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BIOLOGIA 
 
 
TRABALHO AVALIATIVA – CLONAGEM 
CARMEM LÚCIA LAMBERT 
1° ANO – B, TÉCNICO INTEGRADO EM INFORMÁTICA 
FLÁVIA MARCELLA GONÇALVES MOREIRA 
24/09/2021 
 
O conceito de clonagem, diz: 
 “Conjunto de células, moléculas ou organismo criados geneticamente igual, a partir de uma célula mãe... é uma reprodução assexuada, que se obtém 
um individuo idêntico a partir de uma célula do indivíduo a ser copiado.” 
Esse assunto, tem ganhado mais proporção recentemente, pois foram descobertas técnicas que viabilizam tal feito, no entanto esta presente desde o século XIX, 
os agricultores da época obtinham clones de plantas, por meio de uma planta matriz, que gerava várias plantas geneticamente iguais. Temos que esclarecer 
também, que quando falamos de clonagem estamos nos referindo a clones artificiais, pois a natureza já tem uma forma natural de tal feito, os gêmeos 
univitelinos, que compartilham do mesmo DNA. 
O termo “clone”, foi criado em 1903 por Herbert J. Webber, ele pesquisava plantas no Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o termo vem do grego 
“Klón” que significa “broto vegetal”. Por muito tempo o assunto de clonagem foi deixado de lado, por não haver avanços científicos notáveis, no entanto em 
1996, no Instituto de Embriologia Roslin, na Escócia, Ian Wilmut fez um marco científico para a história da clonagem, ele conseguiu de forma assexual produzir 
uma “cópia” de uma ovelha, como foi um marco, a ovelha recebeu o nome de Doly. 
A OVELHA DOLY 
Podemos entender com funciona a clonagem, por meio do feito de Wilmut, a ovelha Doly, primeiro temos que ter em mente, que apesar de ter sido um grande 
feito para os estudos da clonagem, existem “erros” durante o processo que resultaram na morte de Doly, com 6 anos de idade... 
 O grupo de cientista, liderado por Wilmut, isolou uma célula mamária congelada de uma ovelha da raça Finn Dorset de seis anos de idade e a colocaram numa 
cultura com baixa concentração de nutrientes. Com isso a célula entrou em um estado de latência parando de crescer. Em paralelo, foi retirado o óvulo não 
fertilizado de uma outra ovelha, da raça Scottish Blackface, de cor escura. Desse óvulo não fertilizado foi retirado o núcleo, transformando-o em um óvulo não 
fertilizado e sem núcleo. Através de um processo de eletrofusão ocorreu a união do núcleo da ovelha da raça Finn Dorset com o óvulo sem núcleo da ovelha da 
raça Scottish Blackface, dando início à divisão celular: uma célula em duas, duas em quatro, quatro em oito e assim por diante. 
 Na fase de oito a 16 células, as células se diferenciam formando uma massa de células internas 
originando o embrião propriamente dito. Após seis dias, esse embrião, agora com cerca de 100 células, é 
chamado de blastocisto. O blastocisto foi colocado no útero de uma outra ovelha da raça Scottish 
Blackface que funcionou como "barriga de aluguel". Após a gestação, esta ovelha que é escura deu à luz 
um filhote branquinho da raça Finn Dorset chamada Dolly. 
OS “ERROS” DE DOLY 
A ovelha Dolly não era tão idêntica ao doador do núcleo, apesar de herdar da ovelha branca o DNA 
contido nos cromossomos do núcleo da célula mamária, ela também herdou da ovelha escura o DNA 
contido nas mitocôndrias, organelas que ficam no citoplasma das células. 
Com o passar do tempo foi percebido que Dolly apresentava as extremidades dos cromossomos 
(telômeros) diminuída gerando envelhecimento celular precoce. Devido ao envelhecimento, Dolly sofria 
de artrite no quadril e joelho da pata traseira esquerda. Sugere-se que isto ocorra pelo fato de que ela 
tenha sido criada a partir de uma célula adulta de seis anos (idade da ovelha doadora do núcleo), e não 
de um embrião. 
Dolly foi sacrificada aos 6 anos de idade, depois de uma vida marcada por envelhecimento precoce e 
doenças. Em seus últimos dias, Dolly estava com uma doença degenerativa e incurável nos pulmões. Os 
problemas de saúde de Dolly levantam dúvidas sobre a possibilidade da prática de copiar a vida. 
TIPOS DE CLONAGEM 
Como já vimos, existem a clonagem artificial e a clonagem natural, no entanto dentro da clonagem artificial, existem ainda 2 formas: a clonagem reprodutiva e a 
clonagem terapêutica. 
biologia 
 CLONAGEM REPRODUTIVA 
Esse tipo de clonagem objetiva a produção de organismos idênticos ao progenitor. A técnica, que 
é chamada de transferência nuclear, consiste basicamente na retirada do núcleo de uma célula 
adulta e sua introdução em um óvulo do qual foi retirado o núcleo e, assim, não apresenta mais 
material genético. Em seguida, essa célula é transferida para o útero do organismo, que dará 
continuidade ao desenvolvimento do embrião. Esse foi o procedimento realizado para a criação 
da ovelha Dolly. 
Entretanto, esse tipo de clonagem apresenta alguns problemas, como já exemplificamos 
acima...problemas como a morte precoce dos clones e a presença de anormalidades provocadas 
possivelmente por falhas na reprogramação do genoma. A clonagem reprodutiva mostra-se mais 
eficaz quando realizada por meio da transferência de núcleos de células embrionárias em vez de 
núcleos de células adultas. 
CLONAGEM TERAPEUTICA 
A clonagem terapêutica é realizada por meio de um procedimento semelhante ao 
da clonagem reprodutiva, no qual o DNA de uma célula adulta é retirado e 
introduzido em um óvulo sem a presença de material genético. No entanto, 
diferentemente da clonagem reprodutiva, a célula não é introduzida em um útero 
para se desenvolver. Após algumas divisões, as células-tronco (células com grande 
capacidade de divisão e diferenciação, podendo, assim, tornar-se outros tipos 
celulares) são direcionadas para a formação de tecidos idênticos aos do doador. 
A clonagem terapêutica poderia ser utilizada no tratamento de algumas doenças – 
como problemas cardíacos, de forma a substituir um tecido cardíaco após um 
infarto – ou em transplantes. Com essa técnica, seriam reduzidos os problemas de 
rejeição, já que o material utilizado no tratamento teria sido produzido a partir do 
organismo doente. 
As células-tronco podem diferenciar-se em outros tipos celulares. 
Alguns pontos, todavia, merecem atenção. Se o doente apresenta alguma doença 
genética, por exemplo, ele não poderia ser o seu doador, já que a mutação 
causadora da doença estaria presente em todas as células. No caso da utilização 
de células provenientes de outro doador, o receptor poderia apresentar rejeição, 
levando o organismo a produzir anticorpos contra essas células. 
A CLONAGEM HUMANA, ÉTICA E LIMITES 
A clonagem é um procedimento de grande importância, pois abre perspectivas, por exemplo, para tratamentos que necessitam de transplantes, por meio do 
cultivo de células idênticas às do tecido da qual foram retiradas. A clonagem reprodutiva também pode ser uma esperança para casais que não podem ter filhos 
devido a problemas genéticos, por exemplo. 
No entanto, todas essas técnicas esbarram em algumas limitações, sendo necessários maiores estudos sobre seus possíveis resultados e consequências. A 
utilização de células embrionárias em alguns processos é um dos principais problemas enfrentados, pois muitos consideram que estão sendo retiradas as células 
de “pessoas em potencial”, levando a debates sobre os limites éticos e morais da realização de alguns procedimentos. 
Algumas técnicas, como a clonagem terapêutica, ainda requerem mais estudos para que assim possam ser aplicadas no tratamento clínico. Assim sendo, a 
utilização de células-tronco de outras fontes, como as provenientes do cordão umbilical, apresenta-se como técnica mais promissora a curto prazo. 
Outras técnicas, como a clonagem reprodutiva, esbarram em problemas éticos, culturais e religiosos. A clonagem reprodutiva, por exemplo, é rejeitada 
praticamente em todo o mundo, especialmente quando falamos da utilização dessa técnica em seres humanos. Contudo, em outras espécies animais, ela tem 
sido útil para o entendimento do funcionamento celular. 
Deacordo com a Lei n.º 11.105, de 24 de março de 2005, considera-se clonagem um processo de reprodução assexuada, produzida artificialmente, baseada em 
um único patrimônio genético, com ou sem utilização de técnicas de engenharia genética. Ainda de acordo com a lei, a clonagem para fins reprodutivos é a 
clonagem com a finalidade de obtenção de um indivíduo, e a terapêutica é aquela com a finalidade de produção de células-tronco embrionárias para utilização 
terapêutica. 
De acordo com o artigo 6º, fica proibido a clonagem humana no país. No capítulo VIII, que trata dos crimes e das penas, o artigo 26 reforça que quem realizar 
clonagem humana terá pena de reclusão de dois a cinco anos e multa. 
REFERÊNCIAS 
GONÇALVES, Gabriele. Clonagem. [S. l.]: Brasil Escola, 6 jul. 2010. Disponível em: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/biologia/clonagem.htm. Acesso 
em: 24 set. 2021. 
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Clonagem"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/clonagem.htm. Acesso em 24 de setembro de 
2021. 
LEITE, Leonardo. Clonagem: conceitos e linguagem: Conceito. [S. l.]: Ghente, 25 fev. 2009. Disponível em: http://www.ghente.org/temas/clonagem/index.htm. 
Acesso em: 24 set. 2021. 
SARDINHA, Helivania. Clonagem. [S. l.]: BiologiaNet, 6 maio 2020. Disponível em: https://www.biologianet.com/genetica/clonagem.htm. Acesso em: 24 set. 
2021.