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1 Introdução à economia_MB

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1 
 
 
 
Prof. Dr. Marcus Vinicius de Oliveira Brasil 
EM0031 – Fundamentos da Economia 
Engenharia de Materiais-04 créditos 
Com contribuições do Prof. Dr. Mateus Ferreira 
2 
Questões econômicas vistas no cotidiano: 
 
• aumentos de preços 
• períodos de crise econômica ou de crescimento 
• desemprego 
• setores que crescem mais do que outros 
• crises no balanço de pagamentos 
• valorização ou desvalorização da taxa de câmbio 
• ociosidade em alguns setores de atividade 
• diferenças de renda entre as várias regiões do país 
• taxas de juros 
• déficit governamental 
• elevação de impostos e tarifas públicas 
3 
Conceito de Economia 
Deriva do grego oikosnomos: “aquele que administra o lar”. 
 
• A ciência que estuda a escassez. 
• A ciência que estuda o uso dos recursos escassos na produção 
de bens alternativos. 
• O Estudo da forma pela qual a sociedade administra seus 
recursos escassos. 
 
Economia é uma ciência social que estuda como os indivíduos 
e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos escassos na 
produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre os 
grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer as 
necessidades humanas (consumo). 
4 
Conceitos de Microeconomia e Macroeconomia 
•A microeconomia é o ramo da economia que analisa a 
economia em menor escala e lida com entidades 
específicas, como empresas, famílias e indivíduos. 
 
•Já a macroeconomia analisa a economia em um sentido 
amplo, lidando com fatores que afetam a economia 
nacional, regional ou global como um todo. 
 
5 
Problemas econômicos fundamentais 
Necessidades Humanas: Ilimitadas / Infinitas. 
Recursos ou fatores produtivos: elementos necessários à produção de todos os 
bens e serviços existentes. 
Podem ser divididos em três grandes categorias: 
 (a) Recursos Naturais ou Terra; 
 (b) Trabalho ou mão-de-obra (corresponde à força física e mental das pessoas); 
 (c) Capital (todos os equipamentos e instalações produzidos pelo homem para 
a produção de outros bens e serviços). 
Limitados/Finitos 
Problema: gerenciar produtos escassos e necessidades ilimitadas. 
 
Objetivo: analisar os problemas econômicos e formular soluções 
para resolvê-los, de forma a melhorar nossa qualidade de vida. 
Versus 
6 
O QUE e QUANTO produzir? 
A sociedade deve produzir mais bens de consumo ou bens de 
capital, e quanto? 
COMO produzir? 
Questão de eficiência produtiva, que pode incluir o ‘onde 
produzir’. Com bens de capital ou mão-de-obra intensiva? 
PARA QUEM produzir? 
Como será a distribuição de renda gerada pela atividade 
econômica. Quais os setores beneficiados. 
Problemas econômicos fundamentais 
Introdução 
 
Início da teoria econômica de forma sistematizada a partir da publicação 
de “A riqueza das nações” de Adam Smith (1776). 
 
1. Precursores da teoria econômica 
 
1.1 Antiguidade: 
 
Grécia Antiga: Administração privada e sobre finanças públicas 
 Aristóteles, Platão e Xenofonte (oikosnomos). 
 
Roma: Não deixou nenhum escrito notável na área de economia. 
 
Até o século XV: não houveram outros trabalhos relevantes e a maioria 
discutia aspectos de justiça e moral (lei da usura). 
7 
Evolução do Pensamento Econômico: 
Breve Retrospecto 
1.2. Mercantilismo: 
 
No séc. XVI nasce primeira 
escola econômica voltada para 
a acumulação de riquezas de 
uma nação. 
 
Continha alguns princípios de 
como fomentar o comércio 
exterior e entesourar riquezas. 
 
Estimulou guerras, exacerbou 
o nacionalismo e manteve a 
presença do Estado em 
assuntos econômicos. 
 
8 
1.3. Fisiocracia: 
 
No séc. XVIII nasce a escola de pensamento francesa que coloca que a 
terra é a única fonte de riqueza. 
 
Contexto: mundo constantemente ameaçado pela falta de alimentos, com 
excesso de regulamentação e intervenção governamental. Só a terra tinha 
capacidade de multiplicar a riqueza. 
 
Há uma ordem natural que faz o universo ser regido por leis naturais, 
absolutas, imutáveis e universais, desejadas pela Providência Divina para 
a felicidade dos homens (François Quesnay). 
 
Fisiocracia surgiu como reação ao mercantilismo: a regulamentação 
governamental era desnecessária, pois a lei da natureza era suprema, e 
tudo o que fosse contra ela seria derrotado. 
 9 
2. Os clássicos 
Ciência positiva e defendia o liberalismo econômico. 
 
Adam Smith: 
 
O mercado é como que guiado por uma “mão invisível”. A defesa do 
mercado como regulador das decisões econômicas de uma nação traria 
muitos benefícios para a coletividade, independente da ação do Estado 
(princípio do liberalismo). 
 
Suas ideias baseavam-se no laissez-faire (“deixa fazer”): o Estado deve 
"deixar o mercado fazer", sem interferir no funcionamento deste. 
 
Papel do Estado deveria estar limitada a garantir a lei e a ordem, a defesa 
nacional e a oferta de alguns bens públicos que não seriam de interesse do 
setor privado, como a saúde, a educação, o saneamento básico, etc. 
10 
David Ricardo: todos os custos se reduzem a custos de trabalho (Teoria 
valor-trabalho); desenvolve estudos sobre comércio internacional e teoria 
das vantagens comparativas, dando origem às correntes neoclássica e 
marxista. 
 
John Stuart Mill: sintetizador do pensamento neoclássico, consolidando o 
exposto anteriormente e avançando ao incorporar elementos institucionais 
e ao definir melhor restrições, vantagens e funcionamento de uma 
economia de mercado. 
 
Jean-Baptiste Say: subordina o problema das trocas de mercadorias a sua 
produção e populariza a lei de Say (a oferta cria sua própria procura): o 
aumento da produção transformar-se-ia em renda dos trabalhadores e 
empresários, que seria gasta na compra de outras mercadorias e serviços. 
 
11 
Thomas Malthus: sistematiza uma teoria geral sobre a população, 
assinalando que o crescimento da população dependia da oferta de 
alimentos, dando apoio à teoria dos salários de subsistência e 
levantando o problema do excesso populacional. 
 
3. A teoria neoclássica (1870) 
Foco na microeconomia; problemas macros estavam resolvidos pela 
economia de mercado; foco no raciocínio matemático isoladamente. 
 
Alfred Marshall: publica “Princípios da economia” e levanta 
questões do comportamento do consumidor (maximizar utilidade), 
teoria marginalista (deduz o equilíbrio do mercado) e teoria 
quantitativa da moeda (efeito nos preços, emprego e produção). 
 
 
 
12 
4. A teoria keynesiana: “Teoria geral do emprego, dos juros e da moeda” 
(1936), o teórico vive na época da Grande Depressão e constrói uma 
teoria que acredita na crise como problema temporário, mostrando que as 
políticas econômicas adotadas não funcionavam e apontava soluções para 
a recessão. 
 
• nível de produção nacional; 
• demanda agregada ou efetiva; 
• fim do laissez-faire; 
• da origem a 3 grupos: 
o Monetaristas: privilegiam o controle da moeda e baixa intervenção do 
Estado na economia. 
o Fiscalistas: uso de políticas fiscais e acentuado grau de intervenção; 
o Pós-keynesianos: seguem Keynes e consideram que ele não 
negligenciou o papel da política monetária. Defendem um papel ativo 
do Estado na economia. 
 
 
13 
} Inverte lei de Say 
14 
RESUMO 
 
1. Precursores da teoria econômica 
 
1.1. Antiguidade: 
 
1.2. Mercantilismo: 
 
1.3. Fisiocracia: 
 
 
2. Os clássicos (Adam Smith, Ricardo, Stuart Mill, Say, Malthus) 
 
3. A Teoria Neoclássica 
(Marshall) 
 
4. Teoria Keynesiana 
 
Grécia, Roma, Sec XV, justiça/moral. 
Riqueza = metais, estado forte, guerras. 
Riqueza = terra (falta alimento), 
lei natureza x intervenção estatal. 
Microeconomia, problemas macros estão resolvidos. 
Comp. consumidor (max. utilidade), teoria qtt. da moeda 
5. Período recente: 
 
A partir de 1970, a teoria econômica passa por diversas transformações, 
principalmente, após duas crises dopetróleo. 
 
Características que marcaram o período: 
• existe uma consciência maior das limitações e possibilidades de 
aplicações da teoria; 
• avanço do conteúdo empírico da economia; e 
• consolidação das contribuições anteriores. 
 
Informática revoluciona o processamento de informações. 
 
A Teoria Econômica caminha em muitas direções (exemplo: Finanças 
empresariais, mercados futuros e de derivativos). 
 
 
 
15 
6. Abordagens alternativas 
 
Marxistas e institucionalistas: criticam a abordagem pragmática da 
economia e propõe enfoque analítico. 
 
• marxista: surge com a obra “O Capital” de Marx (1867). O capital 
surge com a burguesia, que se apropria dos meios de produção; enquanto 
o proletário é obrigado a vender sua força de trabalho para sobreviver. 
Ênfase nos aspectos políticos (luta de classes). 
 
Influenciado pela Teoria do Valor-Trabalho de Ricardo. 
 
Conceito do mais-valia: diferença do valor das mercadorias em dado 
período e o valor da força de trabalho (lucro, juros e aluguéis representam 
o mais-valia). 
 
 
 
16 
6. Abordagens alternativas 
 
• institucionalistas: Veblen e Galbraith, dirigem críticas ao alto grau de 
abstração da teoria econômica e ao fato de ela não incorporar em sua 
análise as instituições sociais. 
 
Questionam o comportamento humano racional (baseado em cálculos de 
ganhos e perdas marginais). 
 
As instituições dominantes tem maior poder sobre o comportamento 
humano que o desenvolvimento tecnológico. 
___________________________________________________________ 
1969 – 1º Prêmio Nobel da Economia: teoria econômica como corpo 
científico, seus primeiros ganhadores foram Ragnar Frisch e Jan 
Tinbergen. 
 
 
 
17 
18 
Sistema Econômico 
É a forma como a sociedade está organizada para 
desenvolver as atividades econômicas. 
Sistema de organização das atividades de produção, 
distribuição e consumo de bens e serviços. 
19 
Sistema Econômico 
Principais formas: 
Economia de Mercado (ou descentralizada, tipo capitalista) 
Economia Planificada (ou centralizada, tipo socialista) 
20 
Economias de Mercado 
- Sistema de concorrência pura 
(sem interferências do governo) 
- Sistema de concorrência mista 
(com interferência governamental) 
21 
Sistema de concorrência pura 
Laissez-faire: O mercado resolve os problemas 
econômicos fundamentais (o que e quanto, como e para 
quem produzir) guiados por uma mão invisível (apenas 
para regulamentação), sem a intervenção do governo. 
 
Mão invisível: mecanismo de preço que promove o 
equilíbrio dos mercados. 
22 
Sistema de concorrência pura 
Excesso de oferta (escassez de demanda) 
Formam-se estoques 
Redução de preços 
Existirá concorrência entre empresas para vender os 
 bens aos escassos consumidores. 
Até o equilíbrio 
23 
Sistema de concorrência pura 
Excesso de demanda (escassez de oferta) 
Formam-se filas 
Tendência ao aumento de preços 
Existirá concorrência entre consumidores para compra. 
Até o equilíbrio 
24 
Sistema de concorrência pura 
O QUE e QUANTO produzir ? 
(o que) Decidido pelos consumidores (soberania do consumidor). 
(quanto) Determinado pelo encontro da oferta e demanda de mercado. 
COMO produzir ? 
Questão de eficiência produtiva 
Resolvido no âmbito das empresas. 
PARA QUEM produzir ? 
Decidido no mercado de fatores de produção (demanda e oferta 
de fatores de produção). Questão distributiva. 
25 
Sistema de concorrência pura 
Base da filosofia do liberalismo econômico. 
 
Advoga a soberania do mercado, sem interferência do 
Estado nas questões econômicas. 
 
O Estado deve se ocupar mais com justiça, paz, 
segurança, e deixar o mercado resolver as questões 
econômicas fundamentais. 
26 
Empresas Famílias 
Mercado de 
Bens e Serviços 
Mercado de 
Fatores de 
Produção 
Demanda de bens 
 e serviços 
Sistema de concorrência pura 
Oferta de bens 
 e serviços 
Oferta de 
serviços dos 
fatores de 
 produção 
Demanda de 
serviços dos 
fatores de 
 produção. 
(mão-de-obra, terra, 
capital) 
27 
Sistema de concorrência pura 
Críticas: 
 Grande simplificação da realidade; 
 Os preços podem variar não devido ao mercado mas, 
 em função de: 
• força de sindicatos (através dos salários que remuneram os 
serviços de mão-de-obra); 
• poder de monopólios e oligopólios na formação de preços 
no mercado; 
• intervenção do governo (impostos, subsídios, tarifas, 
política salarial, fixação de preços mínimos, política 
cambial); 
28 
Sistema de concorrência pura 
Críticas: 
• O mercado sozinho não promove perfeita alocação de 
recursos. A produção ou consumo de uns 
determinados bens ou serviços pode produzir efeitos 
colaterais (externalidades); além disso, existem bens 
públicos, disponibilizados pelo Governo. 
 
• O mercado sozinho não promove perfeita distribuição 
de renda, pois as empresas estão procurando a 
obtenção do máximo lucro, e não com questões 
distributivas. 
29 
Sistema de concorrência pura 
Essas críticas justificam a atuação governamental para 
complementar a iniciativa privada e regular alguns 
mercados. 
 
Há alguns mercados, entretanto, que comportam-se como 
um sistema de concorrência pura. 
 
Ex: hortifrutigranjeiro 
 
30 
O papel econômico do governo 
no Sistema de mercado misto 
Séc. XVIII - XIX 
Por 100 anos houve a predominância 
do Sistema de mercado, próximo ao 
da concorrência pura. 
Início do Séc. XX 
O mercado sozinho não garante que 
a economia opere sempre com pleno 
emprego dos seus recursos. 
Necessitando de maior atuação do 
Setor Público na economia. 
31 
Sistema de mercado misto 
Atuação do setor público com o objetivo de evitar 
distorções alocativas e distributivas: 
 
• sobre a formação de preços (impostos, subsídios, tabelas, juros...); 
• complemento da iniciativa privada (infraestrutura, etc.); 
• fornecimento de serviços públicos; 
• fornecimento de bens públicos (não vendidos no mercado) 
 Exemplo: educação, segurança, justiça, etc.); 
• compra de bens e serviços do setor privado. 
32 
Preços
 Preço de
 liberação
de estoques
 Preço mínimo
Tempo
Preço
normal
33 
Economia Centralizada 
Agência ou Órgão Central de Planejamento decide a 
forma como resolver os problemas econômicos 
fundamentais. 
Meios de produção Estado 
Matéria-prima, imóveis 
capital. 
Meios de sobrevivência Indivíduos 
Carros, roupas, televisores, etc. 
34 
Processo Produtivo: os preços representam apenas 
recursos contábeis que permitem o controle da 
eficiência das empresas (não há desembolso onerário); 
Distribuição do Produto: os preços dos bens de 
consumo e sua distribuição são determinados pelo 
governo (subsidia essenciais, sobretaxa supérfluos); 
Repartição do lucro: Governo, investimento da 
empresa e o restante dividido entre os administradores 
e os trabalhadores. 
Economia Centralizada 
35 
Críticas: 
 
• Elevado índice de burocratização; 
 
• Formação de classe dominante atrelada ao Estado; 
 
• Baixa eficiência alocativa. 
Economia Centralizada 
36 
Sistemas Econômicos - Síntese 
Propriedade Privada 
Problemas econômicos fundamentais resolvidos 
pelo mercado pelo orgão central 
Mercado Centralizada 
Maior eficiência alocativa Maior eficiência distributiva 
X Propriedade Pública 
37 
Gráfico que mostra as várias combinações de produto que 
a economia pode produzir potencialmente, dados 
os fatores de produção e a tecnologia disponíveis. 
 
É a fronteira máxima que a economia pode produzir, 
dados os recursos produtivos limitados. Mostra as 
alternativas de produção da sociedade, supondo os 
recursos plenamente empregados. 
 
A CPP mostra o trade off da sociedade, ou seja, a obtenção 
de alguma coisa, está sujeita a abrir mão de outra. “Nada é 
de graça”! 
 
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção 
38 
Modelo:2 bens utilizando em conjunto todos os Fatores de Produção 
Quantidade
Produzida (bem )x
Quantidade
Produzida (bem )y
max
0
x
y 
max
0
y
x 
Custo de Oportunidade: custo de algo, em termos de uma oportunidade 
renunciada. 
 
Razão da Concavidade: lei dos custos de oportunidade crescentes, devido à 
inflexibilidade dos custos de produção. 
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção 
39 
Lei dos custos de oportunidade crescentes: 
 
Estando o sistema a operar a níveis de pleno emprego, dadas como 
inalteradas as capacidades tecnológicas e de produção, a obtenção 
de quantidades adicionais de determinada classe de produto 
implica necessariamente a redução das quantidades de outra classe. 
 
 
Em resposta a constantes reduções impostas à classe que estará 
sendo sacrificada, serão obtidas quantidades adicionais cada vez 
menos expressivas da classe cuja produção estará sendo 
aumentada, devido à progressiva inflexibilidade dos recursos de 
produção disponíveis e em uso. 
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção 
40 
Os pontos da CPP representam as possíveis combinações dos fatores de produção na 
obtenção dos bens x e y. 
A: capacidade ociosa (ineficiência). Neste 
ponto o custo de oportunidade é zero, 
pois não é necessário sacrifício de recursos 
produtivos para aumentar a produção de 
um bem, ou mesmo, dois bens. 
 
B e C: Não há como produzir mais, sem 
reduzir a produção do outro. Combinações 
de produto; (Nível de produto Eficiente 
/Pleno Emprego). 
 
D: Nível impossível de produção. Posição 
inalcançável no período imediato. Depende 
de fatores como inovação tecnológica. 
 
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção 
Quantidade
Produzida (bem )x
Quantidade
Produzida (bem )y
max
0
x
y 
max
0
y
x 
A
D
B
C
41 
Os pontos da CPP representam as possíveis combinações dos fatores de produção na 
obtenção dos bens x e y. 
Deslocamentos positivos: decorrem da 
expansão ou melhoria dos fatores de 
produção disponíveis (Crescimento 
Econômico). Inovações tecnológicas: com 
a mesma quantidade de insumos obtém-se 
maior quantidade de produtos 
 
Deslocamentos negativos: decorrem da 
redução, sucateamento ou progressiva 
desqualificação do fatores de produção 
disponíveis. 
 
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção 
Quantidade
Produzida (bem )x
Quantidade
Produzida (bem )y
max
0
x
y 
max
0
y
x 
A
D
B
C Deslocamentos
Positivos
Deslocamentos
Negativos
42 
É o grau de sacrifício que se faz ao optar pela produção de um bem, em termos da 
produção alternativa sacrificada. O custo de alguma coisa é o que você desiste para 
obtê-la. 
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção: 
 
Custo de Oportunidade / Custo alternativo / Custo implícito 
Trade off 
 
B  C  
+ Produto x 
 
- Produto y 
Custo de Oportunidade 
 
C  B  custo de oportunidade de 
200 unidades de y é 50 de x. 
 
Quantidade
Produzida (bem )x
Quantidade
Produzida (bem )y
max
0
x
y 
max
0
y
x 
A
D
 B 150;450
 C 200;250
150
450
200
250
43 
Análise positiva e normativa da economia 
Declarações Positivas: os economistas tentam descrever 
 (Descritivas) o mundo como ele é. 
 
 
Ex.: Uma redução na taxa de crescimento da quantidade de moeda 
reduziria a Taxa de Inflação. (Cientistas econômicos) 
Declarações Normativas: os economistas prescrevem 
 (Prescritivas) como o mundo deveria ser. 
 
Ex.: O Banco Central deveria reduzir a quantidade de moeda emitida. 
(envolve juízo de valor) (formuladores de políticas) 
44 
Autonomia e Inter-relação da economia: 
Com o passar do tempo: 
Concepção Humanística 
A Economia repousa sobre os 
atos humanos, objetivando a 
satisfação das necessidades 
humanas (Ciência Social). 
45 
Aspecto Econômico 
 Realidade 
Aspecto Material do 
 Objeto 
Aspecto Social Aspecto Político 
Aspecto Histórico 
Aspecto Geográfico 
Aspecto Demográfico 
46 
Dificuldade de separar os fatores essencialmente 
econômicos dos extra econômicos. 
A Autonomia de cada um dos ramos das Ciências Sociais 
não deve ser confundida com um total isolamento, mas sim 
observada sob diferentes óticas e investigada em termos 
não unilaterais. 
As manifestações das modernas sociedades encontram-se 
interligadas. 
Autonomia e Inter-relação: 
47 
Política é a arte de governar. O exercício do poder. É 
natural que este poder tente exercer o domínio sobre a 
coisa econômica. 
 
Uso da política do Estado para concessão de vantagens 
econômicas pelos grandes grupos econômicos. 
 
Ex.: Agricultores na época da política do café com leite. 
Crédito subsidiado e tarifas protecionistas para grandes 
industrias. 
Autonomia e Inter-relação: Economia e Política 
48 
Os próprios sistemas econômicos estão condicionados à 
evolução histórica da civilização. 
 
As ideias que constroem as teorias são formuladas num 
contexto histórico onde se desenvolvem as atividades e as 
instituições econômicas. 
 
Ex.: escritos de Adam Smith e Keynes estiveram 
intimamente relacionados ao momento histórico. 
Autonomia e Inter-relação: Economia e História 
49 
Os acidentes geográficos interferem no desempenho 
das atividades econômicas e, inúmeras vezes, as 
divisões regionais são utilizadas para se estudar as 
questões ligadas aos diferenciais de distribuição de 
renda, de recursos produtivos, de localização de 
empresas, dos efeitos da poluição, das aglomerações 
urbanas, etc. 
 
Ex.: clima, vegetação, posição geográfica, etc. 
Autonomia e Inter-relação: Economia e Geografia 
50 
Quando a política econômica atinge os indivíduos de 
certas classes sociais, interfere diretamente no objeto da 
sociologia, isto é, a dinâmica da mobilidade social 
entre as diversas classes de renda. 
 
Ex.: políticas salariais e gastos sociais (educação, 
saúde, transporte, alimentação etc.), que direta ou 
indiretamente influenciam essa mobilidade. 
Autonomia e Inter-relação:Economia e Sociologia 
51 
Autonomia e Inter-relação: Economia e Direito 
Leis Antitruste: atuam sobre as estruturas de mercado, 
assim como o comportamento das empresas. 
Agências de Regulamentação: ditam as regras de atuação 
em determinadas áreas (ex.: petróleo, telecomunicações, etc). 
Constituição Federal: Determina a competência para 
execução de política econômica. Estabelece os direitos e 
deveres dos agentes econômicos. 
52 
A Economia faz uso da lógica matemática e das 
probabilidades estatísticas. Muitas relações do 
comportamento econômico podem ser expressas através 
de funções matemáticas. 
Econometria: a estratégia de se estimar as relações 
econômicas, matematicamente formuladas, a partir da 
minimização dos desvios aleatórios. 
Autonomia e Inter-relação: Economia, Matemática e Estatística 
53 
Divisão do Estudo Econômico 
Microeconomia: é o ramo da Teoria Econômica que estuda o 
funcionamento do mercado de um determinado produto ou grupo de 
produtos, ou seja, o comportamento dos compradores 
(consumidores) e vendedores (produtores) de tais bens. 
Estuda o comportamento de consumidores e produtores e o mercado 
no qual interagem. Preocupa-se com a determinação dos preços e 
quantidades em mercados específicos. 
Ex.: Evolução dos preços internacionais do café brasileiro; nível de 
vendas no varejo numa capital; etc. 
54 
Macroeconomia: é o ramo da Teoria Econômica que 
estuda o funcionamento como um todo, procurando 
identificar e medir as variáveis (agregadas) que 
determinam o volume da produção total (crescimento 
econômico), o nível de emprego e o nível geral de preços 
(inflação) do sistema econômico, bem como a inserção 
do mesmo na economia mundial. 
Divisão do Estudo Econômico 
55 
Diferença entre Microeconomia e Macroeconomia 
 
Microeconomia Macroeconomia 
SignificadoO ramo da economia que estuda o 
comportamento de um consumidor 
individual, empresa ou família. 
O ramo da economia que estuda o 
comportamento de toda a economia, 
nacional e internacional. 
Lida com Variáveis econômicas individuais. Variáveis econômicas agregadas. 
Aplicação 
Aplicada em questões operacionais ou 
internas. 
Aplicada em questões ambientais e 
externas. 
Escopo 
Abrange questões como produto 
individual, demanda, oferta, preços de 
produtos, preços de fatores, salários, etc. 
Abrange questões como renda nacional, 
nível geral de preços, distribuição, 
produção nacional, etc. 
Importância 
Útil na determinação dos preços de um 
produto, juntamente com os preços dos 
fatores de produção (terra, mão-de-obra, 
capital, etc.) dentro da economia. 
Mantém a estabilidade no nível geral de 
preços e resolve os principais problemas 
da economia como inflação, deflação, 
reflação, desemprego e pobreza como um 
todo. 
Preços 
A microeconomia que determina o preço 
de uma determinada mercadoria, 
juntamente com os preços dos bens 
complementares e substitutos. 
A macroeconomia é útil para manter o 
nível geral de preços. 
Analise de economia Feita de baixo para cima. De cima para baixo. 
Exemplo de questões abordadas 
"Como o preço de uma determinada 
mercadoria afetará sua quantidade 
demandada?" 
"Como o PIB poderia ser afetado pela 
taxa de desemprego?" 
56 
Prós e contras da microeconomia 
Prós 
Ajuda na determinação dos preços de um determinado 
produto e também nos preços de vários fatores de 
produção; 
Baseia-se numa economia de livre empresa, o que 
significa que a empresa é independente para tomar 
decisões. 
Contras: 
A suposição de pleno emprego é irrealista. 
Ela analisa apenas uma pequena parte de uma 
economia, enquanto uma parte maior não é estudada.. 
57 
Prós e contras da macroeconomia 
. 
Prós e contras da macroeconomia 
Prós: 
É útil para determinar a balança de 
pagamentos, juntamente com as causas do 
deficit e excedentes; 
Toma decisões em relação às políticas 
econômicas e fiscais e resolve as questões 
das finanças públicas. 
 
Contra: 
Abrange apenas as variáveis agregadas. 
58 
Divisão do Estudo Econômico 
Desenvolvimento Econômico: estuda modelos de 
desenvolvimento que levem à elevação do padrão de vida 
(bem estar) da coletividade. Questões estruturais, de longo 
prazo (crescimento da renda per capita, distribuição de 
renda, evolução tecnológica). 
Economia Internacional: estuda as relações de troca 
entre países (transações de bens e serviços e transações 
monetárias). Trata-se da determinação da taxa de câmbio, 
do comércio exterior e das relações financeiras 
internacionais. 
59 
 
O período entre 1968 e 1973, conhecido como Milagre Econômico, foi marcado pelas 
maiores taxas de crescimento do PIB da história brasileira recente, cuja média superou os 
10% ao ano com relativa estabilidade dos preços. Analisando as taxas de crescimento por 
setor, percebe-se que a expansão mais expressiva se deu na indústria e nos serviços, 
ficando a agricultura com taxas menos robustas. 
 
O crescimento “milagroso” foi possível em decorrência de uma série de reformas 
institucionais e de uma recessão no período anterior que permitiu a existência de uma 
grande capacidade ociosa para a retomada do crescimento. 
 
O grande crescimento econômico da época elevou a demanda por importações, mas 
também foi acompanhado de um aumento das exportações, o que garantiu uma balança 
comercial equilibrada. A grande entrada de capitais estrangeiros permitiu uma forte 
acumulação de reservas, o que colocou o país em uma situação cambial bastante tranquila. 
 
Apesar do grande crescimento da renda para toda a população, o milagre brasileiro 
resultou em maior desigualdade. Uma explicação para isso estaria no fato de o 
crescimento econômico ter demandado maior mão de obra qualificada e, uma vez que esta 
era escassa, esses trabalhadores passaram a receber salários maiores, o que não ocorreu à 
mão de obra menos qualificada e abundante. 
 
 
Milagre Econômico dos anos 70 
60 
 
 A década de 1980, marcada pela abertura política e pelo fim do regime militar, ficou 
conhecida como década perdida em razão dos resultados ruins da economia brasileira. 
Entre os anos de 1980 e 1990, a taxa média de crescimento do PIB foi de 1,5% ao ano, 
valor tímido se comparado aos valores da década anterior, em que foram verificadas taxas 
de até 14% (ver milagre econômico dos anos 70). Além disso, a década de 80 foi marcada 
pelo avanço da taxa de inflação – que atingiu 1.782,9% em 1989 – e por dificuldades no 
setor externo. 
 
No início dos anos 80, momento em que o endividamento brasileiro no exterior era 
elevado e crescente, as altas das taxas de juros e do preço do petróleo se apresentaram 
como as grandes dificuldades da economia. No cenário interno, a desaceleração do 
crescimento provocou uma queda na arrecadação tributária, o que piorou a situação fiscal 
do governo. O desequilíbrio externo somado aos déficits do setor público gerou uma 
pressão inflacionária que, em um momento de maior liberdade sindical e indexação da 
economia, resultou em fortes aumentos dos níveis de preços nos anos seguintes. 
 
O ajuste promovido pelo governo brasileiro teve caráter recessivo, o que gerou superávit 
no balanço de pagamentos (em razão da queda das importações), porém, o endividamento 
interno aumentou consideravelmente, já que o governo recorreu à emissão de títulos da 
dívida para se financiar. Em razão da difícil situação fiscal, o aumento da dívida interna 
resultou, na prática, em maiores juros para o setor público, o que deteriorou ainda mais as 
contas públicas e contribuiu para a aceleração das taxas de inflação. 
 
 
Década Perdida 
61 
Alguns dados interessantes da Economia Mundial 
62 
Renda per capita em 
Paridade de Poder de Compra (PPC) americano 
Cingapura, a pérola da Ásia, é o quarto país mais rico do 
mundo, apenas superado por Qatar, Luxemburgo e 
Macau, de acordo com o poder de compra de seus 
habitantes (BBC News, 2019) 
PIB per capita 
O PIB per capita representa a divisão do valor do PIB de 
um país pelo total de seus habitantes (VALOR 
ECONÔMICO, 2016). 
 
63 
Renda per capita China vs. Brasil 
64 
O Produto Interno Bruto (PIB) é o valor total da produção de bens e serviços finais de um país em 
determinado período de tempo. Por bens e serviços finais entende-se aquilo que não será destruído para 
a produção de outros bens e serviços (como os insumos). 
 
Essa distinção é importante para evitar a dupla contagem, isto é, para que o valor dos insumos não entre 
duas vezes no cômputo do PIB, uma vez como valor produzido do próprio setor do insumo e outra no 
valor do bem final, já que o valor do insumo também estará embutido neste. 
 
O PIB pode ser calculado segundo três óticas: 
 
•A ótica do produto considera o valor adicionado à produção por cada setor da economia. Nesse caso, o 
PIB equivale à soma dos valores adicionados. 
 
•A ótica da despesa busca computar o PIB por meio dos gastos dos agentes econômicos. Nesse caso, o 
PIB equivale à soma da demanda de consumo, investimento, gastos do governo e exportações líquidas. 
 
• A ótica da renda considera a remuneração dos fatores de produção, ou seja, os salários, os alugueis e 
os lucros. Nesse caso, o PIB equivale à soma dessas remunerações (SIMONSEN; CYSNE, 2007, p. 146 
– 149). 
 
 
PIB 
65 
Comércio exterior de país em 
desenvolvimento 
66 
Nível de Investimento uma comparação 
67 
Gasto com Pesquisa e Desenvolvimento 
68 
Fatia do Brasil no PIB Mundial 
69 
Bibliografia Básica 
CARVALHO, Luiz Carlos P. de. Microeconomia Introdutória: Para cursos de Administração e 
Contabilidade. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2000. 
 
PINHO, Diva Benevides e VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval (orgs.). Manual de economia. 
5. ed.São Paulo: Saraiva, 2006. 
 
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 20 ed. São Paulo: Atlas, 2006. 
SOUZA, Nali de Jesus de. Curso de Economia. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
 
VASCONCELOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: Micro e Macro. 4. ed. São Paulo: Atlas, 
2006. 
 
WONNACOTT, Paul e WONNACOTT, Ronald. Economia. Trad. Celso SeijiGondo, Antonio Martins 
Cortada e Jayme Fonseca Francisco Júnior. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2004. 
70 
Bibliografia Complementar 
PINDYCK, Robert S e RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. Trad. Eleutério Prado. 5. ed. São 
Paulo: Prentice Hall, 2002. 
 
SAMUELSON, Paul A. Introdução à análise econômica. Trad. Luiz Carlos do Nascimento Silva. Vol. I. 
8. ed. Rio de Janeiro Agir, 1975. 
 
WESSELS, Walter J. Economia. Trad. Fernando Cardoso Cotelo e Daniel Puglia. 2. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2003. (Série Essencial). 
71 
Bibliografia para Aprofundamento 
ALBUQUERQUE, M.C.C. de, 1945. Microeconomia. São Paulo: McGraw-Hill, 1986. 
 
GENNARI, A. M. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Saraiva, 2009. 
 
GREMAUD, A. P.; VASCONCELLOS, M. A. S.; TONETO JÚNIOR, R. Economia brasileira 
contemporânea. São Paulo: Atlas, 2007.

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