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GEOGRAFIA para a ESA

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vitória. Sinto um imenso orgulho de cada um de vocês, pois sei que, por trás de cada aluno e aluna, existe 
uma grande história de superação e diversos desafios enfrentados diariamente. 
Mantenha o seu foco! FÉ NA MISSÃO! 
1º Ten Thiago Henrique – CEO Elite Mil – Cursos Preparatórios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 
Sumário 
O território nacional: a construção ................................................................................................................................ 2 
Federação brasileira ..................................................................................................................................................... 3 
ESCALAS E CONVENÇÕES CARTOGRAFICAS ....................................................................................................... 5 
RELEVO BRASILEIRO ................................................................................................................................................. 6 
EXERCÍCIO 1 - População, Relevo, Clima, Vegetação ............................................................................................... 8 
OS CLIMAS DO BRASIL .............................................................................................................................................. 9 
ATIVIDADE 2 - As bases físicas do Brasil: Clima, relevo e vegetação. ..................................................................... 10 
VEGETAÇÃO BRASILEIRA ....................................................................................................................................... 12 
HIDROGRAFIA BRASILEIRA ..................................................................................................................................... 13 
ATIVIDADE 3 - Hidrografia e solos do Brasil .............................................................................................................. 16 
SOLOS BRASILEIROS ............................................................................................................................................... 18 
ATIVIDADE 4 – Urbanização e solos. ........................................................................................................................ 20 
POLÍTICAS TERRITORIAIS: MEIO AMBIENTE ........................................................................................................ 22 
ATIVIDADE 5 - Problemas ambientais e hidrografia. ................................................................................................. 26 
INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA ........................................................................................................................... 28 
ENERGIA E MEIO AMBIENTE ................................................................................................................................... 31 
POPULAÇÃO BRASILEIRA ....................................................................................................................................... 34 
Agroindústria ............................................................................................................................................................... 36 
A QUESTÃO AGRÁRIA BRASILEIRA ....................................................................................................................... 39 
POBREZA E EXCLUSÃO NO BRASIL ...................................................................................................................... 41 
Políticas territoriais e regionais: Amazônia ................................................................................................................. 43 
POLÍTICA TERRITORIAL: NORDESTE ..................................................................................................................... 45 
BLOCOS ECONÔMICOS (MERCOSUL) ................................................................................................................... 50 
ATIVIDADE 6 - Resolução de Questões .................................................................................................................... 52 
ATIVIDADE 7 - Resolução de Questões .................................................................................................................... 53 
ATIVIDADE 8 - Resolução de Questões .................................................................................................................... 54 
ATIVIDADE 8 - Questões sobre Agroindústria 1 ........................................................................................................ 55 
ATIVIDADE 9 - Questões sobre Formação do território brasileiro 2 .......................................................................... 56 
ATIVIDADE 10 - Questões sobre agroindústria 2 ...................................................................................................... 58 
ATIVIDADE 11 - QUESTÕES SOBRE RELEVO BRASILEIRO 1 .............................................................................. 59 
ATIVIDADE 12 - QUESTÕES SOBRE RELEVO BRASILEIRO 2 .............................................................................. 60 
ATIVIDADE 13 - Questões sobre Vegetação do Brasil .............................................................................................. 61 
ATIVIDADE 14 – Resolução de questões. ................................................................................................................. 63 
ATIVIDADE 15 – QUEBRANDO A BANCA EsSA 1 ...................................................................................................64 
ATIVIDADE 16 – QUEBRANDO A BANCA EsSA 2 ................................................................................................... 65 
Estrutura Geológica do Brasil 13 ................................................................................................................................ 67 
Hidrografia do Brasil – Questões 14 ........................................................................................................................... 70 
LISTA DE EXERCÍCIOS ............................................................................................................................................. 73 
Exercícios – Cartografia .............................................................................................................................................. 73 
Exercícios – Hidrografia brasileira .............................................................................................................................. 75 
Exercícios – Fonte de energia e meio ambiente ........................................................................................................ 76 
Exercícios – Agropecuária .......................................................................................................................................... 78 
Exercícios – Relevo brasileiro..................................................................................................................................... 80 
Exercícios – Os climas do Brasil................................................................................................................................. 82 
Exercícios – Vegetação brasileira .............................................................................................................................. 84 
Exercícios – Solos brasileiros ..................................................................................................................................... 85 
Exercícios – Meio ambiente ........................................................................................................................................ 87 
Exercícios – População brasileira ............................................................................................................................... 89 
Exercícios – Industrialização brasileira ....................................................................................................................... 90 
Gabarito ...................................................................................................................................................................... 91 
 
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2 
O território nacional: a construção 
FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO 
Os contornos do nosso país, nem sempre foram 
como atualmente. 
Muitas terras que pertencem, atualmente, ao Brasil 
foram conquistadas em guerras, acordos, tratados e 
compradas de outros países. 
Quando chegaram ao território brasileiro, os 
portugueses encontraram aqui diversos povos que 
habitavam esse espaço havia milhares de anos: os 
INDÍGENAS. Dentre eles, podemos citar: 
A primeira divisão oficial do Brasil foi pelo TRATADO 
DE TORDESILHAS, assinado entre Espanha e 
Portugal. 
Esse tratado, assinado em 7 de junho de 1494, em 
Tordesilhas, na Espanha, estabeleceu uma linha 
imaginária que passava a 370 léguas a oeste do 
arquipélago de Cabo Verde (África). 
Espanha e Portugal foram os primeiros na expansão 
marítimo-comercial iniciada no século XV, resultando 
na conquista de novas terras para os dois países. 
O Brasil foi colonizado por Portugal que, para melhor 
ocupação, resolveu dividi-lo em CAPITANIAS 
HEREDITÁRIAS. 
 
 
 
 
 
 
A FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO FOI 
SENDO MODIFICADA COM O DECORRER DO 
TEMPO. 
ALGUNS ESTADOS FORAM ANEXADOS DE 
OUTROS PAÍSES (ACRE/BOLÍVIA). 
VÁRIOS ESTADOS DA FEDERAÇÃO FORAM 
CRIADOS E DIVIDIDOS. 
CAUSAS DAS MODIFICAÇÕES NO TERRITÓRIO 
BRASILEIRO 
EXPANSÃO DA OCUPAÇÃO PORTUGUESA; 
AS LUTAS ENTRE OS PORTUGUESES E OS 
POVOS NATIVOS; 
A DISPUTA PELA TERRA COM INVASORES; 
A BUSCA POR RIQUEZAS OU CICLOS 
ECONÔMICOS. 
OS PRINCIPAIS CICLOS ECONÔMICOS 
RESPONSÁVEIS PELA FORMAÇÃO DO 
TERRITÓRIO BRASILEIRO 
Pau-Brasil, mineração, borracha, cana-de-açúcar, 
cafeicultura, algodão, pecuária. 
O CICLO DO PAU-BRASIL 
1º recurso explorado no Brasil; 
Deu nome ao Brasil (vermelho cor de brasa); 
Servia para tingir roupas na Europa; 
Madeira nobre (violinos); 
Exploração (mata atlântica); 
CANA-DE-AÇÚCAR 
O açúcar era muito valorizado na Europa; 
Portugal já produzia açúcar em suas ilhas no 
atlântico; 
Solo favorável (MASSAPÊ); 
Clima propício (QUENTE e ÚMIDO); 
Monocultura; 
Grandes latifúndios; 
Trabalho escravo; 
Extremamente nefasto, pois destruiu intensamente a 
mata atlântica. 
Portugal investiu na colônia, fixando território e 
construindo engenhos; 
Os portugueses recebiam incentivos do rei, como 
títulos e honorários, além de não pagarem pelas 
terras que eram tomadas dos índios; 
Exploraram a terra de modo devastador para o meio 
ambiente; 
MINERAÇÃO 
Região sudeste e centro-oeste do Brasil; 
Trabalho escravo; 
Favoreceu ocupação do interior do Brasil; 
Surgimento e desenvolvimento de cidades; 
Toneladas de ouro foram levadas para Portugal; 
Altas cobranças de impostos; 
Portugal pagou sua dívida externa com a Inglaterra, 
utilizando o ouro do Brasil. 
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3 
CAFEICULTURA 
Região sudeste e sul do Brasil; 
Solo favorável (terra roxa); 
Transformações econômicas, sociais e políticas no 
Brasil; 
Imigração europeia (italianos); 
Trabalho assalariado; 
Surgimento dos barões do café; 
Industrialização de São Paulo; 
Desenvolvimento de portos; 
Acumulação de capital; 
Expansão da malha ferroviária. 
BORRACHA 
Região Norte do Brasil; 
Seringueira/Látex; 
Borracha para indústria (pneus); 
Surgimento de cidades (Fordelândia); 
Construção do Teatro Amazonas (riqueza); 
Sementes roubadas (Malásia); 
Surgimento da borracha sintética; 
Anexou o estado do Acre (Bolívia). 
ALGODÃO 
Em áreas do nordeste do Brasil, surgiram lavouras de 
algodão, que produziam matéria-prima para as 
pequenas manufaturas locais de tecidos, fios e 
linhas. 
PECUÁRIA 
Favoreceu a interiorização do povoamento; 
Os rebanhos abasteciam o mercado interno, 
principalmente os engenhos (carne, couro); 
O gado bovino era um produto que complementava a 
economia açucareira; 
Os gados eram levados pelas margens do rio, 
especialmente do São Francisco, que ficou 
conhecido como o “rio dos currais”. 
As atividades econômicas foram fator essencial para 
expansão territorial brasileira; 
Nossa economia colonial girava em torno da 
produção de gêneros primários voltados, em sua 
maior parte, para a exportação e para as 
necessidades da metrópole portuguesa 
Daí o caráter litorâneo e periférico da ocupação do 
território brasileiro durante os primeiros séculos. 
Federação brasileira 
CONTEXTO HISTÓRICO 
Descentralização na América Latina 
processos de redemocratização a partir dos anos 80 
crise fiscal dos governos centralizados 
problemas de governabilidade 
Compartilhamento da crise 
descentralização por conta de crise fiscal do governo 
central - repasse de ‘parcela da crise’ aos governos 
subnacionais 
primeiro transfere os encargos e depois os 
percentuais de receita 
descentralização por conta de pressão por maior 
democratização - reivindicação de maior participação 
dos governos subnacionais nas receitas fiscais 
(Brasil). 
“Descoberta” da descentralização como paradigma 
de eficiência (liberal). 
Diminuição do tamanho do Estado central. 
Introdução de regras de comportamento privado no 
setor público – maior concorrência de cadaesfera 
descentralizada. 
Descentralização como o elo perdido na cadeia do 
desenvolvimento produtivo com equidade social 
(desenvolvimento). 
Inadequação do desenho e/ou estratégia de 
implementação da descentralização 
falta de capacitação das unidades subnacionais
 para assumir novos encargos 
excesso ou insuficiência de controle e 
acompanhamento de políticas sociais 
descentralizadas 
dificuldade de estruturar ou manter coalizões 
políticas pró-descentralização 
Aumento de poder de comando dos governos 
subnacionais sobre o gasto público x política de 
estabilização macroeconômica 
Dificuldades para articular a descentralização com as 
políticas redistributivas interpessoais e interregionais 
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4 
Desenvolvimento econômico regional 
descentralizado (novos conteúdos da 
descentralização). 
Possível reação do estado nacional a globalização 
fragmentadora. 
Cooperativas de produtores locais, renda mínima, 
etc. 
CONCEITUAÇÃO DE DESCENTRALIZAÇÃO E 
FEDERALISMO 
Conceito de descentralização 
• descentralizar seria redistribuir 
– recursos 
– espaços de decisão 
– competências 
– atribuições de responsabilidades 
redistribuição entre instancias governamentais, entre 
poderes estatais e entre Estado e Sociedade 
Conceito de federação: difusão dos poderes em 
vários centros, cuja autoridade não vem do poder 
central mas sim do sufrágio 
O processo de descentralização não é o 
estabelecimento de uma federação. 
Federação comporta algum nível de 
descentralização 
Federalismo: coexistência de autonomias dos níveis 
de governo e preservação simultânea da unidade e
 da diversidade da nação 
Federalismo encerra uma série de contradições em 
processo 
• unidade x diversidade 
• poder local x poder geral 
• união x autonomia 
Não é possível definir federalismo somente a partir
 da descentralização. 
DESCENTRALIZAÇÃO E FEDERALISMO: A 
ESPECIFICIDADE DO CASO BRASILEIRO 
Característica da federação brasileira 
acentuada disparidade socioeconômica entre as 
unidades federadas 
heterogeneidade socioeconômica que constitui um 
obstáculo fundamental ao desenvolvimento. 
DESCENTRALIZAÇÃO NO BRASIL 
Descentralização no Brasil não foi iniciativa 
preponderante do governo federal 
iniciou-se no final dos anos 70 com a emergência da 
crise econômica e com o processo de 
redemocratização do país. 
descentralização pela demanda. 
Simultaneidade da descentralização com o processo 
de redemocratização. 
redemocratização ocorreu primeiro nos governos 
subnacionais no início dos anos 80, e no federal 
quase dez anos depois. 
Descentralização se deu sem um projeto de 
articulação, sem uma coordenação estratégica. 
Resultou em um reforço da Federação 
introdução de eleições diretas para governos 
estaduais e municipais. 
aumento das atribuições e competências dos níveis 
subnacionais de governo. 
elevação da capacidade fiscal própria e disponível de 
estados e municípios. 
Descentralização fiscal e a redemocratização no 
Brasil ocorrem no bojo da prolongada crise do Estado 
Nacional-desenvolvimentista ao longo dos anos 80. 
Desestruturação liberalizante dos anos 90 
compromete alguns dos pilares sobre os quais se 
assentava a pactuação federativa 
enfraquecimento da União: dívida externa 
espiral inflacionaria fragilizando finanças 
subnacionais 
retração da atividade econômica e do emprego no 
período neoliberal 
Persistência do conflito vertical: 
disputa entre união e governos subnacionais em 
relação a competências sobre o gasto públicos e 
quanto a receitas 
Horizontalização das tensões federativas 
guerra fiscal 
emancipação descontrolada de municípios 
Dificuldades para a redivisão de competências 
heterogeneidade impede tratamento uniforme aos 
entes de um mesmo nível de governo 
sistema eleitoral depende da intermediação de 
recursos federais para o nível estadual e municipal 
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Crise fiscal dos estados 
FEDERALISMO BRASILEIRO E POLÍTICAS 
PÚBLICAS 
A política habitacional responsável pela geração de 
externalidades que extrapolam os limites dos 
municípios. 
Da questão ambiental à mobilidade urbana, muitos 
são os efeitos - positivos e negativos - associados à 
produção de unidades habitacionais. 
A gestão da política habitacional exige um outro olhar 
sobre a gestão do espaço, que não coincide com os 
limites políticos das fronteiras federativas. 
ESCALAS E CONVENÇÕES 
CARTOGRAFICAS 
A escala é uma proporção matemática, ou seja, uma 
relação numérica entre o mapa e a realidade que ele 
representa. 
A proporção entre a terra e seu mapa chama-se 
escala. 
Qual mapa tem menor escala? E maior? 
GRANDE ESCALA 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÉDIA ESCALA 
 
 
 
 
 
PEQUENA ESCALA 
 
 
 
SE A ESCALA INDICA UMA PROPORÇÃO A 
RELAÇÃO É INVERSA, OU SEJA, UMA PEQUENA 
ESCALA COBRE UMA GRANDE PORÇÃO DO 
TERRENO 
Por exemplo, uma escala de 1/25.000 significa que 1 
centímetro ou qualquer outra unidade de 
comprimento, no mapa, está representado 25.000 
vezes menor do que no terreno. 
Assim podemos transformar as unidades (cm; m; km) 
Tipos de escalas 
Numéricas: Gráficas: 
1/10.000 0 100 200m 
1:250.000 0 2,5 5km 
1/7000.000 0 70 140km 
Conversão de Escalas 
Converter escalas numéricas em escalas gráficas 
Relembra: 
Medidas de comprimento: 
Kilómetro (km); Hectómetro (hm); Decâmetro (dam); 
Metro (m) 
Decímetro (dm); Centímetro (cm); Milímetro (mm) 
1:100.000 = 1000m = 1km 
 CM 
 
 
1) Transformar escalas numéricas em gráficas 
Se tivermos uma escala numérica (por exemplo 1:50 
000 000) e quisermos transformá-la numa escala 
gráfica, temos de converter os 50 000 000 cm em m 
ou km, conforme nos for solicitado. Depois, é só 
construir o segmento de reta que deve medir 1 cm: 
 
 
 
2) Transformar escalas gráficas em numéricas 
Se tivermos uma escala gráfica (ver exemplo abaixo) 
e quisermos transformá-la numa escala numérica 
devemos, antes de mais, medir o segmento de reta. 
Neste caso ele mede 1 cm, pelo que se torna mais 
simples. Temos de fazer uma conversão da distância 
real (habitualmente em km ou m) para cm: 
 
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Problemas de Escalas 
Relembra: Noção de Escala – Relação entre a 
distância no mapa e a correspondente distância real. 
Os problemas de escala têm sempre três elementos: 
E – Escala Numérica 
D – Distância Real 
d – Distância no mapa 
 
 
Cálculo de Distâncias Reais 
Enunciado: A distância medida no mapa entre Viseu 
e Beja é de 5 cm. Sabendo que a Escala do mapa é 
de 1/7 000 000, calcula a Distância Real. 
 
 
 
 
 
 
Cálculo de Distâncias no Mapa 
Enunciado: A distância real entre Lisboa e Madrid é 
de 600km. A que distância se encontram separadas 
estas duas cidades num mapa com escala de 
1/20.000.000? 
 
 
 
 
 
Cálculo da Escala 
Enunciado: Sabendo que a distância real entre o 
Funchal (Madeira) e Lisboa é de 900 km, calcula a 
Escala do mapa onde a distância entre essas duas 
cidades é de 2 cm. 
 
 
 
 
RELEVO BRASILEIRO 
O relevo brasileiro 
Formado por: 
Escudos Cristalinos: Formação pré-cambriana que 
aflora em 36% do território. 
Arqueano: 32% 
Proterozóico: 4% - jazidas de ferro e manganês 
(Carajás) 
Bacias Sedimentares: formações recentes que 
recobrem cerca de 58% do território. Nesses terrenos 
encontramos petróleo e carvão. 
Áreas paleozóicas: jazidas de carvão mineral – RS e 
SC 
Áreas mesozóicas: jazidas petrolíferas do litoral 
Terrenos Vulcânicos: Áreas de derramamento de 
magma do período mesozóico.Ocorrem na bacia do 
Paraná onde existe a terra roxa (fértil) 
Intemperismo 
Tipos de relevo: planícies, planaltos, depressões e 
montanhas: 
1940 pelo geógrafo Aroldo de Azevedo 
1958, essa classificação tradicional foi substituída 
pela tipologia do geógrafo Aziz Ab´Sáber 
Uma das classificações mais atuais é do ano de 
1995, de autoria do geógrafo e pesquisador Jurandyr 
Ross/ 28 unidades de relevo 
O relevo brasileiro apresenta-se em: 
Planaltos – superfícies com elevação e aplainadas, 
marcadas por escarpas em que o processo de 
desgaste é superior ao de acúmulo de sedimentos. 
Planícies – superfícies relativamente planas, na qual 
o processo de deposição de sedimentos é superior 
ao de desgaste. 
Depressão Absoluta - região que fica abaixo do 
nível do mar. 
Depressão Relativa – fica acima do nível do mar. A 
periférica paulista, por exemplo, é uma depressão 
relativa. 
Montanhas – elevações naturais do relevo, podendo 
ter várias origens, como falhas ou dobras. 
AGENTES DO RELEVO 
A) Internos ou endógenos – Processos estruturais 
que atuam do interno para o externo: tectonismo, 
vulcanismo e abalos sísmicos. 
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7 
B) Externos ou exógenos – Processos esculturais 
que atuam externamente, modificando as paisagens, 
como o intemperismo, a ação das águas, do vento, 
do mar, do gelo e dos seres vivos entre outros. 
TIPOS DE ROCHAS 
Rochas Magmáticas: 
As rochas magmáticas, ou ígneas, são subdivididas 
em dois tipos: intrusivas e extrusivas. 
Rochas magmáticas intrusivas: 
São as rochas formadas pelo magma que se 
solidificou em grandes profundidades. 
Rochas magmáticas extrusivas: 
São as rochas que são formadas pelo magma 
solidificado na superfície. 
Rochas Sedimentares: 
São formadas através da sedimentação de partículas 
de outras rochas existentes ou de materiais 
orgânicos. As rochas sedimentares podem ser 
divididas em três tipos: clásticas, orgânicas e 
químicas. 
Rochas Metamórficas: 
As rochas metamórficas são rochas que sofreram 
alterações na sua estrutura em decorrência de altas 
pressões e temperaturas. Exemplos de rochas 
metamórficas são o mármore, quartzito (de onde é 
extraído o quartzo) etc 
Características do relevo brasileiro: 
Muito antigo e erodido (pré-cambriano) 
Altitude médias e baixas (90% abaixo dos 900 
metros) 
Grandes áreas sedimentares – do território (trabalho 
dos rios) 
Áreas cristalinas - 36% do território 
PLANALTO 
 
Inselberg: saliência encontradas em regiões planas 
de clima árido e semi-árido; 
 
 
 
 
 
 
Montanhas: superfície elevada (dobramento) 
formada pela movimentação tectônica (orogênese). 
São chamadas de dobramentos, e podem ser 
considerados Modernos Cenozóico) ou antigos 
(Paleozóicos). Usualmente, internacionalmente, 
consideram-se montanhas as elevações acima dos 3 
mil metros de altitude. 
Planícies: áreas aplainadas, formadas por rochas ou 
terrenos sedimentares. Sofrem maior ação de 
sedimentação do que erosão. 
LITORAL: Quando, durante o movimento das águas 
oceânicas, a sedimentação supera o desgaste, 
surgem as praias, recifes e restingas. Quando o 
desgaste (erosão) supera a sedimentação, surgem 
as falésias (cristalinas ou sedimentares). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FALÉSIAS 
as falésias do sudeste ao sul são de estrutura 
cristalina; 
ao longo do litoral nordestino, aparecem falésias 
sedimentares, conhecidas como TABULEIRO 
 
 
 
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8 
EXERCÍCIO 1 - População, Relevo, Clima, 
Vegetação 
1) ESA) O segundo mais extenso domínio natural 
brasileiro caracteriza-se por estar associado ao clima 
tropical, que possui estações bem definidas, com 
verões chuvosos e longas estiagens no inverno; 
quanto à vegetação, predominam formações 
arbustivas que cobrem solos ácidos. O texto 
apresenta características do seguinte domínio 
natural; 
A) Mata de Araucária. 
B) Caatinga. 
C) Cerrado. 
D) Mares de Morro. 
E) Amazônico. 
2) (ESA) Os últimos censos demográficos do Brasil 
têm registrado inúmeras mudanças na dinâmica e no 
comportamento da população brasileira. Todas as 
afirmações abaixo são exemplos destas alterações 
com exceção da(o): 
A) declínio das taxas de natalidade, fecundidade e 
mortalidade geral. 
B) aumento da população idosa no conjunto da 
população. 
C) crescimento da população e ameaça de explosão 
demográfica. 
D) elevação do número de pessoas empregadas no 
setor terciário. 
E) aumento da expectativa de vida. 
3) (ESA) O Agreste apresenta um quadro natural 
diferenciado. Na maior parte da Bahia e em Sergipe, 
a sub-região é constituída por baixos planaltos. Já 
entre o Rio Grande do Norte e Alagoas, o Agreste é 
dominado pelo(a): 
A) Chapada Diamantina. 
B) Chapada do Apodi. 
C) Chapada do Araripe. 
D) Serra de Ibiapaba 
E) Planalto da Borborema. 
4) A economia brasileira, após a maior integração do 
país no processo de Globalização, passou a ter uma 
relação mais dinâmica com o comércio internacional. 
A principal atuação do Brasil em termos de 
exportação ocorre por meio de: 
a) produtos industrializados, graças às novas 
descobertas em pesquisa e tecnologia de ponta. 
b) gêneros agrícolas, com destaque para alimentos 
de fabricação orgânica. 
c) produtos industrializados, voltados para atender a 
maior demanda dos países europeus. 
d) produtos primários, com destaque para as vendas 
ao mercado chinês. 
e) gêneros industriais de base, para abastecer as 
indústrias tecnológicas norte-americanas. 
5) UFT) A inserção da economia brasileira no 
movimento de globalização teve início na década de 
1990. É INCORRETO afirmar que essa inserção foi 
acompanhada pela 
a) adoção de processo industrial voltado para a 
substituição de importações, que reduziu a 
dependência do mercado interno por produtos 
manufaturados. 
b) consolidação de um modelo econômico 
estruturado na liberalização comercial e na atração 
de investimentos estrangeiros diretos. 
c) criação de agências de fiscalização das empresas 
privadas que se tornaram concessionárias de 
serviços públicos. 
d) implantação de um programa de privatização das 
estruturas produtivas estatais – indústrias 
siderúrgicas e empresas de telecomunicações, entre 
e) N.D.A 
6) (ESA) O período de maior crescimento vegetativo 
da população brasileira ocorreu: 
a) entre os anos de 1940 e 1970, devido ao rápido 
declínio das taxas de mortalidade e manutenção, em 
patamares elevados, das taxas de natalidade. 
b) entre 1972 e 1940, devido à entrada de milhares 
de imigrantes no país. 
c) entre os anos de 1960 e 1990, devido às mudanças 
estruturais ocorridas na economia brasileira. 
d) nos primeiros anos do século XX, em decorrência 
das medidas sanitárias implantadas em todo o 
território nacional. 
e) entre os anos de 1988 e 2008, em decorrência do 
planejamento familiar sugerido em nossa última 
Constituição Federal. 
7) O Brasil é um país de dimensões continentais, o 
que eleva a importância de uma articulada rede de 
transporte que integre de maneira eficaz e pouco 
onerosa todas as áreas habitadas e de uso do espaço 
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geográfico no país. Nesse sentido, o sistema de 
transporte mais utilizado para deslocamento de 
cargas e serviços é o: 
a) rodoviário 
b) ferroviário 
c) hidroviário 
d) aeroviário 
e) marítimo 
8) No território brasileiro, a ausência de cadeias 
montanhosas explica-se: 
a) pela pouca atuação dos agentes externos de 
transformação do relevo 
b) pela ausência de dobramentos modernos 
c) pelas intensas atuações do tectonismo 
d) pelo escasseamento dos depósitos sedimentares 
e) pela intensivaação humana sobre as áreas 
naturais 
9) (UFRS) Sobre o processo de industrialização 
brasileiro, são feitas as seguintes afirmações. 
I - A partir de 1930, começa um importante projeto de 
criação de infraestrutura para o desenvolvimento do 
parque industrial. 
II - A partir da Segunda Guerra Mundial, acentua-se 
o processo de estatização das indústrias na Região 
Sudeste. 
III - A partir de 1964, amplia-se o parque industrial 
para atender à demanda da modernização da 
agricultura. 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas III. 
d) Apenas I e III. 
e) Apenas II e III. 
10) Presente em partes das regiões Sudeste e 
Nordeste, apresenta-se com chuvas concentradas 
em poucos meses do ano, abrindo uma margem para 
longos períodos de seca, além de médias de 
temperaturas em torno dos 26ºC anuais. Tais 
condições favorecem o predomínio de vegetação 
xerófila. 
As condições climáticas acima mencionadas fazem 
referência: 
a) ao clima subtropical seco. 
b) ao ambiente desértico de algumas poucas 
áreas do país. 
c) ao semiárido nordestino. 
d) ao domínio morfoclimático da Amazônia 
brasileira. 
e) ao quadro natural da região do Cerrado. 
OS CLIMAS DO BRASIL 
FATORES CLIMÁTICOS 
Para compreendermos os domínios climáticos no 
Brasil é importante recordarmos os fatores climáticos 
e como eles influenciam nos climas dos lugares. 
• LATITUDE 
• ALTITUDE 
• CONTINENTALIDADE 
• MARITIMIDADE 
• MASSAS DE AR 
MASSAS DE AR NO BRASIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Brasil sofre a influência de cinco massas de ar 
quatro de atuação constante 
mEc- Massa Equatorial Continental 
mEa- Massa Equatorial Atlântica 
mTc- Massa tropical Continental 
Mta- Massa Tropical Atlântica 
e uma de atuação apenas no inverno mPa- Massa 
Polar Atlântica 
Diversidade climática no Brasil 
EQUATORIAL 
É um clima quente e úmido, que fica ao redor da linha 
do Equador. As chuvas são abundantes e maior parte 
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de convecção. Este tipo de clima fica na região Norte 
do Brasil. 
Com temperaturas que variam de 24°C a 27°C. 
Nessa região o índice pluviométrico é de 2000mm por 
ano. 
TROPICAL ÚMIDO 
Se situa na costa leste do Brasil, desde o Rio Grande 
do Norte até São Paulo. 
No inverno se formam frentes frias e em alguns dias 
a temperatura fica baixa. 
As chuvas ocorrem no verão, apenas no litoral 
nordeste que chove mais no inverno. O índice 
pluviométrico é de 2500 mm anuais 
É um clima quente e úmido com médias térmicas 
entre 24ºC a 27ºC. 
TROPICAL TÍPICO OU SEMI ÚMIDO 
Este tipo de clima ocorre na região central do Brasil. 
As médias de temperatura variam de 20° a 28°C. 
Chove por volta de 1500mm por ano. 
É um tipo de clima quente e semiúmido, com chuvas 
no verão e seco no inverno. 
TROPICAL DE ALTITUDE 
O tropical de altitude predomina nas partes altas do 
Planalto Atlântico do Sudeste, estendendo-se pelo 
norte do Paraná e sul do Mato Grosso do Sul. 
Apresenta temperaturas médias entre 18º C e 22º C 
e amplitude térmica anual entre 7º C e 9º C. O 
comportamento pluviométrico é igual ao do clima 
tropical. 
CLIMA TROPICAL ATLÂNTICO 
Ocorre na faixa litorânea que vai do Rio Grande do 
Norte ao Paraná. As temperaturas variam entre 18º 
C e 26º C, com amplitudes térmicas crescentes 
SEMI ÁRIDO 
Ocorre no sertão nordestino. Com chuvas inferiores 
a 800mm por ano. 
É seco e árido, mas não como o deserto as médias 
térmicas são de 28º C. 
Tem quatro massas que exercem influência, duas 
equatoriais e duas tropicais, que terminam sua 
trajetória no sertão 
SUBTROPICAL 
Este tipo de clima se localiza no sul do país até o sul 
do trópico de Capricórnio. 
O verão é quente e o inverno é frio, em lugares mais 
altos ocorrem geadas. Em alguns lugares chega a 
cair neve, mais é raro. O índice pluviométrico anual é 
de, aproximadamente, 2000 mm. As temperaturas 
médias ficam em torno de 20º C. Recebe influência, 
principalmente no inverno, das massas de ar frias 
vindas da Antártida. 
ATIVIDADE 2 - As bases físicas do Brasil: 
Clima, relevo e vegetação. 
1) Marque a alternativa que NÃO 
corresponde a climas do Brasil: 
a) Equatorial e Subtropical. 
b) Tropical e Semiárido. 
c) Continental e Montanhoso. 
d) Tropical de Altitude e Tropical Atlântico. 
e) N.D.A 
2) 1 – Marque a alternativa que NÃO corresponde a 
climas do Brasil: 
a) Equatorial e Subtropical. 
b) Tropical e Semiárido. 
c) Continental e Montanhoso. 
d) Tropical de Altitude e Tropical Atlântico. 
4) Presente em partes das regiões Sudeste e 
Nordeste, apresenta-se com chuvas concentradas 
em poucos meses do ano, abrindo uma margem para 
longos períodos de seca, além de médias de 
temperaturas em torno dos 26ºC anuais. Tais 
condições favorecem o predomínio de vegetação 
xerófila. 
As condições climáticas acima mencionadas fazem 
referência: 
a) ao clima subtropical seco. 
b) ao ambiente desértico de algumas poucas áreas 
do país. 
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c) ao semiárido nordestino. 
d) ao domínio morfoclimático da Amazônia brasileira. 
e) ao quadro natural da região do Cerrado. 
5) No que se refere aos tipos climáticos encontrados 
no Brasil, pode-se afirmar que: 
a) O clima tropical apresenta baixos índices 
pluviométricos em todas as estações do ano. 
b) O clima tropical apresenta verão chuvoso e inverno 
seco. 
c) O clima equatorial apresenta baixos índices 
pluviométricos. 
d) O clima subtropical apresenta baixa amplitude 
térmica anual. 
e) N.D.A 
6) Os climas das regiões Norte, Sudeste e Sul são, 
respectivamente: 
a) Subtropical - Litorâneo - Subtropical 
b) Equatorial - Temperado - Litorâneo 
c) Equatorial - Tropical - Temperado 
d) Equatorial - Desértico - Tropical 
e) Equatorial - Tropical – Subtropical 
7) UDESC 2008) Para classificar o relevo, deve-se 
considerar a atuação conjunta de todos fatores 
analisados - a influência interna, representada pelo 
tectonismo, e a atuação do clima, nos diferentes tipos 
de rocha. 
Sobre o relevo brasileiro, é correto afirmar: 
a) Pelos novos estudos que classificam o relevo 
brasileiro, é fácil perceber que as planícies dominam 
o território nacional; por isso há tantas áreas 
disponíveis para a agricultura. 
b) As chapadas são formas de relevo moldadas em 
rochas metamórficas, do que resulta a feição tabular, 
com a superfície mais ou menos plana e encostas 
abruptas. São muito encontradas na região Sul e 
Sudeste do Brasil. 
c) Não ocorrem no país dobramentos modernos. 
Essa característica contribui para que o relevo seja 
bastante desgastado e rebaixado pelo intemperismo 
e pela erosão, fato evidenciado pelas modestas 
altitudes encontradas no país. 
d) As planícies brasileiras terminam, na sua grande 
maioria, em frentes de cuestas - nome que se dá às 
áreas planas das praias. 
8) O Brasil apresenta a maior parte de suas terras na 
zona intertropical da Terra, o que resulta em climas 
que não apresentam as quatro estações definidas. 
Foge a essa consideração apenas o clima: 
a) Equatorial 
b) Tropical de Altitude 
c) Subtropical 
d) Semiárido 
e) Tropical Litorâneo 
9- (UFPR – adaptada) Com relação aos agentes 
externos que atuam sobre o relevo da superfície 
terrestre, julgue com V ou F as afirmativas a seguir: 
I. ( ) O intemperismo físico corresponde ao processo 
pelo qual as rochas sofrem alterações de tamanho e 
forma, sem alterarem sua estrutura química. 
II. ( ) O intemperismo físico é mais intenso nas 
regiões de clima quente e úmido que nas regiões de 
clima quente e seco. 
III. ( ) O intemperismo químico é bem menor nas 
regiões de clima quente e úmido que nas de clima 
quente e seco. 
IV. ( ) A tendência geral dos rios é escavar o seu leito 
até que todo o seu cursoatinja uma altitude muito 
próxima à de sua foz ou de seu nível de base. 
10) Os domínios morfoclimáticos brasileiros são 
conjuntos espaciais de grandes dimensões que 
apresentam características interativas próprias de 
relevo, solos, condições climáticas, vegetação e 
recursos hídricos. Com esse enfoque, analise os 
itens abaixo e, a seguir, assinale a alternativa 
CORRETA. 
I. O domínio amazônico representa extensas áreas 
florestais contínuas e importante reserva de 
biodiversidade do mundo. 
II. O domínio do Cerrado, caracterizado por Savana 
tropical, predomina nos planaltos e chapadões do 
Brasil Central, ocorrendo também em pequenas 
áreas isoladas no domínio Amazônico. 
III. Entre os domínios morfoclimáticos ocorrem 
extensas faixas de transição denominadas de mares 
de morros. 
IV. O domínio da Caatinga ocorre no semiárido 
nordestino e apresenta vegetação xerófila. 
a) Apenas I e II estão corretos. 
b) Apenas I, II e III estão corretos. 
c) Apenas I, II e IV estão corretos. 
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d) Apenas I, III e IV estão corretos. 
e) Todos os itens estão corretos. 
VEGETAÇÃO BRASILEIRA 
Formações Vegetais do Brasil 
FLORESTAIS 
- Latifoliadas 
- Aciculifoliada 
COMPLEXAS 
HERBÁCEAS 
LITORÂNEAS 
 
FORMAÇÕES FLORESTAIS 
Floresta Latifoliada Equatorial 
Floresta Latifoliada Tropical 
Floresta Latifoliada Subequatorial 
Floresta Aciculifoliada Subtropical 
Floresta Latifoliada Equatorial (Amazônica) 
 
 
 
 
 
 
40% do território, higrófila, perenifólia, densa, muito 
heterogênea, solos pobres 
três estratos: mata de igapó, mata de várzea, mata 
de terra-firme 
Floresta Latifoliada Tropical (Mata Atlântica) 
 
 
 
 
 
Muito parecida com a Equatorial, embora menos 
imponente, Semidecídua 
Violentamente devastada (mais de 93%): matéria-
prima, energia, cana-de-açúcar (NE), café (SE), 
poluição industrial, expansão urbana. 
Floresta Latifoliada Subequatorial (Mata dos 
Cocais) 
 
 
 
 
 
 
 
 
mata de transição (equatorial/caatinga/cerrado) 
palmáceas: babaçu (oeste mais úmido), carnaúba 
(leste menos úmido) 
Floresta Aciculifoliada Subtropical (Mata da 
Araucária ou Pinhais) 
 
 
 
 
 
 
 
clima subtropical, solos férteis e ácidos, áreas mais 
altas do Sul, folhas tipo agulha, mais esparsa, mais 
homogênea, destaque para a “Araucária 
angustifólia”, sub-bosque, altamente devastada 
Formações Complexas 
• Cerrado 
• Caatinga 
• Complexo do Pantanal 
Cerrado 
 
 
 
 
 
 
25% do território, clima tropical, arbóreo-arbustivo, 
esparso, heterogêneo, troncos e galhos 
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retorcidos/tortuosos, cascas grossas, folhas 
coriáceas, raízes profundas, tufos de capim, solos 
ácidos 
Caatinga 
 
 
 
 
 
 
clima semiárido, arbóreo-arbustiva, xerófilas, aberta, 
cactáceas, caducifólias, solos rasos e pedregosos 
(rico em sais minerais/pobre em matéria orgânica) 
Complexo do Pantanal 
 
 
 
 
 
 
 
clima tropical 
planície inundável 
espécies variam conforme superfícies de inundação: 
herbáceas (inundações periódicas) 
cerrado e florestas tropicais (não inundam) 
Formações Herbáceas (campestres) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campos do Sul ou Limpos: gramíneas, rasteiro, 
muito homogêneo, áreas baixas do sul do país 
(Pampas) 
Campos Serranos ou Sujos: gramíneas salpicadas 
por arbustos, áreas mais altas do país, associados à 
uma formação principal 
Formações Litorâneas 
 
 
 
 
 
 
Capim de praia ou vegetação de dunas: rasteiro, 
homogêneo, raízes longas e superficiais. 
Mangue: arbóreo arbustivo, alagados 
periodicamente (marés), águas salobras/pouco O2, 
raízes aéreas/escoras, “berçário do mar” 
HIDROGRAFIA BRASILEIRA 
ÁGUA DOCE NO BRASIL 
O Brasil possui cerca de 12% das reservas mundiais 
de água doce espalhadas em bacias hidrográficas; 
maior reserva mundial de água doce e o 3º maior 
potencial hídrico da Terra; 
34 milhões de litros de água/habitante/ano 
(quantidade de água existente/população brasileira); 
80% das águas brasileiras concentram-se na 
Amazônia (região menos habitada do país); 
drenam terras brasileiras as duas maiores bacias 
hidrográficas do planeta (Amazônica e Platina); 
a maioria de rios são volumosos e perenes (nunca 
secam); 
no Nordeste, na região de clima semiárido, temos 
rios intermitentes (secam na estação das secas); 
maioria dos rios tem foz em estuário. A principal 
exceção é o Delta do Parnaíba; 
predomina drenagem exorreica e todos deságuam 
no Oceano Atlântico; 
predomínio de rios de planaltos (grande potencial 
hidrelétrico); 
os rios brasileiros são originários de 3 divisores de 
águas: a Cordilheira dos Andes, o Planalto das 
Guianas e as diversas subdivisões do Planalto 
Brasileiros; 
existem poucos lagos no Brasil. A Lagoa dos Patos 
(RS) é o maior deles. 
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14 
BACIA HIDROGRÁFICA 
Bacia hidrográfica é uma área de grande superfície, 
formada por um conjunto de terras por onde corre um 
rio principal e seus afluentes, incluindo nascentes, 
divisores de água ou interflúvio, entre outros; 
BACIA HIDROGRÁFICA 
geralmente a água escoa dos pontos mais altos para 
os mais baixos e a formação da bacia acontece pelo 
desgaste que a água realiza no relevo de 
determinada área, podendo resultar em diversas 
formas: vales entre as montanhas, planícies mais ou 
menos largas, maior ou menor quantidade de 
nascentes. 
BACIAS HIDROGRÁFICAS DO BRASIL 
Principais Bacias: 
Amazônica; 
Tocantins-Araguaia; 
São Francisco; 
Platina. 
Bacias Secundárias: 
Norte e Nordeste; 
Bacias do Leste; 
Sul e Sudeste. 
BACIA AMAZÔNICA 
A bacia Amazônica está situada em vários países da 
América do Sul além do Brasil, como Bolívia, 
Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Venezuela; 
constituída pelo rio Amazonas, sua extensão é de 
7.075 km, maior do mundo - incluindo seus afluentes-
, abrange quase todo o norte brasileiro, além de 
terras da região Centro-oeste; 
principal rio é o Amazonas, que nasce no Peru, na 
Cordilheira dos Andes. É bastante largo, podendo 
chegar até 10 km em alguns trechos; 
os rios dessa região servem como via de transporte 
para a população; 
possui grande potencial hidrelétrico (afluentes do 
Amazonas), porém pouco aproveitado; 
destaca-se a presença da Usina Hidrelétrica de 
Balbina. 
A Usina Hidrelétrica de Belo Monte é uma central 
hidrelétrica construída no Rio Xingu, no Pará, nas 
proximidades da cidade de Altamira; 
o projeto encontrou forte oposição de ambientalistas 
brasileiros e internacionais e de algumas 
comunidades indígenas locais, pois não considera os 
impactos socioambientais. 
PRÓS: desenvolvimento econômico do Brasil, 
geração de empregos, contribuição para o 
suprimento de energia renovável, isenta de emissões 
poluentes e gasosas. 
CONTRAS: impactos ecológicos e sociológicos 
sobre as populações indígenas e ribeirinhas; 
aumento da população e ocupação desordenada do 
solo; mudanças na paisagem, causadas pela 
instalação da infraestrutura para as obras, perda de 
vegetação. 
AQUÍFERO ALTER DO CHÃO 
O Aquífero Alter do Chão é uma reserva de água 
subterrânea localizada sob os estados do Pará, 
Amapá e Amazonas; 
a capacidade ainda não foi devidamente 
estabelecida, mas dados preliminares apontam um 
volume estimado de 86 mil km³ de água doce 
suficiente para abastecer 100 vezes toda a 
população mundial. 
BACIA PLATINA 
Drena terras do Brasil, Paraguai, Uruguai e 
Argentina; 
é constituída por três bacias (Paraná, Paraguai e 
Uruguai) que deságuam entre a Argentina e o 
Uruguai; 
está situada na região mais habitada e de maior 
desenvolvimento econômico;produz a maior parte da energia consumida no Brasil 
e tende a transformar-se em importante meio de 
comunicação e de transporte entre os outros países 
do Mercosul que dividem as suas águas. 
BACIA PLATINA - BACIA DO PARANÁ 
principal rio: Paraná (junção dos rios Grande e 
Parnaíba); 
é a 2º maior bacia brasileira e que tem o maior 
aproveitamento hidrelétrico intensamente 
transformado para a construção de hidrelétricas, 
destacando-se a Usina de Itaipu; 
destaca-se pelo recente desenvolvimento das 
hidrovias devido à extensão e à localização da bacia, 
próxima aos grandes centros industriais, comerciais 
e populacionais do país; 
a hidrovia Tietê-Paraná está entre os grandes 
projetos da Bacia do Paraná. 
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AQUÍFERO GUARANI 
 
 
 
 
 
 
 
BACIA PLATINA - BACIA DO PARAGUAI 
Principal rio: Paraguai; 
o rio Paraguai é responsável pelas inundações que 
viabilizam o ecossistema do Pantanal; 
é navegável e tem como destaque o Porto de 
Corumbá, no Mato Grosso do Sul, que, combinado a 
outros meios de transporte, leva ferro e manganês 
explorados no Maciço de Urucum e é porta de 
entrada de outros produtos dos demais países da 
Bacia Platina. 
O Rio Uruguai é o principal, formado pela junção dos
 rios Canoas e Pelotas, menor rio formador da Bacia 
Platina; 
apresenta importância para os Estados de Santa 
Catarina e Rio Grande do Sul; 
possui grande potencial hidrelétrico, porém pouco 
aproveitado; 
corre por áreas elevadas, mas é navegável no trecho 
entre as cidades de São Borja, no Brasil, e Salto, no 
Uruguai. Em Salto funciona a hidrelétrica uruguaio-
argentina de Salto Grande. 
BACIA TOCANTINS-ARAGUAIA 
É a maior bacia inteiramente brasileira; 
principais rios: Tocantins e Araguaia; 
possui grande potencial hidrelétrico; 
apesar da viabilidade econômica da Usina 
Hidrelétrica de Tucuruí, os problemas ambientais e 
sociais causados pela sua obra foram imensos e 
irreversíveis; 
BACIA DO SÃO FRANCISCO 
Principal rio: São Francisco (nasce na Serra da 
Canastras – MG); 
tem presença marcante na história do território 
brasileiro, pois foi através do São Francisco que 
ocorreu a ocupação das terras mais distantes do 
litoral; 
corta os Estados de MG, BA, PE, AL e SE; 
navegável apenas entre MG e BA; 
atravessa o Polígono das Secas (clima semiárido); 
muito usado pela agricultura para irrigação; 
alto potencial hidrelétrico (usinas de Três Marias, 
Sobradinho, Paulo Afonso, Xingó). 
TRANSPOSIÇÃO DO SÃO FRANCISCO 
Em 2005, teve início o polêmico projeto de 
transposição das águas do São Francisco, que 
pretende transportar a água do rio para alimentar 
açudes, rios temporários, irrigação, além de 
abastecimento urbano; 
esse projeto atenderá, caso concluído, os Estados do 
Ceará e Rio Grande do Norte, numa rede de canais 
que formarão o Eixo Norte, e os Estados de 
Pernambuco e Paraíba, através dos canais que 
formarão o Eixo Leste. 
BACIAS DO NORTE E NORDESTE 
Banha áreas dos Estados do Amapá, Maranhão, 
Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, e parte da 
Paraíba, Pernambuco, Pará e Alagoas; 
bacias: Mearin, Pindoré, Itapecuru (MA), Parnaíba 
(MA e PI), Jaguaribe (CE), Piranhas (RS), 
Capibaribe (PE), etc. 
BACIAS DO LESTE 
Constituída por rios dos estados da BA, MG, ES, SP 
e RJ; 
esta bacia compreende a área de drenagem dos rios
 que deságuam no Atlântico; 
bacias: Vaza-Barris, Paraguaçu e das Contas (BA), 
Doce (MG e ES), Paraíba do Sul (SP e RJ), etc. 
 
BACIAS DO SUL E SUDESTE 
Banham extensas áreas do Estado do RS e parte dos 
Estados de SC, PR e SP; 
fazem parte desta bacia os rios Ribeira do Iguape 
(SP), Itajaí (SC), Mampituba, Jacuí, Taquari, 
Jaguarão e seus respectivos afluentes (RS), lagoa 
dos Patos e lagoa Mirim. 
 
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ATIVIDADE 3 - Hidrografia e solos do Brasil 
1) - A expressão “Bacia Hidrográfica” pode ser 
entendida como: 
a) o conjunto das terras drenadas ou percorridas por 
um rio principal e seus afluentes. 
b) a área ocupada pelas águas de um rio principal e 
seus afluentes no período normal de chuvas. 
c) o conjunto de lagoas isoladas que se formam no 
leito dos rios quando o nível de água baixa 
d) o aumento exagerado do volume de água de um 
rio principal e seus afluentes quando chove acima do 
normal. 
e) o lago formado pelo represamento das águas de 
um rio principal e seus afluentes. 
2) Com cerca de 7 milhões de quilômetros 
quadrados, essa é a maior bacia hidrográfica do 
mundo, compreendendo porções dos territórios do 
Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, 
Bolívia e Brasil. Possui grande potencial de 
navegação, e seus rios principais são: Huallaga, 
Napo, Xingu, negro, entre tantos outros. Essas 
características são da bacia hidrográfica: 
a) São Francisco 
b) Tocantins-Araguaia 
c) Parnaíba 
d) Amazônica 
e) Paraná 
3) Leia as afirmativas abaixo sobre a hidrografia 
brasileira: 
I. É a maior das três bacias que formam a Bacia 
Platina, pois possui 891.309 km2, o que corresponde 
a 10,4% da área do território brasileiro. 
II. Possui a maior potência instalada de energia 
elétrica, destacando-se algumas grandes usinas. 
III. Em virtude de suas quedas d'água, a navegação 
é difícil. Entretanto, com a instalação de usinas 
hidrelétricas, muitas delas já possuem eclusas para 
permitir a navegação. Estas características referem-
se à bacia do: 
a) Uruguai 
b) São Francisco 
c) Paraná 
d) Paraguai 
4) - Sobre as bacias hidrográficas brasileiras e sua 
utilização, é correto afirmar: 
a) O potencial hidrelétrico da Bacia do Paraná é o 
mais aproveitado do país em função de sua 
proximidade com o Centro-Sul, área de maior 
demanda por energia elétrica. 
b) A Bacia Amazônica caracteriza-se pelo predomínio 
de rios de planalto e hidrografia pouco densa; por 
isso, a navegação fluvial é inexpressiva na região. 
c) A navegação na Bacia do Tocantins ocorre 
sazonalmente devido ao regime de intermitência de 
seus rios. 
d) A Bacia do Uruguai possui a principal hidrovia que 
integra política e economicamente os países do 
Mercosul. 
e) A Bacia do São Francisco sofre grande impacto em 
função da transposição de seu rio principal. 
5) Sobre as bacias hidrográficas brasileiras e sua 
utilização, é correto afirmar: 
a) O potencial hidrelétrico da Bacia do Paraná é o 
mais aproveitado do país em função de sua 
proximidade com o Centro-Sul, área de maior 
demanda por energia elétrica. 
b) A Bacia Amazônica caracteriza-se pelo predomínio 
de rios de planalto e hidrografia pouco densa; por 
isso, a navegação fluvial é inexpressiva na região. 
c) A navegação na Bacia do Tocantins ocorre 
sazonalmente devido ao regime de intermitência de 
seus rios. 
d) A Bacia do Uruguai possui a principal hidrovia que 
integra política e economicamente os países do 
Mercosul. 
e) A Bacia do São Francisco sofre grande 
impacto em função da transposição de seu rio 
principal. 
6) Com relação à Hidrografia Brasileira, é incorreto 
afirmar: 
a) Em regiões planálticas, os rios brasileiros 
apresentam um enorme potencial hidrelétrico, 
bastante explorado no Centro-Sul e nos rios São 
Francisco e Tocantins. 
b) O Brasil não possui lagos tectônicos, pois as 
depressões tornaram-se bacias sedimentares. 
c) Em vários pontos do país há corredeiras, cascatas 
e, em algumas áreas, rios subterrâneos, o que 
favorece o turismo. 
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d) A Bacia Amazônica é a maior do planeta, drena 
cerca de 56 % do território brasileiro e tem suas 
vertentes delimitadas pelos divisores de água da 
Cordilheira dos Andes, pelo Planalto das Guianas e 
Planalto Central.e) Todos os rios brasileiros possuem regime simples 
pluvial. 
6) (Mackenzie) No mapa, 1, 2 e 3 indicam bacias 
hidrográficas onde se encontram instaladas, 
respectivamente, as hidrelétricas: 
a) Tucuruí, Paulo Afonso e Ilha Solteira. 
b) Xavantes, Furnas e Sobradinho. 
c) Jupiá, Funil e Castelo Branco. 
d) Três Marias, Balbina e Promissão. 
e) Tucuruí, Marimbondo e Jupiá. 
7) (Mackenzie) No mapa, 1, 2 e 3 indicam bacias 
hidrográficas onde se encontram instaladas, 
respectivamente, as hidrelétricas: 
a) Tucuruí, Paulo Afonso e Ilha Solteira. 
b) Xavantes, Furnas e Sobradinho. 
c) Jupiá, Funil e Castelo Branco. 
d) Três Marias, Balbina e Promissão. 
e) Tucuruí, Marimbondo e Jupiá. 
8) (Pucmg 2001) "O maior potencial hidrelétrico 
instalado no Brasil encontra-se na bacia do rio 
__________, com destaque para o rio __________, 
que divide Minas Gerais e São Paulo; e o maior 
potencial 
disponível do país encontra-se nos afluentes do rio 
__________, na Região Norte." Para completar 
CORRETAMENTE o texto, as lacunas devem ser 
preenchidas, respectivamente, por: 
a) São Francisco - Paraibuna - Amazonas 
b) Grande - Tietê - Tocantins 
c) Paraná - Parapanema - Araguaia 
d) Paraná - Grande - Amazonas 
e) N.D.A 
9) (Fuvest) As barras A, B e C representam a relação 
entre o potencial hidrelétrico aproveitado (em 
operação) e o potencial a ser aproveitado 
(inventariado e estimado) de três bacias hidrográficas 
brasileiras. Sabendo-se que A representa a Bacia do 
Paraná, identifique, respectivamente, as bacias B e 
C. 
a) Tocantins e Amazonas. 
b) São Francisco e Uruguai. 
c) Amazonas e São Francisco. 
d) Uruguai e Amazonas. 
e) São Francisco e Tocantins. 
10) (Pucrs) Responder à questão com base no mapa. 
Os números 1 e 2, representados no mapa, indicam 
usinas hidrelétricas localizadas em um rio brasileiro. 
A alternativa que indica corretamente o nome do rio 
e as respectivas usinas é 
a) Rio Parnaíba - Urubupungá e Furnas. 
b) Rio Paraná - Boa Esperança e Urubupungá. 
c) Rio São Francisco - Paulo Afonso e Três Marias. 
d) Rio Parnaíba - Furnas e Tucuruí. 
e) Rio São Francisco - Balbina e Paulo Afonso. 
11) (Unesp) O mapa mostra a localização de uma 
grande usina hidrelétrica destinada a abastecer as 
regiões Norte e Nordeste do Brasil. Assinalar a 
alternativa que contém, na seguinte ordem: 
1 - O nome da hidrelétrica; 2 - o nome do rio em que 
se localiza 
a) 1 - Furnas; 2 - Grande. 
b) 1 - Carajás; 2 - Tocantins. 
c) 1 - Tocantins; 2 - Tucuruí. 
d) 1 - Tucuruí; 2 - Araguaia. 
e) 1 - Tucuruí; 2 - Tocantins. 
12) O domínio Amazônico que apresenta, entre 
outras características: 
a) as extensas depressões que ocupam 2/3 da área 
total recortadas por rios e densa vegetação tropófita 
nas áreas de várzeas. 
b) a presença de planaltos cristalinos que sustentam 
densa vegetação tropófita adaptada ao clima com 
duas estações distintas. 
c) o predomínio de terras baixas recobertas de 
vegetação latifoliada e grandes extensões de solos 
de baixa fertilidade. 
d) o predomínio da planície fluvial onde ocorrem 
solos arenosos e pobres cobertos por vegetação 
perene e higrófita. 
13) - O governo Federal Está construindo uma obra 
enorme e polêmica para combater e diminuir as 
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consequências da seca do semiárido. Qual é o nome 
desse projeto em andamento? 
a) Transposição do Parnaíba. 
b) Transposição do Jequitinhonha. 
c) Transposição do São Francisco. 
d) Transposição do Jaguaribe. 
e) N.D.A 
14) Os principais solos do Brasil são: 
a) Terra roxa, massapé, salmourão e aluviais. 
b) Graníticos, basálticos, cristalinos e areníticos. 
c) Basálticos, massapé, salmourão e cristalinos. 
d) Sedimentares, magmáticos e metamórficos. 
e) Terra roxa, sedimentares, massapé e aluviais. 
15) Sobre a região em que se encontra cada tipo de 
solo, é correto afirmar que: 
a) O Solo Massapé é encontrado na região Norte do 
país em virtude da grande quantidade de matéria 
orgânica proveniente da Floresta Amazônica. 
b) O Solo Salmourão é encontrado nas regiões Norte 
e Nordeste e é constituído por decomposição de 
calcários e basaltos. 
c) Os solos aluviais podem ser encontrados em todas 
as regiões do país, pois são formados a partir da 
sedimentação em áreas de várzeas ou vales. 
d) A Terra Roxa é encontrada em Goiás, Santa 
Catarina e Amazonas e é constituída pela 
decomposição de rochas basálticas. 
e) Os solos aluviais são encontrados apenas na 
Bacia do Rio Amazonas, que, por estar totalmente 
localizada sobre áreas de planícies, favorece a 
acumulação de sedimentos, formando esse tipo de 
solo. 
SOLOS BRASILEIROS 
O ESTUDO DOS SOLOS 
Pedologia: É o estudo da origem e do 
desenvolvimento dos solos. Abrange o solo desde a 
sua superfície até a rocha matriz decomposta. 
Edafologia: É o estudo do solo, relacionando-o com 
o aproveitamento agrícola. Desse modo, a mesma se 
preocupa com o solo cultivável (camadas 
superficiais). 
Solo - Definição de Acordo com a Geografia 
É a camada superficial da crosta terrestre alterada ou 
decomposta em contato com a atmosfera e com o 
universo vivo ou biosfera (Coelho e Terra, 2001). 
Composição: São constituídos essencialmente por 
matéria mineral, à qual se encontram associadas 
pequenas quantidades de matéria orgânica, água e 
ar. 
 
 
 
 
 
 
Água 25% 
Ar 25% 
Minerais 46% 
Mat. Orgânica 4% 
Etapas de Formação do Solo 
Desintegração e Decomposição das Rochas por 
ação do intemperismo (agentes físicos, químicos e 
biológicos) que dá origem aos componentes minerais 
(Coelho e Terra, 2001). 
Incorporação e a Decomposição de Elementos 
Orgânicos - animais e vegetais chamados húmus que 
são importantes para a fertilidade dos solos (Coelho 
e Terra, 2001). 
Intemperismo 
Consiste na degradação natural da rocha através da 
fragmentação ou decomposição. O clima é o fator 
mais importante para esse processo, uma vez que 
interfere na amplitude térmica (Físico), na 
disponibilidade de água (Químico), e na ação de 
seres vivos (Biológico) para a formação do solo. 
Intemperismo Biológico 
É caracterizado por rochas que perdem alguns de 
seus nutrientes essenciais para organismos vivos e 
plantas que crescem em sua superfície. Plantas 
podem provocar o intemperismo mecânico quando 
suas raízes penetram, de forma profunda na rocha, 
provocando fendas. 
Intemperismo Físico 
Envolve processos que conduzem à desagregação 
da rocha, sem que haja uma alteração química maior 
dos minerais constituintes. 
 
 
 
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Intemperismo Químico 
Implica em transformações químicas dos minerais 
que compõem a rocha. A principal agente do 
intemperismo química é a água. 
Etapas de formação do solo 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aspectos envolvidos na formação do solo 
Os principais aspectos relacionados à formação do 
solo são: 
Clima, relevo, rochas, tempo. 
Principais Tipos de solo 
 
Horizontes do solo 
 
 
 
 
 
 
 
São camadas ou seções mais ou menos 
diferenciadas uma das outras devido à atuação dos 
fatores ou dos processos de formação dos solos. 
Perfil do solo 
É um corte vertical do solo que mostra a sequência 
de camadas ou horizontes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Solos Zonais: 
São solos bem formados e geralmente apresentam 
os horizontes (A, B e C) bem caracterizados. 
Nesta categoria, o elemento responsável pela sua 
formação é o clima. 
Exemplos: Latossolo, Podzol, Desértico e etc. 
Solos Intrazonais: 
Correspondem aos solos cujas características 
indicam a influência preponderante do relevo local ou 
da rocha de origem (Rocha Mater ou Rocha Matriz). 
Exemplos: Hidromórfico, Halomórfico, Grumossolo. 
Solos Azonais: 
Referem-se aos solos cujas características não se 
apresentam bem desenvolvidas.São geralmente recentes e desprovidos do horizonte 
B. 
Exemplos: Litossolo, Regossolo, Cambissolo, 
aluvial, etc. 
Distribuição dos Solos no Brasil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A distribuição geográfica dos solos é representada 
em mapas, enquanto as demais informações são 
descritas nos relatórios dos levantamentos. 
Porosidade do Solo - Arranjamento das partículas 
do solo (aspecto físico). 
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Problemas do Solo: Laterização 
É a decomposição das rochas com precipitação dos 
óxidos formando a laterita (crosta endurecida), que 
destrói a matéria orgânica do solo. 
Lixiviação: É a lavagem da camada superficial e 
retirada dos nutrientes do solo. 
Esgotamento: Ocorre devido ao uso excessivo do 
solo durante atividade agrícola. Acarreta diminuição 
dos nutrientes do solo afetando a fertilidade do 
mesmo. 
Erosão: Consiste na retirada, ou desgaste, do solo 
provocada por diversos agentes exógenos. 
Salinização: Ocorre principalmente em áreas 
tropicais, nos solos inadequadamente irrigados, 
devido à alta taxa de evaporação, com a retenção de 
sais na superfície do solo agrícola. 
Causas dos problemas do solo: Causas dos 
problemas do solo: Uso excessivo ou inadequado. 
Desmatamento 
Soluções: 
Curva de nível 
Terraceamento 
Rotação de cultura 
Curvas de Nível 
 
 
 
 
 
 
 
Terraceamento 
 
 
 
 
 
 
Rotação de Culturas 
A rotação de culturas implica em introduzir a 
adubação verde, no inverno ou verão, intercalada 
com o plantio da cultura principal, visando formar 
palha ou cobertura morta, que é uma grande arma 
contra o desencadeamento da erosão além de 
favorecer a retenção de água no solo por mais tempo. 
ATIVIDADE 4 – Urbanização e solos. 
1) Algumas regiões brasileiras apresentam elevada 
porcentagem de população ativa ligada ao setor 
primário. São atividades relacionadas: 
a) à indústria petrolífera e à agricultura 
b) à agricultura e à extração mineral 
c) à indústria de tecidos e alimentares 
d) à indústria automobilística e extrativismo 
e) ao comércio e a agricultura 
2) (UFAL) Sobre o tema Urbanização, analise as 
afirmações a seguir. 
1) Os fatores que funcionam como atrativos da 
urbanização, nos países subdesenvolvidos, estão 
ligados basicamente ao processo de industrialização. 
2) A forte urbanização nos países subdesenvolvidos 
só ocorreu em face do processo de globalização 
verificado após o fim da URSS, quando houve um 
aumento de exportações dos produtos primários. 
3) As cidades, nos países desenvolvidos, foram se 
estruturando para absorver os migrantes, havendo, 
então, melhorias na infraestrutura urbana e um 
aumento da geração de empregos. 
4) Nas áreas metropolitanas de países 
subdesenvolvidos, muitos desempregados, para 
garantir a sobrevivência, refugiam-se no subemprego 
da economia informal. 
Estão corretas apenas: 
a) 1 e 2 
b) 2 e 4 
c) 1 e 4 
d) 2 e 3 
e) 1, 3 e 4 
3) . (UFAC) A intensa e acelerada urbanização 
brasileira resultou em sérios problemas sociais 
urbanos, entre os quais podemos destacar: 
a) Falta de infraestrutura, limitações das liberdades 
individuais e altas condições de vida nos centros 
urbanos. 
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b) Aumento do número de favelas e cortiços, falta de 
infraestrutura e todas as formas de violência. 
c) Conflitos e violência urbana, luta pela posse da 
terra e acentuado êxodo rural. 
d) Acentuado êxodo rural, mudanças no destino das 
correntes migratórias e aumento no número de 
favelas e cortiços. 
e) Luta pela posse da terra, falta de infraestrutura e 
altas condições de vida nos centros urbanos. 
4) (Fatec) Considere as afirmações sobre a 
urbanização brasileira. 
I. Embora os números referentes ao processo de 
urbanização possam conter algumas distorções, 
resultantes das metodologias utilizadas, é inegável l 
que entre as décadas de 1950 até 1980 o Brasil 
passou de forma intensa por esse processo. 
II. No início da ocupação do território brasileiro, houve 
grande concentração de cidades na região Sudeste. 
Esse fenômeno está associado ao processo 
industrial, que teve seu maior desenvolvimento nessa 
região. 
III. Num mundo cada vez mais globalizado, há um 
reforço do papel de comando de algumas cidades 
globais na rede urbana mundial, como é o caso de 
São Paulo, importante centro de serviços 
especializados. 
Está correto o que se afirmar em: 
a) I, apenas. 
b) II e III, apenas. 
c) II, apenas. 
d) I e III, apenas. 
e) I, II e III. 
5) . (Unifal) Leia as afirmativas a seguir. 
I - O êxodo rural é uma das causas da urbanização 
acelerada que acarreta, entre outros problemas, o 
aumento do desemprego e crescimento do setor 
informal das cidades nos países de industrialização 
tardia. 
II - O crescimento da taxa de urbanização implica 
uma acentuada melhoria nas condições de vida da 
população dos países subdesenvolvidos. 
III - O aumento das favelas, dos loteamentos 
clandestinos e da população sem-teto pode ser 
apontado como consequência do êxodo rural e da 
crescente urbanização. Com base nessas afirmativas 
sobre urbanização, marque a alternativa correta. 
a) Apenas I e II estão corretas. 
b) Apenas I e III estão corretas. 
c) Todas as alternativas estão corretas. 
d) Apenas III está correta. 
6) (Facig) Sobre a urbanização brasileira, é incorreto 
afirmar. 
a) O processo de urbanização brasileira apoiou-se 
essencialmente, no êxodo rural, ou seja, na 
transferência de populações do meio rural para as 
cidades. 
b) A violência urbana nas metrópoles brasileiras está 
relacionada a uma série de fatores sociais e 
econômicos, como: o subemprego, o crescimento de 
favelas. 
c) O processo de urbanização da população 
brasileira é uniforme. Os estados do país apresentam 
uma urbanização de pouco contraste na distribuição 
da população rural e urbana. 
d) A recente transformação do Brasil em sociedade 
urbana deixa para trás as estruturas econômicas e os 
comportamentos reprodutivos típicos do meio rural. 
e) A hierarquização do espaço brasileiro do ponto de 
vista urbano, apresenta grande concentração de 
indústria e serviços na metrópole nacional, 
representada por São Paulo. 
7) Segundo a hierarquia urbana, as cidades 
mais importantes de um país, que comandam a rede 
urbana nacional, estabelecendo áreas de influência, 
correspondem aos (às): 
a) capitais regionais 
b) centros regionais 
c) metrópoles regionais 
d) cidades-dormitórios 
e) metrópoles nacionais 
8) No Sudeste Ocidental do Brasil, a decomposição 
de rocha vulcânica do tipo basáltico originou um solo 
típico de regiões onde se cultiva café, conhecido 
como: 
a) terra roxa 
b) látex 
c) pantanal 
d) calcário 
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9) Imaginando um percurso de São Luis à Curitiba, 
encontraremos, quanto ao uso do solo, 
apredominância das seguintes atividades: 
a) extrativa mineral, pecuária intensiva e 
agropecuária comercial 
b) lavoura de subsistência, lavoura comercial e 
extrativa vegetal 
c) pecuária, lavoura comercial e extrativa vegetal 
d) extrativa vegetal, agricultura comercial e lavoura 
de subsistência 
e) extrativa vegetal, pecuária e agricultura comercial 
10) Geomorfologicamente a Serra do Mar é 
classificada como: 
a) uma bacia de sedimentação 
b) uma escarpa de planalto 
c) um dobramento terciário 
d) uma sucessão de montanhas 
e) um altiplano 
POLÍTICAS TERRITORIAIS: MEIO 
AMBIENTE 
Nas últimas décadas, tem-se falado muito acerca da 
temática da preservação ambiental. Conceitos como 
desenvolvimento sustentável, responsabilidade 
social e ambiental, reciclagem e mudanças de 
hábitos de produção e consumo estãosendo 
largamente discutidos pela sociedade civil, ONGs e 
representantes governamentais. 
Será que finalmente o homem começa a perceber 
que faz parte do meio em que vive? Será que o 
homem começa a perceber que parte do fio da “teia 
da vida” está pedindo socorro? 
MAS O QUE É MEIO AMBIENTE? 
A Política Nacional de Meio Ambiente brasileira, Lei 
6.938/81, entende por meio ambiente “o conjunto de 
condições, leis, influências e interações de ordem 
física, química e biológica que permite, abriga e rege 
a vida em todas as suas formas”. 
De acordo com o conceito de meio ambiente, fica 
clara a impossibilidade de dissociar os elementos que 
o compõe (físicos, químicos e biológicos), inclusive o 
próprio homem. Podemos resumir ambiente então, 
como sendo o lugar onde vivemos, bem como suas 
inter-relações. 
POLÍTICA PÚBLICA AMBIENTAL 
Política Ambiental 
É o conjunto de objetivos, diretrizes e instrumentos 
de ação de que o Poder Público dispõe para produzir 
efeitos desejáveis sobre o meio ambiente. 
OBJETIVOS: 
Escala sustentável, Alocação eficiente e Distribuição 
justa (equidade de direitos) 
DIRETRIZES: 
Promoção do DS (ambiental/ econômico/ social) 
Necessidade de controle e participação social 
Fortalecimento do SISNAMA 
Princípio da Transversalidade 
CENÁRIO: Políticas 
HOJE: 
Políticas macroeconômicas (crescimento econômico/ 
renda/emprego/consumo) 
Pressão sobre RN (serviços ambientais) (redução do 
patrimônio 
ambiental / elevação dos dejetos na natureza) 
AMANHÃ: 
Modelo de crescimento: preservação dos RN (uso 
sustentável) 
Internalização das externalidades 
(custos de recuperação dos danos ambientais) 
Mudança de comportamento 
Políticas Ambientais Brasileiras 
O Poder Público no Brasil começa a se preocupar 
com o meio ambiente na década de 1930. 
Em 1934 foram promulgados o Código de Caça, 
Código Florestal, 
Código de Minas e Código de Águas. 
Em 1937, criação do Parque Nacional de Itatiaia 
(RJ) (2 anos depois os Parques Nacionais da Serra 
dos Órgãos (RJ) e do Iguaçu (PR)). 
1940 – Código Penal incorpora penas a condutas 
lesivas ao meio ambiente. 
1960 – Estatuto da Terra (Lei no 4504/64 à Lei no 
6476/79): conservar recursos naturais 
Em 1981 a Lei 6.938 estabeleceu a Política 
Nacional do Meio Ambiente que tem como objetivo
 a preservação, melhoria e recuperação da 
qualidade ambiental propícia à vida, visando 
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23 
assegurar condições de desenvolvimento 
socioeconômico. 
Princípios, objetivos e instrumentos, SISNAMA e 
CONAMA. 
Regulamentação pelo Decreto 99.274/90 e 
modificada por decretos de 1995. 
Aborda meio ambiente e as várias formas de 
degradação ambiental. 
Princípio da Responsabilidade Objetiva à reforça a 
ação 
corretiva, incluindo a fiscalização e as medidas 
punitivas, através do Princípio do Poluidor Pagador. 
“é o poluidor obrigado, independente de existência de 
culpa, a indenizar, reparar os danos causados ao 
meio ambiente e a terceiros, afetados por sua 
atividade. O Ministério Público da União e dos 
Estados terá legitimidade para propor ação de 
responsabilidade civil e criminal por danos causados 
ao meio ambiente.” (art. 14) 
A Lei nº 6.938/81 estabelece os seguintes 
instrumentos da PNMA: 
- Padrões de qualidade ambiental. 
- Zoneamento ambiental. 
- Avaliação de impactos ambientais. 
- O licenciamento e a revisão de atividades 
efetiva ou potencialmente poluidoras. 
- Os incentivos à produção e instalação de 
equipamento e à criação ou 
absorção de tecnologias voltadas para a melhoria
 da qualidade ambiental. 
A criação de espaços territoriais especialmente 
protegidos pelo Poder Público Federal, Estadual e 
Municipal. 
Sistema Nacional de Informação sobre o Meio 
Ambiente. 
As penalidades disciplinares ou compensatórias ao 
não cumprimento 
das medidas necessárias à preservação ou 
correção da degradação ambiental. 
Relatório da Qualidade do Meio Ambiente, a ser 
divulgado anualmente pelo IBAMA. 
A Constituição Federal de 1988 estabeleceu a defesa 
do meio ambiente como um dos princípios a serem 
observados para as atividades econômicas em geral 
e incorporou o conceito de desenvolvimento 
sustentável no Capítulo VI dedicado ao meio 
ambiente. 
“todos têm direito ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum 
do povo e essencial à sadia qualidade de vida, 
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o 
dever de defendê-lo e preservá-lo para as 
presentes e futuras gerações” (art. 225). 
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
(Lei 12.305/2010) 
PRINCÍPIOS, OBJETIVOS E INSTRUMENTOS 
aplicados à GESTÃO INTEGRADA e ao 
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS, 
incluindo os perigosos, às responsabilidades dos 
geradores e do poder público e aos instrumentos 
econômicos aplicáveis (art. 1°). 
ADOTADA PELO GOVERNO FEDERAL e também 
em regime de cooperação com Estados, DF, 
Municípios ou particulares à gestão integrada e 
gerenciamento ambientalmente adequado dos 
resíduos sólidos (art. 1° c/c art. 4°) 
criando ainda o COMITÊ INTERMINISTERIAL DA 
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS e o 
Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas 
de LOGÍSTICA REVERSA 
Definições 
XI – GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS 
SÓLIDOS à ações 
voltadas para a busca de soluções para os resíduos 
sólidos à considerando-se as características e 
dimensões políticas, ambientais, culturais e sociais, 
com o controle da sociedade de sob a premissa do 
desenvolvimento sustentável. 
XII – LOGÍSTICA REVERSA à instrumento de 
desenvolvimento econômico-social à através de 
ações, procedimentos e meios destinados a 
viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos
 ao setor empresarial para reaproveitamento ou 
destinação final adequada; 
XIV _ RECICLAGEM à processo de transformação 
de RS que envolve a alteração de suas 
propriedades físicas, biológicas à visando sua 
alteração para insumos ou novos produtos, 
observadas os padrões pertinentes; 
XV – REJEITOS à resíduos sólidos que após 
esgotadas todas as possibilidades de tratamento e 
recuperação por processos tecnológicos disponíveis 
e economicamente viáveis à devem ser dispostos 
de forma ambientalmente adequada. 
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XVI – RESÍDUOS SÓLIDOS à material, substância, 
objeto ou bem descartado resultante de atividades 
humanas na sociedade, cuja destinação final se 
procede, se propõe proceder ou se está obrigado a 
proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem 
como gases contidos em recipientes e líquidos. 
XII – RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA à 
pelo ciclo de vida do produto à atribuições 
individualizadas e encadeadas dos fabricantes, 
importadores, distribuidores e comerciantes e 
dos consumidores e dos titulares dos serviços 
públicos de limpeza urbana e manejo dos 
resíduos sólidos à minimizar o volume desses 
resíduos e dos rejeitos gerados, reduzindo assim os 
impactos causados à saúde humana e à qualidade 
ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos 
XVIII – REUTILIZAÇÃO à processo de 
aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua 
transformação, observadas as condições e os 
padrões estabelecidos pelos órgãos do SISNAMA, 
SNVS e do Suasa. 
Princípios da PNRS 
I - A prevenção e a precaução; 
II - O poluidor-pagador e o protetor-recebedor; 
III- A visão sistêmica, na gestão dos resíduos
 sólidos, que considere as variáveis ambiental, 
social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde 
pública; 
IV - O desenvolvimento sustentável; 
V - A ecoeficiência, mediante a compatibilização 
entre o fornecimento, a preços competitivos, de 
bens e serviços qualificados que satisfaçam as 
necessidades humanas e tragam qualidade de vida e 
a redução do impacto ambiental

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