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GEO 6 -5

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Curitiba 2021
APROVA +
Livro do PROFESSOR | geografia | REVISIONAL
PG21LP414SDG2_MIOLO_EXT21_REV_GEO_LP.indb 1 21/06/2021 15:26:58
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© 2021 – SAE DIGITAL S/A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização 
por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais.
Todos os direitos reservados.
SAE DIGITAL S/A. 
R. João Domachoski, 5. CEP: 81200-150 
Mossunguê – Curitiba – PR 
0800 725 9797 | Site: sae.digital 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
SAE DIGITAL 
 
 
 
 
 
Catalogação elaborada na Fonte pela Bibliotecária 
Letícia Helena Melo- CRB6-2953 
W681r Wilke, Brenda da Silveira. 
 Revisional Extensivo pré-vestibular: geografia volume 
5/Brenda da Silveira Wilke, Helena dos Santos Lisboa. ilustrado por 
Carlos Morevi, Deny Machado, Juliana Hiromi Saito, Scarllet 
Anderson, Wagner Ramari. - Curitiba: SAE DIGITAL, 2021. 
 52 p.; il. color. 5 v. (Revisional Extensivo) 
 ISBN: 978-65-5593-053-5 (livro do professor) 
1. Livro didático. 2. Geografia. 3. Revisional extensivo 
pré-vestibular. 4. Wilke, Brenda da Silveira. I. Título. 
 CDD 910.7 
Gerência de conteúdo educacional Rita Egashira Vanzela
Gerência editorial Tassiane Aparecida Sauerbier
Coordenação editorial Lúcia Chueire
Edição Emanoelle Almeida, Jean Buture Carneiro
Supervisão de Revisão Fabiana Teixeira Lima
Revisão Brunno Freire, Everson de Lara Caetano, Igor Spisila, Juliana Basichetti Martins, Ludmilla Borinelli, 
Marcela Batista Martinhão, Priscila Sousa, Thainara Gabardo
Cotejo Anna Karolina de Souza, Rafaella Ravedutti, Wagner Revoredo
Qualidade Mariana Chaves
Projeto gráfico Thiago Figueiredo Venâncio
Arte da capa Carlos Morevi, Deny Machado
Iconografia Ana Paula de Jesus Gonçalves Cruz, Paulo Gustavo Costa
Ilustrações Carlos Morevi, Deny Machado, Juliana Hiromi Saito, Scarllet Anderson, Wagner Ramari
Cartografia Júlio Manoel França da Silva
Supervisão de Diagramação Marina Prado Pereira de Mello
Diagramação André Lima, Bruna Aparecida de Andrade, Fernanda Wolf, Flávia Sousa Gonçalves, Gustavo Ribeiro 
Vieira, Luana Santos, Luciana Nesello Künzel, Luisa Piechnik Souza, Ralph Glauber Barbosa, Raphaela 
Candido, Silvia Santos, Thiago Figueiredo Venâncio
Coordenação de processos Janaina Alves
Processos Luana Rosa de Souza, Raul Jungles, Vitor Ribeiro
Colaboração externa Andréa de Castro Ralize (Revisão), Brenda da Silveira Wilke (Edição), Debora Susan Silveira (Aprove), 
Diogo Souza Santos (Preparação de Texto), Jessica Gislaine das Neves (Leitura de Conteúdo), Letícia 
Ueno Bonomo (Preparação de Texto), Mayara Drobot da Silva Portela (Revisão), Melissa Farias Zanardo 
Andreata (Revisão), Muse Design (Diagramação)
Autoria Brenda da Silveira Wilke, Helena dos Santos Lisboa
PG21LP414SDG2_MIOLO_EXT21_REV_GEO_LP.indb 2 21/06/2021 15:26:58
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Recursos de aprendizagem
Os livros apresentam uma organização de conteúdos e propostas de atividades que evidenciam a sequência didática da coleção 
e oferecem ferramentas para auxiliar a prática dos professores e o estudo dos alunos.
Conteúdo: retomada dos conteúdos estudados ao lon-
go da vida escolar dos alunos. A abordagem revisional objetiva 
o reforço desses temas, bem como o desenvolvimento de re-
lações entre conteúdos e conceitos, e a compreensão de suas 
aplicabilidades. Os conteúdos são explorados de forma dinâ-
mica, considerando sempre a abordagem do Enem e dos princi-
pais vestibulares do país.
Escola digital: para todos os módulos são disponibiliza-
das, por meio de QR codes, videoaulas dinâmicas que exploram 
o conteúdo e permitem que os alunos se preparem para as au-
las e tenham a possibilidade de retomar explicações dos assun-
tos estudados anteriormente.
Remissão às questões: no livro do professor são indi-
cadas algumas questões que podem ser exploradas durante a 
explanação teórica, pois auxiliam na compreensão da aplicabi-
lidade do conteúdo.
Estrutura do material
Seção Fixar: ao final da ex-
plicação teórica, os conteúdos são 
sistematizados por meio de mapas 
mentais, esquemas, fórmulas e de-
finição de conceitos. Os QR codes 
presentes nessa seção direcionam a 
vídeos explicativos da aplicabilidade 
do conteúdo nas atividades.
Seção Interação: proposta de 
atividade na qual são apresentadas 
situações relacionadas à realidade do 
aluno e exigem a aplicação dos con-
teúdos estudados para serem solu-
cionadas. Nessa seção são indicadas 
as competências e habilidades do 
Enem e/ou da BNCC exploradas.
Seção FixarSeção Fixar: ao final da ex: ao final da ex-
plicação teórica, os conteúdos são plicação teórica, os conteúdos são 
sistematizados por meio de mapas sistematizados por meio de mapas sistematizados por meio de mapas 
mentais, esquemas, fórmulas e dementais, esquemas, fórmulas e dementais, esquemas, fórmulas e de-
finição de conceitos. Os QR codes finição de conceitos. Os QR codes finição de conceitos. Os QR codes 
presentes nessa seção direcionam a presentes nessa seção direcionam a 
vídeos explicativos da aplicabilidade vídeos explicativos da aplicabilidade 
do conteúdo nas atividades.do conteúdo nas atividades.
Seção InteraçãoSeção Interação: proposta de : proposta de 
atividade na qual são apresentadas atividade na qual são apresentadas 
situações relacionadas à realidade do situações relacionadas à realidade do 
aluno e exigem a aplicação dos conaluno e exigem a aplicação dos con-
teúdos estudados para serem soluteúdos estudados para serem soluteúdos estudados para serem solu-
cionadas. Nessa seção são indicadas cionadas. Nessa seção são indicadas cionadas. Nessa seção são indicadas 
as competências e habilidades do as competências e habilidades do 
Enem e/ou da BNCC exploradas.Enem e/ou da BNCC exploradas.
Objetos digitais: conteúdos explorados digitalmente de 
forma interativa, criados por meio de recursos como vídeos, 
animações, gamificações e 3D. L
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Sistematização: para os com-
ponentes curriculares Matemática, 
Física e Química, são apresentados 
exercícios que exploram a prática de 
raciocínios fundamentais para o de-
senvolvimento de cada conteúdo, de 
forma a contribuir para a fixação de 
conceitos básicos do módulo.
Enem e vestibulares: ques-
tões selecionadas das últimas apli-
cações do Enem e dos principais 
vestibulares do país, organizadas por 
nível de dificuldade. Nessa seção são 
indicadas as competências e habili-
dades da Matriz do Enem exploradas, 
assim como o nível de dificuldade 
de cada uma das questões. Todas as 
questões possuem um QR code que 
direciona a um vídeo explicativo da 
resolução.
Cartão-resposta*: os cartões devem ser preenchi-
dos ao final de cada módulo. Com auxílio de um APP de 
leitura, os alunos receberão relatórios de desempenho e 
serão direcionados ao AVA para uma trilha digital.
SistematizaçãoSistematização: para os com
ponentes curriculares Matemática, 
Física e Química, são apresentados 
exercícios que exploram a prática de 
raciocínios fundamentais para o de
senvolvimento de cada conteúdo, de 
forma a contribuir para a fixação de 
conceitos básicos do módulo.
Enem e vestibulares: ques
tões selecionadas das últimas apli
cações do Enem e dos principais 
vestibulares do país, organizadas por 
nível de dificuldade. Nessa seção são 
indicadas as competências e habili
dades da Matriz do Enem exploradas, 
assim como o nível de dificuldade 
de cada uma das questões. Todas as 
questões possuem um QR code que 
direciona a um vídeo explicativo da 
resolução.
Sistematização
ponentes curriculares Matemática,Física e Química, são apresentados 
exercícios que exploram a prática de 
raciocínios fundamentais para o de
senvolvimento de cada conteúdo, de 
forma a contribuir para a fixação de 
conceitos básicos do módulo.
Enem e vestibulares
tões selecionadas das últimas apli
cações do Enem e dos principais 
vestibulares do país, organizadas por 
nível de dificuldade. Nessa seção são 
indicadas as competências e habili
dades da Matriz do Enem exploradas, 
assim como o nível de dificuldade 
de cada uma das questões. Todas as 
questões possuem um QR code que 
direciona a um vídeo explicativo da 
resolução.
*Os cartões-respostas permitem o preenchimento 
apenas das respostas das questões de múltipla-
escolha, para que seja possível a leitura e a geração 
dos relatórios. Assim como em provas oficiais, o 
preenchimento deve ser feito em caneta azul ou 
preta, sem rasuras, para que a leitura seja possível 
por meio do aplicativo.
Gabarito e solucionário*: po-
dem ser acessados pela leitura dos 
QR codes ao final de cada módulo.
*Para a seção Interação, os gabaritos podem 
apresentar a solução da questão ou um comentário, 
caso a questão não tenha uma resposta objetiva.
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Planeta Terra e Cartografia ......................402
Dinâmicas da natureza 
e população .................................................409
Espaço e sociedade .................................... 416
Mundo das redes .........................................423
Geopolítica e regionalização .....................430
Regionalização e atualidades ...................437
Geografia geral e do Brasil
Geopolítica e regionalização
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Regionalização e atualidades ...................437
RHelena Lansky/Shutterstock
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Escola Digital
402
N.º de aulas
02
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mód. 29/32
Frente A
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Cristina Salcedo/Shutterstock
Introdução
Neste módulo de revisão, serão apresentados os principais elementos que introduzem a ciência geo-
gráfica, a Cartografia e a Geografia Física. A respeito deste último campo, serão abordadas a Geologia, a 
Geomorfologia, a Pedologia e a Climatologia.
Conceitos da Geografia
A Geografia apresenta alguns conceitos que auxiliam nos estudos sobre processos e fenômenos espa-
ciais. Essas concepções fundamentam as análises acerca das relações humanas e da natureza.
Observe no esquema a seguir os principais os conceitos da Geografia.
Ju
lin
zy
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hu
tt
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st
oc
k
Território: porção do es-
paço delimitado segundo as 
relações de poder e por meio 
de fronteiras, como o territó-
rio brasileiro.
Lugar: porção do espaço corres-
pondente às nossas relações afetivas 
e ao nosso cotidiano. As referências 
culturais e a noção de identidade estão 
atreladas a esse conceito, uma vez que 
dizem respeito a um bairro e a um local 
de estudo ou trabalho, por exemplo.
Paisagem: tudo aquilo que é possí-
vel captar pelos sentidos – visão, olfato, 
audição ou tato. A paisagem pode ser 
natural ou cultural/antrópica, como a 
paisagem da cidade de São Paulo cap-
turada pela fotografia.
Espaço geográfico: espaço produzido e apropriado pela sociedade que é composto da inter-relação 
entre os objetos naturais e os culturais. Isso é possível de ser percebido por meio da análise conjunta 
dos papéis dos elementos fixos e dos fluxos da cidade de São Paulo.
Região: espaço delimita-
do de acordo com critérios 
predefinidos, de modo a ex-
pressar as similaridades dos 
elementos que o constituem. 
A regionalização mais conhe-
cida é a feita pelo IBGE, a qual 
divide o país em cinco gran-
des regiões.
f11photo/Shutterstock
Vista parcial da cidade de São Paulo, São Paulo.
Este conteúdo está contemplado na questão 1 da seção 
Enem e vestibulares.
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Movimentos da Terra
A Terra não é estática no Universo, assim como não são os outros corpos celestes. Na Geografia, os principais movimentos estu-
dados são o de rotação e o de translação, pois causam efeitos mais significativos aos seres humanos. Observe o esquema a seguir.
A translação é o mo-
vimento realizado pela 
Terra ao redor do Sol, 
com duração de 365 
dias, 5 horas e 48 mi-
nutos. Em conjunto à 
inclinação do eixo ter-
restre, a translação é 
responsável pelas dife-
rentes estações do ano: 
primavera e outono 
(equinócios); verão e in-
verno (solstícios).
gr
ay
ja
y/
Sh
ut
te
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to
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dados são o de rotação e o de translação, pois causam efeitos mais significativos aos seres humanos. Observe o esquema a seguir.
A rotação é o mo-
vimento que a Terra 
realiza em torno de seu 
próprio eixo, no senti-
do anti-horário, durante 
23 horas, 56 minutos e 
4 segundos. É a rotação, 
associada à inclinação 
terrestre, que ocasio-
na a diferenciação dos 
dias e das noites, o esta-
belecimento dos fusos 
horários e a distribuição 
da radiação solar pelo 
planeta.
Fundamentos da Cartografia e suas tecnologias
O mapa é a representação de uma porção da superfície terrestre, na qual são descritas, de forma numérica e/ou simbólica, 
características qualitativas e quantitativas desse espaço. Para tanto, é necessário que sejam respeitadas algumas convenções 
cartográficas. Observe o mapa a seguir.
AQUÍFERO ALTER DO CHÃO
0 260 520 km
Escala aproximada
Projeção Cilíndrica
1:26 000 000
Aquífero Alter do Chão
0º Equador
5º
60º 55º 50º
PARÁ
AMAPÁRORAIMA
AMAZONAS
TOCANTINS
M
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ÃO
MATO GROSSO
OCEANO
ATLÂNTICO
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Escala aproximada 
Projeção Cilíndrica
1:24 000 000
0 240 480 km
Cartograma de lo-
calização: fornece um 
recorte do local estu-
dado em relação ao 
nível espacial geral.
Legenda: indica as co-
res, as formas e os demais 
elementos que foram uti-
lizados no mapa.
Fonte: apresenta a ori-
gem dos dados utilizados 
para a confecção do mapa.
Escala: estabelece quan-
tas vezes o tamanho real 
foi reduzido para ser repre-
sentado no mapa. Pode ser 
apresentada de forma nu-
mérica ou gráfica. Para seu 
cálculo, utilizamos a fórmu-
la E=d/D.
Coordenadas geográficas: 
são linhas imaginárias com-
binadas que servem para 
a localização de pontos 
no mapa. Elas podem ser 
paralelas (paralelos) ou per-
pendiculares (meridianos) em 
relação à Linha do Equador.
Orientação: define as di-
reções norte, sul, leste e 
oeste. Geralmente, é repre-
sentada por uma rosa dos 
ventos.
Projeção cartográfica: 
é o tipo de distorção ne-
cessária para representar 
a esfera terrestre em uma 
superfície plana.
Fonte: ATLAS geográfico escolar. 8. ed. 
Rio de Janeiro: IBGE, 2018.
Título: situa o tema 
a ser representado no 
mapa.
As avançadas tecnologias revolucionaram a Cartografia para os estudos geográficos e ambientais. Algumas delas incluem a 
aquisição de imagens por métodos remotos, como satélites, imagens aéreas e fotografias de campo. Esses tipos de dados propor-
cionam a realização de estudos de áreas mais abrangentes devido à sua maior cobertura.
O Sistema de Posicionamento Global (GPS), por exemplo, é um sistema de navegação composto de uma rede de 24 satélites 
em órbita. É administrado pelos Estados Unidos da América e foi originalmente projetado para uso militar. A partir dos anos 1980, 
o sistema foi liberado para a sociedade em geral e, atualmente, estápresente em diversos equipamentos eletrônicos, como os 
smartphones, sendo essencial para a localização.
O Sistema de Informação Geográfica (SIG), por sua vez, é composto de hardware, software, informação espacial, procedimen-
tos computacionais e recursos humanos, permitindo e facilitando a análise, gestão ou representação do espaço e dos fenômenos 
que nele ocorrem. 40
3
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Dinâmicas internas e externas da Terra
O relevo é resultado da atuação de dois grupos de forças que podem ser sucessivas ou simultâneas.
Agentes endógenos ou internos
 ● Tectonismo: é o movimento das placas tectôni-
cas, o qual pode ser convergente, divergente ou 
transformante.
 ● Vulcanismo: ocorre quando o magma do manto é 
expelido para a superfície terrestre em forma de 
lava, originando solos férteis.
 ● Abalo sísmico: é o movimento da crosta terrestre 
que produz vibrações na superfície.
Agentes exógenos ou externos
 ● Intemperismo: conjunto de processos químicos, físicos e biológicos 
responsáveis pela desintegração das rochas.
 ● Erosão: conjunto de processos que envolvem o desgaste, o transpor-
te e a deposição de material sedimentar, como partículas de rochas 
e solos. Pode ocorrer por meio da ação da chuva (pluvial), dos rios 
(fluvial), da neve (glacial), do vento (eólica) e do mar (marinha).
Este conteúdo está contemplado na questão 2 da seção 
Enem e vestibulares.
Classificação do 
relevo do Brasil
As três principais classificações do relevo brasileiro foram de-
senvolvidas por: Jurandyr Ross, Aziz Ab’Sáber e Aroldo de Azevedo. 
Observe os mapas a seguir.
Fonte: SIMIELLI, Maria Elena. Geoatlas. 34. 
ed. São Paulo: Ática, 2013. p. 115.
SA
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BRASIL – RELEVO (CLASSIFICAÇÃO DE JURANDYR ROSS – 1989)
23º27'30" Trópico de Capricórnio
OCEANO
ATLÂNTICO
0º Equador
15º
30º
60º 45º
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3
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26
27
28
28
25
9
2
2
5 5
 1 - Planalto da Amazônia Oriental
 2 - Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba
 3 - Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná
 4 - Planalto e Chapada dos Parecis
 5 - Planaltos Residuais Norte-Amazônicos
 6 - Planaltos Residuais Sul-Amazônicos
 7 - Planaltos e Serras do Atlântico Leste-Sudeste
 8 - Planaltos e Serras de Goiás-Minas
 9 - Serras Residuais do Alto Paraguai
10 - Planalto da Borborema
11 - Planalto Sul-Rio-Grandense
12 - Depressão da Amazônia Ocidental
13 - Depressão Marginal Norte-Amazônica
14 - Depressão Marginal Sul-Amazônica
15 - Depressão do Araguaia
16 - Depressão Cuiabana
17 - Depressão do Alto Paraguai-Guaporé
18 - Depressão do Miranda
19 - Depressão Sertaneja e do São Francisco
20 - Depressão do Tocantins
21 - Depressão Periférica da Bacia do Paraná
22 - Depressão Periférica Sul-Rio-Grandense
23 - Planície do Rio Amazonas
24 - Planície do Rio Araguaia
25 - Planície e Pantanal do Rio Guaporé
26 - Planície e Pantanal Mato-Grossense
27 - Planície da Lagoa dos Patos e Mirim
28 - Planícies e Tabuleiros Litorâneos
Planaltos
Depressões
Planícies
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0 340 680 km
Escala aproximada
Projeção Policônica
1:34 000 000
1:50 000 000
0 500 km
Escala aproximada
Projeção Policônica
Fonte: ROSS, Jurandyr L. Sanches. Os fundamentos da geografia da natureza. In: 
ROSS, Jurandyr L. Sanches. (org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp. p. 53.
Fonte: IBGE. Atlas nacional do Brasil, 2000.
SA
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 S
/ABRASIL – RELEVO (CLASSIFICAÇÃO DE AZIZ AB'SÁBER – 1962)
0 315 630 km
Escala aproximada
Projeção Policônica
1:31 500 000
0º Equador
15º
30º
23º27'30" Tr
ópico de Capr
icórnio
75º 60º 45º
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
ATLÂNTICO
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PLANALTO DAS GUIANAS
PLANÍCIES E TERRAS 
BAIXAS AMAZÔNICAS
PLANALTO CENTRAL
PLANÍCIES DO
PANTANAL
PLANALTO DO
MARANHÃO-PIAUÍ
PLANALTO
NORDESTINO
PLANALTO 
MERIDIONAL
SERRAS E
PLANALTOS 
DO LESTE 
E SUDESTE
PLANALTO URUGUAIO-
-SUL-RIO-GRANDENSE
¬
N
S
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Escala aproximada 
Projeção Policônica
1:63 000 000
0 630 km
BRASIL – RELEVO (CLASSIFICAÇÃO DE AROLDO DE AZEVEDO – 1949)
0 315 630 km
Escala aproximada
Projeção Policônica
1:31 500 000
0º Equador
15º
30º
23º27'30" Tr
ópico de Capr
icórnio
75º 60º 45º
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
ATLÂNTICO
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PLANALTO DAS GUIANAS
PLANÍCIE
DO PAMPA
PLANALTO
MERIDIONAL
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PANTANAL
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Escala aproximada 
Projeção Policônica
1:63 000 000
0 630 km
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Solos do mundo e do Brasil
O solo é a camada que cobre a superfície terrestre. Uma série de atividades humanas depende desse recurso, como a agricul-
tura e a mineração. Por meio das diversas formas de intemperismo, o solo se desenvolve e forma horizontes. Observe os principais 
no esquema a seguir.
O – Resíduos orgânicos: folhas, 
galhos, flores e frutos.
A – Horizonte mineral mais rico 
em matéria orgânica e com grande 
atividade biológica.
B – Horizonte mineral com máxima 
expressão de cor e estrutura.
C – Rocha intemperizada (alterada).
R – Rocha não intemperizada (não 
alterada).
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Climatologia e climas do Brasil
Tempo meteorológico e clima não são sinônimos. O tempo é o conjunto de características atmosféricas em dado momento (se 
está ensolarado ou não, se está nublado ou não etc.). Clima é o conjunto das condições atmosféricas de uma região, sendo deter-
minado pelas médias mensais e anuais dessas condições relacionadas, pelo menos, aos últimos 30 anos.
O clima que predomina em uma região é definido segundo o comportamento dos seus elementos: temperatura, umidade do 
ar e pressão atmosférica. A grande diversidade geográfica da Terra influencia esses elementos, que se manifestam na forma de 
precipitação, nebulosidade, vento, entre outros. 
O comportamento dos diferentes tipos de clima está relacionado diretamente a fatores como latitude, altitude, relevo, mariti-
midade, continentalidade, correntes marítimas e massas de ar. As massas de ar mais atuantes em nosso território são: mEc – massa 
equatorial continental (quente e úmida); mEa – massa equatorial atlântica (quente e úmida); mTa – massa tropical atlântica (quente 
e úmida); mTc – massa tropical continental (quente e seca); e mPa – massa polar atlântica (fria e úmida).
Observe o mapa a seguir com os principais tipos climáticos que ocorrem no território brasileiro.
SA
E 
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IG
IT
AL
 S
/A
Escala aproximada
Projeção Policônica
0 355 km
1:35 500 000
BRASIL CLIMA – CLASSIFICAÇÃO DE STRAHLER
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
ATLÂNTICO
15º
0º Equador
30º
60º 45º
23º27'30" Tr
ópico de Ca
pricórnio
75º 30º
Climas controlados por 
massas de ar equatoriais 
e tropicais
Climas controlados 
por massas de ar 
tropicais e polares
Equatorial úmido
Tropical
Tropical semiárido
Litorâneo úmido
Tropical de altitude
Subtropical úmido ¬
N
S
O L
Escala aproximada
Projeção Policônica
1: 50 000 000
500 km0
Fonte: FERREIRA, G. M. L. Atlas geográfico: espaço 
mundial. São Paulo: Moderna, 2009. p. 13.
Equatorial úmido – Trata-se de um clima quente e 
úmido, com volume de precipitação podendo passar 
dos 3 000 mm/ano.
Tropical – Predomina nas áreas entre o Equador e 
os trópicos, com temperaturas altas o ano todo e 
presença de chuva. Geralmente o outono e oinverno 
são quentes e secos, e a primavera e o verão, quentes 
e chuvosos. 
Tropical semiárido – Caracteriza-se por temperaturas 
altas e baixo volume de chuva, com longos períodos 
de seca. 
Subtropical úmido – Ocorre nos dois hemisférios e 
pode apresentar temperaturas altas no verão e bai-
xas no inverno. Tem as quatro estações do ano 
bem-definidas e pode proporcionar geada e precipi-
tação de neve. 
Tropical de altitude – Ocorre em áreas com altitudes 
superiores a 1 000 m. A temperatura é mais amena e 
no verão o volume de chuva é alto, o que pode ocasio-
nar deslizamentos de terra por serem áreas de serra.
Litorâneo úmido – Apresenta baixa variação térmica 
anual e altos índices pluviométricos.
Os principais solos do Brasil são:
 ● Terra roxa – Proveniente de rochas vulcânicas (basal-
to), esse solo é muito fértil. Está presente em Minas 
Gerais (MG), no Paraná (PR), em São Paulo (SP) e no 
Mato Grosso do Sul (MS).
 ● Aluviais – Formados por sedimentos vindos de outros 
lugares. Estão presentes em diferentes locais de todo o 
território brasileiro.
 ● Salmourão – Proveniente da decomposição do grani-
to, esse solo é arenoso e pouco fértil. Está presente no 
Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.
 ● Massapê – Formado pela decomposição de rochas, 
como calcário e gnaisse, esse solo é escuro, argiloso e 
muito fértil. É encontrado, principalmente, ao longo do 
litoral do Nordeste.
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Enem e vestibulares
1. C6:H26 (UECE-2019) Relacione, corretamente, os principais 
conceitos da Geografia com suas interpretações mais recor-
rentes, numerando a Coluna II de acordo com a Coluna I.
Coluna I 
1. Lugar 
2. Território 
3. Paisagem 
4. Região 
Coluna II 
( ) É definido por e a partir de relações de controle e poder. 
( ) Vincula-se à ideia de parte de um todo e conduz a uma concepção de 
divisão e à questão da dimensão das partes. 
( ) Costuma ser compreendido como espaço percebido e vivido, dotado 
de significado, e com base no qual se desenvolvem os sentidos do 
quotidiano. 
( ) Interpreta-se, principalmente, como imagem e representação de 
tudo o que forma o mundo exterior em um determinado momento 
de nossa percepção. 
A sequência correta, de cima para baixo, é: 
a) 4, 2, 3, 1. 
b) 2, 4, 1, 3. 
c) 3, 1, 4, 2. 
d) 2, 1, 4, 3.
2. C6:H27 (IFPE-2019) O conjunto dos fatores externos que resulta 
no desgaste e na decomposição das rochas é denominado 
a) erosão pluvial. 
b) sismo. 
c) sedimentação. 
d) intemperismo. 
e) degradação.
3. C6:H26 (IFCE-2019) “A paisagem é a aparência da realidade 
geográfica, aquilo que a nossa percepção auditiva, olfativa, 
tátil e, principalmente, visual capta. Embora as paisagens 
materializem relações sociais, econômicas e políticas travadas 
entre grupos humanos, elas nem sempre são percebidas. 
Desvendá-las requer observação, percepção e pesquisa, sendo esse o ca-
minho para que o espaço produzido pelo homem seja apreendido em sua 
essência.” 
(MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio. Geografia Geral e do Brasil – Espaço 
Geográfico e Globalização. São Paulo: Editora Scipione - 3ª Ed, Vol. 1, 2016.) 
Diante da perspectiva abordada no texto, é incorreto afirmar-se que 
a) os elementos de uma paisagem podem transformar-se ao longo do 
tempo. 
b) a paisagem expressa a história das práticas sociais, naturais e culturais. 
c) as paisagens representam apenas elementos naturais de um deter-
minado lugar. 
d) a construção do espaço geográfico corresponde a uma transformação 
das paisagens. 
e) a paisagem é uma representação do espaço, mas não é espaço, 
portanto exibe as formas, mas esconde a essência de sua produção.
4. C6:H27 (Unesp-2021) Leia o texto extraído da primeira parte, 
intitulada “A terra”, da obra Os sertões, de Euclides da Cunha. 
A obra resultou da cobertura jornalística da Guerra de 
Canudos, realizada por Euclides da Cunha para o jornal O 
Estado de S.Paulo de agosto a outubro de 1897, e foi publica-
da apenas em 1902.
Percorrendo certa vez, nos fins de setembro [de 1897], as cercanias de 
Canudos, fugindo à monotonia de um canhoneio1 frouxo de tiros espaçados 
e soturnos, encontramos, no descer de uma encosta, anfiteatro irregular, 
onde as colinas se dispunham circulando um vale único. Pequenos arbustos, 
icozeiros2 virentes viçando em tufos intermeados de palmatórias3 de flores 
rutilantes, davam ao lugar a aparência exata de algum velho jardim em 
abandono. Ao lado uma árvore única, uma quixabeira alta, sobranceando 
a vegetação franzina.
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O sol poente desatava, longa, a sua sombra pelo chão e protegido 
por ela — braços largamente abertos, face volvida para os céus — um 
soldado descansava.
Descansava... havia três meses.
Morrera no assalto de 18 de julho [de 1897]. A coronha da Mannlicher4 
estrondada, o cinturão e o boné jogados a uma banda, e a farda em tiras, 
diziam que sucumbira em luta corpo a corpo com adversário possante. 
Caíra, certo, derreando-se à violenta pancada que lhe sulcara a fronte, 
manchada de uma escara preta. E ao enterrarem-se, dias depois, os mortos, 
não fora percebido. Não compartira, por isto, a vala comum de menos de um 
côvado de fundo em que eram jogados, formando pela última vez juntos, 
os companheiros abatidos na batalha. O destino que o removera do lar 
desprotegido fizera-lhe afinal uma concessão: livrara-o da promiscuidade 
lúgubre de um fosso repugnante; e deixara-o ali há três meses – braços 
largamente abertos, rosto voltado para os céus, para os sóis ardentes, para 
os luares claros, para as estrelas fulgurantes...
E estava intacto. Murchara apenas. Mumificara conservando os traços 
fisionômicos, de modo a incutir a ilusão exata de um lutador cansado, 
retemperando-se em tranquilo sono, à sombra daquela árvore benfazeja. 
Nem um verme — o mais vulgar dos trágicos analistas da matéria — lhe 
maculara os tecidos. Volvia ao turbilhão da vida sem decomposição repug-
nante, numa exaustão imperceptível. Era um aparelho revelando de modo 
absoluto, mas sugestivo, a secura extrema dos ares.
(Os sertões, 2016.)
1 canhoneio: descarga de canhões.
2 icozeiro: arbusto de folhas coriáceas, flores de tom verde-pálido e frutos bacáceos.
3 palmatória: planta da família das cactáceas, de flores amarelo-esverdeadas, 
com a parte inferior vermelha, ou róseas, e bagas vermelhas.
4 Mannlicher: rifle projetado por Ferdinand Ritter von Mannlicher.
A paisagem retratada no texto mostra-se compatível com o clima que 
registra
a) temperaturas elevadas no verão e amenas no inverno e precipitações 
escassas na maior parte do ano.
b) temperatura amena pela ação dos fortes ventos e precipitação con-
centrada nos meses de inverno.
c) temperaturas elevadas e precipitações escassas e mal distribuídas 
ao longo do ano.
d) temperaturas acima dos 35 °C e chuvas intensas, porém mal distribuí-
das, ao longo do ano.
e) temperatura média elevada e duas estações bem definidas, seca e 
chuvosa, ao longo do ano. 
5. C6:H26 (Fuvest-2021) 
Disponível em https://www.instagram.com/CEhFFU/. Adaptado.
O terremoto indicado na figura ocorreu no estado da Bahia no dia 
30/08/2020, com magnitude 4,6 na escala Richter, atingindo cidades do 
Vale do Jiquiriçá e do Recôncavo Baiano. Sobre terremotos em geral, e 
sobre este especificamente, é correto afirmar:
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a) São gerados por intrusões e maremotos, cuja violência durante as 
movimentações provoca fissuras na superfície.
b) São gerados em razão da presença de falhas geológicas e seu estudo 
traz conhecimento da geologia do território brasileiro.
c) Têm início pelo soerguimento da crosta, e o do dia 30/08/2020 teve 
sua origem na Bacia Amazônica.d) Têm início com a divergência da crosta continental, e o do Recôncavo 
Baiano provocou impactos até na Serra Gaúcha.
e) São gerados pela abertura de falhas, importante para o conhecimento 
do núcleo do planeta Terra explorado na região.
6. C6:H30 (FGV-2020) As modificações de ordem física (desagre-
gação) e química (decomposição) que as rochas sofrem em 
consequência da interação com a atmosfera, a hidrosfera e a 
biosfera são o resultado do intemperismo. 
Sobre os fatores que controlam a ação do intemperismo, analise as afir-
mações a seguir. 
I. O clima, que se expressa na variação sazonal da temperatura e na 
distribuição das chuvas, é o fator que determina a velocidade do 
intemperismo. 
II. O relevo, que regula a velocidade do escoamento superficial das águas 
pluviais, influi na natureza dos minerais constituintes da rocha matriz. 
III. A fauna e a flora, ao se decomporem, tornam as águas que penetram 
o solo mais ácidas, o que intensifica as reações químicas que alteram 
a rocha matriz. 
Está correto o que se afirma em 
a) I, apenas. 
b) I e III, apenas. 
c) I, II e III. 
d) II e III, apenas. 
e) I e II, apenas. 
7. C6:H30 (FGV-2020)
Unidades do relevo brasileiro
(Jurandyr L. S. Ross (org.). Geografia do Brasil, 2019. Adaptado.)
Assinale a alternativa que identifica a unidade de relevo e sua característica 
morfológica.
a) 1 – Depressão Sertaneja e do São Francisco, formada por formas convexas 
esculpidas em rochas intrusivas e composta por vales pouco profundos.
b) 2 – Planaltos e Serras do leste-sudeste, formados por ciclos de dobra-
mentos e compostos por morros e vales profundos.
c) 3 – Depressão da Amazônia Ocidental, formada por ciclos de erosão 
e composta por planícies de baixa altitude.
d) 4 – Planaltos e Chapadas do Rio Paraná, formados por ciclos de 
dobramentos e compostos por extensas superfícies baixas e planas.
e) 5 – Serras residuais do Alto Paraguai, formadas em áreas de deposição 
de sedimentos aluviais e compostas por extensas restingas.
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8. C6:H27 (FALBE-2020)
(Revista Agroambiente On-line, vol. 5, no 2, 2011. Adaptado.)
A técnica apresentada na imagem permite
a) identificar o perfil topográfico a partir da relação entre as camadas do solo.
b) explorar informações sobre o manto terrestre a partir do solo regional.
c) classificar o solo a partir da descrição de suas características morfológicas.
d) analisar o solo para estabelecer planos diretores sustentáveis em 
áreas urbanas.
e) intervir em profundidade no solo para corrigir excessos do intempe-
rismo biológico.
9. C6:H27 (Unicamp-2021) A região Nordeste brasileira é marcada 
por contrastes climáticos: áreas úmidas e áreas com longos 
períodos de estiagem. O mapa a seguir mostra a variação da 
umidade por meses em relação à distribuição das chuvas.
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) 
Sobre as características climáticas e a distribuição das chuvas na região 
Nordeste, é correto afirmar: 
a) Todas as áreas sem seca ou subsecas recebem umidade da zona de 
convergência intertropical, além do incremento de vapor-d’água do 
processo de evapotranspiração das florestas tropicais. 
b) No centro do Estado da Bahia localiza-se a principal área no interior 
da região Nordeste com 1 a 3 meses secos, devido ao efeito orográfico 
da Chapada Diamantina na formação de chuvas. 
c) O período de estiagem das áreas com 4 a 5 meses secos ocorre no 
verão, enquanto o das áreas com 6 a 8 meses secos ocorre no outono 
e inverno na Bahia, e na primavera e verão nos demais Estados. 
d) A distribuição da umidade na região Nordeste tem estreita relação 
com o tipo de vegetação: nas áreas com 9 a 11 meses secos ocorre a 
vegetação de caatinga; nas áreas com 6 a 8 meses secos, a vegetação 
de cerrado.
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5 A B C D E
6 A B C D E
7 A B C D E
8 A B C D E
9 A B C D E
Cartão-resposta Planeta Terra e Cartografia
10. C6:H27 (UEM-2017) A forma e os movimentos da Terra são 
temas que já causaram muitas reflexões e discussões entre os 
cientistas. Sobre esse assunto, assinale o que for correto.
(1)	 Tornou-se possível visualizar a forma da Terra sob a perspectiva 
tridimensional a partir do desenvolvimento das imagens de satélite.
(2)	 As estações do ano ocorrem devido ao movimento de rotação da 
Terra no sentido horário, o que promove uma interação com a energia 
emitida pelos raios lunares.
(3)	 Equinócios designam os dias nos quais, nos dois hemisférios, Norte 
e Sul, ocorrem diferenças no recebimento da luz solar e do calor.
(4)	 O movimento de rotação da Terra é responsável pela circulação 
dos ventos e das correntes marítimas, além da alternância entre 
dias e noites.
(5)	 Os quatro paralelos considerados marcos na determinação das 
zonas de iluminação do globo terrestre são os Círculos Polar Ártico 
e Antártico e os Trópicos de Câncer e de Capricórnio.
Soma ( )
11. C6:H30 (UEM-2019) Assinale o que for correto sobre a ação 
dos vulcões e suas consequências na história da Terra.
(1)	 O vulcanismo, responsável por alterações dinâmicas no relevo, é 
ocasionado por movimentação de placas tectônicas.
(2)	 As erupções vulcânicas lançam na atmosfera gases e cinzas que 
poluem o ambiente terrestre, por vezes se dispersando por até 
milhares de quilômetros.
(3)	 O Círculo de Fogo do Pacífico recebe esse nome devido à quantidade 
elevada de vulcões em atividade na região.
(4)	 Em eras geológicas passadas o vulcanismo foi intenso na atual região 
Sul do Brasil, e o fato se comprova pela presença de rochas vulcânicas 
basálticas na região.
(5)	 A lava vulcânica chega à superfície terrestre devido aos movimentos 
de rotação e de translação da Terra.
Soma ( )
12. C6:H29 (Unicamp-2016) A figura abaixo apresenta a sequência 
evolutiva de um perfil de solo.
a) Quais são os fatores ambientais que interagem para o desenvolvimento 
de um perfil de solo?
b) A ação humana pode interferir no desenvolvimento de um perfil de 
solo como o apresentado. Como pode ser essa interferência?
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13. C6:H27 (UERJ-2019) 
 TEMPERATURAS MÉDIAS MENSAIS
PETRÓPOLIS (RJ) RIO DE JANEIRO (RJ)
Mês Mínima (ºC) Máxima (ºC) Mínima (ºC) Máxima (ºC)
janeiro 17º 28º 23º 30º
março 16º 28º 23º 29º
maio 10º 23º 20º 26º
julho 8º 22º 18º 25º
setembro 12º 25º 19º 25º
novembro 15º 25º 21º 27º
Fonte: climatempo.com.br
Utilizando dois fatores climáticos distintos, explique as diferentes médias 
mensais de temperatura registradas nas cidades de Petrópolis e Rio de 
Janeiro, ao longo do ano.
14. C6:H27 (UEL) O relevo corresponde ao conjunto de formas 
apresentadas na superfície terrestre. Essas formas são defini-
das pela estrutura geológica combinada com as ações da 
dinâmica interna e externa da Terra. Em 1985, o professor 
Jurandyr Ross elaborou uma classificação do relevo brasileiro 
com base em três fatores geomorfológicos:
1. morfoestrutura – origem geológica; 2. paleoclima – ação de antigos 
agentes climáticos; 3. morfoclima – influência dos atuais agentes climáticos. 
Essa classificação associa o passado geológico e o passado climático com 
os atuais agentes escultores do relevo.
Com base nesta associação, o professor Ross identificou três tipos de relevo.
a) Indique cada tipo de relevo e descreva suas características.
b) De que forma essas características influenciam a vida nas cidades?
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GABARITO ONLINE
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Escola Digital
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N.º de aulas
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mód. 30/32
Frente A
30
Introdução
Neste módulo, revisaremos alguns temas que envolvem tanto a Geografia Física quanto a Geografia 
Humana. São eles: hidrografia, paisagens naturais, questões ambientais e população.
Hidrografias mundial e do Brasil
O ciclo da água ou ciclo hidrológico é um sistema no qual a água participa em seus três estados físicos: 
sólido (gelo), líquido (água) e gasoso (vapor d’água). A maior parte do vapor que é transportado para a atmos-
fera tem origem nos oceanos. A reposição dessa perda ocorre por meio das precipitações (chuvas e neves) e 
do escoamento superficial (rios). 
Além de ser responsável pela formação dos diversos cursos d’água, como rios, lagos e mares, o ciclo hidro-
lógico forma os aquíferos, que são reservatórios subterrâneos de água doce. Esses depósitos são resultado da 
infiltração das chuvas, que se acumulam aos poucos nas rochas permeáveis, abaixo do solo.
As principais massas d’água são:
 ● Oceanos: grandes massas de água salgada que separam os continentes, as quais são movimentadas pe-
las correntes oceânicas. As diferenças entre os oceanos se dão pela temperatura e concentração de sal. 
 ● Mares: porções de águas continentais que podem ter comunicação com o oceano de maneira ampla 
(mar aberto ou costeiro), estreita (mar de interior ou continental) ou podem não ter ligação com o ocea-
no (mar fechado ou isolado). O Aral e o Negro são exemplos de mares fechados.
 ● Lagos: depressões do terreno preenchidas por água. O Lago Titicaca, nos Andes, é um exemplo. 
 ● Rios: aportes de água que possuem a capacidade de se renovar e escoam em razão da declividade, 
influenciados pela força da gravidade. 
No caso brasileiro, a hidrografia se comporta predominantemente da seguinte forma:
 ● Foz: estuário (deságua por meio de um único canal).
 ● Regime: pluvial (proveniente das chuvas) e perene (não seca).
 ● Drenagem: exorreica (deságua no oceano) e endorreica (deságua em outro curso d’água).
Observe no mapa a seguir as regiões hidrográficas que compõem o território brasileiro.
Este conteúdo está contemplado na questão 6 da seção Enem e vestibulares.
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Shutt
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SA
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AL
 S
/A
0 355 710 km
Escala aproximada
Projeção Policônica
1:35 500 000
BRASIL – REGIÕES HIDROGRÁFICAS
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
ATLÂNTICO
15º
0º Equador
30º
60º 45º
23º27'30" Tr
ópico de Ca
pricórnio
75º 30º
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Regiões hidrográficas 
Rios
Atlântico Leste
Atlântico Sudeste
Atlântico Sul
Paraguai
Paraná
Uruguai
Amazônica
Tocantins-Araguaia
Atlântico Nordeste Ocidental
Parnaíba
Atlântico Nordeste Oriental
São Francisco
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N
S
O L
Escala aproximada
Projeção Policônica
1: 50 000 000
500 1 000 km0
Fonte: Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. Divisões hidrográficas 
do Brasil. Disponível em: https://www.ana.gov.br/aguas-no-brasil/panorama-
das-aguas/copy_of_divisoes-hidrograficas. Acesso em: 14 fev. 2021.
Os principais problemas rela-
cionados às regiões hidrográficas 
brasileiras são:
 ● Saneamento básico precário 
nas áreas urbanas.
 ● Comprometimento da quali-
dade da água oferecida para 
abastecimento urbano.
 ● Utilização para irrigação de 
cultivos e para o gado.
 ● Períodos de estiagem.
 ● Períodos de enchentes e 
inundações.
Em termos de águas subterrâneas, 
o Brasil tem dois grandes aportes:
 ● Alter do Chão: abastece 
Manaus (AM) e Santarém (PA). 
Possui recarga rápida devido 
ao elevado regime de chuva.
 ● Guarani: abastece São Paulo 
e Rio Grande do Sul. Enfrenta 
problemas como a poluição e 
a contaminação devido ao uso 
de agrotóxicos, ao despejo de 
lixo urbano em áreas vizinhas 
dos afloramentos e à extração 
de carvão mineral.
O litoral brasileiro, por sua vez, 
é de grande importância porque a 
maioria das exportações ocorre por 
via marítima, além de fornecer pe-
tróleo, como as reservas do pré-sal, 
proveniente em sua maior parte do 
mar territorial e da Zona Econômica 
Exclusiva (ZEE).
Mares: porções de águas continentais que podem ter comunicação com o oceano de maneira ampla 
(mar aberto ou costeiro), estreita (mar de interior ou continental) ou podem não ter ligação com o ocea- GU
GAI/
Shutt
Os principais problemas rela-
cionados às regiões hidrográficas 
Saneamento básico precário 
PG21LP414SDG2_MIOLO_EXT21_REV_GEO_LP.indb 409 21/06/2021 15:27:35
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 A
Paisagens naturais do mundo e do Brasil
As paisagens naturais são resultantes da ação conjunta de diversos componentes físicos, como o clima, o relevo, a vegetação, a 
latitude, os solos etc. A vegetação é o elemento mais representativo, em termos visuais, para a caracterização das paisagens naturais.
A vegetação pode ser classificada como arbórea (grande porte), arbustiva (médio e pequeno porte) e herbácea (gramíneas).
Em relação à resistência das 
folhas, essas vegetações são di-
vididas em caducifólias (caem 
em determinadas estações do 
ano); perenifólias (permanecem 
durante o ano todo); latifoliadas 
(são largas e grandes, apresen-
tando intensa respiração) e aci-
culifoliadas (apresentam forma 
de agulha e baixa intensidade de 
transpiração).
Além dessas características, a 
vegetação pode ser considerada 
de acordo com a disponibilidade 
de umidade do ar. Ela se desen-
volve em ambientes alagados 
(hidrófila); salgados (halófita); se-
miáridos e áridos (xerófila); com 
regularidade de chuvas (mesófi-
ta); com alternância entre perío-
dos secos e úmidos (tropófita); 
com elevadas altitudes (orófila); e 
em ambientes úmidos (higrófita).
Observe o mapa ao lado com 
a distribuição das paisagens natu-
rais pelo mundo.
Fonte: ATLAS geográfico escolar. Ensino Fundamental – do 6º ao 9º ano. 2. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2015. p. 106.
Já no Brasil, duas classificações se destacam: os biomas e os domínios morfoclimáticos. Observe os mapas a seguir.
SA
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D
IG
IT
AL
 S
/A
0 400 800 km
Escala aproximada
Projeção Policônica
1:40 000 000
BRASIL – BIOMAS
OCEANO 
PACÍFICO
0º Equador
15º
30º
75º 60º 45º
23º27'30" Tr
ópico de Capri
córnio
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SC
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SP RJ
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MG
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OCEANO 
ATLÂNTICO
DF
30º
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RR
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MS
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PE
Amazônia
Caatinga
Cerrado
Mata Atlântica
Pampa
Pantanal
BRASIL – DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS
0 252 504 km
Escala aproximada
Projeção Policônica
1:25 200 000
0º Equador
15º
30º
23º27'30" Tr
ópico de Capr
icórnio
75º 60º 45º
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
ATLÂNTICO
Mares de morros
Pradarias
Faixas de transição
Amazônico
Araucárias
Caatinga
Cerrados
Domínios morfoclimáticos
RS
SC
PR
MS
SP RJ
ES
MG
MT
RO
GO
BA
TO
MA
PI
CE
RN
PA
AC
AM
RR
AP
PB
PE
AL
SE
DF
¬
N
S
O L
Escala aproximada
Projeção Policônica
1:53 000 000
530 km0 Escala aproximadaProjeção Policônica
1:59 000 000
590 km0
Fonte: ATLAS geográfico escolar. Ensino Fundamental – do 6° ao 9° ano. 2. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2015. p. 18. 
Fonte: AB’SÁBER, A. N. Domínios morfoclimáticos e províncias fitogeográficas no Brasil. Orientação. São Paulo: USP/IGEOG. n. 3. 1967.p. 45-48.
PLANISFÉRIO – VEGETAÇÃO
0 3 130 6 260 km
Escala aproximada
Projeção de Robinson
1:313 000 000
OCEANO GLACIAL ÁRTICO
0º 45º 90º45º90º135º180º 135º 180º
OCEANO GLACIAL ANTÁRTICO
OCEANO
ÍNDICO
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
ATLÂNTICO
66º32'30" Círculo Polar Antártico
66º32'30" Círculo Polar Ártico
G
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0º Equador
23º27'30" Trópico de Capricórnio
23º27'30" Trópico de Câncer
45º
45º
®
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Floresta mediterrânea
Savana
Campos
Alta montanha Áreas polares
Tundra
Deserto
Taiga
Regiões semiáridas
Floresta temperada
Floresta tropical
SA
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IG
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AL
 S
/A
Escala aproximada
Projeção de Robinson
1: 330 000 000
3300 6600 km0
Este conteúdo está contemplado na questão 5 da seção Enem e vestibulares.
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Problemas e políticas 
ambientais do mundo e do Brasil
Devido ao crescimento de um padrão de produção e do consumo 
baseado na exploração intensa de recursos naturais, desde a Revolução 
Industrial o mundo tem presenciado o surgimento e o agravamento de 
diversos problemas ambientais. 
As principais questões discutidas ao longo das últimas décadas são:
 ● Efeito estufa e aquecimento global: ocorrem pela presença de 
dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O) e outros 
elementos que auxiliam na manutenção de calor irradiado pela su-
perfície terrestre. Devido às intensas atividades humanas, a concen-
tração de gases aumentou, elevando a temperatura média da Terra.
 ● Desertificação: é a degradação dos solos pela seca excessiva e pela 
rápida perda de nutrientes em regiões de climas subúmido, ári-
do e semiárido. Pode ocorrer por fatores climáticos (escassez de 
umidade, elevadas temperaturas etc.) e antrópicos (manejo ina-
dequado do solo, desmatamento, queimadas etc.).
 ● Poluição e contaminação do ar: decorrem da liberação indiscrimina-
da de gases tóxicos de atividades industriais e veículos movidos a com-
bustíveis fósseis, como o carvão mineral.
 ● Chuva ácida: ocorre devido à concentração de óxidos de enxofre e nitrogênio na atmosfera, acidifican-
do o pH da água da chuva.
 ● Inversão térmica: ocorre quando o ar frio (mais denso) é impedido de circular por uma camada de ar quente (menos denso), 
provocando uma alteração na temperatura. Quando isso acontece, os gases poluentes na atmosfera permanecem, compro-
metendo a qualidade do ar.
 ● Ilha de calor: é a elevação da temperatura local de áreas centrais devido à redução da cobertura vegetal, à concentração de 
concreto e à impermeabilização do solo.
 ● El Niño e La Niña: são fenômenos de aquecimento e resfriamento das águas do Oceano Pacífico, respectivamente, que modi-
ficam o padrão de ventos e afetam o regime de chuvas em nível mundial.
 ● Problemas ligados aos recursos hídricos: estão relacionados à escassez de água potável, à poluição e à contaminação hídri-
ca por esgotos domésticos e às atividades industriais e agrícolas que afetam a qualidade das águas.
A partir da segunda metade do século XX, diversos encontros e tratados internacionais passaram a discutir as práticas huma-
nas e a buscar a consolidação de um modelo socioeconômico e político-ambiental sustentável, de modo a garantir a qualidade de 
vida das gerações presente e futuras.
 ● Encontros:
 ● Eco-92 (Rio de Janeiro, Brasil, 1992): formulação da Agenda 21, que estabeleceu metas de sustentabilidade.
 ● Rio+10 (Johanesburgo, África do Sul, 2002): avaliação dos resultados da Eco-92 e formulação da Declaração de Johanesburgo, 
que se concentra nos problemas da fome e da miséria.
 ● Rio+20 (Rio de Janeiro, Brasil, 2012): revisão das metas propostas na Agenda 21.
 ● Tratados:
 ● Protocolo de Montreal (Canadá, 1987): redução do uso de substâncias que destroem a camada de ozônio.
 ● Protocolo de Kyoto (Japão, 1997): redução em 5,2% da emissão dos gases que potencializam o aquecimento global, a fim 
de se aproximar dos níveis de 1990.
 ● Acordo de Paris (França, 2015): redução para menos de 2 °C da emissão dos gases que contribuem para o efeito estufa, a 
fim de conter o aquecimento global.
No Brasil, a política ambiental se organiza da seguinte forma: 
 ● Órgãos federais: Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama); Ministério do Meio Ambiente; Instituto Brasileiro do Meio 
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade (ICMBio); 
Agência Nacional de Águas (ANA) e outros.
 ● Leis federais: Lei de Crimes Ambientais (Lei n. 9.605/1998); Novo Código Florestal Brasileiro (Lei n. 12.651/2012); e Sistema 
Nacional de Unidades de Conservação (SNUC, Lei n. 9.985/2000), que divide as áreas em proteção integral e uso sustentável. 
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Geografia da população e demografia do Brasil
Os principais conceitos demográficos são:
População absoluta (total de 
habitantes) e população rela-
tiva (densidade demográfica).
Taxa de mortalidade: número 
de óbitos anuais calculados 
em relação ao número total 
da população. O resultado é 
fornecido em ‰ (por mil).
População economi-
camente ativa (PEA): 
trabalhadores ocupa-
dos e desocupados.
População economi
Crescimento vegetati-
vo: taxa de natalidade 
– taxa de mortalidade. 
Crescimento popula-
cional ou demográfico 
= crescimento vege-
tativo + (imigração 
- emigração). 
Taxa de natalidade: número 
de nascidos vivos anuais cal-
culados em relação ao número 
total da população. O resultado 
é fornecido em ‰ (por mil).
Faixa etária e gêne-
ro: expressos pela 
pirâmide etária.
Taxa de migração: diferen-
ça entre imigrantes 
e emigrantes.
Expectativa de vida: nú-
mero médio de anos 
que a população de um 
país/território viverá.
Transição demográ-
fica: oscilações do 
crescimento e do envelhe-
cimento da população.
População economi-
camente inativa (PEI): 
estudantes, pensionistas, 
aposentados e detentos.
As principais teorias demográficas são:
Reformista ou 
marxista: o cresci-
mento populacional 
é consequência 
da pobreza.
Ecomalthusiana: o 
crescimento popula-
cional é o responsável 
pela degradação do 
meio ambiente.
Malthusiana: o 
crescimento da 
população é maior 
que o da produ-
ção de alimentos.
Neomalthusiana: 
a fome e a misé-
ria são decorrentes 
do crescimento 
da população.
No Brasil, a população está distribuída de forma irregular pelo território, ficando concentrada principalmente nas grandes 
cidades da zona costeira.
Nossa população é caracterizada, ainda, por estar em processo de transição demográfica, com diminuição da taxa de natalida-
de e aumento da expectativa de vida e da PEI. Observe a pirâmide etária a seguir.
Brasil: Pirâmide etária (2020)
100+ 0.0% 0.0%
Homens Mulheres
95-99
90-94
85-89
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
10% 8% 6% 4%
3.5% 3.3%
3.4%
3.4%
3.7%
4.0%
4.0%
4.0%
4.1%
3.7%
3.3%
3.1%
2.9%
2.4%
1.9%
1.4%
0.9%
0.7%
0.4%
0.2%
3.5%
3.6%
3.9%
4.1%
4.0%
4.0%
4.0%
3.6%
3.2%
2.9%
2.6%
2.1%
1.6%
1.1%
0.7%
0.4%
0.2%
0.1%
2% 0% 2% 4% 6% 8% 10%
5-9
0-4
BRAZIL – 2020. Population Pyramid. Disponível em: https://www.populationpyramid.net/brazil/2020/. Acesso em: 6 abr. 2021.41
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Enem e vestibulares
1. C6:H26 (FGV-2020) Em 1987, após a Convenção de Viena, foi 
assinado o Protocolo de Montreal, um tratado internacional 
que entrou emvigor em 1º de janeiro de 1989. Atualmente é 
o único acordo ambiental multilateral cuja adoção é universal: 
197 estados assumiram o compromisso ambiental. 
(https://mma.gov.br. Adaptado.) 
O Protocolo de Montreal estabelece mecanismos que 
a) limitam a produção de gases de efeito estufa. 
b) protegem o ozônio estratosférico. 
c) regulam o acesso aos recursos genéticos. 
d) regulam a comercialização dos organismos vivos geneticamente 
modificados. 
e) promovem a fiscalização para reduzir a biopirataria.
2. C3:H11 (UTFPR-2016) Relacionando-se os conceitos demo-
gráficos básicos com as características da população do Brasil, 
somente podemos afirmar que: 
a) as regiões mais povoadas situam-se na porção Centro-Sul. 
b) as áreas consideradas populosas estão próximas à Amazônia. 
c) os estados mais populosos têm maior registro de indígenas. 
d) os descendentes de africanos são a maioria da população do Sul. 
e) o interior do Nordeste é mais povoado que a porção litorânea.
3. C6:H27 (UECE-2019) “O Cerrado é o segundo maior bioma da 
América do Sul, ocupando uma área de 2.036.448 km2, cerca 
de 22% do território nacional. A sua área contínua incide sobre 
os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do 
Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, 
São Paulo e Distrito Federal, além dos encraves no Amapá, 
Roraima e Amazonas. 
O Bioma Cerrado. Disponível em: http://www.mma.gov.
br/biomas/cerrado. Acesso em 03.04.2019. 
Considerando algumas das principais características do Bioma Cerrado, é 
correto afirmar que nele 
a) encontram-se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da 
América do Sul: Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata. 
b) devido à ocupação e as atividades humanas, hoje resta apenas 29% 
de sua cobertura original, mesmo assim ainda está disposto em 17 
estados. 
c) são encontradas formações florestais nativas como a Floresta 
Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista e a Floresta Estacional 
Semidecidual. 
d) vivem cerca de 80 milhões de pessoas e sua biodiversidade ampara ati-
vidades econômicas voltadas para fins agrossilvopastoris e industriais.
4. C6:H28 (UDESC-2019) O bioma Cerrado, no Brasil, foi bastante 
destruído devido às atividades agropastoris.
Analise as proposições.
I. Os Cerrados têm um aspecto característico, marcado por árvores, 
geralmente, tortuosas e espaçadas.
II. Apesar do aspecto xeromórfico no cerrado, não há escassez de água, 
mesmo nas estações mais secas. Os cerrados brasileiros, em compa-
ração com as savanas africanas, são úmidos, apesar da sazonalidade 
da umidade.
III. O Cerrado está presente nos estados de Minas Gerias, Mato Grosso, 
Bahia, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, São Paulo e Paraná.
IV. Até os anos 1970 acreditava-se que o solo do cerrado era improdutivo, 
mas novas tecnologias e novos tratamentos de solo fizeram desta 
região uma das mais produtivas do Brasil.
V. Os incêndios nos cerrados são a principal ameaça, atualmente.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas II, IV e V são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas III e V são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas I, II, IV e V são verdadeiras.
e) Todas as afirmativas são verdadeiras.
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ci
l
Fá
ci
l
M
éd
io
M
éd
io
5. C6:H29 (ACAFE-2019) O domínio morfoclimático designa um 
conjunto espacial em que há integração entre os processos 
ecológicos e as paisagens. 
Observe o mapa a seguir:
Fonte: AB’SÁBER, A. N. Os Domínios da Natureza no Brasil: Potencialidades 
Paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. p. 17. 
De acordo com a classificação dos Domínios Morfoclimáticos Brasileiros, 
proposta pelo geógrafo Aziz AB’SÁBER, marque V para Verdadeiro ou F 
para Falso.
( ) O número I representa o Domínio Amazônico, cujo ecossistema 
florestal é constituído por imensa diversidade biológica, ameaçada 
pela devastação da floresta causada, entre outras coisas, por grandes 
projetos minerais e agropecuários na região. 
( ) O Domínio dos Cerrados corresponde ao número III, onde houve 
intensa exploração da cana-de-açúcar e do café.
( ) O Domínio do Mares de Morros, assinalado pelo número II corresponde 
a uma extensa área montanhosa no Planalto Central Brasileiro. 
( ) O número V corresponde ao Domínio das Araucárias, ocupando os 
planaltos da porção oriental da bacia do rio Paraná, primariamente 
recoberta por uma floresta semi-homogênea na qual as araucárias se 
destacavam com espécies dominantes. 
( ) O número IV corresponde ao Domínio das Caatingas, estendendo-se 
por uma porção semiárida do Nordeste, caracterizada pela escassez 
e pela irregularidade de chuvas. 
( ) O número VI corresponde ao Domínio das Pradarias, no estado do 
Rio Grande do Sul, com uma predominância de floresta de árvores 
de grande porte.
A sequência correta, de cima para baixo é:
a) V - F - F - V - V - F
b) V - V - F - V - V - F 
c) V - F - V - V - F - F 
d) F - F - V - F - F - V
6. C6:H30 (UECE-2016) Um dos principais mecanismos que im-
pulsionam o ciclo da água no planeta é a radiação solar. Sobre 
este processo, é correto afirmar que
a) seu fluxo na superfície é positivo, resultando na vazão dos rios. 
b) seu comportamento nos oceanos é negativo, com maior precipitação 
do que evaporação.
c) a água importada dos oceanos é reciclada sobre os continentes atra-
vés do processo de precipitação-evaporação, e não mais retorna aos 
ambientes oceânicos.
d) a água que participa do ciclo hidrológico não entra nos processos 
relacionados à circulação geral da atmosfera.
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7. C6:H29 (UNISC-2016) Conforme o Relatório Nacional das Águas 
(2013), o Brasil apresenta uma situação confortável em termos 
globais quanto aos recursos hídricos. A disponibilidade hídrica 
per capita, determinada a partir de valores totalizados para o 
país, indica uma situação satisfatória, quando comparada aos 
valores dos demais países informados pela Organização das Nações Unidas 
(ONU). Entretanto, apesar desse aparente conforto, existe uma distribuição 
espacial desigual dos recursos hídricos no território brasileiro, entre outras 
questões que preocupam a gestão dos recursos hídricos. Para responder 
à questão abaixo considere o assunto águas continentais do Brasil. 
I. Cerca de 80% da disponibilidade hídrica estão concentrados na região 
hidrográfica Amazônica, onde se encontra o menor contingente po-
pulacional e valores reduzidos de demandas de consumo. 
II. O regime de um rio está relacionado à variação do nível de suas águas. 
Os rios brasileiros possuem regime pluvial, isto é, são alimentados 
pelas chuvas. Apresentam cheias e vazantes de acordo com as regiões 
climáticas em que estão situados. 
III. O projeto de transposição do Rio São Francisco é um tema bastante 
polêmico, pois engloba a suposta tentativa de solucionar um problema 
que há muito afeta as populações do cerrado brasileiro. Trata-se de um 
projeto delicado do ponto de vista ambiental, pois irá afetar um dos 
rios mais importantes do Brasil, tanto pela sua extensão e importância 
na manutenção da biodiversidade, quanto pela sua utilização em 
transportes e abastecimento. 
IV. A maioria dos rios que formam a Bacia do Paraná apresentam algum 
comprometimento na qualidade das águas, além disso, a demanda 
hídrica é maior que a oferta de água. Ocorre também o excesso de 
poluição industrial e residencial, sendo adequado que se invista em 
mecanismos de reciclagem e reutilização de água utilizada pelas 
indústrias, bem como implementar obras de saneamento básico e 
construir estações de tratamento de esgotos. 
V. O ciclo hidrológico, em condições naturais, pode ser considerado um 
sistema em equilíbrio, porém, com a crescente urbanização das bacias 
hidrográficaspercebem-se alterações que promovem modificações 
na dinâmica do ciclo da água. Em áreas urbanizadas, fatores como a 
impermeabilização do solo, a canalização de cursos fluviais e a remoção 
da vegetação, desencadeiam ou agravam os processos de erosão e de 
inundações, pondo em risco o balanço hídrico. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I, II, IV e V estão corretas. 
b) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas. 
c) Somente as afirmativas I, II, III e IV estão corretas. 
d) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas. 
e) Todas as afirmativas estão corretas.
8. C6:H26 (UFMS-2020) O Sistema Nacional de Unidades de 
Conservação da Natureza (SNUC) estabelece critérios e normas 
para a criação, implantação e gestão das unidades de conser-
vação, sendo instituído pela Lei nº 9.985, de 10 de julho de 2000. 
Sobre as unidades de conservação, é correto afirmar que: 
a) são definidas como o espaço territorial e seus recursos ambientais, 
incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais rele-
vantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de 
conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, 
ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção. 
b) dentre seus objetivos, o SNUC visa a proteger as características 
relevantes de natureza geológica, geomorfológica, espeleológica, 
arqueológica, paleontológica e cultural, com exceção dos recursos 
hídricos e edáficos. 
c) as Unidades de Proteção Integral são as únicas unidades de conser-
vação integrantes do SNUC. 
d) os Parques Nacionais fazem parte do Grupo de Unidades de Uso 
Sustentável. 
e) as Unidades de Proteção Integral não estão integradas ao SNUC.
9. C6:H29 (UEM-2017) A utilização das águas subterrâneas para 
suprir as necessidades diárias da população, em vários países, 
é uma realidade no presente século. Sobre a origem, as carac-
terísticas e usos das águas subterrâneas, assinale o que for 
correto. 
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(1)	 As águas subterrâneas não participam do ciclo hidrológico devido à 
sua elevada profundidade abaixo da superfície do terreno. 
(2)	 As águas subterrâneas, junto com as geleiras, constituem a maior 
parte da água doce retida do planeta. 
(3)	 Dentre os principais problemas encontrados nas áreas da recarga 
natural dos aquíferos, estão os relacionados com o desmatamento 
e com a impermeabilização dos solos nas áreas urbanas.
(4)	 Todos os países que compõem a América do Sul utilizam as águas 
subterrâneas armazenadas no Aquífero Guarani. 
(5)	 No Brasil, o Aquífero Guarani abrange somente os estados das regiões 
Sudeste e Centro-Oeste.
Soma ( )
10. C6:H29 (UEM-2015) Com relação às características e ao uso 
das águas subterrâneas, é correto afirmar que
(1)	 os aquíferos são reservatórios de águas subterrâneas formadas em 
tipos específicos de rochas e de solos.
(2)	 a região norte do país é rica hidricamente com águas superficiais 
e subsuperficiais em abundância, pois nessa porção do território 
brasileiro localiza-se o aquífero Guarani. 
(3)	 o ciclo hidrológico contempla a movimentação das águas subterrâ-
neas e superficiais do planeta Terra. 
(4)	 devido à profundidade que as águas subterrâneas são encontradas, 
elas estão protegidas dos agentes poluidores. 
(5)	 as águas do aquífero Guarani são compartilhadas por Brasil, 
Argentina, Paraguai e Uruguai.
Soma ( )
11. C6:H29 (UFC) O professor Antônio Aziz Nacib Ab’Sáber, um 
dos grandes geógrafos brasileiros, desenvolveu árduo traba-
lho de pesquisa buscando uma classificação para os domínios 
de natureza no Brasil, para o que utilizou o conceito de 
Domínio Morfoclimático.
a) Nomeie os dois domínios morfoclimáticos, dentro da classificação do 
professor Ab’Sáber, que ocupam a maior área no território brasileiro.
b) Indique características dominantes da feição do relevo, do clima, da 
rede de drenagem, dos aspectos dos solos e da vegetação no domínio 
morfoclimático que predomina na região Nordeste do País.
c) Originalmente, a Mata Atlântica recobria cerca de 95% deste domínio. 
Indique:
c.1. o domínio morfoclimático em questão.
c.2. a principal consequência desse desflorestamento.
12. C6:H30 (Unicamp-2020) O mapa a seguir apresenta a espacia-
lização dos desertos no globo terrestre.
(Fonte: J. F. Petersen, D. Sack e R. E. Glaber, Fundamentos de 
Geografia Física. São Paulo: Cengage Learning, 2014, p. 165.) 
a) Aponte uma característica biogeográfica e uma característica climática 
do domínio de desertos frios. 
b) Diferencie “deserto” e “desertificação”.
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6 A B C D E
7 A B C D E
8 A B C D E
Cartão-resposta Dinâmicas da natureza e população
13. C6:H29 (IFCE-2020) Explique o que é Inversão Térmica e sua 
relação com a concentração de poluentes no ambiente.
14. C6:H27 (Unicamp-2015) A água utilizada para os mais diversos 
fins não provém apenas dos reservatórios aquáticos que se 
podem ver (rios, lagos, lagoas, etc.), mas também fazem parte 
dos recursos hídricos os aquíferos, importantes reservatórios 
subterrâneos que são responsáveis pelo armazenamento da 
maior parte da água doce disponível para o consumo humano. No Estado 
de São Paulo, por exemplo, os aquíferos têm importância significativa, pois 
abastecem quase metade do território estadual. 
(Adaptado de As águas subterrâneas do Estado de São Paulo. Governo do Estado de 
São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente. São Paulo: Instituto Geológico, 2012, p. 5.)
a) O que é um aquífero e qual o seu processo natural de formação? 
b) Explique como as águas superficiais (rios, lagos, lagoas, etc.) relacio-
nam-se com as águas dos aquíferos e aponte um tipo de atividade 
econômica que faz intenso uso das águas do Aquífero Guarani, espe-
cialmente nos períodos de estiagem.
15. C6:H26 (FGV-2017) 
A capital paulista bateu um novo recorde de frio nessa segunda-feira (13), 
com temperatura mínima oficial de 3,5 °C, registrada pelo Instituto Nacional 
de Meteorologia, na estação do Mirante de Santana, zona norte da cidade. 
A forte massa de ar polar que atua no Estado de São Paulo tem provocado 
muito frio durante as madrugadas. Por causa do resfriamento, diversos 
bairros estão amanhecendo com nevoeiro e há previsão de ocorrência do 
fenômeno da inversão térmica. 
Adaptado de: Climatempo.com.br/noticia/2016/06/13.
A partir do texto,
a) relacione o fenômeno El Niño com as temperaturas registradas nas 
regiões Sul e Sudeste no mês de junho deste ano;
b) apresente duas consequências dessas condições climáticas sobre as 
atividades econômicas;
c) indique como a inversão térmica prejudica a saúde e o bem-estar da 
população paulistana.
16. C2:H8 (UFC) As análises das populações humanas utilizam-se 
de indicadores numéricos interpretados à luz de teorias de-
mográficas às vezes divergentes. Interesses político-econô-
micos também orientam estas análises e direcionam as ações 
governamentais relativas ao crescimento da população. As 
questões a seguir dizem respeito aos conceitos e teorias demográficas, às 
políticas públicas e ao processo de envelhecimento da população 
brasileira. 
a) Defina: 
a.I. taxa de natalidade:
a.II. taxa de mortalidade:
a.III. crescimento vegetativo:
a.IV. crescimento demográfico:
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b) Cite duas das principais teorias demográficas que procuram explicar 
as razões e os efeitos do crescimento populacional.
c) Nomeie uma ação governamental relacionada a políticas de natalidade 
implementadas a partir de meados do século XX nos países: 
c.I. desenvolvidos:
c.II. subdesenvolvidos:
d) Apresente duas das principais consequências do envelhecimentoda 
população brasileira, evidenciado, na atualidade, pela pirâmide etária.
GABARITO ONLINE
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3. O gabarito deste módulo será exibido em sua tela.
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N.º de aulas
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Introdução
Neste módulo, serão apresentados os elementos básicos que compõem os estudos populacionais, ru-
rais, industriais e urbanos, além de serem revistas as principais fontes de energia.
Movimentos populacionais no mundo e no Brasil
Os fatores de atração e de repulsão populacional estão relacionados a critérios naturais, econômicos, 
políticos, religiosos, culturais e étnicos.
ÁREAS DE ATRAÇÃO E DE REPULSÃO POPULACIONAL
0 2 300 4 600 km
Escala aproximada
Projeção de Robinson
1:230 000 000
0º 45º 90º45º90º135º180º 135º 180º
OCEANO GLACIAL ANTÁRTICO
OCEANO GLACIAL ÁRTICO
OCEANO
ÍNDICO
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
PACÍFICO OCEANO
ATLÂNTICO
66º32'30" Círculo Polar Antártico
66º32'30" Círculo Polar Ártico
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0º Equador
23º27'30" Trópico de Capricórnio
23º27'30" Trópico de Câncer
45º
45º
Áreas de atração populacional
Áreas de repulsão populacional
Principais fluxos populacionais
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BRASIL
ARGENTINA
BOLÍVIA
PERU
COLÔMBIA
EQUADOR
MÉXICO AMÉRICA 
CENTRAL
E CARIBE
ESTADOS UNIDOS
DA AMÉRICA
CANADÁ
SUDÃO
SUDÃO
DO SUL SOMÁLIA
ORIENTE
MÉDIO
ÍNDIA
SUDESTE
ASIÁTICO
CHINA
TURQUIA JAPÃO
AUSTRÁLIA
EUROPA
OCIDENTAL
ÁFRICA
DO SUL
NORTE DA
ÁFRICA
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Escala aproximada
Projeção de Robinson
1:320 000 000
3 200 6 400 km0
Fonte: ENCICLOPÉDIA do estudante: geografia geral. São Paulo: Moderna, 2008. 
Os principais países de origem dos fluxos populacionais mundiais são: Síria, Sudão do Sul, Venezuela e 
países da América Central. Já os principais países de destino são os europeus e os Estados Unidos da América.
Com base nessas informações, é possível identificar alguns conceitos ligados a essa dinâmica 
populacional.
indivíduo que chega ao país ou região de 
destino.
 Imigrante:
indivíduo que sai do seu país ou região de 
origem.
 Emigrante:
No Brasil, os principais aspectos dos movimentos 
populacionais são:
 ● O processo de imigração ao longo da história 
contribuiu para a atual configuração sociocultu-
ral e para a distribuição populacional do territó-
rio brasileiro.
 ● Principais origens dos atuais imigrantes: 
Venezuela, Haiti, Colômbia, Bolívia e Uruguai.
 ● Principais destinos dos atuais emigrantes: Estados 
Unidos da América, Reino Unido, Paraguai, 
Alemanha, Itália, França, Portugal, Espanha e 
Japão.
 ● Migração: processo de deslocamento de 
uma pessoa ou um grupo.
 ● Migração interna: deslocamento que 
ocorre no interior do próprio país ou da 
mesma região.
 ● Inter-regional: entre diferentes 
regiões.
 ● Intrarregional: dentro da mesma 
região.
 ● Migração externa: deslocamento que 
ocorre entre um país e outro.
 ● Intercontinental: entre países de con-
tinentes diferentes.
 ● Intracontinental: entre países do mes-
mo continente.
 ● Migração espontânea: quando ocorre por 
iniciativa própria do indivíduo.
 ● Migração forçada: quando ocorre devido 
a perseguições, catástrofes naturais ou 
guerras, condições que geram riscos à in-
tegridade física e/ou mental do indivíduo.
 ● Migração de retorno: volta do emigrante 
ao seu local de origem.
Outros conceitos importantes a respeito dos movi-
mentos populacionais são:
 ● Apátrida: indivíduo que não possui nacionalida-
de reconhecida por nenhum país.
 ● Refugiado: indivíduo que solicita refúgio em ou-
tro país.
 ● Xenofobia: sentimento de aversão aos imigran-
tes praticado pela população do país que os 
recebe.
 ● Fuga de cérebros: quando profissionais altamen-
te qualificados deixam o país de origem para 
trabalharem em outro país que oferece melho-
res condições.
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Espaço rural e espaço rural do Brasil
A organização das propriedades no espaço rural ao longo do tempo histórico é chamada de estrutura fundiária. No Brasil, ela 
é concentrada, sendo a reforma agrária a principal política pública de resposta a esse problema.
As atividades agropecuárias podem ser classificadas em dois sistemas distintos: 
 ● Extensivo: a agricultura (policultura) é praticada com técnicas rudimentares e se volta para o abastecimento familiar e a co-
mercialização do excedente. Na pecuária, o gado é criado solto e sua produção é voltada para o mercado interno.
 ● Intensivo: produção agrícola expressiva (monoculturas), com emprego de tecnologia e voltada para o mercado externo. Na 
pecuária, há o confinamento do gado e a seleção artificial de raças por meio de técnicas como o melhoramento genético e a 
inseminação artificial.
Pecuária extensiva em Minas Gerais.
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Pecuária intensiva em São Paulo.
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Em termos de atividades, destacam-se:
 ● Extrativismo vegetal: coleta e extração de folhas, frutos, resinas e madeiras, por exemplo.
 ● No Brasil, está mais presente nas regiões Norte e Nordeste, onde há extração de madeira, açaí, 
castanha-de-caju, castanha-do-pará etc.
 ● Extrativismo animal: captura de animais por meio, por exemplo, da caça e da pesca. 
 ● No Brasil, a pesca tanto em rios quanto no mar é destaque na Região Nordeste.
 ● Extrativismo mineral: extração de rochas, minerais e combustíveis fósseis.
 ● No Brasil, a atividade acontece em todo o território, com destaque para os metálicos (ferro, manga-
nês, alumínio, entre outros), não metálicos (calcário, argila, enxofre, entre outros) e energéticos (petróleo, 
carvão mineral e gás natural).
 ● Agricultura: cultivo da terra para a obtenção de alimentos e matéria-prima para combustíveis, roupas, medicamentos etc.
 ● Influenciou a fixação do ser humano no espaço.
 ● Depende das condições físicas do espaço (clima, solo, relevo, disponibilidade hídrica).
 ● Tipos de agricultura:
 ● Subsistência: realizada em pequenas propriedades rurais, por meio de mão de obra familiar e com pro-
dução suficiente para abastecer a família. Havendo excedente, comercializa-se.
 ● Jardinagem: realizada em áreas inundáveis, com mão de obra braçal e familiar.
 ● Terraceamento: consiste na construção de terraços em áreas com declividade acentuada para mi-
nimizar os processos erosivos.
 ● Itinerante: retira trechos de vegetação e queima-os para limpar o terreno.
 ● Comercial: baseia-se em uma produção de larga escala, voltada ao mercado externo.
 ● Moderna: utiliza insumos químicos, maquinários e seleção de sementes (muitas vezes transgênicas).
 ● Plantation: baseada em monoculturas de exportação mediante a utilização de latifúndios e, por vezes, mão de obra 
escravizada.
 ● No Brasil: os principais produtos agrícolas são a soja, a cana-de-açúcar, o milho e o café. Os maiores produtores estão 
em São Paulo, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. 
 ● Pecuária: criação, reprodução e domesticação de animais para a produção de carne, leite e derivados, adubos 
e tecidos, para o uso no transporte etc.
 ● No Brasil: a Região Centro-Oeste se destaca na criação de gado bovino, e a Região Sul, na criação de gado 
suíno e galináceo. 
 ● Agronegócio: envolve os setores primário (agricultura, pecuária e extrativismo), secundário 
(indústrias) e terciário (comércio e prestação de serviços).
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