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SAÚDE DA CRIANÇA: CUIDADOS E ATENÇÃO BÁSICA NAS UNIDADES DE SAÚDE Anna Beatriz Araújo, Keyty Samara Santos, Maria Helena Xavier da Silva, Mickaelly Santos Resumo Este presente estudo tem como objetivo a compreensão dos cuidados na saúde da criança, seu desenvolvimento e crescimento nos acompanhamentos em Unidades básicas de saúde. O estudo foi baseado em artigos científicos, buscando compreender os pontos de vulnerabilidade, principais doenças que acometem as crianças, taxa de mortalidade infantil, estratégias de cuidados e procedimentos realizados nas unidades. Palavras-chave Infância; doença; saúde Abstract Uma tradução ao Inglês do resumo feito acima. Keywords Childhood; illness; health Introdução Para o crescimento saudável, o bem-estar físico e mental da criança, por meio da promoção e recuperação da saúde tem sido, há muito tempo, prioridade da assistência à saúde das populações. A infância é uma fase de desenvolvimento, as experiências vividas nos primeiros anos de vida são fundamentais para a formação do adulto que ela será no futuro. Por isso, é muito importante que a criança cresça em um ambiente saudável. Nessa perspectiva, o Brasil busca desenvolver métodos em defesa dos direitos infantis e maternos, quanto ao combate à desnutrição e ao analfabetismo, e da erradicação de doenças que causam a morte de milhões de crianças. Quanto ao contexto histórico social, a criança, ao longo dos anos, evidenciou inúmeras transformações e ocupou diferentes posições na sociedade (Vieira et al. 2014). Essas transformações a levou a encara inúmeras situações de vida e de saúde. No Brasil, essa realidade não manifestou-se diferente, no período colonial, por exemplo, foi marcado por várias barbáries que auxiliou efetivamente para os altos índices de Mortalidade Infantil (MI), os quais se mantinham próximos a 70%. Como se não fosse suficiente a indiferença, as crueldades e a iniquidade, a qual essas crianças eram submetidas, as instáveis condições sanitárias e sociais colaboraram com o processo de enfermidades, pois, muitas viviam em um único cômodo, sem arejamento ou sol, muitas vezes sem água e as necessidades eram feitas em um mesmo cômodo colaborando para o quadro crítico da morbimortalidade infantil. Em 1996, A estratégia de atenção integrada ás doenças prevalentes na infância (AIDPI), foi elaborada pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS), Organização Mundial da Saúde (OMS) e Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef), com os seguintes objetivos: redução da mortalidade de crianças menores de 5 anos de idade; diminuição da incidência e/ou gravidade dos casos de doenças infecciosas, especialmente pneumonia, diarreia, parasitoses intestinais, meningites, tuberculoses, malária, sarampo e, também, distúrbios nutricionais; garantia de adequada qualidade da atenção à saúde dos menores de 5 anos, tanto nos serviços de saúde quanto nos domicílios e na comunidade; o fortalecimento da promoção à saúde e de ações preventivas na infância. Tem por finalidade promover rápida e significativa redução da mortalidade infantil por meio da capacitação de profissionais da área da saúde (Paranhos, Pina and Mello. 2011). Ao passar dos anos em 2015, foi criado uma PORTARIA nº 1.130, de 05 de agosto de 2015, a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da Criança, solicitada pelo ministro da saúde tendo como objetivo promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno. A atenção à saúde da criança representa um campo prioritário dentro dos cuidados à saúde das populações. Taxa de mortalidade infantil de 0 a 5 anos idade Doenças que mais acometem ás crianças de 0 a 5 anos de idade As infecções respiratórias agudas (IRA) estão entre os três principais problemas de saúde pública da infância, junto com as doenças diarreicas e a desnutrição. Estes problemas de saúde foram considerados responsáveis pela maioria das mortes antes dos cincos anos de idade, era uma causa muito frequente pela qual a criança perdia sua saúde durante seus primeiros anos de vida. Entre as principais causas e fatores estão a falta de conhecimento, atitudes e práticas da família e da comunidade, em reconhecer de imediato ou tardio os sintomas, de ir buscar tratamento incluindo consultas no serviço de saúde, as condições inadequadas que vivem e adoção de medidas de prevenção, o que agravava a condição de saúde tanto da criança como dos familiares. Estratégias e cuidados básicos ás crianças no UBS Orientar sobre os cuidados de Aleitamento Materno e Orientação Alimentar para o Desmame, Controle da Diarreia, Controle das Doenças Respiratórias na Infância, Imunização e o Acompanhamento do Crescimento e do Desenvolvimento. Sua principal estratégia é a assistência integral ás crianças de 0 até a adolescência, buscando a união de diferentes instituições envolvidas na prestação de assistência aos cuidados e saúde da criança, utilizando atividades de baixa complexidade e baixos custos. O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil, tem sido o ponto chave ao retorno de serviços da saúde do recém-nascido ao adolescente, foi considerado o eixo integrador das ações básicas. Caderneta de vacinação Considerações Finais Parte em que se apresenta as conclusões correspondentes aos objetivos e hipóteses propostos. Referências SOUZA, Rossana; FERRARI, Rosângela; SANTOS, Tabatha; TACLA, Mauren. Atenção à saúde da criança: prática de enfermeiros da saúde da família; 2012. MS (Ministério da Saúde); Saúde da Criança: o que é, cuidados, políticas, vacinação, aleitamento. 2017. ARAÚJO, Juliane; SILVA, Rosana; COLLET, Neusa; NEVES, Eliane; TOSO, Beatriz; VIERA, Cláudia. História da saúde da criança: conquistas, políticas e perspectivas; 2014. PARANHOS, Vania; PINA, Juliana; MELLO, Débora. Atenção integrada às doenças prevalentes na infância e o enfoque nos cuidadores: revisão integrativa da literatura; 2011. SAMICO, Isabella; HARTZ, Zulmira; FELISBERTO, Eronildo; CARVALHO, Eduardo. Atenção à saúde da criança: uma análise do grau de implantação e da satisfação de profissionais e usuários em dois municípios do estado de Pernambuco, Brasil; 2005. SAÚDE DA CRIANÇA: CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO Cadernos de Atenção Básica, n° 33 Brasília; DF 2012. A PRÁTICA DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE Glória Lúcia Alves Figueiredo; Débora Falleiros de Mello; Rev Latino-am Enfermagem 2003 julho-agosto Assistência à saúde da criança segundo suas famílias: comparação entre modelos de Atenção Primária* Vanessa Bertoglio Comassetto Antunes de Oliveira; Maria de La Ó Ramallo Veríssimo Rev. esc. enferm. USP 49 (01) • Jan-Feb 2015 Bol. Pneumol. Sanit. v.10 n.1 Rio de Janeiro jun. 2002 As infecções respiratórias agudas na infância como problema de saúde pública Yehuda Benguigui Uso e preenchimento da caderneta de saúde da criança com foco no crescimento e desenvolvimento Claudia Nery Teixeira PalomboLuciane Simões DuarteElizabeth FujimoriÁurea Tamami Minagawa Toriyama Rev. esc. enferm. USP 48 (spe) • Ago 2014 Rev. Soc. Bras. Enferm. Ped.2014;14(1):33-9. Doenças respiratórias na infância: uma revisão integrativa Maria Izabel Claus Prato; Andressa da Silveira; Eliane Tatsch Neves; Fernanda Luisa Buboltz Efetividade da Estratégia Saúde da Família sobre indicadores de saúde da criança no Estado de São Paulo Sonia Isoyama VenancioTereza Etsuko da Costa RosaMaria Teresa Cera SanchesElza Yoshie ShigenoJosé Maria Pacheco Souza Rev. Bras. Saude Mater. Infant. 16 (3) • Jul-Sep 2016 Presença e extensão dos atributos de atenção primária à saúde da criança em distintos modelos de cuidado Nathanielly Cristina Carvalho de Brito SantosElenice Maria Cecchetti VazJordana Almeida NogueiraBeatriz Rosana Gonçalves de Oliveira TosoNeusa ColletAltamira Pereira da Silva Reichert Cad. Saúde Pública 34 (1) • 2018 Caderneta de Saúde da Criança: avaliação do preenchimento dos dados sobre gravidez, parto e recém-nascido Lúcia Maria H. F. GoulartClaudia Regina L. AlvesMaria Regina de A. VianaZeína Soares MoulinGuilhermeAugusto A. do CarmoJuliana Goulart D. da CostaJuliana Sartorelo C. B. Almeida Rev. paul. pediatr. 26 (2) • Jun 2008 Avaliação dos atributos de orientação familiar e comunitária na saúde da criança Juliane Pagliari Araujo1 Cláudia Silveira Viera2 Beatriz Rosana Gonçalves de Oliveira Toso2 Neusa Collet3 Patrícia Oehlmeyer Nassar Acta Paul Enferm. 2014 SOBRENOME, Nome. Título do livro: subtítulo (se houver). nº ed. (Número da edição, se houver). Volume (Se houver). Local/Cidade: Editora, Ano.