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005 - PRÁTICA JURÍDICA CIVIL - O PEDIDO E A CAUSA DE PEDIR NO PROCESSO CIVIL

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PRÁTICA JURÍDICA CIVIL
O PEDIDO E A CAUSA DE PEDIR NO PROCESSO CIVIL
	Por definição, o Pedido é, segundo NUNES & NÓBREGA (Acessado em: Jun. 05, 2019) a “própria definição que constitui o objeto da ação”, este passo é sine qua non para que o próprio Juiz possa delimitar a sua postura frente todo o procedimento e ainda, como próprio IBDEM (Acessado em: Jun. 05, 2019) neste pontua é o mesmo contém a perspectiva da sentença expectada pelo autor quando invoca a prestação da atividade jurisdicional do Estado. Já a Causa de Pedir é, segundo AGUDO (Acessado em: Jun. 05, 2019), “a motivação baseada em fatos jurídicos”, ou seja, é o alicerce argumentativo do Pedido, nesse processo requerente deve apresentar as “razões e fundamentos de fato” daquilo que se pede, logo, é a explicação na sua forma pura e simples, completa IBDEM.
	A relação, como explica LEITE (Acessado em: Jun. 05, 2019), é compreendida quando o foco dá-se no ato final expectado, a sentença, pois o magistrado no processo de análise para chegar a uma conclusão necessita de uma narrativa, essa que lhe provém a segurança de que o Pedido é de direito ao autor, assim, a relação é dada entre o Pedido e a Causa de Pedir, um determina a ação e o outro a narrativa dos fatos, e como NUNES & NÓBREGA (Acessado em: Jun. 05, 2019) complementa, a compreensão da importância dessa relação e mais, de um bom Pedido, sustentado por uma boa Causa de Pedir, são imprescindíveis no momento da sentença ser o que o autor expecta, e mais, que assegure a própria legitimidade do processo jurisdicional.
	Ainda pela condição relativista, o nexo entre as partes, como explica LEITE (Acessado em: Jun. 05, 2019) é dado onde apesar de o Pedido vir antecipando uma expectativa de direito a ser protegida e esta se faz na forma conclusiva, o mesmo sem a narrativa da Causa de Pedir caucionando a conclusão não se sustenta, não profere a própria justificativa do fato vir a ser analisado pelo magistrado, logo, como IBDEM (Acessado em: Jun. 05, 2019) explica, “a condição da existência de um pelo outro é, e vice-versa, que sustenta o próprio decorrer do processo”.
	Aprofundando sobre a questão, o Pedido verte em dois pontos, o Imediato e o Mediato, no tocante a doutrina, como explica CUNHA (Acessado em: Jun. 05, 2019), a condição do Pedido Imediato é a busca em que o autor tem pela quebra da inércia daquele que lhe falta com o direito e do Pedido Mediato é que acha a submissão da parte faltante com o direito do autor, e em ambas as vertentes, a Causa de Pedir pode ser dada na condição Fática / Remota ou Próxima / Jurídica, explica IBDEM (Acessado em: Jun. 05, 2019) “formas constantes da Teoria da Substanciação que se aplica a Causa de Pedir” respectivamente, a primeira atem-se a descrição do fato que dá origem a lide, e a segunda que é a conversão da condição intangível e abstrata da lei em tangível e concreta.
	Não obstante a própria forma concatenada pelas vertentes do Pedido e da Causa de Pedir, que por si só já ofertam uma diversidade de Petições Iniciais, o novo CPC – Código de Processo Civil – dado pela Lei 13.105/2015 e suas atualizações, ainda sobre o modelo, preconiza três formas genéricas que balizam o Pedido e a Causa de Pedir, o que eleva a condição inicial da expectação do direito pretendido a avaliar posteriormente quando da conclusão, pois sobre esta a expectativa pode sair do abstrato para o concreto.
	Em conclusão, o novo CPC, tem levado aos profissionais e doutrinadores a postura interessantes, mas uma questão sobre o tema tem sido uma tônica coletiva e por todos elencados, afinal a condição mais atualizada ofertada em 2015, tem, não possui um acervo construído de novos certames que oferte respostas para toda a diversidade de casos em andamento ou por vir, como explica NUNES & NÓBREGA (Acessado em: Jun. 05. 2019) e ainda, por ser “um grande, vasto e polêmico tema” que não se exauri em pouco tempo, como completa LEITE (Acessado em: Jun. 05. 2019), logo, todos ainda necessitam debruçar sobre o mesmo um importante tempo para melhor atuar em favor da evolução do tema.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGUDO, Marcela. Causa de pedir. In: JUSBRASIL.COM.BR. Disponível em: < https://magudo.jusbrasil.com.br/artigos/189640192/causa-de-pedir> Acessado em: Jun. 05, 2019.
CUNHA, Douglas. Os Elementos das Ações. In: JUSBRASIL.COM.BR. Disponível em: < https://douglascr.jusbrasil.com.br/artigos/134230482/os-elementos-das-acoes > Acessado em: Jun. 05, 2019.
LEITE, Gisele. Sobre o Pedido e a Causa de Pedir. In: AMBITO-JURIDICO.COM.BR. Disponível em: < http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2614 > Acessado em: Jun. 05, 2019.
NUNES, Jorge Amaury Maia; NÓBREGA, Guilherme Pupe da. Peculiaridade sobre o pedido no processo civil de 2015 e no processo trabalhista, In: MIGALHAS.COM.BR, Disponível em: < https://www.migalhas.com.br/ProcessoeProcedimento/106,MI242941,101048-Peculiaridades+sobre+o+pedido+no+processo+civil+de+2015+e+no+processo > Acessado em: Jun. 05, 2019.

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