PCC - Direitos Humanos - História UNIP

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UNIP INTERATIVA UNIVERSIDADE PAULISTA
 LICENCIATURA EM HISTÓRIA
 
 PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR - PCC
 
 ALUNO: NICOLAS KEITH NERY
 RA: 2103509
 
 DISCIPLINA: DIREITOS HUMANOS
 PERÍODO: 2° SEMESTRE – 2021
 POLO: UNIP - Porto Ferreira 
 SUMÁRIO
 1.Introdução..............................................................................................2
 2.Desenvolvimento...................................................................................2
 2.1. A luta pelos direitos humanos ...........................................................2
 2.2. A ditadura militar no Brasil.................................................................3
 2.3. Violação dos direitos humanos e a pandemia....................................4
 3. Imagem.................................................................................................5
 4. Referências...........................................................................................5
1. INTRODUÇÃO
Durante a fase de crescimento pessoal, aprendemos que temos muitos deveres, mas também temos de nos atentar a nossos direitos. Neste trabalho estarei apresentando o que são os Direitos Humanos e as grandes violações desses direitos tanto na década de 60 com a famosa Ditadura Militar, quanto em nossos dias atuais.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. A LUTA PELOS DIREITOS HUMANOS
O que seria direitos humanos? No século XX ocorreram duas grandes guerras, marcadas por grandes atrocidades cometidas por nós seres humanos como: genocídios, crimes contra a humanidade, crimes ambientais e uma série de outras violações desumanas. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, foi criada a Organização das Nações Unidas (ONU) no dia 24 de outubro de 1945, resultado das conferências de paz realizadas por vários povos e nações que assinaram a Carta das Nações Unidas, dando início do processo de internacionalização dos direitos do homem. 
Houveram muitas pressões de movimentos sociais, de opinião pública e de cidadania em vários países, e graças a essas lutas se consolidaram os estados de direito, fortalecendo garantias das liberdades negativas e à ampliação das liberdades positivas.
No Brasil, foi promulgada a constituição federal em 1988, estabelecendo diversos direitos fundamentais individuais e coletivos. Nessa constituição ficou estabelecido que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, sendo os direitos a saúde, moradia, trabalho, previdência social, proteção a maternidade e infância, assistência aos desamparados, segurança, lazer, vestuário, alimentação e transporte. Foi dito também que ninguém deve ser submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante, e podemos manifestar nossas ideias livremente, com liberdade de consciência e crenças invioláveis. 
Sabemos que a constituição parece mais uma utopia, pois muitos desses direitos acabam sendo violados e descumpridos por parte do Estado. Podemos citar o direito a moradia, muitas pessoas moram na rua por falta de um teto para dormir, enquanto alguns indivíduos têm inúmeras casas. A saúde também é algo que constantemente vemos nos noticiários pessoas morrendo nos corredores dos hospitais por falta de vaga e profissionais. Nosso país é um dos piores quando se fala em Direitos Humanos, mas devemos nos conscientizar cada vez mais sobre esse tema, e entendermos o quanto é importante sabermos quais são os nossos direitos como cidadãos.
2.2. A DITADURA MILITAR NO BRASIL
A ditadura militar no Brasil, foi um regime instaurado em 1 de abril de 1964, e durou até 15 de março de 1985. De caráter autoritário e nacionalista, teve inicio com um golpe militar que derrubou o governo de João Goulart, o então presidente democraticamente eleito. Durante esses 21 anos de ditadura, que teve 5 mandatos militares e 16 atos institucionais, houve grande restrição a liberdade, repressão aos opositores do regime e grande censura. 
Foi um período muito complicado para as pessoas que não concordavam com o regime, sendo sequestradas, torturadas, isoladas, deportadas, assassinadas, desaparecidas, enterradas como indigentes, entre outras atrocidades cometidas pelo Estado.
Em virtude de tantas violações de direitos, nasceram diversos movimentos sociais que buscavam intervir contra essa política onde os cidadãos tinham que ficar calados, e nem tinham direito a escolher seus representantes para governar o país.
Em 1983 e 1984 foi o auge das grandes manifestações, com a “Campanha das Diretas Já” pelas eleições democráticas para Presidente da República, onde nesse momento a Ditadura não mais se sustentava, porém ainda demoraram alguns anos para que ela terminasse, já que haviam grandes pactos entre as elites, que faziam com que a transição fosse “lenta, gradual e segura”, o que era bom para os militares, que ganharam um pouco mais de tempo e somente em 1989 que ocorreu primeira eleição direta, após o golpe. 
Após a volta da democracia, assistiu-se a uma competente campanha, principalmente nos meios de comunicação de massa, que associava o aumento da criminalidade, com o fim da ditadura. A violência tornou-se o tema nacional preferido pela mídia, pelos políticos e pelas elites, em especial nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. As discussões eram marcadas por frases como “tudo está mudando para pior, pois os pobres querem direitos” ou “querem direitos até para bandidos”. 
Infelizmente mais ou menos 30 anos após o fim da ditadura, estamos vendo uma crescente disseminação do ódio em nosso país, onde os governantes usam desse mesmo discurso da violência para se perpetuarem no poder, se preocupando mais com armas do que assuntos mais importantes como a educação, que se fosse tratada de maneira correta, com o passar dos anos resolveria o problema da criminalidade. Apesar de qualquer discussão acredito que todos os seres humanos têm sim de ter direitos, tanto pessoas que praticam o bem, quanto as que praticam o mal, ninguém deve ser submetido a torturas, cada um deve pagar pelo que fez de maneira correta e íntegra.
2.3. VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS E A PANDEMIA
Em 11 de março de 2020, a COVID 19 foi caracterizada pela Organização Mundial da Saúde como uma pandemia. Foi uma surpresa para o mundo inteiro ter de enfrentar uma doença tão grave, que destruiu tantas vidas e famílias. Após praticamente dois anos de pandemia, houveram no mundo 251 milhões de casos confirmados e 5.06 milhões de mortes. 
Diante desse cenário os Estados precisariam criar medidas de enfrentamento contra o vírus, pensando com muito respeito aos direitos humanos. 
A doença afetou gravemente a plena vigência dos direitos humanos da população em virtude de sérios riscos que a doença representa para a vida, a saúde e a integridade pessoal, bem como os impactos de imediato, médio e longo prazo, sobre a sociedade em geral e sobre as pessoas e grupos em situação de especial vulnerabilidade.
Em nosso país houveram grandes conflitos e violações de direitos nessa pandemia. Nosso Presidente, por diversas vezes negou a existência e a periculosidade da Covid19, e quando se deu conta, muitas pessoas já tinham morrido. No início não usava máscara nas entrevistas, realizada encontros com seus simpatizantes políticos, causando grandes aglomerações em épocas em que não podia, não se preocupou com compra das vacinas na época em que a pandemia estava no seu auge, elas foram compradas tardiamente, e se colocou como o maior médico do país, falando publicamente de remédios que não eram comprovados eficazes para o controle da doença.
Todos nós temos direitos a saúde básica, que tem de ser administrada por nossos governantes, os quais escolhemos nas eleições para nos governar, e se os mesmos deixaram que tantas pessoas morressem, então cometeram crime contra os direitos humanosde sua população.
3. IMAGENS
Essa imagem mostra pessoas que estão lutando contra o fim da ditadura, onde era recorrente prisões, torturas e assassinatos sem que as pessoas pudessem se defender. Houve uma grande violação dos direitos humanos, onde as pessoas não eram livres para manifestar seus pensamentos e ideologias. 
4. REFERÊNCIAS 
SACHS, Ignacy. Desenvolvimento, direitos humanos e cidadania. éditeur non identifié, 1998.
Direitos Humanos / Angélica Carlini. – São Paulo: Editora Sol, 2020.
COIMBRA, C. et. al. Direitos humanos no Brasil e o grupo tortura nunca mais/RJ. Texto 710 – Universidade Federal Fluminense
HUMANOS, comissão interamericana de direitos. Pandemia e direitos humanos nas Américas. 2020.
 
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