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CEPMG-Castelo Branco. Trindade,09 de novembro de 2021. Professora:Mônica. Alunas: -Eduarda Karina Figueiredo de Souza. -Geovanna Gomes Leão. -Izadora Rodrigues Paes. -Maria Eduarda Jesus de Almeida. -Pâmella Miranda de Oliveira Guerra. -Thaynara Renata Silva Monteiro. 2० ano ``A´´. Trabalho de biologia Répteis Os répteis são animais vertebrados que pertencem ao Reino Animalia, Filo Chordata e Classe Reptilia. Na história evolutiva, os répteis foram os primeiros animais vertebrados a conquistarem o ambiente terrestre. São exemplos de répteis: tartaruga, jabuti, cágado, cobra, serpente, jacaré, crocodilo, camaleão, iguana e lagarto. Características: Anatomia O corpo dos répteis é formado por cabeça, pescoço, tronco e cauda. Eles possuem dois pares de membros locomotores, cada um com cinco dedos acabados em garras e pernas reduzidas em alguns lagartos, mas ausentes em outros, como as cobras. Eles podem ser animais rastejantes ou nadadores, como as tartarugas marinhas que possuem patas em forma de remos. A pele é ressecada e resistente, coberta por escamas de origem epidérmica, o que a torna queratinizada e praticamente impermeável. Porém, alguns animais, como as tartarugas e jabutis, também podem apresentar placas ósseas de origem dérmica. Temperatura corporal Os répteis são animais pecilotérmicos, ou seja, são incapazes de manter a sua temperatura corporal constante. Assim, eles necessitam do calor do ambiente para regulação da temperatura corporal.Essa condição limita sua localização dos seus habitats aos trópicos e subtrópicos do planeta, onde as temperaturas favorecem o seu metabolismo. Por isso, não encontramos répteis na Antártica. Reprodução Os répteis são vertebrados que se tornaram totalmente independentes da água para se reproduzirem.Os an�íbios anuros conquistaram o ambiente terrestre mas para reproduzir-se necessitam da água. Como na maioria dos animais, os répteis se reproduzem sexualmente e a fecundação sempre é interna. Apenas algumas espécies de lagartos e uma família de serpentes se reproduzem mediante partenogénese, na qual a mãe não precisa de fecundação para procriar. Antes de procriar, muitas espécies de répteis entram em rituais de acasalamento que podem levar horas ou até dias. Os lagartos machos podem mudar de cor ou esvoaçar a pele localizada ao redor da garganta. Algumas cobras entram em processos de entrelaçamento e perseguição. As tartarugas e jabutis podem golpear seus prováveis companheiros com as suas patas e os crocodilos e jacarés costumam a berrar ou rosnar, indicando que estão prontos para o acasalamento. A incubação dos ovos é uma parte fundamental da reprodução dos répteis e funciona bastante diferente que em outros animais. Segundo a espécie e a temperatura do ninho, a incubação dura entre 6 e 12 semanas, aproximadamente. Devido à baixa temperatura do corpo da maioria dos répteis, utilizam outros elementos naturais que soltam calor na hora da postura, como por exemplo a luz do sol direta. Nesse caso, quase sempre se desenvolvem sozinhos, sem o cuidado dos seus progenitores. Espécies que protegem os ovos até a eclosão são os crocodilos e as cobras, ao contrário das tartarugas marinhas, que os abandonam uma vez feita a postura. Curiosamente, a temperatura da incubação resulta, em muitos casos, determinante na hora de que as crias sejam machos ou fêmeas; uma temperatura baixa implica no nascimento do sexo menor e uma temperatura elevada o sexo maior, que dependerá de cada espécie. Existem três tipos de répteis os na hora da reprodução Ovíparos: põem ovos exemplo algumas cobras como a pítons, tartarugas e crocodilos. Vivíparos:não põem ovos exemplo algumas cobras como as jibóias e lagartos do gênero mabuya. Ovovivíparos: os ovos permanecem dentro do corpo até que as crias estejam prestes a sair da casca exemplo camaleão como a espécie trioceros cobras do gênero crotalus conhecidas como cascavéis. Sistema digestório e alimentação Os hábitos alimentares variam de acordo com a espécie. Há espécies carnívoras como os crocodilos e jacarés, herbívoras como algumas tartarugas e jabutis, ou ainda onívoras como os lagartos, serpentes e camaleões. Répteis têm o sistema digestório completo, apresentando boca, faringe, esôfago, estômago, intestino e cloaca, e eles não possuem separação do ori�ício do sistema reprodutor e excretor. E nos crocodilianos o estômago também apresenta moela com músculos bem desenvolvidos para auxiliar na trituração dos alimentos. A maioria dos répteis aquáticos possui glândulas orais mais desenvolvidas que nos an�íbios por conta da necessidade de umedecer o alimento para reduzir a fricção durante a deglutição, essas glândulas orais incluem as glândulas palatinas as labiais, as linguais e as sublinguais. Sistema circulatório Em todos os répteis, o átrio direito é completamente separado do átrio esquerdo. Crocodilianos possuem dois ventrículos separados, mas nos outros répteis, os ventrículos não estão completamente separados. Mesmo assim, o sangue arterial e o venoso não se misturam e todos os répteis possuem dupla circulação. No coração dos escamados e tartarugas, o ventrículo funciona como três cavidades. Uma crista muscular divide parcialmente o ventrículo em dois espaços: cava pulmonar e cava venosa. O terceiro compartimento (cava arteriosa) se comunica com a cava venosa através de um canal intraventricular. O sangue entra no coração pelo átrio direito e esquerdo; e sai do coração pela artéria pulmonar e pelos arcos aórticos direito e esquerdo. O átrio direito recebe sangue venoso do corpo e o átrio esquerdo recebe sangue arterial dos pulmões. O �luxo de sangue no coração segue os seguintes passos: 1. Com os átrios contraídos, o sangue do átrio esquerdo passa para a cava arteriosa. O sangue do átrio direito para a cava venosa, e em seguida, para a cava pulmonar. 2. Quando o ventrículo se contrai, o sangue começa a �luir pelo circuito pulmonar antes de �luir pelo circuito sistêmico, pois a resistência é mais baixa no circuito pulmonar. 3. Então, o sangue oxigenado da cava arteriosa �lui para a cava venosa e sai pelos arcos aórticos. As tartarugas e escamados têm a capacidade de alterar o �luxo sanguíneo de acordo com a necessidade respiratória e de temperatura. Essa mudança é controlada através de diferenças de pressão entre o circuito sistêmico e pulmonar; e pela contenção e liberação do sangue remanescente na cava venosa. Também pode ocorrer desvio da circulação da direita para a esquerda. O sangue venoso passa normalmente do átrio direito para a cava venosa, mas ao invés de ir para a cava pulmonar, sai do coração pelos arcos aórticos. Essas mudanças no �luxo sanguíneo têm pelo menos três funções: estabilizar a concentração de oxigênio do sangue durante períodos de apneia, o desvio direita para a esquerda é responsável pelo aumento do �luxo sanguíneo no circuito sistêmico, que os répteis usam durante o aquecimento; e também desvia o sangue dos pulmões durante o período de apneia. Sistema respiratório Os répteis apresentam respiração pulmonar. Os pulmões apresentam alvéolos pulmonares tornando e�iciente as trocas gasosas. Sistema sensorial O órgão olfativo dos répteis lhes permite sentir o gosto e o cheiro, sendo que a maioria dos répteis é capaz de ouvir sons. A visão não é privilegiada, mas os olhos possuem pálpebras e membrana nictitante para protegê-los quando submersos. Quando estão em terra, são hidratados por glândulas lacrimais, daí a expressão “lágrimas de crocodilo”, uma vez que aqueles animais “choram” com frequência. As serpentes apresentam a fosseta loreal, um ori�ício entre o olho e a narina com função de termorrecepção. Curiosidades -Os dinossauros, pertencentes à superordem Dinosauria, pertenciam à classe dos répteis. -O Brasil é o quarto país do mundo com o maior número de espécies de répteis. -Herpetologia é o ramo da biologia que estuda os répteis.
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