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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: BACHARELADO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DISCIPLINA: ECOSSISTEMAS TERRESTRES NOME DO ALUNO: RAQUEL HADINA SILVA RA: 0400041 POLO: SHOPPING TABOÃO DA SERRA DATA: 23/10/2021 AULA PRÁTICA DE ECOSSISTEMAS TERRESTRES INTRODUÇÃO: Segundo Frederic Clements, os biomas, também conhecidos como domínios morfoclimáticos, são áreas geográficas formadas por diferentes ecossistemas, que apresentam fitofisionomias distintas e segundo Eugene Pleasants Odum e Arthur George Tansley, os ecossistemas são conjuntos de comunidades, que interagem com os sistemas abióticos e produzem fluxo de energia completa, cadeia trófica e cadeia de decomposição. Os biomas e os ecossistemas terrestres são estudados por diferentes instituições, como o Ibama, a Embrapa e o ICMBio, que têm como objetivo estudar as características deles e monitorar as mudanças de biodiversidade e de interações entre as espécies e o meio ambiente. Portanto, através das pesquisas dos institutos de conservação compreende-se que é necessário preservar os seres abióticos e bióticos e estudar maneiras ecológicas, que diminuam os impactos ambientais das ações humanas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Aula 1- Roteiro 1 Na aula foram apresentados um mapa e três sites para compreender-se, que as condições ambientais brasileiras variam com a representação dos domínios morfoclimáticos e com as ações abióticas e as ações humanas. No mapa há uma representação de Aziz Ab’ Saber sobre a distribuição dos domínios morfoclimáticos nas regiões brasileiras, sendo eles: o domínio amazônico na região norte; o domínio cerrado na região centro-oeste; o domínio mares de morros nas regiões nordeste, sudeste e sul; o domínio caatinga na região nordeste; o domínio araucárias na região sul e sudeste; o domínio pradarias na região sul e o domínio faixas de transições ou ecótonos em todas as regiões. No site mapas.inmet.gov.br há um mapa com as estações meteorológicas brasileiras e foi analisado, que as variações de temperaturas, de umidades e de precipitações variam conforme a altitude das cidades brasileiras. Nos lugares com altas altitudes, as temperaturas eram baixas, exemplo a estação meteorológica do Campos do Jordão (SP) com 1662.95 M de altitude e 15,9°C de temperatura e nos lugares com baixas altitudes, as temperaturas eram altas, exemplo a estação meteorológica do Iguatu (CE) com 221 M de altitude e 27,9°C. No site cgesp.org há uma lista com as estações meteorológicas paulistanas e foi analisado, que as previsões do tempo e a pluviosidade variam conforme a pressão atmosférica, a temperatura, a umidade e o vento. No site mapbiomas.org há um mapa com os domínios morfoclimáticos brasileiros e foi analisado, que os territórios desses domínios estão perdendo a biodiversidade, por causa das ações humanas, exemplos: desmatamento, agropecuária, mineração, garimpo e queimada em propriedades privadas. Aula 2- Roteiro 2 Na aula foram analisadas as influências bióticas e abióticas nos ecossistemas, que definem as condições ambientais. Os diferentes ecossistemas são influenciados por barreiras físicas e barreiras biológicas e variam conforme a interação das comunidades com os seres abióticos, distinguindo os fluxos de energias, as cadeias tróficas, as cadeias de decomposições, as biogeografias e as dispersões das populações. As barreiras físicas são as altitudes e os relevos, exemplos mares, montanhas e rios. As barreiras químicas são as circulações oceânicas, as circulações atmosféricas e as zonas climáticas onde variam os climas e as quantidades de radiações solares absorvidas. Para análise desses influências foi feito uma visita ao Centro Cultural de São Paulo, onde analisamos a horta comunitária e foram observados as mudas de plantas comestíveis, o solo rachado e sem grama por causa das passagens das pessoas, as árvores nativas do bioma Mata Atlântica/ domínio morfoclimático Mares de Morros e algumas árvores invasoras, que alteram a vida das espécies endémicas. Aula 3- Roteiro 3 Na aula foi feito uma visita ao Parque Tenente Siqueira Campos, localizado na Avenida Paulista à 832 M de altitude, para compreender-se a caracterização do hábitat florestal e dos componentes da vegetação, o estudo do microclima da floresta e a análise da comunidade da serrapilheira. Na caracterização do hábitat florestal e dos componentes da vegetação do Parque foi analisado o tipo de vegetação, caracterizado como uma floresta tropical úmida, com presença de árvores ornamentais, de árvores nativas do bioma e de árvores exóticas e invasoras, como as palmeiras. Na caracterização do hábitat florestal e dos componentes da vegetação do Parque foi analisada a caracterização da comunidade, com presença de árvores, de arbustos, de epífitas, de samambaias, de líquens poucos desenvolvidos e de musgos entre as pedras no solo. Na caracterização do hábitat florestal e dos componentes da vegetação do Parque foi analisada a caracterização das folhas, com presença de palmáceas e de latifoliadas. Na caracterização do hábitat florestal e dos componentes da vegetação do Parque foi analisada a condição sazonal, com presença de folhas verdes, de sementes e de flores. Na caracterização do hábitat florestal e dos componentes da vegetação do Parque foi analisada o tipo de estratificação, com presença de solo com camadas O. Na caracterização do hábitat florestal e dos componentes da vegetação do Parque foi analisada a cobertura das copas das árvores, com presença de um dossel denso. Na caracterização do hábitat florestal e dos componentes da vegetação do Parque foi analisada a serapilheira, com presença de galhos, de folhas, de sementes e de flores. Na caracterização do hábitat florestal e dos componentes da vegetação do Parque foi analisada o solo, caracterizado como raso, compacto e não compacto. No estudo do microclima da floresta foi analisado, que a temperatura interna do parque era menor que a temperatura externa, pois os dosséis densos são isolantes térmicos. Na análise da comunidade da serrapilheira foi analisado uma macrofauna, com presença de besouro (Coieoptera), de formigas (Hymenoptera - Formidacea), de piolhos-de-cobras (Diplopoda) e de tatuzinho de jardim (Crustacea - Isopoda). Aula 4- Roteiro 4 Na aula foi apresentado a pedogênese, os organismos vivos da comunidade da serrapilheira e a ecologia das populações, para compreender-se a caracterização do hábitat florestal, dos componentes da vegetação e da comunidade da serrapilheira. A etimologia da palavra pedogênese vem do grego pedon, que significa solo ou terra e genesis, que significa criação ou origem. E segundo Friedrich Albert Fallou é uma área que estuda a formação do solo e suas estratificações. O solo originou-se a partir de rochas-mães, que sofreram intemperismo com ação do vento, da chuva e das diferentes temperaturas e sedimentaram- se em estratificações com matérias orgânicas. Essas estratificações dividem- se em O onde se encontra um solo superficial formado por plantas, folhas e animais em decomposição, em A onde se encontra um solo escuro e superficial formado com matéria orgânica decomposta, em B onde se encontra um solo formado pela degradação da rocha-mãe e em C onde se encontra um solo saprolítico formado pela rocha-mãe. Os organismos vivos da comunidade da serrapilheira estudados formam uma microfauna, uma mesofauna ou uma macrofauna. A microfauna é constituída pelo Filo Nematoda e são representados pelos nematelmintos, que são parasitas e decompositores da matéria orgânica na camada O do solo. A mesofauna é constituída pela subclasse Acari e são representados pelos ácaros, que são parasitas e detritívoros. A macrofauna é constituída pelo Filo Annelida, pelo Subfilo Crustacea, pela Classe Chilopoda, pela Classe Diplopoda, pela Ordem Araneae, pela Ordem Pseudoscorpionida, pela Subordem Isoptera, pela Ordem Coleoptera e pela Ordem Hymenoptera. O Filo Annelida é representadopelas minhocas, que são detritívoras e produzem húmus no solo. O Subfilo Crustacea é representado pelos tatuzinhos de jardim, que são detritívoros. A Classe Chilopoda é representada pelas lacraias, que são predadoras e peçonhentas. A Classe Diplopoda é representada pelos piolhos-de-cobra, que são detritívoros e ajudam na fertilidade do solo. A Ordem Araneae é representada pelas aranhas, que são predadoras e peçonhentas. A Ordem Pseudoscorpionida é representada por escorpiões, que são predadores sem peçonhas. A Subordem Isoptera é representada pelos cupins, que são detritívoros de celulose. A Ordem Coleoptera é representada pelos besouros, que são predadores, onívoros, herbívoros, detritívoros e parasitas. E a Ordem Hymenoptera é representada pelas formigas, que são onívoras generalistas. A ecologia das populações, segundo Charles Joseph Krebs, é o estudo das interações entre espécies. Os estudos têm como objetivo identificar os fatores que regulam o tamanho das populações e usam de parâmetros: a densidade, o índice de Shannon- Wiener, a dinâmica das populações, a capacidade de carga, a distribuição de Indivíduos, a estrutura etária da população, a curva de sobrevivência e as estratégias r e k de sobrevivência. A densidade absoluta é a proporção do número de indivíduos da população (taxa de natalidade + taxa de imigrações) - (taxa de mortalidade + taxa de imigrações) pela unidade de área ou volume, sendo uma população em crescimento (taxa de natalidade + taxa de imigrações) > (taxa de mortalidade + taxa de imigrações), em equilíbrio (taxa de natalidade + taxa de imigrações) = (taxa de mortalidade + taxa de imigrações) e em declínio (taxa de natalidade + taxa de imigrações) < (taxa de mortalidade + taxa de imigrações). E a densidade relativa é proporção do número de indivíduos de uma população pelo total de populações. O índice de Shannon- Wiener é o cálculo do percentual de diversidade de espécies em uma área. A dinâmica das populações é o cálculo da proporção do número de nascimentos pelo tempo. A capacidade de carga é o cálculo variação do tamanho da população em proporção a quantidade de fatores limitantes à subsistência. A distribuição de indivíduos é como a população se distribui em uma área, seja uniforme, aleatória ou agrupada. A estrutura etária da população é um gráfico usado para mostrar o número de indivíduos conforme a faixa de idade, sendo ideal médios nascimentos, muitos jovens e poucos idosos. A curva de sobrevivência é um gráfico usado para mostrar os tipos de sobrevivência em relação ao crescimento populacional. As estratégias de sobrevivência são usadas como meios de garantir uma futura geração. A estratégia r ocorre em ambientes instáveis, onde há animais de pequeno porte com alta fecundidade, muitos nascimentos e gerações curtas e a estratégia k ocorre em ambientes estáveis, onde há animais de grande e médio porte com pouca fecundidade, poucos nascimentos e gerações longas. REFERÊNCIAS: <02_ACTA_20(1)_T_02.pmd (scielo.br)> Acesso em: 27 de out. de 2021 <473-Texto do artigo-455-1-10-20181203.pdf> Acesso em: 3 de nov. de 2021 <Ab'Saber, Aziz. 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