sistema respiratorio

Prévia do material em texto

Ventilação Pulmonar: Na inspiração o diafragma 
e os músculos intercostais contraem, ampliando 
a cavidade torácica, a pressão dentro dos 
pulmões diminui em relação a pressão 
atmosférica, o ar é inspirado. Na expiração, o 
diafragma relaxa, o volume da caixa torácica 
diminui, os pulmões contraem e a pressão 
aumenta em relação a pressão atmosférica e o 
ar sai dos pulmões. 
 
Difusão: É o processo por meio do qual o 
oxigênio e o dióxido de carbono são trocados a 
partir de áreas de alta pressão para baixa 
pressão. A troca gasosa adequada depende de 
uma razão ventilação perfusão (v/Q). 
V/Q<1 perfusão excede ventilação (pneumonia, 
atelectasia) 
V/Q>1 ventilação excede perfusão, o vaso não 
faz troca (embolia) 
V/0=0 ausência de ventilação e perfusão 
Avaliação de alterações respiratórias: história da 
doença atual, tabagismo, história pessoal e 
familiar, alergias, tratamentos medicamentosos, 
últimos exames, práticas de exercícios físicos. 
sintomas comuns: dispneia, bradipneia, 
ortopneia, hipoxemia, tosse seca, produtiva, 
expectorativa, sibilos, dor na respiração. 
Fechamento ou colapso dos alvéolos, ocorre 
como resultado de ventilação reduzida ou de 
algum bloqueio que impede a passagem de ar, 
reduzindo a ventilação alveolar. As causas 
incluem corpo estranho, tumor, posicionamento 
em decúbito dorsal por muito tempo e 
aumento da pressão abdominal. 
Sinais e sintomas: dispneia progressiva, tosse, 
cianose, febre e aumento de secreção 
pulmonar. 
Tratamento: melhorar ventilação e remover 
secreções. 
Inflamação do parênquima pulmonar causada 
por microrganismos. A pneumonia afeta a 
ventilação e a perfusão. Os principais fatores de 
risco são: DPOC, tabagismo, tosse produtiva, 
repouso prolongado no leito, diminuição do 
nível de consciência. 
Sinais e sintomas: febre, calafrio, dor na 
respiração, roncos, estertores, cianose, tosse. 
Tratamento: antibióticos e hidratação 
 
Obstrução do fluxo de ar, associada a uma 
resposta inflamatória anormal dos pulmões a 
partículas ou gases nocivos. Por conta da 
inflamação crônica, ocorrem alterações e 
estreitamento das vias aéreas respiratórias. Os 
fatores de risco são: tabagismo passivo, 
poluição, exposição a produtos químicos. 
Sinais e sintomas: tosse crônica, expectoração, 
dispneia, fadiga, sibilos. 
Tratamento: reduzir os riscos e sintomas, aliviar 
sintomas, broncodilatadores, corticoides, 
antibiótico. 
 
As vias respiratórias ficam obstruídas pelo 
muco, há inflamação e estreitamento das 
paredes brônquicas. 
Destruição das paredes dos alvéolos, 
comprometendo a difusão do oxigênio. 
Acúmulo de líquido na cavidade pleural. 
 
 
Autoria: Beatriz Oliveira 
Referências: HINKLE. Brunner & Suddarth - 
Manual de Enfermagem Médico-Cirúrgica, 14ª 
edição. Grupo GEN, 2019.