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DIENOS 2 3 4 5 6 7 8 9 Estabilidade de Carbocatiões 10 ALCINOS 12 12 13 14 15 16 Três tipos principais: - Adição à ligação tripla Propriedades Quimicas dos Alcinos - Clivagem oxidativa da ligação tripla - Substituição do hidrogênio terminal menos reactivos que alquenos: superposição de orbitais p mais efetiva. - compostos que se adicionam à ligação tripla: H2, X2, HX, H2O, ROH e RCOOH. Adição de Hidrogênio Tipo de adição depende das condições reacionais. 1. Adição à ligação tripla ADIÇÃO SIN: CATALISADORES: Ni2B, Pd/CaCO3 e Pd/BaSO4 O catalisador de Lindlar (Pd;CaCO3) é um dos mais utilizados. ADIÇÃO ANTI REDUÇÃO COM METAIS (Na e Li) EM MEIO BÁSICO Adição de X2 e HX (X= Cl ou Br) A obtenção de um haloalceno é possível na presença de um inibidor. Mecanismo: Adição de Água, Álcoois e Ácidos Carboxílicos Catalisada por Mercúrio Catalisadores: sais de mercúrio, em meio ácido Mecanismo: Mecanismo: Exemplos: 2. Clivagem oxidativa Maior acidez do hidrogênio terminal reação com bases fortes (NaNH2). Alquinos terminais: reação de oxirredução com metais (Na e Li). Formação do iao alcineto 3. Substituição do H terminal nos Alcinos Reações com íon alquineto Não podem ser realizadas em meio aquoso ou alcoólico. - Realizadas em NH3 líquida, THF ou hexano. - Formação de uma nova ligação C-C. Reações com iao alcineto: Exemplos da aplicação desta reação: Terpenos 32 33 Nome Número de carbonos Número de unidades isoprénicas Monoterpenos 10 2 Sequisterpenos 15 3 Diterpenos 20 4 Sesterterpene 25 5 Triterpenos 30 6 Quaterpenos 40 8 Classificação 34 35 DIENOS São alcenos 2 ligações C=C na cadeia. Entre eles, o de principal utilização é o isopreno. But-1,3-dieno Fórmula geral: C n H 2n-2 Essa fórmula geral é a mesma para os alcinos, o que significa que formam isómeros de função. Ex: C 4 H 6 H 2 C = CH - CH = CH 2 HC ≡ C - CH 2 - CH 3 Buta-1,3-dieno But-1-ino Os dienos dividem-se em 3 classes: Dienos conjugados: nestes as ligações duplas alternam com uma ligação simples. R-CH=CH-CH=CH-R' Ex: H 2 C = CH - CH = CH - CH 3 Dienos isolados: contem ligações duplas separadas uma das outras por mais duma ligação simples. R-CH=CH-(CH 2 ) n -CH=CH-R' Ex: H 2 C = CH - CH 2 - CH = CH 2 Dienos acumulados: contem ligações duplas acumuladas. São também chamados Alenos. R-CH=C=CH-R' Ex: H 3 C - HC = C = CH - CH 3 Nomenclatura dos dienos Segue a mesma regra da nomenclatura dos alcenos , mas com a única diferença de que, em vez de uma dupla ligação, há duas, então o sufixo será “ dieno”, e não apenas “eno” como é feito no caso dos alcenos. A cadeia principal que será a que contiver as duas insaturações e o maior número de átomos de carbono. H 2 C = C = CH 2 (Propadieno) H 2 C = CH - CH = CH 2 (But-1,3-dieno) H 2 C = C = CH - CH 3 (But-1,2-dieno) H 2 C = CH - CH 2 - CH = CH 2 (Pent-1,4-dieno) H 3 C - HC = C = CH - CH 3 (Pent-2,3-dieno) H 2 C = CH - CH = CH - CH 3 (Pent-1,3-dieno) H 2 C = C - CH = CH 2 (2-metil-but-1,3-dieno ou isopreno) | CH 3 H 2 C = C - CH = CH 2 (2-Metil-but-1,3-dieno ou isopreno) | CH 3 6 5 4 3 2 1 H 3 C - CH - CH = C = CH - CH 3 (5-Metil-hex-2,3-dieno) | CH 3 Preparação dos Dienos Métodos de preparação similares aos de alcenos simples. Por ex. But-1,3-dieno (o dieno mais importante, empregue na fabricação da borracha sintética) produz-se por: 1. Processo de Craque Cat. Aquec. + Cat Aqueci. Cat Aqueci. But-1,3-dieno 2. Processo de desidratação de um diol But-1,3-dieno HO OH H 2 SO 4 Aqueci. + H 2 O Propriedades Químicas Dependem da disposição das respectivas ligações duplas. Dienos isolados (ligações duplas isoladas): pouco efeito de uma sobre a outra; apresentam propriedades idênticas dos Alcenos simples. Dienos conjugados: diferem dos alcenos simples em 3 aspectos ( são estáveis; apresentam adição 1,4, são mais reactivos). CH 2 =CH-CH=CH 2. Estabilidade de Dienos conjugados São termodinamicamente mais estáveis do que os alcenos e dienos isolados. Esta estabilidade excepcional dos dienos conjugados deve -se a deslocalização da nuvem π ao longo dos 4 átomos de carbono) e ao facto de conterem a ligação sp 2 -sp 2 (C 2 -C 3 ) curta ≈ 148 ppm e forte. a) Adição electrófila a dienos conjugados 1,2 e 1,4 CH 2 =CH-CH=CH 2 + HCl → HCH 2 -CHCl-CH=CH 2 + HCH 2 -CH=CH-CH 2 Cl Mecanismo adição 1,4 + H-Cl + Cl - + Cl Nesta reacção, o produto 1,4 obtém-se frequentemente em maior abundancia. Mas se tomamos o caso de um dieno isolado como penta-1,4-dieno na adição do bromo as duas ligações duplas seguem independentemente uma da outra como se pertencessem a moléculas diferentes. a) Polimerização dos dienos nCH 2 =CH-CH=CH 2 R-O-O-R -CH 2 -CH=CH-CH 2 - Buta-1,3-dieno Borracha sintetica ou borracha polibutadieno n nCH 2 =C-CH=CH 2 R-O-O-R -CH 2 -C=CH-CH 2 - 2-Metilbuta-1,3-dieno ou Isopreno Borracha natural CH 3 CH 3 n ALCINOS Hidrocarbonetos acetilénicos. Caracterizam-se pela presença de uma ligação -C≡C- Formula geral: C n H 2n-2 Dividem-se em: Alcinos monossubstituidos R-C≡C-H Alcinos dissubstituidos R-C≡C-R’ Estrutura H H 180 o 1.08 A o Etino - Molécula linear. - Ligação tripla 1.20 A o mais curta que a dupla 1.34 A o e simples 1.53 A o . - As ligações C-H dos alcinos são mais curtas que as correspondentes dos alcenos. - Átomos de C hibridizado sp. Nomenclatura dos Alcinos Similar a da alcenos, mas com a única diferença, ao invés do sufixo “eno” dos alcenos, usa-se o “ino” para nomear um alcino. 12 3 45 3-metilpent-1-ino 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 10-etil-9-metiltrideca-1,4,7,12-tetraino 13 Obtenção industrial dos Alcinos 3C + CaO forno elect. 2500 o C CaC 2 + CO CaC 2 + 2H 2 O H H + Ca(OH) 2 Obtém-se também a partir do CH 4 (gás natural) 2CH 4 + 2H 2 O 1500 o C H H + 3H 2 Preparação a) Desalidrificação dos dihaletos de alquilo C H X C H X C H H C X X :B - :B - + 2X - + 2H:B b) Desahalogenação dos tetrahaletos C X X C X X + 2ZnX 2 + 2Zn a) Alquilacao de Alcinos termina is 1. Derivados isolados R-C≡C-H + NaNH 2 → R-C≡C - Na + + R'-X → R-C≡C-R' + NaX 2. Atraves de organomagnesianos H R + R'MgX - R'H Mg + X R - + R-X R R RCCR' (E) CC H R 1 H R CC H R 1 H R (Z) H 2 ,Pd/CaCO 3 EtOH H H (99%) CO 2 CH 3 H 2 ,Ni 2 B EtOH CO 2 CH 3 H H (97%) H 2 ,5%Pd-C Quinolina,MeOH H H (97%) CO 2 CH 3 CO 2 CH 3 CO 2 CH 3 CO 2 CH 3 Na,NH 3(l) (80-90%) H H Li,EtNH 2 ,-78ºC (56%)H H i)Na,THF,-78ºC ii)MeOH,-78ºC H H C C H H H H (25%) (30%) C H 3 [ C H 2 ] 3 C C H + H B r F e B r 3 ( i n i b i d o r ) 1 5 º C C H 3 [ C H 2 ] 3 C C H 2 B r ( 4 0 % ) 3 ) C H 3 C C H 3 C l C H 3 C C H C H 3 C C H 2 1 ) 2 ) C H 3 C C H 2 C l C H 3 C C H 2 + C l + + 4 ) C H 3 C C H 3 C l C l C l C l C l + + H C l + H C l C H 3 C C H 2 C l C H 3 C C H 3 C l H g ( O C O C H 3 ) 2 H g O C O C H 3 + O C O C H 3 H + - R C C H H g O A c R ' O H R C C H H g O A c R C C H H g O A c R C C H H g O A c R ' O ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) H 3 O + R C H H C R ' O H g S O 4 / H 2 S O 4 e n o l H C C H H 2 O , H 2 S O 4 H g S O 4 A c O H H g S O 4 / H 2 S O 4 E t O H C C H H H H O C C H H H H O C C H H A c O H C C C H 3 C H 2 O H H H C H 3 [ C H 2 ] 7 C C [ C H 2 ] 7 C O O H i ) K M n O 4 p H 7 , 5 i i ) H + C H 3 [ C H 2 ] 7 C C [ C H 2 ] 7 C O O H O O ( 5 2 - 9 1 % ) C O 2 + C H 3 C H 2 C H 2 C H 2 C O O H i i ) H + i ) K M n O 4 , O H - , 2 0 º C C H 3 [ C H 2 ] 3 C C H 2 C H 3 C H 2 C O O H i i )H + i ) K M n O 4 , O H - , 2 5 º C C H 3 C H 2 C C C H 2 C H 3 R C C H N a + + N H 3 H 2 1 / 2 N a N H 2 / N H 3 ( l ) R C C N a R C C N a H C C R < N H 2 < C H = C H R < C H 2 R B a s i c i d a d e r e l a t i v a : O R < > H N R 2 > H - C H = C H 2 > H C H 2 R A c i d e z r e l a t i v a : H - O R > C C R R C C C H 2 C H R ' O H R C C C O H R ' ' R ' O R ' A d i ç ã o A d i ç ã o R C C R ' R C C R ' R ' ' O S u b s t i t u i ç ã o R ' X ( 6 0 - 8 8 % ) C H 3 C H 2 C H 2 C C C H 2 C H 2 C H 3 i i ) 2 n - C 3 H 7 B r C C H H i ) 2 N a N H 2 / N H 3 ( 1 ) , - 3 3 º C H C C H i ) N a N H 2 , N H 3 i i ) C H 3 C O C H 2 C H 3 ( l ) ( 6 8 % ) i i i ) H + H C C C C H 2 C H 3 C H 3 O H O b l i v o n : t r a n q u i l i z a n t e TERPENOS Terpenos são hidrocarbonetos que ocorrem em plantas e animais como múltiplos de uma unidade estrutural básica, o isopreno (2-Metilbut-1,3-dieno). 2-Metilbuta-1,3-dieno ou Isopreno CH 3 CH 2 =C-CH=CH 2 Fórmula geral: (C 5 H 8 ) n Onde n representa o número de unidades de isopreno. unidade de isopreno C 5 H 8 Divisão de um terpeno em unidades isoprénicas Uma unidade de isopreno só pode ser composta por ligações σ C-C. - As unidades de isopreno estão sempre conecta dos por uma ou mais ligações C -C. -Cada átomo de carbono faz parte de u ma única unidade de isopreno. - Cada unidade isopreno tem cinco átomos de carbono. Os heteroátomos podem estar presentes mas a sua presença é ignorada na localização de unidades de isopreno OH ligacao que une as duas unidaes ignorar o grupo OH ou outro grupo funcional H O Citral OH Farnesol Zingibereno Reacções Químicas Por serem compostos com uma diversidade de funções a reactividade vai depender da natureza do terpeno Estrutura e Importância dos Terpenos - Os terpenos têm uma variedade de estruturas. - Podem ser acíclicos ou têm um ou mais anéis . - Podem ter apenas átomos de carbono e hidrogénio, ou também podem conter heteroátomos (o heteroátomo mais comum em terpenos é oxigénio. Os terpenos fazem parte d e muitos dos óleos essências isolados das plantas por destilação. Exemplos mirceno (isolado a partir do óleo de baga de loureiro), mentol (isolado a partir de óleo de hortelã -pimenta). Mirceno OH Mentol
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