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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA A importância da Contabilidade no Processo de Tomada de Decisão nas Empresas Por: Simone de Oliveira Silva Orientador Prof. Nelsom Magalhães Rio de Janeiro 2012 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA A importância da Contabilidade no Processo de Tomada de Decisão nas Empresas Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Engenharia da Produção Por: Simone de Oliveira Silva 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus pelo amor incondicional e pelas oportunidades que me foram dadas na vida, principalmente por ter conhecido pessoas maravilhosas, mas também por ter vivido fases difíceis, que foram matérias-primas de aprendizado. Não posso deixar de agradecer aos meus pais Gilson Luiz da Silva (In Memorian) e Silenia de Oliveira Silva, sem os quais não estaria aqui, e por terem me fornecido condições para me tornar a profissional e mulher que sou. Ao meu namorado Wellington, pelo amor e carinho dedicados. Aos meus irmãos Robson, André e Luiz Eduardo, que sempre me apoiaram em meus projetos. Agradeço em especial ao meu filho Matheus, a melhor parte de mim, por compreender minhas ausências e omissões. 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho aos meus pais, irmãos, familiares, namorado e amigos que de muitas formas me incentivaram e ajudaram para que fosse possível a concretização deste trabalho. 5 RESUMO O objetivo do trabalho é mostrar que durante anos a contabilidade foi vista apenas como um sistema de informações tributárias, mas atualmente com um mercado altamente competitivo, ela é observada como um instrumento gerencial que auxilia os empresários, contribuindo positivamente para o sucesso das empresas, desde que o empresário esteja disposto a passar as informações reais para que o seu contador possa auxiliá-lo na melhor tomada de decisão. Evidencia a contribuição da contabilidade como meio de informação para o processo de tomada de decisão. É o profissional contábil, responsável pela utilização das demonstrações contábeis, filtrando as informações de acordo com a necessidade dos administradores em cada momento da gestão empresarial, pois a partir das informações atuais e do passado de uma empresa, é que se determina todo o planejamento e estratégias das futuras ações que determinam o sucesso da tomada de decisão. Considerando que a contabilidade gerencial é importante a qualquer organização, a apresentação da mesma deve bem sucinta e estar disponível sempre que necessário para que sirva de apoio para decisões presentes e futuras. 6 METODOLOGIA A metodologia utilizada nesse trabalho foi a pesquisa bibliográfica, onde procurou se extrair o máximo de informação sobre o tema que enfatiza a importância da contabilidade, baseada em livros especializados na área, revistas e periódicos, bem como o uso da internet. Portanto, trata-se de uma pesquisa exploratória, pois tem o objetivo de descrever e aprimorar as ideias sobre o tema, possibilitando a consideração dos mais variados aspectos relativos ao tema estudado. A caracterização da pesquisa foi a qualitativa, pois foi analisada a conceituação teórica e as diversas linhas de pensamento dos autores. “Na Contabilidade, é bastante comum o uso da abordagem qualitativa como tipologia de pesquisa. Cabe lembrar que, apesar de a Contabilidade lidar intensamente com números, ela é uma ciência social, e não uma ciência exata como alguns poderiam pensar, o que justifica a relevância do uso da abordagem qualitativa,” (Beuren et al, 2008, p. 92) O trabalho foi desenvolvido através de referenciais teóricos, com o intuito de fazer uma abordagem geral sobre o tema. 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - A Importância da Contabilidade no Processo de Tomada de Decisão nas Empresas. 10 CAPÍTULO II - Qual a importância da Contabilidade para o Processo de Tomada de Decisão nas Empresas? 16 CAPÍTULO III – Contabilidade como Ferramenta de Gestão na Tomada de Decisão. 22 CONCLUSÃO 30 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 32 BIBLIOGRAFIA CITADA 36 ÍNDICE 39 8 INTRODUÇÃO Nos dias atuais a atividade empresarial, independente de seu ramo de atuação, está em constante mudança, desafiando as organizações a adequar suas práticas de gestão à nova realidade do mercado, e para se adaptarem a estas, os empresários precisam estar sempre se atualizando, buscando novas ferramentas que os ajude a enfrentar tais mudanças e que os mantenham competitivos no mundo dos negócios, pois a globalização permitiu o fluxo comercial entre fronteiras e isso trouxe como uma das consequências o aumento da concorrência. Desta forma, a Contabilidade apresenta-se como instrumento de gestão, fornecendo as informações necessárias e auxiliando nos processos de concorrência. Conforme Iudícibus, Martins e Gelbcke (2006, p.48): “A Contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários em demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização.” Uma importante ferramenta que os empresários podem e devem sempre contar é com a contabilidade, ao contrário do que muitos empresários imaginam, ela não serve apenas para registrar as entradas e saídas e apurar os impostos devidos, isto fica bem evidente em uma de suas ramificações, a chamada contabilidade gerencial, a qual possibilita ao empresário realizar um planejamento, analisando as falhas do passado e corrigindo-as para o futuro. A contabilidade gerencial é um dos ramos da contabilidade que proporciona ao empresário uma visão bem clara de sua atividade, ajudando-o assim na tomada de decisões a curto e também a longo prazo, uma vez que os dados gerenciais nela contidos permitem analisar e comparar o resultado da atividade, saber onde é preciso realizar mudanças e de que forma fazê-las. 9 Assim, a Contabilidade que era vista apenas como um sistema de informações tributárias, que servia somente como uma obrigação da empresa em apurar e recolher impostos, já é vista como um instrumento gerencial, que fornece informações através das demonstrações aos administradores. No entanto, muitas empresas, ainda não utilizam a Contabilidade e as informações oferecidas através de suas demonstrações contábeis, deixando assim de tomar a melhor decisão a respeito de controle, custos, investimento e planejamento de seu negócio. Não apenas as grandes organizações devem se preocupar com o planejamento e utilizar-se das ferramentas gerenciais que a contabilidade pode fornecer. A sua eficácia depende fundamentalmente de informações precisas, oportunas e pertinentes sobre o ambiente em que a empresa atua, e o seu desempenho dependerá das atitudes de seus funcionários e gerentes, que são cruciais ao sucesso da organização. É vital para a sobrevivência da empresa, inserida num ambiente competitivo e diante de um cenário de incertezas, que seus gestores estejam assessorados e recebam informações que antevejam os problemas, que subsidiem decisões racionais, ao invés de apenas demonstrações estáticas que revelam dados passados. Nesse contexto, o intuito desse trabalho é mostrar a importância da Contabilidade no processo de tomada de decisão nas empresas,10 CAPÍTULO I A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO NAS EMPRESAS Conforme Marion (2006, p. 23): “A Contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões.” As informações são consideradas um elemento estratégico para as organizações, pois, através destas, a empresa terá subsídios para uma tomada de decisão precisa e eficaz. E é na Contabilidade, através de seus relatórios, que são encontradas essas informações. A contabilidade é um instrumento de apoio na gestão empresarial, que poderá contribuir significativamente para a eficiência operacional da empresa, pois direciona as empresas na coleta e processamento das informações para a tomada de decisões, sejam elas operacionais ou administrativas. Padoveze (2000) relata da importância da Contabilidade Gerencial na administração dos negócios das empresas, pois segundo ele, se houver dentro dessas empresas pessoas que consigam traduzir conceitos contábeis em ações práticas, a contabilidade estará sendo um instrumento para a administração dos negócios da empresa. A Contabilidade não deve ser vista apenas como necessária para o cumprimento de obrigações fiscais e determinações legais. Ela deve ser notada como poderoso instrumento administrativo, capaz de controlar efetivamente todo o patrimônio da empresa e de fazer a diferença no mercado, hoje tão competitivo. Sob o aspecto legal, além de obrigação, mantê-la em ordem significa tranquilidade. Enfocando o aspecto fiscal e tributário, ela exerce efetivamente controle sobre os impostos, taxas e contribuições, 11 proporcionando dados e informações seguras para o correto planejamento tributário e o aproveitamento de eventuais benefícios ou incentivos. Além de que, na área econômico-financeira traduz-se em importante instrumento de controle e de acompanhamento dos rumos da empresa, permitindo à administração a detecção e correção de procedimentos, que muitas vezes, poderiam levar a perdas irreparáveis. Desta maneira, verifica-se que é imprescindível o estudo da Contabilidade para a tomada de decisão nas empresas, pois estratégia e planejamento envolvem toda a organização, em seus diversos níveis. Acompanhamento e controle devem estar difundidos em informações distintas e direcionados para cada área de uma empresa, envolvendo ou não necessidades comuns para que a tomada de decisão ocorra naturalmente, como por exemplo: uma promoção de vendas e investimentos em propaganda são efetuados após a consulta efetiva a resultados anteriores e projeções realizadas através da contabilidade. 1.1 – O que é Contabilidade? De forma genérica, a Contabilidade pode ser conceituada como sendo a ciência que controla e registra, por meio de suas técnicas, atos e fatos incorridos num determinado período dentro de uma organização, em seu patrimônio. De acordo com a Resolução do Conselho Federal de Contabilidade – CFC – nº 774/94 – que dispõe sobre os Princípios Fundamentais da Contabilidade: A Contabilidade possui objetivo próprio – o Patrimônio das Entidades – e consiste em conhecimentos obtidos por metodologia racional, com as condições de generalidade, certeza e buscam das causas, em nível qualitativo semelhante às demais ciências sociais. A Resolução alicerça-se na premissa que a Contabilidade é uma ciência com plena fundamentação epistemológica. 12 No ponto de vista de ludícibus (2000,p.19), a Contabilidade: Repousa mais na construção de um “arquivo básico de informação contábil”, que possa ser utilizado, de forma flexível, por vários usuários, cada um com ênfases diferentes, porém, extraídos todos os informes do arquivo básico ou “data-base” estabelecido pela Contabilidade. Na Contabilidade, o objeto é sempre o conjunto de bens, direitos e obrigações (patrimônio) de uma entidade, independente de sua constituição (física ou jurídica), e suas mudanças. Deste modo, a Contabilidade permite que sejam fornecidas informações econômico-financeiro-sociais para que seus usuários, com base nesse conhecimento fidedigno à realidade, tenham uma ferramenta para a tomada de decisão e gerenciamento do negócio, e não apenas sirva para débito e crédito como muito é dito. 1.2 – A importância da Contabilidade Gerencial Nos tempos atuais, a Informação é uma poderosa ferramenta de gestão à disposição dos empresários, ou seja, através das informações extraídas das demonstrações contábeis ou de relatórios gerenciais podem-se mensurar o desempenho da organização, traçando planejamento estratégico adequado a partir destas informações. A ciência contábil é essencial na vida econômica. O desempenho da contabilidade cresce gradualmente nas complexas economias modernas. Os dados contábeis são necessários quando é preciso escolher as opções mais importantes, uma vez que os recursos são escassos. A contabilidade gerencial está conferida a várias técnicas e procedimentos contábeis úteis à administração, no qual possui como objetivo especial facilitar o planejamento, avaliação de desempenho e controle dentro da organização e para assegurar o uso apropriado de seus recursos. Não existe este tipo de contabilidade em uma entidade como os outros tipos de 13 subsistemas (Contabilidade Financeira, Contabilidade de Custos); as aplicações de todas essas disciplinas são visíveis nas organizações, sendo que a contabilidade gerencial existe ou existirá se houver dentro da empresa pessoas que consigam demonstrar os conceitos contábeis em atuação prática. De maneira geral, todo o procedimento, técnica e informação realizados para que a administração as utilize nas tomadas de decisões entre alternativas de conflito, recai na contabilidade gerencial. Conforme Garrison (2007, p.21): A Contabilidade Gerencial preocupa-se mais com o futuro, dá menos ênfase à precisão, enfatiza segmentos de uma organização (em lugar da organização como um todo), e não é governada por princípios contábeis aceitos, além de não ser obrigatória. 1.3 – Tomada de Decisão Vivemos um momento em que aplicar os recursos disponíveis com eficiência tornou-se, em função das dificuldades econômicas, uma tarefa difícil. Exige-se um conjunto de informações, que direcionem tais decisões. E essas informações estão contidas nos relatórios elaborados pela contabilidade. Para tomar a decisão correta é preciso estimular as ideias e atitudes que visem à otimização do processo, seja ele operacional ou administrativo. Com tal eficiência e eficácia, cada departamento saberá o que está acontecendo e, por consequência, irá se preparar para uma resposta à altura, para a tomada de decisão central, assim como a empresa em um todo. Frequentemente estamos tomando decisões: a que hora iremos levantar, que roupa iremos vestir, qual o tipo de comida iremos comer, a que programa iremos assistir, qual trabalho iremos desenvolver durante o dia etc. Algumas vezes, são decisões importantíssimas: o casamento, a carreira, a aquisição de casa própria, para exemplificar. Evidentemente, essas decisões mais importantes requerem cuidado maior, 14 análise mais profunda sobre os dados disponíveis, pois uma decisão importante mal tomada pode prejudicar toda uma vida. (MARION, 2003, p. 23). A utilização das informações fornecidas pela Contabilidade faz as decisões gerenciais serem de extrema importância para a sobrevivência da própria empresa e que irão auxiliar a tão esperada tomada de decisão. Deve- se procurar, então, o foco, o que é importante para a tomada de decisão. 1.4 – A importância da Contabilidade na tomada de decisão A Contabilidade,através de seus relatórios, permite ao usuário identificar a estrutura patrimonial de qualquer empresa, por obter inúmeras informações importantes e necessárias. Os relatórios emitidos pelas empresas, permitem a avaliação da situação em que ela se encontra, verificando a qualidade da gestão que os usuários utilizam na mesma. "A contabilidade originou-se da necessidade de se controlar o patrimônio dos empreendimentos econômicos e mensurar os resultados obtidos a partir do gerenciamento". (FIGUEREDO, 1997, p. 59). Historicamente, o desenvolvimento contábil veio para responder às necessidades empresariais. Cabe ressaltar que a contabilidade originou-se como um sistema de informação que tinha o proprietário do patrimônio como seu único usuário. Segundo Iudícibus (1995, p. 20) "O objetivo da Contabilidade praticamente permaneceu inalterado ao longo dos anos; as mudanças substanciais verificaram-se nos tipos de usuário e nas formas de informação que têm sido demandadas". A contabilidade faz parte do cotidiano operacional das empresas. Devido às mudanças no mundo empresarial, torna-se cada vez mais essencial no desenvolvimento desta, como ferramenta auxiliar no gerenciamento das decisões. Portanto, a contabilidade exerce papel fundamental no processo decisório. 15 Atualmente, deve-se estabelecer um modo de gerar informações que satisfaça as necessidades dos diversos usuários, conscientes de que estes necessitam de segurança e confiabilidade nas informações contábeis. A mais resumida e organizada demonstração de dados apurados pela Contabilidade é o Relatório Contábil, que expõe aos usuários da contabilidade os principais fatos registrados por aquele setor em determinado período. Os relatórios contábeis obrigatórios são: Balanço patrimonial, Demonstração do resultado do exercício, Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados e Demonstração das origens e aplicações de recursos. A estrutura das demonstrações contábeis deve contemplar a maior quantidade de informações, destacando o que for considerado importante para a tomada de decisões e a prestação de contas, não sendo interessante a divulgação de informações de pouca utilidade ou alguns relatórios que possam vir a confundir os usuários externos (bancos, governo, etc.). Os relatórios contábeis não obrigatórios, evidentemente, são aqueles não exigidos por lei, o que não significa que sejam menos importantes. Há relatórios não obrigatórios imprescindíveis para administração e para tomada de uma determinada decisão. Sendo assim, a função básica do contador é produzir informações úteis aos gestores, administradores, executivos, organizações, etc, que, por sua vez, se apoiam no sistema de informação para fornecer componentes, e para que se possa gerir bem o negócio. Utilizam-se dessa ferramenta para servir como apoio na tomada de decisão e, com isso, alcançar os objetivos planejados, pois o que se constata na maioria das falências de empresa é a má gerência nas decisões tomadas sem dados confiáveis. A contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribui para a tomada de decisões. (MARION, 2003, p. 23). 16 CAPÍTULO II QUAL A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE PARA O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO NAS EMPRESAS? Segundo Marion (2003, p. 25), “a contabilidade pode ser considerada como sistema de informação destinado a prover seus usuários de dados para ajudá-los a tomar decisão”. A decisão deverá basear-se no conhecimento ou, ainda em crença sobre as relações de causa e efeito das opções acessíveis, tendo em vista as alternativas e as consequências a que o administrador está disposto a incorrer. A tomada de decisão requer um estudo prévio em que se procederá ao levantamento dos dados e informações que, numa atitude de inteligência, propicia a percepção da necessidade da decisão, ou ainda, da melhor oportunidade em que deverá ocorrer. Por seu controle e mensuração do patrimônio da empresa e de suas atividades, a contabilidade é uma fonte de informações gerencias. Porém, ela não deve ficar restrita apenas ao registro de fatos passados, de forma retrospectiva. Pode e deve também ofertar informações preditivas. Para isso, o contador pode apresentar informações financeiras além dos registros contábeis obrigatórios. Ao analisar e combinar dados financeiros por meio de relatórios internos possibilitará subsídios de utilidade gerencial para o administrador. 2.1 – A Contabilidade e a Informação Contábil Em um sistema contábil, os eventos econômicos são as fontes básicas da informação contábil; o contador atua como transmissor, observando esses eventos e codificando-os para transmitir a informação por meio dos relatórios contábeis. Segundo Simon (1970), a informação contábil tornou-se um 17 instrumento importante de que dispõe o administrador para rever suas atividades. Para Meigs, Johnson e Meigs (1977), as informações contábeis são úteis em todas as áreas de controle gerencial: planejamento, ação, controle e avaliação. Conforme Deitos (2003), o sistema de informações contábeis, desde que projetado para atender à necessidade de informações gerenciais de seus usuários, pode conferir a qualquer empresa, independentemente do porte, maior segurança no processo de tomada de decisões. O administrador precisa, no desempenho de suas funções, obter informações que lhe permitam acompanhar o desenvolvimento das atividades e avaliar os resultados decorrentes dessas ações, traçando metas e políticas que possibilitem o alcance de seus objetivos, quando se estabelece a relação entre a contabilidade e a administração, pois é ela que pode oferecer ao administrador tais informações (PITELA, 2000). Ainda, conforme destaca Santos (1998), tais informações teriam de ser úteis para prever, comparar, avaliar a capacidade de uma empresa em gerar riqueza futura e julgar a habilidade do administrador em utilizar os recursos da empresa com eficiência no atendimento de seu objetivo principal. Nesse sentido, o contador pode identificar a melhor forma de contribuir para que a organização alcance seus objetivos, a partir do conhecimento das variáveis que influenciam o processo decisório nas organizações (PAIVA, 2000). De acordo com Luciano (2000), na área financeira das empresas, as variáveis relevantes consideradas no processo decisório são: lucro, faturamento, custo, preço, liquidez, margem de lucro, rentabilidade, endividamento e patrimônio. A informação contábil se expressa por diferentes meios, como demonstrações contábeis, escrituração ou registros permanentes e sistemáticos, documentos, livros, planilhas, listagens, diagnósticos e descrições críticas (CFC, 1995; FIPECAFI, 1994). Por outro lado, Vasconcelos e Viana (2002) comentam que o maior dos objetivos da ciência contábil é levar ao usuário do produto contábil as informações de que ele necessita para gerir seus empreendimentos, o que 18 ocorre por meio de relatos, pareceres, tabelas, planilhas e outras formas (FIPECAFI, 1994). Contudo, para cumprir seu papel como fonte de informações úteis para o processo de tomada de decisão, a contabilidade deve aproximar-se de características fundamentais à administração, como ser útil, oportuna, clara, íntegra, relevante, flexível, completa e preditiva, além de ser direcionada à gerência do negócio (OLIVEIRA, MÜLLER e NAKAMURA, 2000). 2.2 – A necessidade da Informação Contábil A Ciência Contábil tem por fim produzir informações verídicas sobre o patrimônio empresarial para os seus demais usuários, os quais possuem interesses naquelas. De acordo com Fortes (2001:52) “Ainda não foi inventado um sistema de registro,controle e análise patrimonial para a gestão do patrimônio das entidades que seja mais eficiente do que a contabilidade”. E é a partir dessas informações geradas pela contabilidade que os usuários tomam decisões empresariais, sempre em busca de seus interesses pessoais. A informação contábil para que tenha validade no processo de gestão administrativa, precisa ser necessária aos usuários finais, por tanto, deve ser elaborada para atender às necessidades desses usuários. A informação representa a consolidação de poder na empresa, pois, é produto da análise dos dados, devidamente registrados, classificados, organizados, relacionados e interpretados de um contexto para transmitir conhecimento e permitir a tomada de decisão de forma otimizada. Portanto, para satisfazer às necessidades de informação dos usuários, também é importante verificar a qualidade da informação e considerar algumas características que a qualificam. 19 Fonte: Souza, et al (2008). Análise da Satisfação de usuários de Informações Contábeis – VI Simpósio de Gestão em Negócios. Relevância – Quando reduz a incerteza, melhora a habilidade dos administradores em fazer previsões e permite corrigir ou confirmar suas expectativas. Confiabilidade – Quando a informação disponibilizada é atual, correspondendo à realidade que representa, sem erros. Completude – Quando inclui tudo o que o usuário precisa saber, sem omissão de aspectos importantes ou prolixa sobre a situação em questão. Conveniência – Quando é útil e oportuna. Apropriada – Quando possui um nível de detalhamento e formato adequado. Verificável – Quando permite que dois ou mais usuários tenham a mesma interpretação sobre o mesmo fato. Dessa forma, é importante que as informações apresentem tais características para que sejam adequadas e confiáveis frente ás necessidades de seus usuários. 2.2.1 – SISTEMA DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS (SIC) O sistema de Informação Contábil é um sistema de apoio à gestão e preocupa-se basicamente com as informações necessárias para a gestão econômico-financeira da empresa. Por isso é importante que um sistema de informação contábil para que seja válido, seja operacional, integrado e o custo da informação quando comparado ao benefício para a empresa, adequado à sua realidade. Os Sistemas de Informações Contábeis têm como objetivo, além de prover informações para análise das atividades contábil-financeiras já ocorridas, também projetar as necessidades financeiras futuras, desse modo, monitorando e controlando o uso de recursos do tempo. 20 Nesse sentido, comenta Souza et al (2008, p. 3): “Esses sistemas são utilizados principalmente para realizar a previsão de receitas e de despesas, a seleção das melhores fontes e usos de recursos de curto e de longo prazo, a administração da análise de investimentos e a análise da situação financeira da empresa.” 2.2.2 – A TECNOLOGIA Atualmente, os avanços tecnológicos na área contábil vêm sendo marcados pelo ritmo acelerado das inovações aplicadas no mercado. Esses fatos, aliados à disseminação da tecnologia da informação nas atividades empresariais, têm destacado a necessidade de reflexão sobre as mudanças provocadas por estes avanços. A competitividade aumentou em todas as atividades de mercado devido às novas tecnologias empregadas para a transmissão de informações. Este fato reduziu as distâncias e disponibilizou com maior rapidez, produtos, serviços e ideias às entidades. Para as empresas e seus profissionais, estes fatos são assustadores e desafiadores, devido ao fato de que podem comprometer a continuidade de suas atividades por meio do confronto dessas mudanças que promovem a busca de alternativas para crescer e sobreviver. A melhor alternativa, é sem dúvida alguma o investimento em tecnologia, pois nela se encontram a maior parte das vantagens competitivas a serem utilizadas como diferenciais de mercado. Segundo Porter (1992, p.153) “De todas as coisas que podem modificar as regras das concorrências, a transformação tecnológica figura entre as mais proeminentes”. De modo geral, concorda-se que a finalidade das atividades contábeis é gerar informação relevante aos seus diversos usuários. Por isto a Contabilidade, bem como as demais atividades profissionais, a necessidade de uma atitude inovadora é fundamental para manter a competitividade. Pois o 21 ferramental disponibilizado pela tecnologia da informação gera mais e mais dados à medida que as empresas desempenham suas atividades e possibilitam a captação de informações novas que surgem a cada momento e que ainda não existiam e contribuem para a melhora das tomadas de decisões. 22 CAPÍTULO III CONTABILIDADE COMO FERRAMENTA DE GESTÃO NA TOMADA DE DECISÃO A contabilidade é uma ferramenta de grande importância na gestão de empresa, pois é a partir de informações obtidas através dos lançamentos contábeis que se tem a real situação econômica e financeira da empresa em determinados períodos, facilitando assim a tomada de decisões de seus gestores. A contabilidade fornece um processo contínuo de informações sobre aspectos variados da gestão econômica e financeira da empresa além de auxiliar no controle do patrimônio e a tomada de decisões. É imprescindível levar em consideração a análise de balanços no momento da tomada de decisões, pois é através dela que o gestor terá as respostas que precisa para tomar a decisão correta. De acordo com Assaf Neto (2010, p. 35) A análise de balanços visa relatar, com base nas informações contábeis fornecidas pelas empresas, a posição econômico-financeira atual, as causas que determinaram a evolução apresentada e as tendências futuras. Em outras palavras, pela análise de balanços extraem-se informações sobre a posição passada, presente e futura de uma empresa. . 3.1 – A Importância das Ferramentas Contábeis para o Processo de Tomada de Decisão Cada vez mais a contabilidade e as demais ferramentas de gestão tornam-se imprescindíveis no processo decisório de qualquer atividade econômica. Iudicíbus (1997, p.328) afirma que: “O objetivo principal da Contabilidade (e dos relatórios dela emanados) é fornecer informação econômica relevante para que cada usuário possa tomar suas decisões e 23 realizar seus julgamentos com segurança”, ou seja, permite a redução dos riscos do processo decisório. De acordo com Francischetti Junior e Zanchet (2006) a utilização das informações contábeis e gerenciais é essencial, pois tem como objetivo registrar os eventos operacionais da gestão que servirão de base ao controle, que funcionam como indicadores dos rumos a serem seguidos, como também mostrar os resultados traçados em cenários que projetam o futuro. Algumas das principais ferramentas contábil-gerenciais utilizadas pelas empresas no seu gerenciamento são: Orçamento; Fluxo de caixa; Técnicas de análise de investimentos; Análise das demonstrações contábeis; Planejamento tributário; Gestão de estoques; Controle de contas a pagar; Controle de contas a receber e. Controle de bens do ativo imobilizado. 3.1.1 – ORÇAMENTO Segundo Roesch (1999, p. 180), “orçamento deve ser realizado independentemente da área escolhida, do assunto desenvolvido ou quem irá arcar com os custos identificados, no caso da empresa”. O orçamento representa a expressão quantitativa dos planos da empresa elaborados para o futuro. Através dos dados contábeis é possível elaborar o orçamento, que vai permitir o planejamento da aplicação dos recursos, facilita a prestação de contas e promover informações valiosas para tomada de decisão. 24 3.1.2 – FLUXO DE CAIXASegundo Ross, Westerfield e Jordan (2002) fluxo de caixa quer dizer simplesmente a diferença entre a quantidade de dinheiro que entrou e saiu do caixa. Os autores acrescentam que o conceito de fluxo de caixa envolve ainda o fluxo de caixa dos ativos, que consiste no total de fluxo de caixa aos credores e acionistas; e o fluxo de caixa operacional, que se refere ao caixa gerado pelas atividades usuais da empresa. O Fluxo de Caixa é um instrumento de controle que auxilia na previsão, visualização e controle das movimentações financeiras de cada período. A sua grande utilidade, no contexto que estamos apresentando hoje, é permitir a identificação (especialmente prévia, mas também posterior) das sobras e faltas no caixa, possibilitando ao profissional planejar melhor suas ações futuras ou acompanhar o seu desempenho. 3.1.3 – TÉCNICAS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS De acordo Sanvicente (2001), para avaliação de uma alternativa de investimento, a obtenção de certos dados é essencial, primordialmente deverão ser determinadas as entradas e as saídas de caixa do projeto, ou seja, seu fluxo de caixa. Para se manterem competitivas, as empresas necessitam constantemente realizar investimentos em tecnologia, mão-de-obra qualificada, aquisições, pesquisas, dentre outros fatores relevantes. E para tomar a decisão de investir ou não, ou qual o melhor investimentos, o que se torna de grande importância utilizar-se de técnicas de análise de investimentos. 25 3.1.4 – ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS O Comitê de Pronunciamentos Contábeis define o objetivo das demonstrações contábeis como segue: O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mudanças na posição financeira da entidade, que sejam úteis a um grande número de usuários em suas avaliações e tomadas de decisão econômica. (ESTRUTURA CONCEITUAL CPC 00, 2008, p.7) Uma das ferramentas mais úteis à disposição do gestor da empresa é a análise das demonstrações contábeis, pois essa análise permite uma interação total da vida econômica, financeira, patrimonial da empresa. No entanto, é fundamental utilizar-se de boas técnicas de análise das demonstrações, para evitar interpretações errôneas ou incompletas. 3.1.5 – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO De acordo com Pesce (2005), denomina-se planejamento tributário a construção de um conjunto de operações, consubstanciadas em negócios ou atos jurídicos ou situações materiais que, em relação a outro conjunto de operações, com o mesmo resultado econômico, representa carga tributária menor e, portanto, resultado econômico maior. Trata-se de uma poderosa ferramenta à disposição dos gestores da empresa, pois busca minimizar os custos com encargos tributários e impostos, que abocanham uma grande parcela do faturamento das empresas. Através do conhecimento da legislação, normalmente um trabalho realizado pelo contador ao apurar da melhor forma os impostos sempre visando o mínimo de desperdício para a empresa. E dessa forma possibilitar que os recursos economizados gerem novos investimentos. 26 3.1.6 – GESTÃO DE ESTOQUES Os autores Côrrea, Gianesi e Caon (2001) afirmam “os estoques são acúmulos de recursos materiais entre fases específicas do processo de transformação”, esses “acúmulos” podem ser bem usados ou não, o ideal é que as empresas controlem seus estoques da melhor maneira possível, ou seja ter estoques em quantidades adequadas nem a mais nem a menos. Com a gestão de estoques, a empresa consegue prever o quanto será necessário comprar no próximo pedido ao fornecedor. Mas, é necessário manter um nível mínimo de estoque, pois é ele que absorve grande parte do orçamento operacional da organização. 3.1.7 – CONTROLE DE CONTAS A PAGAR De acordo com Hoji (2003, p. 22), que a administração financeira “tem o objetivo econômico das empresas é a maximização de seu valor de mercado em longo prazo, pois dessa forma estará sendo aumentada a riqueza de seus proprietários (acionistas de sociedades por ações ou sócios de outros tipos de sociedade)”. Possibilita à empresa o controle sobre os pagamentos a vencer, o montante dos valores a pagar e os numerários à cada dia para cumprir com os compromissos da empresa. Até mesmo estabelecer prioridades de pagamentos no caso de desfalques de caixa. 3.1.8 – CONTROLE DE CONTAS A RECEBER Tung (1976), diz que a empresa deve ter um sistema de registro capaz de reduzir ao mínimo os riscos de perda. Esse sistema deve separar as funções de crédito a ser concedido, verificar periodicamente as parcelas vencidas e registrar atrasos de pagamentos. 27 O controle de contas a receber possibilita o monitoramento do montante dos valores a receber, conhecer os clientes inadimplentes e os que pagam em dia para uma melhor programação da cobrança. 3.1.9 – CONTROLE DE BENS DO ATIVO IMOBILIZADO O ativo imobilizado é formado por bens e direitos registrados como permanentes, pois não há intenção inicial de vendê-los e permanecem por vários exercícios nas atividades da empresa. Marion (2005, p. 327) diz que “Entende-se por ativo imobilizado todo ativo de natureza relativamente permanente, que se utiliza na operação dos negócios de uma empresa e que não se destina à venda”. Logo se subentende que neste grupo de contas do balanço são incluídos todos os bens de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e de seu empreendimento. O controle de bens do ativo imobilizado permite identificar os bens, determinar a data e o custo de aquisição, assim como os posteriores acréscimos e baixas parciais a eles referentes. Desse modo facilita o controle da vida útil do bem e o cálculo da depreciação. 3.2 – Importância das Demonstrações Contábeis para a Gestão e Tomada de Decisão das Empresas As demonstrações contábeis são um conjunto de informações que evidenciam a situação econômica e financeira de uma empresa em determinados períodos. As informações contidas nas demonstrações contábeis são obtidas através de lançamentos diários, pois nelas são registrados todos os fatos ocorridos na empresa. É imprescindível ao gestor ter em mãos as demonstrações contábeis, pois nela está o dia a dia da empresa, fatos e acontecimentos que causam alterações em seu patrimônio, e é através dessas informações que o gestor da empresa vai saber o quanto produziu, o quanto vendeu, se houve lucro ou prejuízo, se a empresa está conseguindo cumprir seus compromissos de pagamentos, se é preciso comprar mais matéria-prima 28 ou materiais, ou seja, as demonstrações contábeis é o “raio x” da empresa, evidenciando todos seus aspectos, sejam eles bons ou ruis, e com essa ferramenta essencial, o gestor poderá tomar as decisões corretas para corrigir o que está errado e melhorar o que já é bom, fazendo com que a empresa cresça e seja cada vez mais lucrativa. Segundo Hernandez e Begalli (1999, p. 13) Internamente, a contabilidade auxilia no processo de tomada de decisões pela administração por meio de um fluxo contínuo de informações sobre os mais variados aspectos da gestão econômico- financeira da empresa. De modo geral, essas informações são geradas pelo que se convencionou chamar de contabilidade gerencial. As demonstrações contábeis contribuem para o gestor na tomada de decisão com o intuito de auxiliá-lo a investir, modernizar e ampliar sua empresa, podendo fazer e se planejar para o futuro. 29 CONCLUSÃO Ao desenvolver este trabalho através de pesquisa bibliográfica, com base nas fontes pesquisadas, conclui-se que uma empresa para chegar ao sucesso não necessita estar a anos no mercado, mas sim ser inovadora e gerenciar muito bem seu negócio. Para isso serpossível é necessário que o gestor tenha em mãos ferramentas capazes de em tempo real apontar rumos e tendências, desta forma sua decisão será alicerçada em dados confiáveis. Para que o gestor conduza os rumos de sua empresa com rapidez, obrigatoriamente tem que encontrar os dados em um único lugar, dando direcionamento estratégico ao negócio. Um diferencial competitivo, que possibilite antecipar-se e prever o mercado. A contabilidade no dia a dia das empresas há muito tempo deixou de ser um mero sistema que reúne dados para atender legislações fiscais. A informação contábil eficaz, ou seja, comunicada de forma clara e objetiva, com credibilidade por quem a recebe e no momento oportuno, produz, sem dúvida, uma decisão acertada. Hoje não podemos pensar em uma simples contabilidade que apenas apure resultados operacionais, e sim um sistema que reúna dados das mais diversas áreas da empresa. Por isso todo o sistema contábil deve ser desenvolvido com estrutura operacional capaz de possibilitar a criação de mecanismos que permitam o manuseio dos dados informados de várias maneiras, pois somente assim uma informação será capaz de possibilitar uma visão tanto micro, como macro em uma análise gerencial. A contabilidade gerencial será eficaz se contiver um sistema de informações contábeis integrado ao sistema de gestão empresarial. Sistema este que reúne e consolida todas as informações relevantes e necessárias para gerir a organização, e se considerar o controle como uma forma de se estudar novas possibilidades ou analisar novos caminhos que possibilitem redução de custos, agilidade de operação, maximização de lucros e manutenção da qualidade do produto ou serviço prestado pela empresa. 30 É importante lembrar, que a implantação da Contabilidade Gerencial depende, principalmente, da vontade do empresário em passar todas as informações reais de sua empresa ao contador, e também a capacitação técnica do profissional contábil em dispor de informações, analisá-las e devolvê-las de forma que o administrador possa tomar a melhor decisão ou a menos arriscada para a sua empresa. 31 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços. 9ª edição. São Paulo: Atlas, 2010 BAUREN, Maria Ilse et al. Como Elaborar Trabalhos Monográficos em Contabilidade: Teoria e prática. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2008. CEI, Nena Gerusa. Contabilidade gerencial e o processo decisório. Belo Horizonte, 1999. COMITE DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis: s/d (a) 7-18. Disponivel em: <http://www.cpc.org.br/mostraOrientacao.php?id=14>. Acesso em: 05 abril de 2012. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC). Resolução CFC n. 785/95 – Aprovação da NBC T 1: Das características da informação contábil. 1995. Disponível em: <www.cfcspw.cfc.org.br/resoluções_cfc/RES_785.DOC>. Acesso em: 03 abr. 2012. CORRÊA, Henrique L.; GIANESI, Irineu G. N.; CAON, Mauro. Planejamento, programação e controle da produção – MRP II / ERP. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001. DEITOS, M.L.M.S. Conhecer as especificidades das pequenas e médias empresas: uma necessidade que se impõe ao contador. Revista do CRCPR, ano 27, n.136, maio/jun./jul./ago. 2003. Disponível em:<www.crcpr.org.br>. Acesso em: 10 mar. 2012. FIGUEIREDO, S. 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São Paulo: Atlas, 2003. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 11ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2005. 33 MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 12ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2006. MEIGS, W.B.; JOHNSON, C.E.; MEIGS, R.F. Accounting: the basis for business decisions. 4thed. New York: McGraw-Hill Book Company, 1977. 1034p. OLIVEIRA, A.G.; MÜLLER, A.N.; NAKAMURA, W.T. A utilização das informações geradas pelo sistema de informação contábil como subsídio aos processos administrativos nas pequenas empresas. Revista da FAE, Curitiba, v.3, n.3, p.1-12, set./dez. 2000. Disponível em: <www.cde.br/publicacoes/revista.asp>. Acesso em: 10 mar. 2012. PADOVEZE, Clovis Luis. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. São Paulo: Ed Atlas, 1993. PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2000. PAIVA, S.B. 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Caderno de Estudos Fipecafi, São Paulo, Fipecafi, v.10, n.18, p.1- 16, maio/ jun./jul./ago. 1998. 34 SANVICENTE, Antônio Zoratto. Administração financeira. 3ª ed., São Paulo: Atlas,1997. SIMON, H.A. Comportamento administrativo. 2.ed. Rio de Janeiro: FGV, 1970. 277p. Souza, et al (2008). Análise da Satisfação de usuários de Informações Contábeis – VI Simpósio de Gestão em Negócios. SOUZA, et al (2008). Análise da Satisfação de usuários de Informações Contábeis– VI Simpósio de Gestão em Negócios. TAVARES, Mauro Calixta, Gestão Estratégica. São Paulo, Editora Atlas, 2000. TUNG, Nguyen H. Controladoria financeira das empresas: Uma abordagem prática. 5. ed., São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1976. VASCONCELOS, Y.L.; VIANA, A.L. Evidenciação: forma e qualidade. Revista Brasileira de Contabilidade, Ano XXXI, n.134, p.21-29, mar./abr. 2002. 35 BIBLIOGRAFIA CITADA ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços. 9ª edição. São Paulo: Atlas, 2010 BAUREN, Maria Ilse et al. 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Revista Brasileira de Contabilidade, Ano XXXI, n.134, p.21-29, mar./abr. 2002. 38 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO NAS EMPRESAS 10 1.1 – O que é Contabilidade? 11 1.2 – A importância da Contabilidade Gerencial 12 1.3 – Tomada de Decisão 13 1.4 – A importância da Contabilidade na tomada de decisão 14 CAPÍTULO II QUAL A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE PARA O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO NAS EMPRESAS? 16 2.1 – A Contabilidade e a Informação Contábil 16 2.2 – A necessidade da informação Contábil 18 2.2.1 – SISTEMA DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS (SIC) 19 2.2.2 – A TECNOLOGIA 20 CAPÍTULO III CONTABILIDADE COMO FERRAMENTA DE GESTÃO NA TOMADA DE DECISÃO 22 39 3.1 – A Importância das Ferramentas Contábeis para o Processo de Tomada de Decisão 22 3.1.1 – ORÇAMENTO 23 3.1.2 – FLUXO DE CAIXA 24 3.1.3 – TÉCNICAS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS 24 3.1.4 – ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 25 3.1.5 – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 25 3.1.6 – GESTÃO DE ESTOQUES 26 3.1.7 – CONTROLE DE CONTAS A PAGAR 26 3.1.8 – CONTROLE DE CONTAS A RECEBER 26 3.1.9 – CONTROLE DE BENS DO ATIVO IMOBILIZADO 27 3.2 – – Importância das Demonstrações Contábeis para a Gestão e Tomada de Decisão das Empresas 27 CONCLUSÃO 29 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 31 BIBLIOGRAFIA CITADA 35 ÍNDICE 38
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