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INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO - RADIOLOGIA

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_____________________________________________________________________________ 
INTRODUÇÃO À 
ADMINISTRAÇÃO 
_____________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
INTRODUÇÃO 
 
A Administração ou Gestão é a ciência social que estuda e sistematiza as 
práticas usadas para administrar. O termo "administração" vem do latim 
administratione, que significa direção, gerência. Ou seja, é o ato de administrar ou 
gerenciar negócios, pessoas ou recursos, com o objetivo de alcançar metas definidas. 
 
À Administração não se resume a um simples processo de planejar, organizar, 
dirigir e controlar toda a atividade organizacional. Ela é o elemento catalisador a qual 
permitiu que as descobertas e invenções das várias ciências, tais como a física, a 
química, a medicina, a biologia, 
entre outras pudessem ser 
transladadas para que rapidamente 
as organizações as transformassem 
em produtos e serviços disponíveis 
para a sociedade. 
 
Pode-se dizer que à 
Administração integra, acelera e 
impulsiona toda a atividade 
organizacional no sentido de definir 
cursos de ação, reduzir custos, 
agregar valor, melhorar a qualidade, 
aumentar a produtividade, resolver 
problemas e conflitos, criar e inovar, 
alcançar objetivos e, sobretudo, oferecer resultados ampliados. Ela é tanto responsável 
pela excelência organizacional na base, como pela articulação interna das atividades 
organizacionais no nível tático como também pela definição e execução da estratégia 
organizacional ao nível global das organizações, quaisquer sejam elas: públicas, 
privadas, pequenas, médias, grandes, lucrativas ou não lucrativas, 
industriais, prestadoras de serviço, informação ou de entretenimento. 
 
A administração, portanto, é o processo que procura assegurar a EFICÁCIA 
(realização de objetivos) e a EFICIÊNCIA (utilização racional de recursos) das 
organizações ou sistemas. A administração é importante em qualquer escala de 
utilização de recursos para realizar objetivos: individuais, familiares, grupais, 
organizacionais ou sociais. 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
Áreas da administração 
 
Administração de Empresas; Administração Esportiva; Administração Financeira; 
Administração Hoteleira; Administração Hospitalar; Administração de Produção; 
Administração Pública; Administração de Recursos Humanos; Administração Rural; 
Administração do Terceiro Setor, dentre outros. 
 
Administração de Empresas: Em uma empresa, o ato de administrar significa 
planejar, organizar, coordenar e controlar tarefas visando alcançar produtividade, bem-
estar dos trabalhadores e lucratividade, além de outros objetivos definidos pela 
organização. Um dos ramos da administração de empresas é a administração 
financeira, que consiste na administração das finanças da organização. 
 
A forma como as organizações são administradas é que vai determinar se 
conseguirão utilizar eficazmente os seus recursos para atingir os objetivos propostos. 
Por isso, o papel do administrador tem um forte impacto sobre o desempenho das 
organizações. 
 
Administração Esportiva: Gerenciar times e equipes, promover competições e cuidar 
do marketing esportivo de uma Associação. Em órgãos oficiais, definir políticas para o 
esporte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
Administração Financeira: É uma ciência que tem como objetivo fazer a gestão da 
vertente financeira de uma organização, empresa ou indivíduo, lidando com patrimônio, 
capital de giro, análise de orçamentos e fluxo de caixa. 
 
 
É possível dividir a 
administração financeira em três 
subcategorias: finanças pessoais, 
finanças corporativas e mercado 
financeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
Administração Hoteleira: Gerenciar hotéis, pousadas e parques temáticos. 
Supervisionar o funcionamento do estabelecimento, seus serviços, sua manutenção, as 
reservas e a limpeza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E na Hotelaria hospitalar, gerenciar uma estada agradável e confortável para 
pacientes internados, controlando os serviços de quarto, alimentação, bebidas e 
limpeza, entre outros. 
 
Administração Hospitalar: Gerenciar hospitais, prontos-socorros e empresas de 
convênio médico ou seguro-saúde, consiste na área de planejar e fazer a manutenção e 
controle de estoque e equipamento médicos. 
 
6 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
 
 
Uma boa administração 
hospitalar é quando existe uma 
hierarquia de autoridade bem 
definida e quando há uma 
coordenação eficiente e eficaz 
entre os diversos departamentos 
do hospital. 
 
 
 
 
 
 
Administração de Produção: Supervisionar o processo produtivo em indústrias, da 
análise, aquisição e estocagem da matéria-prima à qualidade e distribuição do produto 
final. 
 “Nada se cria, nada se perde, tudo 
se transforma”. Antoine Laurent Lavoisier Em 
uma empresa, a área de produção é 
responsável por desenvolver produtos ou 
serviços a partir de insumos (materiais, 
informações, consumidores) através de um 
sistema lógico criado racionalmente para 
realizar essa transformação Slack (1999, p. 
25) simplifica o conceito de administração 
da produção dizendo que se “trata da 
maneira pela qual as organizações produzem 
bens e serviços”. 
 
É função da gerência de produção, planejar, 
organizar, liderar e controlar o processo de 
industrialização dos produtos, função esta 
que está diretamente ligada à satisfação do 
consumidor final. 
 
Administração Pública: Planejar, promover e gerenciar instituições públicas. 
 
Administração pública é um conceito que abrange pelo menos três sentidos 
distintos, podendo ser entendido como o conjunto de estruturas estatais voltadas para 
o atendimento de necessidades da coletividade, como o conjunto de funções 
relacionadas com a gestão da máquina estatal e como área do conhecimento 
científico-social. 
 
7 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
Em sentido prático ou subjetivo, administração pública é o conjunto de órgãos, 
serviços e agentes do Estado, bem como das demais pessoas coletivas públicas (tais 
como as autarquias locais) que asseguram a satisfação das necessidades coletivas 
variadas, tais como a segurança, a 
cultura, a saúde e o bem estar das 
populações. Uma pessoa empregada na 
administração pública diz-se servidor 
público ou funcionário público. 
Quando um agente público 
incorre em uma prática ilegal contra os 
princípios da Administração Pública, ele 
pode ser julgado por improbidade 
administrativa, conforme a lei nº 8.429 de 
2 de Junho de 1992. 
 
 
 
Administração de Recursos Humanos: Cuidar das relações entre funcionários e 
empresa, coordenando a seleção e a admissão, os planos de carreira e de salários, 
os programas de incentivo, de treinamento e de capacitação da mão de obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
 
Administração Rural: Dirigir empresas rurais e agroindustriais, controlando o 
processo de produção, a distribuição e a comercialização de produtos. 
 
Administrar uma propriedade rural é formular programas, coordenar sua 
execução, avaliar resultados e propor mudanças. É combinar os recursos objetivando o 
aumento de produtividade 
com diminuição de custos. 
Uma série de variáveis 
endógenas interfere no 
processo produtivo rural. 
 
Assim, administrar é 
manejar essas variáveis 
consideradas num contexto 
dinâmico e de risco. 
 
 
 
 
 
 
 
Administração do Terceiro Setor: Planejar e coordenar as operações de ONGs, 
gerindo a captação de recursos e sua aplicação em projetos ambientais, educacionais, 
profissionalizantes ou comunitários. 
 
 
 
O primeiro setor é o 
governo, que é responsável 
pelas questões sociais. O 
segundo setor é o privado, 
responsável pelas questões 
individuais. Com a falência do 
Estado, o setor privadocomeçou a ajudar nas 
questões sociais, através das 
inúmeras instituições que 
compõem o chamado 
terceiro setor. Ou seja, o 
terceiro setor é constituído por organizações sem fins lucrativos e não governamentais, 
que tem como objetivo gerar serviços de caráter público. 
 
 
 
9 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
 
No que se refere à Administração Hospitalar, é necessário um investimento 
cada vez maior em conhecimento, pois se trata de cuidar melhor de uma organização 
da mais alta complexidade, como é o ambiente da saúde. Novas técnicas são 
incorporadas na medicina, fazendo assim com que todos os envolvidos, em especial, a 
gerência dos serviços de saúde nos seus mais diversos níveis, sejam exigidos no sentido 
de racionalizar os recursos disponíveis para dar conta dessa demanda que não para de 
crescer. 
 
 
Dentre os setores que compõem 
a estrutura hospitalar, o Serviço de 
Apoio Diagnóstico e Terapêutico 
(SADT) é sem dúvida aquele que 
sintetiza a necessidade de se conhecer 
em detalhes o custo benefício das 
novidades tecnológicas que são 
lançadas no mercado de equipamentos 
médicos. 
 
Para que isso ocorra da melhor 
maneira, todo um conjunto de 
especialistas é convocado para avaliar, 
sugerir, implementar e manter esta área 
funcionando com a racionalidade que dela se espera. O SADT também denominado de 
Serviço Auxiliar de Diagnose e Terapia, sendo organizado por setores específicos que 
participam dos atendimentos de urgência e de rotina com a finalidade de diagnosticar 
infecções e afecções, subsidiando tratamentos por meio dos procedimentos 
terapêuticos. 
 
Assim, em um panorama genérico, uma unidade hospitalar com todos os seus 
serviços pode ser semelhante à estrutura de um Município, cuja governabilidade é 
composta pelos Poderes Executivos e Legislativos. O gestor do hospital pode ser 
comparado ao Prefeito, exercendo funções de chefe de Poder Executivo. Uma equipe 
executiva deve ser indicada por ele para exercer as funções de gerentes dos serviços. 
 
Administração favorecendo o dia a dia do Técnico em Radiologia 
 
Legislação: PORTARIA Nº 453, DE 01 DE JUNHO DE 1998: Aprova o 
Regulamento Técnico que estabelece as diretrizes básicas de proteção radiológica em 
radiodiagnóstico médico e odontológico, dispõe sobre o uso dos raios-x diagnósticos em 
 
10 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
todo território nacional e dá outras providências, LEI Nº 7.394 DE 29 DE OUTUBRO 
DE 1985: Regula o exercício da profissão do Técnico em Radiologia, DECRETO Nº 
92.790, DE 17 DE JUNHO DE 1986: Regulamenta a Lei nº 7.394, de 29 de outubro 
de 1985, RESOLUÇÃO CONTER Nº 3/2012: Institui e normatiza as atribuições, 
competências e funções do Tecnólogo e do Técnico em Radiologia de Salvaguardas e 
dá outras providências. RESOLUÇÃO CONTER Nº 6/2009: Institui e normatiza as 
atribuições dos Profissionais Tecnólogo e Técnicos em Radiologia, com habilitação em 
Radiodiagnóstico, no setor de diagnóstico por imagem, revoga a Resolução CONTER Nº 
02, de 10 de maio de 2005. 
 
 
QUANTO A APLICAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO NA RADIOLOGIA 
 
É evidente que a Radiologia do século XXI se desenvolverá cada vez mais, 
acompanhando o avanço da informática. 
Cada vez mais se estuda a fisiologia tissular dos componentes celulares e não 
apenas a morfologia dos diversos tecidos. A cada nova geração de aparelhos de 
Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância magnética (RM) reduzem-se 
o custo e o tempo de exame, e estes se tornam cada vez menos invasivos e com 
melhor resolução de imagem. Meios de contraste mais seguros vêm sendo 
desenvolvidos continuamente e equipamentos de RM menores e portáteis já são de uso 
corrente em alguns países. 
 
Com o rápido 
desenvolvimento de novas 
tecnologias no diagnóstico 
por imagem, faz-se 
necessário que sejam 
também desenvolvidas 
novas metodologias de 
gerenciamento que 
permitirão maximizar os 
recursos, reduzir custos e 
aumentar a eficiência, 
mantendo a qualidade que é 
encarada como um conjunto de atributos essenciais à sobrevivência das organizações 
em um mercado atualmente competitivo. 
Equipamento de Tomografia 
 
 
11 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
 
Hoje, muitos serviços de radiologia são gerenciados com base em informações 
geradas por um sistema projetado para uma era tecnológica em que a competitividade 
toma conta. 
 
QUANTO AO SERVIÇO DE RADIOLOGIA JUNTO À ADMINISTRAÇÃO EMPRESARIAL 
 
A radiologia ou, mais apropriadamente, os Centros de Diagnósticos por 
Imagem (CDI), constituem o setor de prestação de serviços que mais têm despertado 
preocupação por parte dos dirigentes hospitalares. 
Sistema de Informação Hospitalar Integrado 
 
12 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
Primeiro porque os custos empregados na implantação e manutenção desse 
setor somam quantias muito elevadas e desproporcionais para qualquer hospital, 
independentemente de sua especialidade ou natureza, segundo porque os 
investimentos nessa área são absolutamente necessários para o atendimento de 
qualidade do paciente. 
Como forma de compensação desses altos investimentos, as unidades 
hospitalares se veem na obrigação de oferecer os serviços produzidos nessa área para 
o público externo. 
 
Essa segunda forma 
de prestação de serviço 
remete os administradores 
a complicadas práticas de 
preços de mercado, 
influenciadas fortemente 
pelas empresas de medicina 
de grupo representadas 
pelos convênios médicos 
e de seguros de saúde, 
que adotam práticas de valores de serviços extremamente baixas, priorizando seus 
lucros, em detrimento do ganho das classes de profissionais que atuam nesses setores. 
 
A administração dos Centros de Diagnósticos por Imagem (CDI) envolve 
cinco grandes atividades, sendo elas: 
1 - Controle da rotina de realização de exames; 
2 - Implantação e manutenção de equipamentos geradores de imagem nos diferentes 
métodos; 
3 - Informatização do setor de diagnósticos e implantação das redes de comunicação e 
arquivos de imagens; 
4 - Controle de materiais e insumos utilizados na realização dos exames; 
5 - Administração de recursos humanos. 
 
Controle da Rotina de Realização de Exames: O exame radiológico tem início 
com a solicitação médica, através do pedido de exame. Este deve ser preenchido de 
forma clara e legível e mencionar o exame solicitado de forma detalhada, acompanhado 
de um pequeno resumo da história clínica do paciente, dos objetivos do exame e das 
hipóteses diagnósticas. 
 
13 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
 
O pedido de exame deve estar devidamente assinado por quem o solicita e 
deve incluir o registro do profissional nos órgãos competentes. 
 
 O setor de recepção do CDI (Centro de Diagnóstico por Imagem) recebe o 
pedido e, dependendo da natureza do exame, efetua seu registro e encaminha o 
paciente à sala de exames correspondente. 
 
Tipos de Exames: 
a)Exames Radiológicos com ou sem contraste 
b)Biópsias 
c)Exames com Anestesia 
d)Exames de Tomografia Computadorizada 
e)Exames por Ressonância Magnética 
f)Mamografia 
g)Exames de ultrassonografia - USG 
h)Exames de Densitometria Óssea 
i)Ecografia Tridimensional 
j)Entre outros 
 
Implantação e manutenção de equipamentos geradores de imagem nos 
diferentes métodos: Dependendo das características do hospital, o CDI vai se tornar 
mais ou menos oneroso para a instituição. De qualquer forma, a implantação de um 
serviço dessa natureza exigirá altos investimentos e será necessária também a 
contratação de um plano de manutenção especializado para a permanente continuidade 
de funcionamento desses equipamentos. 
Como forma de minimizar os custos nessa 
área, que também são muito elevados, o 
hospital poderá ter um serviço de manutenção 
de primeiro atendimento constituído por 
engenheiros e técnicos/tecnólogos da área de 
eletrônica, normalmentealocados no setor de 
engenharia clínica. 
Esses profissionais atuam ainda no 
atendimento às demandas em equipamentos 
eletroeletrônicos de outros setores do hospital. 
 
 
14 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
Informatização do setor de diagnósticos e implantação das redes de 
comunicação e arquivos de imagens: A informatização no setor de diagnósticos por 
imagem é hoje um dos grandes desafios da administração nessa área. 
Os custos envolvidos nesse processo, particularmente à implantação da rede 
PACS, são realmente elevados e várias características dessa rede estão relacionada com 
a qualidade das imagens, velocidade de transmissão de dados, capacidade de 
armazenamento e tratamento das imagens, influenciam substancialmente os preços 
finais. 
O PACS (Picture Archiving and 
Communication System) é um sistema 
que proporciona o armazenamento 
e comunicação de imagens geradas 
por equipamentos médicos que 
trabalham com imagens originadas 
em equipamento de TC, RNM, US, 
RX, MN, PET, etc., de uma forma 
normalizada possibilitando que as 
informações dos pacientes e suas 
respectivas imagens digitalizadas e, 
armazenadas em mídia eletrônica sejam 
compartilhadas e visualizadas em 
monitores de alta resolução, distribuídos em locais fisicamente distintos. 
 
Os principais elementos a 
serem observados na 
estrutura do PACS são: 
•Dispositivos de entrada 
(RX, RNM, TC, US, MN, 
PET, etc.) 
•Rede de computadores 
•Servidor de DICOM 
•Integração com o RIS e 
HIS 
•Dispositivos de saída 
(monitores, impressoras, 
gravadoras). 
 
 
15 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
Controle de materiais e insumos utilizados na realização dos exames: Os 
materiais e insumos utilizados na realização de exames de diagnóstico por imagem 
preocupam inicialmente por seus elevados custos, que necessitam ser repassados ao 
preço final dos exames ou, de alguma forma, cobrados das empresas de convênio. 
Considerando os já elevados custos dos exames, o acréscimo representado por 
esses materiais podem muitas vezes tornar inviáveis certos procedimentos. 
Alternativamente, têm surgido em alguns segmentos medidas que visam atenuar esses 
custos. 
 
Os principais materiais e 
insumos utilizados em 
radiodiagnóstico são: 
 
 Filmes radiológicos. 
 Meios de contraste. 
 Dispositivos de armazenamento 
de imagens – CDs, Discos ópticos, 
Fitas magnéticas. 
 Cateteres e outros instrumentos 
descartáveis. 
 Materiais utilizados nos procedimentos de intervenção e na assistência de 
enfermagem. 
 
 
 
Os filmes radiológicos 
devem ser armazenados 
em local livre de umidade 
e ao abrigo da luz e de 
radiações ionizantes. 
As caixas devem ser 
estocadas na posição 
vertical e devem ser 
observadas se as datas de vencimento estão no seu prazo de validade, separando as 
caixas que ultrapassarem esse limite. 
 
 
16 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
Administração de recursos humanos: O centro de diagnóstico por imagem (CDI) é 
um setor altamente especializado. Envolve a manipulação e operação de complexos 
equipamentos de diagnósticos por imagem e utiliza fontes de energia com radiação 
ionizante que, sabidamente, pode produzir graves danos à saúde humana. Por essas 
características, os responsáveis por esse setor só devem contratar pessoal qualificado e 
devidamente habilitado ao exercício legal de suas funções. 
Lamentavelmente, 
alguns empregadores 
insistem na contratação 
de profissionais sem a 
competente habilitação, 
visando exclusivamente 
ganhos imediatos, que 
são injustificáveis diante 
dos prejuízos que essas 
pessoas podem causar a 
pacientes que se 
submetem a tais 
procedimentos. 
Os principais profissionais especializados que atuam no setor de diagnósticos 
por imagem são: 
• Médico radiologista - Médico de formação generalista, registrado no 
competente Conselho Regional de Medicina e com título de especialização obtido junto 
ao Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR). 
Entre suas principais atribuições destacam-se: 
 Supervisionar a proteção radiológica. 
 Realizar procedimentos radiológicos de intervenção. 
 Realizar e/ou supervisionar exames radiológicos realizados com meios de 
contraste. 
 Emitir laudos médicos em todos os procedimentos radiológicos realizados dentro 
ou fora do CDI. 
 
• Tecnólogo em Radiologia/Técnico em Radiologia - Profissionais com 
formação especializada em técnicas radiológicas em nível de graduação (tecnólogo) ou 
em nível médio (técnicos). Devem estar registrados no Conselho Regional de Técnicos 
em Radiologia (CRTR) da jurisdição em que pretendem trabalhar. 
 
17 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
Entre suas principais atribuições destacam-se: 
 Realizar exames radiológicos simples ou com meio de contrastes sob a 
supervisão do médico radiologista. 
 Operar os diversos métodos de obtenção de imagens em CDI, com destaque 
para: radiologia convencional, radiologia especializada, tomografia computadorizada, 
exames radiológicos no leito e centro cirúrgico, hemodinâmica e ressonância magnética 
entre outros. 
 Atuar no nível do usuário na rede PACS, nos processos de armazenagem e 
comunicação de imagens em seus diversos postos e no tratamento das imagens em 
estações de serviços (Workstations). 
 
Uma terceira figura de profissional na área de radiologia é o Auxiliar de 
Radiologia. Esse profissional de nível médio atua exclusivamente nas áreas de Câmara 
Clara e Escura, no processo de revelação de filmes radiológicos e sua organização e no 
encaminhamento de exames já 
realizados. 
 
O profissional Auxiliar de 
Radiologia também está obrigado à 
inscrição e registro profissional 
junto ao CRTR da jurisdição em 
que atuar. 
 
 
 
 
 
 
 
POLÍTICA DE CONTRATAÇÃO 
 
Contratação em Regime de CLT: A principal forma de contratação de pessoal 
técnico especializado em CDI ainda é a relação contratual com carteira assinada, nos 
moldes da Consolidação das Leis do Trabalho 
(CLT). 
 
Conforme dispõe o artigo 3º da CLT, 
“considera-se empregado toda pessoa física que 
prestar serviço de natureza não eventual a 
empregador, sob a dependência deste e mediante 
salário”. 
 
(Foto: Acre TV) 
 
 
18 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
 
Contratação em Regime de Terceirização: A terceirização é uma relação contratual 
moderna que confere ampla liberdade para as partes envolvidas. 
 
O tomador de serviços (hospital, clínica, 
laboratório, etc.) repassa uma parte de suas 
atividades a uma empresa legalmente constituída, 
formada por profissionais habilitados na forma da 
lei. 
 
 
 
 
 
 
Contratação por Cooperativas de Serviços: A lei que rege a constituição e o 
funcionamento das Cooperativas é a de nº 5.764/71, esta lei estabelece que não haja 
vínculo empregatício entre o Cooperado e a Cooperativa, pois a relação do cooperado 
com a cooperativa é de dono. Também estabelece que não exista vínculo empregatício 
entre o cooperado e o cliente da cooperativa para o qual ele presta serviços, pois é 
caracterizada uma relação civil, e não trabalhista. 
 
 
 
 
Na área da radiologia a Cooperativa 
geralmente tem como objetivo a 
prestação de serviços técnicos 
radiológicos por meio de contratos 
firmados com órgãos públicos 
Municipais, Estaduais, Federais, além 
de autarquias ou com entidades particulares, e esses serviços podem ser executados 
por seus associados de forma coletiva ou individual. 
 
ROTINAS DO TRABALHO 
 
O TÉCNICO E O PACIENTE: Tanto o Técnico em Radiologia quanto o Médico 
Radiologista desempenham papel importante no diagnóstico médico. Entre ambos deve 
haver um espírito de colaboração e respeito mútuos com o fim de aprimorar esse 
importante aspecto em benefício do paciente. 
 
19 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
O técnico deve se conscientizar de que sua função não se limita apenasem 
colaborar com o radiologista. A eficiência de sua atividade, a honestidade pessoal, o 
interesse em ajudar e a perfeição de suas radiografias são dirigidas, principalmente ao 
paciente, aquele que necessita diretamente de sua atuação profissional. 
 
Paciência: Esta virtude estimula a colaboração dos pacientes. Ser respeitoso e amigo 
ao recebê-lo cria confiança e constitui, na verdade, um dever, não apenas dos médicos 
e técnicos em radiologia, mas de qualquer profissional da área de saúde. Entretanto é 
preciso paciência para cumprir esse dever, pois alguns pacientes podem ser agressivos 
e outros relutam em obedecer às solicitações. Essas atitudes geralmente traduzem o 
medo que sentem, mas não querem demonstrar. Por isso precisam de encorajamento 
e, melhor do que qualquer medicamento, nada como uma expressão compreensiva e 
amiga para dissolver estados de angústia. 
 
Concentração: O técnico em radiologia deve manter ao máximo esta qualidade 
durante os exames, evitando os diálogos prolongados com o paciente ou pessoas 
presentes que possam perturbar a atenção. Problemas pessoais devem permanecer 
longe do ambiente de trabalho. Por conta da distração podem ser cometidos alguns 
erros, como: 
 Esquecer-se de trocar o chassi expondo uma incidência sobre outra; 
 Esquecer-se de introduzir toda a gaveta do chassi sob a mesa; 
 Esquecer-se de corrigir a técnica quando mudar a incidência; 
 Esquecer-se de realizar alguma incidência; 
 Esquecer-se de pedir ao paciente que volte a respirar; 
 Pedir para girar o corpo para o lado contrário do indicado, etc. 
 
Informações sobre o Exame: Especialmente quando houver necessidade de 
injeções, colocação de sondas ou outras pequenas intervenções, as explicações devem 
ser transmitidas de maneira simples e completa. 
Intimidade e Sigilo: Demonstrar durante todo o período do atendimento a máxima 
discrição pela quebra da intimidade a que o paciente está sendo submetido e o 
absoluto sigilo sobre sua identidade e seu diagnóstico. O sigilo constitui demonstração 
de respeito à pessoa, expressa em lei, e deve ser rigorosamente observado para evitar 
quaisquer prejuízos ou ofensas à dignidade de cada um. 
 
20 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
Pacientes Deficientes: Combinar sinais com os deficientes auditivos para transmitir 
as ordens de respirar, deglutir, etc. Procurar de boa vontade as soluções, sem 
demonstrar impaciência, improvisando métodos ou pedindo ajuda da enfermagem. 
Paciente Aflito: Ao comparecerem ao exame radiológico alguns pacientes se mostram 
ansiosos, desorientados, manifestam comportamento inconveniente, por vezes 
agressivo, possivelmente por estarem sob influência de recordações desagradáveis de 
exames anteriores, seus ou de membros de sua família ou por acontecimentos 
negativos relatados por pessoas mal informadas. É no atendimento desse tipo de 
paciente que se revela a personalidade e a educação do técnico que, ao perceber no 
paciente alguma perturbação de estado emocional, afasta as preocupações com 
bondade e firmeza. 
Acomodação do Paciente: Solicitar que se coloque na posição desejada, conduzir e 
dirigir seus movimentos com leve pressão dos dedos, ao invés de forçá-lo. Não “lutar” 
com o paciente. Nas mamografias, conquistar a colaboração da paciente para suportar 
a incômoda, porém necessária compressão, a fim de evitar sofrimento inútil. As ordens 
de posicionamento, de controle de respiração, de deglutição, de micção, etc., devem 
ser transmitidas de modo claro e firme, porém sereno, e repetidas com paciência 
quando necessário. 
Tratar o Paciente pelo seu Próprio nome: Essa medida facilita a comunicação, 
conquista a confiança e evitar trocas de exames com suas conhecidas consequências. 
Conforto e descontração: Após as exposições, não abandonar o paciente em 
posições cansativas e incômodas enquanto os filmes estão sendo examinados. Colocá-
los à vontade e relaxados, principalmente os idosos e os enfraquecidos. 
 
 
Quanto aos Conceitos Utilizados na Gestão Radiológica 
 
 
Conhecer os principais conceitos de radiologia, possibilitando uma visão clara 
de como administrar materiais de consumo, equipamentos e coordenar métodos que 
objetivam obter melhores resultados sobre produtividade com mínimas perdas, 
considerando o princípio ALARA (As Low As Reasonably Achievable) é um acrônimo 
para a expressão “tão baixo quanto razoavelmente exequível”. 
 
21 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
Este é um princípio de segurança de radiação, com o objetivo de minimizar as 
doses a pacientes e trabalhadores e os 
lançamentos de resíduos de materiais 
radioativos empregando todos os métodos 
razoáveis, baseado nos modernos conceitos 
sobre Qualidade. 
1. Conceito: filme base azul X 
filme base verde – o filme base verde 
necessita de uma exposição menor para 
formar a imagem latente. 
2. Conceito: uso de tempos de exposição para minimizar o desgaste do tubo 
de raios-x. - Situação: formação do preço de venda para o filme de uso médico, 
considerando seu tamanho em cm e m². 
3. Conceito: químicos utilizados para a revelação do filme de uso médico – 
revelador e fixador. - Situação: padronização do uso dos químicos da mesma marca. 
4. Conceito: verificar as condições do ambiente que interferem na qualidade 
da imagem radiológica. - Situação: padronização dos eventos que podem provocar 
irregularidades na revelação do filme. 
5. Conceito: processadora de filmes de raios-x. - Situação: verificação das 
principais funções do equipamento. 
6. Conceito: proteção radiológica. - Situação: uso correto dos equipamentos 
de proteção. 
 
Quanto aos Princípios de Manutenção dos Equipamentos e Afins 
 
A manutenção tem por objetivos: 
•Reduzir custos, evitando constantes quebras; 
•Melhorar a segurança do equipamento e das 
pessoas que operam estas máquinas; 
•Melhorar a qualidade dos serviços prestados às 
pessoas (pacientes) que se utilizam destes 
equipamentos. 
 
 
22 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
Assim, a manutenção se divide em manutenção corretiva, manutenção 
preventiva e manutenção preditiva. 
a)Manutenção corretiva: realizada após a quebra/falha. 
b)Manutenção preventiva: realizada para prevenir falhas do equipamento, com 
intervalos pré-definidos. 
c)Manutenção preditiva: monitoração sistemática. 
 
Manutenção Corretiva: Consiste em substituir peças ou componentes que se 
desgastaram ou falharam e que levaram a máquina ou o equipamento a uma parada, 
por falha ou pane em um ou mais componentes. É o conjunto de serviços executados 
nos equipamento com falha. 
 
 
 
Normalmente, os reparos são 
executados sem planejamento e em 
caráter emergencial. 
As horas extras do pessoal 
de manutenção são grandes, 
contribuindo em desgaste físico e 
mental, com condições desfavoráveis 
de trabalho. Os índices de acidentes 
também são altos, devido ao 
trabalho sob pressão de tempo e 
necessidade de colocar a máquina 
em condições de produção. 
 
Manutenção preventiva: É aquela efetuada com a intenção de reduzir a 
probabilidade de falha de uma máquina ou equipamento, ou ainda a degradação de um 
serviço prestado. É uma intervenção prevista, preparada e programada antes da data 
provável do aparecimento de uma falha, ou seja, é o conjunto de serviços de inspeções 
sistemáticas, ajustes, conservação e eliminação de defeitos, visando a evitar falhas. 
 
 
23 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
É realizada em conformidade com um cronograma ou com índices de 
funcionamento da máquina. Normalmente, o período de revisão é baseado em 
históricos ou recomendações do fabricante. 
Enquadram-se nessa categoria as revisões sistemáticas do equipamento, as 
lubrificações periódicas, os planos de inspeção de equipamentos e os planos de 
calibração e de aferição de instrumentos. 
Devido à desmontagem do equipamento para revisão, algunscomponentes são 
substituídos antes do fim da sua vida útil, e componentes substituídos apresentam 
falhas prematuras ou falhas de montagem. Outra desvantagem deste sistema é o alto 
custo envolvido na revisão. 
 
A manutenção 
preventiva por tempo são 
os serviços preventivos 
preestabelecidos através de 
programação (preventiva 
sistemática, lubrificação, 
inspeção ou rotina) 
definidos por unidades de 
calendário (dia, semana) ou 
por unidade não calendário 
(horas de funcionamento, 
quilômetros rodados, etc.). 
A prevenção preventiva por estado são os serviços preventivos executados em 
função da condição operativa do equipamento (reparo de defeitos, preditiva, reforma 
ou revisão geral, etc.). 
 
Manutenção preditiva: Conjunto de programas especiais (Análise e Medição de 
Vibrações, Termografia, Análise de Óleo, etc.) orientados para o monitoramento de 
máquinas e equipamentos em serviço. Sua finalidade é predizer falhas e detectar 
mudanças no estado físico que exijam serviços de manutenção, com a antecedência 
necessária para evitar quebras ou estragos maiores. 
 
 
 
24 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
Os principais objetivos da manutenção preditiva são: 
 
 
•Reduzir os impactos dos procedimentos 
preventivos no resultado da operação; 
•Eliminar desmontagens e remontagens 
para inspeção; 
•Impedir propagação dos danos; 
•Maximizar a vida útil total dos 
componentes de um equipamento. 
 
 
COMO CONSTITUIR UMA CLÍNICA DE RADIOLOGIA 
 
Um prestador de serviço de saúde pode ser visto como uma entidade 
transformadora que utiliza os recursos físicos, humanos e tecnológicos de que dispõe 
ou obtém para produzir serviços de saúde que, por sua vez, são entregues à população. 
A maioria dos bens e serviços de saúde tem como característica o fato de que 
os serviços prestados vinculam-se diretamente ao indivíduo, o serviço de saúde só se 
concretiza no momento em que atende às necessidades de saúde do usuário ou 
paciente. 
 
Para tanto, os 
suportes utilizados incluem 
recursos humanos, materiais 
hospitalares, equipamentos, 
instalações e tecnologia. 
 
 
 
25 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
INSTALAÇÃO DA CLÍNICA RADIOLÓGICA 
 
Esse tipo de empreendimento não poderá se instalar em qualquer parte da 
cidade, por isso deverá consultar a Prefeitura para saber qual a zona onde poderá se 
instalar. Como toda empresa deverá possuir documentação necessária e dar o 
andamento para a abertura junto a um contador, onde ele irá orientar sobre a parte 
tributária e registros, licenças e alvará de funcionamento necessário para tais 
serviços oferecidos. 
A obtenção de um imóvel com destino a esse tipo de serviços deverá estar 
regularizada para a instalação. Muitos imóveis têm que passar por processo de reforma 
e adaptações necessárias para o desempenho dos serviços. Ou a construção com 
destino próprio para o oferecimento de serviços em radiologia, para isso deverá ter 
um projeto aprovado na prefeitura e nos órgãos competentes com vistorias periódicas. 
A apresentação de projeto constando a mudança de janelas, limites e 
posicionamento das máquinas terão que ser feita com muita responsabilidade por parte 
do pessoal envolvido no processo de construção e ou reforma para que não tenha 
nenhum problema e que possa ser liberada para funcionamento adequado. A empresa 
poderá prestar serviços junto a planos de saúde, previdência social e rede particular. 
Muitas empresas nesse ramo trabalham com regime de sociedade entre 
profissionais, para isso todos devem apresentar documentação pessoal e profissional 
para o desempenho das funções tanto para a legalização da empresa como para o 
funcionamento. 
 
DA MONTAGEM - ETAPAS: 
1º passo: Consultar a prefeitura local para uma avaliação prévia sobre a lei 
municipal de zoneamento. É importante saber se a atividade que pretende realizar pode 
ser instalada no endereço pretendido. 
2º Passo: Realizar a busca do nome empresarial. 
 
3º Passo: Elaboração do contrato social ou requerimento de empresário. 
 
4º Passo: Registro do Contrato na Junta Comercial ou Cartório de Registro de 
Pessoas Jurídicas. Taxas: Varia bastante entre estados. Consultar o Quero Abrir 
Empresa mais próximo de você, na Junta Comercial ou Cartório de seu estado. 
 
26 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
 
5º Passo: Registrar a empresa na Receita Federal do Brasil (Obtenção do 
CNPJ). 
 
6º Passo: Inscrição Estadual. Já o cadastro no sistema tributário estadual deve 
ser feito junto à Secretaria Estadual da Fazenda. Em geral, ele não pode ser feito pela 
Internet, mas isso varia de estado para estado. Atualmente, a maioria dos estados 
possui convênio com a Receita Federal, o que permite obter a Inscrição Estadual junto 
com o CNPJ, por meio de um único cadastro. 
 
7º Passo: Registrar na Prefeitura (Obtenção do cadastro municipal). 
 
8º Passo: Solicitar Alvará de Funcionamento. O alvará é uma licença que 
permite o estabelecimento e o funcionamento de instituições comerciais, industriais, 
agrícolas e prestadoras de serviços, bem como de sociedades e associações de 
qualquer natureza, vinculadas a pessoas físicas ou jurídicas. 
 
Isso é feito na prefeitura ou na administração regional ou na Secretaria 
Municipal da Fazenda de cada município. Em algumas prefeituras, esse cadastro é 
realizado em conjunto ao cadastro municipal. Taxas: Varia bastante entre municípios. 
Consultar o Quero Abrir Empresa mais próximo de você ou na prefeitura da sede da 
empresa. 
 
9º Passo: Cadastrar a empresa na Previdência Social. 
 
10º Passo: Cadastrar a empresa na Caixa Econômica Federal. 
 
Cadastros Específicos: Entrar em contato com o Quero Abrir Empresa mais próximo 
para mais informações. 
Documentação Necessária: 
- 01 cópia autenticada do RG, CPF; 
- 01 cópia autenticada do comprovante de residência dos sócios; 
- 01 cópia autenticada do IPTU do Imóvel – sede da empresa; 
- 01 cópia autenticada do contrato de locação se o imóvel for alugado. 
 
Nota: O nome do locador constante no contrato de locação precisa ser o 
mesmo constante no IPTU, caso contrário, comprovar a propriedade do imóvel com o 
contrato de compra e venda. 
 
 
27 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
 
INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL OU REQUERIMENTO DE 
EMPRESÁRIO (Individual) 
Estado Civil (dos sócios), se casado – regime; 
- Profissão; 
- Valor do Capital (quanto maior o capital, maior a contribuição sindical anual da 
empresa); 
- Administração da empresa (isoladamente ou em conjunto pelos sócios); 
- Descrição exata da atividade da empresa; 
- Participação societária de cada sócio; 
- Nome da empresa para busca. 
- Nº do recibo das duas últimas Declarações de Imposto de Renda PF ou Titulo de 
Eleitor caso tenha elaborado a declaração de isento. 
 
Tributação: Para esse tipo de atividade temos três tipos de tributação que podem ser 
aderido pela empresa. 
Simples Nacional – Tipo de tributação com alíquotas reduzidas para 
empresas que faturam no máximo R$ 2.400.000,00 ao ano. 
Lucro Presumido – Pode variar de acordo a, mais fica em média de 13% a 
16% sobre o valor do faturamento. O faturamento bruto anual da empresa para essa 
opção pode ser no máximo R$ 48.000.000,00. 
Lucro Real: – Tipo de tributação que usa o lucro líquido para tributação. Deve 
ser realizada uma avaliação dos custos/despesas dedutíveis da empresa para escolha 
do melhor regime. 
 
PROCEDIMENTOS LEGAIS PARA MONTAGEM DE UMA SALA DE RAIOS X 
 
Antes de iniciar a construção de uma sala de raios x, os administradores 
deverão observar alguns fatores importantes para um bom andamento da obra e para 
não terem surpresas com as normas e órgãos fiscalizadores. 
É muito comum os especialistas serem solicitados após o inicio e até mesmo no 
final da obra para diagnosticar as salas de raios x, isso acarreta na maior partedas 
vezes problemas para a aprovação e licenciamento perante os órgãos fiscalizadores e 
atraso na liberação do alvará de funcionamento. 
 
28 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
Antes de iniciar, verifique se os profissionais responsáveis pela construção ou 
reforma estão sendo orientados por um especialista em radiodiagnóstico. 
 
Após escolha do 
local, os administradores 
deverão consultar um 
contador e a Vigilância 
Sanitária para verificar se é 
permitido o funcionamento 
do estabelecimento na região 
escolhida. 
Com todos os tópicos 
legais resolvidos é necessário 
escolher os equipamentos que serão instalados para que os profissionais (engenheiro, 
arquiteto, técnico/tecnólogo, físico médico), possam iniciar os processos de 
desenvolvimento dos ambientes de acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada 
da Agencia Nacional de vigilância Sanitária nº 50 de 21 de fevereiro de 
2002(RDC 50) e Portaria 453 do Ministério da Saúde. 
De acordo com a Portaria 453 do Ministério da Saúde o licenciamento de um 
serviço de radiodiagnóstico segue os seguintes processos: 
a) Aprovação, sob os aspectos de proteção radiológica, do projeto básico de 
construção das instalações. 
 
b) Emissão do alvará de funcionamento. 
 
 
A aprovação de projeto está condicionada à análise e parecer favorável sobre os 
seguintes documentos: 
 
1) Projeto básico de arquitetura das instalações e áreas adjacentes, conforme 
Resolução - RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002 ou outra que venha a substituí-
la, incluindo: 
 
• planta baixa e cortes relevantes apresentando o layout das salas de raios-x e 
salas de controle, posicionamento dos equipamentos, painel de controle, visores, limites 
de deslocamento do tubo, janelas, mesa de exame, "bucky" vertical e mobiliário 
relevante; 
 
29 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
Sala de Mamografia 
• classificação das áreas do serviço indicando os fatores de uso e os fatores de 
ocupação das vizinhanças de cada instalação; 
 
• descrição técnica das blindagens (portas, paredes, piso, teto, etc.) incluindo 
material utilizado, espessura e densidade. 
 
Layout das salas de raios-x 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sala de Raios x 
 
30 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) Relação dos equipamentos de raios-x diagnósticos (incluindo fabricante, 
modelo, mA e kVp máximas), componentes e acessórios, previstos para as instalações. 
3) Relação dos exames a serem praticados, com estimativa da carga de 
trabalho semanal máxima, considerando uma previsão de operação de cada instalação 
por, no mínimo, 5 (cinco) anos. 
Sala de Tomografia 
Sala de Odontologia 
 
31 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
4) Planilha de cálculo de blindagem assinada por um especialista em física de 
radiodiagnóstico, ou certificação equivalente, reconhecida pelo Ministério da Saúde. 
5) Ficam dispensados do cálculo de blindagem os equipamentos móveis, desde 
que não utilizados como fixos, e os consultórios odontológicos com somente 
equipamentos de radiografia intra-oral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O alvará de funcionamento inicial do serviço deve ser solicitado 
instruído dos seguintes documentos: 
1) Requerimento, conforme modelo próprio da autoridade sanitária local, assinado pelo 
responsável legal do estabelecimento; 
2) Ficha cadastral devidamente preenchida e assinada, com os seguintes itens: 
Instituições de Radiodiagnóstico Médico 
• Tipo de Movimentação Cadastral - 2 alternativas: cadastro inicial ou alteração de 
cadastro 
• Código da Instituição 
• Natureza da Instituição (códigos no verso) - 7 alternativas numeradas de 1 a 7 
• Razão Social 
• CNPJ 
• Nome Fantasia 
• Setor/Departamento 
• Endereço (rua, avenida, número e complemento) 
• Município 
• Bairro/Distrito 
• UF 
• CEP 
 
32 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
• DDD/Telefone 
• FAX 
• Titular/Proprietário 
• Dosímetro Individual 
• Laboratório 
• Responsável Técnico pelo setor 
 
• Substituto do responsável técnico 
 
• Supervisor de proteção radiológica de radiodiagnóstico. 
• CPF 
• Formação do SPR (códigos no verso) - 4 alternativas 
• Tabela de equipamentos e exames com 13 linhas e 8 colunas 
 
Termos de Responsabilidade, conforme modelo próprio da autoridade 
sanitária. 
• Termo de responsabilidade primária, assinado pelo responsável legal; 
• Termo de responsabilidade técnica, assinado pelo responsável técnico (RT) do 
serviço; 
• Termo de proteção radiológica, assinado pelo supervisor de proteção 
radiológica em radiodiagnóstico (SPR) do serviço. 
Memorial descritivo de proteção radiológica, assinado pelo responsável legal do 
estabelecimento e pelo SPR (Supervisor de Proteção Radiológica). 
O memorial descritivo de proteção radiológica deve conter, no mínimo: 
Descrição do Estabelecimento e de suas Instalações, incluindo: 
 
• Identificação do serviço e seu responsável legal; 
• Relação dos procedimentos radiológicos implementados; 
• Descrição detalhada dos equipamentos e componentes, incluindo modelo, 
número de série, número de registro no Ministério da Saúde, tipo de gerador, ano de 
fabricação, data da instalação, mobilidade e situação operacional; 
• Descrição dos sistemas de registro de imagem (cassetes, tipos de 
combinações tela-filme, vídeo, sistema digital, etc.); 
• Descrição da(s) câmara(s) escura(s), incluindo sistema de processamento. 
 
 
 
 
CPF 
CRM 
CPF 
CRM 
 
33 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
Programa de Proteção Radiológica, incluindo: 
 
• Relação nominal de toda a equipe, suas atribuições e responsabilidades, com 
respectiva qualificação e carga horária; 
• Instruções a serem fornecidas por escrito à equipe, visando a execução das 
atividades em condições de segurança; 
• Programa de treinamento periódico e atualização de toda a equipe; 
• Sistema de sinalização, avisos e controle das áreas; 
• Programa de monitoração de área incluindo verificação das blindagens e 
dispositivos de segurança; 
• Programa de monitoração individual e controle de saúde ocupacional; 
• Descrição das vestimentas de proteção individual, com respectivas 
quantidades por sala; 
• Descrição do sistema de assentamentos; 
• Programa de garantia de qualidade, incluindo programa de manutenção dos 
equipamentos de raios-x e processadoras; 
• Procedimentos para os casos de exposições acidentais de pacientes, membros 
da equipe ou do público, incluindo sistemática de notificação e registro. 
 
Relatórios de Aceitação da Instalação: 
 
• Relatório do teste de aceitação do equipamento de raios-x, emitido pelo 
fornecedor após sua instalação com o aceite do titular do estabelecimento; 
• Relatório de levantamento radiométrico, emitido por especialista em física de 
radiodiagnóstico (ou certificação equivalente), comprovando a conformidade com os 
níveis de restrição de dose estabelecidos neste Regulamento; 
• Certificado de adequação da blindagem do cabeçote emitido pelo fabricante. 
 
PROJETO DE BARREIRAS E BLINDAGENS 
 
Para a aprovação do projeto básico de construção da instalação, sob os 
aspectos de proteção radiológica, elaboramos a planilha de cálculo de blindagem, 
indicando o material e quantidade a ser utilizada, além da classificação das áreas do 
serviço. 
Esses testes são exigidos pela legislação vigente (Resolução SS-625 de 
14/12/94 e Portaria SVS - 453 do MS de 01/06/98) que estabelece as diretrizes básicas 
para disciplinar o uso de radiações ionizantes nos serviços de saúde. 
 
34 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
Nossos profissionais possuem certificações para a prática dos serviços retro 
mencionados, emitida por órgão de reconhecida competência CNEN - Comissão 
Nacional de Energia Nuclear e ABFM - Associação Brasileira de Física Médica. 
 
MATERIAIS PARA EXECUÇÃODE SALA DE RAIOS X DIAGNNÓSTICO (PROJETO FÍSICO) 
• Negatoscópio para diagnóstico; 
• Processadora Automática de Raios X; 
• Identificador Radiográfico (Câmara Escura); 
• Lanterna de Segurança (Câmara Escura); 
• Veneziana (Câmara Escura); 
• Exaustor (Câmara Escura); 
• Passa Chassis (Câmara Escura); 
• Sinaleiro Luminoso (Câmara Escura); 
• Vidro Plumbífero (Cabine de Comando); 
• Porta blindada com Chumbo; 
• Sinaleiro Luminoso (Entrada Sala Raios X); 
• Argamassa Baritada (Barita) Proteção Radiológica; 
• Porta Avental Plumbífero; 
• Equipamento de Raios X; 
• Buck Mural; 
 
CONTROLE DE QUALIDADE: Descrição: Conjunto de testes que têm como objetivo a 
verificação de determinados parâmetros do equipamento, para a constatação da 
necessidade ou não de adequação. 
 
Todo equipamento de raios-x diagnósticos novo ou usado 
deve ser mantido em condições adequadas de 
funcionamento e submetido regularmente a verificações de 
desempenho. 
Atenção particular deve ser dada aos equipamentos antigos. 
Qualquer deterioração na qualidade das radiografias deve ser 
imediatamente investigada e o problema corrigido. 
 
 
 
35 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
Radiação de Fuga: O teste tem como objetivo verificar se os níveis de radiação de 
fuga detectados a 1 m do ponto focal estão de acordo com as restrições estabelecidas 
na legislação. Ele deve ser realizado na instalação do equipamento e a cada quatro 
anos ou após modificações e reformas na cúpula do equipamento ou ainda, após a 
troca do tubo de raios X. 
Exatidão da Tensão do Tubo: O objetivo deste testes é avaliar se a exatidão da 
indicação da tensão do tubo. Ele tem frequência mínima bianual para consultórios 
odontológicos e anuais para clínicas de radiologia odontológica ou após reparos no 
equipamento. 
Exatidão e Reprodutibilidade da Taxa de Kerma no ar: O objetivo deste teste é 
avaliar se a constância da taxa de kerma no ar para um dado mAs e a linearidade com 
a variação do mAs estão em conformidade com os padrões de desempenho 
estabelecidos. Ele tem frequência mínima bianual para consultórios odontológico e 
anual para clínicas de radiologia odontológica ou após reparos no equipamento. 
Exatidão e Reprodutibilidade do Tempo de Exposição: O objetivo deste teste é 
avaliar a exatidão se a reprodutibilidade do tempo de exposição está dentro de ± 10%. 
Ele tem frequência mínima bianual para consultórios odontológicos e anuais para 
clínicas de radiologia odontológica ou após reparos no equipamento. 
Camada Semi-Redutora (CSR): O objetivo deste teste é verificar a qualidade do 
feixe de raios X. Ele tem frequência mínima bianual para consultórios odontológicos e 
anuais para clínicas de radiologia odontológica ou após reparos no equipamento. 
Dose de Entrada na Pele do Paciente: O objetivo deste teste é estimar a dose de 
entrada na pele do paciente representativa dos exames praticados no serviço. Ele tem 
frequência mínima bianual para consultórios odontológicos e anuais para clínicas de 
radiologia odontológica ou após reparos no equipamento. 
Integridade das Vestimentas de Proteção Individual: O objetivo deste teste é 
avaliar as condições de integridade física dos equipamentos de proteção individual, tais 
como avental plumbífero e protetor de tireoide. Ele tem frequência mínima bianual para 
consultórios odontológicos e anuais para clínicas de radiologia odontológica ou após 
reparos no equipamento. 
 
 
 
 
 
36 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
 
Exemplo de Clínica Radiológica e Radiologia Odontológica com área de 280 m2. 
 
Unidade de Atendimento com as seguintes seções: 
 
 Recepção de pacientes; 
 Área para registro de pacientes; 
 Sala de espera; 
 Sala para Raios-X; 
 Sala para Laudos; 
 DML; 
 Escritório; 
 Vestiário; 
 Refeitório e 
 Área de Serviços. 
 
 
O FUNCIONAMENTO IDEAL DE UM CLINICA/HOSPITAL 
 
Os hospitais/clinicas estão ganhando cada vez mais sua merecida importância 
no sistema de saúde brasileiro, pois sabemos da decadência do poder público nesse 
setor. E para vencer nesse mercado é preciso desenvolver um diferencial capaz de 
fidelizar aqueles que por alguma eventualidade precisarem da assistência médica 
específica ao seu caso. 
A radiologia tem experimentado grandes transformações ocorridas nas últimas 
décadas, tanto nos equipamentos de imagem quanto no material e instrumentos para 
realizações de exames. Analisando o contato, paciente - hospital pode-se considerar até 
o mais importante, pois é neste momento que a organização recebe o seu cliente e 
poderá decepcionar ou agrada-lo. 
A recepcionista deve esta preparada emocionalmente para se deparar com 
vários casos, pois as pessoas que procuram este segmento estão, em muitos casos, 
incomodadas com algum tipo de “dor” e necessitam imediatamente ser curadas. A 
funcionária deste cargo deve recepcionar com cordialidade, total ética e com simpatia. 
Atender começando com um bom dia, boa tarde ou boa noite e só depois dizer em que 
posso ajudá-lo? 
 
37 
 
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO 
Atualização/2015 
Empresas médicas devem se preocupar primordialmente pela qualidade do 
atendimento, humanizando filas, evitar demoras no atendimento e menos burocracias. 
A atuação do profissional da radiologia deve ser imparcial, agradável, 
empreendedora, fazendo com que o cliente se encante com o seu atendimento e 
hospitalidade, sempre transmitindo paz e tranquilidade. Deve possuir a competência 
para gerenciar e administrar tanto a força de trabalho quanto os recursos físicos, 
materiais e de informação. 
O exame radiológico é um dos procedimentos mais solicitados no hospital, pois 
representa uma ferramenta indispensável no diagnóstico das doenças. O conhecimento 
de alguns critérios usados para avaliar a qualidade técnica do exame radiológico, além 
de possibilitar a realização de radiografias tecnicamente corretas, reduz a utilização 
inadequada de radiação ionizante e diminui a possibilidade de diagnósticos equivocados 
em face de exames mal realizados. 
 
Conclusão 
Percebemos então que os profissionais da radiologia além de possuir suas 
habilidades técnicas e conhecimento científicos, deve possuir conhecimento de 
administração de recursos humanos e de unidade para que se possam desenvolver 
atividades com planejamentos e metas entre todos que integram a equipe de 
radiologia, e muito além desses fatores, deve possuir espírito de liderança para 
administrar liderando pessoas, satisfazendo as necessidades de seus subordinados e 
obtendo resultados favoráveis para a equipe. 
 
Referências: 
ARAÚJO, Luis César G. Teoria Geral da Administração: aplicação e resultados nas 
empresas brasileiras. Ed. Atlas, SP, 2004. 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão 
abrangente da moderna administração das organizações Elsevier, 2003 - 6' reimpressão 
DRUCKER, Ferdinand P. A Profissão de Administrador. São Paulo: Pioneira Thompson 
Learning, 1998. ISBN 85-221-0166-3 
DRUCKER, Ferdinand P. Introdução à administração. 3. ed. São Paulo: Pioneira 
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