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Procedimento Operacional Padrão POP/CC/001/2020 Centro Cirúrgico (CC) Versão 1.0 HUAC/UFCG Procedimento Operacional Padrão Centro Cirúrgico (CC) POP/CC/001/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 – Julho/2020 ® 2020, Ebserh. Todos os direitos reservados Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh www.Ebserh.gov.br Material produzido pela Unidade Bloco Cirúrgico Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins comerciais. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ministério da Educação Procedimento Operacional Padrão Unidade de Bloco Cirúrgico – Normatização de Procedimentos do Centro Cirúrgico – Campina Grande: EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Hospital Universitário Alcides Carneiro – HUAC/UFCG, 2020. 57p. Palavras-chaves: Planejamento hospitalar; 2. Procedimento Operacional Padrão – POP; 3. Enfermagem; 4. HUAC; 5. Procedimentos hospitalares. EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES HOSPITAL UNIVERSITARIO ALCIDES CARNEIRO Rua Dr. Carlos Chagas, s/n. São José, CEP: 58.400-398 - Campina Grande – PB Telefone: (83) 2101.5526 OSWALDO DE JESUS FERREIRA Presidente da EBSERH HOMERO GUSTAVO C. RODRIGUES Superintendente do HUAC-EBSERH CONSUELO PADILHA VILAR SALVADOR Gerente de Atenção à Saúde do HUAC-EBSERH ALANA ABRANTES NOGUEIRA PONTES Gerente de Ensino e Pesquisa DAISY FERREIRA RIBEIRO Gerente Administrativa HUAC-EBSERH CÂNDIDA MARIA CAVALCANTI DINIZ Divisão de Gestão do Cuidado HUAC-EBSERH NEUMA MARIA F. SOBREIRA LÉDA Divisão de Enfermagem HUAC-EBSERH ANA LÍCIA RIBEIRO DA SILVA Chefe da Unidade de Bloco Cirúrgico/RPA/CME HUAC-EBSERH HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do POP Autor responsável por alterações 10/Julho/2020 1.0 POP: Procedimento do Centro Cirúrgico DGC - Cândida Maria Cavalcante Diniz Ana Lícia Ribeiro da Silva Ellen Thais Graiff de Sousa Mabel Osório Rodrigues Mariana Valença da Costa Lagedo Sandra Martins de França PRÉFACIO Nos dias de hoje estamos convivendo dentro de um mundo extremamente competitivo, que visa e exige qualidade e competência em suas atividades a fim de proporcionar sempre a satisfação junto ao usuário. Sendo assim, a tentativa de melhorar os serviços de saúde, a organização e padronização em prol da segurança da assistência, torna-se o único caminho a seguir nas Instituições de Saúde. Diante disso o Procedimento Operacional Padrão (POP) torna-se essencial para garantia da padronização de tarefas a serem realizadas dentro das instituições. Destaca-se a importância de sistematizar técnicas e procedimentos em consonância com princípios científicos na perspectiva do aprimoramento da tecnologia do cuidado e para a segurança do cliente. Distintamente do manejo de equipamentos e aparelhos, a tecnologia do cuidado envolve, além de saberes e habilidades, a escuta, o acolhimento e o estabelecimento de vínculos. A prática da Enfermagem exige a observância da legislação profissional, a execução de técnicas corretas e seguras e deve estar centrada no atendimento das necessidades dos clientes. O POP é a descrição detalhada de todas as operações necessárias para a realização de uma atividade. É um roteiro padronizado para realizá-la. Ou seja, é a descrição sistematizada e padronizada de um procedimento técnico-assistencial, com o objetivo de garantir/atingir o resultado esperado por ocasião de sua realização, livre de variações indesejáveis. Um POP deve conter detalhadamente as instruções sequenciais das operações e a frequência de execução, especificando o responsável pela execução, a listagem dos equipamentos e materiais necessários, a descrição dos procedimentos e as etapas a serem seguidas, os pontos proibidos e os cuidados especiais de cada tarefa. Sendo assim, o POP torna-se uma importante ferramenta de gestão da qualidade, procurando tornar excelente a prestação do serviço na tentativa de minimizar os erros de ações rotineiras, de forma dinâmica, buscando evolução e profundas transformações. LISTA DE SIGLAS CC- Centro Cirúrgico EPI – Equipamento de Proteção Individual HUAC – Hospital Universitário Alcides Carneiro POP – Procedimento Operacional Padrão RDC - Resolução da Diretoria do Colegiado POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 7 de 59 SUMÁRIO I. OBJETIVO .............................................................................................................................. 8 II. DOCUMENTOS RELACIONADOS ..................................................................................... 8 III. APLICAÇÃO ...................................................................................................................... 8 IV. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS EXECUTADOS NO CC .................................. 9 1. Higienização das mãos e uso de EPI ................................................................................... 9 2. Rotina recepção do paciente no centro cirúrgico............................................................... 11 3. Montagem de sala operatória (S.O.) .................................................................................. 12 4. Circulação da sala de operação .......................................................................................... 15 5. Encaminhamento de peça cirúrgica para histopatológico ................................................. 19 V. TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE DA MACA PARA A MESA CIRÚRGICA ............. 21 VI. TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE DA MESA CIRÚRGICA PARA A MACA ......... 23 VII. ROTINA DE AGENDAMENTO DE CIRURGIA ........................................................... 25 VIII. PASSAGEM DE PLANTÃO ............................................................................................ 27 IX. ATENDIMENTO INICIAL NA PARADA CÁRDIO-RESPIRATÓRIA ........................ 28 X. PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA ...................................................................................... 32 XI. ATIVIDADES DE ENFERMAGEM DE FIM DE SEMANA ......................................... 37 XII. CONTROLE DE COMPRESSAS .................................................................................... 39 XIII. TRANSPORTE DO PACIENTE PARA A UTI ............................................................... 42 XIV. ROTINAS DA FARMÁCIA DO CENTRO CIRÚRGICO .............................................. 44 XV. PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA ....................................................................... 47 XVI. TRICOTOMIA CIRÚRGICA ........................................................................................... 49 XVII. ROTINA DE CATETERISMO VESICAL SEXO MASCULINO ............................... 51 XVIII. ROTINA DE CATETERISMO VESICAL SEXO FEMININO ................................... 54 POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 8 de 59 I. OBJETIVO O POP tem como objetivo padronizar e normatizar todas as atividades exercidas no setor, visando minimizar a ocorrência de desvios na execução de tarefas fundamentais, garantir a padronização na execução dos procedimentos, e consequentemente alcançar a eficiência na assistência prestada, facilitando o monitoramento e as ações educativas, ou seja, um POP coerente garante ao usuário que a qualquer momento que ele se dirija ao estabelecimento, as ações tomadas para garantir a qualidade sejam as mesmas, de um turno para outro, de um dia para outro. Dessa forma, aumenta-se a previsibilidade de seus resultados, minimizando as variações causadas por imperícia. Com tudo, o POP também tem a função de disponibilizar informações e procedimentos com o objetivo de aprimorar o comportamento organizacional, oportunizando a formação de novas percepções, atitudes, competências e capacidades. II. DOCUMENTOS RELACIONADOS Livro de Registro de Cirurgia Ficha de Sistematização da Assistência Perioperatória-SIAP Registro de Estatística do Centro Cirúrgico em Excel Sistema GLPI/EBSERH Sistema SEI/EBSERH III. APLICAÇÃO O presente documento denominado de POP será utilizado para nortear as atividades do Centro Cirúrgico do HUAC/UFCG, tem como finalidade padronizar todas as etapas para a realização dos atos anestésicos cirúrgicos e de recuperação dos pacientes, de acordo com os protocolos de segurança estabelecidos. POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 9 de 59 IV. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS EXECUTADOS NO CC 1. Higienização das mãos e uso de EPI PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO CC 6.1 Página 1/2 Emissão: MAIO/2019 Tarefa: HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS E USO DE EPI Executante: Equipe de Enfermagem Frequência: Diária Revisão: N.01 MAIO/21 Resultados Esperados: Prevenção de Infecção Hospitalar Remoção mecânica da sujidade presente nas mesmas, reduzindo efetivamente à micro biótica transitória Proteção do profissional Recursos Necessários: Água corrente Sabão líquido Papel Toalha Máscara Descartável Touca ou Gorro Descartável Óculos Luvas Descartáveis Capotes Atividades: 1. Abra a torneira e molhe as mãos evitando encostar-se a pia 2. Aplique na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir todas as superfícies das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante) 3. Ensaboe as palmas das mãos, friccionando-as entre si 4. Esfregue a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda (e vice-versa) entrelaçando os dedos POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 10 de 59 5. Entrelace os dedos e friccione os espaços interdigitais 6. Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta (e vice-versa), segurando os dedos com movimentos de vai-e-vem 7. Esfregue o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda (e vice-versa), utilizando movimento circular 8. Friccione as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha (e vice-versa), fazendo movimento circular 9. Esfregue o punho esquerdo com o auxílio da palma da mão direita (e vice-versa), utilizando movimento circular 10. Enxague as mãos, retirando os resíduos de sabonete. Evite contato direto das mãos ensaboadas com a torneira 11. Seque as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos 12. Os EPIs (máscaras, gorros, óculos, luvas, capotes) devem ser utilizados obrigatoriamente devido aos riscos de contaminação 13. A utilização de capotes de mangas longas (aventais) é indicada durante o procedimento em que haja possibilidade de contato com material biológico Cuidados Especiais: Seguir técnica correta A lavagem das mãos deve ser feita antes e depois de realizar qualquer procedimento O uso de luvas não dispensa a lavagem das mãos antes e após procedimentos Sempre utilizar o EPI para proteção Referências Bibliográficas: 1. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em serviços de saúde/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Anvisa, 2007. 2. Material fornecido pela CCIH do HUAC Responsável pela Elaboração Data e Assinatura: APROVAÇÃO Data e Assinatura: REVISÃO Data e Assinatura: POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 11 de 59 2. Rotina recepção do paciente no centro cirúrgico PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO CC 6.2 Página1/1 Emissão: MAIO/2019 Tarefa: ROTINA RECEPÇÃO DO PACIENTE NO CENTRO CIRÚRGICO Executante: Enfermeiro, Técnico e auxiliar de enfermagem Frequência: Diária Revisão: N.01 MAIO/21 Resultados Esperados: Receber o paciente no período pré-operatório imediato e registrar todas as informações e procedimentos corretamente. Recursos Necessários: Maca cirúrgica Atividades: Período pré-operatório mediato 1. O paciente é recebido no Centro Cirúrgico pelo enfermeiro e/ou técnico de enfermagem; 2. É realizada a checagem dos procedimentos pré-operatórios indicados na ficha de Sistematização de Assistência Perioperatória para a cirurgia proposta, tais como: nome do paciente, jejum, tricotomia, administração de pré- anestésico, retirada de prótese e adornos, alergia medicamentosa, se faz uso de medicações de rotina, e se tomou no horário certo. Realizar a conferência do prontuário do paciente, para a cirurgia a ser realizada, a presença do termo e autorização da cirurgia, existência dos exames laboratoriais e de diagnóstico por imagem, verificação das anotações de enfermagem realizadas na enfermaria; POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 12 de 59 3. O enfermeiro deve confirmar com a equipe médica se houve a solicitação de reserva de bolsas de sangue com o banco de sangue e realizar a checagem; 4. O enfermeiro deve confirmar se houve reserva de leito de UTI, conforme solicitação do médico e realizar a checagem; 5. Encaminhar o paciente para a sala operatória; Cuidados Especiais: Certificar-se que a maca está bem fixa e o paciente bem posicionado Responsável pela Elaboração Data e Assinatura: APROVAÇÃO Data e Assinatura: REVISÃO Data e Assinatura: 3. Montagem de sala operatória (S.O.) Resultados Esperados: Assegurar a limpeza do material sem risco de contaminação Procurar oferecer artigos em perfeitas condições de uso Manter a organização dos materiais com a finalidade de favorecer o uso posterior Recursos Necessários: Mapa cirúrgico do dia Roupa cirúrgica (campos e capotes) Mesa cirúrgica; PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO CME 6.3 Página 1/2 Emissão: MAIO/2019 Tarefa: MONTAGEM DE SALA OPERATÓRIA (S.O) Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem Frequência: Diária Revisão: N.01 MAIO/21 POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 13 de 59 Carro de Anestesia; Caixas cirúrgicas; Monitor multiparamétrico Negatoscópio Foco de luz fixo e/ou móvel Mesas para instrumental e roupas Suporte de soro Bancos Arco de narcose Baldes para lixo e roupa Extensões elétricas Ver a necessidade de outros mobiliários Ver a necessidade de perneiras Impressos cirúrgicos Soluções antisséptica Medicações, materiais e soluções Atividades: 1. Verificar a cirurgia programada para a SO sob sua responsabilidade; 2. Checar o nome e idade do paciente, horário da cirurgia, equipe cirúrgica, anestesiologista, informações importantes para o ato anestésico-cirúrgico, como tipo de anestesia que será realizada e tempo cirúrgico aproximado estimado pelo cirurgião; 3. No agendamento é necessário certificar-se dos materiais e equipamentos de rotina e específicos que serão utilizados; 4. Lavar as mãos; 5. Verificar as condições de limpeza da sala, antes de equipá-la com materiais e equipamentos; 6. Testar o funcionamento dos equipamentos elétrico: focos de luz, carro de anestesia, monitor multiparâmetro, tomadas elétricas, mesa cirúrgica, negatoscópio, materiais para vídeocirurgia; POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 14 de 59 7. Verificar se a mesa de cirurgia proporciona a posição adequada e segura para o procedimento; Ver se há necessidade de perneiras ou outros acessórios; 8. Realizar a checagem da existência de suportes de soros, mesas para instrumentais, bancos, arco de narcose, baldes para lixo e roupa, extensões elétricas. Ver a necessidade de outros mobiliários; 9. Verificar no lavabo, se há escovas descartáveis estéreis e soluções para degermação e lavagem das mãos em quantidade suficiente; 10. Retirar no arsenal os artigos que serão utilizados no procedimento cirúrgico programado, como roupas e instrumentais, entre outros, assim como checar a integridade das embalagens e validade dos pacotes, de acordo com a rotina da instituição; 11. Retirar na farmácia materiais descartáveis e medicações, observando validade da esterilização e integridade das embalagens; 12. Abastecer a sala de impressos, com folha de anestesia e nota de sala, requisições de anatomopatológico, check list para segurança do paciente cirúrgico, receituário hospitalar entre outros; 13. Verificar e montar o carro de anestesia, testando os circuitos de anestesia, como os kits de traqueias, de acordo com a idade do paciente e o procedimento (se infantil ou adulto); O teste do carro de anestesia deve ser realizado antes do paciente entrar na SO e protocolado na ficha de check list para segurança do paciente cirúrgico “ANTES DA INDUÇÃO ANESTÉSICA” (ANEXO 1) Dispor materiais e medicações em mesa auxiliar de acordo com a anestesia a ser realizada: cânula de Guedel, laringoscópio com lâminas testadas, máscara inalatória, sonda de intubação, agulhas para bloqueios, seringas, estetoscópio, entre outros. O material de intubação deve estar sempre em SO, independentemente do tipo de anestesia; 14. Lavar as mãos e friccionar álcool gel a 70% antes e após as atividades 15. Verificar a cirurgia programada para a SO sob sua responsabilidade; Responsável pela Elaboração APROVAÇÃO REVISÃO POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 15 de 59 Data e Assinatura: Data e Assinatura: Data e Assinatura: 4. Circulação da sala de operação Resultados Esperados: Prover os materiais e medicações necessárias para a realização adequada do procedimento anestésico-cirúrgico Auxiliar a equipe cirúrgica na realização adequada do procedimento anestésico- cirúrgico Atingir nível de excelência profissional Uso eficiente de recursos Mínimo risco para o paciente Alto grau de satisfação por parte dos usuários Recursos Necessários: EPI Impressos como nota de sala, folha de anestesia, requisições para entorpecentes Equipamentos materiais e medicações para anestesia Monitores cardíacos PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO CC 6.4 Página 1/2 Emissão: MAIO/2019 Tarefa: CIRCULAÇÃO DA SALA DE OPERAÇÃO Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem Frequência: Diária Revisão: N.01 MAIO/21 POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 16 de 59 Gases anestésicos Roupas cirúrgicas Braçadeiras, faixas de segurança Extensões Equipamentos e materiais para cirurgia Aquecedor e manta térmica Soluções para antissepsia Atividades 1. Toda a equipe deve fazer uso das vestimentas adequadas para área crítica, fornecida pela instituição, bem como os EPI’s adequados (toucas, máscara e propés); 2. Transferir o paciente da maca para a mesa cirúrgica; 3. Posicionar o paciente de forma adequada, de forma que não fique com os membros superiores hiperextendidos ou com ombros desalinhados, para evitar dor no pós- operatório; 4. A Equipe de Enfermagem deve realizar a primeira etapa da ficha de check list para segurança do paciente cirúrgico: ANTES DA INDUÇÃO ANESTÉSICA (ANEXO 1); 5. Lavar as mãos; 6. Realizar ou auxiliar o anestesista na punção do acesso venoso periférico, de preferência em membro superior esquerdo; 7. Realizar a monitorização cardíaca, de oximetria de pulso, de pressão não invasiva, de monitorização do nível de consciência, se necessário, colocar da placa do bisturi elétrico; 8. Verificar e registrar sinais vitais nas anotações de enfermagem e ficha de check list para segurança do paciente cirúrgico, padronizada pela instituição; 9. Auxiliar o anestesista na oxigenação do paciente, antes da indução anestésica, por meio da colocação de uma máscara com oxigênio; 10. Manter-se atento as etapas da anestesia; Atender as emergências e fornecer materiais e equipamentos, tais como: máscara, aspirador, sondas endotraqueais e máscara laríngea; POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 17 de 59 11. Iniciar o auxílio à paramentação da equipe cirúrgica e a montagem das mesas e instrumentais, só depois que o paciente estiver anestesiado; 12. Auxiliar o cirurgião no posicionamento do paciente para cirurgia, utilizando técnicas adequadas, recursos de proteção como coxins, protetores laterais, prolongadores de mesa e faixas de segurança; 13. Realizar a sondagem vesical, se necessário; 14. Verificar junto ao cirurgião, a necessidade do uso de meias elásticas ou compressor pneumático para prevenção de trombose venosa profunda. Caso não tenha na instituição, utilizar faixas de crepom para realizar a compressão e evitar a estase venosa; Cuidados Especiais: Anotar todos os materiais e medicações utilizados durante o procedimento; Cuidados com a segurança do paciente durante todo o transoperatório; Responsável pela Elaboração Data e Assinatura: APROVAÇÃO Data e Assinatura: REVISÃO Data e Assinatura: BIOSSEGURANÇA Resultados Esperados: Evitar acidentes de trabalho com pérfurocortantes e material biológico Recursos Necessários: EPI (roupa privativa da CC, touca, máscara e luvas de procedimento) Álcool a 70% Água Sabão neutro 1. Atividades POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 18 de 59 1. Usar obrigatoriamente touca e máscara pare entrar nas áreas semicríticas e críticas do centro cirúrgico; 2. Vestir roupa própria do setor. Iniciar pela roupa, em seguida touca e máscara, e por último propés; 3. Lavar sempre as mãos, antes de entrar nas dependências do centro cirúrgico; 4. Manter as mãos sempre limpas e longe da face, especialmente olhos e boca; 5. Utilizar a mesma toalha de papel que enxugou as mãos para fechar a torneira, evitando assim uma eventual “recontaminação”; 6. Usar luvas é obrigatório quando a atividade a ser realizada apresente risco de contato direto com o sangue ou seus componentes; 7. Evitar tocar com as mãos enluvadas a pele, nariz ou outras regiões do corpo descoberto; 8. Trocar as luvas imediatamente, caso elas apresentem sinais de perfuração; 9. Inverter completamente as luvas ao removê-las, evitando que a face contaminada entre em contato com qualquer superfície; 10. Evitar tocar em superfícies limpas, tais como telefone, maçanetas, portas quando estiver de luvas; 11. Descartar material pérfurocortantes (agulhas, lancetas, cacos de vidro, etc.) em recipientes destinados para este fim; 12. Colocar todo o lixo produzido em recipientes específicos; 13. Usar equipamentos de proteção individual (EPI) nos procedimentos que gerem risco para a equipe de enfermagem e paciente; 14. Usar sempre sapato fechado durante as atividades no Centro Cirúrgico; 15. Limpar a área de trabalho ao perceber sinais de contaminação imediatamente; 16. Encaminhar todo material contaminado para a CME; 17. Evitar guardar a roupa usada no hospital, junto com as de uso pessoal; 18. Minimizar a entrada de pessoas estranhas ao setor de trabalho; 19. Manter as portas dos armários, banheiro e todas as portas de acesso externo ao setor, obrigatoriamente fechadas; POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 19 de 59 20. Evitar remover material de trabalho e outros utensílios utilizados no hospital como caneta, lápis, borracha, para fora do hospital pelo risco de contaminação; 21. Deixar ao término do plantão, bancadas e demais utensílios limpos e em ordem; 22. Procurar imediatamente a coordenação, caso ocorra algum acidente com pérfurocortantes ou derrame de material contaminado, a fim de comunicar a ocorrência e receber orientações; 23. Sair da área de trabalho, somente quando for necessário; Cuidados Especiais: Utilização de EPI’s adequados em todos os procedimentos a serem realizados Descarte adequado do material pérfurocortantes no dispositivo, seguindo as normas para utilização de caixa para material pérfurocortantes. Responsável pela Elaboração Data e Assinatura: APROVAÇÃO Data e Assinatura: REVISÃO Data e Assinatura: 5. Encaminhamento de peça cirúrgica para histopatológico CC 6.6 Página 1/2 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO CC 6.5 Página 1/2 Emissão: MAIO/2019 Tarefa: BIOSSEGURANÇA Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem Frequência: Diária Revisão: N.01 MAIO/21 POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 20 de 59 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Emissão: MAIO/2019 Tarefa: ENCAMINHAMENTO DE PEÇA CIRÚRGICA PARA HISTOPATOLÓGICO Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem Frequência: Diária Revisão: N.01 MAIO/21 Resultados Esperados: Entregar a peça cirúrgica para realização de exame histopatológico armazenada de forma correta, com identificação correta e em menor tempo possível após o procedimento, para o setor de Anatomia Patológica Recursos Necessários: EPI (roupa privativa do CC, touca, máscara e propés e luvas) Recipiente disponibilizado pela instituição Solução determinada para cada peça (soro fisiológico, formol a 10%) Etiquetas de identificação adequadamente preenchida Requisição de anatomopatológico devidamente preenchida Livro de protocolo de peças cirúrgicas Recipiente plástico para deslocamento da peça até o laboratório Atividades: 1. Lavar as mãos e friccionar álcool a 70% antes e após executar as atividades 2. Perguntar ao cirurgião a necessidade de encaminhar a peça cirúrgica retirada para exame; 3. Perguntar a equipe cirúrgica em que tipo de solução para conservação a peça deve ser colocada, ou se não há necessidade de imersão, para posterior encaminhamento para exame; 4. Adequar o recipiente ao tamanho da peça e colocar a solução de conservação, solicitada pelo cirurgião (Formol, Soro fisiológico); POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 21 de 59 5. Identificar a peça com uma etiqueta contendo as seguintes informações: nº do prontuário, nº da carteira nacional de saúde (CNS), nome do paciente, nº do telefone, data de nascimento, endereço completo, bairro, cidade, código de endereçamento postal (CEP), cirurgia realizada, nome do médico, nome do circulante de sala, data; 6. Colocar a peça no recipiente com cuidado para não a danificar e/ou cair; 7. Vedar o recipiente com segurança; 8. As peças devem ser protocoladas em livro próprio e específico para a sua entrega, com as seguintes informações: data da entrega, nome do paciente, nº do prontuário, data de nascimento, data da cirurgia, nome da peça, solução em que está submersa; 9. Entregar a peça, juntamente com a requisição de solicitação do exame, assinada e carimbada pelo responsável, ao setor de patologia, à família ou ao laboratório; 10. Às peças para exame só podem sair do Centro Cirúrgico, mediante protocolo de entrega com nome legível. Não deve ser aceito rubricas ou assinaturas que não possam ser identificadas. Cuidados Especiais: Estar sempre atento com a solução a ser colocada no frasco da peça cirúrgica Atentar sempre para as condições das embalagens e forma de acondicionamento Atentar para entregar a requisição de anatomopatológico devidamente preenchida Atentar para a identificação correta da peça cirúrgica V. TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE DA MACA PARA A MESA CIRÚRGICA Responsável pela Elaboração Data e Assinatura: APROVAÇÃO Data e Assinatura: REVISÃO Data e Assinatura: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO CC 6.7 Página 1/1 Emissão: POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 22 de 59 Resultados Esperados: Evitar que aconteça acidentes na passagem do paciente da maca para a mesa cirúrgica Recursos Necessários: Luva de procedimento Mesa operatória Atividades: 1. Higienizar as mãos 2. Colocar a máscara 3. Calçar as luvas de procedimento 4. Após a recepção do paciente no Centro Cirúrgico, através do porta- maca, levar o paciente para a sala operatória determinada; 5. Posicionar a maca paralela à mesa de cirurgia; 6. Travar a maca; 7. Posicionar-se ao lado da maca, impedindo que ela se movimente; 8. Certificar-se que a mesa de cirurgia está travada; 9. Caso o paciente possa passar sozinho, solicitar que ele inicie a transferência para a mesa cirúrgica, orientando-o; 10. Caso o paciente não possa passar sozinho, solicitar ajuda para fazer a transferência; Cuidados Especiais: Travar a maca cirúrgica; Apoiar-se ao lado da maca cirúrgica evitando que ela deslize; Orientar o paciente quanto o momento certo e a forma correta de passagem; Manter o paciente coberto durante todo o processo. Referências Bibliográficas: MAIO/2019 Tarefa: TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE DA MACA PARA A MESA CIRÚRGICA Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem. Frequência: Diária Revisão: N.01 MAIO/21 POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 23 de 59 1. SOBECC. Práticas Recomendadas SOBECC/Sociedade Brasileira Brasileira de Enfermeiros em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material Esterilizado. 5ª edição. São Paulo: SOBECC 2013 Responsável pela Elaboração Data e Assinatura: APROVAÇÃO Data e Assinatura: REVISÃO Data e Assinatura: VI. TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE DA MESA CIRÚRGICA PARA A MACA Resultados Esperados: Evitar que aconteça acidentes na passagem do paciente da maca para a mesa cirúrgica Recursos Necessários: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO CC 6.8 Página 1/1 Emissão: MAIO/2019 Tarefa: TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE DA MESA CIRÚRGICA PARA A MACA Executante: Técnico, auxiliar de enfermagem e Enfermeiro Frequência: Diária Revisão: N.01 MAIO/21 POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 24 de 59 Luva de procedimento Mesa operatória Atividades: 1. Lavar as mãos 2. Utilizar EPI 3. Colocar a maca paralela à mesa cirúrgica, posicionar-se ao lado da maca; 4. Realizar a verificação e posicionamento dos soros, drenos, sondas e cateteres do paciente; 5. Orientar o paciente como deve ser a transferência e auxilia-lo, caso esteja acordado; 6. Solicitar ajuda de outras pessoas para realizar a transferência; 7. Colocar a maca paralela à mesa cirúrgica, posicionar-se ao lado da maca; 8. Transferir o paciente em bloco para a maca cirúrgica; 9. Encaminhar o paciente para a sala de recuperação pós- anestésica ou para o setor de origem, de acordo com a liberação do anestesiologista; Cuidados Especiais: Travar a maca cirúrgica Apoiar-se ao lado da maca cirúrgica evitando que ela deslize Orientar o paciente quanto o momento certo e a forma correta de passagem Manter o paciente coberto durante todo o processo Referências Bibliográficas: 1. SOBECC. Práticas Recomendadas SOBECC/Sociedade Brasileira de Enfermeiros em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material Esterilizado. 5ª edição. São Paulo: SOBECC 2013 Responsável pela Elaboração Data e Assinatura: APROVAÇÃO Data e Assinatura: REVISÃO Data e Assinatura: POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 25 de 59 VII. ROTINA DE AGENDAMENTO DE CIRURGIA PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO CC 6.9 Página 1/2 Emissão: MAIO/2019 Tarefa: ROTINA DE AGENDAMENTO DE CIRURGIA Executante: Técnico, auxiliar de enfermagem e Enfermeiro Frequência: Diária Revisão: N.01 MAIO/21 Resultados Esperados: Realizar o agendamento cirúrgico de forma organizada, com tempo necessário para agendar os procedimentos solicitados; Providenciar os equipamentos, materiais e medicações necessários para o procedimento com antecedência. Recursos Necessários: 1. Mapa cirúrgico 2. Computador 3. Lápis, caneta, borracha Atividades: Agendamento de pacientes externos 1. O agendamento de cirurgia inicia-se no Centro Cirúrgico através do esboço realizado pelas enfermeiras do Programa de Operações. Este esboço é uma prévia dos procedimentos cirúrgicos que serão agendados para a semana seguinte; 2. Existe uma Escala semanal dos cirurgiões, determinando o dia e horário em que cada médico tem disponibilidade de operar. E, outra escala, informando os horários mensais dos Plantonistas de Anestesiologia. A partir destas escalas e da demanda de pacientes gerada por cada médico no ambulatório do hospital é gerada a fila de espera de pacientes, por médico e especialidades. 3. As enfermeiras do Centro Cirúrgico, solicitam ao setor de Marcação de Cirurgia do hospital, para que enviem os prontuários auditados e organizados por médicos; POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 26 de 59 4. Estes prontuários são distribuídos de acordo com as escalas de plantão de cada médico, durante a semana e colocados em envelopes, identificados com a data da cirurgia; 5. Os pacientes são avisados pela equipe do setor de Marcação de Cirurgia sobre o dia da cirurgia, horário, jejum, suspenção de medicação, documentação entre outras informações relevantes para o procedimento; 6. As enfermeiras do Centro Cirúrgico, digitam o Mapa Cirúrgico, no dia anterior aos procedimentos e encaminham até o fim do dia, uma cópia impressa, desta programação para todas as alas envolvidas no processo cirúrgico; 7. Os prontuários recebidos da Marcação de Cirurgia, são protocolados em um livro de saída de prontuários, existente no setor, e encaminhados para a ala cirúrgica, pela auxiliar administrativa do Centro Cirúrgico; 6.9.2- Agendamento de pacientes internos 1. O agendamento cirúrgico, dos pacientes internos, é realizado através da avaliação dos pacientes nas alas e UTI’s pelas equipes médicas; 2. Após a avaliação e visto a necessidade de cirurgia, os residentes encaminham para o Centro Cirúrgico, uma solicitação por escrito de pedido de cirurgia, contendo todos os dados necessários para a marcação do procedimento; 3. As enfermeiras do Centro Cirúrgico, afixam esta solicitação de cirurgia, no esboço do programa cirúrgico e no dia anterior ao procedimento acrescentam no mapa cirúrgico que será entregue nas alas; Cuidados Especiais: Marcar os procedimentos com antecedência de uma semana; Marcar os procedimentos nos dias dos horários agendados dos cirurgiões; Enviar a relação de procedimentos agendados com uma semana de antecedência para o setor de marcação de cirurgia; Referências Bibliográficas: 1. POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e prática. 8°ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2013. POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 27 de 59 2. PRADO, M.L.; GELBECKE, F.L. Fundamentos de Enfermagem. 3. Ed. Florianópolis: Cidade Futura, 2013. VIII. PASSAGEM DE PLANTÃO PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO CC 6.10 Página 1/1 Emissão: MAIO/2019 Tarefa: PASSAGEM DE PLANTÃO Executante: Enfermeiro, Técnico e auxiliar de enfermagem. Frequência: Diária Revisão: N.01 MAIO/21 Resultados Esperados: Realizar a troca de plantão de forma organizada e no horário correto Etapas do Processo: 1. Os funcionários do turno da tarde deverão substituir os funcionários do turno da manhã, que permanecem em cirurgia, após as 13:00 horas. O funcionário que fará a substituição, será previamente agendado pela enfermeira do plantão; O plantonista deverá substituir o diarista, caso esteja disponível; 2. Caso algumas cirurgias sejam antecipadas, solicitar a um funcionário, organizar a montagem da sala cirúrgica, caso tenha pessoal disponível. Se não, a equipe médica aguardará a chegada da equipe de enfermagem da tarde para realizar a montagem. 3. Os servidores terão como direito horário para lanche/ almoço. Ficou estabelecido 15/30 minutos, respectivamente, de acordo com a necessidade do serviço. Esta rotina deverá ser feita como rodízio, pelos servidores, para que não se ausentem todos ao mesmo tempo. Referências Bibliográficas: 1. POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e prática. 8°ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2013. POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 28 de 59 2. PRADO, M.L.; GELBECKE, F.L. Fundamentos de Enfermagem. 3. Ed. Florianópolis: Cidade Futura, 2013. Responsável pela Elaboração Data e Assinatura: APROVAÇÃO Data e Assinatura: REVISÃO Data e Assinatura: IX. ATENDIMENTO INICIAL NA PARADA CÁRDIO-RESPIRATÓRIA Resultados Esperados: Este protocolo tem por objetivo padronizar o atendimento à parada cardiorrespiratória (PCR), para um atendimento rápido e organizado, com o intuito de aumentar a chance de sucesso das manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP). Recursos Necessários: EPI (roupa privativa da CME, touca, máscara e luvas de procedimento) Carro de parada DEA Laringoscópio AMBU completo PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO CC 6.11 Página 1/3 Emissão: MAIO/2019 Tarefa: ATENDIMENTO INICIAL NA PARADA CÁRDIO- RESPIRATÓRIA Executante: Enfermeiro, Médico Anestesiologista, Técnico e auxiliar de enfermagem. Frequência: Diária Revisão: N.01 MAIO/21 POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 29 de 59 Ponto de gases (oxigênio, vácuo e gás medicinal) Aspirador portátil; OBS: Os carros de parada devem ser verificados se permanecem lacrados e com medicações dentro da validade diariamente, seguindo as informações da tabela própria do carrinho, bem como devem ser verificados DIARIAMENTE a validade de termodesinfecção do AMBU e testados o laringoscópio e o DEA, esses testes devem ser registrados e assinados pela enfermeira sempre no início de cada plantão. (Anexo 01) Atividades: 1. Higienizar as mãos 2. Utilizar EPI Auxiliar e Técnico de Enfermagem (treinados em suporte básico de vida) ao perceber os sinais de PCR no paciente deve: 3. Sinalizar a enfermeira o código azul imediatamente; 4. Iniciar devolução de volume do paciente imediatamente, mantendo estabilidade do acesso dialítico (cateter, fístula, etc); 5. Solicitar ao colega imediatamente ao lado que observe os outros pacientes sob sua responsabilidade; 6. Aproximar o carro de emergência e colocar da tábua rígida; 7. Preparar de medicação; 8. Controle do tempo de administração de cada medicamento; 9. Obtenção de via de acesso venoso SN; Enfermeiro 1. Comunica o médico sobre o código azul; 2. Coordena as ações e direciona as atribuições da equipe de enfermagem. 3. Instala o desfibrilador semiautomático (DEA). 4. Instala o monitor, no caso de não haver possibilidade ou necessidade de realizar a desfibrilação, ou quando a primeira desfibrilação não teve sucesso. POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 30 de 59 5. Auxilia o médico nas manobras de RCP, assumindo a ventilação ou a compressão torácica Médico 1. Procede à intubação. 2. Realiza cardioversão quando indicado; 3. Controla os medicamentos utilizados, o tempo de PCR, o tempo entre uma dose e outra das várias drogas utilizadas e o número de desfibrilações efetuadas e suas cargas. 4. Prescreve a medicação. 5. Determina o momento de cessar as manobras de reanimação. OBS: o técnico deverá trazer todo o aparato de suporte a RCP para junto ao paciente, nesses casos o aspirador portátil deve ser conduzido junto ao carro de parada. Responsabilidade Enfermeira/ técnico de enfermagem/Médico Observações da Elaboração: De acordo com a orientação da American Heart Association (AHA), a equipe de atendimento deve dispor de cinco elementos assim distribuídos: Um na ventilação; Um na compressão torácica; Um anotador de medicamentos e de tempo; Um na manipulação dos medicamentos; Um no comando, próximo ao monitor/ECG. Dentro da realidade da nossa instituição, procuramos padronizar as funções dessas pessoas com atribuições mais específicas, tornando o atendimento mais eficiente e rápido. Relatório de Atendimento à PCR 1. Imediatamente após o atendimento à PCR, o técnico responsável pelo paciente deverá fazer a contagem de todo material e medicamento utilizado no atendimento à PCR e seguir o fluxo para preenchimento do relatório de gasto em PCR. POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 31 de 59 2. Imediatamente após o atendimento à PCR, a enfermeira responsável pelo paciente deverá preencher o relatório de atendimento à PCR e seguir o fluxo para o reabastecimento do carro de parada. 3. Imediatamente após o atendimento à PCR, o médico responsável pelo paciente deverá preencher a prescrição das drogas e procedimentos utilizados no atendimento à PCR e seguir o fluxo para preenchimento do relatório de PCR. Cuidados Especiais: Estar com os equipamentos revisados e medicamentos disponíveis no carro de parada; Deixar os equipamentos elétricos ligados na tomada; Checar a data de validade dos medicamentos e materiais mensalmente; Referências Bibliográficas: 1. POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e prática. 8°ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2013. 2. PRADO, M.L.; GELBECKE, F.L. Fundamentos de Enfermagem. 3. Ed. Florianópolis: Cidade Futura, 2013. 3. Sociedade Brasileira de cardiologia 4. American Heart Association (AHA) 5. Protocolo de Atendimento a Parada Cardiorrespiratória (PCR)- Hospital Sírio Libanês Responsável pela Elaboração Data e Assinatura: APROVAÇÃO Data e Assinatura: REVISÃO Data e Assinatura: POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 32 de 59 X. PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA Resultados Esperados: Instalar cateter em trajeto venoso periférico para manutenção de uma via de acesso para infusão de soluções ou administração de medicamentos (contínua ou intermitente). Recursos Necessários: Bandeja, Garrote, Álcool à 70% ou clorexidina alcoólica 0,5%, Bolas de algodão, Cateter intravenoso periférico sobre agulha apropriado (ex: Jelco® nº 24 à 14), Fita adesiva hipoalergênica e filme transparente estéril; Luvas de procedimento, Dispositivo a ser conectado ao cateter venoso de acordo com o objetivo da punção (torneirinha, tubo extensor, tubo em “Y”), Material para permeabilização do cateter. Atividades: 1. Confirme o paciente e o procedimento a ser realizado Enfermeiro, Técnico de enfermagem 02 Prepare o material necessário para o procedimento numa bandeja. 2. Leve o material ao quarto do paciente; 3. Explique o procedimento ao paciente. 4. Higienize as mãos (pop higienização das mãos); 5. Escolha o local do acesso venoso. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO CC 6.12 Página 1/5 Emissão: MAIO/2019 Tarefa: PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA Executante: Equipe de enfermagem. Frequência: Diária Revisão: N.01 MAIO/21 POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 33 de 59 6. Verifique as condições das veias. 7. Calce as luvas de procedimento. 8. Mantenha o algodão embebido em álcool à 70% ou clorexidina alcoólica 0,5% ao alcance das mãos. 9. Garroteie o membro que será puncionado (no adulto: aproximadamente de 5 a 10 cm acima do local da punção venosa), para propiciar a visualização da veia. 10. Solicite ao paciente que mantenha o braço imóvel. 11. Localize o acesso venoso. 12. Faça a antissepsia da pele, no local da punção, utilizando algodão com álcool a 70% ou clorexidina alcoólica 0,5%. 13. O sítio de inserção do cateter intravascular não deverá ser tocado após a aplicação do antisséptico (técnica do no touch). Em situações onde se previr necessidade de palpação do sítio calçar luvas estéreis; 14. Aguarde a secagem espontânea do antisséptico antes de proceder à punção; 15. Tracione a pele para baixo, com o polegar abaixo do local a ser puncionado. 16. Introduza o cateter venoso na pele, com o bisel voltado para cima, num ângulo aproximado de 30º a 45° e, após o refluxo de sangue no canhão, mantenha o mandril imóvel e introduza o cateter na veia e em seguida remova o mandril. 17. Retire o garrote. 18. Conecte o dispositivo selecionado previamente preenchido com solução fisiológica. 19. Injete a solução fisiológica lentamente (permeabilize o acesso venoso). 20. Observe se há sinais de infiltração no local da punção, além de queixas de dor ou desconforto do paciente (se houver, retire o cateter imediatamente) 21. Fixe o dispositivo com fita adesiva microporosa ou filme transparente. 22. Recolha o material do quarto, mantendo a unidade organizada. 23. Retire as luvas de procedimento. 24. Higienize as mãos (pop higienização das mãos); 25. Coloque a data e horário da punção. 26. Oriente o paciente sobre os cuidados para a manutenção do cateter. 27. Deixe o paciente confortável. POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 34 de 59 28. Cheque e anote o procedimento realizado. Orientações: Para a escolha da veia, deve-se levar em consideração as condições das veias, tipo de solução a ser infundida e o tempo de infusão. Preferir veias calibrosas na administração de drogas irritantes ou muito viscosas, a fim de diminuir o trauma do vaso e facilitar o fluxo. Se possível, escolher o membro superior não dominante para que o paciente possa movimentá-lo mais livremente. Evitar usar veias antecubitais, pela limitação de movimentos do paciente, a menos que se utilizem dispositivos venosos flexíveis. A primeira instalação deve sempre iniciar pela região mais distal, considerando as particularidades de cada fármaco e possibilidades de complicações. As veias consideradas para canulação periférica são: região dorsal das mãos, metacarpo, cefálica e basílica. As veias de membros inferiores não devem ser utilizadas rotineiramente em adultos devido ao risco de embolias e tromboflebites. Evitar a proximidade entre o local da nova punção e o local da anterior. Não puncionar veias nas seguintes situações: veias esclerosadas ou membros paralisados, edemaciados ou com lesões; membro com fístula arteriovenosa; membro do mesmo lado de uma mastectomia. O mesmo deve estar com indicativo que deve ser preservado. Para facilitar o aparecimento de uma veia, pode-se fazer compressa ou bolsa de água morna, minutos antes da punção no membro escolhido. Na retirada do cateter venoso, pressionar o local da punção com uma bola de algodão por 1 minuto ou até parar o sangramento, e aplicar um curativo adesivo no local da punção. Em caso de punção jugular, consulte o POP específico. Após a segunda tentativa sem sucesso de punção venosa é recomendado solicitar a outro profissional para realizar o procedimento. POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 35 de 59 Fazer o rodízio das punções a cada 96 horas, no máximo, mesmo que a veia pareça íntegra. (Em crianças a duração de um acesso venoso é maior, e deve ser avaliado diariamente). Em relação ao tempo de troca dos demais dispositivos intravasculares - Verificar a presença de dor, edema e hiperemia. Aplicar escalas de avaliação de sinais de flebite e infiltração e extravasamento. Caso ocorram sinais de flebite e infiltração/extravasamento, deve-se retirar o cateter venoso. Escala de Classificação de Flebite Grau 0 Sem sinais clínicos. Grau 1 Presença de eritema, com ou sem dor local. Grau 2 Presença de dor, com eritema e ou edema. Grau 3 Presença de dor, com eritema e/ou edema, com endurecimento e cordão fibroso palpável. Grau 4 Presença de dor, com eritema e/ou edema, com endurecimento e cordão fibroso palpável maior que 2,5 cm de comprimento; drenagem purulenta. Fonte: Alexander M. Infusion Nursing: Standards of Practice – Infusion related complications. J Infus Nurs 2006; 23(1S); S58-S59. Escala de Classificação de Infiltração e Extravasamento Grau 0 Sem sinais clínicos. Grau 1 Pele fria e pálida, edema menor que 2,5 cm, em qualquer direção, com ou sem dor local. Grau 2 Pele fria e pálida, edema entre 2,5 cm e 15 cm, em qualquer direção, com ou sem dor local. Grau 3 Pele fria, pálida e translúcida, edema maior que 15 cm em qualquer direção, dor local variando de média a moderada, possível diminuição da sensibilidade. Grau 4 Pele fria, pálida, translúcida, edema maior que 15 cm em qualquer direção, dor POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 36 de 59 Local variando de moderada a grave, diminuição da sensibilidade, comprometimento circulatório. Ocorre na infiltração de derivados sanguíneos, substâncias irritantes ou vesicantes (extravasamento). Fonte: Alexander M. Infusion Nursing: Standards of Practice – Infusion related complications. J Infus Nurs 2006; 23(1S); S58-S59. Referências Bibliográficas: 1. Fonte: Alexander M. Infusion Nursing: Standards of Practice – Infusion related complications. J Infus Nurs 2006; 23(1S);S58-S59. 2. POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e prática. 8°ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2013. 3. PRADO, M.L.; GELBECKE, F.L. Fundamentos de Enfermagem. 3. Ed. Florianópolis: Cidade Futura, 2013. 4. ALEXANDER M. Infusion Nursing: Standards of Practice – Infusion related complications. J Infus Nurs 2006; 23(1S);S58-S59. 5. CARMAGNANI MIS ET AL. Manual de Procedimentos Básicos de Enfermagem. São Paulo, Interlivros; 2000.2. 6. NETTINA SM. Práticas de Enfermagem. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, sexta edição;1998. 7. Centers for Disease Control and Prevention. Guidelines for the prevention of intravascular catheterrelated infections. MMWR 2002; 51(RR-10). 8. Diretrizes práticas para terapia infusional. Brasil. Infusion Nurses Society- INS Brasil. Edição 2013.p.40-71. 5. Machado AF. 9. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária 2017. 10. Motivo da retirada e tempo de permanência de cateteres venosos periféricos em crianças: estudo experimental com três tipos de curativos. Tese (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal de São Paulo, São Paulo; 2003. 126 p. 6. Pedreira MLG, Harada MJCS. 11. Terapia Intravenosa e Infusões. São Paulo, Editora Yendis; 2011 POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 37 de 59 12. PHILLIPS LD. Manual de Terapia Intravenosa. 2 ed. Porto Alegre: Artmed; 2011. Responsável pela Elaboração Data e Assinatura: APROVAÇÃO Data e Assinatura: REVISÃO Data e Assinatura: XI. ATIVIDADES DE ENFERMAGEM DE FIM DE SEMANA Resultados Esperados: Revisar e selecionar os materiais, verificando suas condições de conservação e limpeza Utilizar técnica padronizada e funcional para os pacotes, a fim de facilitar o uso e favorecer a técnica asséptica Encaminhar o material para a esterilização devidamente identificado. Recursos Necessários: EPI (roupa privativa da CME, touca, máscara e luvas de procedimento) Catálogo com descrição dos campos que contém um LAP Campos cirúrgicos grandes Campos cirúrgicos pequenos Fronha de Mayo PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO CC 6.13 Página 1/2 Emissão: MAIO/2019 Tarefa: ATIVIDADES DE ENFERMAGEM DE FIM DE SEMANA Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem Frequência: Diária Revisão: N.01 MAIO/21 POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 38 de 59 Campo Simples grande e Duplo de algodão para envolver Indicadores químicos (Classe I - fita zebrada, Classe 4 – Multiparametro) Fita crepe Canetas Atividades: Sábado 1. Desinfecção dos mobiliários e equipamentos das salas cirúrgicas (a, b, d, e e f). Retirando das salas os que precisam de conserto. 2. Lavar com água e sabão todas as máscaras, cânulas de guedel e baraka. Colocando na solução desincrostante (detergente enzimático). 3. Preparar salas cirúrgicas. Testando aspirador e oxigênio (látex) e carrinho de anestesia. 4. Testar focos e mesas cirúrgicas acionadas pelo controle remoto. Caso haja algum problema notificar no livro de ocorrência para enfermeira ter conhecimento e chamar o técnico responsável. 5. Solicitar compressas, gazes, tubo de ensaio, tampões vaginais e amigdalas, ataduras, látex e etc. 6. Guardar material proveniente da CME. Domingo 1. Desinfecção da SRPA, com organização do carro de parada cardiorrespiratória. 2. Verificação de datas de materiais e medicamentos da SRPA. 3. Organizar carrinho de anestesia e medicamentos. 4. Guardar material proveniente da CME. Plantão noturno 1. Organizar e abastecer carros de medicamentos, tendo o cuidado de colocar 10 ampolas de cada medicamento para que tenhamos controle. Anotar no livro de ocorrências os medicamentos e insumos que estão em falta. 2. Desinfetar e organizar armário e carro de medicamentos que fica na sala de anestesia. 3. Desinfetar armários e gaveteiros da sala de anestesia 4. Limpeza, organizar e desinfecção da sala de equipamentos. POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 39 de 59 5. Verificar data de validade dos medicamentos no primeiro sábado de cada mês. 6. Montagem das salas paras as primeiras cirurgias do dia. Cuidados Especiais: Preencher o check list de sala operatória com data da realização e assinatura do funcionário que realizou. Referências Bibliográficas: 1. POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e prática. 8°ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2013. 2. PRADO, M.L.; GELBECKE, F.L. Fundamentos de Enfermagem. 3. Ed. Florianópolis: Cidade Futura, 2013. Responsável pela Elaboração Data e Assinatura: APROVAÇÃO Data e Assinatura: REVISÃO Data e Assinatura: XII. CONTROLE DE COMPRESSAS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO CC 6.14 Página 1/2 Emissão: MAIO/2019 Tarefa: CONTROLE DE COMPRESSAS Executante: Equipe de Enfermagem Frequência: Diária Revisão: N.01 MAIO/21 Resultados Esperados: Controlar compressas e compressinhas durante o procedimento cirúrgico. Recursos Necessários: POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 40 de 59 Balde de roupa, Saco plástico, Campo cirúrgico, Luvas de procedimento, Compressas e compressinhas radiopacas. Atividades: 1. Abra as embalagens de compressas e compressinhas, confira a quantidade, ofereça-as ao cirurgião / instrumentador e anote a quantidade entregue. 2. Guarde todos os invólucros de papel das embalagens (onde consta a quantidade, tamanho e peso) das compressas e compressinhas fornecidas no decorrer do procedimento para caso de dúvida no final. 3. Confira e anote a quantidade de compressas e compressinhas que estão sendo colocadas na mesa. Circulante 4. Forre um hamper com campo duplo verde deixando-o para descarte das compressas e compressinhas utilizadas no campo operatório durante o procedimento cirúrgico. 5. 9 Calce luvas de procedimento Circulante NR 32 6. Faça a contagem das compressas e compressinhas (oferecidas e recolhidas), da mesa periodicamente, anotando em impresso próprio para facilitar na conferência ao término da cirurgia. 7. Deixe o impresso de Controle de Compressas em lugar visível, disponível para qualquer membro da equipe da sala. 8. Realize a conferência da contagem das compressas e compressinhas (oferecidas e recolhidas) junto à equipe médica ao iniciar revisão e fechamento da cavidade. 9. 13 Despreze as compressas e compressinhas em local apropriado para resíduos infectantes. 10. Retire as luvas de procedimento 11. Higienize as mãos 12. Registre no impresso de sala a contagem final da conferência das compressas e compressinhas. Cuidados Especiais: POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 41 de 59 Contagem e recontagem das compressas para evitar o esquecimento de objetos em cavidade. Observe a quantidade de compressas e compressinhas referida pelo fabricante em cada embalagem, pois, eventualmente, a quantidade de compressas e compressinhas não condiz com o que está escrito no rótulo e notifique a gerência de riscos. Oriente a equipe multiprofissional quanto à organização da sala operatória e à acomodação das compressas e compressinhas, a fim de evitar a retirada das mesmas do campo cirúrgico sem prévia notificação ao circulante de sala. Quando o procedimento cirúrgico ultrapassar o tempo de passagem de plantão, realize uma pré-contagem imediata ao momento da passagem, marcando na folha de sala a quantidade e tamanho de compressas e compressinhas utilizadas até então. Quando na contagem final ou pré-contagem, haja contradição entre o número de compressas e compressinhas utilizadas e o número de compressas e compressinhas oferecidas, avise o médico cirurgião e solicite o comparecimento da enfermeira na sala e realize junto à enfermeira, a recontagem. Se ainda houver dúvida, deverá ser feita a radioscopia. Em cirurgias por vídeo, deve-se proceder a contagem de compressas e compressinhas seguindo a rotina, pois o procedimento pode ser convertido em cirurgia aberta. Despreze o invólucro das embalagens somente ao final do procedimento cirúrgico. Referências Bibliográficas: 1. Anvisa. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 2008. Manual Cirurgias Seguras Salvam Vidas. Aliança Mundial para Segurança do Paciente. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/home. Responsável pela Elaboração Data e Assinatura: APROVAÇÃO Data e Assinatura: REVISÃO Data e Assinatura: POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 42 de 59 XIII. TRANSPORTE DO PACIENTE PARA A UTI Resultados Esperados: Transportar o paciente no pós-operatório imediato para a Unidade de Terapia Intensiva com segurança; Realização das tarefas de forma organizada e padronizada; Não ocorrência de desvios na execução das atividades e eventos adversos. Recursos Necessários: Uniforme privativo Uso do EPI (gorro, máscara, luva de procedimento) Maca cirúrgica ou cama da UTI Prontuário do paciente Monitor de transporte Fonte de O2 (torpedo) Bombas de Infusão Contínua Baraka e/ou KT5 e/ou Ambú Atividades: 1. Disponibilizar equipamentos para o transporte já testados: monitor de transporte com oximetria, monitorização cardíaca e pressórica 2. Ligar para a UTI, passar informações referente ao paciente para o enfermeiro e confirmar horário do transporte 3. Conectar cabos de monitorização do monitor de transporte ao paciente que deve estar na maca de transporte PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO CC 6.15 Página 1/2 Emissão: MAIO/2019 Tarefa: TRANSPORTE DO PACIENTE PARA A UTI Executante: Enfermeira, Médico, Técnico, Auxiliar de enfermagem e Maqueiro Frequência: Diária Revisão: N.01 MAIO/21 POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 43 de 59 4. Transferir Bomba de Infusão Contínua identificadas para o suporte da maca de transporte 5. Transferir soros identificados para o suporte da maca de transporte evitando cruzamento de linhas 6. Transferir pressurizador e suporte da PAI para o suporte da maca de transporte 7. Fechar sondas e drenos 8. Transferir paciente da mesa cirúrgica para a maca de transporte 9. Instalar fonte de oxigênio conectado a máscara ou BVM conforme necessidade 10. Verificar o correto funcionamento do monitor 11. Transportar o paciente da Sala operatória para a UTI (anestesista sempre deve estar na cabeceira da maca com o controle da fonte de oxigênio e visualizando os parâmetros vitais) 12. Observar a correta devolução de equipamentos do centro cirúrgico utilização durante o transporte (monitor, umidificador de O², bolsa-valva máscara, entre outros) Cuidados Especiais: Protocolar a entrega do prontuário junto ao profissional da UTI Repassar informações sobre o procedimento cirúrgico e estado geral Referências Bibliográficas: 1. Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização - SOBECC. Práticas Recomendadas SOBECC. 6 ed. rev. e atual. São Paulo: Manole, 2013. 2. ROTHROCK J. C. Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Responsável pela Elaboração Data e Assinatura: APROVAÇÃO Data e Assinatura: REVISÃO Data e Assinatura: POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 44 de 59 XIV. ROTINAS DA FARMÁCIA DO CENTRO CIRÚRGICO PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO CC 6.16 Página 1/3 Emissão: MAIO/2019 Tarefa: ROTINAS DA FARMÁCIA DO CENTRO CIRÚRGICO Executante: Farmacêutico e Técnico em Farmácia Frequência: Diária Revisão: N.01 MAIO/21 Resultados Esperados: Realizar as anotações corretamente da temperatura do freezer; Manter registros dessas temperaturas para fins de fiscalização e segurança da medicação; Assegurar a utilização de medicações com o armazenamento e validades corretos; Evitar o desperdício de medicações; Recursos Necessários: Uniforme privativo Uso do EPI (gorro, máscara, luva de procedimento) Campo fenestrado lavado Grau Cirúrgico Seladora Etiqueta de identificação ou fita crepe Atividades: ANOTAÇÃO DA TEMPERATURA DO FREEZER 1. Estar vestido com a roupa privativa, gorro, pro pé e máscara cirúrgica 2. Realizar a lavagem simples das mãos 3. As anotações das temperaturas mínima e máxima do freezer, onde guarda a medicação, deve ser feita diariamente, no início e ao final do plantão; POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 45 de 59 4. As temperaturas devem ser anotadas de acordo com o especificado no termômetro do freezer, em impresso próprio do setor; 5. As temperaturas devem ser anotadas pela equipe de enfermagem ou pela auxiliar administrativa do setor; 6. As folhas devem ser mensais; 7. Ao final do mês as folhas devem ser arquivadas em pasta própria e armazenadas no setor; CONTAGEM DE MEDICAÇÕES ENTORPECENTES 1. A contagem de entorpecente deve ser feita diariamente ao final do plantão; 2. A auxiliar administrativa deve contar as medicações entorpecentes individualmente, de acordo com o uso do dia, até o final do seu plantão, anotar em um rascunho e complementar o livro no dia seguinte; 3. As medicações entorpecentes existentes no setor são: Propofol, Dimorf 0,2mg, Dimorf 10 mg, Fentanila, Midazolan, Rapifen, Etomidato, Ketalar, Diazepam, Dolantina, Sevoflurano, Tramal, Halotano, Isoflurano; PEDIDO DE MEDICAÇÃO E MATERIAL 1. O pedido de medicação e material para o Centro Cirúrgico é feito a cada dois dias ou caso haja a necessidade de pedir mais durante o plantão; 2. A auxiliar administrativa deve manter os estoques abastecidos para que não falte; 3. Não deve estocar medicações e materiais além do limite necessário; 4. Deve conferir as notas de sala e folhas de anestesia, além de conferir se os receituários de entorpecentes estão afixados junto às notas; 5. Os receituários de entorpecentes devem estar totalmente preenchidos com todas as informações necessárias; Devem ser enviados a farmácia carimbados e assinados pelos anestesistas; 6. O pedido deve ser feito baseado num check list criado para conferência dos materiais e medicações existentes no setor, evitando assim que haja esquecimento de qualquer item; O check list está anexado ao final do manual de rotinas; POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 46 de 59 CONFERÊNCIA DA VALIDADE DOS MATERIAIS E MEDICAÇÕES 1. Deve ser realizada pela auxiliar administrativa da farmácia e acompanhada pela enfermeira do setor; 2. Os materiais e medicações devem ser verificados mensalmente para conferência da validade e condições das embalagens; 3. Os medicamentos com validades próximas da data de vencimento devem ser colocados para utilização o mais rápido possível dentro do setor ou devolvidos à farmácia para disponibiliza-los em outros setores, antes da data de vencimento; 4. Estando o medicamento ou material vencido, o mesmo deve ser devolvido à farmácia ou ao Centro de Abastecimento Farmacêutico (CAF); 5. O campo fenestrado tanto é utilizado no preparo de instrumentais, como em pacotes individuais para as Alas 6. Para as Alas, cortar o papel grau cirúrgico no tamanho adequado 7. Acomodar o campo fenestrado dentro do grau cirúrgico de forma que tenha espaço nas laterais para a embalagem não romper com o manuseio e assim evitar rasgos 8. Remover o ar do interior das embalagens de papel grau cirúrgico antes da selagem 9. Proceder com a selagem, que deve ser livre de fissuras, rugas ou de laminação e permitir a transferência sob técnica asséptica do pacote 10. Antes da esterilização, identificar a embalagem do artigo com as seguintes informações: descrição do conteúdo, data do empacotamento, data da validade, nome do preparador, número do lote/carga 11. A identificação do material deve ser feita no papel grau cirúrgico, no espaço da selagem para fora, e não na superfície onde se encontra o material 12. Realizar todos os registros necessários em impresso próprio 13. Encaminhar para a esterilização 14. Deixar a unidade limpa e em ordem 15. Higienizar as mãos Cuidados Especiais: Descongelar o freezer quando necessário para evitar o acúmulo de gelo e manter a temperatura ideal; POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 47 de 59 Manter registro da quantidade armazenada das medicações entorpecentes; Manter controle da validade das medicações e materiais; Responsável pela Elaboração Data e Assinatura: APROVAÇÃO Data e Assinatura: REVISÃO Data e Assinatura: XV. PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO CC 6.17 Página 1/2 Emissão: MAIO/2019 Tarefa: PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA Executante: Enfermeiro, Médico, Técnico e auxiliar de enfermagem Frequência: Diária Revisão: N.01 MAIO/21 Resultados Esperados: Determinar e instituir medidas preventivas de ocorrência de incidentes, eventos adversos e mortalidade cirúrgica, visando aumentar a segurança na realização dos procedimentos cirúrgicos. Recursos Necessários: Ficha de protocolo de Cirurgia Segura Atividades: POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 48 de 59 ETAPAS DE VERIFICAÇÃO DA CIRURGIA SEGURA (CHECK LIST) 1. A lista de verificação da Cirurgia Segura (check list) (anexo I) deve ser feita de acordo com o Protocolo HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO, em todas as cirurgias, e possui três etapas. a. Cabe ao circulante de sala (enfermagem) conduzir as três etapas. 2. A primeira etapa de verificação ocorre antes da indução anestésica, em que é conferida a identidade do paciente, a marcação do sítio cirúrgico, a assinatura do termo de consentimento, a realização da avaliação pré- anestésica (sempre que possível com a participação do paciente), e a conformidade de medicamentos e equipamentos de anestesia. 3. Também são antecipadas as dificuldades de intubação, alergias, e o risco de hemorragias. Nessa etapa também é questionado o início da administração de antimicrobianos, quando indicados. 4. Na segunda etapa que ocorre antes da incisão na pele, deve-se fazer uma breve pausa antes da incisão, para que todos os membros da equipe – cirurgiões, anestesiologistas, enfermeiros e quaisquer outras pessoas envolvidas – se apresentem, confirmem verbalmente a identificação do paciente, o sítio cirúrgico, o procedimento a ser feito e a posição do paciente, (pela segunda vez) e antecipem as possíveis complicações da cirurgia. 5. Conferir se os exames de imagem, instrumental e equipamentos estão disponíveis, se estes últimos estão funcionantes e se a esterilização dos materiais e instrumentais foi realizada com sucesso. 6. Essa etapa é um meio de assegurar a comunicação entre os membros da equipe e evitar erros como “paciente errado” ou “local errado”, e evitar complicações pós-operatórias. 7. A terceira etapa ocorre antes da saída do paciente da sala cirúrgica, momento em que o procedimento realizado é novamente verificado, os materiais e instrumentais utilizados são conferidos, as amostras de material biológico, quando existem, são verificadas, identificadas e encaminhadas. 8. Aspectos críticos do pós-operatório imediato são discutidos pela equipe. Sempre que houver divergências ou dúvidas quanto à conferência de compressas, gazes, agulhas e POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 49 de 59 instrumental cirúrgico, é mandatória a realização de radioscopia ou Raio X, antes do fechamento da ferida operatória do paciente. 9. Em cada uma das etapas o coordenador da lista de verificação deve confirmar se a equipe cirúrgica completou todas as tarefas para aquela etapa, antes de prosseguir para a nova fase. 10. Ao final do preenchimento do check list, devidamente assinado, este deverá ser anexado no prontuário do paciente. Cuidados Especiais: Realizar as anotações das informações de todas as etapas em impresso próprio; Assegurar que todas as informações estão corretamente preenchidas; Encaminhar o impresso juntamente como o prontuário do paciente para a ala de origem; Responsável pela Elaboração Data e Assinatura: APROVAÇÃO Data e Assinatura: REVISÃO Data e Assinatura: XVI. TRICOTOMIA CIRÚRGICA PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO CC 6.18 Página 1/2 Emissão: MAIO/2019 Tarefa: TRICOTOMIA CIRÚRGICA Executante: Técnico e auxiliar de enfermagem Frequência: Diária Revisão: N.01 MAIO/21 POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 50 de 59 Resultados Esperados: Realizar a tricotomia nos pacientes admitidos no Centro Cirúrgico que necessitem da retirada dos pelos para realização do procedimento cirúrgico, dentro da sala operatória. Recursos Necessários: Tricotomizador elétrico, Compressa cirúrgica não estéril, Esparadrapo ou micropore Luvas de procedimento. Atividades: 1. Verifique com a enfermeira (o) escalada na admissão dos pacientes qual é o paciente que será encaminhado para a sua sala e qual será o procedimento cirúrgico que será realizado. 2. Consulte o cirurgião responsável quanto à necessidade de tricotomia e a área a ser tricotomizada. 3. Higienize as mãos. 4. Admita o paciente em sala verificando a identificação, a lateralidade e o procedimento cirúrgico com o paciente, antes de iniciar o procedimento anestésico. 5. Esclareça ao paciente a necessidade e a realização da tricotomia. 6. Calce luvas de procedimento. 7. Realize a tricotomia, cuidadosamente, após a liberação pelo anestesiologista, limitando- se a área a ser operada. 8. Retire os pelos tricotomizados da área utilizando uma compressa cirúrgica limpa e úmida. 9. Utilize uma faixa de esparadrapo ou micropore para retirar os pelos que não saíram com a aplicação da compressa úmida. 10. Recolha o material. 11. Despreze a compressa no balde da sala operatória. 12. Desconecte a lâmina do aparelho. No caso de lâminas descartáveis, despreze-as em caixa de perfuro cortante. 13. Realize desinfecção do tricotomizador com uma compressa embebida em álcool a 70%. POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 51 de 59 14. Realize desinfecção do tricotomizador com uma compressa embebida em álcool a 70%. Retire as luvas de procedimento. 15. Higienize as mãos. 16. Anote a realização do procedimento (data, hora, área tricotomizada) no SAEP. 17. Devolva o tricotomizador à Sala de Guarda de Material Cuidados Especiais: Em cirurgias crânio encefálicas (neurocirurgia/ otorrinolaringologia/ cirurgia plástica), certificar que os cabelos estão secos antes da tricotomia. Ao realizar a tricotomia, posicione o paciente de maneira confortável e mantenha a privacidade do mesmo, evitando a exposição desnecessária do seu corpo; Realize a tricotomia o mais próximo do momento de iniciar o procedimento cirúrgico; Realize a tricotomia no sentido de crescimento dos pelos; Certifique-se que todos os pelos foram retirados da área a ser operada Referências Bibliográficas: 1. Medeiros, E. A. S.; Wey, S. B. Diretrizes para a prevenção e o controle de infecções relacionadas à assistência à saúde. Comissão de epidemiologia hospitalar. Hospital São Paulo. UNIFESP. São Paulo. 2011. Responsável pela Elaboração Data e Assinatura: APROVAÇÃO Data e Assinatura: REVISÃO Data e Assinatura: XVII. ROTINA DE CATETERISMO VESICAL SEXO MASCULINO CC 6.19 Página 1/3 POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 52 de 59 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Emissão: MAIO/2019 Tarefa: ROTINA DE CATETERISMO VESICAL SEXO MASCULINO Executante: Enfermeiro, Técnico e auxiliar de enfermagem Frequência: Diária Revisão: N.01 MAIO/21 Resultados Esperados: Realizar controle rigoroso do débito urinário. Recursos Necessários: 05 ml Xilocaína gel 01 par Luva estéril Mesa auxiliar 01 par Luva de procedimento 01 Máscara descartável 10 cm Fita microporosa hipoalêrgica 10 cm Esparadrapo 02 Seringa 20 ml 20 ml Água destilada 01 Agulha 40X12 05 ml Clorexidina aquosa 1% 01 Bandeja de bloqueio 01 Cateter de Foley 01 Coletor de urina sistema fechado Atividades: 1. Higienizar as mãos. 2. Reunir o material e levar próximo ao paciente. 3. Identificar-se para o paciente. 4. Conferir o nome do paciente. POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 53 de 59 5. Explicar o procedimento ao paciente. 6. Realizar fricção das mãos com preparação alcoólica. 7. Colocar máscara descartável. 8. Colocar o paciente em posição semi fowler. 9. Higienizar as mãos. 10. Abrir a bandeja de cateterismo sobre a mesa auxiliar. 11. Dispor sobre a bandeja os materiais: cateter Foley, seringa de 20 ml, solução de clorexidina aquosa a 1% (na cúpula) e gazes. 12. Calçar luvas estéreis. 13. Solicitar que outro profissional coloque a xilocaína dentro da seringa, de forma que ele não toque no material estéril. 14. Aspirar água destilada com seringa de 20 ml, quantidade determinada pelo fabricante. 15. Testar o cuff do cateter de Foley com água destilada, a fim de verificar vazamentos. 16. Reservar as seringas no campo estéril. 17. Adaptar o cateter de Foley ao coletor de urina sistema fechado e fechar as presilhas de drenagem da bolsa coletora. 18. Dobrar as gazes em quatro, colocando-as na cúpula. 19. Montar a pinça com a gaze embebida em solução de clorexidina, procedendo à antissepsia. 20. Realizar, com a mão dominante, a antissepsia do meato urinário, afastando o prepúcio, para o corpo do pênis, com movimento único para fora ou movimento circular. 21. Colocar o campo fenestrado com a abertura lateral sobre a área limpa. 22. Introduzir xilocaína no meato uretral e faça uma leve pressão. 23. Introduzir o cateter de Foley até o “Y” no meato uretral, lentamente. 24. Injetar água destilada com seringa de 20 ml, quantidade determinada pelo fabricante. 25. Testar se o cateter está fixado puxando-o delicadamente até apresentar resistência. 26. Retirar o campo fenestrado. 27. Fixar o cateter. 28. Posicionar a bolsa coletora na mesa cirúrgica. 29. Desprezar o material utilizado em local próprio. POP/DGC/CC/002/2020 Normatização de Procedimentos do CC Serviço de Enfermagem HUAC Versão 1.0 Página 54 de 59 30. Identificar a bolsa coletora do sistema fechado com data, nº do cateter e nome do profissional. 31. Retirar máscara descartável. 32. Higienizar as mãos. 33. Realizar as anotações no prontuário do paciente Referências Bibliográficas: 1. COFEN – Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº 450/2013. Normatiza o procedimento de sondagem vesical no âmbito do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem. Brasília: 2013. 2. 2. SOUZA E SILVA, A.C. CAIS, D. P, KRUMMENAUER, E. C. et al.Medidas de prevenção de infecção do trato urinário. In: AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília, 2013. p. 25-35. 3. VOLPATO, A. C. B; PASSOS, V. C. S, SANTOS, E. S. F. Eliminação
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