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Evelise Monticeli Barcelos
“português europeu” e o “português brasileiro”.
Gravataí 2021 
EVELISE MONTICELI BARCELOS 
“português europeu” e o “português brasileiro”.
 
	Relatório apresentado à Anhanguera , como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Letras Portuguesa e Inglesa.
Introdução
Nesta época por que passam os estudos linguísticos, considerando que as temáticas mais em foco no momento são aquelas voltadas para a discussão sobre metodologias de ensino de gramática, as modalidades ou variantes do português brasileiro e a formação dos professores de letras, faz-se mais que necessário trazer à baila um assunto como o explanado neste artigo: a nomenclatura gramatical brasileira, e qual a sua importância para o ensino e a compreensão de fatos da língua portuguesa por parte do aluno.
Mas antes de tratar do tema, é preciso retornar à tradição que lhe deu origem, contextualizar o ambiente em que ocorreu o aparecimento da disciplina gramatical no Ocidente e apresentar alguns teóricos que contribuíram para a preservação desse saber.
História da Língua Portuguesa
A língua portuguesa é originária do latim vulgar.
Foi o processo de expansão territorial português que levou a língua a quatro continentes. Onde chegou, o idioma sofreu com as influências locais.
A evolução da língua é dividida em cinco períodos:
· Pré-românico: surgidas a partir do latim vulgar (termo vulgaris). O latim vulgar foi o idioma levado pelos soldados para as áreas conquistadas no Império Romano porque era a língua oficial de Roma.
· Românico: são as línguas que resultaram da diferenciação ou do latim levado pelos conquistadores romanos. Com as sucessivas transformações o latim é substituído por dialetos. Desses, da transição iniciada no século V, surgem quatro séculos depois as demais línguas românicas: francês, espanhol, italiano, sardo, provençal, rético, franco-provençal, dálmata e romeno. O português surge no século XIII.
· Galego-português: foi o idioma da Galiza, na atual Espanha, e das regiões portuguesas do Douro e Minho. Permanece até ao século XIV.
· Português Arcaico: é o idioma falado entre o século XIII e a primeira metade do século XVI. É nesse período que começam os estudos gramaticais da língua portuguesa.
· Português Moderno: é o idioma falado atualmente no Brasil e nos demais países lusófonos.
Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
Os países lusófonos assinaram, em 12 de outubro de 1990, o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O objetivo foi a unificação das regras gramaticais para os países que adotam o idioma.
A implantação é gradativa. Para Brasil e Portugal terminaria em dezembro de 2015, mas países como Cabo Verde têm até 2019 para completar a implantação.
O acordo foi assinado por Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
A nomenclatura utilizada para designar nossa língua em 
nossas gramáticas
O quanto a nomenclatura gramatical é obscura aos alunos? Muitos professores de língua materna e até linguistas podem afirmar que é uma discussão incoerente ou superada, reclusa na primeira metade do século passado. O fato é que muitos dos professores que venham a questionar a incoerência ou superação desta discussão esbarram, por vezes, nos mesmos obstáculos de seus alunos, e muitos linguistas estacionaram seus questionamentos na utilidade da gramática ou não para o ensino de línguas.
A língua que falamos é cheia de variações, basta observarmos ligeiramente como usamos a linguagem e perceberemos que ninguém fala igual a ninguém, pois há diversos fatores linguísticos e extralinguísticos que influenciam na forma da linguagem de cada falante.
As variações ocorrem em todos os níveis: fonético-fonológico, morfológico, sintático etc. No nível fonético observam-se as mudanças dos fones de acordo com o dialeto utilizado pelos falantes. As variantes fonéticas são os sons da fala humana em suas diversas realizações e podem ser analisadas em termos de três aspectos: a articulação, a transmissão e a audição dos sons.
O que existe na verdade são variantes linguísticas:
1- variantes geográficas: nacionais (Brasil, Portugal, Angola...) e regionais (falar gaúcho, mineiro, baiano, pernambucano...);
2- variantes socioeconômicas (vulgar, popular, coloquial, culto...)
3- variantes expressivas (linguagem da prosa, linguagem poética).
 Diferenças entre o português do Brasil e o de Portugal.
No Brasil, nós pronunciamos bem todas as vogais, sejam tônicas ou átonas. Em Portugal, a tendência é só pronunciar bem as vogais tônicas. As vogais átonas são verdadeiramente átonas (=fracas). Uma consequência disso é a colocação dos chamados pronomes átonos (me, te, se, o, lhe, nos...). Em Portugal, por ter a pronúncia fraca, não se põe o pronome átono no início da frase: “Dê-me um cigarro”; no Brasil, como as vogais átonas são pronunciadas como se fossem tônicas, não temos nenhuma dificuldade em pôr os pronomes átonos no início da frase: “Me dá um cigarro”. É assim que o brasileiro fala. E quando me refiro ao brasileiro, estou falando do brasileiro em geral, de todos os níveis sociais e culturais. Não estou fazendo referência ao “povo” com aquela conotação pejorativa e discriminatória que alguns ainda atribuem à palavra. Absurdo é considerar “erro” o uso dos pronomes átonos no início da frase.
Diferenças semânticas existem muitas. Algumas famosas já viraram até piada. Em Portugal, “uma bicha enorme” não é nada mais do que “uma fila imensa”, sem nenhuma outra conotação que algum brasileiro queira dar.
E diferenças sintáticas também existem. No Brasil, nós preferimos o gerúndio (“Estamos trabalhando”); em Portugal, preferem o infinitivo (“Estamos a trabalhar”). No Brasil, gostamos da forma “você”; em Portugal, usam mais o pronome “vos”: “Se eu lesse para você” e “Se eu vos lesse”. Aqui “falar consigo” é “falar com si mesmo”; em Portugal “falar consigo” é “falar com você”. Em Portugal, é frequente o uso de “mais pequeno”; no Brasil, aprendemos que o certo é falar “menor”, que “mais pequeno” é “errado”.
LÍNGUA BRASILEIRA, LÍNGUA BRASILEIRA DE PORTUGAL, UMA NOVA LÍNGUA. QUAL LÍNGUA FALAMOS?
Há de se explicitar que na busca pelo significado original baseado na dicotomia anomalia/analogia foi fundamental o ponto de vista dos teóricos que professavam esta última, cujas conclusões sobre como estas ocorrem no interior da língua é que irão impulsionar o surgimento da gramática.
Sobre o assunto é preciso retornar à tradição que lhe deu origem, analisar o tema em que ocorreu o aparecimento da disciplina gramatical e apresentar alguns teóricos e discussões que contribuíram para a conservação da língua.
A língua falada e escrita no Brasil atualmente, ficou longe do português de Portugal , devido a mudança do tempo, sendo possível falar uma língua brasileira com formas e características próprias. Nossa língua sofreu um processo distante daquela que é ou era falada em Portugal. Temos nossas próprias teorias levando a compreender o processo de colonização , com as consequências das línguas. Teoricamente temos diversas materialidades da língua no âmbito discursivo diferentes e enunciativos diferenciados.
No entanto, sabemos que um idioma tão vasto não ficaria isolado em suas origens. Considerando este fato, o português expandiu seus inícios e ergueu novas modelações, normas, características culturais, regionais e sociais.
Talvez você se pergunte onde está o sentido da colonização com os termos que usamos. E a resposta é simples!
Você pode perceber que algumas das palavras que fazem parte de nosso vocabulário entoam a língua indígena. É possível tomar como exemplo, alguns nomes de cidades, frutas ou rios.
E como se já não bastasse toda a influência européia, o Brasil também recebeu consigo a cultura africana, portada de fortes dialetos trazidosdos escravos, e todos eles ainda estão ativos em nossas falas cotidianas. 
Com o tempo, novos imigrantes chegaram ao Brasil, (italianos, franceses, alemães e espanhóis) e com eles novas mudanças vieram. Neste ponto, você já conseguiu entender que cada região do mundo proporcionou incontáveis modificações em apenas um idioma, criando palavras e expressões variadas.
E foi desse modo, que Brasil e Portugal tiveram como resultado suas tão inusitadas palavras e seus respectivos significados.
Considerações finais
Finalizamos com o desejo de que a leitura deste trabalho incentive o despertamento pela valorização dos estudos gramaticais baseados em uma nomenclatura gramatical atualizada.
Muitas das diferenças de nomenclaturas existentes são devidos a processos de regionalismo, em que objetos adquirem certos nomes, que em outras localidades possuem nome distinto, esse processo enriquece a língua, e é reflexo da vasta cultura brasileira.
  Ao se escolher por uma ou por outra nomenclatura selecionamos qual público vai compreender melhor nosso texto, pois a depender do nível de instrução ou da região as nomenclaturas afetam o entendimento das palavras.
Referencias bibliográficas 
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/origem-lingua-portuguesa.htm
https://br.video.search.yahoo.com/search/video?fr=mcafee&ei=UTF-8&p=Hist%C3%B3ria+da+L%C3%ADngua+Portuguesa&type=E210BR91199G0#id=1&vid=96e3204e48b8f5a228410a2962e4fd53&action=click
https://www.scielo.br/j/rbla/a/zkx9bkQNJv7rHWNKPjKDYfK/
https://www.infoescola.com/portugues/historia-da-lingua-portuguesa-no-brasil/
https://pt.babbel.com/pt/magazine/portugues-brasileiro-vs-europeu

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