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A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E A JURISPRUDÊNCIA DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS

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1 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
GRADUAÇÃO EM DIREITO 
 
Resenha Crítica do Artigo 
 
 
 
 Trabalho da disciplina Direitos Humanos 
 
 
 
 
2021.2
http://portal.estacio.br/
 
 
 
2 
 
A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E A JURISPRUDÊNCIA DA CORTE 
INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS 
 
Referência: Artigo Cientifico; Professor Siddharta Legale e professor Eduardo Manuel 
Val; A dignidade da pessoa humana e a jurisprudência da Corte Interamericana de 
Direitos Humanos. 
 
INTRODUÇÃO 
 O objetivo desse trabalho é analisar e destacar os pontos, argumentos, reflexões 
feitas pelo excelentíssimo professor de Direito Constitucional da UFJF, Siddharta Legale e o 
professor de Direito das Relações Internacionais da UFF de Niterói, Eduardo Manuel, acera 
da dignidade da pessoa humana e o posicionamento atual da Corte Interamericana de Direitos 
Humanos. A princípio, vale-se destacar que, conforme dispôs os atores, a Dignidade da 
Pessoa humana cresceu consideravelmente na sua importância, principalmente no Direito 
Constitucional, sendo que se espalhou pelo mundo com a Lei Fundamental Alemã de 1949, 
em seu art. 1º, em resposta ao nazismo, a fim de proteger concretamente a pessoa humana que 
se via com seus direitos violados com a politica e filosofia do sistema nazista da época. Não 
obstante, o art. 1º da Declaração Americana de Direitos e Deveres do Homem e da Declaração 
Universal dos Direitos Humanos da ONU de 1948, prevê que todos somos iguais em direitos 
e dignidade. Direito Humano virou sinônimo de dignidade, presente em diversos tratados 
internacionais. O que põe em discussão pelos professores é justamente como se deve 
interpretar e aplicar esse principio da dignidade da pessoa humana, no caminho do Direito 
constitucional e internacional, humanos e fundamentais. 
 Logo a priori, os professores trazem o caso do lançamento do anão, na Corte 
Europeia dos Direitos Humanos, na qual esta se recusou a analisar os fatos, sobre o preceito 
que cada estado possui sua autonomia para apreciação dos princípios. No mesmo sentindo, 
afirmam os autores que, a aplicação da dignidade da pessoa humana por si próprio traz 
questões inerentes ao seu conceito, como, o que é jus cogens, se ele existe na esfera regional, 
como aplicar a norma pro homine mais benéfica à pessoa etc. Ao longo do texto introdutório 
 
 
 
3 
os professores destacam que o objetivo do artigo é a observar como esse principio tão 
importante é inserido aos tratados interamericanos e na Jurisprudência da CIDH. 
 Vemos então, no ponto 2 do artigo a contextualização do principio da 
dignidade da pessoa humana no âmbito filosófico-jurídico. Começando com Kant, a 
dignidade da pessoa humana passa a ser definida, por ele, através do tratamento das pessoas 
como fim e nunca como meio. A dignidade da pessoa humana, portanto, pode ser inserida 
tanto como reforço argumentativo quanto um principio fundamental, composto de amplo 
sentido semântico, sendo acusado às vezes até de inútil, pela sua amplitude e pela existência 
de outras normas mais especifica nesse sentido. 
 Outrossim, afirma-se que a dignidade teria um caráter apenas de adorno moral 
nas decisões, e, por isso, nas palavras dos professores: 
‘’Naturalmente, se tudo envolver a dignidade da pessoa 
humana, nada representará uma proteção da dignidade da 
pessoa humana’’ (pág.5) – grifos nossos. 
 Portanto, o objetivo seria que o principio da dignidade da pessoa humana 
‘’ganhasse mais consistência no sistema interamericano, ao invés de ser utilizada como mero 
argumento de reforço’’ - grifos nossos. Destarte, o principio da dignidade da pessoa humana 
traria três principais funções: 
1) Eficácia Interpretativa: que seria a filtragem constitucional, o alcance das 
normas jurídicas, principalmente do princípio pro homine. 
2) Eficácia Negativa: Paralização de uma norma a declarando inconstitucional 
ou a inconvencionalidade da mesma. 
3) Eficácia Direta: A dignidade aqui atuaria como se fosse regra, sem estar 
conjunta com outro direito fundamental. 
 Ainda nesse capitulo, é incorporado classificação do Prof. Luís Roberto 
Barroso, do conteúdo mínimo que a dignidade tem que conter, quais sejam, valor intrínseco 
– ser humano vale por si só; autonomia – é o respeito à capacidade da pessoa se 
autodeterminar e ser livre para fazer suas escolhas tanto na esfera privada quando na esfera 
 
 
 
4 
pública; e, por fim o valor comunitário – que é o comprometimento aos valores e crenças da 
pessoa enquanto inserido em um grupo social. 
 Dentro dessas classificações trazidas pelo Prof. Barroso, os autores levam a 
discordância com o valor comunitário, sendo, pois, este, talvez, um limitador da autonomia da 
dignidade da pessoa humana. Dessa forma, é citado outra tese, dessa vez do Daniel Sarmento, 
que disserta sobre pontos principais da dignidade da pessoa humana, quais sejam: 
1) Valor intrínseco. 
2) Autonomia. 
3) Mínimo existencial. 
4) Reconhecimento. 
 Para Daniel Sarmento, a dignidade não é mais apenas um direito de minorias, 
mas sim um mandamento universal a um sujeito não mais abstrato, porém, pessoa tangível e 
inserida no meio social. O que antes seria apenas um pensamento, filosofia religiosa, agora 
passa a ser uma norma jurídica de caráter vinculante com todos os constituintes que dela se 
desdobram. 
 Do mínimo existencial, portanto, retiramos 3 correntes. A primeira idealizada 
por John Rawls, sendo o mínimo social uma ponte para exercer todas as liberdades essenciais 
primárias. A segunda, nos moldes de Jürgen Habermas, como ‘’condições para participação 
em uma sociedade democrática.’’ - grifos nossos. E por fim, a terceira corrente, performando 
a ideia de Ernest Tugendat, sendo o mínimo existencial as necessidades básicas. 
 Do reconhecimento, temos que é um desdobramento do princípio da dignidade 
da pessoa humana, uma vez que, da visão negativa, proíbe ações que desrespeitem a 
identidade do individuo ou o estigmatizem. Na visão positiva, tem-se um caminho para o 
combate a esse estigmatização, discriminação e preconceitos. Nas palavras de Daniel 
Sarmento: 
 
 
 
 
 
 
5 
‘’A falta de reconhecimento oprime, instaura hierarquias, 
frusta a autônima e causa sofrimento’’ (pág. 9) - grifos 
nossos. 
 Diante de tudo isso, para Siddharta e Eduardo, a leitura a ser feita acerca da 
dignidade da pessoa humana no âmbito interamericano, deve ser feita incorporando as duas 
correntes, de Barroso e Sarmento. Ficaria, então, assim: (1) Valor intrínseco; (2) Autonomia; 
(3) Reconhecimento. Sendo este último uma melhor tradução do valor comunitário, com a 
preocupação da proteção das minorias e grupos vulneráveis. 
 Começando agora o módulo 3 do artigo, iremos dissertar sobre a Dignidade da 
pessoa humana no sistema interamericano de proteção aos direitos humanos, na qual está 
estritamente ligado a diversos preâmbulos de diversas Convenções Interamericanas que se 
destinam a proteção dos direitos humanos. Tais preâmbulos, funcionam com a função da 
hermenêutica, de forma a ajudar na compreensão do contexto que trará as Convenções. 
 Fazendo ligação com os componentes do princípio, o valor intrínseco estaria 
ligado com a ideia de ‘’inerente a todo ser humano’’/ ‘’iguais em dignidade’’, trazidas pelos 
documentos que tratam da dignidade da pessoa humana. Sendo, pois, a ‘’dignidade não é 
construída, mas sim é inerente à pessoa humana’’ - grifos nossos., proposta no corpo da 
Convenção nos direitos à integridade pessoal, vedação à tortura, penas cruéis, degradantes e 
desumanas, etc., art. 5º, 6º e 11º da referida Convenção. Já a autonomia, se manifesta, em 
atenção ao Protocolo de Salvador, na interdependência entres os direitos de 1ª Geração e 2ª 
Geração, sendo que, ‘’as diferentes categorias de direito constituem um todo indissolúvel que 
encontra sua base no reconhecimentoda dignidade da pessoa humana.’’ - grifos nossos. Ou 
seja, tanto na esfera privada ou pública dos direitos humanos a proteção à essa dignidade 
humana é requisito fundamental. Um exemplo claro disso é da Declaração Americana dos 
Direitos e Deveres do Homem de 1948, que traz o direito à dignidade da pessoa e do lar, 
direito à propriedade entre outras (art. XXIII). Já na esfera pública, o Protocolo de Salvador 
carrega a autonomia pública através do direito à educação (art. 13, 2). Finalmente, do 
elemento reconhecimento, vemos sua exteriorização nos direitos das mulheres, índios, 
negros entre outros, por exemplo, no preambulo da Convenção Interamericana 1994 
(Convenção de Belém do Pará). Importante frisar uma passagem do artigo em questão, trazido 
pelos professores: 
 
 
 
6 
‘’Perceba-se que, a partir dessa Convenção, a dignidade 
começa a adquirir um caráter mais concreto e palpável, 
que busca empoderar o ser humano nem suas 
circunstâncias concretas, na construção de sua 
identidade intersubjetivamente e não mais de forma 
abstrata’’ (pág.14) - grifos nossos. 
 Importante salientar que, na Convenção Interamericana 2013, a dignidade à 
pessoa humana é correlacionada à proteção contra a intolerância e discriminação racial direta 
ou indireta que atingem certos grupos, em especial àqueles que estão em situações de 
vulnerabilidade, aparecendo também, no art. 4º com a vedação às pesquisas sobre o genoma 
humana para clonagem que possam gerar discriminações sobre certas características 
genéticas. 
 Partindo agora para o ponto 4 do artigo, vamos passear um pouco pela 
jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Logo de início, se formos 
analisar a jurisprudência, vemos a dignidade da pessoa humana na premissa da violência 
contra os detentos, o encarceramento em condições desumanos, por exemplo. Pesquisando em 
Abril de 2016 há 158 manifestações da Corte IDH acerca do assunto ‘’dignidade’’, já no ano 
de 2021, vemos no motor de jurisprudência cerca de 265 manifestações do mesmo assunto, 
divididos entre MP, casos contenciosos e supervisões de cumprimento de sentença. 
 Trazendo agora casos concretos na Corte, vamos destacar alguns, sem 
detrimentos dos outros, de forma sucinta, que engloba nossos três elementos falados acima, 
quais sejam, valor intrínseco, autonomia e o reconhecimento. 
 No que tange o valor intrínseco, os professores fazem a menção ao caso 
Velazquez Rodriguez vs. Honduras (1988). A Corte IDH proibiu a forma tratativa cruel e 
desumana com fundamento no art. 5º da Convenção Americana, por entender que essa prática 
de desaparecer com as pessoas violava, claramente, a dignidade da pessoa humana. Segundo 
os professores ‘’O isolamento e a total falta de comunicação do preso constituem uma ofensa 
à dignidade que lhe é inerente. O valor inerente à pessoa humana, portanto, pressupõe o 
respeito e proteção permanente pelo Estado. (...) Nem mesmo o fato de alguém haver 
cometido um crime, por mais grave que seja, permite ou deve permitir que o Estado lhe dispa 
de dignidade.’’ - grifos nossos. Que pontuação sobre o assunto magnifica, pois. 
 
 
 
7 
 
 
 Logo após trazer um outro caso, os professores citam o Juiz Cançado Trindade 
em seu voto, ao dizer que a Corte IDH não existe para somente dizer o direito, mas também 
para restaurar a dignidade das vítimas realizando a justiça, para isso, então, é necessário ouvi-
las, deixar que falem livremente. 
 Não obstante a tudo isso, em 2014 a Corte deferiu MP ao Presídio de Pedrinhas 
no Maranhão, onde as situações que aconteciam era violações gravíssimas à dignidade, com 
decapitações, dissecação de uma perna, tuberculose e demais coisas horrendas. Curioso, mas 
triste, essa não foi a primeira vez que o Brasil foi condenado por violações da dignidade da 
pessoa humana em Presídios. 
 Já no campo da autonomia, destaca-se o caso Artavia Murillo y Otros vs. 
Costa Rica (2012), com grandes reflexões sobre a dignidade a autonomia privada da mulher. 
O caso visava a analise da proibição do Poder Executivo de Costa Rica, em relação à 
fertilização in vitro por alguns casais. O grande debate versou sobre o significado de ‘’toda 
pessoa’’ presente da Convenção (art. 4º) e o direito à vida. A Corte decidiu então, que o 
embrião, fruto da fecundação entre óvulo e espermatozoide, não é pessoa, somente quando já 
há concepção no corpo da mulher. E que a perde de alguns embriões, que também acontece na 
gravidez natural, não pode ser motivo de proibição para os casais que desejam ter filhos por 
meio da reprodução assistida. 
 Quanto à autonomia pública, podemos destacar o caso Vélez Restrepo y 
familiares vs. Colombia (2012), o caso se desdobra com a perseguição sofrida pelo jornalista 
Vélez, que teve seu direito à liberdade de expressão privada, além de sofrer diversos ataques 
físicos e morais por parte dos militares da Colômbia. A CIDH decidiu que a Colômbia foi 
negligente em não atuar de forma mais completa na investigação do caso, fato que gerou uma 
‘’lesão direta à própria liberdade de expressão, principio consagrado pela Convenção.’’ 
 Na mesma linha, partimos agora para o reconhecimento, elemento que a Corte 
da grande atenção e valor, por se tratar dos grupos vulneráveis, por exemplo, mulheres, 
deficientes, pessoas com deslocamento forçado, indígenas entre outros. Um caso que merece 
destaque é Villagrán Morales e outrs vs. Guatemala (1999), que envolve torturas, sequestros 
 
 
 
8 
e assassinatos de 5 meninos de rua, dentre eles 2 menores de idade. A CIDH reconheceu a 
omissão do Estado na investigação do caso. Claro, além de violar o direito à vida, o caso viola 
a vedação à tortura imposta pela Convenção no seu art. 5º entre diversos outros direitos e 
vedações expressos na Convenção. Com isto, vemos que a CIDH utiliza de dois elementos 
para ditar a configuração à violação da dignidade da pessoa humana. 
1) Condição especial de vulnerabilidade das pessoas; 
2) Contexto dos fatos violadores; 
 Esse é apenas um dos casos marcantes acerca do reconhecimento na dignidade 
da pessoa humana. Demais como, Comunidade Mayagna (Sumo) Awas Tingni vs. Nicaragua 
(2001) e Atala Riffo e filhas vs. Chile (2012), trazem importantes reflexões e decisões da 
Corte em relação à proteção indígena e da comunidade LGBTI. 
CONCLUSÃO 
 Diante de tudo que foi exposto acima, percebemos que a dignidade da pessoa 
humana está fortemente ligada à filosofia, no direito interamericano, através de seus 
elementos, valor intrínseco, autonomia e reconhecimento, que aparecem no preâmbulo das 
declarações, indicando o que é a dignidade, pessoa humana, os direitos da pessoa humana 
entre outras definições. É evidente que a dignidade da pessoa consta em diversos tratados, 
específicos ou não, sobre determinado assunto, como propriedade, vida, integridade física, 
vedação à tortura entre outros. 
 Em concluso, percebemos também que na Jurisprudência da Corte, a dignidade 
da pessoa humana é utilizada mais atrelada à outros direitos fundamentais específicos do que 
realmente como argumento autônomo, mas ainda podemos perceber o conceito do principio 
nos casos jurisprudenciais, como os citados acima, que interligam os seus elementos à ideia 
de vulnerabilidade, agindo, pois, como ponte do reconhecimento à subjetividade de cada um e 
a própria interpretação da dignidade da pessoa humana no direito interamericano. 
REFERÊNCIAS 
https://www.corteidh.or.cr/jurisprudencia-search.cfm. Acesso em 03 de Outubro de 2021. 
MATÉRIAL NÃO COMERCIAL, APENAS CONSULTIVO. 
https://www.corteidh.or.cr/jurisprudencia-search.cfm

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