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ENFERMEGAEM EM CENTRO CIRURGICO ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO CENTRO CIRURGICO: • A RDC 50 def ine que cada hospital deve ter um número de salas cirúrgicas proporcional para atender aos leitos destinados a internação de pacientes. Para tanto é necessário estabelecer cálculo relativo a previsão de salas operatórias em conformidade com os leitos hospitalares. Para um hospital geral com 260 leitos sendo 60 leitos especializados e 200 leitos não especializados, def ina quantas salas cirúrgicas são necessárias e quantos leitos de RA para o centro cirúrgico deste hospital.8 salas cirúrgicas e 9 leitos de RA. • De acordo com a estrutura f ísica da unidade, podemos def inir que os diferentes ambientes que compõe a planta f ísica de um centro cirúrgico podem ser classif icados em: área restrita, semi restrita e não restrita ou irrestrita. • Portaria Ministerial nO 30 de 1977 – def iniu CC como um conjunto de elementos destinados as atividades cirúrgicas bem como à recuperação anestésica e pós-operatória imediata as portarias seguintes acrescentaram na def inição que a unidade pode ser considerada: uma organização complexa devido as suas características de assistência especializada. • Pode-se considerar objetivo da unidade de CC: Prestar assistência integral ao paciente cirúrgico em todo o período perioperatório. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA • Podemos definir como sala de recuperação anestésica: Área que se destina a permanência do paciente logo após o término do ato anestésico-cirúrgico. • Como finalidades da RA podemos citar: Unidade que presta suporte ao paciente cirurgico até restabelecimento de seus reflexos protetores. • Conforme RDC 50 a unidade de RA pertence à planta física do CC e, portanto, deve possuir as mesmas características arquitetônicas, sendo correto: Deve possuir forma retangular ou semi circular. O sistema de disposição dos leitos deve ser considerado como sistema aberto para permitir visualização de todos os pacientes. Deve possuir 1 posto de enfermagem para cada 12 leitos de RA. Os leitos da RA devem ser colocados lado a lado e na RA deve ter no mínimo 2 leitos. RESOLUÇÃO-RDC Nº 50, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2002: Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. RESOLUÇÃO-RDC Nº 307, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2002:Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. RECURSOS HUMANOS EM: CENTRO CIRÚRGICO E RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA. • O setor de Centro Cirúrgico deve ser organizado e gerenciado preferencialmente por um profissional enfermeiro, a unidade deve ter a interação entre as equipes atuantes no setor e fazem parte destas equipes: Equipe de cirurgiões e anestesistas, equipe de enfermagem e equipes diversas como limpeza, técnicos de farmácia e outros. • A unidade de recuperação anestésica é um setor pertencente ao Centro Cirúrgico, portanto está correto afirmar: A equipe da RA deve ser formada por enfermeiros, técnicos de enfermagem e anestesistas. • As equipes que compõem as unidades de Centro Cirúrgico e RA devem ser compostas por profissionais médicos e enfermeiros, sendo que se torna opcional compor estas equipes qual profissional abaixo descrito: Auxiliar administrativo e mensageiro. • O enfermeiro desempenha papel extremamente importante na unidade de Centro Cirúrgico, sendo que dentre suas atribuições exclusivas podemos excluir apenas o que consta na alternativa: Realizar avaliação pré anestésica dos pacientes que irão se submeter a um procedimento cirúrgico. TERMINOLOGIA, CLASSIFICAÇÃO E TEMPOS CIRÚRGICOS • No tempo cirúrgico denominado síntese, podemos definir: A sutura pode ser completa quando é feita aproximação das bordas dos tecidos em toda a extensão da incisão. A sutura pode ser temporária quando há necessidade de remover os fios cirúrgicos no pós-operatório mediato. A sutura pode ser usada na hemostasia de vasos sanguíneos durante o intra operatório. • Com relação a denominação e classificação dos tempos cirúrgicos ou também chamado de tempos operatórios está correto: Dierese, hemostasia, tempo principal e síntese. • São considerados materiais de síntese: Fios cirúrgicos. • No tempo cirurgico denominado diérese assinale a alternativa que corresponde aos materiais específicos para serem utilizados neste tempo cirúrgico: Diérese mecânica pode-se usar afastadores diversos e tesouras. • A terminologia cirúrgica permite identificar corretamente o procedimento a ser realizado, determina como e em que segmento corpóreo este será realizado. O termo pexia significa fixação do órgão em seu eixo anatômico. Com base neste conceito está correto afirmar: Cistopexia é a fixação da bexiga em seu eixo anatômico. Histeropexia é a fixação do útero à parede abdominal. Nefropexia é a fixação do rim na parede abdominal. Orquipexia é o posicionamento anatômico dos testículos na bolsa escrotal. • SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA- SAEP • Podemos definir SAEP como sendo: Processo sistemático e planejado de assistência ao paciente cirúrgico que integra uma série de passos meticulosamente ajustados. • As fases do SAEP são definidas como: Pré-operatório mediato e imediato, intraoperatório, recuperação anestésica, pós-operatório imediato e visita pós- operatória. • Entre os objetivos da aplicação do SAEP está incluído: Levantar e analisar as necessidades individuais do paciente cirúrgico, implementar assistência de enfermagem integral, contínua e documentada. Avaliar as necessidades básicas individuais do paciente cirúrgico. • O levantamento de problemas caracterizado na fase pré-operatória do SAEP deve ser determinado através de: Análise do prontuário, entrevista com paciente e familiares e análise dos resultados de exames. • A fase intraoperatória ou transoperatória do SAEP inclui: Aplicação da prescrição de enfermagem realizada no pré-operatório e documentação dos registros. POSICIONAMENTO DO PACIENTE NO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO • Quando o enfermeiro posiciona o paciente na mesa cirúrgica, deve levar em consideração alguns detalhes que se caracterizam por situações vulneráveis, que se não observados pode aumentar o risco de lesões no paciente. Podemos considerar como sendo estas situações: Cirurgias vasculares e que alterem hemodinâmica do paciente. • O enfermeiro ao posicionar o paciente na mesa cirúrgica deve observar detalhes que serão decisivos para a preservação da integridade física do paciente, entre estes destacamos: O posicionamento deve fornecer acesso facilitado ao campo operatório adequando-o ao tipo de intervenção cirúrgica. • O correto posicionamento tem por objetivos evitar riscos desnecessários para o paciente cirúrgico durante todo o tempo em que ele estiver em sala cirúrgica como: Evitar paresias, hiperextensões neuromusculares e lesões traumáticas. • Alguns pacientes devem receber uma atenção especial quando forem posicionados na mesa cirúrgica por serem vulneráveis aos riscos impostos pela cirurgia e pelo tempo em que ficará na mesa, entre estes não estão incluídos: Pacientes adultos com comprometimento hepático, renal, homotérmicos e hiperglicêmicos. • Os riscos impostos aos pacientes que ficarão em posição dorsal ou supina por tempo prolongado na mesa cirúrgica são: Aumento da pressão visceral sobre veia cava inferior. AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA EM PACIENTES CIRÚRGICOS • A infecção do sítio cirúrgico (ISC) é considerada um indicador de qualidade de assistência no CC e toda estrutura hospitalar: A ISC pode ser por flora endógena do paciente, A ISC pode ser por contaminação da equipe que participa, A ISC pode ser por material contaminado usado durante o procedimento, A ISC pode ser por fatoresexógenos do paciente. • Defina início e fim das fases operatórias: Fase intraoperatória começa quando o paciente estiver no CC, na mesa cirúrgica e termina quando o paciente inicia a recuperação anestésica é Fase pós-operatória começa quando o paciente está na recuperação anestésica e termina quando o paciente recebe alta cirúrgica. • No processo de avaliação pré-operatória de um paciente que irá se submeter a uma cirurgia, vários fatores devem ser investigados para que ele tenha um risco diminuído de alterações no intra e pós-operatório. Assinale abaixo a alternativa que não corresponde ao preparo relativo do paciente que se submeterá a uma cirurgia: Promover jejum de oito horas pelo menos antes do procedimento cirúrgico. • A avaliação pré operatória em pacientes cirúrgicos se faz necessária pois coloca o paciente em melhor resposta a agressão terapêutica que é a cirurgia. São objetivos da avaliação pré operatória especificamente: Reconhecer o risco cirúrgico, modificar o risco cirúrgico quando houver, melhorar a evolução cirúrgica do paciente, diminuir morbidade e mortalidade associada as cirurgias. • As principais fontes de infecção no Centro Cirúrgicos são: Relacionadas ao próprio paciente, relacionadas aos profissionais de saúde, relacionadas aos materiais e equipamentos, relacionadas ao ambiente físico. • Na avaliação pré operatória pulmonar é importante avaliar: Idade principalmente se for avançada e doenças pulmonares prévias. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E DE ALTA NA UNIDADE DE RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA • A assistência ao paciente na recuperação anestésica deve ser direta e intensiva por parte do enfermeiro e o atendimento deste deve incluir: Avaliação e manutenção do nível respiratório com instalação de oxigênio se necessário. • Os sinais e sintomas que podem definir um choque hipovolêmico na RA incluem: Débito urinário abaixo de 25 ml/h, pulso periférico filiforme e irregular e palidez facial. • As ações de enfermagem para atender um paciente com sinais de choque hipovolêmico na RA inclui: Infusão de solução de Ringer Lactato ou Soro Fisiológico para reposição volêmica. • Náuseas e Vômitos incoercíveis no paciente em recuperação pós-operatória aumentam o risco para: Tensionamento da incisão e deiscência cirúrgica. RISCOS OCUPACIONAIS NO CENTRO CIRÚRGICO • Infecção Hospitalar pode estar relacionada a diversos fatores como: Infecção exógena que podem afetar o paciente e se manifestar no pós-alta. • A infecção do sítio cirúrgico (ISC) pode estar relacionada a: Material contaminado usado na cirurgia, Despreparo do pessoal de enfermagem no cuidado ao paciente, Técnica cirúrgica inadequada, Ambiente hospitalar com higienização precária. • De acordo com a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, a definição de acidente de trabalho descrita em seu artigo 19 é: Aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, ou ainda pelo serviço de trabalho de segurados especiais, Aquele que provoca lesão corporal ou perturbação funcional, Aquele que que cause a morte ou redução da capacidade do trabalho, Aquele que também podem ser considerados acidentes de trajeto e as doenças profissionais ou do trabalho. Exercícios • • • • • • rcíci.os
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