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Slides de Aula - Unidade III Enfermagem em centro cirurgico

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Unidade III
ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
Profa. Ma. Laura Dumbra
Recursos para a assistência de enfermagem em centro 
cirúrgico: posicionamento cirúrgico
 Conceito: posicionar consiste em colocar o paciente 
anestesiado ou não na mesa cirúrgica para se submeter 
a uma intervenção cirúrgica.
 O posicionamento anatômico visa a evitar hipotensão, 
desconforto, traumas e outras intercorrências como dores 
lombares, entorses e paresias no pós-operatório. Portanto, 
o paciente deverá estar em posição tão confortável quanto 
possível, esteja anestesiado ou acordado. 
Posicionamento cirúrgico
 A indicação da posição cirúrgica depende do tipo de cirurgia a 
ser realizada e da técnica cirúrgica a ser empregada.
 Oferecer segurança e conforto ao paciente na mesa cirúrgica, 
evitando complicações indesejáveis.
Três posições são básicas sendo que todas as outras posições 
são variações destas:
 Posição dorsal ou supina.
 Posição ventral ou prona.
 Posição lateral ou sims.
Posição dorsal ou supina
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe5K0AF/posicionamentos-cirurgicos
Posição ventral ou prona
Fonte: http://www.enfermagemnovidade.com.br/2014/08/%20posicao-cirurgica-e-os-cuidados-de.html
Posição lateral ou sims
Fonte: http://www.enfermagemnovidade.com.br/2014/0%208/posicao-cirurgica-e-os-cuidados-de.html
Posicionamento cirúrgico
Outras posições:
 Trendelemburg.
 Trendelemburg reverso.
 Litotômica ou ginecológica.
 Fowler.
 Posição pescoço hiperestendido.
Posição trendelemburg e reverso
Fonte:
www.emaze.com%2F%40AZ
CIQFCW%2FPosiocionamento&psig=
AFQjCNHzY9TDDk-
RYQhWMpKPPq7aCzuhk
A&ust=1498850493799791
Posição litotômica ou ginecológica
Fonte: www.enfermagemnovida
de.com.br%2F2014%2F08%2Fposicao-cirurgica-e-os-cuidados-de.html&psig=AFQjCNH1
axu2s5oJj2EsvuahN6KeKIf4lA&ust=1498849256076291
Posição de Fowler
Fonte: www.enfermagemnovidade.com.br%2F2014%2F08%2Fposicao-cirurgica-e-os-cuidados-de.htm
Posição pescoço hiperestendido
Fonte: www.ebah.com.br%2Fcontent%2FABAAAe5K0AF%2Fposicionamentos-
cirurgicos&psig=AFQjCNErn2fMob5ELDJIjTMYIZ1
fM1VcxA&ust=1498850881954946
Interatividade 
Com relação ao posicionamento do paciente na mesa cirúrgica está 
correto afirmar:
a) Trendelemburg reverso: abordar as grandes cavidades do 
corpo craniana, torácica e peritoneal, as quatro extremidades e 
o períneo.
b) Decúbito ventral: os cotovelos devem ficar levemente 
flexionados, mãos para baixo e pescoço mantido alinhado com 
coluna vertebral.
c) A estrutura de Wilson pode ser utilizada para posição decúbito 
dorsal durante procedimento na coluna torácica e lombar.
d) Sims é ideal para cirurgias cardiorrespiratórias e gástricas 
quando a abordagem cirúrgica for lateral direita.
e) As posições cirúrgicas são decididas apenas pelo cirurgião. 
Resposta
Com relação ao posicionamento do paciente na mesa cirúrgica está 
correto afirmar:
a) Trendelemburg reverso: abordar as grandes cavidades do 
corpo craniana, torácica e peritoneal, as quatro extremidades e 
o períneo.
b) Decúbito ventral: os cotovelos devem ficar levemente 
flexionados, mãos para baixo e pescoço mantido alinhado com 
coluna vertebral.
c) A estrutura de Wilson pode ser utilizada para posição decúbito 
dorsal durante procedimento na coluna torácica e lombar.
d) Sims é ideal para cirurgias cardiorrespiratórias e gástricas 
quando a abordagem cirúrgica for lateral direita.
e) As posições cirúrgicas são decididas apenas pelo cirurgião. 
Recursos para a assistência de enfermagem 
em centro cirúrgico: unidade de eletrocirurgia
 É composta pelo equipamento chamado bisturi elétrico, 
seguro, mas se mal utilizado pode ocasionar acidentes, entre 
os quais os mais comuns são queimaduras no paciente.
 Princípio ativo do bisturi é o calor.
Principais funções:
 Cortar tecidos.
 Coagular sangramentos.
 Dissecar.
 Bipolar.
Componentes:
 Eletrodo passivo = placa neutra dispersiva.
 Eletrodo ativo = caneta do bisturi.
Unidade de eletrocirurgia
Para evitar complicações na utilização da eletrocirurgia deve-se:
 Colocar a placa o mais próximo possível da incisão e em 
regiões de grande massa muscular.
 O fio da placa nunca deve ficar enrolado ou embolado, 
pois nessa situação pode passar corrente pela parte
enrolada.
Unidade de eletrocirurgia
Principais fatores que contribuem para queimaduras:
 Local com muitos pelos.
 Local de contornos irregulares.
 Local com muito tecido adiposo.
 Local com saliências ósseas.
Recomendações:
 Não usar soluções antissépticas inflamáveis na assepsia e 
nem deixar o paciente molhado.
 Não deixar objetos metálicos em contato com o paciente.
 Manter o equipamento sempre limpo, seco e em ordem.
 Utilizar sempre materiais compatíveis e seguir 
recomendações de uso corretamente.
 Afastar o máximo possível do monitor cardíaco.
Recomendações: antes da utilização
 Utilizar apenas os acessórios compatíveis com o 
equipamento, de preferência descartáveis.
 Checar o funcionamento dos sistemas de alarme e o 
funcionamento geral.
 Não recortar o eletrodo passivo (placa do paciente).
 Procurar manter os eletrodos do monitor de ECG afastados do 
local da cirurgia.
 Não utilizar cabos para extensões e nem cabos ou acessórios 
danificados ou emendados.
 Procurar ter equipamento de reserva.
 Manter o eletrodo passivo o mais próximo possível do local da 
cirurgia, evitando áreas gordurosas, ósseas, com excesso de 
pelos ou com cicatrizes.
Recomendações: durante a utilização
 Checar todas as conexões e os cabos antes de aumentar a 
potência, pois a necessidade de ajustes de potência além do 
usual pode indicar a existência de algum problema.
 Verificar se o deslocamento do paciente ou a mudança de 
posição durante a cirurgia alterou o contato do eletrodo 
passivo com o paciente.
 Manter os eletrodos ativos limpos, evitando a formação de 
crosta tecidual que aumenta a resistência e reduz o 
desempenho do equipamento.
Recomendações: após a utilização
 Desligar a UEC e posicionar todas as escalas para zero.
 Desligar imediatamente o equipamento antes de iniciar outro 
procedimento no paciente.
 Desligar todos os cabos de alimentação puxando pelo plugue, 
não pelo cabo.
 Enrolar os cabos antes de guardar, mas não dobrar ou torcer.
 Não reutilizar os acessórios descartáveis.
Lesões no paciente, não relacionadas ao uso do bisturi
 Por permanência prolongada do paciente na mesma posição 
na mesa cirúrgica.
 Por reações a produtos químicos que tiveram contato 
prolongado com a pele do paciente.
 Por irritação no local da placa devido à colocação de adesivo 
em pele muito sensível.
Interatividade
Unidade de eletrocirurgia é a designação do equipamento 
também chamado bisturi elétrico, entre as principais funções do 
bisturi estão as de monopolar e bipolar, está correto afirmar:
a) Monopolar executa funções de corte, coagulação 
e dissecação.
b) A corrente elétrica no monopolar percorre o corpo do 
paciente e, portanto, não é necessário colocar placa 
neutra dispersiva.
c) Bipolar executa função principalmente de corte. 
d) Bipolar: o circuito elétrico é fechado na ponta da caneta 
do bisturi e, portanto, é necessário colocar placa 
neutra dispersiva.
e) O monopolar e o bipolar são utilizados apenas em 
grandes cirurgias.
Resposta
Unidade de eletrocirurgia é a designação do equipamento 
também chamado bisturi elétrico, entre as principais funções do 
bisturi estão as de monopolar e bipolar, está correto afirmar:
a) Monopolar executa funções de corte, coagulação 
e dissecação.
b) A corrente elétrica no monopolar percorre o corpo do 
paciente e, portanto, não é necessário colocar placa 
neutra dispersiva.
c) Bipolar executa função principalmente de corte. 
d) Bipolar: o circuito elétrico é fechado na ponta da caneta 
do bisturi e, portanto, é necessário colocar placa 
neutra dispersiva.
e) O monopolar e o bipolar sãoutilizados apenas em 
grandes cirurgias.
Recursos para a assistência de enfermagem em centro 
cirúrgico: anestesia
Anestesia deve proporcionar: 
 Narcose = sono artificial.
 Analgesia = perda da dor. 
 Relaxamento = ausência de tensão muscular. 
 Bloqueio = perda dos reflexos. 
Tipos de anestesia: 
 Geral – perda da sensibilidade em todo corpo. 
 Locoregional, bloqueio plexial, bloqueios de neuroeixo (raqui
e peridural) – perda parcial da sensibilidade. 
Recursos para a assistência de enfermagem em centro 
cirúrgico: anestesia
Anestesia geral EV: 
 Induzir ou complementar a a.g.inalatória. 
 Complementar de anestesias regionais.
 Agente único.
Principais fármacos utilizados:
 Opioides – morfina, fentanil, sulfentanil, alfentanil, meperidina. 
 Não opioides – propofol, diprivan, cetamina, etomidato.
 Hipnóticos – thionembutal (tiopental). 
 Benzodiazepínicos – diazepan, midazolan. 
 Relaxantes musculares – pavulon, norcuron, tracrium, 
suxametônio (quelicin). 
Recursos para a assistência de enfermagem em centro 
cirúrgico: anestesia
Anestesia geral inalatória: 
 Anestésicos líquidos voláteis + oxigênio + indutor.
 Vapores inalados (máscara ou tubo) = anestesia. 
 Inalação dos anestésico sangue/capilares pulmonares. 
 Centros cerebrais = perda da consciência e perda da 
sensibilidade. 
 Interrupção da administração = eliminação do vapor ou gás 
(pulmão).
Recursos para a assistência de enfermagem em centro 
cirúrgico: anestesia
 Os anestésicos inalatórios dividem-se em gasosos e 
líquidos voláteis. 
Principais fármacos: 
 Óxido nitroso. 
 Fluotano = halotano (hidrocarboneto halogenado). 
 Enflurano = etrane (éter halogenado). 
 Isoflurano = forane (éter halogenado). 
 Sevoflurano/desflurano = sevorane (éter fluorado). 
Recursos para a assistência de enfermagem em centro 
cirúrgico: anestesia
Estágios da anestesia geral:
Apresentam 4 estágios anestésicos (sinais de Guedel): 
 Analgesia. 
 Excitação.
 Período cirúrgico/cessação dos movimentos espontâneos. 
 Depressão do centro respiratório. 
Recursos para a assistência de enfermagem em centro 
cirúrgico: anestesia
Anestesias parciais:
Anestesia local: 
 Bloqueia reversivelmente a condução dos impulsos ao nível 
do axônio. 
 Bloqueia a sensação de dor em áreas específicas e 
superficialmente. 
Principais fármacos:
 Lidocaína. 
 Bupivacaína.
 Procaína. 
 Benzocaína.
Recursos para a assistência de enfermagem em centro 
cirúrgico: anestesia
Anestesia regional intravenosa
 Anestesia por bloqueio de nervo. 
 Anestésico é injetado em torno dos plexos nervosos –
anestesia de toda área suprida por esses nervos com bloqueio 
das funções motoras e sensitivas. 
 Bloqueio de Bier – membro é exsanguinado e colocado um 
torniquete (insuflado). Anestésico é injetado em uma veia 
previamente canulada. 
 Anestesia bloqueio de neuroeixo/subaracnoide. 
 Raquianestesia e peridural/epidural. 
Interatividade 
O anestésico ideal deve induzir a anestesia rapidamente e permitir 
rápida recuperação após sua administração ter sido descontinuada. 
Os sinais e os estágios da anestesia chamado de sinal de Guedel
foram determinados quando da verificação dos efeitos causados pelo 
éter. Está correto afirmar que, na anestesia geral, os estágios ocorrem 
na sequência:
a) Analgesia, excitação, período cirúrgico e depressão do 
centro respiratório.
b) Depressão do centro respiratório, analgesia, período cirúrgico 
e excitação.
c) Período cirúrgico, depressão do centro respiratório, excitação e 
analgesia.
d) Excitação, período cirúrgico, analgesia e depressão do 
centro respiratório.
e) Período pré-anestésico, intra-anestésico e período pós-anestésico.
Resposta
O anestésico ideal deve induzir a anestesia rapidamente e permitir 
rápida recuperação após sua administração ter sido descontinuada. 
Os sinais e os estágios da anestesia chamado de sinal de Guedel
foram determinados quando da verificação dos efeitos causados pelo 
éter. Está correto afirmar que, na anestesia geral, os estágios ocorrem 
na sequência:
a) Analgesia, excitação, período cirúrgico e depressão do 
centro respiratório.
b) Depressão do centro respiratório, analgesia, período cirúrgico 
e excitação.
c) Período cirúrgico, depressão do centro respiratório, excitação e 
analgesia.
d) Excitação, período cirúrgico, analgesia e depressão do 
centro respiratório.
e) Período pré-anestésico, intra-anestésico e período pós-anestésico.
Recuperação anestésica
 Recuperação anestésica ou pós-anestésica é o período 
definido entre a interrupção da administração de anestésicos 
e o retorno das condições basais do paciente avaliado pela 
monitorização das funções vitais, complementada ou não por 
exames subsidiários, incluindo, naturalmente, o diagnóstico e 
o tratamento das complicações. 
(BELLO, 2000) 
Recuperação anestésica
 Recuperação Anestésica (RA) é o local destinado a receber o 
paciente no período do pós-operatório imediato e ficará sob a 
observação e os cuidados constantes da equipe de 
enfermagem, até que haja a recuperação da consciência, 
estabilidade dos sinais vitais, prevenção das intercorrências 
se houver. Durante essa fase, o anestesiologista é o médico 
responsável pela assistência do paciente, sendo sua alta ação 
exclusiva dele. 
(SOBECC, 2015) 
Finalidades da assistência na RA
 Suporte ao paciente na fase de recuperação da anestesia até 
que os reflexos protetores estejam presentes, até que haja a 
recuperação da consciência, a normalização dos reflexos 
neuromotores e a estabilidade dos sinais vitais. 
 Prevenção ou tratamento de possíveis intercorrências ou 
complicações resultantes do ato anestésico-cirúrgico.
 Estabelecer medidas para aliviar a dor pós-operatória.
 Proporcionar atendimento seguro, em se tratando de um local 
provido de recursos materiais e humanos capazes de 
atender o paciente no período considerado crítico.
Recuperação anestésica
 Recuperação anestésica ↔ volta da consciência e reflexos 
(+ breve) 
é ≠ de 
 Recuperação operatória ↔ volta às condições orgânicas 
normais 
(+ longa)
Recuperação anestésica: planta física
 O planejamento da planta física do RA deve ser feito de modo 
a permitir a visão e a observação constante e todos os 
pacientes pelas equipes médicas e de enfermagem, sendo o 
estilo “aberto” o que melhor atende a esses quesitos.
 A RDC 50 de 2002 define as características da RA e determina 
que ela deve estar inserida na área semirrestrita do centro 
cirúrgico.
Características arquitetônicas
 Forma retangular ou semicircular (proporcionar visão e 
observação constante de todos os pacientes – sistema 
“aberto”).
 Posto de enfermagem centralizado – 1 a cada 12 leitos de RA. 
 Leitos colocados lado a lado – 2 macas no mínimo (o número 
de macas deve ser = ao número de salas cirúrgicas mais 1).
 Sala de guarda de materiais e equipamentos.
 Expurgo.
Planta física da RA
 Ambiente calmo e agradável (sem ruídos desnecessários).
 Temperatura adequada (possibilitando aquecimento e bem-
estar).
 Facilidade de locomoção das equipes.
 Piso, teto e paredes – devem seguir as mesmas 
especificações descritas no CC. 
 Iluminação que permita boa visualização dos pacientes, 
janelas lacradas com persiana entre vidros para controle de 
luminosidade.
 Equipamentos específicos e de emergência. 
Assistência segura ao paciente 
em recuperação anestésica
A assistência de enfermagem deve estar voltada para três 
situações distintas, porém interdependentes, que serão 
chamadas de: 
 recepção do paciente;
 permanência do paciente;
 avaliação para alta do paciente da RA. 
Ação do enfermeiro da RA
 A ação de atendimento aos pacientes na RA deve ser direta e 
intensiva por parte do enfermeiro responsável pela unidade.
 Vários e essenciais procedimentos deverão ser realizados 
pelo enfermeiro paraatender o paciente na unidade, visando à 
sua recuperação. 
Assistência segura ao paciente em recuperação 
anestésica
A equipe de enfermagem deve instalar:
 oxigenoterapia, se indicada;
 monitorização cardíaca;
 avaliar função respiratória e permeabilidade das vias aéreas; 
 avaliar sinais vitais, nível de consciência, circulação 
periférica, coloração da pele, infusões venosas, condições do 
curativo cirúrgico;
 posicionamento de sondas, drenos e cateteres, avaliar função 
motora e sensitiva;
 avaliar e controlar dor;
 identificar sinais de complicações anestésicas e cirúrgicas;
 aplicar escalas de avaliação.
Ações do enfermeiro na RA
Controle da dor
 Realizar exame físico (enfatizando o local).
 Identificar os sinais e os sintomas da dor.
Identificar intensidade da dor por meio de:
 Escalas.
 Respostas verbais.
 Respostas comportamentais (choro, expressão facial, 
movimentos corporais).
 Respostas neurovegetativas (alterações cardíacas vasculares, 
respiratórias).
Ação do enfermeiro no controle da dor
 Medicamentoso (analgésicos, anti-inflamatórios, opioides).
 Apoio psicológico.
 Conforto (coxins, travesseiros, massagem...).
 Posicionamento adequado (auxiliar mudança de decúbito).
 Medidas auxiliares.
Náuseas e vômitos
 Náusea é a sensação de desconforto ou enjoo estomacal, 
geralmente precedente do vômito, que é a ejeção forçada do 
conteúdo do estômago por meio da boca.
 Pode ser estimulado por drogas (ZQG = Zona 
Quimiorreceptora do Gatilho), por estímulos visuais, olfativos 
e corticais.
Ação do enfermeiro no controle de náuseas e vômitos
 Manter o paciente em decúbito lateral (se possível), cabeça 
lateralizada.
 Aspirar vias aéreas superiores, manter perviedade das VAS 
e sondas.
 Evitar mudanças súbitas de decúbito.
 Manter oxigenação.
 Retirar fatores de estímulo do centro do vômito.
 Monitorar sinais vitais.
 Tranquilizar o paciente que retorna à consciência.
Complicações respiratórias
Mais frequentes e mais sérias complicações que o paciente no 
pós-operatório pode enfrentar e podem ser causadas por:
 Efeitos depressivos dos anestésicos.
 Doenças respiratórias pré-existentes.
 Broncoaspiração.
 Imobilidade pré e pós-operatória prolongada.
 Cânula endotraqueal.
 Aumento da secreção na árvore brônquica.
 Falhas no equipamento de anestesia ou falha humana. 
Ação do enfermeiro no controle das alterações 
respiratórias
 Avaliar nível de saturação.
 Administrar oxigênio conforme a necessidade.
 Examinar boca e relaxamento mandibular.
 Avaliar nível de consciência.
 Aspirar VAS sempre que necessário.
 Posicionar adequadamente o paciente no leito.
 Verificar doenças respiratórias pré-existentes.
Complicações cardiovasculares
Hipotensão arterial
 Pode ser causada devido ao uso de drogas anestésicas ou 
pelo próprio anestésico que levam à depressão miocárdica e 
consequente hipotensão, pode ocorrer devido a 
sangramentos ou transfusão incompatível.
Ações
 Verificar PA a cada 5 minutos até estabilizar.
 Providenciar acesso venoso.
 Manter PAM em níveis normais (medicações prescritas).
Complicações cardiovasculares
Hipertensão arterial
 Pode ser causada pelo aumento da dor, retenção urinária, 
hipoxemia, hipotermia, doença pré-existente, transfusão 
sanguínea excessiva, depressão respiratória, cirurgias 
cardiovasculares, drogas usadas durante a anestesia. O 
paciente pode apresentar cefaleia, alterações visuais, tonturas 
e mal-estar geral.
Ações
 Verificar PA a cada 5 minutos até estabilizar.
 Providenciar acesso venoso.
 Manter PAM em níveis normais (medicações prescritas).
 Aquecer o paciente.
 Eliminar a causa se possível.
Interatividade
A assistência ao paciente na recuperação anestésica deve ser 
direta e intensiva por parte do enfermeiro e o atendimento dele 
deve incluir:
a) Prescrição de fármacos para alívio de sintomatologia 
pós-operatória.
b) Avaliação e manutenção do nível respiratório com instalação 
de oxigênio se necessário.
c) Verificação de materiais cirúrgicos que serão utilizados 
na cirurgia. 
d) Auxílio nas condutas cirúrgicas realizada pelo cirurgião.
e) Administração de agentes anestésicos inalatórios durante a 
recuperação do paciente.
Resposta
A assistência ao paciente na recuperação anestésica deve ser 
direta e intensiva por parte do enfermeiro e o atendimento dele 
deve incluir:
a) Prescrição de fármacos para alívio de sintomatologia 
pós-operatória.
b) Avaliação e manutenção do nível respiratório com instalação 
de oxigênio se necessário.
c) Verificação de materiais cirúrgicos que serão utilizados 
na cirurgia. 
d) Auxílio nas condutas cirúrgicas realizada pelo cirurgião.
e) Administração de agentes anestésicos inalatórios durante a 
recuperação do paciente.
ATÉ A PRÓXIMA!

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