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Projeto de Prática
	Título do Projeto
	Como ensinamos e Aprendemos 
	Entrega do Projeto 
	25/10/21 
Claretiano – Centro Universitário de Batatais
Curso de Graduação em Educação Física.
Tutor: Antônio Eduardo Ribeiro
Aluno: Fernando Henrique de oliveira. 		R.A: 8140847
Prática ou Avaliação Continuada;
1 - Nome do local: Academia Oficina do Corpo
2 - Realize a observação de uma aula e descreva os seguintes itens:
A) Início da aula: 16h00min
B) Duração. 60 minutos
C) Quantidade alunos com e sem deficiência. 9 alunos sem deficiência e 4 com deficiência
D) Tipo de atividade realizada, e como pedagogicamente foi realizada a atividade.
A atividade realizada foi funcional Kids. Nessa modalidade visa-se à redução do índice de obesidade infantil, sedentarismo e ainda aumenta a qualidade de vida e um crescimento saudável.
E) Qual o tipo de deficiência apresentada pelos alunos?
( ) Visual. 
( ) Auditiva.
( X ) Intelectual.
( ) Motora, física.
( ) Múltipla (descreva) ______________________
B). Em seguida realize um bate papo como professor acompanhando a sequência a seguir:
3– Dados pessoais
Letícia Ribeiro Sardinha
A) Idade: 36 anos
B) Sexo: ( X ) Feminino ( ) Masculino
4– Dados profissionais
A) Qual sua formação acadêmica?
( ) Graduação.
( X ) Especialização.
( ) Mestrado.
( ) Doutorado.
( ) Outros_ _____________________________________________________________
B). Há quanto tempo atua na área de Educação Física?
( ) Menos de 1 ano.
( ) Entre 1 e 5 anos.
( ) Entre 5 e 10 anos.
( X ) Mais de 10 anos.
Foi realizada uma visita a Academia da cidade de São João Evangelista – MG, cidade esta composta por aproximadamente 17 mil habitantes, possuindo diversos estabelecimentos em que a inclusão é realizada de forma rigorosa e com muito apoio e assistência de profissionais especializados. 
O local o qual fora realizado a visita chama-se Academia Oficina do Corpo. A aula escolhida para a realização deste estudo foi uma aula de Funcional Kids, em que teve início ás 16h00min e duração de 50 minutos. A turma escolhida para o presente estudo possui dez alunos sem deficiência e quatro com deficiência intelectual, identificadas como Síndrome de Down. Embora esses quatro alunos foram identificados com essa Síndrome, os mesmos apresentam características únicas. Um deles apresentam os olhos mais amendoados que os demais, enquanto outro aluno apresenta o tônus muscular mais baixo que os demais, e as outras duas alunas apresentam uma deficiência intelectual mais agravada que a dos meninos. A faixa etária dessa turma de Funcional Kids é de 10 a 15 anos. 
A modalidade de Funcional Kids tem como objetivo promover o desenvolvimento motor e cognitivo das crianças, bem como o gasto de energia, amplia a percepção coletiva e ainda regula o sono e o apetite. Essa modalidade visa à redução do índice de obesidade infantil, sedentarismo e ainda aumenta a qualidade de vida e um crescimento saudável. Os exercícios executados nessa modalidade são exercícios como, corridas, saltos, pulos, exercícios que melhoram a coordenação, agilidade e flexibilidade. A professora utiliza cones, bambolês, step, jump, e bolas. A dinâmica da aula é muito interessante, pois são montadas estações o que torna a aula agradável, despertando o interesse dos alunos. 
A turma estudada é composta por quatro alunos sendo dois meninos e duas meninas portadores da Síndrome de Dwon. As demais crianças não possuem deficiência e possuem uma capacidade de cuidado e atenção com os colegas com deficiências que fiquei surpreso. A gentileza e cooperação nesta aula foram observadas durante todos os 50 minutos. 
A aula iniciou com uma mensagem e com alongamentos e a partir daí pude observar a interação de todos os participantes, duas alunas (que não possuem deficiência) foram auxiliar o colega que possui síndrome a realizar um movimento de alongamento que o mesmo não conseguia sem a ajuda das colegas. 
A professora Letícia Ribeiro Sardinha, CREF: 009096-G /MG, 36 anos, sexo feminino, graduada em Licenciatura Plena em Educação Física, Especialização Pós Graduação em Fisiologia e Psicologia da Atividade Física e do Esporte, atua á 13 anos na área, e diz que quando recebeu o convite de trabalhar com essa turma sabia que seria um desafio. Segundo ela, comprou alguns livros para conhecer melhor a Síndrome e começou a se informar como era trabalhar com essas crianças, frequentou por alguns dias a APAE da cidade e observou algumas aulas ministradas por algumas amigas que eram professoras. 
Ela confessou que se apaixonou pela área e aceitou o convite para trabalhar com os alunos com muita alegria, pois queria de alguma forma contribuir para que esses “anjos” (como são chamados por ela) pudessem ter uma qualidade de vida melhor. Ela conta que alguns pais ficaram com receio de deixarem seus filhos na mesma turma desses alunos com síndrome no argumento de que seus filhos “não iriam desenvolver”, e iriam ficar parados no tempo. Ela disse aos pais que todos desenvolveriam da mesma forma e que ela faria o melhor para a turma. 
Indaguei a Leticia sobre quais os requisitos necessários para um professor de Educação Física incluir um aluno com alguma deficiência em suas aulas, a mesma disse que é necessário uma capacitação do professor para que ele conheça a deficiência do aluno, é importante também pesquisar sobre a realidade do aluno para com a relação com seus familiares. Saber a que ponto vai a aceitação da deficiência do aluno diante sua família e o que a família faz para tornar 
Interessante ressaltar que diante o discurso da professora foi possível observar que apenas receber um aluno com deficiência diante uma turma não significa inclusão. Mesmo com o sentimento de ansiedade diante a nova situação em que não era em tempos passados comuns, a capacitação, a pesquisa e o aprimoramento são de extrema importância para a prática pedagógica. Porém a convivência, a experiência e a ajuda dos familiares e de profissionais atuantes na área á mais tempo é de extrema necessidade e tornam essa prática muito interessante e agradável de trabalhar. Os alunos que possuem deficiência quando se sentem acolhidos e compreendidos, adaptam muito bem á turma. 
È incrível a satisfação destas crianças em poderem participar desta prática esportiva juntamente com outras crianças, a felicidade delas em aprenderem junto com as demais. A orientação passada pela professora é reflexo de muita pesquisa, amor e orientação na sua tarefa pedagógica. 
Vale ressaltar que diante esse treino de Funcional todas as situações, desde os comprimentos iniciais as práticas de exercícios físicos foi possível notar como tudo foi preparado com muito cuidado e planejamento, o ajuste e a adaptação das práticas físicas para que possa atender as necessidades específicas desses alunos. 
É preciso ajustar os pensamentos preconceituosos da sociedade, pois não estamos nos dando com doenças ou síndromes e sim com uma criança que tenha alguma diferença e que pode nos ensinar muito. 
A professora iniciou a aula com uma mensagem relatando a igualdade entre todos, sobre o companheirismo o amor e respeito. Todos os alunos ficaram atentos à mensagem passada por ela e em seguida se cumprimentaram com um abraço. Após começaram o alongamento e tiros de corridas. Uma observação importantíssima foi que um dos alunos com síndrome caiu durante o tiro de corrida e vieram todos da turma para saber se estava tudo bem. 
A professora começou as atividades colocando cada aluno para fazer um exercício, e após o apito os alunos trocavam de exercício na ordem em sentido horário. Um começou pulando corda, outro pulando no jump, outro no stepp e assim consecutivamente. No decorrer do treino ela passou uma dinâmica e dividiu a turma em duas equipes, e cada equipe em duplas. Assim eles teriam que correr em duplas de mãos dadas, passando por alguns obstáculos, a equipe que chegasse primeiro vencia. Ao final eles tiverem que alongar novamente e em duplas auxiliarem os colegas. 
Interessante como é trabalhado diante as aulas o companheirismo entre os alunos. Nãoobservei qualquer dificuldade dos alunos e principalmente da professora em desenvolver essa atividade. A professora está preparada e aberta a desafios. Pois se capacita para receber futuros alunos possuintes de algumas dificuldades. 
Por se tratar de uma academia, é disponibilizada uma nutricionista e apenas dois profissionais com capacitação em áreas de deficiência. O que me chamou atenção é a adaptação física do local, a começar pela entrada com rampas, os banheiros adaptados, o chão emborrachado. Conversando com a direção fui informado que a academia recebe diversos alunos em reabilitação física, possuem a modalidade de hidroterapia, e prática de Yoga e respiração o que auxilia a inclusão de um público diversificado. A inclusão neste estabelecimento é presente e fiquei surpreso como os profissionais se deparam com o recebimento destes alunos de forma positiva. 
A Professora por estar recentemente pesquisando sobre a inclusão conhece e trabalha com os princípios da inclusão. Concretizando os mesmos da melhor forma. 
	Vale lembrar que para que estes princípios se concretizem é de extrema importância à criação de um projeto politico pedagógico de inclusão, sendo necessária a participação efetiva da família, dos profissionais capacitados e de instituições externas para complementar o atendimento. A adaptação física do local é indispensável.
Por fim para que um ambiente seja inclusivo, necessariamente ele deve respeitar e valorizar o aluno independente de suas características individuais. Precisamos deste modelo de sociedade em que todos os indivíduos são acolhidos, e esta sociedade passa por mutações para garantir a concretização dos direitos de todos, respeitando as diferenças e buscando mecanismos para transmitir o conhecimento aos alunos.

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