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LISTA DE EXERCÍCIOS: primeiro reinado

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HISTÓRIA exercícios: Primeiro Reinado
1) A independência foi, desse modo, ruptura e continuidade.
(Miriam Dolhnikoff. História do Brasil Império, 2019.)
 
Na independência brasileira, uma ruptura e uma continuidade podem ser exemplificadas,
respectivamente, 
A)pelo esforço de unificação nacional e pelo respeito aos direitos trabalhistas. 
B)pelo afastamento da Grã-Bretanha e pela aproximação com os Estados Unidos. 
C)pela fragmentação política do território e pela hegemonia política das elites rurais. 
D)pelo rompimento em relação ao império português e pela preservação da escravidão. 
E)pela implantação do sistema republicano e pelo estímulo à produção agrícola. 
2) A Confederação do Equador de 1824 é um marco na luta social contra o absolutismo
monárquico. Amplas camadas da população local participaram do conflito. Comerciantes,
padres, militares, negros e pardos, e até senhores de engenho se envolveram no conflito que
opôs setores da população pernambucana à Monarquia de D. Pedro I.
 
Sobre os pensamentos que fundamentaram a luta dos revoltosos, é CORRETO afirmar que
foram ideias 
A)liberais e constitucionalistas, oriundas dos princípios iluministas então em expansão na Europa
e nos Estados Unidos. 
B)absolutistas moderadas, uma vez que os revoltosos ainda pensavam em manter a monarquia,
desde que constitucional e respeitando a autonomia provincial. 
C)socialistas, o que justifica a presença expressiva de negros e pardos e de padres sensíveis às
injustiças sociais e ao racismo. 
D)inspiradas na Igreja Católica Romana, instituição que, naquele momento, procurava
distanciar-se das monarquias europeias, o que justifica a participação de padres. 
E)anarquistas, por isso defendiam, além da derrubada do governo monárquico e absolutista, o
fim da escravidão em terras pernambucanas. 
3) Sobre a Confederação do Equador é correto afirmar-se que 
A)limitou-se à ação de lideranças e populares pernambucanos, causa maior do seu insucesso. 
B)insatisfeitos com as tentativas de negociação do império, os revoltosos buscaram criar uma
nova constituição mais democrática, mas que continuava reafirmando seu caráter monarquista. 
C)foi uma das mais significativas revoltas do Segundo Reinado. 
D)buscava a construção de um estado independente, com capital em Recife, criticava a
escravidão e a centralização do poder exaltados pelo absolutismo, conservadorismo e
autoritarismo do monarca. 
E)Frei Caneca foi um grande aliado de D. Pedro I, o que contribuiu para o fim do movimento
separatista e a vitória do imperador. 
4) O Brasil agora é feito para a democra cia, ou para o despotismo – errei em querer dar-lhe uma monarquia
constitucional. Onde está uma aristocracia rica e instruída? Onde está um corpo de magistratura honrado e
in dependente? E que pode um clero imoral e ignorante, sem crédito e sem riqueza? Que resta pois?
(José Bonifácio de Andrada e Silva)
 
A sociedade civil tem por base primei ra a justiça, e por fim principal a felicidade dos homens. Mas que justiça
tem um homem para roubar a liberdade de outro homem e o que é pior, dos filhos deste homem, e dos filhos
destes filhos? 
(José Bonifácio de Andrada e Silva) 
(Adriana Lopes e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: Uma Interpretação) 
 
Os textos revelam posições de José Bonifácio de Andrada e Silva, constituinte reformista e monarquista
constitucional, que apresentou o projeto mais importante e radical a respei to da abolição do tráfico e da
escravidão. 
 
Quanto às ideias contidas nos textos e ao ce nário da Assembleia Constituinte de 1823 é correto assinalar: 
A)O projeto de Constituição apresentado por Antonio Carlos de Andrada, irmão de José Bonifácio, foi
promulgado com apoio unânime da Constituinte; 
B)O projeto de Constituição, apelidado de “Constituição da Mandioca”, desagradou a D. Pedro I e, por isso, ele
recorreu à força para fechar a Constituinte; 
C)Os jornais A Sentinela e Tamoio, vinculados aos irmãos Andrada, conseguiram consa grar na Constituição de
1824 os planos de abolição do tráfico e da escravidão; 
D)Os textos revelam a satisfação de José Bonifácio, bem como sua comunhão de ideias e projeto com a
aristocracia rural; 
E)Os textos revelam o projeto de incluir na Constituição o direito de preservação da escravidão, pilar da
sociedade civil no Brasil. 
5 - Art. 90. As nomeações dos deputados e senadores para a Assembleia Geral, e dos membros dos Conselhos
Gerais das províncias, serão feitas por eleições, elegendo a massa dos cidadãos ativos em assembleias
paroquiais, os eleitores de província, e estes, os representantes da nação e província.
 
Art. 92. São excluídos de votar nas assembleias paroquiais:
I. Os menores de vinte e cinco anos, nos quais se não compreendem os casados, os oficiais militares, que
forem maiores de vinte e um anos, os bacharéis formados e os clérigos de ordens sacras.
II. Os filhos de famílias, que estiverem na companhia de seus pais, salvo se servirem a ofícios públicos.
III. Os criados de servir, em cuja classe não entram os guarda-livros, e primeiros caixeiros das casas de
comércio, os criados da Casa Imperial, que não forem de galão branco, e os administradores das fazendas
rurais e fábricas.
IV. Os religiosos e quaisquer que vivam em comunidade claustral.
V. Os que não tiverem de renda líquida anual cem mil réis por bens de raiz, indústria, comércio, ou emprego.
 
BRASIL. Constituição de 1824. Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 4 abr. 2015 (adaptado).
 
De acordo com os artigos do dispositivo legal apresentado, o sistema eleitoral instituído no início do Império é
marcado pelo(a) 
A)representação popular e sigilo individual. 
B)voto indireto e perfil censitário. 
C)liberdade pública e abertura política. 
D)ética partidária e supervisão estatal. 
E)caráter liberal e sistema parlamentar. 
6) Durante o segundo reinado, havia, no Brasil, cerca de 20 mil pessoas que podiam ser eleitores e
escolher deputados e senadores (0,4% da população), eles eram homens, católicos e com renda anual
superior a 200 mil-réis. Havia ainda no Brasil 2,2 milhões de mulheres livres, 1,8 milhão de homens livres
pobres, algo em torno de 1,7 milhão de escravos e escravas e outro grande número de pessoas sem
acesso ao voto (praças, estrangeiros, religiosos em regime de clausura, mendigos e não católicos em
geral).
Fonte: Brasil 500 anos. IstoÉ, p.72. Estabilização no Império.
 
Considerando esse aspecto da política brasileira, durante o império, explícito nos dados citados, é
correto afirmar que 
A)havia uma representação proporcional dos variados grupos sociais na política e no poder durante a
monarquia no Brasil, daí poder-se dizer que se tratava de um sistema democrático. 
B)se estabelecia uma participação política de caráter censitário, ou seja, usava-se um critério, o do
rendimento anual, para restringir o direito a votar e a ser votado. 
C)apenas o homem, com qualquer renda, poderia ser candidato nas eleições durante a monarquia; a
exclusão das mulheres era fator comum a todas as nações do mundo. 
D)a restrição do direito ao voto aos estrangeiros, praças, mendigos e analfabetos que havia no império
tem sido mantida até hoje no Brasil. 
7) Entre os combatentes estava a mais famosa heroína da Independência. Nascida em Feira de
Santana, filha de lavradores pobres, Maria Quitéria de Jesus tinha trinta anos quando a Bahia começou
a pegar em armas contra os portugueses. Apesar da proibição de mulheres nos batalhões de
voluntários, decidiu se alistar às escondidas. Cortou os cabelos, amarrou os seios, vestiu-se de homem e
incorporou-se às fileiras brasileiras com o nome de Soldado Medeiros.
GOMES, L. 1822. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
 
No processo de Independência do Brasil, o caso mencionado é emblemático porque evidencia a 
A)rigidez hierárquica da estrutura social. 
B)inserção feminina nos ofícios militares. 
C)adesão pública dos imigrantes portugueses. 
D)flexibilidade administrativa do governo imperial.E)receptividade metropolitana aos ideais emancipatórios. 
8) Sobre a sociedade brasileira no século XIX e a construção do Estado imperial, considere as seguintes
afirmações.
 
I. O liberalismo, marcado pela defesa da propriedade privada e livre comércio, foi uma das correntes
de pensamento adotadas pelas elites escravocratas brasileiras.
II. A unidade nacional, a integridade territorial e a escravidão estão entre os principais pilares da
monarquia.
III. A nobreza imperial, definida como uma classe social distinta, era um segmento restrito reservado
àqueles que possuíam vínculos de consanguinidade com a aristocracia europeia.
 
Quais estão corretas?
A)Apenas I. 
B)Apenas II. 
C)Apenas III. 
D)Apenas I e II. 
E)I, II e III. 
9) “(...). Conquistar a emancipação definitiva e real da nação, ampliar o significado dos princípios
constitucionais foi tarefa delegada aos pósteres”.
COSTA, Emília Viotti da. Da monarquia à república: momentos decisivos. São Paulo; Livraria
Editora Ciências Humanas, 1979. P.50.
 
A análise acima, da historiadora Emília Viotti da Costa, refere-se à proclamação da independência
do Brasil, em 7 de setembro de 1822. A análise da autora, a respeito do fato histórico, aponta que
A)apesar dos integrantes da elite nacional terem alcançado seu objetivo: o de romper com os
estatutos do plano colonial, no que diz respeito às restrições à liberdade de comércio, e à
conquista da autonomia administrativa, a estrutura social do país, porém, não foi alterada. 
B)a independência do Brasil foi um fato isolado, no contexto americano de luta pela emancipação
das metrópoles. Isso se deu porque era a única colônia de língua portuguesa, e porque adotava,
como regime de trabalho, a escravidão africana. 
C)caberia, às futuras gerações de brasileiros, o esforço no sentido de impor seus valores para
Portugal, rompendo, definitivamente, os impasses econômicos impostos à Colônia pela metrópole
portuguesa desde o início da colonização. 
D)apesar de alguns setores da elite nacional possuírem interesses semelhantes à burguesia
mercantil lusitana e, portanto, afastando-se do processo emancipatório nacional, com a eminente
vinda de tropas portuguesas para o país, passaram a apoiar a ideia de independência. 
E)assim como Portugal passava por um processo de reestruturação, após a Revolução Liberal do
Porto; no Brasil, esse movimento emancipatório apenas havia começado e só fora concluído, com
a subida antecipada ao trono, de D. Pedro II, em 1840. 
10) A primeira Constituição brasileira, de 1824, foi
A)aprovada pela Câmara dos Deputados e estabeleceu o voto censitário. 
B)imposta por Portugal e determinou o monopólio português do comércio colonial. 
C)outorgada pelo imperador e definiu a existência de quatro poderes. 
D)promulgada por uma Assembleia Constituinte e concentrou a autoridade no Poder Executivo. 
E)determinada pela Inglaterra e estabeleceu o fim do tráfico de escravos. 
11) “A cena de uma rua é, a um só tempo, a mesma de todo o quarteirão. Os pés de chumbo
(portugueses) deixam que a cabralhada (brasileiros) se aproxime o mais possível. E
inesperadamente, de todas as portas, chovem garrafas inteiras e aos pedaços sobre os invasores.
O sangue espirra, testas, cabeças, canelas... Gritos, gemidos, uivos, guinchos.
É inverossímil.
E a raça toda, de cacete em punho, vai malhando... E os corpos a cair ensanguentados sobre os
cacos navalhantes das garrafas.”
(Correia, V.,1933, p. 42)
 
O episódio, descrito acima, relata o enfrentamento entre portugueses e brasileiros, em 13/03/1831,
no Rio de Janeiro, conhecido como Noite das Garrafadas. Essa manifestação assemelhava-se às
lutas liberais travadas na Europa, após as decisões tomadas pelo Congresso de Viena.
A respeito dessa insatisfação popular, presente tanto na Europa, após 1815, quanto nos conflitos
nacionais, durante o I Reinado, é correto afirmar que
A)D. Pedro II adota a mesma política praticada por monarcas europeus; quando, ao outorgar uma
carta constitucional, contrariou os interesses, tanto da classe oligárquica, fiel ao trono, quanto
das classes populares, as quais permaneceram sem direito ao voto. 
B)o governo brasileiro também se utilizou de empréstimos junto à Inglaterra, aumentando a dívida
externa e fortalecendo a economia inglesa, a fim de sanar o déficit orçamentário e suprir os gastos
militares em campanhas contra os levantes populares. 
C)D. Pedro I, buscando recuperar sua popularidade, iniciou uma série de visitas às províncias
revoltosas do país, adotando a mesma estratégia diplomática que alguns regentes europeus, nessa
época, praticaram, sem contudo, lograrem nenhum sucesso político. 
D)as guerras travadas contra o exército napoleônico, na Europa, e o envolvimento do Brasil, na
Guerra da Cisplatina, provocaram, em ambos os casos, a enorme insatisfação popular e revolta,
diante do elevado número de combatentes mortos. 
E)a retomada de políticas absolutistas, como o estabelecimento do Poder Moderador, no Brasil,
dando plenos poderes a D. Pedro I e, na Europa, a dura repressão contra as ideias liberais,
deflagradas pela Revolução Francesa, ocasionaram uma enorme insatisfação popular. 
12) Atente ao seguinte fragmento da obra da historiadora Emília Viotti da Costa, a respeito do
processo de independência do Brasil:
 
“A ordem econômica seria preservada, a escravidão mantida. A nação independente continuaria
subordinada à economia colonial, passando do domínio português à tutela britânica. A fachada
liberal construída pela elite europeizada ocultava a miséria e a escravidão da maioria dos
habitantes do país. Conquistar a emancipação definitiva da nação, ampliar o significado dos
princípios constitucionais seria tarefa relegada aos pósteros”.
COSTA, Emília Viotti da. Introdução ao estudo da emancipação política do Brasil. In: MOTA, Carlos
Guilherme (Org.). Brasil em perspectiva. 16. ed. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 1987. p.125.
 
Considerando o processo de independência do Brasil, assinale a afirmação verdadeira.
A)Não ocorreu nenhuma ocultação dos reais problemas sociais e econômicos do país após a
independência, já que a elite local buscou solucioná-los imediatamente. 
B)Apenas ocorreu a independência econômica do Brasil, mas não a política, pois a elite nacional
europeizada submeteu-se aos interesses da Inglaterra. 
C)Pelo fato de a monarquia ter sido logo adotada como forma de governo, a independência não
representou mudanças sociais significativas, pois estas ficariam a cargo de gerações futuras. 
D)Não houve acordo de independência com os Britânicos, que reagiram o quanto puderam à
independência do Brasil, já que ela representaria a real autonomia econômica do país. 
13) Na interpretação mais conhecida sobre a História do Brasil, a data de 7 de setembro de 1822
representou um marco, pois, nesse dia, D. Pedro proclamou oficialmente a separação da Colônia da
metrópole portuguesa.
 
Sobre o processo de Independência do Brasil, assinale a alternativa CORRETA. 
A)As relações entre a Coroa portuguesa e o Brasil melhoraram quando Dom João VI, de Portugal,
apoiado pela Corte portuguesa, assinou um decreto concedendo o título de Regente do Brasil a seu
filho Dom Pedro. Entretanto, aproveitando-se da autoridade que lhe foi concedida, no dia 7 de
setembro de 1822, Dom Pedro rompeu politicamente com Portugal e proclamou a Independência do
Brasil. 
B)A Independência brasileira foi um processo liderado, em grande parte, pelos setores sociais que
mais se beneficiavam com a ruptura dos laços coloniais: os grandes proprietários de terra e os
grandes comerciantes, pois a separação tinha como objetivo preservar a liberdade de comércio e a
autonomia administrativa. A maioria da população permaneceu na situação anterior à
proclamação da Independência. 
C)Após o processo de Independência, a economia brasileira tornou-se competitiva no
mercado internacional, pois devido ao apoio econômico inglês o Brasil começou a
desenvolver a atividade industrial, o que era proibido pelogoverno metropolitano. 
D)A mudança mais significativa após a Independência do Brasil ocorreu no âmbito
econômico-social, pois com o desenvolvimento econômico surgiram novas classes sociais
urbanas ligadas ao processo industrial. 
E)A Inglaterra, interessada em manter os benefícios comerciais garantidos pelos tratados de
comércio e navegação de 1810, foi a primeira nação a reconhecer a Independência do Brasil. 
14) A classe dominante brasileira era, em sua maioria, conservadora (...). Desejava manter as
estruturas econômicas e sociais coloniais baseadas no sistema agrícola, na escravidão e na
exportação de produtos agrícolas tropicais para o mercado europeu. Contudo, havia nas
cidades (...) alguns liberais que esperavam mudanças mais profundas na política e na
sociedade: soberania popular, democracia e mesmo uma república.
(BETHELL, Leslie. A independência do Brasil. In: História da América Latina. São Paulo: EDUSP,
2009. V. 3, p. 213.)
 
A aceitação de D. Pedro pela elite senhorial, como líder do processo de independência do
Brasil, eclodido em 1822, visava a
A)manter nosso país sob a tutela da metrópole lusitana. 
B)evitar transformações mais bruscas na ordem social e política. 
C)defender a República como sistema de governo para o novo país. 
D)impossibilitar a escolha do regime monárquico após a emancipação. 
15) Em 25 de março de 1824, Dom Pedro I outorgou a Constituição Política do Império do
Brasil. Em relação à Constituição de 1824, assinale a alternativa correta.
A)O Texto Constitucional foi construído coletivamente pela Câmara de Deputados, votado e
aprovado em 25 de março de 1824. Expressava os interesses tanto do partido liberal quanto
do partido conservador, para o futuro na nação que recém conquistara sua independência. 
B)A Constituição de 1824 instaurava a laicidade no território nacional, extinguindo a religião
católica como religião oficial do império e expressando textualmente que “todas as outras
religiões serão permitidas com seu culto doméstico, ou particular em casas para isso
destinadas, sem forma alguma exterior do Templo”. 
C)A organização política instaurada pela Constituição de 1824 dividia-se em 4 poderes:
Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador, sendo que este último determinava a pessoa
do imperador como inviolável e sagrada. 
D)A Constituição de 1824 determinou a cidadania amplificada e o direito ao voto para todos
os nascidos em solo brasileiro, independentemente de gênero, raça ou renda. 
E)A Constituição de 1824 promoveu, em diversos artigos, ideais de cunho abolicionista. Tais
ideais foram respaldo para movimentos políticos posteriores, tais como a Revolta dos
Farrapos e a Revolta dos Malês. 
gabarito
fuvest ufpr uece ufu ufmg enem
1 - d
2 - a
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4 - b
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