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QUESTIONÁRIO Gardner, E.; Gray, D. J.; O’Rahilly, R.: Anatomia: estudo regional do corpo humano. RJ: Guanabara Koogan, 2010. Moore, K. L.; Dalley, A. F.: Anatomia orientada para a clínica. RJ: Guanabara Koogan, 2001. Livro de referencia: Machado, Ângelo B. M. Neuroanatomia funcional. 3ed, SP: editora Atheneu, 2014. 1 O pescoço está dividido em trígonos para melhor estudar suas estruturas. Assinale a alternativa correta. I A principal estrutura nervosa que passa como conteúdo do trígono posterior é o ramo externo do nervo assessório (XI par craniano), inervando o trapézio e o esternocleidomastoideo. II O plexo cervical está localizado profundamente na parte superior do pescoço, coberto pela veia jugular interna e pelo esternocleidomastoideo. III A veia jugular externa está formada mais frequentemente pela união da veia auricular posterior e da veia retromandibular. a.( ) I e II estão corretas b.( X ) I, II e III estão corretas c.( ) I e III estão corretas. d.( ) Somente a I está correta e.( ) I, II e III estão erradas 2 No pescoço a fáscia cervical tende a formar compartimentos que estão anatomicamente separados, porém em intima relação. Assinale a alternativa correta. I A lâmina pré-traqueal da fáscia cervical envolve a glândula tireoide, formando sua bainha e reveste os músculos infra-hióideos e as vias áreas e alimentares. II A bainha carotídea envolve as artérias carótida comum e interna, a veia jugular interna e o nervo vago. Ela se forma pela lâmina pré-vertebral da fáscia cervical. III A lâmina de revestimento da fáscia cervical serve de teto do trígono anterior e posterior do pescoço. a.( ) I e II estão corretas b.( ) I, II e III estão corretas c.( X ) I e III estão corretas. d.( ) Somente a I está correta e.( ) I, II e III estão erradas 3. Em relação aos trígonos do pescoço. Assinale a alternativa correta. a.( X ) O trígono carótico está limitado pelo ventre posterior do digástrico, ventre superior do omo-hióideo e pela borda anterior do esternocleidomastoideo. b.( ) O trígono muscular está limitado pelo ventre superior do omo-hióideo, borda anterior do esternocleidomastoideo e músculo esteno-hióideo. c.( ) O trígono anterior está cruzado pelo digástrico e estilo-faríngeo e pelo ventre superior do omo-hióideo. d.( ) O assoalho do trígono carotídeo está formado por parte do tireo-hióideo, hioglosso e constritores inferiores da faringe. e.( ) O assoalho do trígono digástrico está formado pelo músculo milo-hióideo e glossofaríngeo. 4. Em relação ao pescoço. Assinale a correta. a.( ) Os todos ramos superficiais do plexo cervical emergem próximo ao ponto médio a borda anterior do esternocleidomastoideo. b.( ) Acima do ponto médio da borda posterior do esternocleidomastoideo, o nervo acessório cruza o trígono posterior do pescoço, obliquamente e passa sobre o músculo esplênio da cabeça. c.( X ) Os elementos mais importantes do trígono posterior do pescoço são o nervo acessório, linfonodos , plexo braquial e a terceira parte da artéria subclávia. d.( ) O assoalho do trígono posterior está formado pelo esplênio da cabeça, levantador da escápula, escaleno médio e primeira digitação do serrátil anterior. e.( ) O teto do trígono posterior é formado apenas pelo músculo platisma. 5. O Plexo cervical é um entrelaçamento de fibras nervosas que vão inervar a região posterior da cabeça, pescoço e ombro. Analise as alternativas e assinale a correta. I O plexo cervical é formado pelos ramos ventrais dos quatro primeiros nervos cervicais, que recebe um ou mais ramos do tronco simpático, estes ramos comunicantes contem fibras pós-ganglionares. II O plexo cervical inerva somente os músculos da região do pescoço e parte cutânea posterior da cabeça, do pescoço e do ombro. III A alça cervical é formada pela raiz superior e raiz inferior, esta tendo relação anatômica com a veia jugular interna, na maioria das vezes, passando medialmente. a.( ) I e II estão corretas. b.( ) I, II e III estão corretas. c.( ) I e III estão corretas. d.( X ) Somente a I está correta. e.( ) I, II e III estão erradas. 6. No pescoço existe uma fáscia que reveste as estruturas, possibilitando o movimento sem causar atrito entre as estruturas. Analise se verdadeiro ou falso e marque a correta. ( V ) A fáscia cervical possibilita movimentos como a deglutição e a torção do pescoço sem que isso leve prejuízo as estruturas dessa topografia. ( V ) A fáscia cervical está dividida em três partes: lâmina de revestimento, lâmina pré- traqueal e lâmina pré-vertebral. ( V ) A lâmina de revestimento é mais superficial das três camadas e é o teto do trígono posterior e anterior, além disso ela forma o espaço supra-esternal ao se dividir em dois folhetos na região anterior do pescoço. ( V ) A lâmina pré-traqueal envolve a glândula tireoide, formando uma bainha e reveste os músculos infra-hióideos e as vias aéreas e alimentar. ( F ) A estrutura chamada bainha carotídea, que contém a artéria carótida, veia jugular interna e nervo vago, se funde com as três lâminas da fáscia cervical. a( ) FFFVF b( ) FFVVF c( X ) VVVVF d( ) FVVVV e( ) VVVVV 7. A artéria subclávia ramo do tronco braquiocefálico a direita e ramo direto do arco aórtico a esquerda se divide em três partes e possui diversos ramos. Analise as alternativas e marque a correta. I A relação anatômica anterior da primeira parte da artéria subclávia esquerda se faz com o esternocleidomastoide, esterno-hióideo, esternotireóideo; veia jugular interna, ducto torácico; nervo vago e ramos cardíacos do vago e do simpático, além do nervo frênico. II Quanto a relação anatômica do nervo frênico com a artéria subclávia, podemos afirmar que do lado esquerdo ele se relaciona apenas com a primeira parte e do lado direito apenas com a segunda parte da artéria. III A relação anatômica da terceira parte da artéria subclávia se faz anteriormente com a veia jugular externa e algumas de suas tributárias; clavícula e subclávio e veia subclávia. IV A relação anatômica posterior da terceira parte da artéria subclávia se faz somente com o tronco inferior do plexo braquial e escaleno médio. V A parte cervical da artéria vertebral que é ramo da primeira parte da artéria subclávia se localiza posteriormente aos ramos ventrais dos sétimo e oitavo nervos cervicais. a.( X ) I, II, III e IV estão corretas. b.( ) I, II e III estão corretas. c.( ) I e V estão corretas. d.( ) Somente a II está errada. e.( ) Todas estão erradas. 8. O plexo braquial está responsável pela inervação do membro superior. Analise as questões e assinale a alternativa correta. I O nervo mediano é formado por uma raiz lateral e uma raiz medial dos fascículos lateral e medial, respectivamente. Na a parte proximal do braço ele está lateralmente a artéria braquial. II O nervo ulnar nasce do fascículo medial e na sua origem está localizado entre a artéria e veia axilar, anterior ao redondo menor. III o nervo musculocutâneo nasce do fascículo lateral e faz a inervação dos músculos do compartimento anterior do braço e da pele lateral do antebraço, porém não inerva a juntura do cotovelo. IV O nervo radial é o maior ramo do plexo braquial, é a continuação do fascículo posterior, na sua origem, está posterior a artéria axilar e anterior ao redondo maior. V O nervo axilar é ramo do fascículo lateral, ele inerva o deltoide, redondo menor, juntura do ombro e a pele do dorso do braço. a.( ) I,II e V estão corretas. b.( ) I, II e III estão corretas. c.( ) I e IV estão corretas. d.( X ) Somente a I está correta. e.( ) I, II, III, IV e V estão erradas. 9. A irrigação sanguínea da face e intracraniana depende das carótidas que surgem no pescoço. Enquanto a artéria subclávia é responsável por um grande território de irrigação no pescoço e membros superiores.Analise às questões e marque a correta. I O tronco tireocervical origina a artéria tireóidea inferior que ascende anterior ao escaleno anterior e forma um arco medialmente anterior aos vasos vertebrais e atrás da bainha carotídea. II O nervo vago, ramos do vago e do simpático, alça subclávia e nervo frênico são os nervos que fazem a relação anatômica anterior da primeira parte da artéria subclávia bilateral. III A artéria carótida interna passa profundamente ao ventre posterior do digástrico e do estilo-hióideo e está cruzado pelas artérias auricular posterior e occipital. a.( ) I e II estão corretas. b.( ) I, II e III estão corretas. c.( X ) I e III estão corretas. d.( ) Somente a I está correta. e.( ) I, II e III estão erradas. 10. A glândula tireoide é muito importante no metabolismo e sistema endócrino do ser humano. Assinale a alternativa correta. I Cada lobo da glândula tireoide possui um ápice, uma base e três superfícies. O ápice se localiza num espaço entre o esternotireóideo e o constritor inferior da faringe. II a superfície medial está relacionada com a laringe, traqueia, faringe e esôfago, embora não faça relação com nenhum nervo, somente os polos. III A drenagem venosa da tireoide é pelas veias superior e media que drenam na jugular interna e as veias inferiores drenam para a subclávia. a.( ) I e II estão corretas. b.( ) I, II e III estão corretas. c.( ) I e III estão corretas. d.( X ) Somente a I está correta. e.( ) I, II e III estão erradas. 11. O membro superior possui uma divisão em compartimento anterior e posterior, assim agrupando os músculos e suas funções. Assinale a alternativa correta. I Todos os músculos do compartimento anterior do braço são inervados pelo nervo musculocutâneo. II O nervo mediano se encontra medial a artéria braquial até a metade do braço quando cruza anterior ou posterior ao vaso e vai descer junto ao contorno lateral da artéria até a fossa cubital. III O ramo profundo do nervo radial é cutâneo e articular em sua distribuição, ele é como uma continuação do nervo radial. a.( ) I e II estão corretas b.( ) I, II e III estão corretas c.( ) I e III estão corretas. d.( X ) Somente a I está correta e.( ) I, II e III estão erradas 12. A região glútea e o membro inferior possuem poderosos músculos que estão diretamente ou indiretamente relacionados a marcha e equilíbrio. Assinale a alternativa correta. I O músculos rotadores laterais da coxa são o piriforme, obturatório interno, gêmeo superior, gêmeo inferior, quadrado da coxa e o obturatório externo. II As partes mais altas da artéria e da veia femorais ficam atrás do ligamento inguinal no compartimento vascular, situado lateral ao arco ou septo iliopectíneo. III Nem todos os músculos da porção posterior da perna são inervados pelo nervo tibial. a.( ) I e II estão corretas b.( ) I, II e III estão corretas c.( ) I e III estão corretas. d.( X ) Somente a I está correta e.( ) I, II e III estão erradas 13. Circulação colateral do cotovelo é importante para manter o fluxo de sangue distal a lesões que possam ocorrer na artéria braquial superficial na região da fossa cubital. Analise as questões e assinale a alternativa correta. I As artérias acima do cotovelo são: artéria colateral radial, artéria colateral media – ramos da artéria profunda do braço; artérias colateral ulnar superior e inferior – ramos da braquial. II As anastomoses se dão entre a colateral radial e recorrente radial; entre a artéria colateral media e a recorrente interóssea; entre a artéria colateral ulnar superior e a recorrente ulnar anterior; entre a artéria colateral ulnar inferior e a recorrente ulnar posterior. III Há ainda as conexões transversas – ocorrendo principalmente entre os ramos posteriores da profunda do braço e a artéria colateral ulnar inferior. a.( ) I e II estão corretas. b.( ) I, II e III estão corretas. c.( X ) I e III estão corretas. d.( ) Somente a I está correta. e.( ) I, II e III estão erradas. 14. Na região glútea há importantes músculos para os movimentos do membro inferior. Analise se verdadeiro ou falso e marque a correta. ( F ) O músculo glúteo máximo é importante no correr, trepar e para manter a posição ereta. ( F ) Os glúteos médio e mínimo atuam na rotação lateral, além de fazerem a abdução da coxa. ( F ) Os músculos chamados de rotadores laterais da coxa são todos inervados pelo plexo sacral. ( V ) O músculo tensor da fáscia lata é inervado pelo nervo glúteo superior, flexiona a coxa e faz sua rotação medial. ( F ) O nervo cutâneo posterior da coxa penetra na região glútea através do forame isquiático menor. a( X ) FFFVF b( ) FFVVF c( ) VVVVF d( ) FVVVV e( ) VVVVV 15. Na coxa, há duas regiões de grande importância – trígono femoral e canal dos adutores. Analise as questões e assinale a correta. I O Trígono femoral é limitado superiormente pelo ligamento inguinal, lateralmente pela borda medial do sartório e medialmente pela borda lateral do adutor longo. II A disposição das estruturas no trígono femoral está disposta de lateral para medial como segue: nervo femoral, veia femoral comum e artéria femoral comum. III O canal dos adutores permite a passagem dos vasos femorais superficiais da região anteromedial da coxa para a fossa poplítea, o conteúdo dele é artéria e veia femorais superficiais e nervo safeno. a.( ) I e II estão corretas. b.( ) I, II e III estão corretas. c.( ) I e III estão corretas. d.( ) Somente a I está correta. e.( X ) I, II e III estão erradas. 16. O membro superior é importante na locomoção e defesa contra agressões do meio ambiente. Analise as questões e marque a correta. I O coracobraquial e o bíceps auxiliam na flexão do braço, enquanto o braquial e o bíceps são os principais flexores do antebraço. II Todos os músculos do compartimento anterior do braço são inervados pelo musculocutâneo e radial. III O nervo radial acompanha a artéria profunda do braço no intervalo triangular, mais inferiormente ele perfura o septo intermuscular lateral e se dirige anteriormente para a fossa cubital. a.( ) I e II estão corretas. b.( ) I, II e III estão corretas. c.( X ) I e III estão corretas. d.( ) Somente a I está correta. e.( ) I, II e III estão erradas. 17. A região do cotovelo e punha são importantes regiões no membro superior. Analise as questões e marque a correta. I Na fossa cubital a artéria braquial é a estrutura mais medial, estando profunda ao tendão bicipital. II A artéria colateral ulnar superior se relaciona com o nervo mediano na formação da circulação colateral do cotovelo. III a artéria colateral ulnar inferior se relaciona com o nervo ulnar na face posterior do epicôndilo medial. a.( ) I e II estão corretas. b.( ) I, II e III estão corretas. c.( ) I e III estão corretas. d.( ) Somente a I está correta. e.( X ) I, II e III estão erradas. 18. O membro inferior possui uma grande variedades de músculos e uma ampla variação de movimentos. Analise as questões e marque a correta. I Os músculos rotadores laterais da coxa são piriforme, obturatório interno e externo, gêmeos superior e inferior e o quadrado da coxa. II O compartimento muscular e vascular, que estão atrás do ligamento inguinal, estão separados por uma fáscia espessada que forma o arco ou septo iliopectíneo. III No trígono femoral a artéria femoral está separada da cabeça do fêmur pelo músculo pectíneo que faz parte do assoalho medial do trígono femoral. a.( X ) I e II estão corretas. b.( ) I, II e III estão corretas. c.( ) I e III estão corretas. d.( ) Somente a I está correta. e.( ) I, II e III estão erradas. 19. A fossa poplítea e a perna são uma continuação do membro inferior. Analise as questões e marque a correta. I Na fossa poplítea a artéria poplítea estáseparada da face poplítea do fêmur somente por gordura. II O músculo tibial posterior é o principal músculo flexor do pé. III Todos os músculos da porção posterior da perna são inervados pelo nervo tibial e fibular profundo. a.( ) I e II estão corretas. b.( ) I, II e III estão corretas. c.( ) I e III estão corretas. d.( X ) Somente a I está correta. e.( ) I, II e III estão erradas. 20. Os membros inferiores possuem compartimentos e regiões com interesse na aplicação clínica de sintomas e doenças. Analise as questões e marque V ou F. ( V ) Na fossa poplítea a artéria poplítea está separada do fêmur apenas por tecido gorduroso. ( V ) O nervo tibial cruza posteriormente a via poplítea da face lateral para medial, na fossa poplítea. ( V ) O músculo tibial posterior é o principal inversor do pé. ( V ) Na região do maléolo medial, no retináculo dos flexores, encontramos de anterior para posterior as seguintes estruturas: o tendão do tibial posterior, o tendão do flexor longo dos dedos, os vasos tibiais posteriores e o nervo tibial e o tendão do flexor longo do hálux. ( F ) O nervo fibular comum no nível do colo da fíbula, ele passa entre o sóleo e o fibular curto e se divide nos nervos fibular profundo e superficial. a( ) FFFVF b( ) FFVVF c( X ) VVVVF d( ) FVVVV e( ) VFVVF 21 . O coração é sitio de patologias crônicas e agudas. Assinale a alternativa correta. I O coração é inervado por fibras nervosas autônomas e fibras sensitivas dos nervos vagos e dos troncos simpáticos. II O coração é irrigado pelas artérias coronárias direita e esquerda, que normalmente nascem dos seios aórticos ventral e esquerdo, respectivamente. III O nó sino-atrial ou sinusal, o marcapasso do coração, ele se localiza na região ântero-lateral da junção da veia cava superior e átrio direito, próximo a extremidade superior do sulco terminal. a.( ) I e II estão corretas b.( X ) I, II e III estão corretas c.( ) I e III estão corretas. d.( ) Somente a I está correta e.( ) I, II e III estão erradas 22. A cavidade abdominal possui quase a totalidade dos órgãos do trato gastrointestinal. Assinale a alternativa correta. I A uma parte da área nua do fígado está relacionada com a glândula supra- renal direita. II O ducto colédoco corre na borda livre do omento menor, atrás da primeira parte do duodeno, e atravessa a cabeça do pâncreas, entrando a seguir no duodeno. III As veias da vesícula biliar em sua maior parte entram no fígado e dão origem a capilares. a.( ) I e II estão corretas b.( X ) I, II e III estão corretas c.( ) I e III estão corretas. d.( ) Somente a I está correta e.( ) I, II e III estão erradas 23 . O intestino está dividido em delgado e grosso. Assinale a alternativa correta. I A artéria mesentérica superior irriga o intestino delgado desde a entrada do ducto colédoco no duodeno, além do intestino grosso até próximo à flexura cólica esquerda. II As haustrações, que são características do intestino grosso, estão presentes em pequena parte dele. III A posição mais comum do apêndice é a pelvina. a.( ) I e II estão corretas b.( ) I, II e III estão corretas c.( X ) I e III estão corretas. d.( ) Somente a I está correta e.( ) I, II e III estão erradas 24 . Em relação as vísceras abdominais. Assinale a correta. a.( ) O cólon sigmoide possui um mesocólon sigmoide que é uma prega de peritoneo que prende o cólon sigmoide a parede pélvica. A junção retossigmoide recebe ramos apenas das artérias sigmoides. b.( X ) O mesocólon transverso é uma prega larga de peritoneo que passa em direção anterior ao pâncreas e sua camada superior está fundida ao omento maior. c.( ) O cólon transverso está preso ao diafragma bilateralmente pelo ligamento frenicocólico. d.( ) A artéria ileocólica, que é um ramo da mesentérica superior, dá origem a artéria cecal anterior e posterior. A anterior irriga a maior parte do ceco. e.( ) As tenia coli presente no cólon está mais bem delimitadas no colon descendente e sigmoide. 25 . Sobre o fígado. Marque a alternativa correta. ( ) O ligamento falciforme conecta o fígado ao diafragma e a parede abdominal anterior, suas lâminas envolvem o ligamento umbilical, contendo algumas veias periumbilicais e coxim gorduroso. ( ) O omento menor se estende do fígado a curvatura menor do estômago. Na porção mais a direita, chamada de ligamento hepatoduodenal, está localizado na borda livre a artéria hepática própria. ( ) A área nua do fígado fica em contato direto com o diafragma. Seu ápice está no ligamento triangular esquerdo, sua base direcionada para a direita, é formada pelo sulco profundo para a veia cava inferior. ( X ) O fígado, em sua maior parte, está sob cobertura da caixa óssea torácica, coberto pelo diafragma, a direita se estende acima do nível da borda inferior do pulmão. ( ) Semelhante aos segmentos broncopulmonares, os segmentos do fígado estão separados por septos de tecido conjuntivo. 26 . A via biliar é fonte de várias patologias. Assinale a alternativa correta. a.( X ) Uma característica importante da via biliar é a relativa falte de músculo na sua parede, exceto na vesícula biliar e os 2cm inferiores do ducto colédoco que possuem uma musculatura bem definida. b.( ) A vesícula biliar está localizada na superfície visceral do fígado. Possui o fundo, corpo, colo que junta o corpo ao ducto hepático comum. c.( ) A artéria cística irriga a vesícula e tem origem na maioria das vezes na artéria hepática direita. Enquanto as veias da vesícula biliar na sua maior parte drenam para a veia porta. d.( ) Os vasos linfáticos da via biliar tem anastomoses e relação inferiormente com a rede linfática do pâncreas, porem não possuem relação com os linfáticos do fígado. e.( ) A inervação da via biliar se dá por meio do plexo hepático. As fibras que carreia a dor alcançam a medula espinhal através do plexo mesentérico superior. 27 . Sobre o pericárdio, analise as alternativas e assinale a correta. I A reflexão do pericárdio no nível das veias forma uma linha irregular em torno do espaço conhecido como seio oblíquo, que é limitado em cada lado pelas dobras pericárdicas serosas nas desembocaduras das veias pulmonares direita e esquerda. II O pericárdio é irrigado pelos ramos pericardiofrênicos das artérias torácicas internas e através de ramos pericárdicos das artérias brônquicas, esofágicas e frênica superior. III A superfície interna do pericárdio fibroso é revestida por uma lâmina parietal do pericárdio seroso, ela se reflete para o coração e passa a se chamar de lâmina visceral ou epicárdio. A inervação do pericárdio é feita exclusivamente pelo nervo frênico que possui fibras vasomotoras e sensitivas. a.( X ) I e II estão corretas. b.( ) I, II e III estão corretas. c.( ) I e III estão corretas. d.( ) Somente a I está correta. e.( ) I, II e III estão erradas. 28. O coração apresenta diversos acidentes anatômicos na sua superfície, analise as alternativas e marque a correta. I Pode existir um sulco superficial na parede direita ou lateral do átrio direito, desde o óstio da veia cava superior para a direita da veia cava inferior. Esse sulco chamado de sulco terminal é marcado no interior do átrio como crista terminal, e a porção mais superior do sulco é ocupada pelo nó sino-atrial. II O septo interventricular consiste unicamente de musculatura cardíaca e do sistema de condução cardíaco, sendo chamada de porção muscular e feixe atrioventricular com seus dois ramos e os plexos subendocárdico de fibras de Purkinje. III As de origem nas terminações livre do tecido conjuntivo do coração e na adventícia dos vasos sanguíneos sobem pelos nervos vagos. a.( ) I e II estão corretas. b.( ) I, II e III estão corretas. c.( ) I e III estão corretas. d.( X ) Somente a I está correta. e.( ) I, II e III estãoerradas. 29 . Em relação ao fígado, marque a alternativa correta. ( V ) A superfície diafragmática do fígado apresenta as faces anterior, posterior, superior e direita. ( V ) Na superfície visceral do fígado encontramos a fissura para o ligamento redondo, essa fissura contem somente o ligamento redondo. ( V ) A divisão em lobos do fígado é determinada pela inserção do ligamento falciforme, pela fissura para o ligamento venoso e pela fissura para o ligamento redondo. ( V ) O fígado se conecta a parede abdominal anterior e diafragma, além do estômago e duodeno, através apenas do omento menor, ligamento coronário, os ligamentos triangulares direito e esquerdo e o ligamento falciforme. ( F ) A inervação do fígado é feita por um plexo hepático que está conectado diretamente no plexo mesentérico superior, recebendo ramos adicionais do tronco vagal anterior. a( ) FFFVF b( ) FFVVF c( X ) VVVVF d( ) FVVVV e( ) VVVVV 30 . Assinale a correta. ( F ) O ducto cístico corre em direção anterior e inferior para se juntar ao ducto hepático comum e formar o ducto colédoco. ( V ) O ducto colédoco corre na borda livre do omento menor, atrás da primeira parte do duodeno e atravessa a cabeça do pâncreas e entra no duodeno. ( V ) O ducto hepático comum corre para a direita e inferiormente para se juntar ao ducto cístico e formar o ducto colédoco. ( V ) A irrigação dos ductos hepáticos e colédoco é feita por múltiplos ramos das artérias cística, supraduodenal e pancreaticoduodenal posterior superior. ( V ) Os vasos linfáticos da vesícula biliar e das vias biliares se anastomosam com os do fígado acima e abaixo com os do pâncreas. a( ) FFFVF b( ) FFVVF c( ) VVVVF d( X ) FVVVV e( ) VVVVV 31. Os órgãos genitais que estão no interior da pelve são muito importantes no estudo da anatomia, eles são também sitio de diversas patologias. Assinale a alternativa correta. I A cérvix do útero (colo do útero) se divide em duas partes – parte supravaginal e parte vaginal. II A tuba uterina está dividida em três partes: ampola, infundíbulo e istmo. III O ligamento suspensor do ovário está preso a extremidade tubal do ovário. a.( ) I e II estão corretas b.( ) I, II e III estão corretas c.( X ) I e III estão corretas. d.( ) Somente a I está correta e.( ) I, II e III estão erradas 32. Em relação ao útero. Assinale a alternativa correta. a.( ) O corpo é principal parte e se estende inferiormente e posterior até o istmo. Apresenta duas superfícies, a vesical que está separada da bexiga pela escavação uterovaginal, e a superfície intestinal. b.( ) O istmo é a parte estreita do útero. Ele não apresenta diferença na sua musculatura, epitélio e número de glândulas em relação ao corpo do útero. c.( X ) A cérvix estende-se do istmo até a abertura no interior da vagina. Ela é a parte de menor mobilidade no útero e está dividida em duas partes, a supravaginal e a vaginal. d.( ) A parte supravaginal não tem relação anatômica com o reto. e.( ) A parte vaginal está separada do reto pela escavação retouterina. 33. Sobre o ovário, analise as alternativas e assinale verdadeiro ou falso. ( V ) A superfície lateral do ovário está em contato com peritoneo parietal que reveste a fossa ovariana. ( V ) A extremidade tubal do ovário está diretamente relacionada com a tuba uterina e lá está preso o ligamento suspensor do ovário. ( F ) O ligamento ovárico passa da extremidade uterina do ovário ao corpo do útero, imediatamente abaixo e a frente da tuba uterina ( V ) A parte do ovário abaixo do epitélio germinativo é costumeiramente dividida em córtex e medula. ( F ) O ovário está inervado pelo plexo ovárico, onde a maior parte das fibras desse plexo são sensitivas. a( ) FFFVF b( X ) VVFVF c( ) VVVVF d( ) FVVVV e( ) VVVVV 34 . Sobre o útero, analise as alternativas e assinale verdadeiro ou falso. ( F ) A abertura da tuba uterina delimita a cavidade uterina em parte superior e inferior. ( F ) O útero varia em forma, tamanho, localização e estruturas. Várias circunstâncias levam a isso como a gravidez por exemplo, porém a idade não interfere nessas alterações. ( F ) O útero sofre alterações na sua posição conforme o enchimento da bexiga e do reto. O útero está dividido em fundo, corpo e cérvix. ( V ) O fundo é a parte que está localizada acima do óstio da tuba uterina e anteriormente a este plano. ( V ) O corpo do útero apresenta duas bordas ou margens e duas superfícies (vesical e intestinal). a( ) FFFVF b( ) FFVVF c( ) VVVVF d( X ) FFFVV e( ) VVVVV 35. Sobre o útero, analise as alternativas e assinale verdadeiro ou falso. ( V ) A cérvix é a parte menos móvel do útero e está dividida em duas partes pela parede anterior da vagina. ( V ) A parte supravaginal está separada da bexiga por tecido conectivo frouxo e do reto pela escavação retouterina. ( V ) A parte supravaginal da cérvix é importante em cirurgias da retirada do útero ( histerectomia) devido a relação com o ureter distal e a artéria uterina. ( V ) A parte vaginal da cérvix se comunica com a vagina através do óstio do útero. ( V ) O canal cervical é mais estreito nas suas extremidades do que no centro. a( ) FFFVF b( ) FFVVF c( ) VVVVF d( ) FVVVV e( X ) VVVVV 36. Sobre o útero, analise as alternativas e assinale verdadeiro ou falso. ( V ) O útero possui uma fixação direta – através da vagina, e fixação indireta através de estruturas como reto, bexiga, diafragma pélvico e pelve óssea. ( V ) O ligamento largo é formado nas bordas laterais do útero por duas lâminas de peritoneo que cobrem a superfícies vesical e intestinal. ( F ) O peritoneo se reflete da face posterior da bexiga ao corpo do útero e daí para a superfície vesical do corpo e fundo do útero – denominada de escavação uterovesical. ( F ) Os limites laterais da escavação retouterina são formados pela lâmina posterior do ligamento largo que desce para posterior desde o ligamento redondo. ( F ) O ligamento largo engloba parte do ligamento redondo, artéria uterina e plexo venoso, plexo uterovaginal dos nervos e parte do ureter distal, exceto o ligamento ovárico. a( X ) VVFFF b( ) FFVVF c( ) VVVVF d( ) FVVVV e( ) VVVVV 37. Sobre os órgãos da pelve feminina, analise as alternativas e assinale verdadeiro ou falso. ( V ) A serosa ou perimetrio é formada por peritoneo e está firmemente aderida ao fundo e ao corpo do útero, exceto nas bordas laterais, e frouxamente presa à parte posterior da cérvix. ( F ) Os vasos linfáticos do fundo do útero e parte superior do corpo drenam para os linfonodos pré-sacrais. ( V ) A parte mais inferior do corpo do útero drena para os linfonodos ilíacos externos. ( F ) Os linfáticos da cérvix através do ligamento redondo drenam para os linfonodos inguinais superficiais. ( V ) A parte superior da vagina é irrigada por ramos da artéria uterina. a( ) FFFVF b( ) FFVVF c( ) VVVVF d( ) FVVVV e( X ) VFVFV 38. Analise as questões e marque a correta. I A próstata está localizada posteriormente a sínfise púbica e nas bordas mediais do músculo pubococcígeo. II A próstata se continua com a bexiga e não há nenhum parâmetro anatómico que separe um órgão do outro, somente histologicamente. III A próstata apresenta os lobos laterais direito e esquerdo e um lobo médio ou mediano. Superficialmente, os lobos laterias estão isolados um do outro. a.( ) I e II estão corretas. b.( ) I, II e III estão corretas. c.( ) I e III estão corretas. d.( X ) Somente a I está correta. e.( ) I, II e III estão erradas. 39. A próstata é um órgão masculino que é acometido por diversas doenças como hiperplasia prostática e câncer de próstata. Analise as questões e marque a correta. I A próstata tem as seguintes partes :um ápice, as superfícies inferolaterais, a superfície anterior e posterior. II A fáscia superiordo diafragma pelvino reflete-se em direção superior como a fáscia visceral da pelve para envolver a próstata e depois se continua em direção a bexiga. III A úvula é uma formação elevada que se projeta para a parede da bexiga, as vezes até bloqueando a urina, a úvula se forma a partir dos lobos laterais da próstata. a.( X ) I e II estão corretas. b.( ) I, II e III estão corretas. c.( ) I e III estão corretas. d.( ) Somente a I está correta. e.( ) I, II e III estão erradas. 40. As vesículas seminais são estruturas importantes para ejaculação e importante referência anatômica nas cirurgias de reto no homem. Assinale a alternativa correta. a.( ) As vesículas seminais são responsáveis por produzir todo o líquido seminal. b.( X ) A extremidade dilatada da vesícula seminal está dirigida lateralmente, em direção superior e posterior. c.( ) Quando a bexiga está distendida, as vesículas seminais se dispõem numa posição aproximadamente horizontal. d.( ) As partes superiores da vesícula seminal estão separadas do reto pela fáscia mesoretal. e.( ) A parte distal do ureter é lateral a vesícula seminal e o ducto deferente é medial. 41. O córtex cerebral possui uma divisão funcional. Assinale a alternativa correta. I As áreas terciárias do córtex cerebral são: área pré-frontal, área parietal posterior, córtex insular anterior e as áreas límbicas. II As áreas motoras secundarias pré-motora e motora suplementar são de onde surge o trato corticoespinhal. III O córtex insular anterior está envolvido nas seguintes funções: empatia, conhecimento da própria fisionomia, sensação de nojo e percepção dos componentes subjetivos das emoções. a.( ) I e II estão corretas b.( ) I, II e III estão corretas c.( X ) I e III estão corretas. d.( ) Somente a I está correta e.( ) I, II e III estão erradas 42. O cerebelo tem importantes funções associadas ao cérebro. Assinale a alternativa correta. I O vestíbulocerebelo compreende o lobo floculonodular e tem conexões com o núcleo fastigial e os núcleos vestibulares. II O espinocerebelo compreende o vérmis e a zona lateral dos hemisférios e tem conexões com a medula. III O cerebrocerebelo compreende a zona lateral e intermediária e tem conexão com o córtex cerebral. a.( ) I e II estão corretas b.( ) I, II e III estão corretas c.( ) I e III estão corretas. d.( X ) Somente a I está correta e.( ) I, II e III estão erradas 43. Em relação as vias motoras. Assinale a correta. a.( X ) O trato reticuloespinhal pontinho ajusta a postura ativando a musculatura extensora dos membros inferiores, além da ativação da motricidade voluntária axial e proximal. b.( ) O trato rubro espinhal tem origem na ponte e faz parte do sistema medial. c.( ) O trato vestíbuloespinhal lateral ajusta a postura da cabeça e pescoço. d.( ) O trato vestíbuloespinhal medial ajusta a postura e atua na manutenção do equilíbrio. e.( ) O trato teto-espinhal tem origem no colículo inferior e atua na orientação sensorial motora da cabeça 44. Em relação ao telencéfalo. Assinale a correta. a.( ) A área somestésica secundária está localizada segundo Brodmann na área 3,2 e 1. b.( X ) A parte dorsal da área visual secundária está relacionada a percepção de movimento, de velocidade e representação espacial dos objetos. c.( ) A área auditiva secundária está localizada na área 44 e 45 de Brodmann. d.( ) A área motora primária está localizada no giro pós-central no lobo frontal. e.( ) A área de Wernicke corresponde a parte mais posterior da área 45 de Brodmann. 45. A medula espinhal é uma importante parte do sistema nervoso central, nela há diversos acidentes anatómicos que nos ajudam a localizar estruturas subjacentes. Analise as questões e assinale a correta. ( F ) A substância branca da medula está agrupada em três funículos. Funículo anterior – entre a fissura mediana anterior e o sulco lateral anterior; funículo lateral – entre os sulco lateral anterior e lateral posterior; funículo posterior – entre o sulco lateral posterior e o sulco mediano posterior, esse se subdividindo em toda a extensão da medula em fascículo grácil e cuneiforme pelo sulco intermédio posterior. ( F ) A medula é uma massa cilindroide situada dentro do canal vertebral, porém sem ocupá-lo completamente, finda por volta da segunda vértebra lombar no homem adulto, a medula termina afilando-se para formar a cauda equina. ( V ) Nos sulcos lateral anterior e posterior fazem conexões os filamentos radiculares, que se unem para formar as raízes ventrais e dorsais dos nervos espinhais, ocorrendo essa união distal ao gânglio espinhal, existente na raiz ventral. ( V ) A formação da cauda equina é devido ao ritmo de crescimento diferentes, em sentido longitudinal, entre medula e coluna vertebral. ( F ) A dura-máter é a meninge mais externa e envolve toda a medula, formando o saco dural. Se continua cranialmente com a dura craniana e caudalmente finda na quarta vértebra lombar. a( ) FFFVF b( X ) FFVVF c( ) VVVVF d( ) FVVVV e( ) VVVVV 46. O tronco encefálico conecta a medula ao diencéfalo e está anteriormente ao cerebelo, analise as alternativas e assinale a correta. I O bulbo é a parte mais inferior do tronco encefálico, nela há diversas estruturas anatómicas como a decussação das pirâmides, oliva, e nervos cranianos como o vestibulococlear, glossofaríngeo, vago, acessório e hipoglosso. II A ponte possui na sua face anterior, numerosas estrias transversais, formando o pedúnculo cerebelar médio, no limite entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio, surge um importante nervo craniano, o nervo trigêmeo, com sua raiz sensitiva de menor volume de fibras e sua raiz motora contendo maior quantidade de fibras nervosas. III No mesencéfalo temos quatro eminências arredondadas, chamadas de colículos superior e inferior, esses se conectam a pequenas eminências ovais no diencéfalo por meio dos braços dos colículos, sendo o inferior relacionado a via óptica e o superior a via auditiva. a.( ) I e II estão corretas. b.( ) I, II e III estão corretas. c.( ) I e III estão corretas. d.( X ) Somente a I está correta. e.( ) I, II e III estão erradas. 47 O cérebro é formado do diencéfalo e telencéfalo. Analise se verdadeiro ou falso e marque a correta. ( V ) O terceiro ventrículo é uma cavidade do diencéfalo, tendo uma ponte que o atravessa, chamada de aderência intertalâmica. No assoalho do terceiro ventrículo se dispõe de diante para trás as seguintes estruturas, quiasma óptico, infundíbulo, túber cinéreo e corpos mamilares. Adriele/figueiredo 99460-4641 ( V ) A parede posterior do III ventrículo é formada pelo epitálamo. Na parte mais alta das paredes laterais estão localizadas as estrias medulares do tálamo. ( V ) A tela corioide que se insere nas estrias medulares do tálamo formam o teto do III ventrículo, esse plexo corioide se comunica com o plexo dos ventrículos laterais. ( V ) O tálamo possui um tubérculo anterior que participa na delimitação do forame interventricular, enquanto a extremidade posterior é chamada de pulvinar, contendo os corpos geniculado lateral e medial. ( F ) O hipotálamo está localizado nas paredes laterais do III ventrículo, a principal função não está relacionado ao sistema nervoso autônomo. a( ) FFFVF b( ) FFVVF c( X ) VVVVF d( ) FVVVV e( ) VVVVV 48 . Analise as alternativas e marque a correta. I A face dorsolateral é a maior das faces cerebrais, relaciona-se com todos os ossos que formam a abóbada craniana. II No lobo frontal há o giro frontal inferior que está dividido em três partes pelo sulco pré-central e ramo anterior e posterior do sulco lateral. III No assoalho do ramo posterior do sulco lateral está localizado o giro temporal superior, la estão localizados os giros temporais transversais. IV O lóbulo parietal inferior é formado pelo giro supramarginalque contorna o ramo posterior do sulco lateral e o giro angular que contorna a parte posterior do sulco temporal superior. V Os ventrículos laterais se dividem em corno anterior, parte central do ventrículo lateral, corno posterior e corno inferior. O assoalho do corno inferior é formado pela eminência colateral e pelo hipocampo. a.( ) I, II, III e IV estão corretas. b.( ) I, II e III estão corretas. c.( ) I e V estão corretas. d.( X ) Somente a II está errada. e.( ) Todas estão erradas. 49 . Analise as questões e assinale a alternativa correta. I Os neurônios medulares podem ser chamados de radiculares que se dividem em viscerais e somáticos, estes se subdividem em alfa e gama. Os neurônios radiculares somáticos têm o corpo localizado na coluna anterior e são também chamados de neurônio motor inferior, destinam-se a inervação da musculatura estriada esquelética. II Os núcleos e lâminas da substância cinzenta da medula se agrupam em na região anterior como grupo medial e lateral, enquanto na região posterior há o núcleo torácico, relacionado a propriocepção inconsciente que vão até o tálamo, e a substância gelatinosa que regula a entrada de impulsos dolorosos no sistema nervoso. III As fibras das vias ascendentes da medula espinhal tem diversas possibilidades de sinapses, sendo os cinco principais citados a seguir: sinapse com o neurônio motor na coluna anterior, para o arco reflexo polissináptico; sinapse com os neurônios internunciais, para o arco reflexo monossináptico; sinapse com os neurônios cordonais de associação; sinapse com os neurônios pré-sinápticos e sinapse com neurônios cordonais de projeção. IV O funículo posterior carreia a propriocepção consciente, tato discriminativo, sensibilidade vibratória e estereognosia. V No funículo lateral estão as duas vias que carreiam a dor. O espinotalâmico lateral dor mal localizada (queimação), enquanto o espinho-reticulo-talâmico carreia a dor aguda e bem localizada. a.( ) I,II e V estão corretas. b.( ) I, II e III estão corretas. c.( X ) I e IV estão corretas. d.( ) Somente a I está correta. e.( ) I, II, III, IV e V estão erradas. 50. O bulbo é preenchido por muitos núcleos de nervos cranianos. Analise as questões e assinale a alternativa correta. I Os núcleos dos nervos cranianos são chamados de substância homológa a da medula. Os principais núcleos são: núcleo ambíguo – fibras aferentes viscerais especiais do IX, X e XI; núcleo do hipoglosso; núcleo dorsal do vago – motor do parassimpático; núcleos vestibulares; núcleo do trato solitário – fibras sensitivas viscerais gerais e especiais do VII, IX e X; além do núcleo do trato espinhal do V e núcleo salivatório inferior. II A substância cinzenta própria do bulbo são: núcleos grácil e cuneiforme que dão origem as fibras arqueadas externas que cruzam o plano mediano e formam o lemnisco medial; núcleo olivar inferior que recebe fibras do córtex cerebral, medula e núcleo rubro; núcleos olivares acessórios medial e dorsal. III A via de associação é formada por fibras que constituem o fascículo longitudinal medial que liga os núcleos motores e sensitivos dos núcleos cranianos. a.( ) I e II estão corretas. b.( ) I, II e III estão corretas. c.( ) I e III estão corretas. d.( ) Somente a I está correta. e.( X) I, II e III estão erradas. 51. Descreva sobre a inervação e vascularização do couro cabeludo Inervação: O couro cabeludo anterior às orelhas é inervado por ramos das três divisões do NC V- nervo trigêmeo, sendo: anteriormente até o vértice inervado pelos nervos supraorbitais e supratrocleares, ramos cutâneos do nervo frontal, NC V�- o maior ramo da trifurcação do NC V; na parte anterior da fossa temporal pelo nervo zigomaticotemporal, ramo cutâneo do nervo maxilar, NC V�; os dois terços posteriores da região temporal pelo nervo auriculotemporal, NC V�. A região posterior às orelhas, tem a inervação proveniente dos nervos cutâneos espinais (C� , C� ), sendo: couro cabeludo posterior à orelha inervado pelos nervos auricular magno e occipital menor, oriundos dos ramos anteriores de C2 e C3; na região occipital, a inervação é feita pelo nervo occipital maior, ramo posterior de C2; na região occipital inferior e suboccipital, pelo nervo occipital terceiro, ramo posterior de C3. Vascularização: Arterial: as artérias seguem na segunda camada do couro cabeludo, a camada de tecido conectivo subcutâneo entre a pele e aponeurose epicrânica. A irrigação provém das artérias carótidas externas por intermédio das artérias occipital- irriga a região do dorso da cabeça até o vértice-, auricular posterior- irriga o couro cabeludo posterior à orelha- e temporal superficial- região frontal e temporal; e das artérias carótidas internas por intermédio das artérias supratrocleares e supraorbitais- irrigam os músculos e pele da fronte e couro cabeludo. Venosa: superficial- feita pelas veias acompanhantes das artérias, as veias supraorbitais e supratrocleares, que drenam a parte anterior do couro cabeludo. As aréas do couro cabeludo anterior e posterior às orelhas são drenadas pelas veias temporais superficiais e auriculares posteriores, respectivamente. As veias occipitais drenam a região occipital do couro cabeludo. A drenagem venosa de partes profundas da região temporal é feita por meio das veias temporais profundas, que são tributárias do plexo pterigoideo. 52. Descreva sobre a inervação e vascularização da face. Inervação: Inervação cutânea- feita por ramos do nervo trigêmeo (NC V), os derivados do nervo oftálmico (NC V1), são: ramos do nervo frontal, os nervos supraorbital e supratroclear que inervam a região da fronte e túnica conjuntiva da pálpebra superior; ramos do nervo nasociliar, os nervos supratroclear, infratroclear e nasal externo que inervam pele e pericrânio da região anteromedial da fronte, pele lateral à raiz do nariz e pele da asa do nariz até o ápice, respectivamente. Derivados do nervo maxilar (NCV2): os nervos infraorbital, zigomaticofacial, zigomaticotemporal; o infraorbital inerva a pele da pálpebra inferior, da bochecha, região lateral do nariz e região anteroinferior do septo nasal; o zigomáticofacial inerva a pele na proeminência da bochecha e o zigomaticotemporal a pele na parte anterior da fossa temporal. Derivados do nervo mandibular (NC V3): nervos auriculotemporal, bucal e mentual; sendo a pele anterior à orelha e dois terços posteriores da região temporal inervados pelo nervo auriculotemporal; pele e mucosa oral da bochecha pelo bucal e a pele do queixo pelo nervo mentual. Inervação motora: raiz motora do nervo trigêmeo/ nervo mandibular inerva os músculos da mastigação (masseter, temporal, pterigoideos medial e lateral). Os músculos da expressão facial são inervados por ramos terminais do nervo facial, oriundos do plexo intraparotídeo. O ramo temporal do NC VII supre os músculos auriculares superior e anterior; ventre frontal do músculo occipitofrontal e parte superior do músculo orbicular do olho. O ramo zigomático do NC VII supre a parte inferior do músculo orbicular do olho e outros músculos infraorbitais. O ramo bucal do NC VII supre o músculo bucinador, partes superiores do músculo orbicular da boca e fibras inferiores do músculo levantador do lábio superior. O ramo marginal da mandíbula do NC VII supre os músculos risório e do lábio inferior e do queixo. O ramo cervical do NC VII supre o músculo platisma. Vascularização: Arterial: a maioria das artérias são derivadas da artéria carótida externa, sendo a artéria facial a principal responsável. Esta ao cruzar a mandíbula, músculo bucinador e maxila até o ângulo medial do olho, emite ramos para os lábios superior e inferior (artérias labiais superior e inferior) e artéria nasal lateral que ascende ao longo da lateral do nariz e se anastomosa com o ramo nasal dorsal da artéria oftálmica; sua parte terminal é denominada artéria angular. A artéria temporalsuperficial, menor ramo terminal da artéria carótida externa, emerge na face entre a articulação temporomandibular (ATM) e a orelha, entra na fossa temporal e termina no couro cabeludo dividindo-se em ramos frontal e parietal, ela irriga músculos faciais e pele das regiões frontal e temporal. A artéria facial transversa originada da artéria temporal superficial supre a glândula parótida e seu ducto, o músculo masseter e a pele da face, anastomosa-se com ramos da artéria facial. As artérias supraorbitais e supratrocleares, ramos da artéria oftálmica, acompanham os nervos do mesmo nome através dos supercílios e da fronte, irrigando essa região. A artéria mentual, único ramo superficial da artéria maxilar irriga músculos faciais e pele do queixo. Venosa: as veias faciais seguem com as artérias faciais ou paralelamente a elas, são avalvulares responsáveis pela drenagem superficial primária da face. Suas tributárias incluem a veia facial profunda, que drena o plexo venoso pterigoideo da fossa infratemporal. A veia facial drena direta ou indiretamente para a veia jugular interna (VJI) e no ângulo medial do olho comunica-se com a veia oftálmica superior, que drena para o seio cavernoso. A veia retromandibular formada pela união da veia temporal superficial com a veia maxilar (drena plexo venoso pterigoideo), quando emerge no polo inferior da glândula parótida, divide-se em um ramo posterior, que se une à veia auricular posterior, formando a veia jugular externa que deságua na veia subclávia. 53. Quais são os limites da cavidade nasal, cavidade oral, nasofaringe, orofaringe e hipofaringe. Cavidade nasal: Teto: é curvo e estreito, exceto na extremidade posterior, onde o corpo do esfenoide forma o teto; é dividido em frontonasal, etmoidal e esfenoidal; assoalho: é formado pelos processos palatinos da maxila e pelas lâminas horizontais do palatino; parede medial: septo nasal; parede lateral: são irregulares devido as três conchas nasais que se projetam inferiormente. Cavidade oral: Limite anterolateral: boca e bochecha; teto: formado pelo palato; posteriormente: comunicação com a parte oral da faringe (orofaringe); inferiormente: língua e região sublingual. Nasofaringe: Limite anterior: cóanos, que constituem as aberturas do nariz; teto e parede posterior: superfície contínua situada inferiormente ao corpo do esfenoide e à parte basilar do occipital; assoalho: superfície nasal do palato mole. Orofaringe: Limite superior: palato mole; inferior: base da língua; laterais: arcos palatoglosso e palatofaríngeo. Estende-se do palato mole até a margem superior da epiglote. Hipofaringe: Estende-se da margem inferior da cartilagem cricóide, onde se estreita e se torna contínua com o esôfago. As paredes posterior e lateral são formadas pelos músculos constritores médio e inferior da faringe. A parede anterior comunica-se com a laringe através do ádito da laringe. 54. Faça um resumo descrevendo os seios paranasais. Os seios paranasais são extensões, cheias de ar, da parte respiratória da cavidade nasal para os ossos frontal, etmoide, esfenoide e maxila; sendo denominados de acordo com a localização em cada osso. Seios frontais: situam-se entre as lâminas externa e interna do frontal, posteriormente aos arcos superciliares e à raiz do nariz; detectáveis em crianças de até 7 anos. Drenam através de um ducto frontonasal para o infundíbulo etmoidal, que se abre no hiato semilunar do meato nasal médio. São inervados por ramos dos nervos supraorbitais (NCV1). Quando a parte supraorbital é grande, o teto forma o assoalho da fossa anterior do crânio e o assoalho forma o teto da órbita. Células etmoidais: são pequenas invaginações da túnica mucosa dos meatos nasais médio e superior para o etmoide entre a cavidade nasal e a órbita. As células etmoidais anteriores drenam direta ou indiretamente para o meato nasal médio através do infundíbulo etmoidal. As médias abrem-se diretamente no meato médio, formando a bolha etmoidal, uma saliência superior do hiato semilunar. As posteriores abrem-se diretamente no meato superior. As células etmoidais são supridas pelos ramos etmoidais anterior e posterior dos nervos nasociliares (NC V1). Os seios esfenoidais: localizam-se no corpo do esfenoide, o que deixa-o frágil. Apenas lâminas finas de osso separam os seios de estruturas importantes: nervos ópticos e quiasma óptico, hipófise, artérias carótidas internas e seios cavernosos. Estes seios são supridos pelas artérias etmoidais posteriores e os nervos etmoidais posteriores. Os seios maxilares são os maiores, ocupam os corpos das maxilas e possuem os seguintes limites: ápice- estende-se em direção ao zigomático e muitas vezes chega até ele; base- forma a parte inferior da parede lateral da cavidade nasal; teto- formado pelo assoalho da órbita; assoalho- formado pela parte alveolar da maxila. Drenam através do óstio maxilar para o meato nasal médio da cavidade nasal por meio do hiato semilunar. São irrigados por ramos alveolares superiores da artéria maxilar e são inervados pelos nervos alveolares superiores anterior, médio e posterior, ramos do nervo maxilar. 55. Qual o conteúdo, a função, vascularização e inervação do compartimento anterior do braço. O compartimento anterior do braço contém: pele; tecido subcutâneo, onde se encontram as veias superficiais- cefálica (lateral à cabeça longa do bíceps braquial) e basílica (nos terços médio e inferior da parte medial do braço), e nervos cutâneos (cutâneo lateral superior do braço, cutâneo lateral inferior do braço, nervo cutâneo medial do braço, nervo intercostobraquial); músculo bíceps braquial; músculo braquial; músculo coracobraquial; artéria braquial e seus ramos: artérias colaterais ulnar superior e inferior, artéria circunflexa anterior do úmero e o início da artéria braquial profunda; nervo mediano; nervo ulnar; nervo musculocutâneo; veias braquiais. Este compartimento é responsável pela flexão do cotovelo. É irrigado pela artéria braquial que durante o seu trajeto origina ramos musculares, artéria nutrícia do úmero (na face lateral), artéria braquial profunda e artérias colaterais ulnares superior e inferior (na face medial) que participam das anastomoses periarticulares na região do cotovelo. A drenagem venosa profunda é feita pela veia braquial que começa no cotovelo pela união das veias acompanhantes das artérias ulnar e radial e termina fundindo-se com a veia basílica para formar a veia axilar. A drenagem superficial é feita pelas veias superficiais do braço, as veias cefálicas e basílicas. Este compartimento é suprido pelo nervo musculocutâneo que começa oposto à margem inferior do músculo peitoral menor, perfura o músculo coracobraquial e continua distalmente entre os músculos bíceps braquial e braquial, emergindo lateralmente ao músculo bíceps braquial como nervo cutâneo lateral do antebraço. 56. Qual o conteúdo, a função, vascularização e inervação do compartimento posterior do braço. O compartimento posterior do antebraço contém: pele; tela subcutânea, onde se encontram os nervos cutâneos (nervo cutâneo posterior do braço, nervo cutâneo lateral superior do braço, nervo cutâneo lateral inferior do braço); músculo tríceps braquial; músculo ancôneo; artéria braquial profunda e seus ramos- artéria colateral radial e média; nervo radial. Este compartimento tem a função de extensão do cotovelo. É irrigado pela artéria braquial profunda que é o maior ramo da artéria braquial e acompanha o nervo radial, que supre este compartimento, ao longo do sulco radial. A artéria radial termina dividindo-se em artérias colaterais média e radial. Já a drenagem venosa é feita pelas veias braquiais, profundamente, e pelas veias cefálica e basílica (que se torna veia axilar), de maneira subcutânea. 57. Qual o conteúdo, a função, vascularização e inervação do compartimento anterior do antebraço. O compartimento anterior do antebraço contém: pele, tela subcutâneaonde se encontram as veias superficiais cefálica (lateralmente), basílica (medialmente) e intermédia do antebraço e nervos cutâneos (ramo superficial do nervo radial, nervo cutâneo medial do antebraço, ramos palmares ulnares dos nervos mediano e radial); dezessete músculos, sendo eles organizados nas camadas: superficial- músculos pronador redondo, flexor radial do carpo, palmar longo e flexor ulnar do carpo; intermediária- músculo superficial dos dedos; profunda- músculos flexor profundo dos dedos, flexor longo do polegar e pronador quadrado; artéria ulnar e seus ramos (artérias recorrentes ulnares anterior e posterior, interóssea comum, interóssea anterior e ramos musculares); artéria radial e seus ramos (artérias recorrente radial, carpais palmar e dorsal e ramos musculares); nervos mediano e ulnar. O compartimento é realiza a flexão-pronação e é suprido pelo nervo mediano, exceto o músculo flexor ulnar do carpo e a parte medial do flexor profundo dos dedos que são supridos pelo nervo ulnar. A irrigação do compartimento é feita pelas artérias ulnar (medialmente) e radial (lateralmente), originadas em posição oposta ao colo do rádio na parte inferior da fossa cubital como ramos terminais da artéria braquial. Já a drenagem venosa é feita pelas veias basílica e cefálica, que se encontram superficialmente; além destas, a veia mediana do antebraço ajuda na drenagem deste compartimento. 58. Qual o conteúdo, a função, vascularização e inervação do compartimento posterior do antebraço. O compartimento posterior do antebraço contém: pele; tela subcutânea, onde se encontram as porções iniciais das veias cefálica e basílica e nervos cutâneos (nervo cutâneo posterior do antebraço, ramo posterior do nervo cutâneo lateral do antebraço); retináculo dos músculos extensores; músculos que estão divididos em três grupos funcionais: estendem e abduzem ou aduzem a mão na articulação do punho- extensor radial longo do carpo, extensor radial curto do carpo e extensor radial ulnar do carpo; estendem os quatro dedos mediais- extensor dos dedos, extensor do indicador e extensor do dedo mínimo; estendem ou abduzem o polegar- abdutor longo do polegar, extensor curto do polegar e extensor longo do polegar; artérias interóssea posterior e recorrente interóssea. Este compartimento realiza a extensão-supinação e é suprido por ramos do nervo radial. É irrigado pelas artérias interóssea posterior, que supre o terço médio do compartimento posterior, e na parte distal do antebraço pela artéria interóssea anterior. Já a drenagem venosa é feita pelas veias cefálica e basílica, que se originam lateral e medialmente, respectivamente. 59. Faça um resumo descrevendo o esqueleto da parede torácica. A caixa torácica osteocartilagínea é formada por 12 pares de costelas e cartilagens costais associadas, 12 vértebras torácicas e os discos intervertebrais interpostos entre elas, além do esterno. As costelas são ossos planos e curvos que formam a maior parte da caixa torácica, em seu interior esponjoso contém medula óssea (tecido hematopoético); há três tipos de costelas: verdadeiras (I a VII)- fixam-se diretamente ao esterno por meio de suas próprias cartilagens costais; falsas (VIII, IX e, geralmente, X)- conexão com o esterno é indireta; flutuantes (XI, XII e, às vezes, X)- terminam na musculatura abdominal posterior. Estes tipos podem ser classificadas em típicas (costelas III a IX) e atípicas (costelas I,II e X a XII). As cartilagens costais prolongam as costelas anteriormente e contribuem para a elasticidade da parede torácica, sendo que as cartilagens VIII, IX e X articulam-se com as cartilagens costais imediatamente superiores a elas, formando a margem costal. Os espaços que separam as costelas e suas cartilagens costais umas das outras são denominados espaços intercostais, nomeados de acordo com a costela que forma a margem superior do espaço; são ocupados por músculos e membranas intercostais e dois conjuntos de vasos sanguíneos e nervos intercostais. O espaço abaixo da costela XII é denominado espaço subcostal, assim como nervo subcostal, já que não se situa entre costelas. A maioria das vértebras torácicas é típica visto que é independente, tem corpos, arcos vertebrais e sete processos para conexões musculares e articulares. A região intermediária anteriormente é formada pelo esterno, um osso plano e alongado que se estende no nível das vértebras T II a TX e é dividido em três partes: manúbrio, corpo e processo xifoide. O manúbrio é a parte mais larga onde se palpa em sua margem superior um centro côncavo, a incisura jugular; entre ele e o corpo do esterno está a sínfise manubriesternal onde se insere as cartilagens da 2° costela e forma o ângulo do esterno (de Louis). O corpo do esterno é mais estreito e estende-se no nível das vértebras T V a T IX, em suas laterais há entalhes onde são inseridas as cartilagens costais. O processo xifoide está no nível da vértebra TX, a sínfise xifosternal indica o limite inferior da parte central da cavidade torácica e é uma referência mediana para o limite superior do fígado, centro tendíneo do diafragma e margem inferior do coração. O esterno sobrepõe-se diretamente às vísceras do mediastino em geral e as protege, em especial grande parte do coração. 60. Como é realizada a irrigação arterial da parede torácica As artérias intercostais posteriores dos 3°-11° espaços intercostais (e artérias subcostais do espaço subcostal) originam-se da parte torácica da aorta, sendo que as artérias do lado direito cruzam os corpos vertebrais e têm o trajeto mais longo que as do lado esquerdo. Elas emitem um ramo posterior para suprir a medula espinal, a coluna vertebral, os músculos do dorso e a pele; e um ramo colateral que cruza o espaço intercostal e segue ao longo da margem superior da costela. Próximo ao ângulo da costela, as artéria entram nos sulcos das costelas, onde estão entre a veia e o nervo intercostal. Inicialmente, seguem na fáscia endotorácica entre a pleura parietal e a membrana intercostal interna; depois seguem entre os músculos intercostais íntimos e internos. As artérias intercostais posteriores dos 1° e 2° espaços intercostais originam- se da artéria intercostal suprema, um ramo do tronco costocervical da artéria subclávia. Além deste ramos, a artéria subclávia contribui com as artérias torácicas internas que se originam na face inferior de suas primeiras partes, descem posteriormente à clavícula, 1° cartilagem costal, na face interna do tórax, ligeiramente laterais às seis cartilagens costais superiores e músculos intercostais internos interpostos. Após ultrapassarem as 2° cartilagens costais, seguem anteriormente ao músculo transverso do tórax, onde tocam a pleura parietal posteriormente; elas terminam no 6° espaço intercostal dividindo-se em artérias epigástrica superior e musculofrênica. Além disso, as artérias torácicas internas dão origem aos pares ipsilaterais de artérias intercostais anteriores que irrigam as partes anteriores dos nove espaços intercostais superiores e enviam ramos para suprir os músculos peitorais, as mamas e a pele; nos 7°-9° espaços intercostais estas artérias derivam das artérias musculofrênicas. 61. Como é realizada a drenagem venosa da parede torácica As veias intercostais acompanham as artérias e os nervos intercostais e estão em posição superior nos sulcos das costelas. Há 11 veias intercostais posteriores que se anastomosam com as veias intercostais anteriores (tributárias das veias torácicas internas) e uma veia subcostal de cada lado. Conforme se aproximam da coluna vertebral, as veias intercostais posteriores recebem um afluente posterior que acompanha o ramo posterior do nervo espinhal daquele nível, e uma veia intervertebral que drena os plexos venosos vertebrais associados à coluna vertebral. As veias intercostais posteriores 4-11 terminam no sistema ázigo/ hemiázigo, que conduz o sangue venoso até a veia cava superior (VCS);as do 1° espaço intercostal costumam entrar diretamente nas veias braquiocefálicas direita e esquerda; enquanto que as do 2° e 3° (e às vezes 4°) espaços intercostais se unem para formar um tronco, a veia intercostal superior. No lado direito, a veia intercostal superior é comumente a última tributária da veia ázigo, antes de sua entrada na VCS; entretanto, a esquerda geralmente drena para a veia braquiocefálica esquerda, passando anteriormente ao longo do lado esquerdo do mediastino superior, através do arco da aorta ou da raiz dos grandes vasos que se originam dela, e entre os nervos vago e frênico e recebendo, geralmente, as veias bronquiais esquerdas e a veia pericardicofrênica, sendo a comunicação inferior com a veia hemiázigo acessória comum. As veias torácicas internas acompanham as artérias torácicas internas. 62. Quais os limites, conteúdo e relações anatômicas do mediastino superior Estende-se inferiormente da abertura superior do tórax até o plano transverso do tórax, que atravessa o ângulo do esterno anteriormente e a junção (disco IV) das vértebras T IV e T V posteriormente. Suas principais estruturas, em sentido anteroposterior, são: timo; veias (braquiocefálica e VCS) e nervos relacionados (vago e frênico e plexo cardíaco de nervos); artérias (arco da aorta e raízes de seus ramos principais- tronco braquiocefálico, artéria carótida comum esquerda e artéria subclávia esquerda); traqueia, esôfago e nervo laríngeo recorrente esquerdo; ducto torácico e tronco linfático. O timo ocupa a parte anterior do mediastino superior, anteriormente ao pericárdio fibroso. Posteriormente ao timo, está a veia braquiocefálica esquerda que é maior que o dobro do comprimento da veia braquiocefálica direita, a qual está posterolateral ao timo. A VCS situa-se no lado direito do mediastino superior, anterolateral à traqueia e posterolateral à parte ascendente da aorta. O nervo frênico direito situa-se entre a VCS e a parte mediastinal da pleura parietal, enquanto que o esquerdo desce entre a artéria subclávia esquerda e a artéria carótida comum esquerda. O arco da aorta ascende anteriormente à artéria pulmonar direita e à bifurcação da traqueia, atingindo seu ápice no lado esquerdo da traqueia e esôfago, quando passa sobre a raiz do pulmão esquerdo. O tronco braquiocefálico origina-se posteriormente ao manúbrio do esterno, onde está anterior à traqueia e posterior à veia braquiocefálica esquerda. A artéria carótida comum esquerda ascende anterior à artéria subclávia esquerda e inicialmente anterior à traqueia e depois à sua esquerda. A artéria subclávia esquerda origina-se da parte posterior do arco da aorta e ascende lateralmente à traqueia e à artéria carótida comum esquerda. O nervo vago direito entra no tórax anteriormente à artéria subclávia direita, onde origina o nervo laríngeo recorrente direito, que faz curva ao redor da artéria subclávia direita e ascende entre a traqueia e o esôfago para suprir a laringe; enquanto que o NVD segue posteroinferiormente através do mediastino superior, no lado direito da traqueia, passando posteriormente à veia braquiocefálica direita, VCS e raiz do pulmão direito, onde origina ramos que contribuem para o plexo pulmonar direito. O NVE entra no mediastino entre a artéria carótida comum esquerda e a artéria subclávia esquerda, chegando ao lado esquerdo do arco da aorta, diverge posteriormente do nervo frênico esquerdo e é separado lateralmente do nervo frênico pela veia intercostal superior esquerda. A traqueia localiza-se anteriormente ao esôfago e entra no mediastino superior, inclinando-se um pouco para a direita do plano mediano. O esôfago situa-se entre a traqueia e a coluna vertebral, anteriormente aos corpos das vértebras T1-T4; o ducto torácico geralmente está à esquerda do esôfago, profundamente (medial) ao arco da aorta. 63. Quais os limites e conteúdo do mediastino inferior Situado entre o plano transverso do tórax e o diafragma- é subdividido pelo pericárdio em partes anterior, média e posterior. A parte anterior, situa-se entre o corpo do esterno e músculos transversos do tórax e o pericárdio posteriormente; contém tecido conjuntivo frouxo (ligamentos esternopericárdicos), gordura, vasos linfáticos, alguns linfonodos e ramos dos vasos torácicos internos. A parte média do mediastino inferior é constituída pelo pericárdio e seu conteúdo, o coração e as raízes de seus grandes vasos (parte ascendente da aorta, tronco pulmonar e artérias pulmonares, VCS e VCI, veias pulmonares). O mediastino posterior localiza-se inferiormente ao plano transverso do tórax, anteriormente às vértebras T5-T12 posteriormente ao pericárdio e ao diafragma e entre a pleura parietal dos dois pulmões, contém a parte torácica da aorta, ducto torácico e troncos linfáticos, linfonodos mediastinais posteriores, veias ázigo e hemiázigo, esôfago e plexo nervoso esofágico. 64. Descreva sobre o esôfago torácico, enfatizando relações anatômicas e vascularização. É um tubo fibromuscular, achatado ano sentido anteroposterior, que se estende da faringe até o estômago. Entra no mediastino superior entre a traqueia e a coluna vertebral, onde se situa anteriormente aos corpos vértebras T1-T4; inferoposteriormente, relaciona-se com a veia hemiázigo, quando esta cruza para a direita ao nível da vértebra T IX. O esôfago inicialmente, inclina-se para a esquerda, mas é empurrado de volta para o plano mediano pelo arco da aorta. A seguir, é comprimido anteriormente pela raiz do pulmão esquerdo. No mediastino superior, o ducto torácico geralmente está à esquerda do esôfago, profundamente (medial) ao arco da aorta. Inferiormente ao arco, inclina-se para esquerda ao se aproximar e atravessar o hiato esofágico no diafragma no nível da vértebra T X. O esôfago pode ter três impressões, ou “constrições”, em sua parte torácica, já que é comprimido por três estruturas: (1) o arco da aorta, (2) o brônquio principal esquerdo e (3) o diafragma. As duas primeiras constrições estão muito próximas. O esôfago é irrigado pelas artérias esofágicas, 4 a 5 ramos oriundos da face anterior da parte torácica da aorta e é drenado pelas veias esofágicas que, por sua vez, drenam para as veias ázigo (à direita), hemiázigo (à esquerda, recebe as veias esofágicas inferiores), veia hemiázigo acessória (à esquerda) e, ainda veia intercostal superior esquerda que drena para a veia braquiocefálica esquerda. 65. Quais são: a origem, o trajeto e os ramos da aorta torácica descendente. A aorta torácica descendente é a continuação do arco da aorta. Começa à esquerda da margem inferior do corpo da vértebra T IV, posteriormente à 2° articulação esternocostal, e desce no mediastino posterior à esquerda das vértebras T V a T XII. Na descida, aproxima-se do plano mediano e desloca o esôfago para a direita. É circundada pelo plexo aórtico torácico, uma rede nervosa autônoma. A parte torácica da aorta situa-se posteriormente à raiz do pulmão esquerdo, pericárdio e esôfago. Termina, mudando de nome para parte abdominal da aorta, anteriormente à margem inferior da vértebra T XII e entra no abdome através do hiato aórtico no diafragma. O ducto torácico e a veia ázigo ascendem à sua direita e a acompanham através desse hiato. Os ramos da parte descendente da aorta se originam em três “planos vasculares”: plano mediano anterior de ramos viscerais ímpares para o intestino e seus derivados, são as artérias esofágicas, geralmente duas, mas pode haver até cinco. Planos laterais de ramos viscerais pares que irrigam outras vísceras além do intestino e seus derivados, representados pelas artérias bronquiais; embora, na maioria das vezes as artérias bronquiais direitas originam-se indiretamente como ramos de uma artéria intercostal posterior direita (geralmente a 3a). Planos posterolaterais de ramos parietais (segmentares) pares que suprem a parede do corpo, constituído pelas as nove artérias intercostais posteriores que suprem todos osespaços intercostais, exceto os dois superiores, e as artérias subcostais, que apesar de se originarem da parte torácica da aorta, seguem abaixo do diafragma. Contudo, há algumas exceções que fogem a esse padrão, são elas: artérias frênicas superiores, ramos parietais pares que seguem anterolateralmente até a face superior do diafragma, onde se anastomosam com os ramos musculofrênico e pericardicofrênico da artéria torácica interna; ramos pericárdicos, ramos ímpares que se originam anteriormente, mas em vez de seguirem para o intestino, enviam ramos para o pericárdio; semelhantemente aos ramos pericárdicos, são as pequenas artérias mediastinais que suprem os linfonodos e outros tecidos do mediastino posterior. 66. Faça um resumo descrevendo a pleural parietal A pleura parietal reveste as cavidades pulmonares, aderindo à parede torácica, ao mediastino e ao diafragma, ela recebe muitos ramos dos nervos intercostais e frênicos, assim, irritação nela pode causar dor local ou dor referida nos dermátomos supridos pelos mesmos gânglios sensitivos de nervo espinal (raiz posterior) e segmentos da medula espinal. Está dividida em três partes — costal, mediastinal e diafragmática — e a cúpula da pleura (pleura cervical). A parte costal (pleura costovertebral ou costal) cobre as faces internas da parede torácica. Está separada da face interna da parede torácica pela fáscia endotorácica, que forma um plano de clivagem natural para a separação cirúrgica da pleura costal da parede torácica. A parte mediastinal (pleura mediastinal) cobre as faces laterais do mediastino, a divisória de tecidos e órgãos que separam as cavidades pulmonares e seus sacos pleurais. É contínua com a pleura costal anteriormente, onde se localiza a linha esternal de reflexão pleural, e posteriormente, onde se localiza a linha vertebral de reflexão pleural, e com a pleura diafragmática na parte inferior. No hilo do pulmão, reflete-se lateralmente sobre a raiz do pulmão e torna-se contínua com a pleura visceral. A parte diafragmática da pleura parietal (pleura diafragmática) cobre a face superior (torácica) do diafragma de cada lado do mediastino, exceto ao longo de suas fixações (origens) costais e no local onde o diafragma está fundido ao pericárdio. Uma camada fina de fáscia endotorácica, a fáscia frenicopleural, une a parte diafragmática da pleura às fibras musculares do diafragma. No local onde a pleura diafragmática é contínua com a pleura costal, localizam-se as linha costais de reflexão pleural. A cúpula da pleura cobre o ápice do pulmão. É uma continuação superior das partes costal e mediastinal da pleura parietal e forma uma abóboda sobre o ápice, cuja parte mais alta situa-se 2 a 3 cm superiormente ao terço medial da clavícula, no nível do colo da costela I. Ela é reforçada por uma extensão fibrosa da fáscia endotorácica, a membrana suprapleural (fáscia de Sibson), que se fixa à margem interna da costela I e ao processo transverso da vértebra C VII. 67. Quais são: a origem, o trajeto e a função do ducto torácico. Os troncos linfáticos que drenam a metade inferior do corpo unem-se no abdome, algumas vezes formando um saco coletor dilatado, a cisterna do quilo. A partir desse saco ou da união dos troncos, o ducto torácico ascende, entrando no tórax e atravessando-o para chegar ao ângulo venoso esquerdo (junção das veias jugular interna esquerda e subclávia esquerda). O ducto torácico drena a linfa de todo o corpo, exceto a linfa do quadrante superior direito do corpo (lado direito da cabeça, pescoço e tórax, além do membro superior direito). 68. Descreva sobre os segmentos broncopulmonares do pulmão direito. A traqueia bifurca-se no nível do plano transverso do tórax (ou ângulo do esterno) em brônquios principais. O direito é mais largo, mais curto e mais vertical do que o brônquio principal esquerdo porque entra diretamente no hilo do pulmão. Nos pulmões, o brônquio principal divide-se em três brônquios lobares secundários, e cada um deles supre um lobo do pulmão. Cada brônquio lobar divide-se em vários brônquios segmentares terciários, que suprem os segmentos broncopulmonares. O brônquio lobar superior, divide-se em três brônquios segmentares: apical, posterior e anterior. O brônquio lobar médio, divide-se em dois brônquios segmentares: lateral e medial. Enquanto que o brônquio lobar inferior, divide-se em cinco brônquios segmentares: superior, basilar anterior, basilar medial, basilar lateral e basilar posterior. Além dos brônquios segmentares terciários, há 20 a 25 gerações de bronquíolos condutores ramificados que terminam como bronquíolos terminais, os menores bronquíolos condutores. Cada bronquíolo terminal dá origem a diversas gerações de bronquíolos respiratórios, caracterizados por bolsas (alvéolos) de paredes finas e dispersos, constituem a unidade estrutural básica de troca gasosa no pulmão. Cada bronquíolo respiratório dá origem a 2 a 11 ductos alveolares, e cada um deles dá origem a 5 a 6 sacos alveolares. Os ductos alveolares são vias respiratórias alongadas, densamente revestidas por alvéolos, que levam a espaços comuns, os sacos alveolares, nos quais se abrem grupos de alvéolos. 69. Descreva sobre os segmentos broncopulmonares do pulmão esquerdo. A traqueia bifurca-se no nível do plano transverso do tórax (ou ângulo do esterno) em brônquios principais. O esquerdo segue inferolateralmente, inferiormente ao arco da aorta e anteriormente ao esôfago e à parte torácica da aorta, para chegar ao hilo do pulmão. Nos pulmões, o brônquio principal divide-se em dois brônquios lobares secundários, e cada um deles supre um lobo do pulmão, já que o pulmão esquerdo possui somente dois lobos devido o coração estar mais inclinado para a esquerda. Cada brônquio lobar divide-se em vários brônquios segmentares terciários, que suprem os segmentos broncopulmonares. O brônquio lobar superior, tem uma divisão superior onde se bifurca em brônquios segmentares apicoposterior e anterior; e divide-se em brônquio lingular, que se bifurca em nos brônquios segmentares: lingular superior e lingular inferior. Enquanto que o brônquio lobar inferior, divide-se em quatro brônquios segmentares: superior, basilar anteriormedial,basilar lateral e basilar posterior. Além dos brônquios segmentares terciários, há 20 a 25 gerações de bronquíolos condutores ramificados que terminam como bronquíolos terminais, os menores bronquíolos condutores. Cada bronquíolo terminal dá origem a diversas gerações de bronquíolos respiratórios, caracterizados por bolsas (alvéolos) de paredes finas e dispersos, constituem a unidade estrutural básica de troca gasosa no pulmão. Cada bronquíolo respiratório dá origem a 2 a 11 ductos alveolares, e cada um deles dá origem a 5 a 6 sacos alveolares. Os ductos alveolares são vias respiratórias alongadas, densamente revestidas por alvéolos, que levam a espaços comuns, os sacos alveolares, nos quais se abrem grupos de alvéolos. 70. Quais são os músculos que compõem a parede abdominal anterolateral, como se relacionam entre si, sua vascularização e inervação. A parede anterolateral do abdome tem cinco músculos: três músculos planos (oblíquo externo, oblíquo interno e transverso do abdome) e dois músculos verticais (reto do abdome e piramidal). O maior e mais superficial é o músculo oblíquo externo, cuja parte carnosa, a qual suas fibras seguem direção inferomedial, contribui para a parede lateral da parede do abdome e a aponeurose para a parte anterior da parede. A aponeurose tem início aproximadamente na LMC medialmente e na linha espinoumbilical inferiormente, formando uma lâmina de fibras tendíneas que se cruzam na linha alba, onde a maioria torna-se contínua com as fibras tendíneas do músculo oblíquo interno do abdome contralateral, formando juntos um “músculo digástrico” que tem dois ventres e um tendão central comum, que atua como uma unidade. O músculo oblíquo interno do abdome é um intermediário
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