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PROJETO DE ESTÁGIO FAVENI LUIS SANTOS

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1
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
LUIZ SANTOS SOUSA FILHO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
PROJETO PRÁTICO 
CANTANHEDE-MA
2021
	
LUIZ SANTOS SOUSA FILHO
PROJETO PRÁTICO
DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Relatório de estágio apresentado à disciplina Estágio Supervisionado, do Centro Universitário FAVENI, no Curso de 2ª Licenciatura em História, como pré-requisito para aprovação.
CANTANHEDE-MA
2021
PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO (A CIÊNCIA HISTÓRICA)
RESUMO
O presente projeto tem por titulo a ciência histórica, na qual traz uma perspectiva objetiva do conceito de história, e como a mesma deve ser trabalhada em sala de aula, para que possa estimular e motivar os educandos a desenvolver um bom trabalho em sala de aula utilizando os conteúdos na qual são essenciais. O professor de História deve está apto a desenvolver um trabalho pedagógico consistente ao que se refere ao processo de assimilação de conteúdos da disciplina, e assim ao trabalhar com a ciência histórica o educando ganha a capacidade de entender como se posicionar na sociedade, e ainda entende como é possível o homem ser visto como um produtor da história, e as diferentes fontes ou documentos históricos que podem ser trabalhados em sala de aula, dando aos educandos uma maior oportunidade de entendimento sobre a sociedade e como a mesma é constituída. Ainda percebe-se que ao motivar os alunos a entenderem a história é possível ampliar o nível de aprendizagem, e assim cada conteúdo desenvolvido em sala, deixará um legado de novos conhecimentos sobre a história de cada um dentro do contexto social.
Palavras-chave: História. Educandos. Novos Conhecimentos
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO........................................................................................................05
2.DESENVOLVIMENTO............................................................................................08
Ilustrações..................................................................................................................09
Imagem I....................................................................................................................09
Imagem II...................................................................................................................10
Imagem III..................................................................................................................12
Tabela 1.....................................................................................................................12
3. RELATO DE ESTUDO...........................................................................................13
4. CONCLUSÃO........................................................................................................15
REFERÊNCIAS.........................................................................................................16
1.INTRODUÇÃO
Em meio ao avanço tecnológico na qual a sociedade atual está inserida, ressalta-se que o estudo da História, sem dúvidas, é de grande importância, pois a História sequencia o que aconteceu, o que deve e não deve se repetir, além de nos contextualizar de onde surgiram todos os pensamentos e tudo o que foi criado e modificado pelo homem. Logo, a compreensão de conhecimentos históricos é fundamental a educação de uma pessoa, para que através desses conhecimentos seja possível ampliar a visão histórica na sociedade na qual esta vivendo.
Dessa forma, e por meio das Diretrizes Curriculares, o ensino de História na Educação Básica, busca suscitar reflexões a respeito de aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, e das relações entre o ensino da disciplina e a produção do conhecimento histórico. A História passou a existir como disciplina escolar com a criação do Colégio Pedro II, em 1837. No mesmo ano, foi criado o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), que instituiu a História como disciplina acadêmica. 
Dentro do contexto histórico é importante destacar que este projeto da disciplina de História traz como temática principal A Ciência Histórica, e assim será compreendido; sobre O homem como produtor da história, As diferentes fontes ou documentos históricos. E assim por meio desse projeto realizar uma nova forma de repassar esses conteúdos dando a oportunidade dos educandos de assimilar todas as informações de forma mais ampla e com êxito.
Em meio a esse contexto e no intuito de promover uma maior aquisição de conhecimento na área da História. Nesse contesto e no intuito de promover uma elevação no nível da aprendizagem será desenvolvido um projeto no qual contemplará os conteúdos da disciplina de história para que possam ser apresentados e explanados de formas diferenciadas para que os educandos se apropriem dos mesmos de forma mais ampla e significativa. E assim será o mesmo será desenvolvido a partir da Ciência História. O Problema de pesquisa na qual norteará o mesmo é: Como desenvolver o estudo da Ciência Histórica, destacando o homem como produtor da história, e as diferentes fontes ou documentos históricos pode proporcionar uma ampliação nos conhecimentos?
Nesse sentido e ao analisar o problema de pesquisa, é possível definir alguns itens na qual serão essenciais para a aquisição e assimilação desses conteúdos de uma forma mais ampla, e com qualidade. Pois será importante incentivar no aluno a curiosidade e o gosto pela pesquisa da ciência histórica. Entendendo como o homem pode ser considerado o produtor da história, e quais as diferentes fontes ou documentos históricos podem ser estudados para ampliar esses conhecimentos que são essenciais durante todo o processo de ensino e aprendizagem.
Em meio a esse contexto tão essencial para a aprendizagem dos educandos, o objetivo geral do trabalho é o de analisar a importância da Ciência Histórica e todo o seu contexto. Sendo assim é importante Identificar como o homem se torna o produtor da história. Caracterizando assim as diferentes fontes ou documentos históricos.
Nesse aspecto destaca-se que o ensino de História não pode se reduzir à memorização de fatos, a informação detalhada dos eventos, ao acúmulo de dados sobre as circunstâncias nas quais ocorreram. A História não é simplesmente um relato de fatos periféricos, não é o elogio de figuras ilustres. Ela não é um campo neutro, é um lugar de debate, às vezes de conflitos. É um campo de pesquisa e produção do saber que está longe de apontar para o consenso, e partindo desses estudos é possível detectar inúmeros momentos na qual a sociedade foi tendo as modificações e transformações necessárias, e assim é importante destacar que ao ensinar história seja necessário despertar nos educandos o gosto pela pesquisa histórica, como um fator determinante para aprimorar os conhecimentos.
Sob essa perspectiva e no intuito de promover uma educação ampla e de qualidade nas escolas, partindo do ensino de história de forma mais especifica e com mais qualidade, é preciso entender que no ensino de História, o principal objetivo é compreender e interpretar as várias versões do fato, e não apenas memorizá-los. Sem que se identifique, preserve, compreenda, sem que se indique onde se encontram outros fatos e qual o seu valor, não pode haver continuidade consciente no tempo, mas somente a eterna mudança do mundo e do ciclo biológico das criaturas que nele vivem, para que possa haver a evolução do conhecimento e a perpetuação da aprendizagem que consiste nesse modelo de ensino na qual predispõe os educando a obterem esses conhecimentos.
Nesse contexto e em meio a essa temática de fundamental relevância na construção do conhecimento. A metodologia utilizada será a uma pesquisa exploratória com, abordagem qualitativa utilizando-se dos procedimentos de pesquisa bibliográfica e documental, na qual conta com um arsenal de autores que destacam a relevância de conhecer a ciência histórica de uma fora mais ampla, para que possa haver o entendimento sobre como o homem pode se tornar um produtor da história,e quais as diferentes fontes ou documentos históricos podem ser o marco essencial de uma elevação no nível da aprendizagem dos educandos em sala de aula.
O trabalho está divido em capítulos onde destacará a ciência histórica e todo o seu contexto, para que possa haver uma maior assimilação desses conteúdos.
2. DESENVOLVIMENTO
Salienta-se a importância de desenvolver projetos em sala de aula, para que os educandos possam se apropriar de conhecimentos que se tornem relevantes na construção de um perfil centrado e de qualidade ao que se refere ao processo de ensino e aprendizagem, e assim em meio a esse contexto é importante destacar que o ensino da história deve receber essas inovações que irão ampliar a aprendizagem.
De acordo com Neves (1985), o ensino de História está de encontro à proposta evolucionista, que se propõe a ser didaticamente plausível ao ensino, acabando com uma simplificação da realidade. Desta forma o ensino de História é levado à mecanização e memorização de fatos históricos sem que haja uma fundamentação do tempo e espaço. Através das diversas formas e metodologias, o Ensino de História deve, pois, tornar os alunos pessoas capazes de discernir de forma consciente o conhecimento. 
Nesse contexto sabe-se que ao se estudar História deve-se compreendê-la como uma disciplina de reflexão da realidade, associação de valores e mostrar para o aluno que ele faz parte da História não na forma de memorização de datas e de fatos históricos, mas como pessoa dentro de um contexto social, para que possa compreender toda a evolução da sociedade e como aconteceram os fatos.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) (1998), o ensino de História foi caracterizado a partir de dois momentos, iniciando-se na primeira metade do século XIX, com a introdução no currículo escolar. O segundo momento veio ocorrer a partir das décadas de 30 e 40 deste século.
E assim observa-se a importância do ensino da história, e como a mesma deve está inserida no contexto de sala de aula de uma forma dinâmica, onde os alunos irão aprender a conhecer a realidade na qual está fazendo parte, sem se prender somente a memorização de datas.
De acordo com Turazzi (2006), a concepção que orientava a seleção e a organização dos conteúdos priorizava uma visão harmônica da sociedade e o grande objetivo era preparar o aluno para a cooperação nos grupos sociais de convivência e para o cumprimento dos deveres com a Comunidade, o Estado e a Nação. O programa impunha um ensino diretivo, acrítico, no qual o passado aparecia como uma sucessão linear de fatos de caráter político-institucional, livre de conflitos e as desigualdades sociais eram tratadas como fatos universais e naturais.
Segundo Brasil (2008), o fim da ditadura militar e a redemocratização do país, na década de 1980, marcou a retomada do ensino de História como campo específico do saber escolar. Os debates e as discussões dos professores de todos os níveis colocaram novos problemas, e a necessidade da reestruturação dos conteúdos e metodologias objetivava um ensino de história mais crítico, dinâmico, participativo, que superasse a linearidade, o mecanicismo, o factualismo e o ufanismo nacional.
De acordo com Brasil (1998), o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) (1997), a História é importante para a nossa própria compreensão como ser social, já que a ela engloba a história do aluno, levando-o a compreender melhor os conceitos básicos de mudança e permanência, semelhança e diferença, descobrindo-se como participante da transformação de sua própria realidade.
Imagem 1: Ensino de História à luz da BNCC.
Fonte: Portal MultiRio	
Segundo Guareschi (2006), a criança poderá se tornar sujeito da aprendizagem e edificadora da História, e poderá contribuir para a construção do seu país. Dessa forma, o ensino crítico da disciplina de História poderá levar à compreensão do que é ser cidadão.
De acordo com Souza e Fick (2009):
Alguns teóricos clássicos como Émille Durkheim pressupõem o ser humano como um ser egoísta e carente de preparo para viver em sociedade e também que tanto a família quanto a escola são eleitas para o cumprimento dessa função. Para eles, a integração social se completa através da educação, o que nos permite deduzir que a função dessa última não é a de atender somente os interesses individuais, mas, primordialmente, de permitir a renovação da sociedade, fornecendo as condições de validar a sua própria existência. (SOUZA e FICK, 2009 p. 5)
Considerando o pensamento de Santos (1988), o autor afirma que devemos fazer com que a criança perceba a dinamicidade ao seu redor, ou seja, inseri-la como agente do espaço e da História. E, ao ser instigado a compreender o lugar em que vive, é estimulada também a conhecer a História do lugar em que vive, visto que os lugares são impregnados de História. As deduções a partir dessa busca impelirão o educando a conhecer e comparar a História de outros lugares, levando-o a refletir sobre os fatores que limitam o crescimento econômico de alguns, em detrimento da pobreza de outros. A especificidade dos lugares pode levar à reflexão sobre a diversidade e aos fatores determinantes.
De acordo com Nora (1997): 
A via aberta para a História, não mais os determinantes, mas seus efeitos, não mais as ações memorizadas ou mesmo comemoradas, mas sim o vestígio dessas ações e o jogo dessas comemorações, não mais os acontecimentos em si mesmos, mas sim sua construção no tempo, o apagamento e a reaparição de suas significações, não mais o passado tal como ele se passou, mas sim seus empregos sucessivos, não mais a tradição, mas sim a maneira pela qual ela se constituiu e transmitiu. (NORA, 1997 p.33)
Dentro dessa perspectiva e no intuito de promover uma ampliação dos conhecimentos, entende-se que o conceito de que a História é baseada num amontoado de informações ainda resiste e esteve a serviço da construção de ideologias atreladas ao poder e à formação de uma transformação cívica e moral, fortemente associada à questão da memória nacional, e a dinamização do ensino precisa enfocar alguns pontos essenciais, para que possa haver um crescimento intelectual mediante a essas informações necessárias do ensino de história em sala de aula.
Imagem 2: O Homem é um ser Cultural
Fonte: Blog do Erivelton Figueiredo
Dessa forma ao estudar a História busca-se uma ampliação nos conhecimentos, e ser conhecedor da evolução que o homem obteve desde os primórdios, e assim se transformou em produtor da sua história, para que através de cada atividade que foi sendo construída por eles se tornariam itens históricos que poderiam nortear as demais pessoas por esse conhecimento.
Segundo Oliveira (2003), entendemos que todos os esforços possíveis devam ser analisados para que o aluno seja o maior beneficiado com o ensino histórico crítico na construção de sua cidadania. Mas cabe ao professor e a escola a escolha mais pertinentes diante da grande diversidade de conteúdos que se apresentam, pois estes não devem ser considerados fixos. Professor e escola devem ter o domínio para recriá-lo de acordo com a realidade e a caminhada de seus alunos.
Ressalta-se a importância de esta desenvolvendo um trabalho pedagógico em sala de aula, utilizando novos instrumentos na qual possa aumentar a capacidade de entendimento dos alunos em relação às disciplinas, e assim compreende-se que o professor de História, tendo o conhecimento das construções sociais durante os tempos, tem a capacidade de mostrar que as mudanças no tempo presente são possíveis de serem compreendidas. Pode-se destacar que, durante as aulas de História, o professor consegue desenvolver a criticidade dos seus alunos, não somente sobre o que passou, mas sim sobre o que está acontecendo no tempo presente. 
De acordo com Mayoral (2007), o conhecimento crítico passa a ser o real instrumento de libertação das classes oprimidas, o próprio uso da política mostra sua capacidade de desenvolver uma maior identidadeda sociedade com o Estado, uma vez que este possa suprir suas necessidades básicas materiais. Em outras palavras entende-se que, com uma participação consciente das massas populares na política, as próprias tendem a exercer de forma mais acentuada sua cidadania. É necessária uma reorientação para mudar a realidade dos verdadeiros agentes históricos que dominam que lutam que transformam e que fazem o mundo.
De acordo com Brandão (1984), o ensino de História deve ter como objetivo formar cidadãos em sua plenitude, o que só ocorrerá com a harmonização dos múltiplos ambientes de ensino.
Sob essa perspectiva compreende-se que é preciso defender seus direitos de fato, é fazer com que o individuo seja estimulado na construção do seu saber, bem como exercitar sua visão critica e, compreendendo esse processo, faz-se com que ele escreva sua história e se perceba enquanto sujeito histórico.
Em meio ao avanço das tecnologias, e com as mudanças de contexto em que as crianças estão inseridas, é preciso entender que a História passa a ser uma disciplina fundamental para a compreensão do mundo e seu processo de transformação. Nas escolas, os professores poderiam propor aos seus alunos a capacidade de pensarem sua realidade de forma crítica.
Em O Dezoito de Brumário de Luiz Bonaparte, Marx (2006) argumenta sobre sua concepção de história:
Os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como querem; não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, ligadas e transmitidas pelo passado. A tradição de todas as gerações mortas oprime como um pesadelo o cérebro dos vivos. E justamente quando parecem empenhados em revolucionar-se a si e às coisas, em criar algo que jamais existiu, precisamente nesses períodos de crise revolucionária, os homens conjuram ansiosamente em seu auxílio os espíritos do passado, tomando-lhes emprestado os nomes, os gritos de guerra, as roupagens, a fim de apresentar a nova cena da história do mundo nesse disfarce tradicional e nessa linguagem emprestada. (MARX e ENGELS, p. 203)
Imagem III: Fontes Históricas
Fonte: Brasil Escola UOL
 
Tabela 1: Fontes ou Documentos históricos
	Fontes Históricas
	Tipos de Fontes
	
	Fontes Escritas
	Certidões, cartas, testamentos, livros, jornais, revistas, entre outros.
	Fontes Não escritas
	Pedras, cerâmicas, objetos, entre outros.
	Fontes áudio-visuais.
	Cinema, televisão, música e vários tipos de gravações.
	Fontes Visuais
	Imagens, pinturas, fotografias, anúncios de publicidade, entre outros.
	Fontes orais
	Registros de entrevistas ou relatos falados.
Fonte: SlideShare
3. RELATO DE ESTUDO
Salienta-se que o projeto pedagógico desenvolvido em sala de aula é de extrema relevância em qualquer que seja a disciplina, e no ensino da História é bastante notório essa relevância, pois através desse projeto é possível fazer com que os alunos se apropriem de conhecimentos específicos da área da história, e assim possa haver as intervenções de forma mais criativa, utilizando-se de uma nova proposta como é o caso do projeto que será aplicado em sala de aula, usando os mais variados recursos como imagens, tabelas, aulas com data show, para que estimulem a assimilação dos conteúdos apresentados nas aulas. E mediante a roda de conversas, debates, estudo e pesquisa bibliográficas, é possível ampliar os conhecimentos na área da História, promovendo assim um crescimento integral dos alunos.
Enfatiza-se que durante o desenvolvimento do Projeto no qual teve a participação dos alunos online foram organizadas aulas interativas por meio do google meet destacando a importância da história, e como a mesma se apresenta nos dias de hoje, e assim gerou uma discussão entre os alunos, para que cada um pudesse entender a necessidade de conhecer a história e como a mesma se consolidou, para que assim ampliasse a visão de cada um dos alunos. Também foi produzido produções textuais destacando fatos históricos da nova sociedade, e através de apresentações em duplas para que se tornasse mais concreto os resultados obtidos.
Também desenvolveu-se atividades escritas para que pudesse serem avaliados mediante ao seu desenvolvimento e entendimento em relação aos conteúdos trabalhados. Em sala de aula virtual houve muitas discussões na qual sempre buscaram ampliar os conhecimento, e o professor esteve sempre presente fazendo o intermédio e solucionando as dúvidas na qual foi preciso, para que cada um assimilasse com mais facilidades os conteúdos, e pudesse aprender a importância da história, e como ela se constituiu e deve ser valorizada por todos.
De acordo com Marx (2006), entende-se que a história é uma perspectiva da produção material de bens. A análise empreendida por ele se volta para a produção material dos bens e dos elementos que lhes envolvem ou correspondem, a análise marxista se volta para os modos de produção, a realização do trabalho e as relações econômicas que o envolvem, resgatando tais relações em perspectiva histórica.
Dentre todas as atividades construídas e desenvolvidas é possível sim, observar o empenho e a dedicação dos alunos em estar realizando as atividades o0nline, e que através dessa ferramenta foi possível motivar os alunos a entenderem a história e conhecer a sua essência ara que através desses estudos seja ampliado o nível de desenvolvimento e de aprendizagem.
No contexto geral entende-se cabe ao professor ajudar seus alunos que não se reconhecem como agentes e autores da vida social e por outro lado levá-los a compreender que são indivíduos plenamente livres e capazes de mudar a História e sua própria vida dentro da História quando e como quiserem. Dentro do contexto ressalta-se que a escola é espaço de construção de conhecimento e de reconstrução das experiências em um processo de socialização com vistas à emancipação.
4. CONCLUSÃO
Conclui-se a educação desenvolve fundamental papel na formação e desenvolvimento da história, envolvendo diversos fatores que influenciaram no futuro das nações. E dessa forma entende-se que a necessidade da inserção de novos instrumentos pedagógicos na qual possam dar um maior suporte ao processo de ensino e aprendizagem dos educandos, e assim no ensino de história é possível desenvolver aulas dinâmicas e criativas utilizando-se dos conteúdos históricos para despertar a curiosidade e o gosto pelas pesquisas nos alunos, e dessa maneira os conteúdos estudados serão mais bem assimilados.
Dentro desse aspecto, é importante ressaltar que ao desenvolver aulas trabalhando os conteúdos de história, como: A ciência Histórica, o homem como produtor da história, e as diferentes fontes ou documentos históricos, é preciso que o mesmo seja dinâmico e possa dar uma nova estrutura a essas aulas, utilizando os recursos pedagógicos e tecnológicos para que os educandos possam compreender e adquirir esses conhecimentos.
Nesse sentido é importante frisar que o professor, mesmo de forma consciente tem prática diretamente ligada ao contexto de cada um de seus alunos; um professor consciente de sua prática e fundamentado em uma postura didática tem muito a acrescentar para a vida dos seus educandos, pois, esse deve estar focado no aluno como agente de mudança dentro de seu contexto e levar em conta as interações dentro do convívio social, e assim torna-lo um cidadão conhecedor de sua história de vida.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC, 1998. v. 1. 
__________. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC, 1998. v.2. 
__________. Parâmetros Curriculares Nacionais. História e Geografia. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC, 1997.
BRANDÃO, C. R. O que é Educação. 12ª ed. São Paulo: Brasiliense; 1984.
GUARESCHI, P. O Ensino de História e seu: teoria e método. Petrópolis: Vozes, 2006.
MAYORAL, M. R. P. A filosofia da práxis segundo Adolfo Sánchez Vázquez. In: BORON, A. A. AMADEO, J. GONZÁLEZ (Orgs.)A teoria marxista hoje: Problemas e perspectivas. São Paulo: Expressão Popular, 2007. 
MARX, K. ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. Porto Alegre: L&PM, 2006.
__________, K. O Dezoito de Louis Bonaparte. São Paulo: Centauro, 2006.
NEVES, M.A.M. Ensinando e Aprendendo História. São Paulo: Pedagógica e Universitária, 1985.
NORA, P. Entre história e história: a problemática do lux. In RANZI, S. M. F. A avaliação em história nas séries iniciais. Curitiba: UFPR, 2005.
OLIVEIRA, S.R.F. de. O ensino de História nas séries iniciais: cruzando as fronteiras entre a História e a Pedagogia. História & Ensino: Revista do Laboratório de Ensino de História/ UEL. Vol. 9, Londrina, 2003.
SOUZA, V. R. de. FICK, V. M. S. Epistemologias e Tecnologias para o Ensino das Humanidades. Fortaleza: Esteves Tiprogresso, 2009.
TURAZZI, M. GABRIEL, C. T. Tempo e história. São Paulo: Moderna, 2000.
	
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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
 
 
 
 
 
 
LUIZ SANTOS SOUSA FILHO
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
 
PROJETO PRÁTICO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CANTANHEDE
-
MA
 
2021
 
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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI 
 
 
 
 
 
LUIZ SANTOS SOUSA FILHO 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
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CANTANHEDE-MA 
2021

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