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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EaD Projeto Integrado Multidisciplinar Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas MARIANA SCORALICH MARTINS – 0559850 MEDHOME: TELEATENDIMENTO MÉDICO Polo Juiz de Fora 2021 MARIANA SCORALICH MARTINS – 0559850 MEDHOME: TELEATENDIMENTO MÉDICO Projeto Integrado Multidisciplinar para obtenção do título de tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas apresentado à Universidade Paulista – UNIP EaD. Orientadora: Profa. MSc. Priscila Facciolli Polo Juiz de Fora 2021 RESUMO O Presente trabalho vem demonstrar a aplicação prática das disciplinas de Empreendedorismo, Programação Orientada a Objetos e Gestão de Negócios na criação de um software de teleatendimento médico. O sistema deverá permitir um acesso simplificado, em um ambiente seguro, onde médicos e pacientes poderão trocar informações e orientações, evitando o deslocamento desnecessário até uma unidade de saúde, requer apenas um computador ou smartphone e acesso à Internet para utilizar a aplicação. Foi elaborado um plano de negócios, a demonstração dos diagramas mais importantes e os detalhamentos dos casos de uso. As principais telas de usuários também estão prototipadas, usando a ferramenta Justmind. Palavras-chave: SGBD. Teleatendimento. Coronavírus. Medicina. Sistemas de Informação. ABSTRACT This work demonstrates the practical application of the disciplines of Entrepreneurship, Object Oriented Programming and Business Management in the creation of a medical teleservice software. The system should allow simplified access, in a safe environment, where doctors and patients can exchange information and guidance, avoiding unnecessary travel to a health unit, requires only a computer or smartphone and internet access to use the application A business plan was prepared, a demonstration of the most important diagrams and details of the use cases. The main user screens are also prototyped, using the Justmind tool. Keywords: SGBD. Telecare. Coronavirus. Medicine. Information Systems. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ......................................................................................... ......... 06 2. TERMO DE ABERTURA DO PROJETO .......................................................... 07 2.1. Visão .................................................................................................... 07 2.2. Objetivos ............................................................................................. 07 2.3. Usuários............................................................................................... 07 2.4. Clientes .............................................................................................. 07 2.5. Papéis de Responsabilidades .......................................................... 08 2.6. Matriz de Responsabilidades ........................................................... 08 2.7. Cronograma de atividades e custos ................................................ 09 2.8. Análise de riscos ............................................................................... 09 2.8.1. Identificando os Riscos .................................................................... 09 2.9. Lições Aprendidas ............................................................................ 10 3. PLANO DE NEGÓCIO ..................................................................................... 12 3.1. Conceitos ........................................................................................... 12 3.2. Apresentação ..................................................................................... 12 4. DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA ............................................................... 13 4.1. Requisitos Não Funcionais .............................................................. 13 4.2. Requisitos Funcionais ...................................................................... 13 4.3. Regras de Negócios .......................................................................... 14 4.4. Casos de Uso ..................................................................................... 15 4.4.1. Diagramas de Casos de Uso ............................................................ 18 4.5. Diagrama de Atividades .................................................................... 18 4.6. Diagrama de Classes ......................................................................... 20 4.7. Diagrama de Sequência ..................................................................... 21 4.8. Diagrama de Componentes ............................................................... 22 4.9. Diagrama de Implementação ............................................................. 23 5. INTERAÇÃO COM O USUÁRIO ............................................................. 24 5.1. Tela de Login ....................................................................................... 24 5.2. Tela de Agendamento ......................................................................... 24 5.3. Tela de Prontuário .............................................................................. 25 CONCLUSÃO .............................................................................................. 26 REFERÊNCIAS ........................................................................................... 27 6 1. INTRODUÇÃO A pandemia do novo coronavírus trouxe grandes mudanças mundiais. Diversos protocolos foram criados visando a proteção e a diminuição do contágio pelo COVID- 19. Uma das medidas mais importantes trata do distanciamento social, onde deve- se evitar o máximo possível estar em meio a aglomerações e só sair de casa para o estritamente necessário. Visando manter a segurança dos pacientes, foi solicitada a elaboração de um sistema de teleatendimento, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde, em acordo com o Conselho Federal de Medicina, permitindo que o paciente possa receber orientação e acompanhamento sem a necessidade de se deslocar até um posto de atendimento físico, mantendo todas as regras do atendimento presencial, como sigilo profissional e registro do atendimento em um prontuário. Este sistema também deverá permitir a troca de informações entre os profissionais de saúde (interconsultas). Sendo a telemedicina regulamentada pela Lei 1.643 de 2002, muito há o que se de desenvolver no quesito segurança e abrangência, já que inicialmente, só era permitido o teleatendimento em áreas remotas e não compreendia os avanços tecnológicos. Baseando em conhecimentos técnicos, elaborou-se o desenvolvimento do sistema MedHome: Teleatendimento Médico. 7 2. TERMO DE ABERTURA DE PROJETO Projeto de Implantação do Sistema HomeMed de teleatendimento médico 2.1. Visão Desenvolver um sistema de teleatendimento médico à distância, que permita o atendimento por videochamada ou mensagem e que guarde as informações dos usuários em um banco de dados. 2.2. Objetivos O HomeMed tem como objetivo auxiliar no atendimento médico aos pacientes no modo remoto, facilitando ao paciente sanar dúvidas sem a necessidade de sair de sua casa e diminuindo o risco de contágio pela circulação do vírus da COVID 21. O atendimento será por meio de videochamada ou chat. Todos os dados de usuários e prontuários de atendimento deverão ser salvos no sistema. 2.3. Usuários Médicos e pacientes cadastrados. 2.4. Clientes • Convênios médicos • Planos de Saúde • Ministério da Saúde – SUS • Clínicas Particulares • Hospitais Particulares 2.5. Papéis de ResponsabilidadesA equipe é composta por Arquiteto, Analista e Gerente de Projetos, seguindo as seguintes atribuições: • Arquiteto: ✓ Coordenar o projeto técnico do sistema e tomar as decisões técnicas; ✓ Identificar e documentar os aspectos significativos para a arquitetura do sistema; 8 ✓ Justificar as soluções técnicas, reduzir os riscos ✓ Garantir que as soluções sejam comunicadas, validadas e seguidas pela equipe; ✓ Trabalhar lado a lado com os demais gerentes de projeto, recursos humanos e planejamento do projeto; ✓ Trabalhar lado a lado com os analistas e desenvolvedores para garantir que o guia da arquitetura seja seguido. • Analista ✓ Identificar e detalhar os requisitos; ✓ Descrever os casos de uso; ✓ Auxiliar no desenvolvimento da visão técnica. • Gerente de Projetos ✓ Lidera a equipe, sendo o responsável pela aceitação do produto por parte do cliente mediante bons resultados; ✓ Deve avaliar os riscos do projeto e controlar esses riscos por meio de estratégias de mitigação. ✓ Deve colocar em prática o conhecimento em gestão, habilidades, ferramentas e técnicas para entregar o resultado desejado em tempo hábil. 2.6. Matriz de Responsabilidades Para elaboração da Matriz de Responsabilidades, foi usada a técnica RACI: R: Responsible ou Responsável; A: Accountable ou Aprovador/Autoridade; C: Consulted ou Consultado; I: Informed ou Informado. AÇÃO MÉDICO PACIENTE DESENVOLVEDOR CONTRATANTE Funcionalidade do Sistema I I R A Design do Sistema I R A Cadastro de Usuário R R - A Agendamento de Consultas R A - I Tabela 1: Matriz de Responsabilidades - autoria própria 9 Nesta tabela observamos que o cadastro de usuário, por exemplo, é de RESPONSABILIDADE do médico, mediante APROVAÇÃO do paciente, devendo o contratante ser INFORMADO da situação. 2.7. Cronograma de atividades e custos Para Vargas (2005) “Um projeto bem-sucedido é aquele que é realizado conforme o planejado.” Projeto é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma sequência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina a atingir um objetivo claro e definido, sendo conduzido por pessoas dentro de parâmetros predefinidos de tempo, custo, recursos envolvidos e qualidade. (VARGAS, 2005, P.7) Com base em projetos anteriores, estimando os prazos e profissionais envolvidos, chegou-se ao prazo estimado de 80 dias e um valor final de R$ 30.000, 00 (trinta mil reais), conforme detalhado abaixo. ATIVIDADE CRONOGRAMA CUSTO ESTIMADO Levantamento de Requisitos 7 dias R$ 2.500,00 Funcionalidade do sistema 50 dias R$ 19.000,00 Design do sistema 20 dias R$ 8.000,00 Implantação do Sistema 3 dias R$ 500,00 Tabela 2: Cronograma de atividades e custos - autoria própria 2.8. Análise de riscos Risco – evento ou condição incerta que, se ocorrer, terá um efeito positivo ou negativo sobre pelo menos um objetivo do projeto, como tempo, custo, âmbito ou qualidade – PMI, PMBOK Guide 2004, pag. 238. O gerenciamento de risco define as ações que irão identificar, analisar e responder aos riscos. As ações devem ser preventivas e não reativas. Na ação preventiva, o risco é avaliado, diminui-se o impacto e cria-se planos de prevenção. Na ação reativa, espera-se o risco acontecer para só então buscar solução, baseando em tentativa e erro, colocando o projeto em risco. 2.8.1. Identificando os riscos 10 O diagrama de causa e efeito, também conhecido como Diagrama de Ishkawa, é utilizado para identificar a causa raiz de um problema que pode se tornar um risco ao projeto. Figura 1:Diagrama de Ishkawa - autoria própria 2.9. Lições Aprendidas Registrar as Lições Aprendidas contribui para a melhoria contínua dos processos. Para auxiliar esse trabalho, é feito um formulário que auxilia o Gerente de Projetos e a equipe a documentar os fatos relevantes do projeto. Este registro deve ser feito de maneira simples, conforme o exemplo abaixo: Lições aprendidas por Área de Conhecimento ÁREA PROBLEMA IMPACTO LIÇÕES APRENDIDAS CUSTOS ITENS SUBESTIMADOS OU SUPERESTIMADOS ORÇAMENTOS NÃO REALISTAS QUE PODEM INVIABILIZAR O PROJETO TRABALHAR SEMPRE COM UMA ESTIMATIVA DE CUSTOS QUE INCLUA PESQUISA DE PRODUTOS JÁ EXISTENTES, DIMENSIONANDO O TEMPO A SER GASTO NO DESENVOLVIMENTO E MÃO DE OBRA , ALEM DE BASEAR EM TRABALHOS FEITOS ANTERIORMENTE 11 PRAZO TEMPO PARA O DESENVOLVIMENTO MAL CALCULADO PODE ATRASAR A ENTREGA OU SOLICITAR UM TEMPO EXCESSIVO QUE DESMOTIVE O CLIENTE USAR A TÉCNICA PERT PARA AVALIAR A ESTIMATIVA DE PRAZO MAIS PRÓXIMA DO REAL ESCOPO PROJETO EM PDF DIFICULDADE NO LEVANTAMENTO DOS DADOS DO PROJETO MANTER UMA PLANILHA COM OS DADOS PARA TORNAR MAIS FÁCIL A BUSCA E FILTRAGEM DAS INFORMAÇÕES Tabela 3:Lições Aprendidas - autoria própria 12 3. PLANO DE NEGÓCIO 3.1. Conceitos Segundo Chiavenatto (2008), “planejar consiste em simular o futuro desejado e estabelecer previamente os cursos de ação exigidos e os meios adequados para atingi-los”. 3.2. Apresentação Plano de Negócios da MedHome modelo Canvas via Sebrae: Figura 2:Modelo de Negócios via Canvas/Sebrae - autoria própria 13 4. DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA Neste item, falaremos sobre os requisitos funcionais, requisitos não funcionais e regras de negócio. Em seguida serão abordados os projetos dos Diagramas de Caso de Uso, de Atividades, de Classes, de Sequência, de Componentes e de Implantação. 4.1. Requisitos Não Funcionais Os Requisitos Não Funcionais (RNF) são os itens de qualidade, relacionados aos critérios de desempenho, usabilidade, segurança, entre outros. RNF01 DESEMPENHO VELOCIDADE DE PROCESSO O tempo de execução dos processos deve ser curto RNF02 DESEMPENHO ATUALIZAÇÃO DE BANCO DE DADOS O sistema deverá atualizar os dados em tempo real, assim que o usuário acessar o sistema e fizer a solicitação RNF03 DESEMPENHO VOLUME DE UTILIZAÇÃO O sistema deverá suportar um alto número de usuários simultâneos RNF04 SEGURANÇA AUTENTICAÇÃO DO USUÁRIO Somente deve ter acesso ao sistema o usuário devidamente cadastrado e logado RNF05 SEGURANÇA AUTORIZAÇÃO DE ACESSO Os dados de usuários devem ser protegidos contra acesso não autorizado RNF06 USABILIDADE USABILIDADE DE USUÁRIOS A interface gráfica deverá ser intuitiva e prática, não exigindo um alto nível de conhecimento para a sua utilização pelo usuário Tabela 4: Requisitos não funcionais - autoria própria 4.2. Requisitos Funcionais Os Requisitos Funcionais (RF) precisam ser determinados para o bom desempenho do sistema. Seguem alguns deles: RF01 CADASTRO DE USUARIO PERMITE O CADASTRO DO USUÁRIO NO SISTEMA RF02 LOGIN PERMITE ACESSO DO USUÁRIO AO SISTEMA RF03 ALTERAR SENHA PERMITE QUE USUÁRIO ALTERE SUA SENHA 14 RF04 RECUPERAR SENHA PERMITE QUE USUÁRIO RECUPERE SUA SENHA RF05 AGENDAR CONSULTA PERMITE AGENDAMENTO DO ATENDIMENTO RF06 ACESSAR CONSULTA ACESSO DO USUÁRIO AO ATENDIMENTO AGENDADO RF07 REGISTRA ATENDIMENTO EFETUADO PERMITE QUE O PROFISSIONAL DA SAÚDE REGISTRE O QUE FOI REALIZADO DURANTE O ATENDIMENTO Tabela 5:Requisitos Funcionais - autoria própria 4.3. Regras de Negócio As Regras de Negócio (RN) definem como um determinado processo deve ser executado. A seguir estão demonstradas as regras a serem aplicadas: IDENTIFICADOR RN01 NOME PRAZO DE VALIDADE DO SOFTWARE DESCRIÇÃO O software ficará disponível para utilização enquanto o teleatendimento for autorizado pelo Ministério da Saúde e pelo Conselho Federal de Medicina. IDENTIFICADOR RN02 NOME SERVIÇOS AUTORIZADOS DESCRIÇÃO Estão autorizados, de acordo com a Lei 1.643 de 2002, os teleatendimentos médicos, permitindo a realização de consultas médicas e acompanhamentosclínicos dos pacientes. IDENTIFICADOR RN03 NOME PROTEÇÃO DOS DADOS DESCRIÇÃO De acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, os dados pessoais dos usuários deverão estar protegidos contra acesso de terceiros não autorizados, bem como o prontuário médico. 15 IDENTIFICADOR RN04 NOME REGISTRO DE PRONTUÁRIO DESCRIÇÃO De acordo com a Lei nº 13.787, de 27 de dezembro de 2018, o processo de digitalização de prontuário de paciente será realizado de forma a assegurar a integridade, a autenticidade e a confidencialidade do documento digital. Todos os atendimentos deverão ter seu registro efetuado em sistema e o paciente poderá ter acesso sempre que solicitado, mediante identificação por usuário e senha. Tabela 6:Regras de Negócio - autoria própria 4.4. Casos de Uso Segundo Ivar Jacobson, podemos dizer que um caso de uso é um "documento narrativo que descreve a sequência de eventos de um ator que usa um sistema para completar um processo". Demonstramos a seguir os principais casos de uso, seus fluxos principais e requisitos relacionados. IDENTIFICAÇÃO CADASTRO DE USUARIO - UC01 DESCRIÇÃO Permitir cadastro do usuário no sistema PRÉ CONDIÇÃO Usuário deve possuir vínculo com alguma das instituições cadastradas PÓS CONDIÇÃO Usuário cadastrado FLUXO NORMAL 1. Profissional preenche os dados solicitados pelo sistema 2. Sistema valida as informações e verifica se o usuário é elegível ao cadastro 3. Sistema solicita ao usuário que cadastre uma senha e um login de acesso e grava as informações REQUISITOS RELACIONADOS RF01 – Cadastro de Usuário RNF02 - Atualização de banco de dados RNF04 - Autenticação de usuário Tabela 7:Caso de Uso Cadastro - autoria própria IDENTIFICAÇÃO EFETUAR LOGIN - UC02 DESCRIÇÃO Permitir acesso do usuário ao sistema PRÉ CONDIÇÃO Usuário deve estar logado PÓS CONDIÇÃO Usuário logado e direcionado às opções referentes ao seu cadastro (médico ou paciente) FLUXO NORMAL 1. Usuário digita login e senha 2. Sistema valida as informações 3. Usuário é logado 16 REQUISITOS RELACIONADOS RF02 – Login RNF03 - Volume de utilização RNF04 - Autenticação de usuário RNF05 - Autorização de acesso Tabela 8:Caso de Uso Login - autoria própria IDENTIFICAÇÃO ALTERAR SENHA- UC03 DESCRIÇÃO Permitir que usuário altere sua senha PRÉ CONDIÇÃO Usuário deve estar logado PÓS CONDIÇÃO Nova senha cadastrada e atualizada no sistema FLUXO NORMAL 1. Usuário digita login e senha 2. Sistema valida as informações 3. Usuário é logado e seleciona a opção "alterar senha" 4. Sistema solicita que digite a nova senha em dois campos 5. O sistema verifica se as senhas digitadas são correspondentes e exibe uma solicitação de confirmação da alteração 6. Usuário confirma e o sistema grava a informação REQUISITOS RELA CIONADOS RF03 – Alterar Senha RNF02 - Atualização de banco de dados RNF03 - Volume de utilização RNF04 - Autenticação de usuário RNF05 - Autorização de acesso Tabela 9:Caso de Uso Alterar Senha - autoria própria IDENTIFICAÇÃO RECUPERAR SENHA- UC04 DESCRIÇÃO Permitir que usuário recupere sua senha PRÉ CONDIÇÃO Usuário pré-cadastrado no sistema PÓS CONDIÇÃO Nova senha cadastrada e validada no sistema FLUXO NORMAL 1. Usuário digita login e seleciona a opção "esqueci a senha" 2. Sistema solicita informações de verificação de identidade 3. Usuário recebe um e-mail com um link para recuperar a senha 4. Usuário clica e é redirecionado para a área de "alterar senha" 5. Sistema solicita que digite a nova senha em dois campos 6. O sistema verifica se as senhas digitadas são correspondentes e exibe uma solicitação de confirmação da alteração 7. Usuário confirma e o sistema grava a informação REQUISITOS RELACIONADOS RF04 - Recuperar senha RNF02 - Atualização de banco de dados RNF03 - Volume de utilização RNF04 - Autenticação de usuário RNF05 - Autorização de acesso Tabela 10:Caso de Uso Recuperar senha - autoria própria 17 IDENTIFICAÇÃO AGENDA CONSULTA - RF05 DESCRIÇÃO Permitir agendamento do atendimento PRÉ CONDIÇÃO Paciente logado no sistema PÓS CONDIÇÃO Agendamento efetuado FLUXO NORMAL 1. Paciente seleciona a especialidade 2. Sistema exibe datas e horários disponíveis 3. Paciente seleciona o horário desejado para atendimento 4. Sistema exibe um protocolo com a data e horário do agendamento REQUISITOS RELACIONADOS RF05 – Agendar Consulta RNF02 - Atualização de banco de dados RNF03 - Volume de utilização RNF04 - Autenticação de usuário RNF05 - Autorização de acesso Tabela 11:Caso de Uso Agenda Consulta - autoria própria IDENTIFICAÇÃO ACESSAR CONSULTA - RF06 DESCRIÇÃO Acesso do usuário ao atendimento agendado PRÉ CONDIÇÃO Usuário deve estar logado PÓS CONDIÇÃO Atendimento liberado FLUXO NORMAL 1. Usuário acessa área de atendimento 2. Sistema valida data e horário agendados 3. Usuário é direcionado ao atendimento REQUISITOS RELACIONADOS RNF02 - Atualização de banco de dados RNF03 - Volume de utilização RNF04 - Autenticação de usuário RNF05 - Autorização de acesso Tabela 12:Caso de Uso Acessa Consulta - autoria própria IDENTIFICAÇÃO REGISTRA ATENDIMENTO EFETUADO - RF07 DESCRIÇÃO Permite que o profissional da saúde registre o que foi realizado durante o atendimento PRÉ CONDIÇÃO Profissional deve estar logado e em atendimento PÓS CONDIÇÃO Prontuário registrado FLUXO NORMAL 1. Profissional acessa área de registro e insere os dados do atendimento atual 2. Sistema grava as informações REQUISITOS RELACIONADOS RNF02 - Atualização de banco de dados RNF03 - Volume de utilização RNF04 - Autenticação de usuário RNF05 - Autorização de acesso Tabela 13:Caso de Uso Registra Atendimento Efetuado - autoria própria 18 4.4.1. Diagrama de Casos de Uso O Diagrama de Casos de Uso demonstra a maneira como ocorrerão as interações no sistema. Souza (2008, p. 37), diz que [...] um caso de uso é uma sequência de interações entre o ator (alguém ou algo que interage com o sistema) e o sistema, que acontece de forma atômica, na perspectiva do autor. Isso significa que quando criamos um caso de uso apenas nos preocupamos com “o que” o sistema deve fazer e não “como” deve fazer. Figura 3: Diagrama de Casos de Uso – autoria própria 4.5. Diagrama de Atividades O diagrama de atividades ilustra graficamente como será o funcionamento do software, a execução de suas partes, e a atuação do sistema na realidadede negócio na qual ele está inserido. Para Guedes (2011, p. 36), o Diagrama de Atividade [...] preocupa-se em descrever os passos a serem percorridos para a conclusão de uma atividade específica, podendo esta ser representada por 19 um método com certo grau de complexidade, um algoritmo, ou mesmo por um processo completo. O diagrama de atividade concentra-se na representação do fluxo de controle de uma atividade. Figura 4:Diagrama de Atividades Cadastra Paciente - autoria própria Figura 5:Diagrama de Atividades Agenda Consulta - autoria própria 20 Figura 6:Diagrama de Atividades Registra Atendimento Efetuado - autoria própria 4.6. Diagrama de Classes Um Diagrama de Classes é uma representação utilizada na área da programação para descrever a estrutura de um sistema. Tem como objetivo principal a especificação dos componentes do software e como estes se interligam, do ponto de vista estrutural. Conforme definição de Rumbaugh et al. (1994, p. 4), Herança é [...] o compartilhamento de atributos e operações entre classes, com base em um relacionamento hierárquico. Uma classe pode ser definida de forma abrangente e depois refinada em sucessivas subclasses mais definidas. Cada subclasse incorpora, ou herda, todas as propriedades de sua superclasse e acrescenta suas próprias e exclusivas características. As propriedades da superclasse não precisam ser repetidas em cada subclasse. No exemplo a seguir, as classes PACIENTE e MÉDICO herdam os atributos da classe PESSOA. 21 Figura 7: Diagrama de Classes (Usuário) - autoria própria 4.7. Diagrama de Sequência Um diagrama de sequência é um diagrama de interação que dá ênfase à ordenação temporal de mensagens. Um diagrama de sequência mostra o conjunto de objetos e as mensagens enviadas e recebidas por esses objetos. Tipicamente os objetos são instâncias nomeadas ou anônimas de classes, mas também podem representar instâncias de outros itens, como colaborações, componentes e nós. (BOOCH; JACOBSON; RUMBAUGH, 2000, p 96). Abaixo temos a representação do diagrama de sequência no cadastro de um novo paciente. 22 Figura 8: Diagrama de Sequência (cadastra paciente) - autoria própria 4.8. Diagrama de Componentes Os diagramas de componentes mostram a estrutura do sistema de software, que descreve os componentes do software, suas interfaces e suas dependências. Demonstramos a seguir a comunicação entre os componentes onde o usuário acessa via site/app, o gerenciador de login valida o acesso junto ao banco de dados ou direciona ao cadastro de usuário. Figura 9: Diagrama de componentes - autoria própria 23 4.9. Diagrama de Implementação O Diagrama de Implementação é útil quando o sistema é modelado para ser executado em várias máquinas, que executem determinados módulos do software ou armazenem arquivos necessários. Ele organiza a arquitetura física sobre a qual o software será implantado e executado em termos de hardware, define como essas máquinas estarão conectadas e por meio de quais protocolos se comunicarão e transmitirão essas informações. Figura 10: Diagrama de implantação - autoria própria 24 5. INTERAÇÃO COM O USUÁRIO Sabendo da importância do sistema e que ele atenderia a pessoas com os mais variados níveis de conhecimento tecnológico, foi feito um esforço para que a tela de usuário fosse simples, intuitiva e não exigisse muito para a sua utilização. Nesse sentido, utilizamos a ferramenta Justinmind para criar a prototipagem das principais telas, em sua versão desktop e mobile. 5.1. Tela de Login Usuário recebe as informações claras sobre como preencher cada campo de acesso. Tanto a versão Desktop quanto mobile terão aparências semelhantes para facilitar o entendimento do usuário. Figura 11:Tela login Desktop - autoria própria Figura 12:Tela login mobile - autoria própria 5.2. Tela de Agendamento O paciente irá selecionar uma especialidade dentre as apresentadas, então o sistema irá informar quais datas e horários estão disponíveis para agendamento. Figura 13:Tela de agendamento desktop 1 - autoria própria Figura 14:Tela de agendamento desktop 2 - autoria própria 25 Figura 15:Tela de agendamento mobile 1 - autoria própria Figura 16:Tela de agendamento mobile 2 - autoria própria 5.3 Tela de prontuário O profissional de saúde deverá acessar a tela de registro de atendimento preenchendo os campos solicitados. Figura 17:Tela de prontuário desktop - autoria própria Na versão mobile, o preenchimento se dará por partes, em sequência: Figura 18: tela de prontuário mobile - autoria própria 26 CONCLUSÃO A pandemia de COVID-19 trouxe uma nova realidade e novas necessidades ao mercado. A utilização de sistemas de informação permite dar maior segurança aos atendimentos realizados diariamente e assegura uma melhor guarda das informações produzidas. No presente trabalho propôs-se o desenvolvimento de um sistema de teleatendimento médico, com o objetivo de permitir o atendimento remoto dos pacientes, além da troca de informações entre os profissionais. Tal atendimento traz maior segurança ao diminuir a exposição dos usuários a uma possível contaminação pelo coronavírus, garantindo o distanciamento social sempre que possível. Algumas questões se fizeram essenciais durante o desenvolvimento, tais como a garantia do sigilo das informações dos pacientes, a proteção contra acesso não autorizado, registro dos atendimentos realizados e facilidade na utilização. Foi definido um plano de negócios, descrevendo as características da empresa, elaborado o Termo de abertura do projeto, a definição dos projetos dos diagramas de caso de uso, diagrama de atividades, diagrama de classes, diagrama de sequência, diagrama de componentes e diagrama de implantação. Durante o desenvolvimento das interfaces de usuário, buscou-se aliar simplicidade e eficiência, e ter pouca variação visual entre as versões desktop e mobile. 27 REFERÊNCIAS ANDRADE, Luiza. Diagrama de Ishikawa: o que é e como fazer. 2017. Disponível em: https://www.siteware.com.br/metodologias/diagrama-de-ishikawa/. Acesso em: 12 out. 2021. BOOCH, G.; JACOBSON, I.; RUMBAUGH, J. UML: Guia do usuário. Rio de Janeiro: Campus, 2000. BRASIL. CONSTITUIÇÃO FEDERAL. . LEI Nº 13.787, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018. 2018. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015- 2018/2018/lei/L13787.htm. Acesso em: 12 out. 2021. BRASIL. CONSTITUIÇÃO FEDERAL. . Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. 2018. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015- 2018/2018/lei/l13709.htm. Acesso em: 12 out. 2021. CANVA. https://www.canva.com . Acesso em:01 out. 2021. COUTINHO, Thiago. Termo de abertura do projeto: saiba o que é e como fazer o seu. 2020. 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