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Mordidas cruzadas no paciente infantil

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Mordidas cruzadas no paciente 
infantil 
 
➜ É a condição na qual um ou mais dentes estão 
anormalmente posicionados para vestibular ou lingual em 
relação aos seus antagonistas 
➜ Mordidas cruzadas requerem uma atenção especial, 
porque quando não tratado no momento certo podem se 
agravar com o passar do tempo, limitando e dificultando as 
possibilidades de tratamento. 
 
Podem ser: 
▪ Anteriores e Posteriores 
▪ Unilateral ou bilateral 
▪ Envolvendo um dente ou mais de um 
➜ Dentária 
▪ Não tem discrepância/envolvimento de base óssea 
▪ O cruzamento se dá por um problema na inclinação do 
dente ou alvéolo (de um ou mais unidades) 
▪ Mais fácil de resolver 
➜ Funcional 
▪ 90% são dessa classificação 
▪ Não há discrepância entre as bases ósseas 
▪ O cruzamento se dá por um desvio mandibular, para 
obter uma melhor adaptação funcional 
▪ Tratamento o mais precoce possível, independente do 
estágio de desenvolvimento da oclusão 
Se não tratada precocemente podem tornar-se esqueléticas 
por conta do crescimento 
Diagnóstico diferencial: coloca o paciente em RC, fica com a 
mordida topo a topo e a linha média ajustada 
➜ Esquelética 
▪ Uma desarmonia transversal entre as bases ósseas 
maxilar e/ou mandibular, por crescimento 
desarmônico entre a maxila e a mandíbula quanto às 
suas larguras e/ou tamanhos 
▪ Mordida cruzada é pior de resolver quando há 
crescimento mandibular 
▪ Tratamento: Disjunção 
➜ Fatores causais 
▪ Hábitos bucais deletérios: sucção não nutritiva e 
respiração bucal 
▪ Inclinações dentárias incorretas 
▪ Ectopia do dente permanente 
▪ Falta de espaço nos arcos (discrepância entre o 
tamanho dos dentes e arcos dentários) 
▪ Fissura lábio palatina 
▪ Atresia da maxila 
▪ Fatores hereditários 
➜ Sucção 
Problemas 
periodontais
Alterações 
funcionais 
neuromusculares e 
articulares
Deformidades 
faciais
Deformidades 
esqueléticas
▪ A sucção de polegar interfere na remodelação óssea 
alveolar do palato 
➜ Repiração bucal 
▪ Aumento da pressão intrabucal (p. negativa) 
▪ Aprofundamento do palato e estreitamento dos seios 
maxilares 
▪ Estreitamento do maxilar superior com consequente 
mordida cruzada, via de regra posterior bilateral 
 
➜ Mordida cruzada posterior 
Pode ser classificada de acordo com a gravidade, simetria e 
origem 
Menor gravidade → só um dente cruzado 
Gravidade de ordem intermediária → mordida cruzada 
unilateral 
De maior gravidade → mordida cruzada bilateral 
(esquelética, via de regra) 
➜ Diagnóstico é feito através de: 
▪ Forma de arco dentário 
▪ Largura do corredor bucal 
▪ Inclinações dentárias 
Deve ser iniciada assim que a mordida cruzada for 
diagnosticada 
▪ Corrige a mordida cruzada precocemente, desde que 
seja uma mordida cruzada funcional 
▪ Indicação: Na fase de dentição mista e ínicio de 
dentição permanente 
▪ Não tem discrepância de base óssea 
➜ Correção da mordida cruzda anterior e posterior desde 
que funcional ou dentária 
➜ Dispositivo feito com resina composta nas faces oclusais 
e/ou incisais dos dentes no lado cruzado 
➜ Constrói uma barreira capaz de impedir e retorno da 
maníbula à posição habitual de má oclusão 
➜ Gera uma mudança de postura mandibular modificando 
a dinâmica equivocada que a mordida cruzada funcional 
impunha ao sistema músculo-esqueletal, proporcionando o 
desenvolvimento da face e da dentição dentro dos padrões 
de normalidade 
▪ Moldagem do paciente previamente para confeccionar 
a barreira com resina composta 
Mordida cruzada anterior dentária 
▪ Procedimentos que envolvam apenas movimentos 
dentários 
▪ Dispositivos com molas digitais 
▪ Eláticos cruzados (quando tem só 1 ou 2 dentes 
cruzados, não tem problema de base óssea) 
▪ Disjuntor + molas (inclinação dentária + esquelética) 
▪ A expansão feita com uma plaquinha 
▪ Dentaduras decíduas mista e permanente 
▪ Corrigir a inclinação dentária 
▪ Até inicio da dentição mista pode realizar 
 
▪ Placa removível com parafuso expansor (mordida 
cruzada dentária) 
▪ Aparelho fixo tipo Quadri-hélice (expansão 
lenta/mordida cruzada dentária) 
A expansão lenta – o parafuso vai ser ativado uma vez por 
semana 
▪ A expansão rápida – abrir o parafuso de manhã e de 
noite todos os dias (palato atrésico/ mordida cruzada 
esquelética) 
▪ Indicado no tratamento de classe III esquelética 
▪ Dentadura decídua, mista e permanente 
 
▪ Disjuntor de Haas (dentomucossuportado, apoiado 
nos dentes e mucosa/ tem acrílico/ banda pré-molares 
e molares) 
▪ Disjuntor de Haas modificado (na dentição decídua vc 
coloca o aparelho sem precisa bandar o molar 
decíduo) 
▪ Disjuntor de Hyrax (não tem acrílico no palato) 
➜ Disjuntor de Hass 
▪ Expansor fixo 
▪ Ativo (parafuso) 
▪ Expansão do arco dentário superior 
▪ Afastamento dos processos maxilares 
▪ Indicado para atresias maxilares 
➜ Indicação do disjuntor de Hass 
▪ Correção das mordidas cruzadas 
▪ Correção das atresias maxilares reais e relativas 
▪ Eliminar problemas funcionais e desvios mandibular no 
fechamento 
▪ Tratamento de classe III 
▪ Pode utilizar as molas digitais para vestibularizar 
incisivos 
➜ Desvantagem do disjuntor de Hass 
▪ Dificulta a higiene oral 
▪ Passível de provocar inflamação 
▪ Para ativação depende da colaboração do paciente e 
familiares 
▪ Pode causar incômodo ou levedor 
▪ No momento as ativações 
 
Mecanismo de ação do disjuntor 
O disjuntor instalado passa a ser ativido com uma chave 
própria 
O aparelho atua na sutura palatina forçando a ruptura 
Cada ativação libera uma força que pode oscilar entre 1.000 
a 3.000 frs, acumulando mais de 7.000 grs, durante as 
consecutivas ativações 
Esta força contra os dentes superiores e palato vence a 
resistência óssea e sutural, seprando os processos maxilares 
e palatinos ao nível da sutura palatina mediana 
➜ Máscara facial 
▪ Coloca o disjuntor para abrir a sutura palatina 
▪ Tratamento das classes III por deficiência maxilar 
▪ Maxila e relações suturais com outros ossos da face 
▪ Zigomático 
▪ Nasais 
▪ Frontal

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