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1- Descreva os planos anatômicos. O plano mediano (plano sagital mediano), plano vertical que corta o corpo longitudinalmente, divide o corpo nas metades direita e esquerda. O plano define a linha mediana da cabeça, do pescoço e do tronco, onde cruza a superfície do corpo. Muitas vezes o termo linha mediana é erroneamente usado como sinônimo de plano mediano. Os planos sagitais são planos verticais que atravessam o corpo paralelamente ao plano mediano. Embora seja muito usado, o termo parassagital é desnecessário, pois todo plano paralelo ao plano mediano, situado a cada lado dele, é, por definição, sagital. Entretanto, um plano paralelo ao plano mediano e próximo a ele pode ser denominado plano paramediano. Os planos frontais (coronais) são planos verticais que atravessam o corpo formando ângulos retos com o plano mediano, dividindo o corpo em partes anterior e posterior. Os planos transversos são planos horizontais que atravessam o corpo formando ângulos retos com os planos mediano e frontal, dividindo o corpo em partes superior e inferior. Os radiologistas referem-se aos planos transversos como transaxiais, que costumam ser abreviados como planos axiais. Referência: Anatomia orientada para a clinica Moore 7ª edição – 2014 2- Cite os ossos do esqueleto apendicular e axial. Axial: Ossos do crânio: Frontal; Etmoide; Esfenoide; Occipital; Temporal (2); Parietal (2). Ossos da face: Maxilar (2); Palatino (2); Zigomático (2);Lacrimal (2); Nasal (2);Mandíbula; Vômer. Ossos das costelas: Costelas verdadeiras (7 pares que se articulam de forma direta com o osso esterno); Costelas falsas (3 pares que se articulam de forma indireta com o osso esterno); Costelas flutuantes (2 pares que não se prendem a osso algum). Vértebras cervicais (7); Vértebras dorsais ou torácicas (12); Vértebras lombares (5); Vértebras sacrais (5, que são fundidas); Vértebras coccígeas (4, que são fundidas). Apendicular: Escápula ou omoplata: A escápula é um osso plano em formato triangular., situado na porção póstero-superior do tórax. Clavícula: um osso que possui formato de S, localizado quase que horizontalmente acima da primeira costela. A clavícula, junto à escápula formam a cintura escapular. Úmero: é o osso que conecta o cotovelo com os ossos do antebraço. Rádio: é um osso longo que forma a porção lateral do antebraço. Ulna: um osso longo que forma a porção medial do antebraço. Ossos do punho e mão: os ossos da mão são de tamanho pequeno e maciços, classificados de carpos, metacarpos e falanges. Quadril: região na qual ocorre a fusão de 3 ossos (ílio, ísquio e púbis), formando a pelve. Fêmur: Maior osso do corpo, o fêmur situa-se entre a extremidade do quadril até o joelho. Patela: é um osso de formato triangular que protege a articulação do joelho. Tíbia: osso longo situado na região que fica entre os pés e os joelhos. A tíbia exerce o papel de sustentar o peso corporal. Fíbula: é um osso longo que integra a articulação do joelho. Ossos do tornozelo e do pé: esses ossos são divididos/classificados em tarsos, metatarsos e falanges. Referência: Anatomia orientada para a clinica Moore 7ª edição – 2014 3- Cite os ossos dos membros superiores e inferiores. Membros superiores os membros superiores são formados pela cintura escapular, a qual inclui a clavícula e a escápula, e pelos ossos que formam o braço, o antebraço, o punho e a mão. · Braço: é formado por um único osso longo denominado de úmero. · Antebraço: é formado por dois ossos: a ulna e o rádio. · Punho: Os ossos que formam o punho recebem o nome de ossos do carpo. São curtos e totalizam oito ossos, os quais estão dispostos em duas fileiras. · Mãos: A palma da mão possui cinco ossos chamados de ossos metacarpais, os quais são numerados de I a V. Cada dedo possui três falanges (falange proximal, média e distal), mas o polegar possui apenas duas. Membros inferiores os membros inferiores são formados pela cintura pélvica, coxa, joelho, perna e pé. Na cintura pélvica, é possível observar dois ossos do quadril, os quais se unem posteriormente ao osso chamado de sacro. Cada osso do quadril é formado por três ossos, que são fusionados em adultos: o ílio, ísquio e púbis. Coxa: é formada pelo maior osso do corpo, o fêmur. Joelho: é formado pela patela, também conhecida como rótula. Perna: é formada por dois ossos: tíbia e fíbula. Pé: apresenta sete ossos do tarso, cinco ossos metatarsais e 14 falanges (proximal, média e distal nos ossos II a V e proximal e distal no hálux - maior dedo do pé). Referência: Anatomia orientada para a clinica Moore 7ª edição – 2014 4- Explique as diferentes classificações dos ossos. Osso Longo: É aquele que apresenta um comprimento consideravelmente maior que a largura e a espessura. Exemplos típicos são os ossos do esqueleto apendicular: fêmur, úmero, rádio, ulna, tíbia, fíbula, falanges. Como o osso longo apresenta duas extremidades, denominadas epífises e um corpo, a diáfise.Por esta razão, boa parte dos ossos longos apresentam um canal central, também conhecido como canal medular. Osso alongado: Também apresenta um comprimento consideravelmente maior que a largura e a espessura. No entanto são curvados em relação aos ossos longos e não apresentam canal central. Ex: Costelas e clavículas. Osso laminar: Também chamado (impropriamente) plano, é o que apresenta comprimento e largura equivalentes, predominando sobre a espessura. Ossos do crânio, como o parietal, frontal, occipital e outros como a escápula e o osso do quadril, são exemplos bem demonstrativos. Osso curto: É aquele que apresenta equivalência das três dimensões. Os ossos do carpo e do tarso são excelentes exemplos. Ossos irregulares: Apresenta uma morfologia complexa que não encontra correspondência em forma geométrica conhecidas. As vértebras e o osso temporal são exemplos marcantes. Ossos pneumáticos: Apresenta uma ou mais cavidades, de volume variável revestidas de mucosa e contendo ar. Estas cavidades recebem o nome de seio. Os ossos pneumáticos estão situados no crânio: frontal, maxilar, temporal, etmóide e esfenóide. Ossos sesamóides: Desenvolvem-se na substância de certos tendões ou da cápsula fibrosa que envolve certas articulações. Os primeiros são chamados intratendínios e os segundos peri-articulares.A patela é um exemplo típico de osso sesamóide intratendínio. Osso patela: É o nome dado a um osso sesamóide situado na cabeça lateral do músculo gastrocnêmio. Referência: Anatomia orientada para a clinica Moore 7ª edição – 2014 5- Diferencie os tipos de fratura. Fraturas por avulsão: quando uma forte contração muscular separa o tendão do osso; Fratura cominutiva: o osso se quebra em vários pedaços; Fratura por compressão(esmagamento): geralmente ocorre nas vértebras, quando sofrem esmagamento; Fratura com luxação: a articulação se torna luxada (desgastada) e um dos ossos apresenta uma fratura; Fratura patológica: quando uma doença que afeta a estrutura óssea enfraquece os ossos e provoca a ruptura; Fratura em galho verde: o osso se deforma, mas não ocorre a fratura. Ocorre especialmente nas crianças e se caracteriza por ser dolorosa, mas estável; Fratura incompleta: o osso é parcialmente fraturado de um lado, mas não quebra completamente e o resto do osso permanece intacto. É mais frequente entre as crianças, que têm ossos mais elásticos; Fratura com separação óssea: quando o osso é fraturado e um fragmento se afasta do osso; Fratura longitudinal: ocorre ao longo do eixo do osso; Fratura espiral: é uma fratura em que um pedaço de osso é girado; Fratura por estresse: mais comum entre os atletas, que possuem ossos que se quebram devido ao estresse repetido; Fratura oblíqua: a fratura cresce na diagonal e vai quebrando o osso; Fratura transversa: o osso se fratura transversalmente em relação ao eixo. Referência: Fratura diafisária do fêmur: reprodutibilidade das classificações AO-ASIF e Winquist, Robinson Esteves Santos PiresI; Fernando Baldy dos ReisII; Christiano Esteves SimõesIII; Leandro Emílio Nascimento SantosIII; Vinícius Bicalho RodriguesIII; MarcoAntônio Percope de AndradeIV; Pedro José Pires NetoIII, Acta ortop. bras. vol.18 no.4 São Paulo 2010 1- Diferencie as curvaturas vertebrais. As curvas normais da coluna consistem em uma curvatura convexa anterior no pescoço (região cervical), convexa posterior na coluna superior (região torácica), convexa anterior (região lombar) e levemente convexa posterior na região sacral. Essas podem ser descritas como leve extensão do pescoço, leve flexão da coluna superior e leve extensão da coluna inferior. As curvaturas anteriores (cervical e lombar) são denominadas lordoses, embora algumas fontes usem lordose para denominar condições anormais como hiperlordose lombar. As curvaturas posteriores (torácica) são denominadas cifoses. Postura cifótica refere-se a uma curvatura excessiva na coluna torácica. A linha da gravidade transecciona as curvaturas vertebrais, que são equilibradas anteriormente e posteriormente. Quando existe uma curvatura normal na coluna inferior, a pelve se acha em posição neutra. As proeminências ósseas na frente da pelve se acham no mesmo plano vertical, indicando que a pelve está em posição neutra. Qualquer desvio de uma parte da coluna vertebral resulta em alteração em outra parte para compensar e manter o equilíbrio. Refência: Anatomia orientada para a clinica Moore 7ª edição – 2014 2 – Diferencie vertebras torácicas e cervicais. As sete primeiras vértebras que começam a partir do crânio são chamadas de vértebras cervicais. Todas as vértebras cervicais, exceto as duas primeiras, apresentam características gerais comuns. A primeira vértebra cervical (C1) é conhecida como atlas , pois suporta o crânio. Faz as articulações atlanto-occipitais que suportam os movimentos laterais do crânio. A presença de um forame chamado foramen transversarium no processo transversal é exclusivo da vértebra cervical. Além disso, a vértebra cervical possui lâminas longas (transversalmente) e estreitas (verticalmente). Além disso, os processos espinhosos de uma vértebra cervical típica são baixos e bífidos. Existem 12 vértebras torácicas situadas entre as vértebras cervical e lombar . A principal característica que é única para a vértebra torácica é a presença de facetas costal para articulação com costelas. Estas facetas costais podem ser vistas nos lados dos corpos vertebrais e nos processos transversais. As lâminas das vértebras torácicas são curtas (transversalmente) e largas (verticalmente) para que as lâminas das vértebras adjacentes se sobrepõem. Os processos espinhosos das vértebras torácicas são longos e projetam para baixo na região torácica. Referência: Anatomia orientada para a clinica Moore 7ª edição – 2014 3 – Cite os ossos que compõem o neurocrânio e viscerocrânio. O neurocrânio corresponde à parte superior e póstero-inferior do crânio, é o arcabouço arredondado que envolve o encéfalo e as orelhas internas. Também pode ser chamado de caixa craniana. Ossos do neurocrânio: · Occipital: Apresenta uma perfuração grande e oval responsável por permitir a comunicação do cérebro com o canal vertebral. · Esfenoide: É um osso irregular ímpar que fica localizado na base do crânio antes dos temporais e da porção basilar do osso occipital. · Parietal: É um osso par, sendo responsável por formar o teto do crânio. Seu formato é chato e apresenta duas faces, quatro bordas e quatro ângulos. · Temporal: É um osso par extremamente importante para nosso corpo, pois no seu interior está localizado o aparelho auditivo. · Frontal: Este é um osso largo e chato que fica localizado para frente e para cima. Ele apresenta duas porções, sendo uma vertical e outra horizontal, onde ficam localizadas as cavidades orbitais e nasais. · Etmoide: É um osso leve e esponjoso, que apresenta um formato irregular e está localizado na parte anterior do crânio. No viscerocrânio estão os ossos da face que se relacionam com os sistemas respiratório, digestório e sensorial.Também conhecido como esplancnocrânio, o viscerocrânio é composto pelos ossos apresentados no quadro abaixo. No viscerocrânio estão os ossos da face que se relacionam com os sistemas respiratório, digestório e sensorial. Também conhecido como esplancnocrânio, o viscerocrânio é composto pelos ossos apresentados no quadro abaixo. Ossos do viscerocrânio: · Lacrimal: É o osso que abriga o saco lacrimal e responsável por sustentar o conteúdo da órbita. · Vômer: É um osso que compõe o septo nasal, criando assim uma divisão entre os dois lados da cavidade nasal. · Maxila:É o osso que forma a maior porção da face e que possui a maior parte do tecido muscular. É o responsável pelas expressões faciais. · Nasal: É um par de ossos localizado na face e que faz o contorno inicial do nariz. · Palatino: É um osso que fica localizado entre a maxila e o osso esfenoide. Ele tem formato de L e é responsável por formar a porção posterior do palato duro e o assoalho da cavidade nasal. · Zigomático: É o osso responsável por fazer a ponte entre o neurocrânio e o viscerocrânio. É ele que forma as maçãs do rosto. · Mandíbula: É o osso que forma o queixo e o contorno inferior da face. É ele que permite que a pessoa abra a boca para comer, mastigar e falar. · Concha nasal inferior: Está localizada ao longo da parede lateral da cavidade nasal. Referência: Anatomia orientada para a clinica, Moore 7ª edição 4- Cite os acidentes anatômicos do crânio. Na base do crânio observaremos os seguintes acidentes ósseos: 1- Arco Zigomático 2- Fossa da Mandíbula 3- Processo Estilóide 4- Protuberância Occipital Externa 5- Processo Mastóideo 6- Forame Julgular 7- Canal Carótico 8- Côndilo Occipital 9- Forame Magno Na vista lateral do crânio observaremos os seguintes acidentes ósseos 1- frontal 2- parietal 3- esfenóide 4- nasal 5- zigomático 6- maxila 7- mandíbula 8- lacrimal 9- occipital 10- temporal Referência: Anatomia orientada para a clinica, Moore 7ª edição. 5- Diferenciar as meninges. O sistema nervoso central é constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal. Todas essas estruturas estão envoltas por três membranas, que são conhecidas como meninges (dura-máter, aracnoide e pia-máter). Elas possuem a função de proteger esse sistema tão importante. A dura-máter, meninge mais externa, é formada de tecido conjuntivo denso. Ela é constituída por duas porções, uma mais externa que está em contato com os ossos e uma mais interna. A aracnoide é uma membrana serosa e está em posição mediana, entre a dura-máter e a pia-máter. Ela recebe esse nome em razão de sua estrutura assemelhar-se a uma teia de aranha. Entre a aracnoide e a pia-máter existe um líquido, conhecido como cefalorraquidiano ou cerebrospinal. O líquido cerebrospinal é formado principalmente por água, proteínas, glicose, glóbulos brancos e alguns hormônios. A função desse fluido é suavizar os possíveis impactos do sistema nervoso central com os ossos. A produção e a circulação desse líquido são contínuas, sendo que em algumas vezes pode ocorrer a obstrução desse fluxo e, consequentemente, seu acúmulo, causando a chamada hidrocefalia. A pia-máter é uma membrana vascularizada localizada mais internamente. Ela está em contato direto com o sistema nervoso central, sendo que a porção da medula é mais espessa e menos vascularizada quando comparada com a que reveste a região do cérebro. Vale destacar que essa membrana acompanha as ondulações do cérebro, aprofundando-se nessas regiões. A meningite é uma infecção que acomete as meninges. Ela pode ser causada por agentes patogênicos, como bactérias e vírus, e também por causa de lesões, como traumatismos. Essa doença apresenta um sintoma muito característico que é a dificuldade de encostar o queixo no peito, em virtude da rigidez na nuca. Outros sintomas dessa patologia são dor de cabeça intensa, febres, vômitos, náusea e confusão mental. Referencia: DANGELO E FATTINI. Anatomia Humana sistêmica e segmentar. Terceira edição – São Paulo
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