidade ideal de 50%. Terminada a revirada, recoloca-se a cobertura.
	A cada revirada, estimula-se a propagação das bactérias e, consequentemente, a elevação da taxa de consumo do carbono, o que causa o aumento da temperatura, sendo que, a cada subsequente revirada, a atividade das bactérias diminui até a estabilização.
Estabilização do composto
	Quando ocorre a estabilização do composto, nota-se uma substancial queda na temperatura (até quase à temperatura ambiente) e o surgimento de uma coloração escura. Neste momento, o composto está pronto para ser utilizado nas plantas ou como alimento para minhocas, que o transformarão em húmus.
	Deve-se observar que “molhar” o composto quer dizer umedecer por igual. O uso de água não tratada é essencial, pois o cloro pode matar os microrganismos  decompositores.
	 Durante a revirada pode-se observar o aparecimento de “cinzas” que, na verdade, são acúmulos de colônias de bactérias na imensa competição pelo consumo do carbono. Essas camadas de bactérias, quando muito densas podem significar que a temperatura da pilha ultrapassou a temperatura ideal de 60 ºC e será necessário monitorar e corrigir a temperatura com o uso da água, ou reviramento do composto, evitando-se a perda de nitrogênio;
	 	 Tecnicamente, o composto estará humificado quando a relação C/N for cerca de 10:1; ou seja, depois de permanecer por algum tempo no estágio termófilo e um longo período no estágio mesófilo, apresenta-se com a cor escura, leve, solto, com aparência de borra de café e com o cheiro característico de terra preta.
	Outra maneira de confirmar se o composto está pronto é colocando-se nele uma pequena quantidade de minhocas; se após 30 minutos as minhocas não fugirem, significa que o composto está curado.
Fases da compostagem
Fases da compostagem
Variação da temperatura durante as fases da compostagem
Formatos das leiras de compostagem
Húmus
Vantagens da compostagem
melhora da saúde do solo. A matéria orgânica composta se liga às partículas (areia, limo e argila), ajudando na retenção e drenagem do solo melhorando sua aeração;
aumenta a capacidade de infiltração de água, reduzindo a erosão;
dificulta ou impede a germinação de sementes de plantas invasoras;
aumenta o número de minhocas, insetos e microrganismos desejáveis, devido a presença de matéria orgânica, reduzindo a incidência de doenças de plantas;
matem a temperatura e os níveis de acidez do solo;
ativa a vida do solo, favorecendo a reprodução de microrganismos benéficos às culturas agrícolas; 
Vantagens da compostagem
possibilita a resolução do problema da deposição final de grande parte dos resíduos sólidos urbanos;
reduçãodo lixo destinado ao aterro, com a consequente economia com os custos de aterro e aumento de sua vida útil;
aproveitamento agrícola da matéria orgânica;
processo ambientalmente seguro;
eliminação de patogênicos;
economia de tratamento de efluentes.
Redução mecânica do volume do lixo
	A redução mecânica do lixo engloba os processos que visem melhorar as condições de transporte ou disposição de lixo pela diminuição do seu volume.
Nesta categoria temos:
Trituração;
Prensagem;
Enfardamento do lixo.
Trituração do lixo – serve para reduzir o volume e transforma-lo em um material relativamente homogêneo através da utilização de moinhos. 
Prensagem e o enfardamento do lixo
Três tipos de prensa enfardadora:
Prensa de sucata
Enfardadora de ferro
Enfardadora de papel
Enfardamento de garrafas de plástico
Enfardamento de papel
Prensas e enfardamento de metais
ATERRO SANITÁRIO
Definição: processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo, particularmente o lixo domiciliar, que fundamentado em critérios de engenharia e normas operacionais específicas, permite uma confinação segura, em termos de controle da poluição ambiental e proteção ao meio ambiente.
  
	Este método de disposição final dos resíduos deve contar com todos os elementos de proteção ambiental:
• sistema de impermeabilização de base e laterais;
• sistema de recobrimento diário e cobertura final;
• sistema de coleta e drenagem de líquidos percolados;
• sistema de coleta e tratamentos dos gases;
• sistema de drenagem superficial;
• sistema de tratamento de líquidos percolados;
• sistema de monitoramento.
 
Fatores que influenciam na qualidade e quantidade do chorume
Composição do lixo;
Quantidade de resíduos dispostos;
Forma de disposição (grau de compactação, cobertura, etc.);
Índice de precipitação;
Extensão da área ocupada pelo lixo;
Tempo decorrido do início de disposição.
Monitoramento ambiental do aterro sanitário
Monitoramento do lençol freático e das águas superficiais;
Monitoramento de efluentes líquidos a tratar e os tratados;
Monitoramento dos resíduos sólidos que adentram ao aterro;
Monitoramento dos gases formados;
Monitoramento dos vetores de enfermidade.
Classificação dos aterros
	Os aterros podem ser classificados de acordo com o tipo de disposição final utilizada e o tipo de técnica de operação.
Forma de disposição final
 Aterros comuns ou lixões;
 Aterros controlados;
 Aterros sanitários.
Forma de disposição final
Aterro comum, lixão ou vazadouro
	Caracterizados pela simples descarga de lixo sem qualquer tratamento, também denominados lixões, lixeiras, vazadouros etc. Este método de disposição é o mais prejudicial ao homem e ao meio ambiente; todavia ainda é o mais usado no Brasil e nos países em desenvolvimento.
LIXÃO OU VAZADOURO
LIXÃO OU VAZADOURO
VAZADOURO X ATERRO SANITÁRIO
Vazadouro ou lixão
Problemas ambientais gerados pelo lixão ou vazadouro:
Poluição da atmosfera pelas fumaças decorrentes da queima do lixo;
Poluição do solo e das águas superficiais e subterrâneas pelo chorume, líquido de coloração escura, mal cheiroso e de elevado potencial poluidor;
Geração de odores desagradáveis (produção de gases);
Proliferação de vetores de doenças (moscas, mosquitos, baratas, ratos, entre outros) pela falta de cobertura;
Inundação de áreas próximas (obstrução dos canais naturais de escoamento das águas);
Depreciação das regiões vizinhas.
Forma de disposição final
Aterro Controlado
	 Técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais. Esse método utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos, cobrindo-os com uma camada de material inerte na conclusão de cada jornada de trabalho. Com essa técnica de disposição produz-se, em geral, poluição localizada, não havendo impermeabilização de base (comprometendo a qualidade do solo e das águas subterrâneas), nem sistema de tratamento de percolado (chorume mais água de infiltração) ou de extração e queima controlada dos gases gerados. 
ATERRO CONTROLADO
Forma de disposição final
Aterro sanitário
	Técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente, minimizando os impactos ambientais. Tal método utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos à menor área possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada trabalho, ou intervalos menores, se necessário.
ATERRO SANITÁRIO
ESTRUTURAS COMPONENTES DO ATERRO SANITÁRIO
GUARITA/PORTARIA 
	Local onde são realizados os trabalhos de recepção, inspeção e controle dos caminhões e veículos que chegam à área do aterro sanitário.
BALANÇA
	Local onde é realizada a pesagem dos veículos coletores para se ter controle dos volumes diários e mensais dispostos no aterro sanitário.
ISOLAMENTO
	Fechamento com cerca e portão, que circunda completamente a área em operação, construída de forma a impedir o acesso de pessoas estranhas e animais.
SINALIZAÇÃO
	Placas indicativas das unidades e advertência nos locais de risco.
ILUMINAÇÃO E FORÇA
	Ligação à rede de energia para uso dos equipamentos e ações de emergência no período noturno, caso necessário.
COMUNICAÇÃO
	Ligação à rede de telefonia fixa, celular ou rádio para comunicação interna e externa, principalmente em ações de emergência.
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
	Ligação à rede pública de abastecimento de água tratada ou outra forma de abastecimento, para uso nas instalações de apoio e para umedecimento das vias de acesso.
CINTURÃO VERDE
	Cerca viva com espécies arbóreas no perímetro da instalação.
ACESSOS
	Vias externas e internas, construídas e mantidas de maneira a permitir sua utilização sob quaisquer condições climáticas.
ÁREA DE DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS
	Local destinado ao aterramento dos resíduos, previamente preparado, em conformidade com as normas técnicas e ambientais vigentes, com adoção de sistemas de impermeabilização de base e das laterais e de drenagens de chorume, de águas pluviais e de gases.
 
SISTEMA DE TRATAMENTO DE CHORUME
	Sistema para tratamento dos líquidos percolados do aterro, visando ao atendimento dos padrões de lançamento de efluentes em cursos d’água.
INSTRUMENTOS DE MONITORAMENTO
	Equipamentos para o acompanhamento e controle ambiental do empreendimento, como poços de monitoramento de águas subterrâneas, medidores de vazão, piezômetros e medidores de recalque horizontais e verticais.
	
INSTALAÇÕES DE APOIO OPERACIONAL
	Prédio administrativo contendo, no mínimo, escritório, refeitório, copa, instalações sanitárias e vestiários.
Seção típica de um aterro sanitário
DRENAGEM DE BASE
Impermeabilização de base e lateral
IMPERMIABILIZAÇÃO DE BASE
IMPERMIABILIZAÇÃO DE BASE, DRENAGEM DE PERCOLADOS DE BASE E DRENOS DE GÁS
Sistemas de drenagem de percolados e gases
dreno de captação de gases 
DRENOS DE GÁS
RESERVATÓRIO DE PERCOLADOS
ROTINA OPERACIONAL DE UM ATERRO
	Todo aterro tem uma rotina operacional que deve ser obedecida.
Recepção dos resíduos 
Receber os caminhões previamente cadastrados;
Identificar os transportadores;
Registrar e verificar a procedência;
Pesar e registrar toda a operação.
ROTINA OPERACIONAL DE UM ATERRO
Descarga do lixo	
	O caminhão deve depositar o lixo na frente de serviço mediante presença do fiscal, para controle do tipo dos resíduos.
DESCARGA DO LIXO
ROTINA DE OPERAção DO ATERRO
ROTINA OPERACIONAL DE UM ATERRO
Espalhamento e compactação do lixo
	O lixo deve ser espalhado em rampa, numa proporção de 1 na vertical para 3 na horizontal (1:3).
	O trator de esteira deve compactar o lixo com movimentos repetidos de baixo para cima (3 a 5 vezes). 
ESPALHAMENTO E COMPACTAção DO LIXO
ESPALHAMENTO DO LIXO
COMPACTAção DO LIXO
COMPACTAÇÃO DO RESÍDUOS NO ATERRO
RECOBRIMENTO DO LIXO
Recobrimento do lixo
	No final do dia, esse novo monte de lixo deverá receber uma cobertura de terra,espalhada em movimentos de baixo para cima.
Cobertura diária
A cobertura diária é feita com camada, preferencialmente, de argila de 15 a 20cm de espessura. Assim evita-se a presença de vetores como ratos, baratas e aves e que o lixo se espalhe em dias de ventania.
RECOBRIMENTO DO LIXO
	A cobertura dos resíduos com terra compactada tem diversas finalidades, destacando-se como principais as seguintes:
dificultar a entrada das águas de chuva precipitadas sobre o aterro;
Reduzir a proliferação de vetores;
Impedir o espalhamento de materiais leves.
RECOBRIMENTO DO LIXO
A qualidade da cobertura depende da qualidade geral do aterro. 
O material de cobertura deve ser obtido na própria área a ser aterrada, por motivos de economia e agilidade para a obra.
RECOBRIMENTO DO LIXO
Cobertura final
	Esgotada a capacidade do aterro procede-se a cobertura final com 60cm de espessura (sobre as superfícies que ficarão expostas permanentemente-bermas e taludes definitivos).
	Após o recobrimento, deve-se plantar a grama nos taludes definitivos e platôs, que servirá como proteção contra a erosão. Recomenda-se o lançamento de uma camada de cascalho sobre as bermas, as quais serão submetidas ao tráfego operacional.
RECOBRIMENTO DO LIXO
DRENAGEM DO GÁS
Técnica de operação
Aterros de superfície:
 Trincheira
 Rampa
 Área
Aterros de depressões
TÉCNICA DE OPERAção
Aterros de superfície 
	São aqueles executados em regiões planas; os métodos operacionais empregados (de trincheira, de rampa ou de área) dependem de diversos fatores, como a disponibilidade de material de cobertura, vias de acesso que facilitam as operações de descarga, tipo de solo, dimensões de área etc;
Aterros de depressões
	São aqueles executados em locais específicos (em lagoas e mangues, em depressões e ondulações, em pedreiras extintas), daí a caracterização pelo nome. Em geral são escolhidas áreas de baixo valor comercial e que devido à sua localização estratégica são muitas vezes utilizadas por populares clandestinamente.
TÉCNICA DE OPERAção
TIPO DE ATERRO SANITÁRIO – MÉTODO DA TRINCHEIRA OU VALA
	Os aterros sanitários podem ser construídos abaixo do nível original do terreno, aproveitando escavações já existentes, preenchendo valas especialmente escavadas para o recebimento de resíduos, onde o lixo é disposto no fundo, compactado e posteriormente recoberto com o próprio material da escavação. 
	Empregado para terrenos que sejam planos ou pouco inclinados, e onde o lençol freático esteja situado a uma profundidade maior em relação à superfície.
	Apresenta sempre um custo relativamente alto, pois exige a escavação de grandes valas.
TIPO DE ATERRO SANITÁRIO– MÉTODO DA TRINCHEIRA OU VALA
	Após a compactação, os resíduos são cobertos com uma fina camada de solo.
	Para a cobertura dos resíduos, geralmente, é utilizado o material resultante da escavação da própria trincheira, que permanece estocado nas mediações.
	Com a sobreposição de camadas, tem-se o preenchimento total da trincheira, que deve devolver ao terreno a sua topografia inicial.
TIPO DE ATERRO SANITÁRIO – MÉTODO DA TRINCHEIRA OU VALA
	A escavação de valas exige também condições favoráveis tanto no que se refere:
a profundidade e uso do lençol freático;
como na constituição do solo.
	Os terrenos com lençol freático aflorante ou muito próximo da superfície são impróprios para a construção desse aterro.
	Os terrenos rochosos também não são indicados devido ás dificuldades de escavação.
TIPO DE ATERRO SANITÁRIO – MÉTODO DA TRINCHEIRA OU VALA
	Somente deve ser utilizado em situações específicas, como as relacionadas a seguir:
quando há interesse na formação de um excedente de solo;
quando não se deseja alterar a topografia original do terreno;
quando se pretende construir outras camadas de resíduos acima das valas já aterradas, permitindo um melhor aproveitamento da área;
quando se deseja aterrar resíduos especiais, seja pelo seu estado físico, seja pela sua composição química ou biológica, que pode torná-los perigosos à saúde pública e ao meio ambiente.
TIPO DE ATERRO SANITÁRIO – MÉTODO DA TRINCHEIRA OU VALA
TIPO DE ATERRO SANITÁRIO – MÉTODO DA TRINCHEIRA OU VALA
TIPO DE ATERRO SANITÁRIO - MÉTODO DA RAMPA
	O método da rampa é empregado quando o terreno onde será implantado o aterro apresenta topografia acidentada;
	Em áreas planas onde o solo apresenta boas condições para ser escavado e utilizado como material de cobertura.
	Método da escavação progressiva
TIPO DE ATERRO SANITÁRIO - MÉTODO DA RAMPA
	No método de rampa os resíduos são descarregados junto à base de um desnível já existente, sendo em seguida compactados por um trator de esteiras.
TIPO DE ATERRO SANITÁRIO - MÉTODO DA RAMPA
TIPO DE ATERRO SANITÁRIO - MÉTODO DA RAMPA
TIPO DE ATERRO SANITÁRIO - MÉTODO DA RAMPA
	Camadas de lixo mais ou menos 0,4 metro de espessura.
	A sobreposição dessas camadas dá origem a uma elevação de lixo de formato prismático.
Aplicação da cobertura
	A camada de terra de cobertura deve ter aproximadamente 0,30 metro de espessura podendo, entretanto, atingir valores de até 0,50 metro ou mais, quando se utilizam solos com percentuais elevados de areias.
TIPO DE ATERRO SANITÁRIO - MÉTODO DA RAMPA
TIPO DE ATERRO SANITÁRIO - MÉTODO DA ÁREA
	O método de área é empregado geralmente em locais de topografia plana e lençol freático raso. Nessas situações, devem ser criados desníveis com os próprios resíduos.
	Inicialmente, os resíduos são descarregados em um ponto estratégico do terreno, onde deverá ter início o aterro.
	Os resíduos são amontoados e compactados, formando uma elevação do formato de um tronco de pirâmide, que, finalmente, é coberta com terra.
TIPO DE ATERRO SANITÁRIO - MÉTODO DA ÁREA
TIPO DE ATERRO SANITÁRIO - MÉTODO DA ÁREA
TIPO DE ATERRO SANITÁRIO - MÉTODO DA ÁREA
Fatores relevantes do aterro sanitário
Decomposição dos resíduos – odores desagradáveis;
Líquido percolado (chorume) - possibilidade de poluição das águas superficiais e lençóis subterrâneos;
Produção de gases - decomposição do lixo aterrado;
Cobertura – evitar a proliferação de vetores.
Fatores limitantes do aterro sanitário
Disponibilidade de grandes áreas próximas aos centros urbanos que não comprometam a segurança e o conforto da população;
Disponibilidade de material de cobertura diária;
Condições climáticas de operação durante o ano;
Escassez de recursos humanos habilitados em gerenciamento de aterros.
Vantagens do aterro sanitário
Disposição adequada dos resíduos em conformidade com as normas de engenharia e controle ambiental;
Grande capacidade de absorção diária de resíduo;
Condições especiais para a decomposição biológica da matéria orgânica contida no lixo domiciliar;
Tratamento do chorume gerado pela decomposição da matéria orgânica e das precipitações pluviométricas.
Desvantagens do aterro sanitário
Não trata os resíduos, constituindo-se numa forma de armazenamento no solo;
Requer área cada vez maior;
A operação sofre ação das condições climáticas;
Apresenta risco de contaminação do solo e da água subterrânea, quando não for bem construído e operado.
 
RECICLAGEM
 O que é lixo?	
	São os restos das atividades humanas considerados pelos geradores como inúteis. Normalmente, apresentam-se sob estado sólido ou semi-líquido. Lixo e resíduos sólidos sejam a mesma coisa.
O que é sucata?
	É todo resíduo sólido que a indústria reaproveitará em forma de reciclagem.
RECICLAGEM
O que é reciclagem?
	É o processo de retornar a sucata em matéria-prima e produto final por meio de industrialização.
O que é coleta seletiva?
	É um serviço especializado em coletar o material devidamente separado pela fonte geradora. Este sistema facilita a reciclagem porque o material permanece limpo e com maior potencial de reaproveitamento.
RECICLAGEM
O que é container?
	É um enorme latão adaptado com divisórias para armazenar as sucatas separadamente conforme sua classificação química - vidro, plástico, papel e metal - até a hora da coleta seletiva. Normalmente os containers são fixadosem praças onde a população possa deixar seu material reciclável.
RECICLAGEM
A importância da reciclagem
visa a proteção do meio ambiente;
Visa a redução do desperdício.
RECICLAGEM
	Material reciclável	Material não-reciclável
	Papel: Jornais, folhas de caderno, formulários de computador, caixas em geral, fotocópias, provas, envelopes, papel de fax, cartazes, rascunhos, aparas de papel.	Papel: Etiqueta adesiva, papel carbono, fita crepe, papéis sanitários, papéis metalizados, papéis parafinados, papéis plastificados, papéis sujos, guardanapos, tocos de cigarro, fotografias.
	Metal: Lata de óleo, leite em pó, lata de alumínio, outras sucatas de reforma.	Metal: Clips, grampos, esponjas de aço, canos.
	Vidro: Recipientes em geral, garrafas e copos.	Vidro: Espelhos, vidros planos, lâmpadas, cerâmica, porcelana, tubos de TV.
	Plástico: Embalagem de refrigerante, embalagem de produtos de limpeza, copinhos descartáveis, embalagem de margarina, canos e tubos, sacos plásticos em geral.	Plástico: Cabo de panela, tomadas, embalagem de biscoito, misturas de papel, plásticos e metais.
RECICLAGEM
Benefícios da reciclagem:
contribui para diminuir a poluição do solo, água e ar;
 melhora a limpeza da cidade e a qualidade de vida da população;
prolonga a vida útil de aterros sanitários;
melhora a produção de compostos orgânicos;
gera empregos para a população não qualificada;
gera receita com a comercialização dos recicláveis;
estimula a concorrência, uma vez que produtos gerados a partir dos reciclados são comercializados em paralelo àqueles gerados a partir de matérias-primas virgens;
contribui para a valorização da limpeza pública e para formar uma consciência ecológica.
INCINERAÇÃO
Definição:
 	Processo de redução de peso e volume do lixo através de combustão controlada.
 
Classificação dos incineradores
Incineradores estáticos ou de batelada – caracterizam-se por seu funcionamento intermitente.
Incineradores dinâmicos ou contínuos – caracterizam-se por seu funcionamento direto.
Controles da combustão
temperatura
tempo de permanência
turbulência (rotação forno rotativo)
diâmetro da partícula
excesso de ar
Dispositivos da incineração
Dispositivos de recebimento: balança, portas e fossas;
Dispositivos de extração;
Dispositivos de queima: câmara de secagem, câmara de combustão, grelhas, alimentadores de ar e queimadores;
Dispositivos de recuperação de energia;
Dispositivos de filtragem e tratamento dos gases;
Dispositivos de tiragem dos gases.
INCINERADOR
INCINERADOR
REMOÇÃO DO LIXO PARA O INCINERADOR
ESTEIRA
INCINERADOR
Vantagens da incineração
utilizado em locais com pouca disponibilidade de espaço;
podem queimar praticamente qualquer tipo de resíduo;
operação não sujeita as condições meteorológicas.
Desvantagens da incineração
custo de operação e manutenção muito elevados;
requer períodos programados para grandes reparos;
requer mão-de-obra especializada na operação e manutenção;
exige um rígido controle das normas de segurança.
Algumas medidas para solucionar os problemas da poluição do solo
A elaboração de Leis mais práticas e rigorosas que defendam as florestas, as matas e todo o tipo de patrimônio ambiental. Com penalizações severas para as pessoas que continuarem devastando e poluindo o nosso ambiente;
Elaboração de substitutos para os inseticidas;
Campanhas educativas que alertem o perigo do uso dos agrotóxicos sem a indicação técnica de um agrônomo especializado;
Divulgação e uso de técnicas avançadas na agricultura como o controle biológico de pragas (técnica que utiliza outros animais que se alimentam daquele que é o agente da praga, sem prejudicar os vegetais e o solo);
Investimento e melhoria nos projetos de irrigação;
Financiamentos para agricultura e para o homem do campo, dando-lhe condições para viver e se sustentar no campo;
Participação da população nas campanhas de reflorestamento;
Saneamento básico para todos;
Instalação de estações de tratamento e reciclagem de lixo;
Incentivo para as empresas privadas investirem na coleta do lixo reciclável;
Campanhas de conscientização da população à consumirem só o necessário, à reciclarem o seu lixo ou pelo menos cooperar com o trabalho de coleta.

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