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Sistemas de Climatização Prof. ME. Sandro Martins Dolghi @Proibida e reprodução sem autorização expressa do autor. ../../../eliane.nunes/mariana.verotti/Documents and Settings/mariana.verotti/Configurações locais/Temporary Internet Files/Produto do Contrato/Produto II - Entregue/indice.ppt#2. 2. 2. Slide 2 Histórico Na segunda metade do século XVII os cientistas descobriram que organismos microscópios, presentes nos alimentos, multiplicavam-se rapidamente em temperaturas elevadas e, dessa forma, deterioravam os alimentos, porém, pareciam hibernar sob temperaturas em torno de 10°C ou menores. Temperaturas mais baixas não matavam estes microrganismos, mas controlavam o seu crescimento. Assim, o alimento podia ser mantido em seu estado natural pelo uso do frio ao invés de preservá-lo através da defumação ou salgamento, técnicas utilizadas até então. O uso da refrigeração para esse fim estendeu-se para boa parte da população mundial. Histórico A primeira descrição detalhada de um equipamento para produção de gelo foi patenteada por Jacob Perkins, em 1834. O primeiro equipamento real foi construído por James Harrison (escocês), entre 1856 e 1857. Em 1862, em uma exibição internacional em Londres foi apresentada a primeira máquina de produzir gelo artificial. Durante décadas estes sistemas foram aperfeiçoados. Histórico Com a invenção dos motores elétricos foram desenvolvidos os primeiros refrigeradores para uso doméstico, que passaram a ser vendidos na segunda década do século XX. Histórico Os sistemas mais simples de refrigeração utilizam 4 componentes principais: •Evaporador; •Compressor; •Condensador; •Dispositivo de expansão. Esses componentes são interligados por uma tubulação por onde circula internamente um fluido refrigerante, que se evapora facilmente a baixas pressões quando recebe calor. Componentes Básicos COMPONENTES DO SISTEMA 1. Evaporador: Retira o calor do ambiente pela evaporação de um fluído a baixas pressões. 2. Compressor: Fornece energia mecânica para o sistema funcionar e eleva a pressão do gás para permitir sua condensação. 3. Condensador: Rejeita, para o exterior, o calor retirado do ambiente condicionado, condensando o gás (volta para o estado líquido). 4. Válvula de expansão: Reduz a pressão do líquido, deixando-o no estado adequado para recomeçar o ciclo, ou seja, ser evaporado. 1 2 3 4 Histórico Willis Carrier mudou nossa rotina. Durante séculos, o homem usou o ventilador, gelo e muitos outros métodos em tentativas inúteis para livrar-se do calor Em 1902 inventou um processo mecânico para condicionar o ar. A invenção de Carrier foi uma resposta direta aos problemas específicos de uma indústria: a Sackett-Wilhelms Lithography and Publishing Co., no Brooklin, New York, que estava tendo problemas com trabalhos de impressão durante os quentes meses de verão. Histórico Histórico Outra importante aplicação deu-se quando, em 1914, Carrier instalou o primeiro condicionador de ar hospitalar no Pittsburg Allegheny General Hospital. O sistema introduzia umidade extra no ambiente de um berçário de partos prematuros, ajudando a reduzir a mortalidade infantil causada pela desidratação. INSTALAÇÕES DE CLIMATIZAÇÃO (IC) BASE LEGAL ABNT NBR 16401 – Partes 1, 2 e 3 - Instalações Centrais de Ar Condicionado para Conforto - Parâmetros Básicos de Projeto; ABNT NBR 7256:2005 - Tratamento de Ar em estabelecimentos assistenciais de saúde; Portaria GM/MS nº. 3.523 de 28/08/98 - limpeza e manutenção de sistemas de climatização; ABNT NBR 14518 – Sistemas de Ventilação para Cozinhas Profissionais. Resolução – RE nº 9, de 16 de janeiro de 2003 – parâmetros de qualidade do ar interior. Lei nº 13.589, de 4 de janeiro de 2018 - dispõe sobre a manutenção de instalações e equipamentos de sistemas de climatização de ambientes. INSTALAÇÕES DE CLIMATIZAÇÃO (IC) Segundo Willis Carrier, o “pai do ar condicionado”, uma definição funcional para os sistemas de climatização englobaria: um tratamento do ar que envolve o controle da temperatura, umidade, purificação e ventilação. Para a ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers) ar condicionado é “o processo de tratamento de ar para atender os requisitos de um espaço condicionado por meio do controle de umidade, temperatura, limpeza e distribuição do ar”. INSTALAÇÕES DE CLIMATIZAÇÃO (IC) São aquelas que criam um microclima nos quesitos de temperatura, umidade, velocidade, distribuição e pureza do ar. Climatização: Conjunto de processos empregados para se obter por meio de equipamentos em recintos fechados, condições específicas de conforto e boa qualidade do ar, adequadas ao bem estar dos ocupantes. (Portaria GM/MS nº 3.523 de 1998) TRANSFERÊNCIA DE CALOR TRANSFERÊNCIA DE CALOR PARÂMETROS DA CLIMATIZAÇÃO Temperatura Umidade relativa Ventilação Renovação Pureza Segurança Ruído Distribuição PARÂMETROS DA CLIMATIZAÇÃO Estes valores consideram: Os limites da zona de conforto Ganho de calor no ambiente Taxa de calor que entra, sai ou é gerado dentro da zona de ocupação em um determinado momento. Classificados como: Fonte Sensível Latente FONTES DE CALOR Fontes externas: Radiação solar através de superfícies transparentes (vidros) Condução de calor através de superfícies opacas e transparentes (paredes externas, tetos, vidros) Ventilação e infiltração do ar Fontes internas: Pessoas Iluminação Equipamentos Cargas especiais CALOR Sensível: Diretamente adicionado (ou retirado) da zona de ocupação através de condução, convecção ou radiação. Latente: Quando ocorre um aumento (ou diminuição) do vapor d’água presente na zona de ocupação. O DIMENSIONAMENTO DO AR CONDICIONADO DEPENDE Da avaliação do desempenho do edifício (local e uso) Inércia Térmica Da carga térmica Normas: ASHRAE, ISO e ABNT Modelo adaptativo para estratégias com controle de temperatura misto (AC e Ventilação Natural) CARGA TÉRMICA É a quantidade de calor, que deve ser retirada ou colocada no recinto a fim de proporcionar as condições de conforto desejadas. Geralmente expressa em BTU/h 1 BTU/h 0,252 Kcal/h 0,2931W 1 TR 12.000 BTU/h CARGA TÉRMICA Meios de Remoção Sistemas de Ventilação Sistemas de Ar Condicionado SISTEMAS DE VENTILAÇÃO Natural Forçada - Por Insuflamento - Por Exaustão - Mista SISTEMAS DE VENTILAÇÃO SISTEMAS DE VENTILAÇÃO SISTEMAS DE VENTILAÇÃO SISTEMAS DE VENTILAÇÃO SISTEMAS DE VENTILAÇÃO SISTEMAS DE VENTILAÇÃO VENTILADORES AXIAIS OU DE HÉLICE SISTEMAS DE VENTILAÇÃO VENTILADORES CENTRÍFUGOS SISTEMAS DE VENTILAÇÃO ACESSÓRIOS - GABINETE DE VENTILAÇÃO SISTEMAS DE VENTILAÇÃO ACESSÓRIOS – VENTILADOR CENTRÍFUGO EM LINHA SISTEMAS DE AR CONDICIONADO COMPRESSÃO A VAPOR SISTEMAS DE AR CONDICIONADO COMPRESSÃO A VAPOR Expansão ou Evaporação Direta A massa de ar a ser resfriada passa diretamente pelo evaporador Expansão Indireta O condicionador utiliza um meio intermediário para resfriar a massa de ar Ciclo de Refrigeração por Compressão de Vapor Controlando a Vazão Desejada de Ventilação/Ar Condicionado DIFERENCIAL DE PRESSÃO Depende das vazões de ar de insuflação e de exaustão: Pressão positiva no ambiente: Qinsuflação > Qexaustão Pressão negativa no ambiente: Qinsuflação < Qexaustão Pressão neutra no ambiente: Qinsuflação = Qexaustão SISTEMAS DE AR CONDICIONADO TROCADORES DE CALOR Expansão Direta • Split • Ar Condicionado de Janela • Self Contained Expansão Indireta • Condensação a água • Condensação a ar 40 TIPOS DE CONDICIONADORES DE AR SISTEMAS DE AR CONDICIONADO Ar condicionado de Janela SISTEMAS DE AR CONDICIONADO Ar condicionado de Janela SISTEMAS DE AR CONDICIONADO SPLIT - CONDENSADOR REMOTO APARELHO SPLIT 25/03/2021 47 SPLIT HI-WALL ATÉ 30.000 BTU 25/03/2021 48 SPLIT CASSETE ATÉ 60.000 BTU 25/03/202149 SPLIT PISO - TETO ATÉ 80.000 BTU SPLIT - CONDENSADOR REMOTO (Para instalação Embutida) Filtros: G0 a G4 ou F5 CONDICIONADORES DE AR- SPLIT DUTADO Filtros: G0 a G4 ou F5 CONDICIONADORES DE AR- SELF CONTAINED CONDENSADORES A AR 56 UNIDADE DE RESFRIAMENTO DE LÍQUIDO Fonte: Mectec Engenharia Ltda. 60 CHILLER CONDENSADOR RESFRIADO A AR 25/03/2021 61 CHILLER CONDENSADOR RESFRIADO A AR 62 CONDENSADOR RESFRIADO A AR CHILLER CONDENSADOR RESFRIADO A ÁGUA 64 TORRE DE RESFRIAMENTO 65 CONDENSADOR RESFRIADO A ÁGUA Filtros: G0 a H14 Filtros: G0 a G4 ou F5 CONDICIONADORES DE AR – FAN-COIL UNIDADES FAN-COIL UNIDADES FAN-COIL UNIDADES FAN-COIL FAN-COIL HORIZONTAL MODULADO FANCOLETES - INDIVIDUAL FANCOLETES - INDIVIDUAL FAN-COIL HORIZONTAL MODULADO DUTOS Fonte: Mectec Engenharia Ltda. DIFUSORES CAIXAS TERMINAIS CAIXAS TERMINAIS DUTOS E ACESSÓRIOS Filtros Filtragem do Ar Separação de partículas do ar mantendo-as aprisionadas em elementos denominados filtros Processo mecânico que captura as partículas sólidas do ar Processo mecânico/químico que separa e apassiva moléculas dos gases FILTRAGEM DO AR FILTRAGEM DO AR (NORMAS) NBR 16401:2008 FILTRAGEM DO AR (NORMAS) NBR 16101:2012 FILTRAGEM DO AR (NORMAS) CLASSIFICAÇÃO DOS FILTROS (ABSOLUTOS) PARTÍCULAS E FILTROS (COLETORES) Filtragem de ar - meio filtrante Fibra do filtro limpo Fibra do filtro com partículas retidas Filtragem de ar mecanismos de filtragem Efeito Peneira Intercepção Direta Filtragem de ar mecanismos de filtragem Efeito Inercial Difusão Browniana SISTEMAS DE FILTRAGEM Três estágios de filtragem: 1º estágio: constituído de pré-filtros (filtros grossos), responsáveis pela captação de partículas de 10 a 5 mícrons. 2º estágio: constituído de filtros intermediários (filtros finos), responsáveis pela captação de partículas de 5 a 1 mícron. 3º estágio: constituído de filtros HEPA (filtro absoluto), responsáveis pela captação de partículas de 1 a 0,3 mícrons. FILTROS GROSSOS FILTROS GROSSOS/MÉDIOS/FINOS FILTROS GROSSOS/MÉDIOS/FINOS FILTROS FINOS FILTROS FINOS TIPOS DE FILTROS Filtros Finos FILTROS ABSOLUTOS (HEPA/ULPA) TIPOS DE FILTROS Filtro Absoluto ACESSÓRIOS - DUTOS FLEXÍVEIS ACESSÓRIOS - PORTA DE INSPEÇÃO EM DUTO ACESSÓRIOS - CAIXA DE FILTRAGEM ABNT NBR 16401:2008 Instalações de ar condicionado – Sistemas centrais e unitários • Parte 1: Projeto das instalações • Parte 2: Parâmetros de conforto térmico • Parte 3: Qualidade do Ar Interior 1.1 Escopo - Vazões mínimas de ar exterior para ventilação; - Níveis mínimos de filtragem do ar; - Requisitos técnicos dos sistemas e componentes relativos à qualidade do ar interior; ABNT NBR 16401:2008 1.2 Esta parte da Norma aplica-se a: - sistemas centrais de qualquer capacidade; - sistemas unitários constituídos por um ou mais condicionadores autônomos cuja capacidade nominal somada é igual ou superior a 10 kW, instalados na mesma edificação ou numa fração autônoma da edificação. sistemas unitários sistemas centrais Ar exterior Ar exterior Ar exterior Filtragem do ar RENOVAÇÃO DE AR EXTERIOR 25/03/2021 107 RENOVAÇÃO DE AR EXTERIOR RENOVAÇÃO DE AR EXTERIOR CONTROLE DA UMIDADE RELATIVA DO AR A atmosfera é agradável quando o teor de umidade relativa do ar se situa entre 50% e 60% UMIDADE MUITO ALTA = PROLIFERAÇÃO DE FUNGOS MUITO BAIXA = AFETA AS VIAS RESPIRATÓRIAS FONTES DE CONTAMINAÇÃO Pessoas: São a maior fonte de contaminação, podendo esta ser controlada com os Paramentos Necessários. Partículas Suspensas no Ar: Podem ser retiradas por meio de uma Pré-Filtragem do Tratamento de Ar. CONTROLE DE POLUENTES FÍSICOS E BIOLÓGICOS CONTROLE DE POLUENTES FÍSICOS E BIOLÓGICOS Sombra para os olhos 82 milhões partículas Pó de arroz 270 milhões partículas Blush 600 milhões partículas Batom 1 bilhão partículas Rímel 3 bilhões partículas Barba de Homem + 3 bilhões partículas CONTAMINANTES POR PESSOAS 112 PARTÍCULAS SUSPENSAS NO AR CONTROLE DE POLUENTES FÍSICOS E BIOLÓGICOS CONTROLE DE POLUENTES FÍSICOS E BIOLÓGICOS Poeira Em geral < 100 μ Pólen 20 A 40 μ Fungos 10 A 30 μ Bactérias 0,4 A 5 μ Fumaça 0,1 A 0,3 μ Vírus 0,005 A 0,1 μ Gases (Moléculas) 0,0001 A 0,005 μ PARTÍCULAS SUSPENSAS NO AR CONTROLE DE POLUENTES FÍSICOS E BIOLÓGICOS FILTROS ABSOLUTOS Deve ser instalado o mais próximo possível do ambiente tratado HEPA - HIGH EFFICIENCY PARTICULATE AIR FILTERS CONTROLE DE ODORES A técnica de controlar odores e poluentes químicos é diluí-los com a renovação do ar exterior. Direitos autorais –Propriedade Intelectual –Copyright Lei Federal 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Esta apresentação multimídia, assim como sua impressão, constituem uma obra protegida pelo direito de propriedade intelectual. Seu conteúdo didático, formato e disposição de ideias é de propriedade exclusiva do Autor SANDRO MARTINS DOLGHI, único detentor dos direitos de propriedade intelectual a ele vinculados. É expressamente proibido copiar, reproduzir, recompilar, distribuir, publicar, expor, modificar, transmitir ou de qualquer outra forma explorar qualquer parte deste trabalho, seja total ou parcialmente, em qualquer suporte ou mídia que exista ou venha a existir, para quaisquer fins, a menos que o Autor assim o permita por escrito. A reprodução desta apostila é permitida somente uma vez ao participante do Curso “CLIMATIZAÇÃO HOSPITALAR”, para uso pessoal e intransferível. Toda utilização não autorizada constituiu uma infração aos direitos protegidos por lei, passível de sanções legais.
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