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Aula 14 
Geografia 
Os conflitos geopolíticos recentes; Movimentos migratórios internacionais e 
crescimento demográfico; A questão ecológica em nível mundial; Cultura e 
espaço: conflitos étnicos/religiosos/linguísticos atuais. A questão das 
nacionalidades. 
Professor: Danuzio Neto 
 
 
 
 
 
Geografia 
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Prof. Danuzio Neto 
 
 
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Recados importantes! 
 NÃO AUTORIZAMOS a venda de nosso material em qualquer outro 
site. Não apoiamos, nem temos contrato, com qualquer prática ou 
site de rateio. 
 A reprodução indevida, não autorizada, deste material ou de qualquer parte 
dele sujeitará o infrator a multa de até 3 mil vezes o valor do curso, à 
responsabilidade reparatória civil e persecução criminal, nos termos dos 
artigos 102 e seguintes da Lei 9.610/98. 
 Boa aula!!! 
 
 
 
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3 
a. Teoria 
 
Prezado aluno, finalmente chegamos à reta final deste curso, que foi 
elaborado com o intuito de proporcionar uma visão atualizada sobre o cenário 
geopolítico nacional e internacional. 
Meu norte, durante todo este processo, foi sempre o de fornercer um 
material que não se limitasse ao reaproveitamento de cursos passados. De 2008 
pra cá, que é o ano do edital que baseou este curso, muita coisa mudou e alguns 
tópicos que à época faziam parte da discussão em fóruns e telejornais, hoje, 
praticamente dez anos depois, já não fazem mais tanto sentido – ou 
simplesmente perderam o frescor e o apelo que tinham. Algumas questões, por 
outro lado, ganharam proporções que não tinham à época ou chegaram num 
ponto totalmente diferente do que estavam. 
Estas mudanças foram exploradas principalmente nas aulas de 
Atualidades. Os últimos tópicos de Geografia Mundial, em especial, estão mais 
próximos, numa abordagem de prova, de Atualidades do que de Geografia. Nas 
aulas de Atualidades já estudamos alguns conflitos atuais, sejam eles por 
motivos étnicos, religiosos ou culturais. Bem como já vimos alguns movimentos 
migratórios. 
Aproveitando que ainda não temos edital na praça, vou disponibilizar 
para a turma, em janeiro de 2018, atualização até 31/12/2017 sobre os 
seguintes tópicos: “Os conflitos geopolíticos recentes; Movimentos migratórios 
internacionais; Cultura e espaço: conflitos étnicos/religiosos/linguísticos atuais. 
A questão das nacionalidades”. 
No meu ponto de vista, esta é a melhor forma de você ter um material 
fresquinho sobre questões que ainda estão em andamento, como o conflito que 
se desenrola na Espanha entre o governo central e a região autônoma da 
Catalunha. 
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As atualizações serão feitas diretamente nos arquivos já 
disponibilizados das aulas de Atualidades e vocês serão alertados por meio de 
quadro de avisos, durante o mês de janeiro de 2018, sempre que um arquivo 
for substituído por outro com informações mais atuais. 
A fim de já começar a nossa revisão final e apresentar pontos de vista 
plurais, trouxe nesta aula alguns artigos de opinião para enriquecer a nossa 
bagagem. 
Como último ponto desta nossa conversa, gostaria de dizer que foi 
um grande prazer desenvolver este curso. A turma da Abin, de forma geral, 
mostrou-se bastante participativa e preparada para encarar uma prova em alto 
nível. Diante de tudo isso, fico orgulhoso em participar deste processo de 
desenvolvimento intelectual e contribuir, de alguma forma, para o 
aperfeiçoamento de uma preparação bem feita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Artigos 
 
 
Síria: a paz é possível 
Eugénio Fonseca 
Enquanto o século passado foi arrasado por duas guerras 
mundiais devastadoras, conheceu a ameaça da guerra nuclear e um grande 
número de outros conflitos, hoje, infelizmente, encontramo-nos a braços 
com uma terrível guerra mundial aos pedaços." O Papa Francisco, na sua 
mensagem para o 50.º Dia Mundial da Paz, que se assinala no dia 1 de 
janeiro, fala-nos de um mundo retalhado por "episódios de violência, sejam 
eles terrorismo, criminalidade e ataques armados imprevisíveis". 
O atual conflito na Síria é um destes "pedações" de guerra 
mundial de que nos fala o Papa Francisco. Neste preciso momento, homens, 
mulheres e crianças inocentes continuam reféns de um conflito que põe 
frente a frente forças governamentais e rebeldes, deixando espalhadas 
vítimas de um avassalador ímpeto de destruição, especialmente na cidade 
de Alepo. Já são milhares e milhares os seres humanos que pagaram com 
as próprias vidas o preço de uma guerra sob a qual ninguém parece 
conseguir ter controlo. 
Mas o grito que é preciso dar é este: "A paz é possível!" A Cáritas, 
em todo o mundo, lança este grito, que é também do Papa Francisco, 
desafiando os governos a encontrar uma solução que ponha fim a este 
massacre. É impulsionada pela vibração deste grito que está a decorrer uma 
campanha envolvendo todas as organizações membros da Caritas 
Internationalis, conferências episcopais nacionais, dioceses e paróquias 
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locais. Um apelo à comunidade internacional para que mantenha renovado 
o seu compromisso e atue de forma ativa desenvolvendo estratégias e 
esforços que tornem possível assegurar um processo de paz. Por muito 
doloroso e distante que possa parecer, a verdade é que um acordo de paz 
na Síria enviaria um sinal de esperança a todos os outros países devastados 
por outras guerras. Seria um sinal de união nesse mundo "aos pedações"! 
No caso concreto da Síria, a Cáritas defende que os governos 
devem promover e apoiar negociações de paz que incluam a sociedade civil 
nas negociações de um cessar-fogo que seja imediato e não a fingir, mas 
duradouro de modo a assegurar a proteção da população civil, a diversidade 
e a proteção das minorias. 
Não podemos admitir que a agenda política dos governos não seja 
coerente no que toca às realidades políticas interna e externa. É imperioso 
que se adotem gestos determinantes no assumir das suas posições, 
nomeadamente, na forma de se relacionarem com os países envolvidos no 
conflito e na promoção de cenários que conduzam à reconstrução física e 
social, bem como ao natural regresso dos refugiados. 
Por tudo isto, a Cáritas deixa o seu apela à comunidade 
internacional para que toda a ajuda humanitária seja proporcionada e se 
respeite o direito humanitário internacional para defender a população civil 
dentro e fora da Síria. 
Não esquecendo as suas próprias obrigações, enquanto 
organização não governamental, a Cáritas Portuguesa, também ela 
promotora desta iniciativa internacional, recorda ao governo português as 
suas obrigações face à Declaração Universal dos Direitos Humanos e do 
Direito Internacional Humanitário, a utilizar a sua infraestrutura e recursos 
para criar um ambiente humanizado para todos os que possam necessitar 
de ser acolhidos temporariamente no nosso país. 
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Durante o tempo de Natal há gestos que, sendo apenas 
simbólicos, não deixam de ser um contributo concreto para se criarem 
sinergias mobilizadoras de vontades. Por isso, na noite de Natal pede-se aos 
portugueses e portuguesas que façam um gesto pela paz: acendam uma 
vela, a partir das 20.00, de hoje, dia 24, numa das janelas de suas casas 
em solidariedade com todos os que sofrem as dores deste conflito e como 
afirmação do desejo sincero de que nessa casa se anseia pela paz no mundo. 
 
Fonte: Editorial do Diário de Notícias. Disponível em < 
https://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/convidados/interior/siria-a-paz-e-possivel-5569617.html> 
*Eugénio Fonseca é Presidente da Cáritas Portuguesa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sustentabilidade e competitividade responsável 
 
Reinaldo Dias 
Nos últimos anos a classe média urbana teve crescimento 
significativo aumentando o consumo e, consequentemente a pressão sobre 
os recursos ambientais. Segundo relatório de 2013 do Programa das Nações 
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em 2009 a classe média global 
correspondia a 27% da população do planeta, as projeções indicavam que 
em 2020, seriam 47% e em 2030, já seriam a maioria com 59% do total de 
habitantes. Essa classe média global tem uma característica comum que é a 
avidez pelo consumo de novos produtos que dependem para a sua fabricação 
de recursos naturais. Esse cenário indica um quadro de insustentabilidade 
do atual modelo de produção e consumo, pois a natureza não tem como 
satisfazer a essas crescentes necessidades. 
Acontece que as empresas veem esse quadro como uma 
oportunidade de oferta de produtos para atender às necessidades dos novos 
consumidores (e consequentemente aumentar seus lucros). Por outro lado, 
são pressionadas por amplas camadas da população exigindo que as 
organizações adotem soluções criativas para resolver problemas que afetam 
o meio ambiente. 
A situação no meio empresarial é que muitos ainda consideram 
que a sustentabilidade é um modismo passageiro, e que basta resistir às 
pressões ou atendê-las superficialmente que se manterão competitivos no 
mercado. Este é um erro que pode ser fatal para o seu negócio. Pois as 
empresas são afetadas particularmente porque ao longo dos últimos 200 
anos trataram o ambiente natural como fonte de matéria-prima inesgotável, 
beneficiando-se de sua exploração. 
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No momento atual, a sustentabilidade deve ser entendida como 
uma mudança radical da relação do homem com a natureza e do ser humano 
com ele próprio. Do ponto de vista corporativo a sustentabilidade não é uma 
opção, mas uma obrigação no que diz respeito ao papel das empresas na 
sociedade e uma necessidade quando se trata de sua própria sobrevivência. 
Por exemplo, nos próximos anos as preocupações globais com as 
mudanças climáticas se transformarão em compromissos assumidos 
coletivamente pelos países (no final deste ano ocorrerá em Paris à reunião 
que definirá o novo protocolo que substituirá o de Quioto), que se 
converterão em regulações nacionais fazendo com que as empresas, 
obrigatoriamente, assumam um papel mais relevante no combate ao 
aquecimento global, reduzindo suas emissões de gases que provocam o 
efeito estufa. Trata-se aqui da sobrevivência de todos, logo serão medidas 
inegociáveis. 
Para as empresas, assumir padrões de sustentabilidade não serve 
somente para que estas sobrevivam às necessárias mudanças que a 
sociedade exige. Há inúmeras oportunidades que se abrem para aquelas 
organizações que transformarem seus métodos de produção. A variável da 
sustentabilidade dentro dos processos empresariais faz com que busquem 
soluções mais eficientes e, portanto, mais rentáveis, por exemplo, na 
utilização da energia e dos recursos naturais. 
Além disso, a revisão dos processos produtivos para torná-los 
mais eficientes, leva as empresas a buscarem inovação, o que permitirá que 
alcancem, sustentem e melhorem sua posição no mercado adotando uma 
forma de competitividade responsável. 
A ideia de empresa isolada da sociedade, tendo como 
preocupação primordial a obtenção de lucro a qualquer custo, vai 
gradativamente sendo superada pela concepção de que as organizações, 
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além de cumprirem sua função social de atendimento às demandas de 
grupos de consumidores, devem condicionar sua atividade a uma agenda de 
responsabilidade social vinculada ao atendimento do bem comum. 
A construção desta agenda implica, também, no reconhecimento 
da necessidade de formação de alianças estratégicas com parceiros fora da 
iniciativa privada, que podem ser tanto as administrações públicas, quanto 
as organizações do terceiro setor. A consequência dessas ações é a formação 
de novos tipos de articulações com interesses comuns alinhados na 
perspectiva do desenvolvimento sustentável. 
Portanto, a competitividade entendida como a capacidade de uma 
empresa manter sistematicamente vantagens comparativas que lhe 
permitam alcançar, sustentar e melhorar uma determinada posição no 
mercado, somente pode ser obtida ao se adotarem práticas sustentáveis que 
incluam além do aspecto econômico, valores ambientais e sociais. Em 
resumo, em termos de sustentabilidade, ou mudam as empresas ou 
perecerão vítimas de uma paralisia que as impede de enxergar a realidade. 
Fonte: Gazeta do Povo. Disponível em < 
http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/sustentabilidade-e-
competitividade-responsavel-6v7o4mnbi1sqzschc4vjl64xi > 
 
*Reinaldo Dias é mestre em Ciência Política e doutor em Ciências 
Sociais pela Unicamp. 
 
 
 
 
 
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O que aconteceu na Catalunha? 
 
David Alandete 
As imagens da polícia espanhola no domingo indo para cima de 
pessoas que queriam votar na Catalunha são graves, mas têm um contexto 
que precisa ser analisado para se entender o que acontece na Espanha e 
na União Europeia nos dias de hoje. É isso que vou tentar fazer neste breve 
texto. 
A primeira coisa que se tem de levar em conta, a mais importante, 
é que a polícia não agia por ordem do Governo, mas da Justiça. 
Efetivamente, um juiz tinha ordenado que os policiais impedissem que fosse 
realizado o referendo de independência porque o procurador considerou que 
viola a Constituição, que não reconhece o direito de uma região autônoma 
se separar de forma unilateral. 
É verdade que as palavras “direito à autodeterminação” e “direito 
de decidir” soam bem a ouvidos de democracias modernas, como as dos 
Estados Unidos e Europa, mas é preciso situá-las no marco da legislação de 
cada país. 
Os independentistas reivindicam há anos o direito de convocar um 
referendo e votar sobre a independência, mas é preciso levar em conta as 
implicações que isto tem. A mais grave é que para eles um voto sobre a 
independência seria vinculante e, se o sim ganha, afetaria todos os catalães, 
incluindo os que se sentem espanhóis. 
E quantos são estes? Nas últimas eleições os partidos 
independentistas da Catalunha (a coalizão Junts pel Sí e o partido radical 
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/01/internacional/1506820373_674242.html?autoplay=1
https://brasil.elpais.com/tag/ue_union_europea/a
https://brasil.elpais.com/tag/referendum_autodeterminacion_cataluna_2017/a/
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CUP) conseguiram em conjunto 1.975.348 votos, de um censo de 5.510.798. 
Ou seja, de todos os cidadãos com direito a votar na Catalunha, 35% 
optaram por algum partido que defendia a independência. 
Várias vezes os independentistas tentaram fazer um referendo 
pactuado, como os de Quebec e da Escócia. No entanto, os partidos 
majoritários em nível nacional espanhol se negaram. O que atualmente 
governa a Espanha, o PP, de centro-direita, argumenta que um referendo de 
autodeterminação é ilegal entre outras coisas porque já foram transferidas 
para a Catalunha quase todas as competências. Os catalães, de fato, 
administram seu sistema de prisões, polícia, educação e saúde, entre outros. 
Em matéria de Finanças só foi transferida a arrecadação de impostos, mas 
a distribuição de fundospúblicos é do Governo Central. Em termos gerais, a 
Catalunha é um dos territórios com mais autonomia em toda a Europa. 
O outro partido majoritário espanhol, o PSOE, socialista e que 
agora está na oposição, defende que, em lugar de votarem só os catalães, 
votem todos os espanhóis. Ou seja, que a Câmara pactue uma reforma da 
Constituição de 1978, que esta reforme o sistema estatal espanhol para 
torná-lo plenamente federativo e que a reforma seja submetida a um 
referendo nacional. Até hoje, o partido conservador resistiu a fazer esta 
oferta aos líderes independentistas catalães. 
A verdade é que, se a Catalunha chegar a declarar a 
independência, isso representaria a desintegração do Estado espanhol, onde 
há outros territórios, como o País Basco e a Galícia, com movimentos 
nacionalistas mais ou menos fortes. Além do mais, é preciso levar em conta 
que o partido conservador e o partido socialista sofreram uma perseguição 
sistemática pelo grupo terrorista ETA, que se dedicou a matar em nome do 
nacionalismo basco desde 1958, durante a ditadura franquista, até 2010. No 
total seus atentados provocaram 829 mortes, entre as quais numerosos 
professores, políticos e agentes da polícia. 
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/03/27/internacional/1490640157_810028.html
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A Catalunha nunca foi independente como país. Fazia parte da 
Coria de Aragão quando esta se uniu ao Reino de Castela no século XV. 
Compartilha língua e cultura com outras duas comunidades autônomas: 
Valência e Ilhas Baleares. Na realidade, muitos líderes independentistas 
defendem que esses outros territórios se unam à Catalunha para fazer parte 
dos Países Catalães, algo que não tem nenhuma via de prosperar, pois neles 
o sentimento espanhol é muito forte. 
Diante da negativa do partido do Governo e do primeiro-ministro 
Mariano Rajoy de aceitar um referendo na Catalunha, os independentistas 
aprovaram em agosto uma lei para convocá-lo de modo unilateral e outra 
de desvinculação, onde se detalhavam os trâmites para proclamar uma 
república. Nessa votação os partidos não independentistas da oposição, com 
63 cadeiras de um total de 165, se ausentaram em sinal de protesto. O 
Governo recorreu à Justiça e desde esse momento são os promotores e os 
juízes que têm agido, também para ordenar que a polícia espanhola impeça 
a votação. 
Desde que essas leis foram aprovadas, em agosto, o Governo 
poderia ter recorrido a um artigo da Constituição, o 155, que lhe permite 
assumir diretamente as competências de governo na Catalunha se este 
desobedece. Não o fez, deixando todas as gestões em mãos dos juízes. 
Houve diversas advertências durante os dias prévios à votação 
para que os líderes independentistas desistissem. Foram chamados à ordem 
pelo Governo, a oposição socialista e até o presidente norte-americano, 
Donald Trump e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker. 
Todos disseram que deviam ser respeitadas a lei e a Constituição 
espanholas. 
Ainda assim, os líderes independentistas decidiram seguir em 
frente. Disseram que seria realizada a votação. Publicaram um censo na 
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Internet. Definiram escolas para as seções eleitorais. Deixaram que grupos 
de voluntários escondessem as urnas e organizassem a votação. Vários 
grupos civis em favor da independência organizaram festas do pijama para 
ocupar os colégios. Em resumo: deixaram em mãos da população completar 
o referendo e defendê-lo perante a polícia. Sabiam que nada poderia ser 
mais útil para eles do que imagens de distúrbios e policiais confiscando urnas 
pela força, como aconteceu. 
A Catalunha tem sua polícia, os Mossos d’Esquadra, que agora 
serão investigados por desobediência. Eles tinham a ordem do juiz de 
desocupar as escolas. Seu trabalho era ir a todas e se certificar de que não 
houvesse votação. Seus chefes disseram que cumpririam a lei, mas as 
imagens gravadas no domingo demonstram que não executaram esse 
trabalho. Chegaram nas escolas, entregavam um papel e iam embora. Foi 
isso o que obrigou as autoridades a deslocar a polícia nacional e a guarda 
civil. Estas encontraram barricadas humanas, que dispersaram em várias 
ocasiões com o uso da força. 
Diante as imagens, os líderes independentistas disseram que 
houve quase 900 feridos e pediram a intervenção da União Europeia e da 
ONU ante o autoritarismo da Espanha. Na realidade, os serviços de saúde 
atenderam 893 pessoas, a maioria por ataques de ansiedade ou golpes 
menores. A cifra está exagerada. Só uma pessoa estava em estado grave, 
por infarto, e outra foi hospitalizada por um ferimento em um olho. Segundo 
o Governo espanhol, houve 33 agentes de polícia feridos levemente nessas 
mesmas investidas. Não é verdade, como disseram os líderes catalães, que 
esta foi a pior violência na Europa em décadas. Há exemplos, e alguns bem 
recentes, como o dos protestos contra o G20 em Hamburgo, em maio, com 
centenas de pessoas com ferimentos leves pela repressão da polícia, que 
empregou gás lacrimogêneo e canhões de água. Outros protestos, como os 
de 2005 na França, resultaram em quase mil feridos e três civis mortos. A 
isso é preciso acrescentar as duras medidas de repressão de governos como 
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o da Hungria contra os imigrantes que tentaram cruzar o país para chegar à 
Alemanha, que tiveram como saldo centenas de feridos. 
É importante observar que o partido que agora lidera a coalizão 
independentista está há décadas no governo da Catalunha e que, segundo 
se soube recentemente, tinha em operação um sistema de financiamento 
ilegal com comissões ilegais de 3% em obras públicas. Muitos de seus 
líderes, incluindo o ex-presidente Jordi Pujol, são investigados pela Justiça 
ou foram enviados à prisão. 
EL PAÍS é um jornal que nasceu depois da morte do ditador 
Franco. Saiu às ruas defendendo a necessidade de uma democracia 
constitucional na Espanha. Durante uma tentativa de golpe de Estado em 
1981 saiu com uma manchete corajosa enquanto os tanques estavam nas 
ruas e a polícia militar na Câmara: “EL PAÍS, com a Constituição”. Hoje, o 
que o jornal propõe para solucionar esta crise é voltar à legalidade e, depois, 
que os partidos pactuem uma reforma da Constituição que seja submetida a 
votação em todo o Estado, para exercer o direito de voto no âmbito da 
Constituição e de forma livre e igualitária. 
Fonte: Editorial El Pai. Disponível em < 
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/02/opinion/1506979455_517564.
html > 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://brasil.elpais.com/tag/francisco_franco/a
https://brasil.elpais.com/tag/francisco_franco/a
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Globalização Pop 
 
 
Henrique Lopes Valença 
 
Um artigo publicado no The Guardian no passado dia 14 narra a 
história da ascensão e queda do apoio à ideia de globalização. Depois do 
“Brexit” e de Trump, mas também dos desempenhos eleitorais de Bernie 
Sanders e Jeremy Corbyn, multiplicam-se as análises à recente ascensão 
política de um sentimento crítico perante a globalização nos países que mais 
a promoveram. A estes acontecimentos políticos, soma-se o trabalho 
académico de investigadores como Branko Milanovic, que têm chamado a 
atenção para a existência de “winners” e “losers” da globalização entre 
países e dentro de cada país. 
Estes desenvolvimentos políticos e académicos obrigaram os 
tradicionais defensores da globalização a reconhecer que esta, ao contrário 
do que afirmavam, não tem sido a maré que eleva todos os barcos. Isto 
apesar de, com frequência, as perspetivas críticas ainda serem descartadasatravés da atribuição do carimbo de “populismo”, que tem sido conveniente 
para rotular um pouco de tudo, desde movimentos claramente xenófobos e 
ideologicamente disformes (Trump, Farage, etc.) até manifestos social-
democratas (Sanders ou Corbyn). 
A configuração da globalização contemporânea é fortemente 
marcada pelas práticas das instituições financeiras internacionais sediadas 
em Washington, nomeadamente o Fundo Monetário Internacional e o Banco 
Mundial, que, desde os anos 80, têm promovido a liberalização dos fluxos 
comerciais e financeiros pelos países que visitam. Estes processos 
encontravam o seu suporte teórico na autoridade “científica” da economia 
neoclássica — o mainstream da investigação em Economia —, apesar de 
https://www.theguardian.com/world/2017/jul/14/globalisation-the-rise-and-fall-of-an-idea-that-swept-the-world
http://www.worldbank.org/en/news/feature/2013/10/25/The-Winners-and-Losers-of-Globalization-Finding-a-Path-to-Shared-Prosperity
http://www.worldbank.org/en/news/feature/2013/10/25/The-Winners-and-Losers-of-Globalization-Finding-a-Path-to-Shared-Prosperity
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serem contestados por outras escolas do pensamento económico. Aliás, 
mesmo dentro do mainstream, essas iniciativas nunca foram consensuais, 
sendo conhecidas as posições críticas de economistas versados na linguagem 
neoclássica como Dani Rodrik (muito citado no artigo do The Guardian) ou 
Joseph Stiglitz. 
Curiosamente, enquanto as instituições financeiras internacionais 
exigiam políticas de liberalização dos fluxos internacionais, disseminava-se 
a ideia de que a globalização não seria a consequência de escolhas políticas, 
mas sim um fenómeno politicamente neutro, apenas impulsionado pelo 
avanço tecnológico, que derrubava barreiras e encurtava distâncias. Em 
relação a esta ideia, importa não esquecer que a economia mundial era bem 
mais “globalizada” no final do século XIX que durante grande parte do 
seguinte, apesar do contínuo — e, nesse período, significativo — progresso 
técnico. 
A decisão política quase generalizada de liberalização dos fluxos 
internacionais tem levado a uma crescente interdependência comercial e, 
sobretudo, financeira entre os vários países do mundo. Neste contexto, a 
fragmentação e dispersão da produção para lá das fronteiras nacionais, 
através da formação de redes de produção regionais e globais, 
estabeleceram-se como dinâmicas fundamentais da globalização. Estas 
dinâmicas foram também impulsionadas — e, por sua vez, exacerbaram — 
a financeirização do capitalismo nos países desenvolvidos, porquanto o foco 
na maximização do valor gerado para os acionistas incentivou a 
transferências das atividades produtivas para uma rede de fornecedores 
sobre os quais a empresa-líder multinacional, apesar do seu poder 
significativo, não tem responsabilidade direta. 
A globalização nunca foi um processo pacífico. No entanto, o que 
mais se realça nesta nova vaga crítica é a sua ascensão política acontecer 
nos países cujas elites, políticas e empresariais, foram responsáveis por 
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delinear e promover a globalização contemporânea. Anteriormente, a 
oposição encontrava-se sobretudo nos países periféricos, como se verificou 
em vários momentos, desde a criação da UNCTAD (Conferência das Nações 
Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento) em 1964 até à rejeição em 
vários países da América Latina das condições políticas das instituições 
financeiras internacionais na viragem do século, e ao colapso das 
negociações da ronda de Doha da Organização Mundial do Comércio, em que 
a oposição determinada do Brasil, da Índia e da China às propostas dos 
Estados Unidos e da União Europeia foi fundamental. 
Agora, parece ser destes países que se espera a defesa da 
globalização contemporânea, quando até recentemente eram vistos como 
ameaças às estruturas de poder tradicionais no plano internacional. E, de 
certa forma, estes até se têm revelado dispostos a assumir esse papel. 
Nomeadamente, a China que, pelo menos ao nível do discurso, tem, desde 
a eleição de Trump, reclamado para si o papel de líder do comércio livre, 
recomendando aos outros o que nunca praticou. Também no Brasil, os 
recentes acontecimentos políticos têm levado à afirmação de uma postura 
mais favorável à globalização contemporânea do que o discurso 
desenvolvimentista das presidências Lula e Dilma (não obstante todas as 
suas contradições resultantes da influência dos interesses do agronegócio). 
É ainda cedo para perceber o rumo destas dinâmicas ainda pouco 
robustas e se de facto haverá uma inversão dos papéis tradicionais nestes 
debates. Não há, portanto, respostas para as grandes especulações sobre o 
futuro da globalização. No entanto, é notório que o contexto atual se 
carateriza por um maior reconhecimento da heterogeneidade na distribuição 
dos ganhos da globalização, não só entre países, mas também dentro de 
cada país, entre diferentes sectores de atividade e segmentos da população. 
Se tal se deve aos famigerados “populismos”, então é preciso agradecer-
lhes por isso. 
http://uk.reuters.com/article/us-davos-meeting-china-idUKKBN15118V
http://uk.reuters.com/article/us-davos-meeting-china-idUKKBN15118V
http://uk.reuters.com/article/us-davos-meeting-china-idUKKBN15118V
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Fonte: Disponível em < 
https://www.publico.pt/2017/07/24/economia/opiniao/globalizacao-pop-
1779902 > 
*Henrique Lopes Valença é investigador associado do IPP e 
mestrando em Desenvolvimento Internacional na Universidade de 
Manchester 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Imigração descontrolada 
 
Rodrigo Constantino 
Se houve um tema crucial na vitória de Trump, foi o da imigração. 
Talvez nada demonstre melhor o abismo existente entre a elite 
“progressista” e o povo de carne e osso. Enquanto o imigrante, para essa 
elite, é uma abstração distante, um eleitor em potencial, ou então a babá e 
o jardineiro latinos, para o trabalhador de classe média ele pode ser o que 
rouba seu emprego numa competição desleal, um fardo pelo aumento de 
impostos para sustentar os benefícios estatais, o vizinho estranho que não 
aceita assimilar a cultura local ou até um criminoso em potencial. 
O livro mais influente sobre o assunto, que ajudou a definir o 
resultado da eleição, é Adios, America!, de Ann Coulter. O livro tem 100 
páginas só de notas, ou seja, está repleto de dados muitas vezes ignorados 
pela grande mídia. Ele ataca abertamente a crescente latinização e 
islamização da América. 
Sua tese central é de que a esquerda deliberadamente abriu as 
fronteiras do país para permitir a entrada de milhões de imigrantes, em 
especial de mexicanos, sem critério algum, sem filtrar minimamente pela 
capacidade de produção dessas pessoas, atraindo o que há de pior em 
termos de habilidades, de olho apenas na mão de obra barata e nos votos. 
Ou seja, a América estaria sendo transformada num típico país de terceiro 
mundo, e quem ousar questionar esses rumos será logo acusado de 
“xenófobo” e “preconceituoso”. 
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Como a imprensa se recusa a debater honestamente o tema, as 
pessoas ficam no escuro, desconhecem o que está em jogo. Coulter busca 
eliminar esse hiato, esfregando na cara do leitor inúmeros casos e 
estatísticas que montam uma narrativa bem assustadora: os Estados Unidos 
estariam sendo invadidos por uma praga que vem destruindo seus valores 
mais básicos, queajudaram a fazer da nação o relativo sucesso que é hoje, 
a ponto justamente de atrair essa multidão toda. 
Imigrantes legais e ilegais que nem sequer aprendem o inglês, 
que rejeitam aquilo que a América representa, conseguem não só 
permanecer no país como conquistar “direitos”, distribuídos de forma 
irresponsável pela esquerda de olho nos votos. Vale notar que 80% dos 
latinos votam nos democratas e apenas 20%, nos republicanos. Se a classe 
média americana se recusa a eleger a esquerda, então a esquerda vai 
inundar o país de imigrantes e vencer na marra. A menos que surja um 
Trump no caminho. 
Muitos repetem que a América foi moldada por imigrantes, mas 
ignoram que, em sua maioria, eram europeus em busca de oportunidades, 
não do “welfare state”. Não dá para negar que, na média, a qualidade desse 
imigrante se deteriorou bastante. Os Estados Unidos parecem ter se tornado 
o destino final de todos os “refugiados” do mundo, todos os ignorantes sem 
formação que a elite culpada precisa defender, com recursos alheios, para 
se sentir moralmente superior. 
Não há país decente, porém, que não tenha uma política de 
imigração, filtrando quem pode viver no país. O “progressista” Canadá, a 
Suécia, a Austrália, todos selecionam quem pode ou não viver dentro de 
suas fronteiras. Mas a América virou a casa da Mãe Joana, e o discurso 
sensacionalista fala em construir pontes em vez de muros, como se fosse 
um absurdo tentar estancar a entrada descontrolada de imigrantes ilegais 
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que, depois, custam uma fortuna para o pagador de impostos e elevam as 
taxas de criminalidade. 
Como disse, o livro contém muitos dados desconhecidos por 
aqueles que adotam um discurso fácil a favor da imigração irrestrita, 
acusando de xenofobia quem resolve questionar o modelo atual. Não cabe 
aqui listar todos os fatos, muitos deles chocantes. Mas recomendo a leitura, 
pois esse é um tema extremamente relevante, e que infelizmente tem 
gerado bem mais calor do que luz. 
Fonte: Gazeta do Povo. Disponível em < 
http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/imigracao-
descontrolada-10iq3du3vz7vpl9e7l44wdset > 
Rodrigo Constantino, economista e jornalista, é presidente do 
Conselho do Instituto Liberal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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b. Revisão 1 
QUESTÃO 1 (Cespe – Diplomata – IRBr – 2017) 
Atualmente, dos dez países mais populosos do mundo, um está na África 
(Nigéria), cinco na Ásia (Bangladesh, China, Índia, Indonésia e Paquistão), dois 
na América Latina (Brasil e México), um na América Anglo-saxônica (EUA) e um 
na Europa (Rússia). Sétima maior população do mundo, a Nigéria é o país que 
apresenta maior ritmo de crescimento, e deve ultrapassar os EUA até 2050, 
passando a ocupar a terceira posição entre os mais populosos. A atual população 
mundial de 7,3 bilhões de pessoas vai alcançar as marcas de 8,5 bilhões até 2030 
e de 9,7 bilhões em 2050. Com esse ritmo, o planeta deve chegar a 2100 com 
11,2 bilhões de seres humanos, um crescimento de 53% em relação ao presente. 
 
Organização das Nações Unidas (ONU). Perspectivas da população mundial: a 
revisão de 2015. 2016 (com adaptações). 
 
 
Tendo o tema desse fragmento de texto como referência inicial, julgue (C ou E) 
o item subsequente, considerando aspectos geográficos diversos relacionados 
aos movimentos migratórios internacionais e intranacionais. 
 
O início do século XXI tem sido marcado pela intensificação da crise migratória 
global, pela entrada em massa de refugiados e ilegais no continente europeu, e 
pela pauta, na agenda política de diversos países, do tema da migração 
internacional, sendo o Brasil, nesse cenário, um dos integrantes das rotas de 
migrações internacionais. 
 
 
 
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24 
 
QUESTÃO 2 (IFB – Professor de Geografia – IFB – 2017) 
Observe a imagem abaixo 
 
De acordo com a Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados (de 1951), são 
refugiados as pessoas que se encontram fora do seu país por causa de fundado 
temor de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, opinião 
política ou participação em grupos sociais, e que não possa (ou não queira) voltar 
para casa. 
A imagem representa a situação dos refugiados sírios, que deixam o país 
cruzando o mar Mediterrâneo, tendo em vistas os conflitos políticos intensificados 
na região nos últimos cinco anos. Entre as causas da crise dos refugiados sírios, 
podemos citar: 
O fato de que nas últimas décadas, a África do Norte e o Oriente Médio serem as 
regiões do mundo que registram o maior crescimento da importação de cereais, 
devido principalmente à escassez de água, tornando os alimentos mais caros. 
Além da precariedade de recursos hídricos, os países dessas regiões possuem 
crescimento populacional acelerado. 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 3 (IFB – Professor de Geografia – IFB – 2017) 
Observe a imagem abaixo 
 
De acordo com a Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados (de 1951), são 
refugiados as pessoas que se encontram fora do seu país por causa de fundado 
temor de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, opinião 
política ou participação em grupos sociais, e que não possa (ou não queira) voltar 
para casa. 
A imagem representa a situação dos refugiados sírios, que deixam o país 
cruzando o mar Mediterrâneo, tendo em vistas os conflitos políticos intensificados 
na região nos últimos cinco anos. Entre as causas da crise dos refugiados sírios, 
podemos citar: 
As facilidades de entrada a Europa, em função da Política de Imigração 
implantada pelos países membros da União Europeia, fez com que houvesse 
alterações na rota dos refugiados nas últimas décadas, com a Europa assumindo 
a posição que antes era ocupada pelos países da América do Norte. 
 
 
 
 
 
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26 
 
 
QUESTÃO 4 (IFB – Professor de Geografia – IFB – 2017) 
Observe a imagem abaixo 
 
De acordo com a Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados (de 1951), são 
refugiados as pessoas que se encontram fora do seu país por causa de fundado 
temor de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, opinião 
política ou participação em grupos sociais, e que não possa (ou não queira) voltar 
para casa. 
A imagem representa a situação dos refugiados sírios, que deixam o país 
cruzando o mar Mediterrâneo, tendo em vistas os conflitos políticos intensificados 
na região nos últimos cinco anos. Entre as causas da crise dos refugiados sírios, 
podemos citar: 
O crescente aumento do número de refugiados que buscam a Europa deve-se 
principalmente aos chamados refugiados ambientais. Entre eles estão habitantes 
de ilhas que desapareceram, populações de áreas atingidas por furações e 
tempestades, terras que se tornaram improdutivas obrigando o êxodo de seus 
moradores. 
 
 
 
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QUESTÃO 5 (IFB – Professor de Geografia – IFB – 2017) 
Observe a imagem abaixo 
 
De acordo com a Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados (de 1951), são 
refugiados as pessoas que se encontram fora do seu país por causa de fundado 
temor de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, opinião 
política ou participação em grupos sociais, e que não possa (ou não queira) voltar 
para casa. 
A imagem representa a situação dos refugiados sírios, que deixam o país 
cruzando o mar Mediterrâneo, tendo em vistas os conflitospolíticos intensificados 
na região nos últimos cinco anos. Entre as causas da crise dos refugiados sírios, 
podemos citar: 
A instabilidade política provocada pelas guerras civis, sobretudo pela guerra civil 
na Síria e pela atuação da facção terrorista Estado Islâmico em boa parte do 
território sírio; e a recusa de outros países muçulmanos, sobretudo os vizinhos 
da Síria (Líbano, Jordânia e Turquia) e os países do Golfo Pérsico, como a Arábia 
Saudita, em receber os refugiados em seu território. 
 
 
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QUESTÃO 6 (CS UFG – Professor de Geografia – Prefeitura de Goiânia – 
2016) 
Analise o gráfico a seguir. 
 
Origem da população que solicitou residência na União Europeia, 2014. 
 
O gráfico registra uma grave crise migratória mundial. Os motivos que levaram, 
em 2014, parte da população do país com o maior índice de migrantes e 
refugiados a sair de seu território de origem devem-se à luta de mais de 40 anos 
pela independência política e territorial, nesse país. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 7 (CS UFG – Professor de Geografia – Prefeitura de Goiânia – 
2016) 
Analise o gráfico a seguir. 
 
Origem da população que solicitou residência na União Europeia, 2014. 
 
O gráfico registra uma grave crise migratória mundial. Os motivos que levaram, 
em 2014, parte da população do país com o maior índice de migrantes e 
refugiados a sair de seu território de origem devem-se ao agravamento da 
ofensiva do grupo jihadista e à longa duração da guerra nesse país. 
 
 
 
 
 
 
 
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c. Revisão 2 
 
QUESTÃO 8 (Pref Rio de Janeiro – Professor de Geografia – Prefeitura 
Rio de Janeiro – 2016) 
“COMO É A VIDA NO MAIOR CAMPO DE REFUGIADOS DA FRANÇA” 
“A vida no maior campo de refugiados da França é cinza. Localizado na cidade de 
Calais, no noroeste da França, de clima nublado, chuvoso e sujeito a 
temperaturas negativas durante o inverno, o local ganhou o apelido de “Jungle” 
(selva, em inglês) e, hoje, abriga cerca de 4 mil pessoas. Refugiados e imigrantes 
vindos de países como Síria, Afeganistão, Eritreia e Marrocos vivem ali em tendas 
no meio da lama desde o ano passado. Eles aguardam uma chance de cruzar o 
Canal da Mancha; Calais abriga a entrada do Eurotúnel, principal ponto de acesso 
não-aéreo à Grã-Bretanha. A precariedade do cenário, o primeiro campo do tipo 
na França desde a Segunda Guerra, remonta a campos de refugiados de países 
pobres e distantes, como o Haiti ou Congo.”(...) 
 
Fonte: 
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/02/160220_campo_refugiados_
calais_franca_cm_rb (acesso em 19/03/2016) 
 
A matéria, acima, revela uma nova e terrível diáspora nos tempos atuais. As 
reações das nações europeias frente à onda de refugiados são bastante 
contraditórias. Do ponto de vista político e social, verifica-se uma onda crescente 
de partidos de extrema direita. Parte das razões que explica os deslocamentos 
de populações do norte da África e do Oriente Médio para a Europa se deve à 
perspectiva de maior liberdade individual e religiosa, uma vez que todas as 
nações em crise na África e na Ásia são ditaduras. 
 
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QUESTÃO 9 (Pref Rio de Janeiro – Professor de Geografia – Prefeitura 
Rio de Janeiro – 2016) 
“COMO É A VIDA NO MAIOR CAMPO DE REFUGIADOS DA FRANÇA” 
“A vida no maior campo de refugiados da França é cinza. Localizado na cidade de 
Calais, no noroeste da França, de clima nublado, chuvoso e sujeito a 
temperaturas negativas durante o inverno, o local ganhou o apelido de “Jungle” 
(selva, em inglês) e, hoje, abriga cerca de 4 mil pessoas. Refugiados e imigrantes 
vindos de países como Síria, Afeganistão, Eritreia e Marrocos vivem ali em tendas 
no meio da lama desde o ano passado. Eles aguardam uma chance de cruzar o 
Canal da Mancha; Calais abriga a entrada do Eurotúnel, principal ponto de acesso 
não-aéreo à Grã-Bretanha. A precariedade do cenário, o primeiro campo do tipo 
na França desde a Segunda Guerra, remonta a campos de refugiados de países 
pobres e distantes, como o Haiti ou Congo.”(...) 
 
Fonte: 
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/02/160220_campo_refugiados_
calais_franca_cm_rb (acesso em 19/03/2016) 
 
A matéria, acima, revela uma nova e terrível diáspora nos tempos atuais. As 
reações das nações europeias frente à onda de refugiados são bastante 
contraditórias. Do ponto de vista político e social, verifica-se uma onda crescente 
de partidos de extrema direita. Parte das razões que explica os deslocamentos 
de populações do norte da África e do Oriente Médio para a Europa se deve à 
insatisfação dos povos africanos e asiáticos como o seu modo de vida tradicional, 
especialmente, das populações rurais. 
 
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32 
QUESTÃO 10 (Pref Rio de Janeiro – Professor de Geografia – Prefeitura 
Rio de Janeiro – 2016) 
“COMO É A VIDA NO MAIOR CAMPO DE REFUGIADOS DA FRANÇA” 
“A vida no maior campo de refugiados da França é cinza. Localizado na cidade de 
Calais, no noroeste da França, de clima nublado, chuvoso e sujeito a 
temperaturas negativas durante o inverno, o local ganhou o apelido de “Jungle” 
(selva, em inglês) e, hoje, abriga cerca de 4 mil pessoas. Refugiados e imigrantes 
vindos de países como Síria, Afeganistão, Eritreia e Marrocos vivem ali em tendas 
no meio da lama desde o ano passado. Eles aguardam uma chance de cruzar o 
Canal da Mancha; Calais abriga a entrada do Eurotúnel, principal ponto de acesso 
não-aéreo à Grã-Bretanha. A precariedade do cenário, o primeiro campo do tipo 
na França desde a Segunda Guerra, remonta a campos de refugiados de países 
pobres e distantes, como o Haiti ou Congo.”(...) 
 
Fonte: 
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/02/160220_campo_refugiados_
calais_franca_cm_rb (acesso em 19/03/2016) 
 
A matéria, acima, revela uma nova e terrível diáspora nos tempos atuais. As 
reações das nações europeias frente à onda de refugiados são bastante 
contraditórias. Do ponto de vista político e social, verifica-se uma onda crescente 
de partidos de extrema direita. Parte das razões que explica os deslocamentos 
de populações do norte da África e do Oriente Médio para a Europa se deve à 
desestabilização dos modos de vida dos povos africanos e asiáticos, ao longo da 
política neocolonialista, empreendida pelos europeus no século XIX e início do 
século passado, não solucionada até os dias atuais. 
 
 
 
 
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33 
 
QUESTÃO 11 (Pref Rio de Janeiro – Professor de Geografia – Prefeitura 
Rio de Janeiro – 2016) 
“COMO É A VIDA NO MAIOR CAMPO DE REFUGIADOS DA FRANÇA” 
“A vida no maior campo de refugiados da França é cinza. Localizado na cidade de 
Calais, no noroeste da França, de clima nublado, chuvoso e sujeito a 
temperaturas negativas durante o inverno, o local ganhou o apelido de “Jungle” 
(selva, em inglês) e, hoje, abriga cerca de 4 mil pessoas. Refugiados e imigrantes 
vindos de países como Síria, Afeganistão, Eritreia e Marrocos vivem ali em tendas 
no meio da lama desde o ano passado. Eles aguardam uma chance de cruzar o 
Canal da Mancha; Calais abriga a entrada do Eurotúnel, principal ponto de acesso 
não-aéreo à Grã-Bretanha. A precariedade do cenário, o primeiro campo do tipo 
na França desde a Segunda Guerra, remonta a campos de refugiados de países 
pobres e distantes, como o Haiti ou Congo.”(...) 
 
Fonte: 
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/02/160220_campo_refugiados_calais_franca_cm_rb (acesso em 19/03/2016) 
 
A matéria, acima, revela uma nova e terrível diáspora nos tempos atuais. As 
reações das nações europeias frente à onda de refugiados são bastante 
contraditórias. Do ponto de vista político e social, verifica-se uma onda crescente 
de partidos de extrema direita. Parte das razões que explica os deslocamentos 
de populações do norte da África e do Oriente Médio para a Europa se deve aos 
incentivos imigratórios oferecidos por muitos países europeus que apresentam 
crescimento populacional zero ou negativo, como na Itália, para garantir a força 
de trabalho e, por consequência, a estabilidade econômica. 
 
 
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34 
 
QUESTÃO 12 (FCC – Professor de Geografia – SEDU-ES – 2016) 
Observe a charge. 
 
 
A charge faz referência aos fluxos migratórios que saem do continente africano 
em direção à Europa, em razão de conflitos armados, agravados por dificuldades 
ambientais recorrentes, como as secas periódicas. 
 
QUESTÃO 13 (FCC – Professor de Geografia – SEDU-ES – 2016) 
Observe a charge. 
 
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35 
 
A charge faz referência aos desequilíbrios ambientais causados pela expansão de 
áreas agrícolas no continente africano, mas com consequências para o continente 
europeu, como a invasão de espécies exóticas. 
 
 
 
QUESTÃO 14 (FCC – Professor de Geografia – SEDU-ES – 2016) 
Observe a charge. 
 
 
A charge faz referência ao aquecimento global e suas consequências no 
continente africano, como a expansão do deserto do Saara e a migração de aves 
e outros animais em direção ao continente europeu. 
 
 
 
 
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36 
d. Revisão 3 
 
QUESTÃO 15 (Prefeitura de Betim – Professor de Geografia – Prefeitura 
de Betim/MG – 2015) 
A Europa vive uma crise migratória de enormes proporções. Guerras, pobreza, 
repressão política e religiosa são alguns dos motivos que fazem milhares de 
pessoas saírem de seus países em busca de uma vida melhor no continente 
europeu. Além da crise de imigração, alguns países europeus também enfrentam 
uma crise econômica, como é o caso da Grécia que, sozinha, já recebeu em 2015 
mais de 600 mil imigrantes. O aumento da xenofobia na Europa é consequência 
desse movimento migratório. 
 
 
 
QUESTÃO 16 (Prefeitura de Betim – Professor de Geografia – Prefeitura 
de Betim/MG – 2015) 
A Europa vive uma crise migratória de enormes proporções. Guerras, pobreza, 
repressão política e religiosa são alguns dos motivos que fazem milhares de 
pessoas saírem de seus países em busca de uma vida melhor no continente 
europeu. Além da crise de imigração, alguns países europeus também enfrentam 
uma crise econômica, como é o caso da Grécia que, sozinha, já recebeu em 2015 
mais de 600 mil imigrantes. Vários acidentes no mar com embarcações precárias 
e excesso de pessoas são consequências desse movimento migratório. 
 
 
 
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37 
QUESTÃO 17 (Prefeitura de Betim – Professor de Geografia – Prefeitura 
de Betim/MG – 2015) 
A Europa vive uma crise migratória de enormes proporções. Guerras, pobreza, 
repressão política e religiosa são alguns dos motivos que fazem milhares de 
pessoas saírem de seus países em busca de uma vida melhor no continente 
europeu. Além da crise de imigração, alguns países europeus também enfrentam 
uma crise econômica, como é o caso da Grécia que, sozinha, já recebeu em 2015 
mais de 600 mil imigrantes. Aceitação total e irrestrita dos migrantes nos países 
europeus é consequência desse movimento migratório. 
 
 
 
QUESTÃO 18 (Prefeitura de Betim – Professor de Geografia – Prefeitura 
de Betim/MG – 2015) 
A Europa vive uma crise migratória de enormes proporções. Guerras, pobreza, 
repressão política e religiosa são alguns dos motivos que fazem milhares de 
pessoas saírem de seus países em busca de uma vida melhor no continente 
europeu. Além da crise de imigração, alguns países europeus também enfrentam 
uma crise econômica, como é o caso da Grécia que, sozinha, já recebeu em 2015 
mais de 600 mil imigrantes. Violência e mortes no trajeto de migração são 
consequências desse movimento migratório. 
 
 
QUESTÃO 19 (CESPE – Diplomata – IRBr – 2015) 
Em dois casos recentes, centenas de imigrantes ilegais morreram em naufrágios 
no mar Mediterrâneo. No primeiro deles, em 21 de abril, ocorreram cerca de 
oitocentas mortes. Segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para 
Refugiados, o que se verifica na atualidade é uma grave crise humanitária no mar 
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Mediterrâneo, principal rota de entrada de refugiados e imigrantes ilegais no 
continente europeu. A respeito dessa crise, julgue (C ou E) o item a seguir. 
A maior parte dos migrantes que cruzam o Mediterrâneo são originários de países 
africanos e do Oriente Médio, regiões onde conflitos armados, miséria e 
perseguições estimulam a migração, tendo grande número de sírios passado a 
utilizar essa rota com a eclosão e o agravamento da guerra civil na Síria. 
 
 
QUESTÃO 20 (CESPE – Diplomata – IRBr – 2015) 
Em dois casos recentes, centenas de imigrantes ilegais morreram em naufrágios 
no mar Mediterrâneo. No primeiro deles, em 21 de abril, ocorreram cerca de 
oitocentas mortes. Segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para 
Refugiados, o que se verifica na atualidade é uma grave crise humanitária no mar 
Mediterrâneo, principal rota de entrada de refugiados e imigrantes ilegais no 
continente europeu. A respeito dessa crise, julgue (C ou E) o item a seguir. 
No começo do século XXI, a rota mais popular entre imigrantes ilegais situava-
se entre o oeste africano e a Espanha, e incluía territórios espanhóis no norte da 
África, como Ceuta e Melilla, e as Ilhas Canárias. Porém, com a crise em diversos 
países do norte da África, como Líbia, Tunísia e Egito, houve mudança de rota, 
em razão da desarticulação política e dos sistemas de controle marítimo e de 
fronteiras desses países. 
 
QUESTÃO 21 (CESPE – Diplomata – IRBr – 2015) 
Em dois casos recentes, centenas de imigrantes ilegais morreram em naufrágios 
no mar Mediterrâneo. No primeiro deles, em 21 de abril, ocorreram cerca de 
oitocentas mortes. Segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para 
Refugiados, o que se verifica na atualidade é uma grave crise humanitária no mar 
Mediterrâneo, principal rota de entrada de refugiados e imigrantes ilegais no 
continente europeu. A respeito dessa crise, julgue (C ou E) o item a seguir. 
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Em 2015, intensificou-se ainda mais a saída de imigrantes a partir do Marrocos, 
que se tornou ponto de partida de muitas viagens, já que traficantes de pessoas 
aproveitam-se do caos político no país, onde milícias rivais estão em conflito. 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito 
1 2 3 4 5 
C E E E C 
6 7 8 9 10 
E C E E C 
11 12 13 14 15 
E C E E C 
16 17 18 19 20 
C E C C C 
21 22 23 24 25 
E - - - - 
 
 
 
 
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e. Breves comentários às questões 
QUESTÃO 1 (Cespe – Diplomata – IRBr – 2017) 
Atualmente, dos dez países mais populosos do mundo, um está na África 
(Nigéria), cinco na Ásia (Bangladesh, China, Índia, Indonésia e Paquistão), dois 
na América Latina (Brasil e México), um na América Anglo-saxônica (EUA) e um 
na Europa (Rússia). Sétima maior população do mundo, a Nigéria é o país que 
apresenta maior ritmo decrescimento, e deve ultrapassar os EUA até 2050, 
passando a ocupar a terceira posição entre os mais populosos. A atual população 
mundial de 7,3 bilhões de pessoas vai alcançar as marcas de 8,5 bilhões até 2030 
e de 9,7 bilhões em 2050. Com esse ritmo, o planeta deve chegar a 2100 com 
11,2 bilhões de seres humanos, um crescimento de 53% em relação ao presente. 
 
Organização das Nações Unidas (ONU). Perspectivas da população mundial: a 
revisão de 2015. 2016 (com adaptações). 
 
 
Tendo o tema desse fragmento de texto como referência inicial, julgue (C ou E) 
o item subsequente, considerando aspectos geográficos diversos relacionados 
aos movimentos migratórios internacionais e intranacionais. 
 
O início do século XXI tem sido marcado pela intensificação da crise migratória 
global, pela entrada em massa de refugiados e ilegais no continente europeu, e 
pela pauta, na agenda política de diversos países, do tema da migração 
internacional, sendo o Brasil, nesse cenário, um dos integrantes das rotas de 
migrações internacionais. 
 
Correto. Questão fresquinha da prova de Diplomata e que confirma o que falei. 
Este tipo de questão nos exige um conhecimento de mundo bem atualizado e que 
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aquele estudante que se baseia num material um pouco mais antigo pode se 
perder. Percebemos, no nosso país, a chegada de um fluxo crescente de 
migrantes, vindos, principalmente, de países da América Latina e da África que 
estão passando por crises humanitárias, como é o caso do Haiti, Venezuela e 
Congo. 
 
QUESTÃO 2 (IFB – Professor de Geografia – IFB – 2017) 
Observe a imagem abaixo 
 
De acordo com a Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados (de 1951), são 
refugiados as pessoas que se encontram fora do seu país por causa de fundado 
temor de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, opinião 
política ou participação em grupos sociais, e que não possa (ou não queira) voltar 
para casa. 
A imagem representa a situação dos refugiados sírios, que deixam o país 
cruzando o mar Mediterrâneo, tendo em vistas os conflitos políticos intensificados 
na região nos últimos cinco anos. Entre as causas da crise dos refugiados sírios, 
podemos citar: 
O fato de que nas últimas décadas, a África do Norte e o Oriente Médio serem as 
regiões do mundo que registram o maior crescimento da importação de cereais, 
devido principalmente à escassez de água, tornando os alimentos mais caros. 
Além da precariedade de recursos hídricos, os países dessas regiões possuem 
crescimento populacional acelerado. 
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Incorreto. A imagem acima, da criança síria que está morta na beira da praia, 
rodou o mundo e não se tratava de uma criança que morreu de fome por causa 
da “precariedade de recursos hídricos”. 
 
QUESTÃO 3 (IFB – Professor de Geografia – IFB – 2017) 
Observe a imagem abaixo 
 
De acordo com a Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados (de 1951), são 
refugiados as pessoas que se encontram fora do seu país por causa de fundado 
temor de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, opinião 
política ou participação em grupos sociais, e que não possa (ou não queira) voltar 
para casa. 
A imagem representa a situação dos refugiados sírios, que deixam o país 
cruzando o mar Mediterrâneo, tendo em vistas os conflitos políticos intensificados 
na região nos últimos cinco anos. Entre as causas da crise dos refugiados sírios, 
podemos citar: 
As facilidades de entrada a Europa, em função da Política de Imigração 
implantada pelos países membros da União Europeia, fez com que houvesse 
alterações na rota dos refugiados nas últimas décadas, com a Europa assumindo 
a posição que antes era ocupada pelos países da América do Norte. 
 
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Incorreto. Não há, atualmente, facilidade de entrada de refugiados na Europa. A 
União Europeia, a fim de diminuir o fluxo de refugiados em suas terras, tem 
desenvolvido programas em países fora do bloco, como a Turquia, que recebe 
uma ajuda financeira em troca de ter os refugiados sob os seus “domínios”. 
 
 
QUESTÃO 4 (IFB – Professor de Geografia – IFB – 2017) 
Observe a imagem abaixo 
 
De acordo com a Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados (de 1951), são 
refugiados as pessoas que se encontram fora do seu país por causa de fundado 
temor de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, opinião 
política ou participação em grupos sociais, e que não possa (ou não queira) voltar 
para casa. 
A imagem representa a situação dos refugiados sírios, que deixam o país 
cruzando o mar Mediterrâneo, tendo em vistas os conflitos políticos intensificados 
na região nos últimos cinco anos. Entre as causas da crise dos refugiados sírios, 
podemos citar: 
O crescente aumento do número de refugiados que buscam a Europa deve-se 
principalmente aos chamados refugiados ambientais. Entre eles estão habitantes 
de ilhas que desapareceram, populações de áreas atingidas por furações e 
tempestades, terras que se tornaram improdutivas obrigando o êxodo de seus 
moradores. 
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Incorreto. Constantemente acompanhamos pelo noticiário que os maiores fluxos 
migratórios na atualidade acontecem a partir de países que sofrem crises 
humanitárias pelos mais diversos motivos, como governos totalitários ou guerras. 
 
QUESTÃO 5 (IFB – Professor de Geografia – IFB – 2017) 
Observe a imagem abaixo 
 
De acordo com a Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados (de 1951), são 
refugiados as pessoas que se encontram fora do seu país por causa de fundado 
temor de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, opinião 
política ou participação em grupos sociais, e que não possa (ou não queira) voltar 
para casa. 
A imagem representa a situação dos refugiados sírios, que deixam o país 
cruzando o mar Mediterrâneo, tendo em vistas os conflitos políticos intensificados 
na região nos últimos cinco anos. Entre as causas da crise dos refugiados sírios, 
podemos citar: 
A instabilidade política provocada pelas guerras civis, sobretudo pela guerra civil 
na Síria e pela atuação da facção terrorista Estado Islâmico em boa parte do 
território sírio; e a recusa de outros países muçulmanos, sobretudo os vizinhos 
da Síria (Líbano, Jordânia e Turquia) e os países do Golfo Pérsico, como a Arábia 
Saudita, em receber os refugiados em seu território. 
 
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Correto. Este enunciado explica didaticamente o conjunto de fatores que 
dificultam a vida dos refugiados: instabilidade provocada pelas guerras civis e a 
recusa de outros países muçulmanos, sobretudo os vizinhos da Síria (Líbano, 
Jordânia e Turquia) e os países do Golfo Pérsico, como a Arábia Saudita, em 
receber os refugiados em seu território. 
 
QUESTÃO 6 (CS UFG – Professor de Geografia – Prefeitura de Goiânia – 
2016) 
Analise o gráfico a seguir. 
 
Origem da população que solicitou residência na União Europeia, 2014. 
 
O gráfico registra uma grave crise migratória mundial. Os motivos que levaram, 
em 2014, parte da população do país com o maior índice de migrantes e 
refugiados a sair de seu território de origem devem-se à luta de mais de 40 anos 
pela independência política e territorial, nesse país. 
 
Incorreto. Mais uma questão em que as matérias de Atualidades e Geografia se 
confundem. A Síria, teoricamente, já é um país independente. Não há que se 
falar, portanto, em luta pela independência do país. 
 
 
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QUESTÃO 7 (CS UFG – Professor de Geografia – Prefeitura de Goiânia – 
2016) 
Analise o gráfico a seguir. 
 
Origem da população que solicitou residência na União Europeia, 2014. 
 
O gráfico registra uma grave crise migratória mundial. Os motivos que levaram, 
em 2014, parte da população do país com o maior índice de migrantes e 
refugiados a sair de seu território de origem devem-se ao agravamento da 
ofensiva do grupo jihadista e à longa duração da guerra nesse país. 
Correto. Realmente há dois pontos que ajudam a reforçar o fluxo de refugiados 
oriundos da Síria: o acirramento da guerra civil local e o aproveitamento que o 
Estado Islâmico faz do caos local para poder ganhar território. 
 
QUESTÃO 8 (Pref Rio de Janeiro – Professor de Geografia – Prefeitura 
Rio de Janeiro – 2016) 
“COMO É A VIDA NO MAIOR CAMPO DE REFUGIADOS DA FRANÇA” 
“A vida no maior campo de refugiados da França é cinza. Localizado na cidade de 
Calais, no noroeste da França, de clima nublado, chuvoso e sujeito a 
temperaturas negativas durante o inverno, o local ganhou o apelido de “Jungle” 
(selva, em inglês) e, hoje, abriga cerca de 4 mil pessoas. Refugiados e imigrantes 
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vindos de países como Síria, Afeganistão, Eritreia e Marrocos vivem ali em tendas 
no meio da lama desde o ano passado. Eles aguardam uma chance de cruzar o 
Canal da Mancha; Calais abriga a entrada do Eurotúnel, principal ponto de acesso 
não-aéreo à Grã-Bretanha. A precariedade do cenário, o primeiro campo do tipo 
na França desde a Segunda Guerra, remonta a campos de refugiados de países 
pobres e distantes, como o Haiti ou Congo.”(...) 
 
Fonte: 
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/02/160220_campo_refugiados_
calais_franca_cm_rb (acesso em 19/03/2016) 
 
A matéria, acima, revela uma nova e terrível diáspora nos tempos atuais. As 
reações das nações europeias frente à onda de refugiados são bastante 
contraditórias. Do ponto de vista político e social, verifica-se uma onda crescente 
de partidos de extrema direita. Parte das razões que explica os deslocamentos 
de populações do norte da África e do Oriente Médio para a Europa se deve à 
perspectiva de maior liberdade individual e religiosa, uma vez que todas as 
nações em crise na África e na Ásia são ditaduras. 
Incorreto. Pela extrapolação que o enunciado fez fica até fácil acertar a questão. 
Dizer que todas as nações da África e da Ásia são ditaduras é um exagero 
gigantesco. O Japão e Coreia do Sul, por exemplo, são países asiáticos – e não 
são ditaduras. 
 
QUESTÃO 9 (Pref Rio de Janeiro – Professor de Geografia – Prefeitura 
Rio de Janeiro – 2016) 
“COMO É A VIDA NO MAIOR CAMPO DE REFUGIADOS DA FRANÇA” 
“A vida no maior campo de refugiados da França é cinza. Localizado na cidade de 
Calais, no noroeste da França, de clima nublado, chuvoso e sujeito a 
temperaturas negativas durante o inverno, o local ganhou o apelido de “Jungle” 
(selva, em inglês) e, hoje, abriga cerca de 4 mil pessoas. Refugiados e imigrantes 
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vindos de países como Síria, Afeganistão, Eritreia e Marrocos vivem ali em tendas 
no meio da lama desde o ano passado. Eles aguardam uma chance de cruzar o 
Canal da Mancha; Calais abriga a entrada do Eurotúnel, principal ponto de acesso 
não-aéreo à Grã-Bretanha. A precariedade do cenário, o primeiro campo do tipo 
na França desde a Segunda Guerra, remonta a campos de refugiados de países 
pobres e distantes, como o Haiti ou Congo.”(...) 
 
Fonte: 
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/02/160220_campo_refugiados_
calais_franca_cm_rb (acesso em 19/03/2016) 
 
A matéria, acima, revela uma nova e terrível diáspora nos tempos atuais. As 
reações das nações europeias frente à onda de refugiados são bastante 
contraditórias. Do ponto de vista político e social, verifica-se uma onda crescente 
de partidos de extrema direita. Parte das razões que explica os deslocamentos 
de populações do norte da África e do Oriente Médio para a Europa se deve à 
insatisfação dos povos africanos e asiáticos como o seu modo de vida tradicional, 
especialmente, das populações rurais. 
Incorreto. Os deslocamentos são desencadeados, principalmente, por conta de 
problemas humanitários nos países de origem dos refugiados. 
 
QUESTÃO 10 (Pref Rio de Janeiro – Professor de Geografia – Prefeitura 
Rio de Janeiro – 2016) 
“COMO É A VIDA NO MAIOR CAMPO DE REFUGIADOS DA FRANÇA” 
“A vida no maior campo de refugiados da França é cinza. Localizado na cidade de 
Calais, no noroeste da França, de clima nublado, chuvoso e sujeito a 
temperaturas negativas durante o inverno, o local ganhou o apelido de “Jungle” 
(selva, em inglês) e, hoje, abriga cerca de 4 mil pessoas. Refugiados e imigrantes 
vindos de países como Síria, Afeganistão, Eritreia e Marrocos vivem ali em tendas 
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no meio da lama desde o ano passado. Eles aguardam uma chance de cruzar o 
Canal da Mancha; Calais abriga a entrada do Eurotúnel, principal ponto de acesso 
não-aéreo à Grã-Bretanha. A precariedade do cenário, o primeiro campo do tipo 
na França desde a Segunda Guerra, remonta a campos de refugiados de países 
pobres e distantes, como o Haiti ou Congo.”(...) 
 
Fonte: 
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/02/160220_campo_refugiados_
calais_franca_cm_rb (acesso em 19/03/2016) 
 
A matéria, acima, revela uma nova e terrível diáspora nos tempos atuais. As 
reações das nações europeias frente à onda de refugiados são bastante 
contraditórias. Do ponto de vista político e social, verifica-se uma onda crescente 
de partidos de extrema direita. Parte das razões que explica os deslocamentos 
de populações do norte da África e do Oriente Médio para a Europa se deve à 
desestabilização dos modos de vida dos povos africanos e asiáticos, ao longo da 
política neocolonialista, empreendida pelos europeus no século XIX e início do 
século passado, não solucionada até os dias atuais. 
Correto. 
 
 
 
QUESTÃO 11 (Pref Rio de Janeiro – Professor de Geografia – Prefeitura 
Rio de Janeiro – 2016) 
“COMO É A VIDA NO MAIOR CAMPO DE REFUGIADOS DA FRANÇA” 
“A vida no maior campo de refugiados da França é cinza. Localizado na cidade de 
Calais, no noroeste da França, de clima nublado, chuvoso e sujeito a 
temperaturas negativas durante o inverno, o local ganhou o apelido de “Jungle” 
(selva, em inglês) e, hoje, abriga cerca de 4 mil pessoas. Refugiados e imigrantes 
vindos de países como Síria, Afeganistão, Eritreia e Marrocos vivem ali em tendas 
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no meio da lama desde o ano passado. Eles aguardam uma chance de cruzar o 
Canal da Mancha; Calais abriga a entrada do Eurotúnel, principal ponto de acesso 
não-aéreo à Grã-Bretanha. A precariedade do cenário, o primeiro campo do tipo 
na França desde a Segunda Guerra, remonta a campos de refugiados de países 
pobres e distantes, como o Haiti ou Congo.”(...) 
 
Fonte: 
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/02/160220_campo_refugiados_
calais_franca_cm_rb (acesso em 19/03/2016) 
 
A matéria, acima, revela uma nova e terrível diáspora nos tempos atuais. As 
reações das nações europeias frente à onda de refugiados são bastante 
contraditórias. Do ponto de vista político e social, verifica-se uma onda crescente 
de partidos de extrema direita. Parte das razões que explica os deslocamentos 
de populações do norte da África e do Oriente Médio para a Europa se deve aos 
incentivos imigratórios oferecidos por muitos países europeus que apresentam 
crescimento populacional zero ou negativo,como na Itália, para garantir a força 
de trabalho e, por consequência, a estabilidade econômica. 
Incorreto. Não há esse incentivo financeiro para que os refugiados se desloquem 
em direção à Europa como fruto de um desejo europeu. É o contrário. Os países 
na Europa encaram como um problema o gigantesco fluxo de refugiados que 
procura o velho continente em busca de um novo lar. 
 
 
 
 
 
 
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51 
QUESTÃO 12 (FCC – Professor de Geografia – SEDU-ES – 2016) 
Observe a charge. 
 
 
A charge faz referência aos fluxos migratórios que saem do continente africano 
em direção à Europa, em razão de conflitos armados, agravados por dificuldades 
ambientais recorrentes, como as secas periódicas. 
Correto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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52 
QUESTÃO 13 (FCC – Professor de Geografia – SEDU-ES – 2016) 
Observe a charge. 
 
 
A charge faz referência aos desequilíbrios ambientais causados pela expansão de 
áreas agrícolas no continente africano, mas com consequências para o continente 
europeu, como a invasão de espécies exóticas. 
Incorreto. A charge é como uma metáfora, que demonstra a debandada de 
africanos e asiáticos em busca de melhores condições de vida no continente 
europeu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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53 
QUESTÃO 14 (FCC – Professor de Geografia – SEDU-ES – 2016) 
Observe a charge. 
 
 
A charge faz referência ao aquecimento global e suas consequências no 
continente africano, como a expansão do deserto do Saara e a migração de aves 
e outros animais em direção ao continente europeu. 
Incorreto. A charge é como uma metáfora, que demonstra a debandada de 
africanos e asiáticos em busca de melhores condições de vida no continente 
europeu. 
 
QUESTÃO 15 (Prefeitura de Betim – Professor de Geografia – Prefeitura 
de Betim/MG – 2015) 
A Europa vive uma crise migratória de enormes proporções. Guerras, pobreza, 
repressão política e religiosa são alguns dos motivos que fazem milhares de 
pessoas saírem de seus países em busca de uma vida melhor no continente 
europeu. Além da crise de imigração, alguns países europeus também enfrentam 
uma crise econômica, como é o caso da Grécia que, sozinha, já recebeu em 2015 
mais de 600 mil imigrantes. O aumento da xenofobia na Europa é consequência 
desse movimento migratório. 
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54 
Correto. 
 
 
QUESTÃO 16 (Prefeitura de Betim – Professor de Geografia – Prefeitura 
de Betim/MG – 2015) 
A Europa vive uma crise migratória de enormes proporções. Guerras, pobreza, 
repressão política e religiosa são alguns dos motivos que fazem milhares de 
pessoas saírem de seus países em busca de uma vida melhor no continente 
europeu. Além da crise de imigração, alguns países europeus também enfrentam 
uma crise econômica, como é o caso da Grécia que, sozinha, já recebeu em 2015 
mais de 600 mil imigrantes. Vários acidentes no mar com embarcações precárias 
e excesso de pessoas são consequências desse movimento migratório. 
Correto. 
 
QUESTÃO 17 (Prefeitura de Betim – Professor de Geografia – Prefeitura 
de Betim/MG – 2015) 
A Europa vive uma crise migratória de enormes proporções. Guerras, pobreza, 
repressão política e religiosa são alguns dos motivos que fazem milhares de 
pessoas saírem de seus países em busca de uma vida melhor no continente 
europeu. Além da crise de imigração, alguns países europeus também enfrentam 
uma crise econômica, como é o caso da Grécia que, sozinha, já recebeu em 2015 
mais de 600 mil imigrantes. Aceitação total e irrestrita dos migrantes nos países 
europeus é consequência desse movimento migratório. 
Incorreto. Alguns países europeus estão fechando suas portas para os migrantes, 
ao contrário do que afirma a questão. 
 
 
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55 
QUESTÃO 18 (Prefeitura de Betim – Professor de Geografia – Prefeitura 
de Betim/MG – 2015) 
A Europa vive uma crise migratória de enormes proporções. Guerras, pobreza, 
repressão política e religiosa são alguns dos motivos que fazem milhares de 
pessoas saírem de seus países em busca de uma vida melhor no continente 
europeu. Além da crise de imigração, alguns países europeus também enfrentam 
uma crise econômica, como é o caso da Grécia que, sozinha, já recebeu em 2015 
mais de 600 mil imigrantes. Violência e mortes no trajeto de migração são 
consequências desse movimento migratório. 
Correto. 
 
 
QUESTÃO 19 (CESPE – Diplomata – IRBr – 2015) 
Em dois casos recentes, centenas de imigrantes ilegais morreram em naufrágios 
no mar Mediterrâneo. No primeiro deles, em 21 de abril, ocorreram cerca de 
oitocentas mortes. Segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para 
Refugiados, o que se verifica na atualidade é uma grave crise humanitária no mar 
Mediterrâneo, principal rota de entrada de refugiados e imigrantes ilegais no 
continente europeu. A respeito dessa crise, julgue (C ou E) o item a seguir. 
A maior parte dos migrantes que cruzam o Mediterrâneo são originários de países 
africanos e do Oriente Médio, regiões onde conflitos armados, miséria e 
perseguições estimulam a migração, tendo grande número de sírios passado a 
utilizar essa rota com a eclosão e o agravamento da guerra civil na Síria. 
Correto. 
 
 
 
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QUESTÃO 20 (CESPE – Diplomata – IRBr – 2015) 
Em dois casos recentes, centenas de imigrantes ilegais morreram em naufrágios 
no mar Mediterrâneo. No primeiro deles, em 21 de abril, ocorreram cerca de 
oitocentas mortes. Segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para 
Refugiados, o que se verifica na atualidade é uma grave crise humanitária no mar 
Mediterrâneo, principal rota de entrada de refugiados e imigrantes ilegais no 
continente europeu. A respeito dessa crise, julgue (C ou E) o item a seguir. 
No começo do século XXI, a rota mais popular entre imigrantes ilegais situava-
se entre o oeste africano e a Espanha, e incluía territórios espanhóis no norte da 
África, como Ceuta e Melilla, e as Ilhas Canárias. Porém, com a crise em diversos 
países do norte da África, como Líbia, Tunísia e Egito, houve mudança de rota, 
em razão da desarticulação política e dos sistemas de controle marítimo e de 
fronteiras desses países. 
Correto. Em virtude das guerras e da instabilidade institucional destes países, os 
migrantes se fazem valer da falta de fiscalização para explorar estas novas rotas. 
 
QUESTÃO 21 (CESPE – Diplomata – IRBr – 2015) 
Em dois casos recentes, centenas de imigrantes ilegais morreram em naufrágios 
no mar Mediterrâneo. No primeiro deles, em 21 de abril, ocorreram cerca de 
oitocentas mortes. Segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para 
Refugiados, o que se verifica na atualidade é uma grave crise humanitária no mar 
Mediterrâneo, principal rota de entrada de refugiados e imigrantes ilegais no 
continente europeu. A respeito dessa crise, julgue (C ou E) o item a seguir. 
Em 2015, intensificou-se ainda mais a saída de imigrantes a partir do Marrocos, 
que se tornou ponto de partida de muitas viagens, já que traficantes de pessoas 
aproveitam-se do caos político no país, onde milícias rivais estão em conflito. 
Incorreto. Não há caos político ou milícias rivais em conflito no Marrocos, motivo 
pelo qual a questão está incorreta.

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