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exercicio miguel couto port 2

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N:\2017\2017_TD\Portugues\TD02_PORTUGUES(Carla).doc 
 
 
 
1 
02 
 
TEXTO I 
PARA QUE SERVE A FEBRE 
Ana Lúcia Azevedo – revista O Globo, n. 123 
A febre é um sinal de alerta de que algo vai mal no 
organismo. Mas cientistas do Roswell Park Center Institute, 
nos EUA, afirmam que ela é bem mais do que isso. Segundo 
um artigo publicado por eles na “Nature Immunology”, a 
temperatura corporal elevada ajuda o sistema de defesa do 
organismo a identificar a causa de uma infecção e combatê-
la. 
Num estudo com camundongos, eles viram que quando 
há febre, o número de linfócitos (tipo de célula de defesa) do-
bra. A febre funcionaria como um gatilho para o corpo se 
proteger de infecções. 
01. Se respondemos ao título como a uma pergunta – Para 
que serve a febre? –, a resposta, segundo o que nos é dito no 
texto, é: 
(A) para causar infecção no organismo. 
(B) para elevar a temperatura corporal. 
(C) para ajudar o corpo a proteger-se de infecções. 
(D) para combater a alta da temperatura corporal. 
(E) para reduzir a possibilidade de reação do corpo. 
TEXTO II 
POR QUE LER DÁ SONO? 
O PROBLEMA NÃO É A LEITURA, É VOCÊ. E A 
HORA EM QUE RESOLVE ABRIR O LIVRO 
Não é ler um livro que dá sono, claro, mas substâncias 
químicas que agem no corpo. Uma delas é a adenosina, que 
se acumula ao longo do dia. Quanto mais adenosina, maior o 
sono, explica Fábio Haggstram, diretor do Centro de Distúr-
bios do Sono do Hospital São Lucas, de Porto Alegre. Ou se-
ja, o problema, na verdade, é a hora da leitura. Experimente 
ler em outro horário. Você pode até sentir preguiça, não con-
seguir nem virar a página e se entediar. Mas não terá sono. 
Já a segunda substância envolvida é a melatonina. Ela 
regula o sono, pois é liberada quando o ambiente escurece. 
Por isso dormimos, normalmente, à noite. E, como a luz inibe 
a produção de melatonina, quem lê no tablet, por exemplo, 
tende a sentir menos sono do que quem lê no papel. É por es-
se mesmo motivo que é mais fácil passar horas na internet ou 
vendo televisão do que ler um bom livro de madrugada. Não 
se sinta culpado se a TV estiver mais agradável às 4h. 
Três dicas para não dormir: Ponha a leitura em dia antes de 
cair no sono. 
1. Começou a bocejar? Levante e dê uns pulinhos. Estar 
acordado é reagir a estímulos, e esse pequeno exercício 
nada mais é do que um estímulo motor. De quebra, vai 
ajudar a quebrar a monotonia. 
2. Ler em voz alta exercita outras partes do cérebro, como o 
lobo temporal (relacionado à audição) e o lobo frontal 
(relacionado à produção da fala), e vai acabar com aque-
la preguiça momentânea. 
3. Leia sentado. É lógico: a não ser que você tenha proble-
ma na coluna, é mais difícil dormir sentado do que deita-
do, já que, para dormir, é preciso relaxar toda a muscula-
tura, o que não ocorre sentado. 
Fonte: http://super.abril.com.br/comportamento/por-que-ler-da-sono 
02. Segundo o texto, 
(A) Ler qualquer livro dá sono, visto que livros caíram em 
desuso na sociedade contemporânea. 
(B) A leitura provoca sono em qualquer hora do dia. 
(C) Quem lê no tablet sente menos sono do que quem lê no 
papel, pois o tablet possui uma tecnologia avançada que 
impede o leitor de perder a atenção. 
(D) Há substâncias químicas que agem no corpo, provocan-
do cansaço e regulando o sono, por exemplo. Essas 
substâncias podem ser responsáveis por haver sono e 
fadiga na hora da leitura. 
(E) Algumas substâncias químicas que agem no corpo são 
responsáveis pela preguiça e pelo tédio que se sente ao 
ler um livro ou jornal. 
TEXTO III 
CASO DO GOLEIRO ARANHA 
Um simples jogo de futebol pela Copa do Brasil, em 
agosto do ano passado, foi cenário para outro episódio de 
racismo. Depois de ver seu time perder por 2 a 0 do Santos, a 
gremista Patrícia Moreira da Silva foi flagrada por câmeras 
chamando Aranha, goleiro do time rival, de macaco. 
Patrícia não foi a única a ofender o goleiro, outros 
torcedores do Grêmio também o insultaram. Na época, Ara-
nha chegou a declarar que ficou chateado com a situação. 
"Já estou dando o recado para ficarem espertos na 
próxima partida aqui. Tem leis sobre isso, existe campanha 
no futebol para combater isso, e a gente sabe que o torcedor 
usa de várias maneiras para desestabilizar o adversário. Dói 
muito, mas tive de fazer minha parte e reagir", afirmou o go-
leiro, que pediu para um câmera filmar os insultos. 
Depois de identificada, a torcedora do Grêmio foi 
ameaçada de morte e estupro e teve a casa apedrejada e 
queimada. Patrícia admitiu que insultou o jogador e viu seu 
time ser expulso da Copa do Brasil por ofensas racistas. 
No futebol, não só no Brasil, mas em outras partes do 
mundo, é comum episódios de racismo. 
Na última quarta-feira, Elias, do Corinthians, bateu 
boca com Gonzalez, do time uruguaio Danubio, e saiu recla-
mando de racismo por parte do lateral do time adversário. 
Também no ano passado, um caso envolvendo o brasi-
leiro Daniel Alves ganhou repercussão por aqui. O jogador 
ironizou um ato racista comendo uma banana atirada no 
campo em uma partida entre Barcelona e Villarreal, depois 
que o atleta do time catalão virou a partida garantindo a vi-
tória para o Barcelona. 
Fonte:http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/5-casos-de-racismo-que-
chocaram-o-brasil 
 
 
2 
03. “atleta do time catalão” : o adjetivo destacado se refere 
a que time? 
(A) Danubio (B) Barcelona 
(C) Corinthians (D) Villareal 
(E) Grêmio 
04. De acordo com o texto III, pode-se afirmar que: 
(A) Não há racismo no futebol. 
(B) Os atletas não dão atenção para os insultos dos torcedo-
res. 
(C) Só há racismo no futebol brasileiro. 
(D) É comum haver, no futebol, casos de racismo em várias 
partes do mundo. 
(E) Não existe racismo. 
TEXTO IV 
LEGIÃO URBANA – QUE PAÍS É ESSE? 
Nas favelas, no Senado 
Sujeira pra todo lado 
Ninguém respeita a Constituição 
Mas todos acreditam no futuro da nação 
Que país é esse? 
Que país é esse? 
Que país é esse? 
No Amazonas, no Araguaia, iá, iá 
Na Baixada Fluminense 
Mato Grosso, Minas Gerais e no 
Nordeste tudo em paz 
Na morte eu descanso 
Mas o sangue anda solto 
Manchando os papéis, documentos fiéis 
Ao descanso do patrão 
Que país é esse? 
Que país é esse? 
Que país é esse? 
Que país é esse? 
Terceiro mundo, se for 
Piada no exterior 
Mas o Brasil vai ficar rico 
Vamos faturar um milhão 
Quando vendermos todas as almas 
Dos nossos índios num leilão 
Que país é esse? 
Que país é esse? 
Que país é esse? 
Que país é esse? 
Fonte: http://letras.mus.br/legiao-urbana/46973/ 
 
05. É possível perceber que na música acima há uma críti-
ca. Essa é direcionada: 
(A) ao avanço da ciência e da tecnologia, pois não há uma 
sociedade justa com aparatos modernos e uma ciência 
que interfere na vida dos cidadãos. 
(B) à corrupção, já que ela acontece em ambiente sociais e 
políticos, impedindo o progresso da sociedade. 
(C) ao amor dos brasileiros pela cultura estrangeira e des-
caso com os habitantes nativos, os índios. 
(D) à Constituição brasileira, visto que ela está muito antiga. 
(E) aos chamados países de “Terceiro Mundo”. 
TEXTO V 
BOKO HARAM: UM ANO APÓS SEQUESTRO DE 
ESTUDANTES NA NIGÉRIA, GRUPO AINDA 
ATERRORIZA O PAÍS 
Em 14 de abril de 2014, o sequestro de 276 meninas 
em uma escola secundária do vilarejo de Chibok, na Nigéria, 
revelou ao mundo as atrocidades cometidas pelo grupo terro-
rista Boko Haram, que busca impor a lei islâmica no país. 
O sequestro em massa das estudantes inspirou a cria-
ção da hashtag #BringBackOurGirls, que mobilizou campa-
nhas na internet para resgatar as vítimas. Neste mês, um ano 
após o ocorrido, o episódio foi lembrado em protestos, vigí-
lias e cerimônias em diversas partes do mundo. 
Nesse período, 50 das meninas conseguiram fugir, 
mas a maioria ainda está desaparecida. As vítimas que esca-
param relatam que foram estupradas, forçadas a se casar 
com militantes e serem doutrinadas na ideologia do grupo, 
que ainda ameaçou vendê-las como escravas e usá-las como 
mulheres bomba. Aescola de onde elas foram sequestradas 
continua fechada. 
No entanto, o horror e a violência continuam na Nigé-
ria e o episódio de Chibok é apenas uma das facetas da atua-
ção brutal do Boko Haram. A região nordeste enfrenta confli-
tos que envolvem o grupo terrorista, as forças militares nige-
rianas e milícias de autodefesa. 
A Anistia Internacional divulgou um relatório que 
aponta que desde o início de 2014 até março de 2015 o grupo 
foi responsável pelo sequestro de mais de duas mil mulheres e 
meninas e pela morte de mais de cinco mil civis em 300 inva-
sões e ataques no nordeste do país. 
Homens e meninos foram assassinados ou obrigados a 
se juntar aos combatentes. Além disso, os ataques estão pro-
vocando uma onda de refugiados e mais de um milhão e meio 
de pessoas se viram obrigadas a fugir de suas casas. 
As escolas continuam sendo um dos principais alvos 
de ataques. Mais de 300 escolas foram destruídas na região 
nordeste e pelo menos 196 professores e estudantes foram 
mortos. E nas aldeias controladas pelo grupo, jovens para-
ram de estudar e está sendo imposta a sharia, lei tradicional 
islâmica. 
Fonte: http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-
disciplinas/atualidades/boko-haram-um-ano-apos-sequestro-de-estudantes-
na-nigeria-grupo-ainda-aterroriza-o-pais.htm 
06. Boko Haram é um grupo terrorista que nasceu em 2002 
e seu nome significa “educação ocidental é pecado”. Tal gru-
po age com extrema violência. Segundo o texto, ele comete 
os atos de violência na Nigéria porque: 
(A) busca impor a lei islâmica no país. 
(B) na Nigéria há muita riqueza natural e isso pode enrique-
cer o grupo. 
(C) a Nigéria possui jovens que aceitam facilmente a explo-
ração e a escravidão. 
(D) o país é aliado dos EUA, principal potência capitalista e 
maior representante da cultura ocidental no cenário 
mundial. 
(E) o grupo acredita que só a violência pode salvar o mun-
do. 
 
 
3 
07. Considere o seguinte trecho: 
Em vez do médico do Milan, o doutor José Luiz Runco, 
da Seleção, é quem deverá ser o responsável pela cirurgia de 
Cafu. Foi ele quem operou o volante Edu e o atacante Ricar-
do Oliveira, dois jogadores que tiveram problemas semelhan-
tes no ano passado. 
O termo “ele”, em destaque no texto, refere-se: 
(A) ao médico do Milan. 
(B) a Cafu. 
(C) ao Doutor José Luiz Runco. 
(D) ao atacante Ricardo Oliveira. 
(E) ao Milan. 
TEXTO VI 
APÓS SENTIR DOR, GAROTO AMERICANO RETIRA 
CENTOPEIA DE 10 CM DO OUVIDO 
Adolescente se recupera em hospital no estado do Arkansas. 
Centopeia causou escoriações no tímpano e no canal do ouvido. 
O adolescente americano Grant Botti, de 14 anos, está 
se recuperando em um hospital de Little Rock, no estado do 
Arkansas (EUA), após retirar uma centopeia de 10 centíme-
tros do ouvido. 
Botti, que mora em Bryant, estava dormindo quando 
acordou com dores no ouvido. Depois de notar o que estava 
causando a dor, o garoto puxou uma centopeia do ouvido. 
Em seguida, sua mãe, Angela Botti, colocou a criatura 
em um saco plástico e levou o filho ao hospital. 
Segundo os médicos, a centopeia causou pequenas es-
coriações no tímpano e no canal do ouvido do adolescente. 
 
Fonte: http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2015/07/apos-
sentir-dor-garoto-americano-retira-centopeia-de-10-cm-do-ouvido.html 
08. Segundo o texto, o adolescente percebeu que havia 
uma centopeia em seu ouvido porque 
(A) mora em um local onde há muitas centopeias. 
(B) as centopeias entram nos ouvidos e causam doenças. 
(C) sonhou que uma centopeia estava entrando em seu ou-
vido. 
(D) acordou sentindo dores no ouvido. 
(E) previu que uma centopeia entraria em seu ouvido. 
 
TEXTO VII 
MICROCONTO 
“Não sabia ao certo onde tecer sua teia. Escolheu um canti-
nho de parede de cozinha. Acertou na mosca.” 
Eryck Gustavo, Guaratinguetá, SP. 
01 A inventividade do microconto se estabelece pela rela-
ção das palavras “teia, cozinha e mosca”. Entretanto, é com o 
vocábulo “mosca” que o autor atinge a sua maior criatividade. 
Nomeie o recurso linguístico que permitiu essa criatividade. 
02 Explique em que consiste e como ocorre esse recurso 
linguístico.