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Conhecimentos Gerais em Saúde Pública (Bioética, sus...)

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Conhecimentos 
gerais em saúde
 CONHECIMENTOS GERAIS 
1. Legislação do SUS. 
2. Constituição Federal de 1988, Lei 8080/90 e Lei 8142/90 
3. Humanização e Acolhimento - Política Nacional de 
Humanização. 
4. Políticas Públicas de Saúde no Brasil. 
5. Vigilância à saúde. 
Eficiência 
“Eficácia é uma medida do 
alcance de resultados” 
Eficácia 
“Eficiência é uma medida da 
utilização dos recursos nesse 
processo.” 
- Como você faz. Ex: episódio de greys anatomy 
em que os médicos do Afeganistão vão aprender 
mais técnicas com poucos recursos.
- Uso racional dos recursos 
- Mais voltado para o humano
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003
Capacidade de atendimento de expectativa da organização ou sociedade, supõe 
efeito, impacto, mudanças ou transformação de realidade.
 Efetividade 
Questão 1:
No senso comum, observa-se certa confusão no uso dos construtos eficiência, eficácia e efetividade, porém na 
avaliação de programas, percebe-se com clareza a diferença entre eles. Sobre a eficiência, a eficácia e a 
efetividade, é correto afirmar que 
A) a efetividade está relacionada ao alcance dos objetivos pretendidos. (correto eficácia)
B) a eficiência está relacionada à capacidade de se promover os resultados pretendidos. (correto efetividade)
C) a eficácia é a competência para produzir resultados com dispêndio mínimo de recursos e esforços. (correto 
eficiência)
D) a efetividade demonstra se os impactos gerados pelos produtos ou serviços prestados, pelos 
órgãos/entidades, atendem às necessidades e expectativas dos públicos-alvo e sociedade em geral. 
E) a eficiência corresponde ao resultado de um processo, portanto envolve as orientações metodológicas e o plano 
de ação definido para o alcance dos objetivos e metas. 
Endemia 
Epidemia 
Pandemia
Normas 
Reguladoras- NR
Norma Regulamentadora 32 (NR-32) 
A NR 32 trata especificamente de vacinação dos 
colaboradores nos seguintes itens: 32.2.3.1 O PCMSO, 
além do previsto na NR 07, e observando o disposto no 
inciso I do item 32.2.2.1, deve contemplar: 
e) o programa de vacinação.
32.2.4.17 Da Vacinação dos Trabalhadores 
32.2.4.17.1 A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido, gratuitamente, programa de imunização ativa contra tétano, 
difteria, hepatite B e os estabelecidos no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 
(PCMSO). 
32.2.4.17.2 Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes biológicos a que os trabalhadores estão, ou poderão estar, expostos, o empregador 
deve fornecê-las gratuitamente. 
32.2.4.17.3 O empregador deve fazer o controle da eficácia da vacinação sempre que for recomendado pelo Ministério da Saúde e seus 
órgãos, e providenciar, se necessário, seu reforço. 
32.2.4.17.4 A vacinação deve obedecer às recomendações do Ministério da Saúde. 
32.2.4.17.5 O empregador deve assegurar que os trabalhadores sejam informados das vantagens e dos efeitos colaterais, assim como dos 
riscos a que estarão expostos por falta ou recusa de vacinação, devendo, nestes casos, guardar documento comprobatório e mantê-lo disponível 
à inspeção do trabalho. 
32.2.4.17.6 A vacinação deve ser registrada no prontuário clínico individual do trabalhador, previsto na NR 07. 32.2.4.17.7 Deve ser fornecido ao 
trabalhador comprovante das vacinas recebidas.
Assim, de acordo com o que dispõe a NR 32 e a Portaria do 
Ministério da Saúde nº 597, de 08/04/2004, são obrigatórias as 
seguintes vacinas aos trabalhadores nos serviços de saúde: 
Hepatite B, Tétano e Difteria, Influenza, Tríplice Viral, 
Febre Amarela, Pneumocócica, Varicela, Hepatite A e Febre 
Tifóide.
2 H- 2 T- 2F- VIP- DIFTERIA
A Norma Regulamentadora 32 (NR-32) estabelece “[...] as diretrizes básicas para a 
implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos 
serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à 
saúde em geral” (BRASIL, 2005, p.1). A NR-32 estabelece que ao trabalhador dos serviços 
de saúde deve ser fornecido, gratuitamente, programa de imunização ativa contra: 
A) tétano e hepatite 
B) sarampo e tuberculose.
C) tuberculose e Hepatite 
D) tétano, tuberculose e hepatite 
E) tétano, difteria, hepatite B e os estabelecidos no PCMSO
2 H- 2 T- 2F- 
VIP- 
DIFTERIA
Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho: 
Objetiva a promoção da saúde e melhoria da 
qualidade de vida do trabalhador e a prevenção de 
acidentes e de danos à saúde advindos, relacionados ao 
trabalho ou que ocorrem no curso dele, por meio da 
eliminação ou da redução dos riscos nos ambientes de 
trabalho.
MÓDULO BIOÉTICA 
LEONE, Salvino; PRIVITERA, Salvatore; CUNHA, Joerge Teixeira 
da. Dicionário de bioética. EPS; Santuário, 2001.
Bioética
•O início da Bioética se deu no começo da década de 1970, com a 
publicação de duas obras muito importantes de um pesquisador e 
professor norte-americano da área de oncologia, Van Rensselaer 
Potter;
• “Nem tudo que é cientificamente possível é eticamente aceitável”
•Um dos conceitos que definem Bioética (“ética da vida”) é que esta é 
a ciência “que tem como objetivo indicar os limites e as finalidades da 
intervenção do homem sobre a vida, identificar os valores de 
referência racionalmente proponíveis, denunciar os riscos das 
possíveis aplicações”.
LEONE, Salvino; PRIVITERA, Salvatore; CUNHA, Joerge Teixeira da. Dicionário de bioética. EPS; Santuário, 2001.
•Para isso, a Bioética, como área de pesquisa, necessita ser estudada 
por meio de uma metodologia interdisciplinar. 
LEONE, Salvino; PRIVITERA, Salvatore; CUNHA, Joerge Teixeira da. Dicionário de bioética. EPS; Santuário, 2001.
Contexto histórico e as relações assistenciais
1 - O paternalismo hipocrático
•Hipócrates de Cos (séc. IV a.C.) é considerado o “Pai da Medicina”. Sua 
importância é tão reconhecida que os profissionais da saúde, no dia da 
formatura, fazem o “Juramento de Hipócrates”. Segundo esse juramento, os 
profissionais devem se comprometer a sempre fazer o bem ao paciente.
•A importância desse resgate histórico é ressaltar que os médicos daquela 
época estavam em uma posição hierárquica superior à das outras pessoas, e 
essa diferença de posição também se manifestava em um “desnivelamento 
de dignidades”. Isso significa que os médicos (semideuses), ainda que 
tivessem a intenção de curar os doentes, eram pessoas superiores, melhores 
que as outras (tinham mais valor que as outras).
LEONE, Salvino; PRIVITERA, Salvatore; CUNHA, Joerge Teixeira da. Dicionário de bioética. EPS; Santuário, 2001.
Os profissionais que se baseiam nessa postura 
paternalista são aqueles que não respeitam a 
autonomia de seus pacientes, não permitem 
que o paciente manifeste suas vontades. Por 
outro lado, também alguns pacientes não 
percebem que podem questionar o profissional 
e aceitam tudo o que ele propõe, pois 
consideram que “o doutor é quem sabe”.
LEONE, Salvino; PRIVITERA, Salvatore; CUNHA, Joerge Teixeira da. Dicionário de bioética. EPS; Santuário, 2001.
Sociedade 
piramideal 
2 - O cartesianismo
Estabelecido por René Descartes no século XVII, o método cartesiano (ou 
cartesianismo), ao propor a fragmentação do saber (com a divisão do “todo” “em 
partes” para estudá-las isoladamente), sem dúvida contribuiu para o desenvolvimento 
da ciência. Entretanto, o cartesianismo gerou a superespecialização do saber, entre os 
quais o saber na área da saúde. Esse fato colaborou para a perda do entendimento de 
que o paciente é uma pessoa única e que deve ser considerado em sua totalidade (em 
todas as duas dimensões), pois nos acostumamos a estudar apenas aquela parte do 
corpo humano que vamos tratar.
LEONE, Salvino; PRIVITERA, Salvatore; CUNHA, Joerge Teixeira da. Dicionário de bioética. EPS; Santuário, 2001.
3 - A descoberta dos microrganismos e aconsequente ênfase no estudo da doença
• No século XIX, com a evolução dos microscópios, os cientistas Louis Pasteur e Robert 
Koch iniciaram uma nova fase na evolução da ciência: a descoberta e o estudo dos 
microrganismos.
• Podemos atribuir a essas descobertas uma mudança de foco dos profissionais do “doente” 
para a “doença”, ou seja, quando os profissionais se preocupam mais com as doenças (e 
seu estudo) do que com o doente (e a consequência das doenças para o doente).
• Todos esses fatos históricos podem ter contribuído para o processo de “desumanização” 
da assistência ao paciente, e a tentativa de reverter esse quadro vem sendo foco de estudos de 
diversos pesquisadores, bem como alvo de políticas do governo federal.
LEONE, Salvino; PRIVITERA, Salvatore; CUNHA, Joerge Teixeira da. Dicionário de bioética. EPS; Santuário, 2001.
3 - Contexto cultural e as relações 
assistenciais 
•Algumas vezes nem percebemos quais são as 
ideias que nos cercam e que podem dificultar a 
adoção de uma postura realista (nesse 
contexto, adotamos o conceito de que uma 
postura realista é aquela que considera todos 
os aspectos de uma situação ou realidade).
LEONE, Salvino; PRIVITERA, Salvatore; CUNHA, Joerge Teixeira da. Dicionário de bioética. EPS; Santuário, 2001.
Três modalidades que exercem atualmente 
grande influência na reflexão ética
LEONE, Salvino; PRIVITERA, Salvatore; CUNHA, Joerge Teixeira da. Dicionário de bioética. EPS; Santuário, 2001.
Individu
alismo
hedonism
o
utilitaris
mo
3.1 – Individualismo
•O individualismo propõe que a atitude mais importante para tomarmos 
uma decisão seja a reivindicação da liberdade, expressa na garantia 
incondicional dos espaços individuais.
•Mas, nesse caso, trata-se de uma liberdade que se resume à busca de uma 
independência total.
• Para que todos tenham o direito de expressar a sua liberdade, é preciso 
atrelar esse conceito ao de responsabilidade, pois todos os nossos atos têm 
alguma consequência para outras pessoas. Na lógica individualista, esse 
princípio é absoluto. 
• PRINCÍPIO DA AUTONÔMIA: o princípio ético da autonomia é 
empregado em seu verdadeiro valor quando implica o reconhecimento de 
que cada pessoa humana merece ser respeitada nas suas opiniões.
LEONE, Salvino; PRIVITERA, Salvatore; CUNHA, Joerge Teixeira da. Dicionário de bioética. EPS; Santuário, 2001.
3.2 - Hedonismo
•Na lógica hedonista, a supressão da dor e a extensão do prazer 
constituem o sentido do agir moral.
•Entretanto, se reduzirmos tudo à questão de eliminar a dor e 
estender o prazer, colocamo-nos em uma perspectiva terrena, isto é, 
material, quase que fisiológica ou neurológica.
•Na reflexão ética, o predomínio dessa lógica hedonista faz com que o 
conceito de “vida” fique reduzido a essas expressões sensoriais de 
dor e prazer. Logo, para o hedonismo, uma vida que ainda não tem ou 
que já perdeu “qualidade de vida” não seria uma vida digna de se 
levar em consideração, não seria uma vida digna de ser vivida. 
LEONE, Salvino; PRIVITERA, Salvatore; CUNHA, Joerge Teixeira da. Dicionário de bioética. EPS; Santuário, 2001.
A “qualidade de vida” para o hedonismo é 
interpretada como eficiência econômica, 
consumismo desenfreado, beleza e prazer da vida 
física. Ficam esquecidas as dimensões mais 
profundas da existência, como as interpessoais, as 
espirituais e as religiosas. E esquecer (ou não 
considerar) essas dimensões se torna um risco para 
a interpretação correta da expressão “qualidade de 
vida”.
LEONE, Salvino; PRIVITERA, Salvatore; CUNHA, Joerge Teixeira da. Dicionário de bioética. EPS; Santuário, 2001.
3.3 - Utilitarismo
•Nessa perspectiva, as nossas ações se limitam a uma 
avaliação de “custos e benefícios”. O referencial 
“ético” para as decisões é ser bem-sucedido; o 
insucesso é considerado um mal. Só o que é útil tem 
valor. 
•o problema desse raciocínio utilitarista é que, com 
facilidade, pode-se entender que “só o que é útil tem 
valor”
LEONE, Salvino; PRIVITERA, Salvatore; CUNHA, Joerge Teixeira da. Dicionário de bioética. EPS; Santuário, 2001.
•Em uma sociedade capitalista, nossas ações são determinadas pelo 
mercado. Isso significa que aquelas pessoas consideradas 
improdutivas, aquelas que representam um custo para a sociedade, 
aquelas que perderam (ou que nunca tiveram) condições físicas ou 
mentais para participar do sistema de produção de bens e valores de 
forma eficiente, são classificadas como “inúteis”.
LEONE, Salvino; PRIVITERA, Salvatore; CUNHA, Joerge Teixeira da. Dicionário de bioética. EPS; Santuário, 2001.
4 - Fundamentação da Bioética – o valor da 
vida humana
•O fundamento ético será sempre a base para a tomada de decisão.
4.1- A pessoa humana
Para trilhar um caminho correto diante dos diversos dilemas 
éticos que podemos encontrar na nossa atividade profissional, 
precisamos de uma “base sólida”, de um fundamento, que 
nos oriente nos momentos de decisão. 
Esse fundamento é a pessoa humana.
LEONE, Salvino; PRIVITERA, Salvatore; CUNHA, Joerge Teixeira da. Dicionário de bioética. EPS; Santuário, 2001.
A pessoa é única. Isso 
significa que as pessoas 
são diferentes (mesmo 
os gêmeos idênticos são 
diferentes)
A pessoa humana é 
provida de uma 
“dignidade”. Isso 
significa que a pessoa 
tem valor pelo simples 
fato de ser pessoa. 
A pessoa é composta de 
diversas dimensões: 
dimensão biológica, dimensão 
psicológica, dimensão social ou 
moral e dimensão espiritual. Por 
isso, falamos que a pessoa é uma 
totalidade, pois todas essas 
dimensões juntas compõem a 
pessoa.
LEONE, Salvino; PRIVITERA, Salvatore; CUNHA, Joerge Teixeira da. Dicionário de bioética. EPS; Santuário, 2001.
4.2- O valor da vida humana
• Segundo os principais livros de Embriologia, a vida humana inicia-se no exato momento da 
fecundação, quando o gameta masculino e o gameta feminino se juntam para formar um novo 
código genético.
a) contínuo = porque é ininterrupto na sua duração. Estar vivo representa dizer que não existe 
interrupção entre sucessivos fenômenos integrados. Se houver interrupção, haverá a morte. 
b) coordenado = significa que o DNA do próprio embrião é responsável pelo gerenciamento das 
etapas de seu desenvolvimento. Esse código genético coordena as atividades moleculares e 
celulares, o que confere a cada indivíduo uma identidade genética.
c) progressivo = porque a vida apresenta, como propriedade, a gradualidade, na qual o processo de 
desenvolvimento leva a uma complexidade cada vez maior da vida em formação
LEONE, Salvino; PRIVITERA, Salvatore; CUNHA, Joerge Teixeira da. Dicionário de bioética. EPS; Santuário, 2001.
5 - Os princípios da Bioética
•Propostos primeiro no Relatório Belmont (1978) para orientar as 
pesquisas com seres humanos e, em 1979, Beauchamps e Childress, 
em sua obra Principles of biomedical ethics, estenderam a utilização 
deles para a prática médica, ou seja, para todos aqueles que se 
ocupam da saúde das pessoas.
LEONE, Salvino; PRIVITERA, Salvatore; CUNHA, Joerge Teixeira da. Dicionário de bioética. EPS; Santuário, 2001.
1º) Beneficência/não 
maleficência
LEONE, Salvino; PRIVITERA, Salvatore; CUNHA, Joerge Teixeira da. Dicionário de bioética. EPS; Santuário, 2001.
O primeiro princípio que devemos considerar na nossa prática 
profissional é o de beneficência/ não maleficência (também 
conhecido como benefício/não malefício). O benefício (e o não 
malefício) do paciente (e da sociedade) sempre foi a principal razão 
do exercício das profissões que envolvem a saúde das pessoas (física 
ou psicológica).
2º Autonomia
•De acordo com esse princípio, as pessoas têm “liberdade de decisão” 
sobre sua vida;
•A Declaração Universal dos Direitos Humanos, que foi adotada pela 
Assembleia Geral das Nações Unidas (1948), manifesta logo no seu 
início que as pessoas são livres.
•Para que o respeito pela autonomia das pessoas seja possível, duas 
condições são fundamentais: a liberdade e a informação. Isso 
significa que, em um primeiro momento,a pessoa deve ser livre para 
decidir. Para isso, ela deve estar livre de pressões externas, pois 
qualquer tipo de pressão ou subordinação dificulta a expressão da 
autonomia.
•Autonomia limitada: A primeira etapa a ser seguida 
para minimizar essa limitação é reconhecer os 
indivíduos vulneráveis (que têm limitação de 
autonomia) e incorporá-los ao processo de tomada de 
decisão de maneira legítima. 
•A correta informação das pessoas é que possibilita o 
estabelecimento de uma relação terapêutica ou a realização 
de uma pesquisa.
•A informação não se encerra com as explicações do 
profissional, mas com a compreensão, com a assimilação 
das informações pelos pacientes, desde que essas 
informações sejam retomadas ao longo do tratamento.
• Consentimento: Processo de informação e 
compreensão e posterior comprometimento com o 
tratamento denominamos
LEONE, Salvino; PRIVITERA, Salvatore; CUNHA, Joerge Teixeira da. Dicionário de bioética. EPS; Santuário, 2001.
Exagero na expressão da autonomia
•Se entendermos que o respeito pela autonomia de uma pessoa é o 
princípio que deve ser considerado em primeiro lugar, cairemos em 
uma armadilha. 
•Nem sempre o paciente tem condições de avaliar qual o melhor 
tratamento para ele (afinal ele é leigo, não tem o conhecimento 
técnico necessário para isso).
•O princípio da beneficência (e não o da 
autonomia) deve ser respeitado em primeiro 
lugar.
LEONE, Salvino; PRIVITERA, Salvatore; CUNHA, Joerge Teixeira da. Dicionário de bioética. EPS; Santuário, 2001.
3º Justiça
•Este se refere à igualdade de tratamento e à justa distribuição das 
verbas do Estado para a saúde, a pesquisa. Costumamos acrescentar 
outro conceito ao de justiça: o conceito de equidade que representa 
dar a cada pessoa o que lhe é devido segundo suas necessidades, ou 
seja, incorpora-se a ideia de que as pessoas são diferentes e que, 
portanto, também são diferentes as suas necessidades. 
•É também a partir desse princípio que se fundamenta a chamada 
objeção de consciência, que representa o direito de um profissional 
de se recusar a realizar um procedimento, aceito pelo paciente ou 
mesmo legalizado.
LEONE, Salvino; PRIVITERA, Salvatore; CUNHA, Joerge Teixeira da. Dicionário de bioética. EPS; Santuário, 2001.
A Bioética é uma área do conhecimento que visa indicar os limites e as finalidades da intervenção do homem sobre a vida, identificar 
os valores de referência racionalmente propostos e denunciar os riscos das possíveis aplicações (LEONE; PRIVITERA; CUNHA, 2001). 
Sobre a aplicação dos princípios que norteiam o enfrentamento de questões éticas no campo da assistência e da pesquisa em saúde, é 
correto afirmar que 
A) o princípio da autonomia deve ser considerado em primeiro lugar. (o princípio da beneficência/maleficiência)
B) o princípio de justiça diz respeito unicamente à igualdade de tratamento. (falso diz respeito também a proteção dos profissionais)
C) o principio de beneficência tem prioridade em relação ao princípio da autonomia. 
D) os indivíduos que têm limitação de autonomia estão inaptos para serem incorporados a qualquer processo de tomada de 
decisão. (falso, indivíduos com autonomia limitada podem ser incluídos em estudos desde que seja fornecido as informação necessárias ao 
longo do processo)
E) o principio de justiça fragiliza a chamada “objeção de consciência”, que representa a decisão de um profissional de se recusar a 
realizar um procedimento, mesmo que aceito pelo paciente. (falso, a chamada objeção de consciência advém do principio de 
justiça)
Durante a VII Conferencia Nacional de Saúde, realizada em 1986, após sistematização de 
debates, o relatório final do evento inspirou o capítulo “Saúde” da Constituição, desdobrando-se, 
posteriormente nas chamadas leis orgânicas da saúde. (PAIM, 2009).
Considerando a Lei de nº 8080, de 19 de setembro de 1990, para efeitos de análise, é correto afirmar
que a
A) responsabilidade pela saúde das populações é exclusiva do Estado.
B) assistência às pessoas é definida como assistência médica e/ou hospitalar.
C) participação da iniciativa privada, mediante contrato regido pelo direito público, tem caráter
complementar.
D) saúde, como um direito fundamental do ser humano, encontra-se circunscrita ao acesso às ações e 
a serviços de saúde, ofertado pelo SUS.
E) lei avança no que se refere ao conceito de saúde, por desvincular determinantes sociais e
econômicos das condições de vida da população.
No Brasil, a Atenção Básica é desenvolvida sob a lógica de descentralização e capilaridade, ocorrendo no local mais próximo 
da vida das pessoas. Ela deve ser o contato preferencial dos usuários, a principal porta de entrada e centro de comunicação 
com toda a Rede de Atenção à Saúde (BRASIL, 2012).
De acordo com a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB/2012), é uma atribuição comum a todas as categorias 
profissionais:
A) solicitar exames complementares.
B) cadastrar indivíduos e famílias no sistema de informações e manter os cadastros atualizados.
C) participar do gerenciamento dos insumos necessários para o funcionamento da Unidade Básica de Saúde.
D) realizar busca ativa e notificar doenças e agravos de notificação compulsória e de outros agravos e situações de 
importância local.
E) indicar, de forma compartilhada com outros pontos de atenção, a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar, 
mantendo a responsabilização pelo acompanhamento do usuário.
A Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, fruto de um processo de negociação entre representantes
da sociedade, parlamentares, gestores e governo federal, passou a regular as transferências
intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde entre União, Estados e Municípios, bem
como a participação da comunidade na gestão do SUS (PAIM, 2009).
Em relação aos fundos de saúde e face ao previsto na Lei nº 8.142/90, analise as assertivas e
identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) Os Fundos de Saúde destinam-se, unicamente, a receber e repassar os recursos financeiros
para a saúde, oriundos da União, Estados e Municípios.
( ) Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) destinam-se aos investimentos na rede de
serviços, à cobertura assistencial ambulatorial e hospitalar e às demais ações de saúde.
( ) Os Fundos de Saúde são instrumentos de gestão dos recursos destinados ao financiamento das
ações e serviços de saúde e de assistência social existentes nas três esferas: União, Estados e
Municípios.
( ) Os Fundos de Saúde integram uma conta bancária, incluindo todos os recursos a serem
utilizados nas ações e serviços de saúde, sendo que seu gerenciamento deve ser feito pelos
gestores do SUS, nas três esferas.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é
A) F F V F
B) F V F F
C) V V F F
D) V V F V
E) V F V V
A busca da qualidade na prestação de serviços à saúde é uma necessidade técnica e social, e
atividades de acreditação e certificação de organizações de saúde são cada dia mais frequentes
(CARVALHO et al, 2004).
De acordo com a teoria da Qualidade em Saúde, desenvolvida por Donabedian (1978) e seus
elementos, complete as lacunas do trecho a seguir.
_________________ diz respeito às atividades do serviço. _________________ está associado(a)
fundamentalmente, às características dos recursos que se empregam na atenção à saúde. Enquanto
que _________________ relaciona-se com o estado de saúde do indivíduo ou da população na
interação ou não com os serviços de saúde.
A alternativa que preenche, correta e sequencialmente, as lacunas do trecho acima é
A) Processo / Estrutura / resultado
B) Estrutura / Processo / avaliação
C) Avaliação / Estrutura / resultado
D) Avaliação / Processo / resultado
E) Resultado / Processo / avaliação

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