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1 1. INTRODUÇÃO Vemos que atualmente a Sustentabilidade é um dos temas mais comentados, não somente na engenharia, mas em todos os campos, interligando a sociedade a um mundo melhor afim de suprir as necessidades humanas sem comprometer as gerações futuras. A sustentabilidade é relacionada com o desenvolvimento socioeconômico e ambiental que faz uso de recursos naturais e recicláveis trazendo benefícios diretos para a sociedade e o meio ambiente a médio e longo prazo, mas para que um empreendimento seja considerado sustentável é preciso que ele seja ecologicamente correto e viável, socialmente justo e culturalmente diverso. Com esse contexto criado, o trabalho aqui apresentado demonstrará de forma sucinta e cordial com o meio ambiente e com o tema, idealizando a concretização de um projeto sobre uma moradia parcialmente sustentável e com um meio ambiente cabível para as gerações futuras. 2 2. JUSTIFICATIVA O projeto apresentado visa abordar uma possível solução para o tema Administração e Recursos Ambientais, tendo como a problematização focada em uma casa parcialmente sustentável com o reuso da água da chuva com filtragem e bombeamento que poderá ser usada separadamente em torneiras, chuveiros e ingestão, como também o reuso sem filtragem para mangueiras externas e descarga, além disso o grupo também irá focar no aquecimento da água da chuva filtrada com placas solares recicláveis em DIY (sigla representada pela frase ‘do it yourself’ ou traduzido ‘faça você mesmo’) demonstrando a facilidade da montagem e a economia possível em questão de meses e anos. 3 3. MATERIAIS Os estudos e pesquisas feitos foram gerados através de casos bibliográficos seguindo as instruções do professor e orientador em artigos acadêmicos do Google Acadêmico, USP Teses, Scielo, Acervo Online UNINOVE e FEICON – BATIMAT 2017. A proposta aqui apresentada visa a montagem de uma casa parcialmente sustentável, que fara o reuso da água da chuva e o uso da energia solar com a montagem das placas solares com materiais recicláveis, que trará maior economia, sustentabilidade e facilidade na montagem das placas levando em conta DIY (sigla representada pela frase ‘do it yourself’ ou traduzido ‘faça você mesmo’) além da promessa de não prejudicar o meio ambienta para as gerações futuras e trazer bons exemplos sustentáveis e socioeconômicos para os mesmos. 3.1. SUSTENTABILIDADE Atualmente o termo Sustentabilidade tem sido o mais comentado, segundo o Relatório Brundtland, 1987, ONU “Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades. ” Como um todo, as gerações sociais têm como fundamento desempenhar um papel importante que tenha seu próprio alcance. A sustentabilidade é o conceito relacionado com a manutenção dos aspectos econômicos, sociais e ambientais que formam o tripé da sustentabilidade como apresentada na figura 1.1.: Figura 1.1. – Tripé da Sustentabilidade. Fonte: Grupo SCI – (http://www.gruposantacatarina.com/pt/sustentabilidade/) 4 Sustentabilidade ambiental de uma forma geral representa o ideal em relação à exploração dos recursos naturais, já que o objetivo é manter o equilíbrio entre retirada de matéria prima do meio ambiente e preservação do mesmo. Foi criada pela ONU (Organização das Nações Unidas), um plano com metas para garantir a sustentabilidade ambiental durante o milênio. Três principais objetivos foram traçados: Integração de desenvolvimento sustentável nas políticas nacionais; Reverter e reduzir as perdas de recursos ambientais; Aumentar o número de pessoas com acesso a saneamento básico e água potável. A utilização consciente de recursos vegetais e seu replantio é uma das principais recomendações quando necessário, assim como a utilização com tonelada e planejada dos recursos minerais, é utilizada também energias limpas e tendo também a diminuição de combustíveis fósseis, este é um dos pilares do conceito de sustentabilidade ambiental. O governo por sua vez também tem a responsabilidade de adotar leis que auxiliem no progresso sustentável em seu pais e no controle de práticas voltadas a preservação do meio ambiente. Com a necessidade de melhoria de vida nos faz pensar e agir de forma sustentável, a tecnologia está em constante evolução e o ideal seria que ela viesse a contribuir a favor do meio ambiente também e não somente do ser humano. Na prática o conceito de sustentabilidade é diretamente ligado à exploração de áreas e o reuso natural de forma a não prejudicar o meio ambiente e as sociedades e comunidades existentes no planeta; de uma forma simples e explicativa podemos resumir tal conceito afirmando que a sustentabilidade projetacional traz a garantia de que uma área, mesmo que seja explorada, continuará a promover recursos ao meio ambiente e à sociedade por várias gerações, se tais manterem e promoverem futuramente o conceito sustentável. 5 3.2. MORADIA SUSTENTÁVEL Iniciada na Europa e em outras nações mais desenvolvidas economicamente, as moradias sustentáveis vêm tomando força agora em grandes cidades brasileiras. Muitos arquitetos acreditam que todas as casas deveriam ser sustentáveis e ecológicas, definitivamente não estão errados. É correto afirmar que edifícios bem construídos devem prever e analisar respostas a problemas inerentes ambientais, como a qualidade do ar, a iluminação, a temperatura diária do ambienta gerada através da construção, além do planalto. Uma moradia sustentável, nada mais é do que uma “casa ecológica” que como tal é projetada e construída de maneira que respeite o meio ambiente, seguindo o tripé de sustentabilidade, como já apresentado, e seguindo o conceito de bem-estar daqueles moradores à sua volta. Segundo o INCOPRE, as moradias ‘não sustentáveis’ se diferencial através dos materiais utilizados, em uma moradia sustentável vemos a utilização de materiais sustentáveis como uma mistura de materiais clássicos e materiais alternativos que em conjunto geram uma construção tradicional, alguns dos materiais mais utilizados são: Madeira (que possua certificado de procedência) para troncos ou pallets; Bambu (o mais utilizado por sem flexível, abundante e resistente); Tijolos ecológicos (feitos de terra, lã, argila e materiais orgânicos); Pedra (um dos materiais mais antigos e mais utilizados por apresentar durabilidade e baixo custo). As casas sustentáveis têm extrema importância para a preservação do meio ambiente e de recursos naturais. Além de beneficiar o meio ambiente, trazem também vantagens ao morador por proporcionar um ambiente agradável e bonito, além da redução de custos com energia elétrica e água. O custo de uma casa sustentável é praticamente o mesmo de uma casa construída por métodos tradicionais. Alguns projetos sustentáveis podem inicialmente ter um custo mais alto, mas ao longo da construção tende a gerar economia, como por exemplo a termossifão, que é o aquecimento da água utilizando recursos como as placas solares de aquecimento, como mostrada na figura 1.2.: 6 Figura 1.2. – Aquecimento da água com placas solares (termossifão). Fonte: Portal Met@lica – (http://wwwo.metalica.com.br/images/stories/Id2586/energia-abundancia-solar- 02.jpg) Segundo dados do Green Building Council Brasil (GBC), o Brasil é o quarto pais do mundo com o maior número de obras certificadas por sustentabilidade. São principalmente adotadas em empreendimentos comerciais. De acordo com Afonso Celso Bueno Monteiro, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU), as empresas estão adotando cada vez mais as políticas sustentáveis, principalmente para causar uma boa impressão. Monteiro acredita também que as pessoas estão se conscientizando com o passardo tempo, e que em breve terá também um maior número de construções residenciais sustentáveis, o fato é que muitas delas acham que seria necessário um alto investimento ou não sabem como é ou como pode ser feito. Para uma casa ser considerada totalmente sustentável deve atender inúmeras exigências técnicas, partindo desde a escolha do material. É preferível que os recursos utilizados sejam obtidos da própria região em que a moradia será construída para que sua construção não implique em agressões ao meio 7 ambiente com a emissão de gases e do uso de combustível de automóveis para sua obtenção, além disso o consumidor deve se comunicar com o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H) e no Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica (IDHEA) para verificar se o fabricante dos materiais escolhidos está qualificado. Uma construção sustentável é um ponto futurista da Engenharia Civil que pode ser implantado em qualquer tipo de construção e estrutura. O conceito de uma construção sustentável é baseado em 5 pontos básicos como mostrado na imagem 1.3.: Figura 1.3. – 5 Pontos Básicos da Construção Sustentável. Fonte: Integrantes do grupo. 3.3. ENGENHARIA SUSTENTÁVEL O conceito de engenharia sustentável segundo pesquisadores é: “É a ciência que estuda a elaboração de projetos de sistemas que integrem a natureza e as organizações humanas visando o mútuo benefício”. Essa mobilização hoje em dia já ganhou força nas empresas, e não somente nas de engenharia, mas nas diferentes áreas, existe inclusive um incentivo para este tipo de iniciativa com linhas de créditos especiais, e prêmios para as empresas que se empenham para este fim. A construção sustentável é um conceito moderno que a engenharia civil aderiu, que pode ser aplicado a qualquer tipo de projeto de pequeno, médio e grande porte. Sendo Projetos Inteligentes Redução da Poluição Materiais ecológicos Eficiência Energética Aproveitamento da Água 8 assim os engenheiros e arquitetos envolvidos nesses projetos visam utilizar tecnologias ecológicas para preservar o meio ambiente e poupar os recursos naturais. A construção sustentável é baseada em 5 ideias básicas: Projetos inteligentes; Redução de poluição; Materiais ecológicos; Eficiência energética; Aproveitamento de água. Um outro ponto que está sendo utilizado cada vez mais principalmente por prédios comerciais, é a cobertura verde, como mostrada na figura 1.4., que é um conceito barato e ecológico para a Engenharia Civil. Ela traz algumas vantagens como, excelente isolante acústico, protegendo a casa da poluição sonora da vizinhança, ajuda na filtragem da água da chuva que pode ser reutilizada com mais segurança, retém a poeira e a poluição tornando o ar mais puro. Figura 1.4. – Telhado Verde. Fonte: Blog Chalu – (http://www.chalu.com.br/blog/wp- content/uploads/2014/07/telhado_demostr.jpg) Mas existem também as desvantagens, diferente da cobertura tradicional ela precisa de manutenção, de tempos em tempos a grama deve ser aparada e também folhas e pedaços secos de plantas devem ser retirados das calhas para evitar entupimento. 9 Andaimes de metal evitam também o desperdício, pois não é necessário a compra de madeiras para esta finalidade, já que seria essa sua única utilidade, após a obra estar pronta as madeiras são descartadas, já o andaime modular de metal pode ser utilizado em obras posteriores. Casa ecológica, construções bioclimáticas, arquitetura sustentável, ecovilas, green buildings, bioconstrução, permacultura, construção ecológica e empreendimentos verdes são temas bastante discutidos hoje. São fabricados agora também para a melhoria do meio ambiente, materiais ecológicos ou ecoprodutos, que são todos de origem artesanal ou industrializado que sejam não- poluentes, atóxicos, contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Os materiais recicláveis também ganharam espaço na construção civil, materiais que seriam descartados hoje ganham grande utilidade criando novos compostos que favorecem as construções e pavimentações, além de que recursos naturais deixam de ser utilizados para a expansão da urbanização. Precisamos ainda de novos produtos e soluções, já existem muitas pesquisas e estudos sendo desenvolvidos todos com excelentes resultados. 3.4. MATERIAIS RECICLÁVEIS E A SUSTENTABILIDADE A finalidade do uso de materiais recicláveis é economizar energia elétrica, beneficiar o meio ambiente com uma reciclagem direta sem qualquer processo industrial nos descartáveis e podem ter aplicação útil no lado social. No caso de, por exemplo, o aquecimento solar reciclável, existem dois tipos de circulação, a circulação natural, conhecida como termossifão, e a circulação forçada que seria o bombeamento: Circulação por termossifão (natural): Se adapta melhor em sistemas simples, desde que tenha como instalar um coletor solar com a barra superior do coletor, ligada ao retorno de água quente, sempre abaixo do nível inferior do reservatório, mas que também nunca ultrapasse 3 metros de distância. 10 E necessário esse desnível para a circulação da água quente e fria, sendo que conforme a água esquenta nas colunas do coletor, ela sobe para a parte superior do reservatório pressionado pela água fria, que por ser mais pesada flui para a parte inferior do coletor empurrando a água quente para a parte de cima do reservatório. Esse processo permanece enquanto houver radiação solar como mostrado na figura 1.5.: Figura 1.5. – Componentes básicos de sistema solar de aquecimento de água. Fonte: Revista Téchne – (http://techne.pini.com.br/engenharia- civil/146/imagens/i115660.jpg) Circulação Forçada (bombeamento): É onde o coletor fica mais alto que o reservatório, nesse sistema é adotado um termo sensor, responsável pelo acionamento de uma moto bomba. Então assim que o coletor solar estiver produzindo água quente e chegue a uma determinada temperatura pré-estabelecida, o termo sensor aciona a moto bomba, fazendo a troca de água quente pela fria no coletor, como mostrado na figura 1.6. É necessário a instalação de uma válvula de retenção, para que evite o ciclo inverso da água quando não estiver a radiação solar, já que a água estará fria e logo, mais pesada do que a água do reservatório, senão o coletor irá funcionar como um dissipador de calor, o que fará toda água quente do reservatório esfriar. http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwi5tOO73cnTAhVMGZAKHRR9ArMQjRwIBw&url=http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/146/artigo285764-1.aspx&psig=AFQjCNF-2UBmpGMDoK6eslN0PBDB_z-ddw&ust=1493557505576758 11 Figura 1.6. – Sistema solar de aquecimento de água bombeada. Fonte: Revista Téchne – (http://techne.pini.com.br/engenharia- civil/146/imagens/i115663.jpg) 3.5. CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL A certificação ambiental faz parte da geração de produtos, respeitando o meio ambiente e suas questões sociológicas, que por sua vez é concedida as empresas que seguirem os procedimentos exigidos pelo órgão certificador e também aos prestadores de serviço, como consultorias e comerciantes. A análise feita pelo órgão certificador vai desde a obtenção da matéria prima, até o descarte dos resíduos e reciclagem. A certificação ambiental nasceu pela necessidade de diferenciar e conscientizar produtores e industrias sobre o desempenho ambiental, fazendo com que atualmente o maior objetivo de grandes empresas e construtoras seja a conquista do certificado, considerando todas as etapas, desde produção do produto, até transporte e comercialização consciente. Atualmente existem quatro certificados ambientais mais conhecidos, como mostrado na figura 1.7.: 12 Figura 1.7. – Critérios de quatro principais certificadores. Fonte: Revista Téchne – (http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/155/artigo287728-1.aspx) 13 Fonte: Revista Téchne – (http://techne.pini.com.br/engenharia- civil/155/artigo287728-1.aspx) Segundo Laurimar Coelho, editor da revista Téchne, “Pesquisas mostram que edifícios sustentáveis reduzem em 30% o consumo de energia e em 50% o consumo de água, além de 35% da emissão de CO² e em 90% o descarte de resíduos. ” 14 3.6. IMPACTO AMBIENTAL Nada mais é do que a alteração que se dá no meio ambiente devido a intervenção humana. Deve ser estudado esse impacto para que possamos avaliar e encontrar soluções cabíveis, para o meio ambiente após a execução destas ações. Toda e qualquer atividade humana gera impacto ao meio ambiente sendo ela de maior ou menor escala. A legislação brasileira pede Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e Relatórios de Impacto no Meio Ambiente (RIMA) para as seguintes situações: Construção de rodovias e ferrovias; Construção de portos e terminais; Instalação de oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissário de esgoto; Instalação de linha de transmissão de energia elétrica (acima de 230KV); Obras hidráulicas para fins de saneamento, drenagem, irrigação, retificação de curso d’água, transposição de bacias, canais de navegação, barragens hidrelétricas, diques; Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão e gás natural); Extração de minério; Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos; Instalação de usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primaria (acima de 10 MW), inclusive a instalação de parques eólicos; Complexo e unidades industriais e agroindustriais (petroquímicos, siderúrgicos, cloro químicos, destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos); Distintos industriais e zonas estritamente industriais (ZEI); Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares ou menores, quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental; Projetos urbanísticos (acima de 100 ha), ou em áreas consideradas de relevante interesse ambiental; Qualquer atividade que utilize carvão vegetal, em quantidade maior que 10 toneladas por dia. 15 3.7. REUSO DA ÀGUA DA CHUVA A água doce existente na Terra atende a muitas necessidades humanas. O conceito de reuso está associado à questão de riscos diretos e indiretos com a utilização de água de reuso. Dessa forma deve ser adotado dois princípios gerais para avaliação de riscos sanitários. O reuso não potável é mais seguro que o reuso potável. O reuso indireto, em que o processo de recuperação da qualidade da água inclui estágio controlado de depuração na natureza, é mais seguro que o reuso direto. Antes de fazer um projeto para reuso de água temos que observar alguns critérios. Atualmente o planeta Terra é composto de 70% de água e 30% de terra, essa água tem um ciclo natural que é iniciado na evaporação (formação de nuvens para a chuva), porém, desses 70% de água, quase 98% dela é salgada, 1% está em geleiras, e apenas 1% é disponível para o nosso consumo diário, lembrando sempre que grande parte está em leitos subterrâneos, plantas, animais e a atmosfera em geral. Com a poluição crescente as águas disponíveis à nós estão ficando contaminadas o que nos leva a uma extrema preocupação pois sem a água natural a vida pode ser extinta à qualquer instante. É importante salientar que para que o planeta seja preservado, não basta apenas economizar a água “limpa”, precisamos também tratar da água que sujamos e contaminamos diariamente com um sistema de tratamento de esgoto, devolvendo a mesma para a natureza e concretizando o ciclo natural da água, esse é o compromisso principal de toda empresa distribuidora de água com a natureza e a sociedade. Uma forma de economizar a água é aproveitando a água da chuva ao nosso favor, construindo um sistema de mini cisterna (norma ABNT NBR 15.527:2007 Água da Chuva – Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins portáveis) como mostrado na figura 1.8.: 16 Figura 1.8. – Aproveitamento da água da chuva. Fonte: Sempre Sustentável (http://www.sempresustentavel.com.br/hidrica/aguadechuva/agua-de-chuva.jpg) Podemos ressaltar três principais objetos do uso da água da chuva a nosso favor: Incentivar a população e as gerações futuras ao uso e aproveitamento da água da chuva; Fazer com que diversas casas urbanas tenham pelo menos um sistema simples para o uso da água da chuva; Fazer uso da água da chuva para irrigar jardins e lavar pisos externos. 3.7.1. Pluviômetro e Cálculo de Superfície Com a necessidade de conhecer melhor a região em que reside o uso do pluviômetro, como mostrado na figura 1.9., é imprescindível, o pluviômetro é um equipamento que serve para medir a quantidade de água que cai durante a chuva e pode ser comprado em casas de equipamentos e materiais, como também pode ser feito com materiais recicláveis fazendo uso de garrafa pet, régua, areia e cimento e fita adesiva. O pluviômetro deve ficar fixo em uma estrutura em área aberto a pelo menos 1,5 m do chão, para captar a chuva com precisão. http://www.sempresustentavel.com.br/hidrica/aguadechuva/agua-de-chuva.jpg 17 Figura 1.9. - Pluviômetro Fonte: Sempre Sustentável (http://www.sempresustentavel.com.br/hidrica/aguadechuva/pluviometro.jpg) No pluviômetro existe uma régua, cada milímetro indica 1L/m² como mostra na figura 1.10.: Figura 1.10. – Volume e cálculo de água da chuva no pluviômetro. Fonte: Sempre Sustentável (http://www.sempresustentavel.com.br/hidrica/aguadechuva/pluvipet3.jpg) Com as informações do pluviômetro junto à área de captação da chuva (área do telhado) é possível calcular a quantidade de água que o telhado foi capaz de coletar. Área do telhado x L/m² de chuva do pluviômetro = XLitros/m² http://www.sempresustentavel.com.br/hidrica/aguadechuva/pluviometro.jpg http://www.sempresustentavel.com.br/hidrica/aguadechuva/pluvipet3.jpg 18 Nunca esquecendo que para calcular a área de uma superfície é necessário saber regras como: 𝐴 = 𝑏 𝑥 ℎ 2 𝐴 = 𝑏 𝑥 ℎ 𝐴 = π x r² Também é possível calcular a média anual de chuvas, para isso é necessário medir o pluviômetro diariamente e anotar XL/m², no final do ano será possível observar quais meses foram mais chuvosos e estabelecer os meses que precisará ocorrer um controle e uma economia da água para durar o mês todo, ou utilizar parte da água da chuva dos meses com maior incidência e fazer uso da mesma durante os meses de maior “seca”, como mostra na figura 1.11. o calendário anual de 2010 feito na cidade de São Paulo, no Ipiranga. Figura 1.11. – Exemplo do calendário anual de 2010 em São Paulo – Ipiranga. Fonte: Sempre Sustentável (http://www.sempresustentavel.com.br/hidrica/aguadechuva/chuvas-2010.jpg) 3.7.2. Cisternas em Residências Urbanas Antes de começar o assunto sobre cisternas e armazenamento de água da chuva na mesma, é necessário compreender que a maior função de uma cisterna é armazenar a maior quantidade de água da chuva possível, para descobrir qual é essa quantidade de máxima é necessário realizar cálculos e então decidir se o investimento é ou não positivo e cabível. O cálculo é iniciado com a média de chuva anual que cai naquela região específica, tal informação é possível ser gerada em centros de pesquisa meteorológicas. Em São Paulo, por exemplo, sabemos que uma chuva diária varia entre 15mm à 25mm, o que mostra que podemos armazenar entre 15 à 25 L/m² do telhado. Logo se, por exemplo, http://www.sempresustentavel.com.br/hidrica/aguadechuva/chuvas-2010.jpg 19 o telhado for de 25m², ele pode colocar até 550L de água da chuva, logo a cisterna precisará ter no mínimo 600L. Por outro lado, precisamos saber a quantidadede água da chuva que é gasta diariamente na residência em que a cisterna será instalada. Devemos levar em consideração que a água da cisterna armazenada será utilizada para lavagem de piso, automóveis, irrigação e descarga, fazendo uma análise superficial, vamos considerar que o gasto diário seja de +/- 300L/dia, se chover todos os dias será necessário uma cisterna de +/- 300L, mas se naquela região ocorrer uma alteração meteorológica e a chuva ocorrer apenas de dez em dez dias será necessário uma cisterna de 3000L (300𝐿 𝑥 10𝑑𝑖𝑎𝑠), logo a cisterna de 600L não servirá de nada, por esse motivo conhecer o calendário anual de chuva de sua cidade é de extrema importância, para escolher a cisterna com o tamanho correto e com a capacidade necessária. 3.7.3. Captação e Armazenamento da Água Para captarmos a água da chuva é possível fazer uso de qualquer superfície que tenha a possibilidade de escoar a água ate um declive como telhados, lajes ou bácias especialmente criadas com o intúito de captar a água da chuva, sempre em locais que não ocorra a passagem de pessoas, automóveis e animais. Então deverá ser instalado as calhas e condutores de água ao redor do telhado da casa, podemos usar como referência a tabela de dimensionamento de calhas e tubos de descida como apresentado na figura 1.12.: Figura 1.12. – Tabela de dimensionamento de calhas e tubos de descida. Fonte: Sempre Sustentável (http://www.sempresustentavel.com.br/hidrica/aguadechuva/dimensionamento-das- calhas-e-condutores-verticais.jpg) http://www.sempresustentavel.com.br/hidrica/aguadechuva/dimensionamento-das-calhas-e-condutores-verticais.jpg http://www.sempresustentavel.com.br/hidrica/aguadechuva/dimensionamento-das-calhas-e-condutores-verticais.jpg 20 3.8. ENERGIA SOLAR A energia solar é um termo que se refere claramente ao calor do Sol, podendo ser utilizada em várias tecnologias diferentes que estão em constante evolução como o aquecimento solar, energia solar fotovoltaica, energia heliotérmica, arquitetura solar e a fotossíntese solar. As tecnologias solares são caracterizadas de duas formas, ativas e passivas, que por sua vez dependem da forma que as mesmas são capturadas, convertidas e distribuídas. Entre as técnicas ativas temos: Uso de painéis fotovoltaicos; Aquecedores solares; Concentradores solares térmicos das usinas heliotérmicas. Já entre as formas de técnicas passivas temos: Orientação de um edifício para com o Sol; Seleção de materiais com massa térmica favorável; Projeto de espaço que faça o ar circular naturalmente. No processo de translação do Sol ao redor da Terra é recebido 1.410W/m² de energia, o que parcialmente 15% dessa energia é absorvida pela terra e 40% as nuvens refletem. Quando os raios passam pela superfície da atmosfera grande parte da luz solar é visível e ultravioleta, essa luz ultravioleta (radiação ultravioleta) chega na Terra, enquanto o planeta libera uma pequena parcela do calor para o espaço em forma de radiação infravermelho, outra parte permanece aqui pelo efeito estufa, como mostrado na imagem 1.13.: Figura 1.13 – Radiação ultravioleta e radiação infravermelho. Fonte: Energia Solar (https://image.slidesharecdn.com/energia-solar) https://image.slidesharecdn.com/energia-solar 21 Segundo a Agência Internacional de Energia disse em 2011, “o desenvolvimento de tecnologias de fontes de energia solar acessíveis, inesgotáveis e limpas terá enormes benefícios a longo prazo. Ele vai aumentar a segurança energética dos países através da dependência de um recurso endógeno, inesgotável e, principalmente, independente de importação, o que aumentará a sustentabilidade, reduzirá a poluição, reduzirá os custos de mitigação das mudanças climáticas e manterá os preços dos combustíveis fósseis mais baixos. Estas vantagens são globais. Sendo assim, entre os custos adicionais dos incentivos para a implantação precoce dessa tecnologia devem ser considerados investimentos em aprendizagem; que deve ser gasto com sabedoria e precisam ser amplamente compartilhados”. 3.8.1. Energia Térmica Toda energia térmica pode ser usada para aquecimento de água, aquecimento e refrigeração de ambientes e geração de calor. Em 1897 um inventor e engenheiro americano chamado Frank Shuman, pioneiro da energia solar, construiu um motor que funcionava com energia solar que funcionava com refletores solares encaminhando toda a energia para uma caixa quadrada cheia de éter, com ponto de ebulição mais baixa do que o da água sendo equipado com tubulações pretas que alimentavam um motor a vapor. Em 1908 criou o Shuman Power Company Sun, feito com a intensão de construir usinar de energia solar ainda maiores. Entre 1912 à 1913 Shuman construiu em Maadi, no Egito, o que poderia ser considerada a primeira usina solar como apresentado na figura 1.14., mas construção foi destruída durante a Primeira Guerra Mundial. Figura 1.14. – Invenção de Shuman de 1912-1913. Fonte: Pinterest (https://br.pinterest.com/mako_alex/solar/) https://pt.wikipedia.org/wiki/Mudan%C3%A7as_clim%C3%A1ticas https://pt.wikipedia.org/wiki/Combust%C3%ADveis_f%C3%B3sseis https://br.pinterest.com/mako_alex/solar/ 22 Em 2 de julho de 1916 Shuman foi citato no The New York Times com a seguinte frase: “provamos o lucro comercial da energia solar nos trópicos e, mais particularmente, provamos que depois que nossas reservas de petróleo e carvão estiverem esgotadas a raça humana possa receber o poder ilimitado dos raios do Sol.” 3.8.2. Aquecimento da Água com a Energia Solar Os sistemas solares de água quente podem utilizar a luz solar para aquecer a água. Os tipos mais comuns de aquecedores solares de água são os coletores de tubo evacuado e os coletores de chapa de vidro que são geralmente para uso doméstico, além dos coletores de plásticos não vibrados muito utilizados para aquecer piscinas. Para aquecer a água é necessário um sistema de aquecimento básico de água por meio da energia solar, composto por coletores solares, mais propriamente dito placas, e o reservatório térmico ou boiler. As placas são responsáveis por absorver a radiação do sol, essa radiação é captada e transferida para a água que circula na parte interior das placas por tubulações de cobre, o reservatório térmico ou boiler é o recipiente que armazena toda a água aquecida fazendo com que a água seja conservada aquecida para que então ocorra o seu uso propriamente dito, como mostrado na figura 1.15. A caixa d’água alimenta o reservatório térmico do aquecedor mantendo o mesmo sempre cheio. Figura 1.15 – Aquecimento solar convencional. Fonte: Soletrol (http://www.soletrol.com.br/extras/como-funciona-o-aquecedor-solar- soletrol/) http://www.soletrol.com.br/extras/como-funciona-o-aquecedor-solar-soletrol/ http://www.soletrol.com.br/extras/como-funciona-o-aquecedor-solar-soletrol/ 23 3.8.3. Aquecimento Solar da Água com Material Reciclável Já um aquecedor solar caseiro feito exclusivamente de forma sustentável é considerado uma ideia inovadora e autêntica que pode ganhar grande espaço e tornar-se referência nacional e internacional. Sabemos que o reaproveitamento de materiais recicláveis para a construção de aquecedores solares recicláveis já é absolutamente possível. A economia na conta de energia é o maior objetivo para a maioria das pessoas já que é sabível que o custo elétrico só aumenta a cada mês. No interior de Santa Catarina, José Alano, um aposentado, criou uma alternativa que contribuiu e incentivou o início do projeto aqui apresentado. A ideia do aquecer solar com descartáveis/recicláveis é simples, uma tubulação ligada ao reservatório da residência manterá a água circulando por módulos de aquecimento, cada módulo é construído com 60 garrafas pet, 50 embalagens longa vida pintadas de preto para reter o calor, e canos de pvc pintados de preto que passam por dentrodas garrafas e das embalagens longa vida. Sabemos que cada módulo terá uma média de 1m² e gerara água quente suficiente para uma pessoa adulta como mostrado na figura 1.16.: Figura 1.16. – Aquecimento solar com material reciclável. Fonte: Energia Solar (https://energiasolar2012.wordpress.com/projeto-de-coletor- solar/) 24 4. OBJETIVOS 4.1. OBJETIVO GERAL O objetivo desse Projeto Integrado é realizar um estudo bibliográfico levanto em conta um problema real e uma solução sustentável possível com o tema principal da Administração e Recursos Ambientais, com o auxílio parcial de materiais recicláveis para a montagem do protótipo apresentado e também para a montagem do equipamento em tamanho real com planilhas detalhadas e orçamentos realizados pelo grupo apresentador. 4.2. OBJETIVO ESPECÍFICO Apresentar os motivos pelos quais a sustentabilidade é de extrema importância para a sociedade e o meio ambiente; Apresentar com clareza como é será feito o reuso da água e o uso da luz solar em nosso benefício com uma moradia em tamanho real com cotas, orçamentos detalhados, economias feitas e a sustentabilidade aplicada; Demonstrar a montagem de uma placa solar reciclável com mão de obra barata e fácil montagem; Apresentar o orçamento completo dos materiais utilizados no protótipo e na placa solar reciclável em tamanho real; Apresentar o projeto do protótipo e o seu conceito; Demonstrar o funcionamento das bombas, filtros e placas solares do protótipo; Concretizar a apresentação sucinta e finalizar a mesma. 25 5. METODOLOGIA Após realizar pesquisas bibliográficas utilizando instruções do professor orientador em artigos acadêmicos do Google Acadêmico, USP Teses, Scielo, Acervo Online UNINOVE e FEICON – BATIMAT 2017, e levando em consideração o tema apresentado, Administração e Recursos Ambientais, idealizamos a montagem do relatório do Projeto Integrador II aqui apresentado com base em uma moradia parcialmente sustentável, que por sua vez fará o uso da água da chuva, e para o aquecimento da água a energia solar onde as placas serão feitas com o planejamento de DIY (“do it yourself” ou “faça você mesmo”) onde todos os materiais serão recicláveis e portanto terão baixa mão de obra e fácil manuseio e manutenção. Através de pesquisas realizadas sobre placas solares para aquecimento, o grupo criou uma tabela como mostrada na figura 1.17., apresentando a diferença dos materiais e valores entre uma placa solar reciclável e uma placa solar comercializada: Figura 1.17. – Planilha de comparação entre placa solar reciclável e comercializada. Placa Solar Reciclável Placa Solar Comercio 60 (uni.) garrafa pet transparente de 2L Moldura de Alumínio 50 (uni.) longa-vida de 1L Vidro Especial 11m de tubos de pvc Encapsulamento – EVA 30 (uni.) conexão T de pvc Células Fotovoltaicas MATERIAIS Câmara de ar Encapsulamento – EVA Estilete Bachsheet Tinta preta fosca Caixa de Junção Cola para tubo pvc Tabua de madeira de 130mm 4 (uni.) conexão L de pvc MEDIDA 1m² 1m² VALOR R$190,00 – R$250,00 R$1.590,00 – R$7.850,00 Fonte: Tabela criada pelos integrantes do grupo. 26 Com a tabela criada e as comparações feitas e todos os materiais informados, é possível compreender o motivo de o Brasil ainda ser pouco desenvolvido na questão de energia sustentável, mas que seria possível resolver com a montagem da placa solar reciclável, que além de ter baixo custo, tem fácil mão de obra e manutenção. Conforme a pesquisa o grupo criou um orçamento base feito em uma loja de materiais para gerar uma tabela com os valores para a montagem de uma placa solar reciclável, figura 1.18.: Figura 1.18. - Orçamento base sobre custos dos equipamentos de aquecimento da água. PEÇA QUANTIDADE VALOR Garrafa Pet 2L; 60 uni. ----- Embalagem Longa-Vida; 50 uni. ----- Tubos de pvc; 11m R$65,00 Conexão T de pvc; 30 uni. R$33,95 Câmara de ar; 1 uni. R$15,14 Tinta preta-fosca; 1 uni. R$10,44 Cola para tubo pvc; 1 uni. R$11,88 Tabua de madeira; 130mm R$51,90 Fita crepe; 1 uni. R$2,77 Conexão L de pvc; 4 uni. R$18,90 TOTAL (com tubo de pvc) R$209,98 Tubo de pvc substituído por Tubo de cobre; 11m R$131,00 TOTAL (com tubo de cobre) R$275,98 Fonte: Tabela feita pelos integrantes do grupo. É importante também salientar que a montagem de cada uma das placas solares recicláveis, como mostrada na figura 1.19., geraria energia suficiente para o uso de uma pessoa adulta e o tamanho da mesma montada ficaria aproximadamente 1m², além de tudo, o projeto em tamanho real pode ser melhorado com o uso de tubos de cobre ao invés de tubos de pvc, sendo opcional. 27 Figura 1.19. – Moradia com placa solar reciclável. Fonte: Recicla Lixo – (http://blogreciclalixo.blogspot.com.br/2011/05/construindo- aquecedor-solar-com-garrafa.html) Além das placas solares recicláveis também faremos o reuso da água da chuva, o projeto aqui apresentado foi feito com amplo estudo de uma moradia parcialmente sustentável. A chuva é colhida pelo telhado, nas calhas construídas no centro do telhado e nas bases do mesmo, essas calhas encaminham toda a água e a levam até a caixa d’água, na caixa d’água existem dois tubos, onde um será encaminhado 30% como água não filtrada para mangueira externa e descarga, o outro tubo encaminhará 70% da água para um reservatório/bomba, essa água passará pelo sistema de filtragem, com a finalidade de retirar impurezas, e será levada até a parte inferior do telhado onde o sistema de aquecimento das placas solares aquecerá a água, essa água será mantida no reservatório revestido para que o aquecimento da água não seja perdido e a mesma não fique impura novamente, a água do reservatório, já filtrada e aquecida, será utilizada em chuveiros, torneiras e ingestão. A bomba tem alimentação elétrica e toda a água da moradia será distribuída por canos de pvc. No projeto aqui apresentado não foi calculada a perda da água pela evaporação, absorção do material e a limpeza inicial de todos os equipamentos. O grupo então, com base em uma pesquisa feita diretamente em uma loja de materiais de construção, criou um orçamento base sobre os custos gerados no caso do reuso da água e todos os equipamentos usados no mesmo como mostrado na figura 1.20.: http://blogreciclalixo.blogspot.com.br/2011/05/construindo-aquecedor-solar-com-garrafa.html http://blogreciclalixo.blogspot.com.br/2011/05/construindo-aquecedor-solar-com-garrafa.html 28 Figura 1.20. – Orçamento base sobre custos dos equipamentos de reuso da água. PEÇA QUANTIDADE VALOR Encanamento 10m R$98,50 Bomba Elétrica 1 uni. R$120,00 Caixa d’água – 5000L 1 uni. R$950,00 Calha de chuva 10m R$115,20 Caixa d’água – 1000L 1 uni. R$225,60 TOTAL R$1.590,30 Fonte: Tabela criada pelos integrantes do grupo. 5.1. MATERIAIS DO PROTÓTIPO Para o protótipo o grupo decidiu fazer uso de elementos construtivos de padrão mais elevado para melhor compreensão e fácil demonstração, isso inclui placas de policarbonato (transparente) para melhor visualização da passagem da água, mangueira transparente, telhado em acrílico, selagem da água com silicone para maior higiene do protótipo, cola plásticas e bomba de 12V. Ressaltamos que haverá o uso de materiais de segurança como luvas, óculos, sapato fechado e protetor auricular para fazer o corte. Todo o projeto, montagem, embasamento e apresentação do protótipo foi feito com base em uma moradia de tamanho real, incluindo os cálculos realizados. Para a alvenaria do protótipo, figura 1.21.: Figura 1.21. – Tabela de materiais da alvenaria. ALVENARIA Placas de Policarbonato; 4 uni. Base em Madeirit Plastificado 12mm; 2 uni. Telhado em acrílico; 1 uni. Conexão das placas e selagem com silicone. 1 uni. Fonte: Tabela realizada pelos integrantes do grupo. 29 Para a passagem daágua, figura 1.22.: Figura 1.22. – Tabela de materiais da passagem da água. PASSAGEM DA ÁGUA (chuva) Bomba de 12V; 1 uni. Mangueira de 1/4; 3m Tubo de pvc para escoar água; 2m Tubo de pvc para canaletas; 1m Potes plásticos para caixa e reservatório; 2 uni. Fonte: Tabela realizada pelos integrantes do grupo. Para a fonte de calor da energia solar, figura 1.23.: Figura 1.23. – Tabela de materiais para a energia solar reciclável. PASSAGEM DA ENERGIA SOLAR Lâmpada led 12V; 1 uni. Garrafa pet; 3 uni. Embalagem longa-vida; 3 uni. Tinta preta-fosca; 1 uni. Tinta branca-decor; 1 uni. Cola plástica. 1 uni. Fonte: Tabela realizada pelos integrantes do grupo. 30 6. CRONOGRAMA Com o auxílio do programa Project 2016, o grupo realizou o cronograma do projeto, desde o dia em que o professor orientador nos apresentou o tema e nos auxiliou com a explicação sobre o mesmo, até a finalização do protótipo e apresentação do mesmo. As fases da montagem do cronograma foram separadas em: Escolha dos Componentes do Grupo; o Apresentação do conteúdo do projeto; o Organização dos componentes do grupo; o Escolha do tema a ser tratado; o Reconhecimento sobre o assunto; o Levantamento de dados e pesquisas; o Entrega da Lista 1. Pesquisa Aprofundada 1; o O que é sustentabilidade? o Moradia sustentável; o Reuso da água da chuva; o Aquecimento solar; o Aquecimento solar reciclável; o Entrega do esboço inicial do projeto. Material Utilizado em Maquete (Baseada em protótipo tamanho real); o Estudo preliminar da estrutura para o protótipo (materiais); ✓ Material utilizado em protótipo; ✓ Levantamento de custos (protótipo); ✓ Quantidade de energia gasta com o reuso da água; ✓ Quantidade de energia gasta com as placas solares recicláveis; o Estudo preliminar da estrutura para a maquete (materiais); ✓ Material utilizado em maquete; ✓ Levantamento de custos; ✓ Esboço do desenho sobre o projeto (feito em papel milimetrado); o Entrega do esboço do desenho (projeto técnico). Pesquisa Aprofundada 2; o Sustentabilidade nos tempos atuais; 31 ✓ Certificação Ambiental; ✓ O que é sustentabilidade; ✓ Sustentabilidade nos tempos atuais; ✓ Impacto Ambiental; ✓ Moradia Sustentável; ✓ Engenharia Sustentável; o Aquecimento Solar; ✓ Radiação solar; ✓ Aquecimento solar – aquecimento das placas; ✓ Materiais recicláveis para aquecedor solar; o Reuso da Água; ✓ Água da chuva; ✓ Bombeamento da água da chuva; ✓ Filtração; ✓ Economia; Montagem do Relatório Final; o Capítulo 1; ✓ Introdução; ➢ Introdução; ➢ Justificativa; ➢ Delimitação do problema; ➢ Hipótese; ✓ Embasamento Teórico; ➢ Sustentabilidade; ➢ Moradia Sustentável; ➢ Engenharia Sustentável; ➢ Materiais Recicláveis; ➢ Certificação Ambiental; ➢ Impacto Ambiental; ➢ Reuso da Água; ➢ Energia Solar; ✓ Objetivo; ➢ Geral; 32 ➢ Específico; o Capítulo 2; ✓ Metodologia; ➢ Como a pesquisa foi realizado; ➢ Quais materiais serão utilizados; ➢ Citações das pesquisas; ➢ Conhecimento gerais; ✓ Cronograma ➢ Relatos de cada passagem; ✓ Desenho Técnico; ➢ Esboço feito em AutoCad 2D; ➢ Esboço feito à mão; ✓ Cálculos; ➢ Energia economizada; ✓ Planilhas; ➢ Orçamentos; o Capítulo 3. ✓ Discussão conclusiva; ✓ Conclusão; ✓ Referências Bibliográficas. Montagem da Maquete; o Separar os materiais que serão utilizados na maquete; o Comprar todos os materiais; o Iniciar montagem da maquete conforme projeto-esboço e cálculos; o Montagem da parte elétrica do mesmo; o Controle de infiltração; Apresentação do trabalho. O Project estruturado com os dias iniciados e finalizados de cada tarefa estará anexado no CD aqui proposto e solicitado pole professor orientador. 33 7. DESENHO TÉCNICO O grupo realizou o esboço do projeto aqui apresentado na figura 1.24., tanto para o protótipo como para a escala real do desenho fazendo uso das aulas de Expressão Gráfica e do instrumento AutoCad 2D para apoio visual na montagem e construção do protótipo/maquete. Figura 1.24. – Esboço do projeto feito em AutoCad 2D. Fonte: Desenho e projeto realizado pelos integrantes do grupo. 34 8. MEMORIAL DE CÁLCULOS Os cálculos aqui realizados serão feitos com base na área do telhado em m² do protótipo (conversão de mm² em cm², e cm² em m²) e a precipitação de chuva será feita com base na previsão do calendário anual de chuvas de 2017 do site ClimaTempo do mês de maio, figura 1.25.: Figura 1.25. – Previsão do calendário anual de chuva de 2017. Fonte: ClimaTempo (https://www.climatempo.com.br/climatologia/558/saopaulo-sp) Calculo a ser feito: Área do telhado x L/m² de chuva do pluviômetro = XLitros/m² 𝐴 = 𝑏 𝑥 ℎ 2 𝐴 = 𝑏 𝑥 ℎ 𝐴 = π x r² (b x h) x L/m² = (45cm x 90cm) x 7,1L/cm² = (0,45m x 0,90m) x 0,071L/m² = Quantidade de água da chuva que o telhado coletou = 0,028755L/m² ou 2,8755L/cm² 1m = 100cm 1mm = 0,1cm Volume = 100cm x 100cm x 0,1com = 1000cm³ Volume = 1000cm³ = 1000ml = 1L 45cm = 0,45m 90cm = 0,90m 7,1cm = 0,071m 35 9. PLANILHAS DE CUSTO E ORÇAMENTO O contexto aqui anexado é a apresentação de todas as planilhas realizadas, para pesquisa e para amostragem dos gastos do grupo para com o protótipo, com valores e quantidades. 9.1. PLANILHA PARA PESQUISA. Planilha de comparação de custos entre uma placa solar reciclável e uma placa solar comercializada, figura 1.26.: Figura 1.26. – Planilha de comparação de custos entre placa reciclável e comercializada. Placa Solar Reciclável Placa Solar Comercio 60 (uni.) garrafa pet transparente de 2L Moldura de Alumínio 50 (uni.) longa-vida de 1L Vidro Especial 11m de tubos de pvc Encapsulamento – EVA 30 (uni.) conexão T de pvc Células Fotovoltaicas MATERIAIS Câmara de ar Encapsulamento – EVA Estilete Bachsheet Tinta preta fosca Caixa de Junção Cola para tubo pvc Tabua de madeira de 130mm 4 (uni.) conexão L de pvc MEDIDA 1m² 1m² VALOR R$190,00 – R$250,00 R$1.590,00 – R$7.850,00 Fonte: Tabela realizada pelos integrantes do grupo. Planilha com orçamento base de custos gerados em um equipamento de aquecimento da água feito de forma reciclável, figura 1.27., com base na tabela anterior 1.26.: 36 Figura 1.27. - Orçamento base sobre custos dos equipamentos de aquecimento da água. PEÇA QUANTIDADE VALOR Garrafa Pet 2L; 60 uni. ----- Embalagem Longa-Vida; 50 uni. ----- Tubos de pvc; 11m R$65,00 Conexão T de pvc; 30 uni. R$33,95 Câmara de ar; 1 uni. R$15,14 Tinta preta-fosca; 1 uni. R$10,44 Cola para tubo pvc; 1 uni. R$11,88 Tabua de madeira; 130mm R$51,90 Fita crepe; 1 uni. R$2,77 Conexão L de pvc; 4 uni. R$18,90 TOTAL (com tudo de pvc) R$209,98 Tubo de pvc substituído por Tubo de cobre; 11m R$131,00 TOTAL (com tubo de cobre) R$275,98 Fonte: Tabela realizada pelos integrantes do grupo. Planilha com custos de materiais para o reuso da água da chuva, figura 1.28.: Figura 1.28. – Orçamento de materiais de reuso da água da chuva. PEÇA QUANTIDADE VALOR Encanamento 10m R$98,50 Bomba Elétrica 1 uni. R$120,00 Caixa d’água – 5000L 1 uni. R$950,00 Calha de chuva 10m R$115,20 Caixa d’água – 1000L 1 uni. R$225,60 TOTAL R$1.590,30 Fonte: Tabela realizada pelos integrantes do grupo. 37 9.2. PLANILHAS DE CUSTO DOS MATERIAS DO PROTÓTIPO Para a alvenaria, passagem de água e energia solar do protótipo, figura 1.29., 1.30. E 1.31. Respectivamente: Figura 1.29. – Tabela de materiais da alvenaria. ALVENARIA VALOR Placas de Policarbonato; 4 uni. R$48,60 Base em Madeirit Plastificado 12mm; 2 uni. R$50,00 Telhado em Acrílico; 1 uni. R$70,00 Silicone e Araldite. 1 uni. R$60,80 TOTAL R$229,40 Figura 1.30. – Tabela de materiais da passagem da água. PASSAGEM DA ÁGUA (chuva) VALOR Bombade 12V; 1 uni. R$22,00 Mangueira de 1/4; 3m R$4,00 Tubo de pvc para escoar água; 2m R$4,86 Tubo de pvc para canaleta; 1m R$3,00 Potes plásticos para caixa e reservatório; 2 uni. R$5,00 TOTAL R$38,86 Figura 1.31. – Tabela de materiais para a energia solar reciclável. PASSAGEM DA ENERGIA SOLAR VALOR Lâmpada led 12V; 1 uni. R$15,00 Garrafa pet; 5 uni. ----- Embalagem longa-vida; 5 uni. ----- Tinta preta-fosca e branca-decor; 2 uni. R$33,00 Cola plástica. 2 uni. R$12,00 TOTAL R$60,00 Fonte: Tabelas realizadas pelos integrantes do grupo. 38 10. IMAGENS DO PROTÓTIPO Na imagem 1.32. e 1.33. é possível visualizar o protótipo em processo de montagem (primeira fase de teste do funcionamento da bomba e dos canos): Figura 1.32. – Protótipo em processo de montagem. Figura 1.33. – Protótipo em processo de montagem. 39 Na imagem 1.34. mostra a pré-visualização do protótipo (último teste da bomba, canos, e mangueiras). Figura 1.34. – Protótipo em processo de finalização. Na imagem 1.35. é possível visualizar que foi colocado uma proteção para a área do chuveiro em que a água escoara e também a colocação de uma garrafa que será utilizada como reservatório superior. Figura 1.35. – Área do chuveiro e reservatório superior. 40 Na imagem 1.36., 1.37. e 1.38. o protótipo encontra-se pronto, com a implantação de todos os tubos, placas, mangueiras, bomba, telhas, lâmpada de led que simbolize o sol e toda a parte elétrica pronta. Figura 1.36. – Protótipo pronto. Figura 1.37. – Parte superior do telhado com as placas solares feitas em material reciclável e a alumiação com uma luz de led e caixa em formato de Sol. 41 Figura 1.38. – Parte inferior do protótipo com toda a parte elétrica (bomba de 12V, nobreak e interruptor de liga/desliga da luz e da bomba d’agua). Na figura 1.39. é possível ver que a parte de fixação do telhado tem inclinação e movimentação para facilitar a visualização de todo o funcionamento do protótipo Figura 1.39. – Perfuração das placas para facilitar a movimentação e inclinação do telhado. 42 CONCLUSÃO O grupo concluiu que, após estudos e pesquisas realizadas para a concretização do projeto aqui apresentado, o objetivo real de transmitir para os demais a ideia próspera de uma casa parcialmente sustentável que leve em consideração o bem-estar para as gerações futuras foi alcançado. A apresentação sobre o tema para com os ideais dos materiais e sua conclusão como um protótipo eficiente nos mostrou o quanto uma casa sustentável pode ser próspera, além de ser eficiente, terá baixo custo de mão de obra, será ecologicamente correta e interage diretamente com o ambiente das futuras gerações. Compreendemos que atualmente a sustentabilidade tem aberto grandes campos não somente na Engenharia como em outros diversos espaços, sempre sendo indispensável o bem-estar natural do planeta e o futuro de tantos. 43 11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAIXA. Selo Casa Azul – Construção Sustentável. Boas Práticas para Habitação mais Sustentável. Brasília – DF – 2010. CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA. Desenvolvimento Sustentável – Uma Nova Era Para a Industria no Brasil. Belo Horizonte – MG – 2014. RUAS, Renato. Análise Energética de um Protótipo de Aquecedor de Baixo Custo. Viçosa – MG – 2009. UNIPAMPA. Aquecedor Solar na Sala de Aula. Bagé – RS – 2010. BIELSCHOWSKY, Bernardo. A Construção de um Aquecedor Solar com Descartáveis. SICT – Sul – 2012. NASCIMENTO, Paulo, ACÁCIO, Luciana. Soluções em Energia – Projeto de Biodigestor Residencial. Juiz de Fora – MG – 2014. SUA PESQUISA. Sustentabilidade. Disponível em: < http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/sustentabilidade.htm > Acesso em 12 de Abril de 2017. ATITUDES SUSTENTÁVEIS. Sustentabilidade? O que é sustentabilidade?. Disponível em: < http://www.atitudessustentaveis.com.br/sustentabilidade/sustentabilidade/ > Acesso em 12 de Abril de 2017. ATITUDES SUSTENTÁVEIS. Sustentabilidade – Tema atual com foco no futuro. Disponível em: < http://www.atitudessustentaveis.com.br/sustentabilidade/sustentabilidade-tema-atual- com-foco-no-futuro/ > Acesso em 12 de Abril de 2017. SOBRE SUSTENTATIBILIDADE. Impacto Ambiental. Disponível em: < http://sustentabilidade.esobre.com/impacto-ambiental > Acesso em 12 de Abril de 2017. http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/sustentabilidade.htm http://www.atitudessustentaveis.com.br/sustentabilidade/sustentabilidade/ http://www.atitudessustentaveis.com.br/sustentabilidade/sustentabilidade-tema-atual-com-foco-no-futuro/ http://www.atitudessustentaveis.com.br/sustentabilidade/sustentabilidade-tema-atual-com-foco-no-futuro/ http://sustentabilidade.esobre.com/impacto-ambiental 44 PLANETA SUSTENTÁVEL. Moradia Sustentável. Disponível em: < http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/casa/moradia-sustentavel-495964.shtml > Acesso em 12 de Abril de 2017. ECOLOGIA URBANA. Casa Ecologicamente Correta – A Casa Sustentável do Futuro. Disponível em: < http://www.ecologiaurbana.com.br/residencia-sustentavel/casa- ecologicamente-correta-a-casa-sustentavel-do-futuro/ > Acesso em 12 de Abril de 2017. ECOLOGIA URBANA. Imóveis Sustentáveis – A Nova Realidade da Construção Civil. Disponível em: < http://www.ecologiaurbana.com.br/residencia-sustentavel/imoveis- sustentaveis-nova-realidade-construcao-civil/ > Acesso em 12 de Abril de 2017. REVISTA DA SUSTENTABILIDADE. Conceito de Construção Sustentável Dentro da Engenharia. Disponível em: < https://revistadasustentabilidade.wordpress.com/2015/06/30/o-conceito-de- construcao-sustentavel-dentro-da-engenharia-civil/ > Acesso em 12 de Abril de 2017. ADMINISTRADORES. Sustentabilidade em Tempos Modernos. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/sustentabilidade-em-tempos- modernos/48785 > Acesso em 29 de Abril de 2017. SUSTENTABILIDADE NOS DIAS ATUAIS. ONU Sugere Mecanismo para Incentivar Sustentabilidade. Disponível em: < http://sustentabilidadenosdiasatuais.blogspot.com.br/ > Acesso em 29 de Abril de 2017. SUA PESQUISA. Casas Sustentáveis. Disponível em: < www.suapesquisa.com/ecologiasaude/casas_sustentaveis.htm > Acesso em 29 de Abril de 2017. CICLO VIVO – POR UM MUNDO MELHOR. 8 Dicas para ter uma Casa Sustentável. Disponível em: < http://ciclovivo.com.br/noticia/8-dicas-para-se-ter-uma-casa- sustentavel/ > Acesso em 29 de Abril de 2017. WIKIPEDIA. Impacto Sustentável. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/impacto_ambiental > Acesso em 29 de Abril de 2017. http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/casa/moradia-sustentavel-495964.shtml http://www.ecologiaurbana.com.br/residencia-sustentavel/casa-ecologicamente-correta-a-casa-sustentavel-do-futuro/ http://www.ecologiaurbana.com.br/residencia-sustentavel/casa-ecologicamente-correta-a-casa-sustentavel-do-futuro/ http://www.ecologiaurbana.com.br/residencia-sustentavel/imoveis-sustentaveis-nova-realidade-construcao-civil/ http://www.ecologiaurbana.com.br/residencia-sustentavel/imoveis-sustentaveis-nova-realidade-construcao-civil/ https://revistadasustentabilidade.wordpress.com/2015/06/30/o-conceito-de-construcao-sustentavel-dentro-da-engenharia-civil/ https://revistadasustentabilidade.wordpress.com/2015/06/30/o-conceito-de-construcao-sustentavel-dentro-da-engenharia-civil/ http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/sustentabilidade-em-tempos-modernos/48785 http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/sustentabilidade-em-tempos-modernos/48785 http://sustentabilidadenosdiasatuais.blogspot.com.br/ http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/casas_sustentaveis.htm http://ciclovivo.com.br/noticia/8-dicas-para-se-ter-uma-casa-sustentavel/ http://ciclovivo.com.br/noticia/8-dicas-para-se-ter-uma-casa-sustentavel/ https://pt.wikipedia.org/wiki/impacto_ambiental 45 SEMPRE SUSTENTÁVEL. Aproveitamento de água de Chuva de Baixo custo para Residênciasurbanas. Disponível em: < http://www.sempresustentavel.com.br/hidrica/aguadechuva/agua-de-chuva.htm > Acesso em 29 de Abril de 2017. GLOBO EDUCAÇÃO. Aprenda a Construir um Aquecedor Solar com Material Reciclável. Disponível em: < http://redeglobo.globo.com/globoeducacao/noticia/2013/07/aprenda-construir-um- aquecedor-solar-com-material-reciclavel.html > Acesso em 01 de Maio de 2017. HISTÓRIA TURMA 8B. História da Energia Solar. Disponível em: < http://historia8bpio12.blogspot.com.br/2016_06_01_archive.html > Acesso em 01 de Maio de 2017. PORTAL ENERGIA – ENERGIAS RENOVAVEIS. Como Construir um Aquecedor Solar Caseiro com Garrafas Pet. Disponível em: < https://www.portal- energia.com/como-construir-um-aquecedor-solar-caseiro-com-garrafas-pet/ > Acesso em 01 de Maio de 2017. CLIMA TEMPO – Climatologia São Paulo. 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