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Questões de revisão 14 e 15 - A Economia da Natureza

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Questões de revisão - Capítulo 14 
1. Como você testaria experimentalmente se grupos de antílopes africanos afetam a 
abundância das plantas nas quais pastam? 
Para tal, seria necessário realizar experimentos comparando dois sistemas: um onde é cercado 
uma área que possui as plantas que queremos analisar e outro cercado com essas mesmas 
condições, mas também será introduzido os antílopes africanos. Tendo os experimentos 
ocorrendo ao mesmo tempo, podemos observar os sistemas e comparar a abundância dessas 
plantas entre eles. Quanto mais experimentos ocorrendo simultaneamente tivermos, mais 
preciso será o resultado da pesquisa. 
 
2. Explique por que um herbívoro que consome muitas espécies diferentes de 
plantas pode obter menos sucesso na regulação da abundância de uma espécie de 
planta bem defendida, em comparação com um herbívoro que é especializado no 
consumo de uma única espécie de planta. 
Quando o herbívoro se alimenta de várias espécies de plantas, ele irá dar preferência para as 
que são de fácil acesso e consumo, portanto uma planta bem defendida irá prevalecer nesse 
meio, agora se houver uma espécie que come especificamente esse tipo de planta, a proteção 
da planta não será suficiente para evitá-los e terá um grande distúrbio na quantidade de 
indivíduos dessa planta. 
 
3. No experimento clássico de Huffaker CF com ácaros e laranjas, quais mecanismos 
possibilitaram que as populações de predadores e presas persistissem? 
Como as presas têm uma mobilidade mais avançada que a dos predadores, juntamente com a 
vantagem que foi dada pelo sistema para o retardamento da locomoção dos predadores e 
facilitar o movimento das presas, conforme os predadores conseguiam acabar com a 
população de presas de uma laranja, elas já haviam conseguido popular uma nova laranja que 
não tem a presença do predador, possibilitando a coexistência dessas espécies. 
 
 
4. Quais fatores determinam a duração dos ciclos populacionais e quais determinam 
a magnitude da alteração nos tamanhos populacionais? 
Os ciclos populacionais são diretamente relacionados com a relação entre duas ou mais 
espécies e o ciclo de reprodução deles. Conforme a população das presas sobe, a dos 
predadores também sobe, causando uma diminuição no número de presas, que acarreta a 
diminuição do número de predadores, levando ao aumento do número de presas, e o ciclo se 
repete. Animais que somente se reproduzem periodicamente também tem influência pois o 
número de indivíduos após o período de reprodução tem um grande aumento e conforme o 
passar do tempo, muitos são predados e sua população diminui, outros animais que se 
reproduzem mais frequentemente tem um aumento constante na população, mas os 
predadores entram para equilibrar esse crescimento como no primeiro exemplo. 
 
5. Explique em palavras a equação do modelo de Lotka-Volterra com relação à 
alteração nos tamanhos populacionais de presas e predadores. 
A taxa de crescimento da população de presas depende da taxa de indivíduos que são 
adicionados à população menos a taxa de indivíduos mortos pelos predadores, ou seja, a 
população estará em crescimento quando a taxa de novos indivíduos é maior que a taxa de 
presas predadas e estará em declívio na situação oposta. Já a equação da taxa de crescimento 
de predadores varia de acordo com a taxa de natalidade (número de presas consumida pela 
população de predadores multiplicado pela eficiência de produção de filhotes) menos a taxa 
de mortalidade dos predadores. 
 
6. De acordo com o modelo de Lotka-Volterra de interações de predadores e presas, 
por que as populações de predadores e presas apresentam ciclos? 
Pois podemos comparar o número de indivíduos das populações e perceber que, quando o 
número de predadores está baixo, o nº de presas aumenta, acarretando no aumento do nº de 
predadores, que causa a diminuição da quantidade de presas, levando a diminuição da 
população de predadores por falta de alimento e o ciclo recomeça com o subsequente 
aumento da população de presas. 
 
7. Como a formação da imagem de busca e o comportamento de substituição de 
presas levam a uma resposta funcional do tipo III nos predadores? 
A proporção de presas consumidas pelo predador começa baixo juntamente com a baixa 
densidade da população de presas, conforme o último aumenta, os predadores: 1- ainda não 
tem muita ideia dos costumes e da aparência da presa e, conforme seu número aumenta, os 
predadores adquirem uma imagem de busca da espécie caçada e podem consumir a densa 
população, até que se saciam. 2- Quando a presa que os predadores consomem tem um baixo 
nº de indivíduos, os predadores dão preferência a outros animais mais abundantes, quando o 
nº dessas presas aumenta novamente, elas são caçadas até que os predadores se saciem. 
 
8. Compare e confronte a resposta numérica e a resposta funcional de um predador. 
Enquanto a resposta funcional nos dá uma boa ideia do ciclo que a presa e o predador 
interagem entre si relacionando o consumo do predador com a densidade da população da 
presa, a resposta numérica mostra a variação do tamanho da população dos predadores em 
virtude da imigração ou emigração de indivíduos, pois por exemplo, lugares que possuem 
muitos presas atraem um grande número de predadores, que irão resultar no equilíbrio de 
presa-predador da região. 
 
 
 
9. Como uma resposta funcional do tipo II pode evitar que um predador controle 
uma grande população de presas? 
Pois como a resposta funcional do tipo II ocorre quando o tempo que os predadores gastam 
manipulando a presa para seu consumo é tão significativo que as presas conseguem se 
reproduzir mais do que os predadores conseguem despender tempo para consumi-las 
 
10. Explique as causas de uma corrida de grupos evolutivos entre consumidores e as 
espécies que eles consomem. 
Conforme a presa é predada, a seleção natural acarreta no processo evolutivo do mesmo, 
desenvolvendo habilidades e estruturas que os permitem sobreviver no meio. Dessa forma, as 
presas mais protegidas causam com que os predadores que conseguem se adaptar e 
compreender como contornar os mecanismos de defesa da presa também evoluam e 
desenvolvam aparatos para conseguir consumir a presa com mais facilidade. Esse fenômeno de 
interação evolutiva entre duas espécies é chamado de coevolução. 
 
Questões de revisão – capítulo 15 
1. Compare e confronte as vantagens e as desvantagens da vida como um ectoparasita 
versus um endoparasita. 
Um ectoparasita são parasitas que vivem no exterior dos organismos, enquanto os 
endoparasitas vivem no interior do organismo. Os ectoparasitas precisam desenvolver 
mecanismos para conseguir furar a carne e poder se alimentar enquanto ficam expostos a 
predadores externos e até mesmo o parasitado, porém tem facilidade de trocar de hospedeiro 
e não precisam lidar com as defesas internas do corpo, se opondo ao endoparasita que tem 
esse como principal fator para determinar sua sobrevivência. Tem dificuldade de ir e vir, 
precisando habitar o mesmo hospedeiro por gerações, mas assim que adaptados as hostis 
condições do organismo, pode se aproveitar dos líquidos corporais nutritivos enquanto se 
encontra seguro dentro do ser. Dado os fatos, os endoparasitas parecem se encontrar em 
vantagem pois mesmo que a dificuldade de conseguir um hospedeiro seja maior, assim que 
consegue entrar e combater suas defesas, dificilmente será retirado do organismo e poderá 
vingar, a não ser que o hospedeiro tenha acesso a medicamentos, o que é improvável. 
 
2. Por que os parasitas não costumam ser muito prejudiciais para os hospedeiros em 
sua abrangência nativa, mas altamente prejudiciais para os hospedeiros em uma região 
introduzida? 
Pois em sua região nativa já tem espécies que se adaptaram a forma que o parasita ataca o 
organismo e podem retardar o desenvolvimento deles, porém quando o parasita é introduzido, 
muito dificilmente as espéciesnativas tem mecanismos de defesa contra o parasita e este pode 
vingar com facilidade, causando um dano muito mais abrangente e eficaz nos habitantes. 
 
3. O que possibilita o parasita passar para uma nova espécie de hospedeiro? 
Depende muito do parasita, podendo ser transmitido por meio de vetores, como o vírus da 
dengue que utiliza o mosquito Aedes aegypti como carreador do vírus para outras espécies. 
Além disso existem seres que podem passar parasitas de um para o outro quando o parasita 
ataca regiões com condições similares e propensas para seu desenvolvimento. Outro caso é 
quando um animal contaminado por um parasita é comido e o parasita consegue infectar e 
prosperar outra espécie, situação similar a teoria proposta para o surgimento do HIV, 
proveniente de chimpanzés. 
 
4. Se os príons não costumam ser transmissíveis entre bovinos, qual procedimento 
causou a propagação da doença da vaca louca? 
Tudo indica que essa propagação se deu pois foi fornecido carcaças de bovinos contaminados e 
sem serem tratados para a alimentação do gado. 
 
 
5. O que constitui uma doença infecciosa emergente? 
Estas são doenças que até então não eram conhecidas ou consideradas raras, mas devido a 
algum descuido humano, alguma mutação gênica do parasita ou algum outro fator, proporciona 
que esse parasita comece a emergir no meio, ou seja, o número de infectados pela doença é 
crescente e devem ser tomadas medidas dentro do possível para a erradicação ou controle do 
parasita. 
 
6. Compare a transmissão horizontal versus vertical de um parasita. 
A transmissão horizonta ocorre quando o parasita consegue infectar outro indivíduo que não 
seu progenitor ou filhotes e pode ocorrer de três formas: Por meio de um vetor (como o vírus 
da dengue, que é transmitido entre os humanos por meio do mosquito Aedes aegypti, que atua 
como vetor), diretamente entre a espécie (como a gripe, o corona vírus, utilizando o ar ou 
fluidos corporais como meio de locomoção) e a contaminação entre diferentes espécies (como 
helmintos, que podem passar de caracóis para rãs e de rãs para aves). Já a transmissão vertical 
ocorre de mãe para o feto, isso ocorre com algumas DST’s e alguns vírus durante a gestação ou 
até mesmo na hora do parto. 
 
10. Explique por que os patógenos que são altamente letais para os seus hospedeiros 
podem se tornar menos letais ao longo do tempo. 
Parasitas que tem uma alta taxa de mortalidade não são muito inteligentes, pois ao possuir essa 
estratégia arriscada, podem matar seu hospedeiro que é o ser que basicamente possibilita que 
eles vivam e prosperem. Sem o hospedeiro, os parasitas dificilmente conseguirão contaminar 
outros indivíduos e irão morrer logo após, por isso, um parasita desses que nasce com uma 
característica que implica numa taxa de fatalidade menor terá mais chance de sucesso em 
contaminar mais seres.

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