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AULA 05_SAUDE DA MULHER

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AULA 05: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO 
PLANEJAMENTO FAMILIAR
UNIVERSIDADE POTIGUAR
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: SAÚDE DA MULHER
Fernanda Alves da Silva Ribeiro
Enfermeira Bacharela e Licenciada / UERN 
Mestre em Saúde e Sociedade / UERN
Pós-graduanda em Psicologia Perinatal / UNYLEYA – DF
Docente do Curso de Enfermagem da UNP
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OBJETIVOS
• Conhecer os métodos contraceptivos existentes, as formas corretas de utilização,
vantagens e desvantagens, efeitos adversos e eficácia de cada método;
• Compreender os critérios de elegibilidade para o uso dos métodos contraceptivos.
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PRE – PA – RA
A aula vai ser extensa...
PLANEJAMENTO FAMILIAR
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A assistência em planejamento familiar
deve ser parte integrante do conjunto de
ações da equipe de saúde da Atenção
Básica direcionadas à saúde da mulher, do
homem, do casal e da família, em uma
visão de atendimento integral à saúde. O
respeito aos direitos sexuais e
reprodutivos deve ser a base ético-política
dessa assistência.
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No âmbito dos serviços de planejamento
familiar, mais especificamente, o Ministério
da Saúde atribui como competência dos
profissionais que neles atuam a assistência em
concepção e contracepção, devendo o Estado
assegurar todos os métodos aceitos e seguros,
respeitando a escolha dos indivíduos.
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Atualmente, no Brasil, os principais métodos
contraceptivos utilizados por mulheres e
homens são a pílula (anticoncepcional oral
combinado) e a camisinha masculina.
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Observa-se uma progressiva redução da
fecundidade total no Brasil, e este é um dos
principais fatores implicados nas mudanças
do perfil demográfico da população
brasileira (IBGE, 2013).
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PLANEJAMENTO FAMILIAR
• Segundo os resultados do censo demográfico (IBGE, 2010), o número médio de
filhos tidos nascidos vivos por mulher ao final de seu período fértil, no Brasil, em
2010 foi de 1,90 filho.
• Diminuição de 69,2% em relação ao valor de 1940 (6,16 filhos).
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Tal redução significa, necessariamente, 
uma assistência integral à saúde? 
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Tal redução não significa, necessariamente, uma
assistência integral à saúde! Em que todos os
direitos reprodutivos estejam resguardados, nem
que as condições para uma vida sexual
satisfatória e com segurança sejam atendidas,
especialmente nos grupos considerados de maior
vulnerabilidade.
PLANEJAMENTO FAMILIAR
• No âmbito mundial, o marco histórico que fomentou o debate sobre direitos
sexuais e reprodutivos foi a Conferência Internacional de Direitos e
Desenvolvimento (CIDD), realizada em 1994, no Cairo.
• Foram discutidas questões que envolviam problemáticas sociais, raciais e de
gênero.
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PLANEJAMENTO FAMILIAR
• Como reflexo dessa discussão, foi promulgada no Brasil, em 12 de janeiro de
1996, a Lei do Planejamento Familiar nº 9.263. Os cidadãos brasileiros passaram
a ter assegurados legalmente os seus direitos sexuais e reprodutivos.
• O texto legal reitera o direito dos indivíduos de participarem livremente da
escolha do método contraceptivo mais adequado para a sua situação.
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PLANEJAMENTO FAMILIAR
•As ações de planejamento familiar inseridas na Atenção Básica e sob a
responsabilidade dos municípios foram definidas na Norma Operacional da
Assistência (NOAS-SUS), de 2001, sendo uma das sete áreas prioritárias de
intervenção na Atenção Básica.
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As ações educativas mostram-se igualmente
importantes, uma vez que o índice de
arrependimento referente aos métodos definitivos,
como a laqueadura e a vasectomia, ainda é uma
realidade constatada pelas pesquisas que envolvem
esse tema (BARBOSA et al., 2009). Com mais
informação e acesso aos métodos
anticoncepcionais, muitos casais elegeriam outros
métodos contraceptivos em detrimento das
cirurgias.
PLANEJAMENTO FAMILIAR
•Atualmente, existe uma ampla
disponibilidade de métodos
anticoncepcionais, tanto para homens
quanto para mulheres, variando desde
métodos comportamentais até métodos os
mais complexos, como as cirurgias.
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A QUEM O ATENDIMENTO À SAÚDE 
REPRODUTIVA DIRIGE-SE?
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PLANEJAMENTO FAMILIAR
• O atendimento à saúde reprodutiva dirige-se tanto aos homens como às mulheres, mas
deve ser dirigido preferencialmente ao casal.
• Porém, devido à diferença de papéis biológicos no processo reprodutivo e, ainda, às
questões de gênero e de papeis sociais que envolvem esse assunto, na grande maioria das
vezes, o foco do atendimento na Atenção Básica ainda recai sobre as mulheres.
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PLANEJAMENTO FAMILIAR
• Os contraceptivos disponibilizados pelo SUS são a pílula combinada, a
minipílula, a pílula de emergência, o diafragma, o dispositivo intrauterino (DIU)
e os preservativos masculinos e femininos.
(BRASIL, 2005)
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CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE DOS 
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
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EFICÁCIA
EFEITOS 
SECUNDÁRIOS
ACEITABILIDADE
DISPONIBILIDADE
FACILIDADE DE 
USO
REVERSIBILIDADE
PROTEÇÃO
IST/HIV
CARACTERÍSTICAS DOS MÉTODOS
Critérios de elegibilidade dos métodos contraceptivos:
• EFICÁCIA (custo-benefício do método): refere-se ao potencial do método em evitar
gravidez.
• Costuma ser medido por um índice, denominado índice de Pearl, que dá o número de
falhas existentes num grupo de 100 mulheres que estariam usando o método durante 1
ano. Exemplo: um método anticoncepcional com um índice de falhas abaixo de 5 para
100 mulheres por ano, é considerado de boa eficácia;
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• EFEITOS SECUNDÁRIOS: ação no organismo; possíveis efeitos colaterais;
riscos e benefícios para a saúde; sinais e sintomas que exijam retorno ao médico;
•ACEITABILIDADE (a mulher que aceita, sente-se motivada para usar de
forma adequada);
• DISPONIBILIDADE (acesso gratuito ou custo);
CARACTERÍSTICAS DOS MÉTODOS
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• FACILIDADE DE USO (de nada adiantará a indicação de um método que tenha todas as
qualidades anteriormente descritas se sua utilização for difícil, complexa ou de difícil assimilação
para a pessoa. No entanto, é igualmente verdade que a maior parte das dificuldades relacionadas
ao uso do método pode ser resolvida com o adequado suporte do profissional de saúde);
• REVERSIBILIDADE: tempo de retorno à fertilidade após a interrupção do método;
• PROTEÇÃO CONTRA IST E INFECÇÃO PELO HIV.
CARACTERÍSTICAS DOS MÉTODOS
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Oppermann e Oppermann (2004) explicam
que “o método contraceptivo ideal é como
aquele que seja seguro, efetivo, acessível, não
relacionado ao ato sexual e que não necessite
de motivação especial para seu uso”.
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A anamnese e o exame físico fornecem ao profissional de saúde os critérios básicos
referentes a fatores de risco e elegibilidade dos anticoncepcionais e não podem deixar de
conter informações sobre:
• Frequência das atividadessexuais;
• Riscos de ISTs (hábitos, práticas sexuais);
• Uso de drogas;
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• História reprodutiva pregressa;
• História mórbida pregressa e atual;
• História de anticoncepção.
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•Além de discutir com o casal a escolha do método mais adequado, o (a)
enfermeiro (a) poderá solicitar apoio a outros profissionais da sua própria equipe
de saúde da família, assim como dos profissionais do NASF e de outras
referências disponíveis na rede de atenção.
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Principal indicador da qualidade de um programa de planejamento familiar: 
Satisfação da usuária/casal
• Tipo de atendimento oferecido
• Não existe um método perfeito, inócuo e eficaz.
• O melhor método é aquele que mais se apropria às necessidades da mulher e/ou
do casal.
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MÉTODOS 
CONTRACEPTIVOS
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CRITÉRIOS MÉDICOS DE ELEGIBILIDADE –
MEC
• Os critérios médicos de elegibilidade para uso de métodos anticoncepcionais
foram desenvolvidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo
de auxiliar os profissionais da saúde na orientação das(os) usuárias(os) de
métodos anticoncepcionais
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CRITÉRIOS MÉDICO DE ELEGIBILIDADE (MEC) PARA OS CONTRACEPTIVOS
MEC 1 Condição para a qual não existe restrição para uso do método.
MEC 2
O método pode ser usado com restrições. As vantagens na utilização do método
ultrapassam os riscos teóricos ou comprovados. As mulheres que se encaixam nesta
categoria apresentam uma história clínica onde os métodos contraceptivos podem ser
usados, porém com precaução e acompanhamento profissional.
MEC 3
Os riscos comprovados ou teóricos dos métodos contraceptivos ultrapassam as vantagens
de uso do método. Nesta categoria, as mulheres devem ter uma avaliação clínica
cuidadosa e acesso facilitado aos métodos contraceptivos, devendo levar em consideração
a possibilidade de utilização de outros métodos para contracepção.
MEC 4
Representa um risco de saúde inaceitável caso o método seja utilizado, portanto, não deve
ser utilizado.
CRITÉRIOS MÉDICOS DE ELEGIBILIDADE – MEC
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MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS
• MÉTODOS HORMONAIS: Orais, Injetáveis, Implantes subcutâneos, Adesivo, Anel vaginal;
• ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
• DISPOSITIVOS INTRAUTERINOS (DIU): DIU de cobre, DIU com levonorgestrel
• MÉTODOS CIRÚRGICOS: Vasectomia, Laqueadura tubária
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• AMENORREIA LACTACIONAL
• MÉTODOS DE BARREIRA: Preservativos, Diafragma, Espermicidas
• MÉTODOS COMPORTAMENTAIS: Tabelinha e Cyclebeads, Coito interrompido, Temperatura
basal, Muco cervical
MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS
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MÉTODO CONTRACEPTIVO ORAL
São comprimidos que contêm estrógenos e progesteronas (sintéticos) que
influenciam no ciclo menstrual, inibindo a ovulação e tornando o muco cervical
mais espesso, o que dificulta a mobilidade dos espermatozoides.
Podem ser divididos em:
1. Combinados (monofásicos, bifásicos e trifásicos);
2. Apenas com progestágenos (classes de hormônios esteroides)
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• Representam o método anticoncepcional mais utilizado em todo o mundo.
Estima-se que 100 milhões de mulheres são usuárias deste método, que se
caracteriza por sua elevada eficácia.
• Eficácia: 0,1 mulheres grávidas por 100 mulheres (1 em cada mil).
MÉTODO CONTRACEPTIVO ORAL 
COMBINADO
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• Os anticoncepcionais orais combinados são aqueles que contêm estrogênio e
progestagênio no mesmo comprimido;
• O etinilestradiol é o principal estrogênio contido nos AOCs;
• Os estrogênios naturais como o estradiol e o valerato de estradiol também estão
disponíveis em duas formulações recentemente lançadas no mercado.
MÉTODO CONTRACEPTIVO ORAL 
COMBINADO
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•Pílula combinada monofásica: mesma dose de hormônios em todos os
comprimidos (21 a 22 comprimidos ativos – quando com 28, geralmente 6 a 7
são inativos);
•Pílula combinada bifásica: apresentam duas doses hormonais diferentes.
Contêm dois tipos de comprimidos ativos (cores diferentes) em dosagens
distintas. Devem ser tomados na ordem em que indica a cartela;
MÉTODO CONTRACEPTIVO ORAL 
COMBINADO
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Pílula combinada trifásica: contêm
variações triplas nas doses dos hormônios
três tipos de comprimidos ativos (cores
diferentes) os mesmos hormônios em
dosagens distintas, devendo ser tomados
na ordem da embalagem.
MÉTODO CONTRACEPTIVO ORAL 
COMBINADO
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Mecanismo de Ação:
• Inibição da ovulação;
• Muco cervical espesso, dificultando a passagem dos espermatozoides;
•Alterações nas características físico-químicas do endométrio, mantendo-o fora
das condições para a implantação do blastócito;
MÉTODO CONTRACEPTIVO ORAL 
COMBINADO
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• Interferem na motilidade e na qualidade da secreção glandular tubária.
• Os progestagênios, em associação aos estrogênios, impedem o pico do hormônio
luteinizante (LH), que é responsável pela ovulação.
MÉTODO CONTRACEPTIVO ORAL 
COMBINADO
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Vantagens:
• Muito eficazes quando usadas corretamente;
• Não interferem no momento da relação sexual;
• Podem ser usados pelo tempo que a mulher desejar, não precisa fazer intervalos para descanso;
• A mulher pode interromper o uso quando quiser;
• A fertilidade retorna logo após deixar de tomar.
MÉTODO CONTRACEPTIVO ORAL 
COMBINADO
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•As mulheres que iniciam o uso de um contraceptivo oral devem ser orientadas a
administrar a primeira drágea no primeiro dia do ciclo menstrual.
MÉTODO CONTRACEPTIVO ORAL 
COMBINADO: USO
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Ao final da cartela...
• 21 comprimidos: fazer pausa de sete dias e iniciar nova cartela no oitavo dia.
• 22 comprimidos, fazer pausa de seis dias e iniciar nova cartela no sétimo dia.
•Alguns tipos de pílulas já possuem cartelas com sete comprimidos placebos (não
contêm hormônio), período em que deve ocorrer o sangramento, não sendo
necessário haver interrupção de uso da cartela.
MÉTODO CONTRACEPTIVO ORAL 
COMBINADO: USO
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• Caso não ocorra a menstruação no intervalo entre as cartelas, mesmo assim, a
usuária deve iniciar nova cartela e procurar o serviço de saúde para descartar a
hipótese de gravidez.
• A mulher deve informar o uso da pílula sempre que for a qualquer consulta,
mesmo que isso não lhe seja perguntado.
MÉTODO CONTRACEPTIVO ORAL 
COMBINADO: USO
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• Com isso, particularmente nas doses de 20 mcg ou 15 mcg de etinilestradiol,
consegue-se o adequado bloqueio da atividade folicular ovariana e maior
efetividade do método.
MÉTODO CONTRACEPTIVO ORAL 
COMBINADO: USO
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• No pós-parto, quando não amamentando, as mulheres devem iniciar o AOC de
três a seis semanas após o parto, não havendo a necessidade da menstruação,
evidentemente confirmando-se a ausência de gravidez.
MÉTODO CONTRACEPTIVO ORAL 
COMBINADO: USO
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•Após o sexto mês, mesmo amamentando, pode-se iniciar o uso de AOCs, após a
exclusão de possível gravidez, independentemente do retorno da menstruação.
• No pós-aborto,iniciar o método nos primeiros sete dias após ou a qualquer
momento, desde que excluída a possibilidade de gestação.
MÉTODO CONTRACEPTIVO ORAL 
COMBINADO: USO
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• Início do primeiro ao quinto dia: não há necessidade de outro tipo de contracepção.
• Início após o 5º dia do ciclo: usar outro tipo de contracepção em conjunto em até 7 dias
ou deve-se abster de relações sexuais nesse período.
(CURTIS et al., 2016)
MÉTODO CONTRACEPTIVO ORAL 
COMBINADO: USO
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• Os comprimidos devem ser tomados diariamente, no mesmo horário;
• Esquecimento: menos de 24 horas, deve-se utilizar imediatamente a drágea,
utilizando a seguinte no mesmo horário regular. Após 24 horas, preconiza-se a
ingestão de duas drágeas no horário regular, e tomar o restante das pílulas de
maneira habitual.
MÉTODO CONTRACEPTIVO ORAL 
COMBINADO
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• Se dois ou mais comprimidos forem esquecidos, é recomendado que a mulher
faça uso de outro método contraceptivo em conjunto.
(BARBIERI; MARTIN, 2016)
MÉTODO CONTRACEPTIVO ORAL 
COMBINADO
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Atrasou para começar a tomar a pílula?
Usar métodos de barreira ou abstinência até ter tomado as primeiras 7 pílulas.
Esqueceu uma pílula?
Tome a pílula imediatamente. Continuar a cartela no horário habitual.
Esqueceu duas ou mais pílulas na sequência?
Tome a pílula assim que lembrar. Continuar a cartela e usar métodos de barreira até o 
final da cartela.
MÉTODO CONTRACEPTIVO ORAL 
COMBINADO
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A mulher deve informar o uso da pílula sempre que for a 
qualquer consulta, mesmo que isso não lhe seja perguntado.
Quando uma mulher começa a usar a pílula, seu organismo
precisa de um tempo para se adaptar. Por isso, não deve
interromper o uso da pílula se ocorrerem alguns efeitos
secundários.
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CATEGORIA CRITÉRIOS MÉDICOS DE ELEGIBILIDADE 
MEC 1
Idade <40 anos, mulheres com mais de 42 dias pós-parto, pós-aborto 1º e 2º trimestres, gravidez
ectópica anterior, cirurgia pélvica anterior, veias varicosas, cefaleia ligeira ou grave no início do
método, epilepsia (em uso de anticonvulsivantes, ver interações medicamentosas), situações
depressivas (ver interações medicamentosas), perdas hemáticas vaginais irregulares, endometriose,
tumores benignos no ovário, dismenorreia grave, doença do trofoblasto benigna ou maligna, doença
benigna da mama, histórico familiar de neoplasia, neoplasia do endométrio, miomas uterinos, doença
inflamatória pélvica (DIP), infecções de transmissão sexual, excluindo HIV e hepatite, tuberculose,
histórico de diabetes gestacional, hipertireoidismo ou hipotireoidismo, hepatite viral (portadora),
talassemia, mulheres com alto riso de infecção para o HIV ou já infectadas, mulheres vivendo com a
forma clínica do HIV leve ou assintomático (AIDS).
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Medical eligibility criteria for contraceptive use - 5th ed. 276p., 2015.
MÉTODO CONTRACEPTIVO ORAL COMBINADO
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CATEGORIA CRITÉRIOS MÉDICOS DE ELEGIBILIDADE 
MEC 2
Idade ≥40 anos, fumantes <35 anos, mulheres que estejam amamentando e tenham mais do que 6
meses pós-parto, de 21 a 42 dias pós-parto sem fator de risco para tromboembolismo venoso, histórico
de hipertensão durante a gravidez com avaliação da pressão arterial (PA) possível e normal, trombose
venosa superficial, histórico familiar de trombose venosa profunda (TVP), dislipidemias sem qualquer
outro fator de risco vascular conhecido, doença valvular cardíaca sem complicações, cefaleia ligeira
ou grave com o método já iniciado, enxaqueca sem aura (idade < 35) no início do método, perdas
hemáticas vaginais não explicadas, neoplasia cervical intraepitelial, neoplasia do colo do útero, massa
na mama não diagnosticada, diabetes sem doença vascular, doença da vesícula tratada com
colecistectomia, doença de células falciformes, mulheres sob terapia anti-retroviral.
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MÉTODO CONTRACEPTIVO ORAL COMBINADO
CATEGORIA CRITÉRIOS MÉDICOS DE ELEGIBILIDADE 
MEC 3
Mulheres que estejam amamentando de 6 semanas até 6 meses pós-parto, mulheres com menos de 21
dias pós-parto mesmo sem fator de risco para tromboembolismo venoso, fumantes ≥ 35 anos (menos
de 15 cigarros/dia), mulheres com histórico de hipertensão (incluindo na gravidez) quando a PA não
pode ser avaliada, hipertensão controlada, mulheres com pressão arterial sistólica de 140 a 159 ou
diastólica de 90 a 99, enxaqueca sem aura (idade <35) com o método já iniciado, enxaqueca sem aura
com idade ≥ 35 no início do método, mulheres que tiveram neoplasia da mama, mas não tem
evidência da doença nos últimos cinco anos, diabetes com lesão renal, oftalmológica ou neurológica
(MEC 3 ou 4, dependendo da gravidade), doença da vesícula tratada com medicamento ou em curso,
cirrose compensada.
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MÉTODO CONTRACEPTIVO ORAL COMBINADO
CATEGORIA CRITÉRIOS MÉDICOS DE ELEGIBILIDADE 
MEC 4
Mulheres que estejam amamentando com menos de 6 semanas pós-parto, fumantes ≥ 35 anos (mais
de 15 cigarros/dia), PA elevada (sistólica ≥ 160 ou diastólica ≥ 100), doença vascular arterial,
mulheres com menos de 21 dias pós-parto com fator de risco para tromboembolismo venoso, história
de TVP, e EP, TVP em curso, mutações trombogênicas conhecidas, doença cardíaca isquêmica (atual
ou histórico), acidente vascular cerebral (AVC) (ou histórico), doença valvular cardíaca com
complicações, enxaqueca sem aura com idade ≥ 35 e método já iniciado, enxaqueca com aura em
qualquer idade, neoplasia da mama, hepatite viral ativa, cirrose descompensada, tumores do fígado
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MÉTODO CONTRACEPTIVO ORAL COMBINADO
PÍLULA ORAL DE PROGESTOGÊNIO 
• Também conhecidas como minipílulas, consistem na administração oral de
comprimidos que contêm doses baixas de um progestagênio.
• Contém doses baixas de apenas um tipo de hormônio – progestogênio.
• São apropriadas para nutrizes, pois não reduzem a produção de leite.
• Mulheres que não estão amamentando podem usar.
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PÍLULA ORAL DE PROGESTOGÊNIO 
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Mecanismo de ação: 
• Livres do componente estrogênico e com menores doses de progestógenos, inibem a
ovulação em 15 a 40% dos casos.
• Sua ação é mais pronunciada sobre o endométrio e o muco cervical (promovem o
espessamento do muco cervical, dificultando a penetração dos espermatozoides).
• Por isso, seu efeito contraceptivo é mais baixo em relação às pílulas combinadas
(ALDRIGHI; SAUERBRONN; PETTA, 2005b).
PÍLULA ORAL DE PROGESTOGÊNIO 
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• Tem a vantagem de poder ser utilizada por pessoas com problemas
cardiovasculares e tabagistas, as quais têm contraindicação ao estrogênio.
(BRASIL, 2013)
PÍLULA ORAL DE PROGESTOGÊNIO 
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• As pílulas só de progestagênios (PSPs), devem ser utilizadas diariamente e sem pausas,
mesmo durante eventual sangramento tipo menstruação.
• Mulheres com ciclos menstruais (incluindo aquelas que estão amamentando) e
esquecendo-se de tomar uma ou mais pílulas por mais de três horas: tomar uma pílula
assim que possível; continuar tomando diariamente uma pílula ao dia; abster-se de
atividade sexual ou usar proteção contraceptiva adicional nos dois próximos dias.
PÍLULA ORAL DE PROGESTOGÊNIO:
USO
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• Mulheres em amenorreia e amamentando: tomar uma pílula assim que possível e
continuar o uso diário.
• Se a mulher estiver com menos de seis meses pós-parto, não há necessidade de
proteçãocontraceptiva adicional.
PÍLULA ORAL DE PROGESTOGÊNIO:
USO
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•A eficácia contraceptiva é maior durante o período da lactação;
•A taxa de falha com o uso típico é de 3% a 5%. Sem a proteção adicional da
amamentação, não são tão eficazes quanto à maioria dos outros métodos
hormonais.
PÍLULA ORAL DE PROGESTOGÊNIO 
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• Diminuição da dismenorreia;
• Menor risco de doença inflamatória pélvica;
• Diminuição dos sintomas de tensão pré-menstrual e da mastalgia;
• Regime de uso é mais simples e fixo;
PÍLULA ORAL DE PROGESTOGÊNIO 
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• Todas as pílulas são iguais na aparência e na dosagem e não há intervalo livre da pílula;
• O retorno da fertilidade é imediato após a interrupção;
• Outra vantagem é a possibilidade de utilização em mulheres que tem contraindicação ou
intolerância aos estrogênios.
PÍLULA ORAL DE PROGESTOGÊNIO 
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• Por não conterem o estrogênio, têm menor risco de complicações e praticamente
não apresentam riscos importantes à saúde;
• O estrogênio promove vasodilatação e diminui a produção de agentes
vasoconstritores.
PÍLULA ORAL DE PROGESTOGÊNIO 
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CATEGORIA CRITÉRIOS MÉDICOS DE ELEGIBILIDADE 
MEC 1
Mulheres em qualquer idade, nulíparas ou multíparas, mulheres que estão entre 6 semanas e 6 meses no
pós-parto e estejam amamentando, mulheres com mais de 6 meses pós-parto e amamentando, mulheres
em qualquer momento do pós-parto e que não estejam amamentando, pós-aborto, cirurgia pélvica
anterior, fumantes em qualquer idade, obesas, hipertensão controlada, mulheres com PA sistólica de 140
a 159 ou diastólica de 90 a 99, histórico de hipertensão durante a gravidez com avaliação da PA possível
e normal, história familiar de TVP e EP, veias varicosas, tromboflebite superficial, doença cardíaca,
cefaleias, enxaqueca sem aura com idade <35 anos no início do uso, enxaqueca sem aura com idade ≥35
anos no início do uso do método, epilepsia, situações depressivas (ver interações medicamentosas),
endometriose, tumores benignos do ovário, dismenorreia grave, doença do trofoblasto benigna ou
maligna, neoplasia cervical intraepitelial, neoplasia do colo do útero, doença benigna da mama, história
familiar de neoplasia mamária, neoplasia do endométrio, miomas uterinos, DIP seguida ou não de
gravidez ou em curso, infecções sexuais, tuberculose, história de diabetes gestacional, patologias da
tireoide, história de colestase relacionada com a gravidez, portadoras do vírus da hepatite, anemias,
mulheres com alto risco de infecção pelo HIV, já infectadas e/ou com AIDS.
PÍLULA ORAL DE PROGESTOGÊNIO 
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 78
CATEGORIA CRITÉRIOS MÉDICOS DE ELEGIBILIDADE 
MEC 2
Mulheres com menos de seis semanas pós-parto e que estão amamentando, gravidez ectópica,
obesas com fatores de risco para doenças cardiovasculares, histórico de hipertensão (incluindo na
gravidez), quando a PA não pode ser avaliada, pressão arterial elevada (sistólica ≥ 160 ou diastólica
≥ 100), doença vascular arterial, história de TVP e EP, doença cardíaca isquêmica, AVC, mutações
trombogênicas conhecidas, hiperlipidemia conhecida, enxaqueca sem aura com idade <35 anos com
o método já iniciado, enxaqueca sem aura com idade ≥35 anos com método já iniciado, enxaqueca
com aura em qualquer idade com o método no início do uso, perdas hemáticas vaginais irregulares,
abundantes ou não explicadas, massa na mama não diagnosticada, diabetes sem doença vascular
com lesão renal, oftalmológica ou neurológica, outras doenças vasculares ou diabetes com mais de
20 anos de duração, doença da vesícula tratada ou em curso, história de colestase relacionada com o
uso de contraceptivos orais combinados, cirrose compensada, mulheres sob terapia anti-retroviral.
PÍLULA ORAL DE PROGESTOGÊNIO 
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 79
CATEGORIA CRITÉRIOS MÉDICOS DE ELEGIBILIDADE 
MEC 3
Mulheres com menos de 6 semanas pós-parto e estejam amamentando, TVP em curso,
enxaqueca com aura em qualquer idade com o método já iniciado, mulheres que tiveram
neoplasia da mama, mas não tem evidência da doença nos últimos cinco anos, hepatite
viral ativa, cirrose descompensada, tumores do fígado benignos ou malignos.
PÍLULA ORAL DE PROGESTOGÊNIO 
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 80
81
CATEGORIA CRITÉRIOS MÉDICOS DE ELEGIBILIDADE 
MEC 4
Mulheres com neoplasia mamária atual.
PÍLULA ORAL DE PROGESTOGÊNIO 
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO
CONTRACEPÇÃO ORAL DE EMERGÊNCIA
Pílula do dia seguinte
• Previne gravidez após uma relação sexual sem proteção contraceptiva.
• MECANISMO: inibição da ovulação, NÃO interrompe gestação em andamento.
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 82
• Não deve ser usada como substituto dos métodos de planejamento familiar.
Usos:
• Sexo forçado;
• Rompimento do preservativo;
• Deslocamento do DIU;
• Esquecimento de duas ou mais pílulas.
CONTRACEPÇÃO ORAL DE EMERGÊNCIA
Pílula do dia seguinte
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 83
Até 72 horas após uma relação sexual sem proteção contraceptiva.
Anticoncepcionais de progestogênio: com 0,075 mg - 20 pílulas.
Após 12h: 20 pílulas.
Anticoncepcional de progestogênio: com 0,030 mg - 25 pílulas.
Após 12h: 25 pílulas.
Levonorgestrel: com 0,75mg: 1 pílula. Após 12h 1 pílula.
CONTRACEPÇÃO ORAL DE EMERGÊNCIA
Pílula do dia seguinte
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 84
Combinados de baixa dosagem: com 0,15 mg de levonorgestrel e 0,03mg de 
etinilestradiol - 4 pílulas. 
Após 12h: 4 pílulas.
Combinados na dosagem padrão: com 0,25mg de levonorgestel e 0,05mg de 
etinilestradiol - 2 pílulas.
Após 12h: 2 pílulas.
CONTRACEPÇÃO ORAL DE EMERGÊNCIA
Pílula do dia seguinte
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 85
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL 
Os contraceptivos injetáveis também podem ser:
•Apenas de progestágenos;
• Combinados.
Mecanismo de ação: é o mesmo do anticoncepcional oral.
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 86
• Podem ser mensais ou trimestrais, que é o caso dos injetáveis de apenas
progestágenos (acetato de medroxiprogesterona);
• Observa-se maiores alterações no ciclo menstrual, podendo ocorrer
sangramentos nos intervalos entre os ciclos, sangramento prolongado ou
amenorreia.
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL APENAS DE 
PROGESTÁGENOS
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 87
• Os injetáveis apenas de progesterona podem ser aplicados pela via intramuscular (150
mg) ou via subcutânea (104 mg), sendo a única diferença entre eles a via de
administração.
• São administrados a cada 3 meses, preferencialmente até o 7º dia do ciclo, e caso não
seja possível, é indicado a associação com outro método pelos próximos 7 dias.
(CURTIS et al. 2016)
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL APENAS DE 
PROGESTÁGENOS
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 88
Desvantagens:
• Alterações no fluxo menstrual (escapes, amenorréia)
• Aumento do peso;
• Atraso no retorno da fertilidade (até que os níveis hormonais sanguíneos caiam);
• Não protege contra IST’s e HIV/AIDS.
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL APENAS DE 
PROGESTÁGENOS
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 89
• MULHER QUE MENSTRUA NORMALMENTE: qualquer momento, desde
que não esteja grávida. Se estiver dentro dos 7 primeiros dias do ciclo, não é
preciso métodos de barreira. Após o 7° dia, usar método de barreira por 48 horas.
• PÓS-PARTO (AMAMENTANDO): 6 semanas após o parto.
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL APENAS DE 
PROGESTÁGENOS
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 90
• PÓS-PARTO SE NÃO ESTIVER AMAMENTANDO: A qualquer momento
dentro de 6 semanas após o parto. Após 6 semanas, a qualquer momento desde
que não esteja grávida. Se não souber se está grávida, usar métodos de barreira e
aguardar o retorno da menstruação para iniciar o uso deAMP-D.
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL APENAS DE 
PROGESTÁGENOS
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 91
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL COMBINADO
• Contém estrogênio e progestogênio;
• Método muito efetivo e reversível;
• Menor alteração no padrão menstrual do que o somente de progesterona;
• Recomenda-se os mesmos critérios adotados para os anticoncepcionais orais
combinados;
• Aplicados uma vez por mês e proporcionarem o retorno à fertilidade mais rapidamente
(em média de 60 dias após a última administração).
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 92
• São constituídos por um material
maleável, siliconizado o qual contém
hormônio progestogênio que é liberado
homogeneamente na corrente sanguínea;
IMPLANTES SUBCUTÂNEOS
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 93
IMPLANTES SUBCUTÂNEOS
• Permitem a liberação lenta e constante do hormônio, não necessitando de
nenhum tipo de ação e/ou manipulação por parte da mulher, que poderiam gerar
algum erro de uso.
IMPLANTES SUBCUTÂNEOS
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 94
• O implante deve ser inserido preferencialmente cinco dias após o início da
menstruação;
•A mulher deve realizar um teste de gravidez de urina antes do implante;
•A mulher deve ser orientada a ficar em abstinência sexual ou usar outro método
contraceptivo durante sete dias após a inserção do implante e realizar outro teste
de gravidez após três ou quatro semanas de uso do implante.
IMPLANTES SUBCUTÂNEOSIMPLANTES SUBCUTÂNEOS
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 95
• É um método de longa duração (de três a cinco anos), rapidamente reversível após a sua
remoção;
• Pode ser usado por mulheres de todas as idades e não previne contra as infecções
sexualmente transmissíveis;
• Apresentam alguns efeitos secundários, como: sangramento, amenorreia, acne, dor nas
mamas, aumento do peso, cistos ovarianos, inflamação ou infecção no local de implante.
(BRASIL, 2013; CURTIS et al., 2016)
IMPLANTES SUBCUTÂNEOS
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 96
ANEL VAGINAL
• É um método contraceptivo hormonal combinado constituído de um anel
flexível e transparente feito de evatane (um copolímero de acetato de vinil
etileno), que contém 2,7 mg de etinilestradiol e 11,7 mg de etonogestrel
distribuídos uniformemente.
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 97
• O principal mecanismo pelo qual o anel vaginal exerce sua função é a inibição
da ovulação;
• Vinte e um dias após a aplicação, o ciclo fica encerrado, ocorrendo um
sangramento por deprivação hormonal;
ANEL VAGINAL
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 98
• Os hormônios serão absorvidos diretamente pela circulação evitando alguns
efeitos colaterais desagradáveis da pílula oral;
• Com relação aos adesivos e anéis vaginais, os critérios médicos de elegibilidade
são os mesmos dos contraceptivos orais combinados.
ANEL VAGINALANEL VAGINAL
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 99
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 100
•Adesivo transdérmico com 3 adesivos para um ciclo;
• Os hormônios (combinados) são absorvidos pela pele diariamente;
• Eficácia: 1% de gestações;
• Utiliza ciclos de 21 dias;
•A troca do adesivo deve ocorrer toda a semana nos dias 1, 8, 15.
ADESIVO TRANSDÉRMICO
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 101
• Deve ser aplicado sobre pele limpa e seca, no primeiro dia do ciclo, no primeiro
domingo (Sunday Start) ou após a prescrição (Quick Start).
• Usar um adesivo a cada sete dias, rodiziando semanalmente os locais de
aplicação (abdome inferior, parte externa do braço, parte superior das nádegas,
dorso superior).
ADESIVO TRANSDÉRMICOADESIVO TRANSDÉRMICO
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 102
• Usar por três semanas consecutivas, retirando o terceiro adesivo ao final dos 21
dias e aguardar o sangramento de privação. O uso contínuo, sem pausa, também
pode ser empregado.
ADESIVO TRANSDÉRMICO
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 103
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 104
DISPOSITIVO INTRA-UTERINO - DIU
• Dispositivo intra-uterino de plástico flexível em forma de T, que mede
aproximadamente 31 mm.
• São inseridos no útero através da vagina.
• É um dos métodos de planejamento familiar mais usados em todo o mundo.
• Mais comum: DIU de cobre.
• Menos comum: DIU hormonal – liberam continuamente hormônio progestogênio
(Mirena e Progestasert)
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 105
DIU COM COBRE 
MECANISMO DE AÇÃO
• Atua impedindo a fecundação porque torna mais difícil a passagem do espermatozoide
pelo trato reprodutivo feminino, reduzindo a possibilidade de fertilização do óvulo.
• Estimulam uma reação inflamatória pronunciada ou reação à presença de corpos
estranhos no útero.
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 106
• Poucos espermatozoides chegam às trompas de Falópio, e os que chegam, com
toda probabilidade, não são aptos para fertilizar um óvulo.
• Os modelos TCu-380 A e MLCu-375 são os mais usados.
DIU COM COBRE
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 107
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 108
•A duração de uso do DIU difere segundo o modelo: o TCu-380 A está aprovado
para 10 anos e o MLCu-375 para cinco anos.
•A efetividade do método se mantém durante todo o período de uso.
• Não há necessidade de períodos de “descanso” para inserir um novo DIU após a
mulher ter usado o anterior por um longo período.
DIU COM COBRE
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 109
•Alterações no ciclo menstrual (comum nos primeiros três meses, geralmente
diminuindo depois desse período);
• Sangramento menstrual alterado (volumoso, prolongado, presença de spooting);
• Cólicas de maior intensidade ou dor durante a menstruação;
• Dor e sangramento ou manchas podem ocorrer imediatamente após a inserção
do DIU.
DIU COM COBRE
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 110
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 111
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 112
Pode ser inserido a qualquer momento durante o
ciclo menstrual, desde que haja certeza de que a
mulher não esteja grávida, que não tenha
malformação uterina e não existam sinais de
infecção.
Deve ser inserido, preferencialmente, durante a
menstruação: possibilidade de gravidez descartada;
a inserção é mais fácil pela dilatação do canal
cervical.
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 113
Após o parto, o DIU pode ser inserido durante a
permanência no hospital, se a mulher já havia
tomado essa decisão antecipadamente
O momento mais indicado é logo após a expulsão da
placenta. Porém pode ser inserido a qualquer
momento dentro de 48 horas após o parto, embora a
taxa de expulsão, nesses casos, seja em torno de
20%.
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 114
VANTAGENS:
• Contracepção eficaz e duradoura;
• Método de longa duração – 10 anos;
• Não há necessidade da mulher/casal lembrar-se de nada;
• Não apresentam efeitos colaterais de hormônios;
• Imediatamente reversível;
• Podem ser inseridos imediatamente após o parto (exceto os hormonais).
DIU COM COBRE
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 115
DESVANTAGENS:
• Alterações no ciclo menstrual: sangramento prolongado e volumoso, escapes
menstruais, cólicas;
• Não previne contra DST/AIDS;
• Não é indicado para mulheres com múltiplos parceiros ou que teve DST recentemente;
• Não se pode parar de usar o DIU por conta própria (necessita profissional de saúde).
DIU COM COBRE
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 116
DIU COM LEVONORGESTREL – SIU-LNG-
20
• Contém 52 mg de levonorgestrel, e libera 20 μg de levonorgestrel por dia, o que
acrescenta ação progestogênica à reação de corpo estranho presente nos
dispositivos de cobre.
• Pode ser utilizado como método anticoncepcional, no tratamento da menorragia
e na terapia de reposição hormonal da mulher menopausada, associado ao
estrogênio. A duração de uso recomendada é de cinco a sete anos.
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVARIBEIRO 117
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 118
DIU COM LEVONORGESTREL – SIU-LNG-
20
• Método muito efetivo, reversível e de longa duração.
• Baixa frequência de efeitos hormonais sistêmicos que, quando ocorrem, são de
pouca intensidade.
• O padrão menstrual altera-se na maioria do casos.
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 119
DIU COM LEVONORGESTREL – SIU-LNG-
20
• Habitualmente há diminuição da quantidade dos sangramentos incluindo
amenorreia prolongada.
• Não interfere nas relações sexuais.
•A fertilidade retorna logo após a sua remoção.
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 120
• Calendário (observação do período fértil)
• Muco cervical (semelhante a clara de ovo): No período fértil há aumento da
umidade e da lubrificação da vagina devido ação estrogênica.
• Temperatura corporal basal (verificar a temperatura diariamente a partir do 1°
dia do ciclo, pela manhã, antes de qualquer atividade, durante 5 min – aumento
próx. a ovulação)
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 121
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
• Podem ser usados para contracepção e para concepção de acordo com o desejo do casal;
• Não há efeitos colaterais orgânicos;
• Custo baixo ou inexistente;
• Eficazes quando usados corretamente;
• Reversíveis imediatamente;
• Requerem a participação do homem;
• Educam a população sobre o ciclo reprodutivo.
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 122
• Em geral não são muito eficazes;
•Aprendizado do muco cervical e TCB pode levar até três ciclos;
•A prática da abstinência requer um período longo sem relações sexuais vaginais
– de 8 a 16 dias em cada ciclo;
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 123
•A abstinência pode ser difícil para alguns casais;
• Somente funcionam se ambos, homem e mulher estiverem dispostos a colaborar
corretamente e consistentemente;
• Não protege contra ITS/AIDS.
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 124
Métodos de barreira
• Preservativo feminino e masculino;
• Espermicida (anticoncepcional químico que forma uma película que recobre a
vagina e o colo do útero – máximo 1 hora antes da relação sexual);
• Diafragma.
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 125
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 126
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 127
Laqueadura tubária e vasectomia
MÉTODOS DEFINITIVOS
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 128
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Saúde sexual e saúde reprodutiva. Brasília: Ministério da Saúde. (Cadernos de Atenção Básica, n.
26), 2013. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_sexual_saude_reprodutiva.pdf. Acesso em: 24 ago
2021
FINOTTI, MARTA. Manual de anticoncepção. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de
Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2015. Disponível em:
https://central3.to.gov.br/arquivo/494569. Acesso em: 24 ago 2021
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 129
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_sexual_saude_reprodutiva.pdf
https://central3.to.gov.br/arquivo/494569
UFSC. Centro de Ciências da Saúde. Curso de Especialização Multiprofissional na Atenção
Básica – Modalidade a Distância. Atenção integral à saúde da mulher: medicina [recurso
eletrônico]. 3. ed. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2016. Disponível em:
https://unasus.ufsc.br/atencaobasica/files/2017/10/Aten%C3%A7%C3%A3o-Integral-%C3%A0-
Sa%C3%BAde-da-Mulher-ilovepdf-compressed.pdf. Acesso em: 24 ago 2021
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 130
https://unasus.ufsc.br/atencaobasica/files/2017/10/Aten%C3%A7%C3%A3o-Integral-%C3%A0-Sa%C3%BAde-da-Mulher-ilovepdf-compressed.pdf
25/08/2021 FERNANDA ALVES DA SILVA RIBEIRO 131
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