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1 Planejamento Urbano e Regional I 
 
PROJETO URBANO – LOTEAMENTO 
Catarina Agudo Menezes | 25/10/21 
 
PARCELAMENTO DO SOLO 
 O parcelamento do solo apresenta 
peculiaridades quanto ao local (urbano ou 
rural) e quanto a sua forma 
 A Lei Federal 6.766/79 regulamenta o 
parcelamento do solo para fins urbanos 
em zonas urbanas ou de expansão 
urbana, assim definidas por lei municipal 
 
OBSERVAÇÃO 
GLEBA: Área do terreno que ainda não foi 
objeto de loteamento, isto é, aprovado e 
registrado 
 Após o registro do parcelamento, o 
imóvel deixa de existir 
juridicamente como gleba e passa 
a existir como coisa loteada ou 
desmembrada 
 
FORMAS DE PARCELAMENTO DO SOLO 
LOTEAMENTO: 
 Subdivisão de glebas em lotes 
destinados a edificação 
 Exige prolongamento, ampliação ou 
modificação das vias existentes ou 
abertura de novas vias 
 
DESMEMBRAMENTO: 
 Subdivisão de gleba em lotes 
destinados à edificação, com 
aproveitamento do sistema viário 
existente 
 Não deve implicar com a abertura de 
novas vias e logradouros públicos nem 
prolongamento, modificação ou 
ampliação 
 
LOTE: 
 Terreno servido de infraestrutura 
básica, cujas dimensões atendam aos 
índices urbanísticos definidos pelo 
plano diretor ou lei municipal para a 
zona em que se situe 
 O tamanho legal do lote deve conter 
uma área de pelo menos 125m² e 
frente de 5m 
 
DESDOBRO: 
 Divisão de um lote sem o objetivo de 
urbanização 
 Constitui novos lotes com matrículas 
distintas 
 
REMEMBRAMENTO: 
 Fusão de dois ou mais lotes formando 
um único lote 
 Assim como no desdobro, o terreno 
resultante do remembramento é 
considerado juridicamente um novo 
imóvel, com matrícula própria e área 
distinta, o qual possuirá limites e 
confrontações diferentes 
 
LOTEAMENTO IRREGULAR 
 Não atende as exigências da lei 
6766/79, como por exemplo ausência 
de infraestrutura, de área comunitária, 
área verde, etc. 
 
LOTEAMENTO CLANDESTINO 
 Não possui aprovação do poder 
público ou registro no cartório 
 
ÁREA VERDE OU DE PRESERVAÇÃO 
 a primeira permite construções e a 
intervenção direta do homem para o 
lazer, a segunda não 
 As áreas de preservação permanente 
mantêm suas características naturais. 
Já as áreas verdes podem ser criadas 
e ter sua localização determinada 
pelo loteador 
 
OBJETIVOS DOS PROPRIETÁRIOS DE TERRA 
 Garantia de maior rentabilidade do 
investimento; 
 • Maior taxa de aproveitamento do 
terreno; 
 
 
2 Planejamento Urbano e Regional I 
 
 • Retorno de capital em menor tempo; 
 • Rápido início de vendas. 
 
OBJETIVOS DOS CLIENTES 
 Pagar um menor preço pelo lote; 
 Possuir calçadas mais largas; 
 Mais áreas verdes e institucionais. 
 
METODOLOGIA E DADOS 
 A inserção de novas áreas urbanizadas 
na cidade traz diversos impactos, que 
podem diminuir a qualidade de vida 
dos habitantes. 
 A responsabilidade socioambiental 
dos planejadores e empreendedores é 
fundamental para a obtenção de 
cidades melhores e mais habitáveis, 
voltadas ao urbanismo sustentável. 
 A compreensão do ambiente e seu 
funcionamento é um elemento básico 
para o projeto. 
 O funcionamento da cidade, em que 
sistematicamente novos loteamentos 
são inseridos, pode ser comparado a 
um organismo humano. 
 Deve-se incentivar o sentido de 
vizinhança e aliança comunitárias, por 
meio de espaços que propiciem a 
interação social. 
 
ETAPAS IMPORTANTES 
 Definição de metodologias de 
pesquisa 
 Análise e diagnóstico ambiental 
 Definição do Conceito e Partido do 
projeto (estratégia) 
 Conhecimento da legislação vigente 
(municipal, estadual e federal): 
 Plano Diretor 
 Uso e Ocupação do Solo 
 Parcelamento do Solo 
 Leis Ambientais 
 
SISTEMA VIÁRIO URBANO 
 As vias devem ser funcionais, capazes 
de servir às necessidades de 
deslocamento, mas também ao prazer 
de circular por elas, de encontrar as 
pessoas e sentir a cidade em sua 
dimensão pública. 
 Uma das características básicas de um 
sistema viário é a possibilidade de 
hierarquização das vias 
 Essa hierarquização traz como 
vantagens: 
 Otimização dos custos de 
implantação e manutenção 
 Melhor desempenho das 
funções 
 Clara comunicação com os 
usuários 
 O sistema viário é complementado 
pela drenagem de águas pluviais, que 
assegura o seu uso sob quaisquer 
condições climáticas. 
 Demanda estudos cuidadosos, 
porque: 
 É o mais caro dos sistemas, 
abrangendo normalmente mais 
que 50% do custo total de 
urbanização 
 Ocupa uma grande parcela do 
solo urbano (de 20 a 25%) 
 É o sistema que está mais 
vinculado aos usuários 
 O desenho do sistema viário deve ter 
uma forma que possibilite 
deslocamentos com conforto e 
segurança, para usuários de veículos 
motorizados, pedestres ou ciclistas. 
 A escolha do tipo de traçado deve 
considerar também a topografia da 
gleba. 
 
OBSERVAÇÃO 
 O sistema viário de uma cidade não 
deve ser considerado apenas sob o 
ponto de vista funcional, mas deve-se 
pensar no caráter fundamental que a 
rua possui de proporcionar encontros e 
tornar-se palco de acontecimentos 
que marcarão a vida dos habitantes e 
frequentadores daquele espaço 
urbano. 
 
 
3 Planejamento Urbano e Regional I 
 
 A forma como o sistema viário é 
definido define também a relação das 
pessoas com a cidade. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS 
VIA EXPRESSA: via com grande volume de 
tráfego, de alta velocidade, sem acesso às 
vias lindeiras. 
VIA ARTERIAL: via com significativo volume de 
tráfego, utilizada nos deslocamentos urbanos 
de maior distância, com acesso às vias 
lindeiras devidamente sinalizadas. 
VIA COLETORA: via com a função de permitir 
a distribuição da circulação de veículos entre 
as vias arteriais e as vias de circulação. 
VIA DE CIRCULAÇÃO: via com a função de 
permitir o acesso aos bairros e aos 
deslocamentos intrabairros. 
VIA LOCAL: via de baixo volume de tráfego, 
com a função de possibilitar o acesso direto 
às edificações. 
VIA DE PEDESTRES: via destinada 
exclusivamente à circulação de pedestres e, 
quando necessário, ao acesso de veículos 
para carga e descarga, em horário 
regulamentado. 
CICLOVIA: via ou pista fisicamente separada 
de outras vias, destinada exclusivamente ao 
trânsito de bicicletas. 
 
INFRAESTRUTURA 
 A infraestrutura básica dos 
parcelamentos é constituída pelos 
equipamentos urbanos de 
escoamento das águas pluviais, 
iluminação pública, esgotamento 
sanitário, abastecimento de água 
potável, energia elétrica pública e 
domiciliar e vias de circulação.

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