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ENVELHECIMENTO SP4 - sistema endócrino e geniturinário

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Envelhecimento 
dos sistemas 
ENDÓCRINO E GENITURINÁRIO
1. Descreva as alterações do envelhecimento do 
sistema endócrino.
A. Feminino 
B. Masculino
01
alterações do envelhecimento 
do sistema endócrino
Uma abordagem geral tanto do sistema feminino quanto do 
masculino
→ O sistema endócrino é composto por um grupo de glândulas e órgãos que regulam e
controlam várias funções do organismo por meio da produção e secreção de hormônios.
→ A concentração da maioria dos hormônios diminui com o envelhecimento, mas a
concentração de alguns hormônios permanece no mesmo nível que o de adultos jovens, e
alguns até mesmo aumentam. Mesmo quando não ocorre uma diminuição das concentrações
hormonais, a função endócrina normalmente diminui com a idade, porque os receptores
hormonais se tornam menos sensíveis.
→ Alguns hormônios, cuja concentração diminui, incluem:
• Estrogênio (em mulheres)
• Testosterona (em homens)
• Hormônio do crescimento
• Melatonina
Sistema endócrino
→ Nas mulheres, o declínio da concentração de estrogênio dá origem à menopausa. Nos 
homens, em geral ocorre uma redução gradativa da concentração de testosterona. Uma 
baixa concentração do hormônio do crescimento pode causar uma redução da massa 
muscular e da resistência. Uma redução na concentração de melatonina pode ser uma das 
principais causas da perda dos ciclos normais de sono e vigília (ritmos circadianos) à 
medida que a pessoa envelhece.
Sistema endócrino
→ Os hormônios cuja concentração costuma permanecer inalterada ou sofrer apenas uma 
pequena redução incluem:
• Cortisol
• Insulina
• Hormônios tireoidianos
→ Os hormônios cuja concentração pode aumentar incluem:
• Hormônio folículo-estimulante
• Hormônio luteinizante
• Noradrenalina
• Adrenalina, em pessoas muito idosas
• Hormônio da paratireoide
Sistema endócrino
Alterações em algumas estruturas abordadas pelo tratado:
→ Tireoide
→ Paratireoide
→ Hipófise
→ Pâncreas
→ Hormônio do crescimento
→ Hipogonadismo masculino
→ Função adrenal
Sistema endócrino
→ Os valores de tiroxina (T4) e tri-iodo-tironina (T3) estão em níveis normais baixos
→ TSH normais altos
• O hormônio tireoestimulante (TSH) elevado e a T4 normal podem ocorrer devido à
manutenção da imunorreatividade do TSH nas análises laboratoriais, porém com ação
biologicamente menos ativa.
→ A diminuição dos hormônios tireoidianos, especialmente a conversão de T4 em T3, sugere
uma ação protetora para o organismo contra o catabolismo, levando à diminuição da taxa do
metabolismo basal e ao aumento progressivo do tecido adiposo corporal. Este,
metabolicamente menos ativo que a massa magra, diminui a demanda pelo hormônio
tireoidiano, fechando o ciclo.
Tireoide
→ Os hormônios tireoidianos (T3 e T4) estimulam o consumo de oxigênio em quase todos os
tecidos, aumentando a taxa do metabolismo celular e contribuindo para a manutenção da
temperatura corporal.
→ Seu EFEITO CALORIGÊNICO diminui com o aumento da idade, aumentando a suscetibilidade
de hipotermia nos idosos.
→ A resposta ao calor também está comprometida devido à menor sudorese.
→ A redução da resposta febril ao ataque de diferentes agentes se dá pela incompetência
termorregulatória observada, em que a participação dos hormônios tireoidianos, junto com a
resposta termostática do hipotálamo, é fundamental.
→ O aumento do colesterol sérico, assim como das lipoproteínas de baixa densidade (LDL),
observado no envelhecimento, pode ser devido ao declínio da função tireoidiana.
Tireoide
→ As glândulas paratireoidianas (secretam o PTH e calcitonina), parecem não alterar suas
funções de forma marcante.
→ Algumas diferenças étnicas e de gênero têm sido observadas.
• MULHERES NEGRAS E ASIÁTICAS, pós-menopausa - baixos níveis de PTH e elevados
níveis de cálcio em relação às mulheres brancas.
• Os HOMENS mantêm baixos níveis desse hormônio, coincidindo com menor incidência
de osteoporose que as mulheres.
Paratireoide
→ Já o aumento do PTH pode ser devido a piora do clearance renal ou acúmulo de
fragmentos biologicamente inativos. Pode ser ainda uma resposta compensatória pela
redução de cálcio intestinal.
PARATIREOIDE
→ Os níveis do cálcio sérico são mantidos ao longo da vida, porém o mecanismo da regulação
muda com o avanço da idade.
→ Sabe-se que a manutenção dos níveis plasmáticos do cálcio, na infância e na fase adulta, é
mantida mediante ingesta de cálcio sem perda óssea. Na idade avançada a calcemia é
mantida pela reabsorção do cálcio ósseo mais do que pela absorção intestinal do cálcio
ofertado pela dieta ou pela reabsorção do mineral pelo rim. Uma possível explicação para
essa mudança pode ser uma diminuição na capacidade do PTH de estimular a produção da
forma ativa da vitamina D, a qual estimula a absorção de cálcio intestinal.
PARATIREOIDE
→ Embora a reabsorção óssea seja reconhecida quando o PTH está elevado, existem
evidências de que a administração intermitente do PTH aumenta a força mecânica e a massa
óssea pela transformação das células precursoras em osteoblastos. Este hormônio também
aumenta a formação óssea, prevenindo a apoptose dos osteoblastos
→ Efeito da administração intermitente de PTH no tecido ósseo de ratos irradiados”
• A administração intermitente de PTH mostrou aumentar a densidade mineral óssea em
mulheres com osteoporose (UNICAMP).
PARATIREOIDE
→ Com o envelhecimento, a hipófise aumenta de volume
→ As alterações bioquímicas que aí ocorrem variam de indivíduo para indivíduo.
→ Os níveis de melatonina tanto diurnos quanto noturnos diminuem na maioria das pessoas,
interferindo no sono, visto que este hormônio tem efeito hipnótico. Este hormônio também
apresenta ação protetora contra os danos oxidativos.
Hipófise
→ São pequenas as alterações morfológicas observadas no pâncreas com o envelhecimento, o
mesmo não ocorrendo com os hormônios.
→ É esperado um leve aumento da glicemia de jejum relacionado à idade (1 mg/dℓ/década).
Para os idosos ativos pode não haver essa diferença. Entretanto, após ingesta de alimentos a
glicemia alcança níveis mais elevados e o tempo de retorno ao normal é mais longo quando
comparado com adultos jovens.
→ A intolerância à glicose com o envelhecimento é devida a vários fatores, além da diminuição
da insulina (Quadro 14.12). Os mecanismos que levam ao surgimento da intolerância à glicose
com o envelhecimento ainda não estão completamente esclarecidos. Parece haver uma
exaustão progressiva do turnover das células β. O fato é que ocorre menor resposta dos
tecidos à glicose e à insulina.
Pâncreas
PÂNCREAS
→ Hormônio secretado pela hipófise
→ No idoso, a secreção de GH está alterada. No entanto, a relevância clínica disto ainda é tema
de discussão.
• Em termos fisiológicos, está inalterada a resposta hepática ao GH (produção de IGF-1).
A resposta fisiológica aos agentes estimuladores (GHRH, arginina, grelina), assim como
a pulsatilidade hormonal e o ritmo circadiano estão mantidos. O que se altera é a
intensidade dos pulsos. A queda se dá em 14% a cada década após a puberdade. Em
homens de 60 anos, a prevalência de deficiência de GH pode chegar a 35%.
Hormônio do crescimento - GH
→ No entanto, esses dados não são substrato para uma ampla e indiscriminada reposição de 
GH na população idosa. 
→ É difícil discernir entre causa e consequência dessas alterações. Os sintomas de deficiência 
de GH (DGH) são bastante inespecíficos, além de serem tangíveis pela maioria da população 
em decorrência do estilo de vida mais prevalente. A DGH causa redução em massa magra, 
aumento de adiposidade visceral, redução de síntese proteica, redução na lipólise e 
oxidação de AGL, resistência à insulina, aumento de LDL, hipertensão, redução da fração de 
ejeção cardíaca, anemia, redução de vigor/vitalidade, redução da capacidade aeróbica 
para o exercício, queda na qualidade de vida e depressão.
→ Como se vê, são todas alterações compatíveis com as consequências de um estilo de vida de 
privação de sono, lazer, atividade física e dieta inadequada. Atividade físicae adiposidade 
central, como previamente citado, são reguladoras da secreção de GH.
Hormônio do crescimento - GH
→ Os benefícios da eventual reposição de GH seriam relativos a parâmetros metabólicos e de
ganho funcional muscular/qualidade de vida enquanto os riscos repousam, mormente, sobre
aumento de incidência de malignidades e alterações glicêmicas.
→ Em estudos de reposição de GH em idosos saudáveis, os efeitos colaterais se sobrepuseram
aos potenciais efeitos benéficos. Houve aumento de massa magra e redução de adiposidade
visceral, mas aumento marginal de força apenas quando associada testosterona ao GH em
homens. Não houve melhora da massa óssea. Os principais efeitos colaterais foram edema,
artralgia, síndrome do túnel do carpo e disglicemia. Poucos trabalhos mostraram melhora da
massa óssea (BMD). Por isso a reposição é indicada apenas na presença de deficiência
comprovada de GH.
Hormônio do crescimento - GH
→ A glândula adrenal é dividida em córtex e medula. 
• No CÓRTEX, há as zonas glomerular (produção de aldosterona), fasciculada (cortisol –
sob comando do hormônio adrenocorticotrófico [ACTH]) e reticulada (DHEA e 
androstenediona – andrógenos). 
• Na medular, ocorre a produção de epinefrina. 
Função adrenal
→ CORTISOL - à produção de cortisol aumenta ou se mantém com a idade.
→ DI-HIDROEPIANDROSTERONA E SEU SULFATO - há queda de produção de DHEA/DHEAS ao 
longo da vida, em torno de 2 a 5% ao ano, com nadir ao redor de 70 a 80 anos, representando 
queda de 80 a 90% em relação ao pico de produção da juventude. 
• Essa queda é atribuída à menor atividade 17,20-liase, a enzima que na 
esteroidogênese dá origem tanto ao DHEA quanto à androstenediona. 
• Outra justificativa seria pela perda de volume da zona reticulada.
Função adrenal
alterações do 
envelhecimento do 
sistema endócrino 
Feminino 
→ Nas mulheres, o declínio da concentração de estrogênio dá origem à menopausa.
→ A menopausa é uma condição de ocorrência fisiológica devida ao envelhecimento da mulher. 
O termo é definido como a cessação permanente dos períodos menstruais por 12 meses 
consecutivos de amenorreia, marcando, portanto, o fim do período reprodutivo (menacme). 
Antes dos 40 anos é considerada anormal por prematura insuficiência ovariana.
→ A menopausa ocorre porque, com o avanço da idade, os ovários param de produzir 
estrogênio e progesterona. Durante os anos antes da menopausa, a produção de estrogênio 
e progesterona começa a variar e a menstruação e a ovulação ocorrem com menos 
frequência. As menstruações e a ovulação acabam cessando permanentemente e não há 
mais a possibilidade de ocorrer gravidez de forma natural. A última menstruação pode ser 
identificada apenas posteriormente, quando não tiver ocorrido qualquer menstruação 
durante um período mínimo de um ano. 
menopausa
alterações do 
envelhecimento do 
sistema endócrino 
MASCULINO 
→ O eixo hipotálamo-hipófise-gonadal (HHG) masculino é regido pela secreção hipotalâmica de
GnRH, a qual controla os pulsos de hormônios luteinizante (LH) e foliculoestimulante (FSH)
pituitários, que por sua vez estimulam as funções gonadais de produção de testosterona e
espermatogênese.
Hipogonadismo masculino
→ A produção de testosterona decai com a idade. Em um estudo realizado em homens entre 40
e 79 anos, a testosterona total (TT) apresentou queda de 0,4% ao ano, enquanto a
testosterona livre (TL) teve queda de 1,3% ao ano.
→ Ocorre uma elevação reacional de FSH e LH com a idade, conforme demonstrado no estudo
de Massachussets, em que houve aumento de 0,9% ao ano de LH e 3,1% de FSH. Desse modo,
parece haver um fator gonadal primordialmente determinando déficit de testosterona.
Contudo, não há uma reação proporcional de gonadotrofinas a ponto de compensar essa
disfunção. Essa menor reação se dá por inibição ao sistema hipotálamo-hipófise de origem
diversa. No idoso, contudo, outras doenças que gerem estresse crônico podem ser as
responsáveis pela modulação do eixo.
Hipogonadismo masculino
→ Os fatores presentes no idoso que levam à progressiva supressão do eixo são: 
• Maior taxa de tecido adiposo no idoso, levando a maior conversão periférica pela 
aromatase com consequente inibição do eixo;
• Hiporresponsividade relativa da secreção de LH frente à redução nos níveis de 
testosterona, visto que mesmo em jovens seu aumento não é pronunciado na vigência 
de queda nos níveis de andrógenos;
• Resistência à leptina, nos casos associados a obesidade 
• Aumento da SHBG (proteína ligadora de testosterona), o que reduz a fração livre de 
testosterona, isto é, sua forma ativa.
Hipogonadismo masculino
• De, Freitas, Elizabete Viana, e PY, Ligia (eds.) Tratado de Geriatria e Gerontologia, 4ª edição.
Grupo GEN, 2016.
• https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-
metab%C3%B3licos/biologia-do-sistema-end%C3%B3crino/efeitos-do-envelhecimento-no-
sistema-end%C3%B3crino
• https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-
feminina/menopausa/menopausa#v26372820_pt
referências
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/biologia-do-sistema-end%C3%B3crino/efeitos-do-envelhecimento-no-sistema-end%C3%B3crino
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/menopausa/menopausa#v26372820_pt
2. Descreva as alterações do envelhecimento do sistema 
geniturinário:
A. Feminino
B. Masculino 
02
alterações do envelhecimento 
do sistema geniturinário
Uma abordagem geral tanto do sistema feminino quanto do 
masculino
À medida que as pessoas envelhecem, ocorrem uma série de mudanças no trato geniturinário.
• Envelhecimento renal
➢ Modificações morfológicas
➢ Modificações fisiológicas
• Envelhecimento do ureter, da bexiga e da uretra
SISTEMA GENTURINÁRIO
A partir dos 40 anos, nós temos um envelhecimento fisiológico do sistema geniturinário, no
entanto, alguns fatores podem acelerar esses envelhecimento.
Envelhecimento renal 
• PERDA DO TECIDO RENAL, especialmente após os 50 anos. Em seu lugar observam-se tecido
gorduroso e fibrose. Essa modificação inicia-se no córtex, comprometendo a concentração
urinária, alcançando os glomérulos, piorando também a filtração renal.
• A FUNÇÃO RENAL começa a diminuir de maneira progressiva, chegando a sua metade aos
85 anos.
• À medida que as pessoas envelhecem, há uma diminuição lenta, porém constante, do PESO
DOS RINS.
➢ Nascimento – o rim pesa em média 50g
➢ Fase adulta - varia de 230 a 250 g
➢ 60 anos - o rim pesa em média 250 g;
➢ 70 anos, - 230 g;
➢ 80 anos, 190 g.
• Paralelamente ocorre DIMINUIÇÃO DO FLUXO PLASMÁTICO de 600 mℓ/min para 300
mℓ/min.
Envelhecimento renal – morfologia 
VASOS RENAIS 
• Por serem intensamente vascularizados, os rins recebem cerca de 25% do débito cardíaco 
por minuto
• A partir dos 40 anos, todos os vasos renais sofrem progressiva esclerose , levando: 
➢ diminuição de seu lúmen, 
➢ com consequentes modificações no fluxo laminar do sangue, 
➢ o que facilita a deposição lipídica na parede vascular. 
➢ isso propicia a substituição de células musculares por depósitos de colágeno, o que 
causa a diminuição da sua elasticidade. 
• Essas modificações vasculares parecem ser importantes na diminuição do peso dos rins.
Envelhecimento renal – morfologia 
GLOMÉRULOS
• O número de glomérulos à época do nascimento varia entre 800 mil e 1 milhão, divididos
entre os de localização cortical e justamedular, que têm características funcionais distintas.
➢ Até os 40 anos – número de glomérulos mantém-se constante
➢ A partir dos 40 anos - inicio da processo de envelhecimento renal, progressiva redução
dessas estruturas.
➢ 70 anos - 1/3 do número de glomérulos iniciais.
• Além da redução em número e volume, os glomérulos sofrem processos de modificações
estruturais.
• A principal consequência dessas alterações é a diminuição da área de filtração e da
permeabilidade glomerular, o que proporciona a diminuição do ritmo de filtração glomerular.
• O aspecto histológico dorim senil exibe um padrão heterogêneo de comprometimento na
evolução nas estruturas glomerulares, com diversos graus de acometimento: pode haver
algumas unidades esclerosadas, outras hialinizadas, alguns glomérulos hipertrofiados e
glomérulos de aspecto normal de permeio.
Envelhecimento renal – morfologia 
TÚBULOS E INTERSTÍCIOS 
• Túbulos 
➢ Diminuição do seu comprimento e volume
➢ Substituição por tecido conjuntivo
• Interstício
➢ Aumento de tecido conjuntivo e adiposo. 
Envelhecimento renal – morfologia 
• Em decorrência das modificações estruturais observadas com o envelhecimento renal,
haverá algumas modificações funcionais que podem ser atribuídas ao denominado
envelhecimento bem-sucedido:
➢ Funções de equilíbrio do meio interno preservadas
➢ Funções excretoras preservadas
➢ Funções endócrinas preservadas.
• Sem comprometimento na função renal – envelhecimento bem sucedido
• Situação intermediaria – envelhecimento associado a outros problemas (tabagismo,
aterosclerose...)
• Acentuada redução da filtração glomerular – patológicos.
Envelhecimento renal - fisiológico
RITMO DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR
• Perda da função renal contínua
➢ a partir dos 50 anos - perda de 1 mℓ/min do ritmo de filtração glomerular;
➢ ou 1% para cada ano de vida
➢ ou, de modo mais abrangente, uma perda de 10 mℓ do RFG para cada 10 anos de vida.
• Como a medida do RFG emprega a depuração da creatinina endógena, que é um metabólito
muscular, deve-se ter atenção quando se avalia o seu nível plasmático nos idosos. Neste
grupo, como há uma diminuição da massa muscular, os níveis plasmáticos só se elevarão
quando houver adiantado comprometimento da função renal, falseando a ideia de um nível
de função renal normal quando se toma por base a avaliação exclusiva da creatinina
plasmática. Contrariamente aos níveis da creatinina, observa-se um desproporcional
aumento da ureia plasmática entre os idosos.
• Redução da massa muscular
• Redução da creatinina sérica
• Ureia elevada
Envelhecimento renal - fisiológico
Envelhecimento renal - fisiológico
ERITROPOETINA
• Com o avanço da idade tem-se a diminuição da sua produção em idosos;
• A eritropoetina é um homônimo peptídeo produzido principalmente pelo rim, cuja função é 
estimular a eritropoese (diminuição da quantidade de eritrócitos – anemia).
• Alguns autores relataram casos de diminuição da sua produção em casos de anemia 
inexplicada nos idosos.
Envelhecimento renal - fisiológico
• Progressivo aumento do seu diâmetro desde a infância;
• Maior contratilidade, que, provavelmente, estaria associada a uma expansão da sua camada 
muscular em relação às outras camadas desse órgão.
Envelhecimento do ureter
• A bexiga é o órgão responsável pelo armazenamento da urina produzida pelo rim e por seu
esvaziamento para o meio exterior.
• O envelhecimento da bexiga pode resultar no desarranjo do delicado equilíbrio entre os
músculos estriados (voluntários) e liso (autônomo), controlado pela ação simpática,
responsável pelo relaxamento e pela capacidade de armazenamento vesical, e o
parassimpático, com ação predominante na contração da bexiga e expulsão da urina.
• Morfologicamente, as alterações do envelhecimento da bexiga são representadas pela:
• Deposição de colágeno – hiperatividade da bexiga;
• Esclerose dos vasa-vasorum - denervação da bexiga (diminuição do números de fibras
que inervam a região – diminuição do controle.
Envelhecimento da bexiga
ASPECTOS DO ENVELHECIMENTO DIFERENCIADO ENTRE OS SEXOS: 
• MULHER - a origem embriológica comum de bexiga, uretra, ureter e trato genital responde, na 
mulher, a estímulo estrogênico, cujo declínio de produção que acompanha o climatério pode 
trazer consequências fisiológicas, participando como facilitador do aparecimento, por 
exemplo, de infecções urinárias 
• HOMENS - nos homens, em associação aos processos degenerativos próprios, a bexiga está 
vulnerável, principalmente, ao aumento prostático e à consequente acentuação do prejuízo 
aos processos primários do seu envelhecimento.
Envelhecimento da bexiga 
• Órgão pouco comprometido pelo envelhecimento, a uretra apresenta entre as mulheres uma 
diminuição da pressão uretral máxima e do comprimento funcional. 
• Nos homens, o comprometimento principal é o extrínseco, promovido pela hipertrofia 
prostática. 
Envelhecimento da uretra
alterações do 
envelhecimento do 
sistema geniturinário 
Feminino 
ENVELHECIMENTO DA BEXIGA
• A origem embriológica comum de bexiga, uretra, ureter e trato genital responde, na
mulher, a estímulo estrogênico, cujo declínio de produção que acompanha o climatério
pode trazer consequências fisiológicas, participando como facilitador do
aparecimento, por exemplo, de infecções urinárias
ENVELHECIMENTO DA URETRA
• A uretra apresenta entre as mulheres uma diminuição da pressão uretral máxima e do
comprimento funcional.
Alterações específicas das mulheres
alterações do 
envelhecimento do 
sistema geniturinário 
MASCULINO 
ENVELHECIMENTO DA BEXIGA
• Nos homens, em associação aos processos degenerativos próprios, a bexiga está
vulnerável, principalmente, ao aumento prostático e à consequente acentuação do
prejuízo aos processos primários do seu envelhecimento.
ENVELHECIMENTO DA URETRA
• Nos homens, o comprometimento principal é o extrínseco, promovido pela hipertrofia
prostática.
Alterações específicas dos homens 
• https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-renais-e-
urin%C3%A1rios/biologia-dos-rins-e-do-trato-urin%C3%A1rio/efeitos-da-idade-no-trato-
urin%C3%A1rio
• De, Freitas, Elizabete Viana, e PY, Ligia (eds.) Tratado de Geriatria e Gerontologia, 4ª edição. 
Grupo GEN, 2016. 
referências 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-renais-e-urin%C3%A1rios/biologia-dos-rins-e-do-trato-urin%C3%A1rio/efeitos-da-idade-no-trato-urin%C3%A1rio
3. Fisiopatologia, epidemiologia, tratamento, 
exames e prevenção das seguintes doenças:
A. Incontinência urinária (F e M)
B. Infecção urinária
C. Hiperplasia benigna 
D. CA de próstata
03
Incontinência 
urinária 
Incontinência urinária é a perda involuntária da urina pela uretra.
Fisiopatologia
FISIOLOGIA
• O trato urinário inferior (TUI) tem por função o armazenamento e a eliminação da urina
e é composto por bexiga, uretra e esfíncteres.
• A micção é um processo complexo e dinâmico cuja fisiologia envolve a integração de
nervos periféricos, medula e centros encefálicos em córtex cerebral, ponte, bulbo e
mesencéfalo. Estes centros superiores dirigem aos órgãos do trato urinário inferior
influências neurológicas excitatórias e inibitórias e recebem aferências sensitivas
desses órgãos.
• Centros controladores em áreas corticais (giros frontal e cingulado) e subcorticais
promovem influência inibitória da micção em nível pontino e influência excitatória do
esfíncter uretral externo, permitindo o controle voluntário da micção. Desta maneira, o
esvaziamento vesical pode ser retardado até que se obtenham local e momento
apropriados
IMPACTO DO ENVELHECIMENTO 
• O envelhecimento associa-se a uma série de alterações no trato urinário inferior que tornam 
o idoso mais suscetível a incontinência urinária. 
• Entre elas destacam-se: 
➢ Aumento nas fibras de colágeno na bexiga, acarretando diminuição da sua 
elasticidade 
➢ Os receptores de pressão também se alteram, explicando o surgimento de contrações 
intempestivas durante a fase de enchimento vesical 
➢ Hiperatividade do detrusor foi encontrada em 21% de idosos saudáveis e continentes 
na comunidade.
Fisiopatologia 
• A uretra, por sua vez, torna-se mais fibrosa, menos flexível e com perda de sua densidade
muscular, o que pode acarretar falha esfincteriana.
• Na mulher, o hipoestrogenismo contribui para menor irrigação dos tecidos. A mucosa uretral
se atrofia e resseca, tornando-se mais sensível a infecções, o que favorece irritação dos
receptores de pressão.
• Na vagina, as carências hormonais, a diminuição ou mesmo a ausência de atividade sexual,
assim como as sequelasdo parto e das intervenções ginecológicas, interferem na qualidade
dos tecidos vaginais, no pH e na flora, favorecendo infecções.
• O períneo é fragilizado por diversas razões: envelhecimento muscular, carências hormonais,
partos, gravidez, sequelas de intervenções uroginecológicas ou radioterapia pélvica. Alguns
sintomas crônicos, tais como tosse e constipação intestinal, podem exercer pressão sobre
essa fáscia muscular.
Fisiopatologia 
• No homem a hipertrofia benigna da próstata, ou adenoma de próstata, constitui o principal
fator relacionado com alterações do fluxo urinário. A formação de um obstáculo urinário pode
se manifestar por jato fraco, gotejamento terminal, aumento na frequência e noctúria.
• O envelhecimento renal provoca, por sua vez, diminuição do número de néfrons e, por
consequência, uma redução da capacidade de concentrar urina. Esse fenômeno, junto com a
diminuição da secreção de hormônio antidiurético, contribui para o aumento da frequência
urinária.
Fisiopatologia 
CLASSIFICAÇÃO
• Incontinência urinária transitória
• Incontinência urinária estabelecida
1. Incontinência urinária de estresse
2. Incontinência urinária de urgência
3. Incontinência urinária por hiperfluxo ou transbordamento
4. Incontinência urinária mista
5. Incontinência funcional
Fisiopatologia 
• Caracteriza-se pela perda de urina precipitada por insulto psicológico, medicamentoso ou
orgânico, que cessa ou melhora após o controle do fator desencadeante.
• Causas:
➢ Delirium
➢ Infecções do trato urinário - As infecções do trato urinário inferior, por causar
inflamação da mucosa vesical e consequente aumento da aferência sensitiva, podem
contribuir para bexiga hiperativa e incontinência urinária
➢ Uretrite e vaginites atróficas
➢ Restrição de mobilidade
➢ Aumento do débito urinário
➢ Medicamentos
➢ Impactação fecal
➢ Distúrbios psíquicos
Incontinência urinária transitória
Esses fatores, podem tanto precipitar a 
ocorrência de incontinência urinária como 
contribuir para as causas de incontinência 
estabelecida. Desta forma, identificá-los e 
tratá-los pode não resolver a incontinência 
isoladamente mas contribuir e tornar outros 
tratamentos mais efetivos.
• Descrevem-se atualmente cinco tipos de incontinência urinária estabelecida.
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESTRESSE
• Perda involuntária de urina que ocorre com o aumento da pressão intra-abdominal (tosse,
espirro, atividade física) na ausência de contrações vesicais. É a principal causa em
mulheres jovens.
• Na MULHER os mecanismos envolvidos são: hipermobilidade uretral e deficiência
esfincteriana intrínseca.
➢ A hipermobilidade uretral decorre do comprometimento do suporte anatômico dos
órgãos pélvicos resultando em descenso e rotação do colo vesical e uretra proximal
com incapacidade de fechamento adequado contra a parede vaginal anterior. Fatores
de risco incluem obesidade, partos vaginais, hipoestrogenismo e/ou cirurgias.
➢ A deficiência esfincteriana intrínseca é a perda do tônus do esfíncter uretral
secundária a lesão neuromuscular (trauma cirúrgico) ou atrofia uretral.
Incontinência urinária estabelecida
• No HOMEM, a incontinência urinária de estresse é incomum. Quando presente, ocorre por
deficiência esfincteriana intrínseca secundária a cirurgias prostáticas (principalmente a
prostatectomia radical) e mais raramente traumas pélvicos e lesões neurológicas (trauma
raquimedular, espinha bífida). No pós-operatório imediato de prostatectomia radical é
comum a ocorrência de incontinência urinária com melhora ou resolução dos sintomas em 12
a 24 meses. Porém, uma pequena parcela desses pacientes pode persistir com os sintomas
após este período.
Incontinência urinária estabelecida
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE URGÊNCIA 
• Tipo mais comum de incontinência estabelecida em idosos na comunidade.
• Caracteriza-se pela perda de urina precedida ou acompanhada de um desejo imperioso de
urinar (urgência).
• A perda urinária é variável e depende da função do esfíncter uretral e da capacidade do
paciente em suprimir a urgência. Acredita-se que resulte da hiperatividade do detrusor
levando a contrações involuntárias deste durante a fase de enchimento vesical.
• Entre as causas destacam-se os transtornos neurológicos, anormalidades vesicais e
idiopática.
.
Incontinência urinária estabelecida
Saiba mais!!!
O músculo detrusor relaxa para acomodar a urina nos momentos em que a bexiga está enchendo, 
e contrai-se, de forma a expulsar a urina, quando a bexiga está cheia.
INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR HIPERFLUXO OU TRANSBORDAMENTO 
• Incontinência que decorre de inabilidade de esvaziamento vesical devido a
hipocontratilidade do músculo detrusor, a obstruções uretrais ou ambos.
• Em HOMENS idosos a causa mais frequente é a obstrução uretral secundária a hiperplasia
prostática benigna.
• Na MULHER é condição bem menos frequente. Quando presente decorre de obstruções da
via de saída após cirurgias anti-incontinência ou prolapsos genitais graves.
• Em idosos de ambos os sexos, impactação fecal e hipocontratilidade vesical secundária a
neuropatia autonômica (cistopatia diabética) ou medicamentos com ação anticolinérgica
também são causas frequentes.
Incontinência urinária estabelecida
INCONTINÊNCIA URINÁRIA MISTA 
• É a coexistência de mais de um tipo de incontinência no mesmo paciente.
• Condição frequente entre idosos, especialmente nas mulheres que apresentam
hiperatividade do detrusor e deficiência esfíncteriana associadas.
Incontinência urinária estabelecida
INCONTINÊNCIA FUNCIONAL 
• Tipo distinto de incontinência atribuído a fatores externos ao trato urinário, tais como
comprometimento cognitivo, fatores ambientais que dificultem a chegada ao toalete,
limitações físicas e psíquicas.
Incontinência urinária estabelecida
• A avaliação do paciente com incontinência urinária deve ser sistemática e incluir anamnese
detalhada, exame físico e avaliação complementar.
EXAME FÍSICO
• O exame físico deve ser completo e incluir:
➢ Avaliação cognitiva, da mobilidade e funcionalidade do paciente
➢ Exame neurológico detalhado que inclua avaliação de reflexos, sensibilidade,
integridade das vias sacrais (reflexo bulbocavernoso)
➢ Toque retal para avaliação do tônus esfincteriano, presença de massas, fecalomas (em
ambos os sexos) e avaliação prostática em homens
➢ Exame pélvico, inspeção de prolapsos e atrofia genitais em mulheres
➢ Teste de estresse: simples, pode ser realizado no consultório e pode documentar
incontinência urinária de estresse. A paciente deve estar na posição supina, com a
bexiga cheia e tossir vigorosamente. Se ocorrer perda simultânea sugere deficiência
esfincteriana intrínseca, se a perda ocorrer alguns segundos após sugere contração
detrusora induzida pela tosse.
exames
EXAMES COMPLEMENTARES
• Exames laboratoriais
➢ Todos os pacientes com queixa de incontinência urinária devem realizar um sumário
de urina para investigação de sinais de infecção, hematúria e glicosúria. Pacientes
selecionados deverão realizar dosagem de eletrólitos, glicemia, ureia e creatinina de
acordo com a suspeita clínica.
• Medida do volume residual pós-miccional
➢ A medida do volume residual pós-miccional é útil para excluir retenção urinária
significativa. Pode ser realizada por cateterização vesical ou ultrassonografia. A
Sociedade Internacional de Continência recomenda a medida do volume residual pós-
miccional (VRPM) por um método não invasivo antes da introdução de tratamento
farmacológico ou cirúrgico. Um valor maior que 200 mℓ está associado a esvaziamento
vesical inadequado e o paciente deve ser encaminhado ao especialista.
EXAMES 
• Estudo urodinâmico
➢ É um exame caro e invasivo; tem como objetivo avaliar a qualidade das contrações
vesicais e dos esfíncteres uretrais. Compreende as seguintes etapas: cistometria,
medida da pressão de perda sob esforço e urofluxometria.
• Cistoscopia
➢ Deve ser realizada quando houver suspeita de fístulas ou de outras patologias
associadas (presença de hematúria, dor ou desconfortopélvico).
• O manejo terapêutico deve ser individualizado, valorizando-se o tipo de incontinência, as
condições médicas associadas, a repercussão, as preferências do paciente, a aplicabilidade,
os riscos e os benefícios. Alguns exemplos dos benefícios que a terapia pode proporcionar
são:
➢ diminuição de sintomas como frequência, urgência e noctúria, diminuição no número
de fraldas, absorventes, reinserção social e retardo em institucionalizações
• Tratamento farmacológico
• Tratamento não farmacológico
tratamento
• Medicamentos de ação mista 
➢ Propiverina
➢ Medicamentos antimuscarínicos
➢ Agonistas dos beta-adrenorreceptores
Tratamento farmacológico
• Vão incluir as mudanças do estilo de vida e as terapias comportamentais. São tratamentos
simples, sem efeitos adversos e de baixo custo.
• Dentre as intervenções sobre o estilo de vida destacam-se: perda de peso, não ingerir
líquidos de forma abundante, evitar cafeína, álcool e tabaco, além de eliminar as barreiras
físicas de acesso ao banheiro. A cafeína, por exemplo, além do seu efeito diurético é
considerada um irritante vesical, associada a instabilidade do detrusor. A redução na
ingesta de cafeína pode diminuir incontinência urinária de estresse e de urgência. A retirada
deve ser gradual, evitando-se assim sintomas de abstinência.
• As terapias comportamentais incluem exercícios para os músculos pélvicos, treinamento
vesical, diário miccional, biofeedback e eletroestimulação. Têm como objetivo estabelecer um
padrão normal de esvaziamento vesical e promover a continência. Podem reduzir as perdas
em 50 a 80% dos idosos com 10 a 30% atingindo a continência.
Tratamento não farmacológico
INCONTINÊNCIA DE ESTRESSE
• A realização dos exercícios de Kegel demonstrou taxas de cura ou melhora aos 3 a 6 meses, 
de maneira que se considera esse tratamento como de primeira linha.
• Os fármacos têm um escasso papel no tratamento da incontinência urinária de estresse (IUE) 
devido a sua baixa eficácia e seus efeitos secundários.
INCONTINÊNCIA DE URGÊNCIA
• O treinamento da bexiga constitui a primeira linha de tratamento.
• Os exercícios musculares de fortalecimento do assoalho pélvico também fazem parte do
tratamento deste tipo de incontinência, sendo especialmente úteis quando combinados com
o treinamento vesical.
INCONTINÊNCIA MISTA
• O tratamento consiste na combinação dos tratamentos aplicados nas incontinências de
esforço e de urgência.
Tratamento 
INCONTINÊNCIA POR TRANSBORDAMENTO 
• O tratamento mais efetivo é a cirurgia
• Uma alternativa à cirurgia para diminuir ou eliminar a urina residual é a sondagem
intermitente.
• Até o momento da intervenção cirúrgica ou, no caso de não estar indicada, podem-se utilizar
os fármacos. Utilizam-se alfabloqueadores e agonistas parassimpáticos, porém os dados da
eficácia são controvertidos.
Tratamento 
➢ Controle a ingestão de líquidos à noite.
➢ Evite bebidas alcoólicas e com cafeína.
➢ Controle o diabetes e o peso corporal.
➢ Abandone o tabagismo.
➢ Regule os intervalos entre as micções - não espere apenas a vontade de urinar para ir ao
banheiro.
➢ Mantenha uma alimentação saudável, com bastante fibras.
➢ Realize atividades físicas regularmente.
➢ Reconheça e evite alguns fatores que causam a IU, como uso de remédios diuréticos ou
problemas de locomoção em idosos.
➢ Exercícios do assoalho pélvico
prevenção
• Estima-se que 5% da população mundial sofra do problema. 
• No Brasil, seriam em torno de 10 milhões de pessoas.
• O sexo feminino é o mais acometido (para todas as faixas etárias estudadas) devido a 
causas anatômicas e que o envelhecimento aumenta tanto a prevalência quanto a gravidade 
dos casos. 
➢ Uma em cada três mulheres pode vir a sofrer com a perda de urina involuntária em 
algum momento da vida 
• NA COMUNIDADE - Trinta a 60% das mulheres idosas e 10 a 35% dos homens idosos tem 
incontinência urinaria. 
• INSTITUCIONALIZADOS - até 80% apresentam incontinência urinária. 
epidemiologia
• Embora não tenha impacto direto na mortalidade, está associada a aumento no risco de
quedas e fraturas, infecções do trato urinário recorrentes, úlceras de pressão, disfunções
sexuais, distúrbios do sono, além de contribuir para isolamento social, depressão, estresse
do cuidador e institucionalização precoce.
• Entretanto, a crença de que incontinência seria uma consequência natural e inevitável do
envelhecimento explica em parte por que mais da metade dos idosos não procura auxílio
médico.
Epidemiologia 
• https://www.tena.com.br/sobre-a-incontinencia/cuidadores/incontinencia-urinaria-em-
numeros
• De, Freitas, Elizabete Viana, e PY, Ligia (eds.) Tratado de Geriatria e Gerontologia, 4ª edição.
Grupo GEN, 2016.
• https://bvsms.saude.gov.br/incontinencia-urinaria/
• https://ladoaladopelavida.org.br/incontinencia-urinaria-prevencao-doencas-urologicas
referências 
https://www.tena.com.br/sobre-a-incontinencia/cuidadores/incontinencia-urinaria-em-numeros
https://bvsms.saude.gov.br/incontinencia-urinaria/
https://ladoaladopelavida.org.br/incontinencia-urinaria-prevencao-doencas-urologicas
Infecção urinária
• A ITU pode ser definida como a colonização microbiana na urina com invasão tissular de 
qualquer estrutura do trato urinário. 
• Existem vários critérios de classificação: 
➢ Quanto a localização (trato urinário alto e baixo), 
❖ Pielonefrite - infecção do trato urinário alto refere-se ao comprometimento renal e 
das cavidades pielocaliciais
❖ Cistite - infecção do trato urinário baixo resulta de infecção na bexiga (cistite). 
➢ Frequência (esporádica e recorrente), 
➢ Sintomatologia (assintomática e sintomática),
➢ Gravidade (complicada e não complicada). 
Definição e classificação
• O trato urinário, dos rins ao meato uretral, é normalmente estéril e resistente à colonização
bacteriana apesar da contaminação frequente da uretra distal com bactérias colônicas. A
principal defesa contra ITU é o esvaziamento completo da bexiga durante a micção. Outros
mecanismos que mantêm a esterilidade do trato urinário incluem a válvula vesicoureteral e
várias barreiras mucosas e imunológicas.
• Cerca de 95% das infecções do trato urinário ocorrem quando bactérias ascendem a uretra
para a bexiga e, no caso de pielonefrite, ascendem do ureter para os rins. O restante das
infecções é hematogênica.
• ITU não complicada
• ITU complicada
Fisiopatologia
• ITU não complicada geralmente é considerada cistite ou pielonefrite que ocorre em mulheres
adultas na pré-menopausa sem nenhuma anormalidade estrutural ou funcional do trato
urinário e que não estão grávidas e não têm nenhuma comorbidade significativa que pode
levar a resultados mais graves.
• Além disso, alguns especialistas consideram infecções do trato urinário como problemas
simples, mesmo que afetem mulheres na pós-menopausa ou pacientes com diabetes bem
controlado.
• Nos homens, a maioria das infecções do trato urinário ocorre em crianças ou idosos, são
decorrentes de alterações anatômicas ou instrumentação e são consideradas complicadas.
Itu não complicada 
• A ITU complicada pode envolver um ou outro sexo em qualquer idade. Geralmente é 
considerada pielonefrite ou cistite que não preenche os critérios para ser considerada não 
complicada. A ITU é considerada complicada quando o paciente é criança, está grávida ou 
tem um dos seguintes:
➢ Anormalidade estrutural do aparelho urinário ou funcional e obstrução do fluxo de 
urina
➢ Comorbidade que aumenta o risco de contrair a infecção ou resistência ao tratamento, 
como diabetes mal controlado, doença renal crônica, ou imunossupressão.
➢ Instrumentação ou cirurgia recente do trato urinário
Itu complicada 
• As bactérias que mais causam cistite e pielonefrite são:
➢ Geralmente, bactérias aeróbias gram-negativas entéricas (mais comum)
➢ Bactérias gram-positivas (menos comum)
etiologia
• Uretrite
• Cistite
• Síndrome uretral aguda
• Bacteriúria assintomática
• Pielonefrite aguda
classificação
URETRITE
• A infecção bacteriana da uretra (ou porprotozoários, vírus, ou fungos) ocorre quando os
organismos conseguem acesso a ela e colonizam de modo agudo ou crônico as numerosas
glândulas periuretrais nas porções bulbar e pendular da uretra masculina e na uretra
feminina inteira.
CISTITE
• Cistite é infecção da bexiga.
SÍNDROME URETRAL AGUDA
• A síndrome uretral aguda, que ocorre em mulheres, é uma síndrome envolvendo disúria,
frequência e piúria, que lembra cistite. Mas na síndrome uretral aguda culturas de urina
rotineiras são negativas ou mostram contagem de colônias abaixo do critério tradicional para
o diagnóstico de cistite bacteriana.
classificação
BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA
• A bacteriúria assintomática é a ausência de sinais ou sintomas de ITU em um paciente cuja
cultura de urina preenche os critérios para ITU. Pode ou não ocorrer piúria. Como é
assintomática, essa bacteriúria é encontrada principalmente na triagem dos pacientes de
alto risco, ou quando a cultura de urina é feita por outras razões.
PIELONEFRITE AGUDA
• Pielonefrite é a infecção bacteriana do parênquima renal.
Classificação 
• Pacientes idosos e pacientes com bexiga neurogênica ou que utilizam sondas de demora
podem apresentar sepse e delirium sem sintomas referentes do trato urinário.
• Na uretrite, os principal sintomas são disúria e, principalmente em homens, secreção uretral.
A secreção pode ser purulenta, esbranquiçada ou mucosa.
• O início da cistite é geralmente súbito, tipicamente com polaciúria, urgência e ardor ou
micção dolorosa de pequenos volumes de urina. Noctúria, com dor suprapúbica e geralmente
dor lombar inferior são comuns. A urina é muitas vezes turva, e pode haver hematúria
microscópica (ou raramente macroscópica). Pode haver febre baixa.
• Na pielonefrite aguda, os sintomas podem ser os mesmos da cistite. Um terço dos pacientes
apresentam frequência e disúria. Entretanto, na pielonefrite, os sintomas tipicamente incluem
calafrios, febre, dor no flanco, náuseas e vômitos.
Sinais e sintomas 
• O diagnóstico é feito com base no quadro clínico e em exames complementares. Porém, os
sintomas podem variar substancialmente, tornando o diagnóstico difícil pelas manifestações
atípicas que se apresentam.
EXAMES COMPLEMENTARES
• URINA TIPO I - exame inicial na investigação laboratorial da ITU, ele deve compreender uma
análise sob três aspectos: físico, bioquímico e de sedimento urinário.
• A realização de hemocultura pode ser útil nos casos de pielonefrite aguda, visto que 15 a 30%
dos pacientes apresentam bacteriemia. Outros exames, tais como hemograma, ureia,
creatinina, sódio e potássio, auxiliam quanto a gravidade e extensão do processo infeccioso.
• Exames de imagem podem ser indicados nas formas complicadas de ITU, ou nas formas não
complicadas sem resposta terapêutica adequada após 72 h. A ultrassonografia é útil por ser
um exame não invasivo e de fácil aplicabilidade, embora a tomografia computadorizada seja
considerada de escolha, devendo-se avaliar, no entanto, o risco potencial do uso do contraste
em pacientes idosos
exames
• Com relação à abordagem terapêutica, quatro questões principais devem ser discutidas: se
existe a necessidade do uso de antibiótico, qual antibiótico deve ser indicado, por quanto
tempo ele deve ser utilizado e o que mais pode ser feito além do uso de antibiótico.
• Não existe dúvida de que todas as formas sintomáticas devem ser tratadas.
• A terapêutica específica é baseada no resultado do antibiograma, embora o objetivo
principal seja a melhora dos sintomas e não necessariamente a esterilização da flora.
• Nos tipos assintomáticos, não há indicação formal para tratamento, pois não há benefícios
relacionados com a melhora da morbidade e mortalidade, criando ainda um aumento da
resistência bacteriana.
• A investigação e o tratamento de casos assintomáticos estão indicados antes de
procedimentos urológicos invasivos e em gestantes.
tratamento
• Beba água
• Higienize suas mãos
• Realize a higiene íntima corretamente
• Dê preferência ao banho no chuveiro
• Troque o absorvente íntimo com frequência
• Cuide-se nas relações sexuais
• Dê preferência para roupas com tecido que facilitam a transpiração
• Evite o uso indiscriminado de antibióticos
prevenção
• A infecção urinária é uma das causas mais prevalentes de infecção em todas as faixas
etárias.
• No sexo feminino, estima-se que 40% dos idosos terão ITU em alguma fase da vida.
• A prevalência de ITU aumenta com a idade em ambos os sexos pela diminuição dos
mecanismos de defesa do trato urinário.
• No sexo masculino, esse aumento é maior pela incapacidade do esvaziamento miccional
completo secundária ao aumento do volume prostático.
• Além disso, a prevalência também varia de acordo com a população estudada. Pacientes
institucionalizados ou hospitalizados têm maior prevalência.
epidemiologia
• Alguns fatores de risco são conhecidos para ITU: idade; comorbidades, como sequelas de
acidente vascular encefálico (AVE); déficit cognitivo; manipulação do trato geniturinário
(cirurgias); diabetes melito; e uso de cateter vesical, entre outros.
• Ocorrem, no mínimo, 150 milhões de casos de ITU sintomáticas a cada ano em todo o mundo.
Considerando que muitos pacientes com ITU apresentam infecções recorrentes, o número o
número de novos casos é, relativamente, baixo.
• Em geral, 90% dos pacientes com ITU manifestam cistite, enquanto 10% desenvolvem
pielonefrite.
Epidemiologia 
https://www.efdeportes.com/efd180/infeccao-do-trato-urinario.htm
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-
geniturin%C3%A1rios/infec%C3%A7%C3%B5es-do-trato-urin%C3%A1rio-
itus/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-do-trato-urin%C3%A1rio-itus
https://www.caism.unicamp.br/index.php/assistencia/enfermagem/blog-da-enfermagem/345-
infeccao-do-trato-urinario-em-adultos-como-prevenir
Tratado 
referências
https://www.efdeportes.com/efd180/infeccao-do-trato-urinario.htm
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/infec%C3%A7%C3%B5es-do-trato-urin%C3%A1rio-itus/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-do-trato-urin%C3%A1rio-itus
https://www.caism.unicamp.br/index.php/assistencia/enfermagem/blog-da-enfermagem/345-infeccao-do-trato-urinario-em-adultos-como-prevenir
Hiperplasia prostática 
benigna 
• FUNÇÃO: produz um líquido alcalino que constitui entre 10% e 30% do sêmen (auxilia na
produção do sêmen)
• LOCALIZAÇÃO: ancora-se no assoalho da bexiga e envolve a uretra prostática
Próstata 
Zonas prostáticas 
Zonas prostáticas 
PORÇÃO GLANDULAR: do tipo túbulo alveolar
ESTROMA FIBRO MUSCULAR
• Tecido conjuntivo denso
• Músculo liso 
• Epitélio glandular 
➢ Formado por duas camadas de células:
❖ CÉLULAS BASAIS: cubicas/pavimentosas – em contato com o estroma 
❖ CÉLULAS SECRETORAS: colunares – produz o conteúdo prostático. 
Composição da próstata
Composição da próstata 
• HIPERPLASIA: aumento do número de células
• HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA: caracterizada por hiperplasia do estroma prostático e
das células epiteliais, resultando na formação de nódulos grandes, razoavelmente distintos
na região periuretral da próstata.
• Fator de risco: idade (aumento do índice com o avançar da idade).
• Evidencia histológica de HPB:
➢ 20% dos homens de 40 anos de idade
➢ 70% dos homens de 60 anos
➢ 90% dos homens de 80 anos.
Hiperplasia prostática benigna 
A fisiopatologia da HPB não é de todo bem compreendida.
Fisiopatologia
Aumento das glândulas nas zonas de 
transição e consequente transformação 
da glândula túbulo alveolar em cística. 
HPB: mantenho as duas camadas de células (basais e secretoras)
CA: não tenho as células basais. 
• Queixas estão relacionadas com:
➢ Dificuldade em eliminar a urina;
➢ Dificuldade em controlar o armazenamento da urina;
➢ Pós-miccionais
Manifestações clínicas 
DIFICULDADE EM ELIMINAR A URINA - vou ter nódulos comprimindo a uretra:
• Hesitação urinária (tô com vontade de fazer xixi, chega no banheiro e demora para 
sair)
• Fraqueza do jato urinário
• Esforçoao urinar (pois tenho uma maior resistência)
• Micção prolongada 
Manifestações clínicas 
DIFICULDADE EM CONTROLAR O ARMAZENAMENTO DA URINA;
• Urgência miccional
• Poliúria
• Noctúria
• Incontinência de urgência
• Esvaziamento de pequenas quantidades
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
PÓS-MICCIONAIS
• Gotejamento pós-miccional
• Esvaziamento incompleto – não consegue eliminar toda a urina – resíduo miccional
❖ Urgência miccional
❖ Poliúria
❖ Noctúria
❖ Incontinência de urgência
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Terapia efetiva para os sintomas relacionados a HPB consiste nos -bloqueadores –
diminuem o tônus da musculatura lisa prostática pela inibição dos receptores de 1-
adrenérgicos.
• Agente inibidos da síntese de DHT: inibidores da 5--redutase.
• Casos moderados e graves
➢ Ablação transuretral com agulha (radiofrequência)
➢ Vaporização (jato de plasma/laser)
➢ Stents prostáticos
➢ Ressecção transuretral da próstata – remoção da próstata por raspagem (padrão ouro
em termos de redução dos sintomas) melhora das taxas de fluxo e diminuição da urina
residual pós-miccional.
tratamento
• Para prevenir a hiperplasia prostática benigna, após os 40 anos de idade os homens devem
procurar um urologista para averiguar se está tudo bem com sua saúde. A partir desta idade,
é necessário fazer check-ups anuais, mesmo sem sintomas.
prevenção
• Aula de CAB
• https://www.upf.br/biblioteca/noticia/qual-e-a-funcao-da-
prostata#:~:text=A%20pr%C3%B3stata%20produz%20um%20l%C3%ADquido,contendo%20sai
s%20minerais%20e%20enzimas.
• https://www.ladoaladopelavida.org.br/hpb-prevencao-doencas-urologicas
Referência 
https://www.upf.br/biblioteca/noticia/qual-e-a-funcao-da-prostata#:~:text=A%20pr%C3%B3stata%20produz%20um%20l%C3%ADquido,contendo%20sais%20minerais%20e%20enzimas
https://www.ladoaladopelavida.org.br/hpb-prevencao-doencas-urologicas
CA de próstata
• As pesquisas médicas na área molecular têm apresentado importantes avanços na
compreensão dos eventos que contribuem para a transformação de uma célula prostática
normal, androgênio-dependente, em uma célula anormal, de comportamento maligno,
metastático e androgênio-independente.
• O crescimento do câncer da próstata depende assim da perda do equilíbrio entre a
proliferação e a morte celular programada geneticamente.
• O surgimento de lesões precursoras do câncer, como lesões intraepiteliais (PIN), envolve
aumento nos ritmos de proliferação e de morte celular, abrindo caminho para mutações
genéticas, redução posterior da morte celular programada e consequente elevação da
replicação celular displásica.
• O livro aborda que aparentemente , os andrógenos não são agentes oncogenéticos em
relação à próstata. Eles apenas aceleram o crescimento tumoral, caso ele já exista, assim
como estimulam e promovem, também, a manutenção trófica do tecido prostático normal.
Etiologia 
• Idade - a prevalência do câncer da próstata aumenta com a idade.
• História familiar
• Raça - a incidência na raça negra é 1,5 vez superior à raça branca
• Dieta - fatores ambientais parecem influenciar o aumento da incidência do câncer prostático,
em especial o aumento na ingestão de alimentos ricos em gorduras saturadas.
• Cádmio - trata-se de um oligoelemento encontrado no cigarro e em baterias alcalinas. Vários
estudos têm mostrado discreta associação causal entre a exposição ao cádmio e aumento do
risco de câncer de próstata.
• Hormônios
• Vasectomia - despeito de vários estudos preliminares terem sugerido maior prevalência de
câncer de próstata em homens vasectomizados, em especial antes dos 35 anos de idade,
análises estatisticamente mais bem elaboradas falharam em confirmar tal asserção. Caso a
vasectomia eleve o risco de desenvolvimento do câncer de próstata, esse risco nos parece
baixo e estatisticamente não significativo.
Fatores de risco 
• Acima de 95% das neoplasias da próstata correspondem ao adenocarcinoma, e o restante
divide-se entre sarcomas, carcinomas epidermoides e carcinoma de células transicionais.
• Os adenocarcinomas estão localizados principalmente na zona periférica (75%), a postergar
o surgimento de sintomas, ficando a zona de transição com 25% e a zona central com 5% dos
casos.
CLASSIFICAÇÃO
• Os tumores são assim classificados:
➢ GRAU 1 – tumor que consiste em glândulas pequenas, uniformes, com alterações
nucleares discretas;
➢ GRAU 2 – tumor com ácinos de tamanho médio, separados por estroma, arranjados
mais proximamente;
➢ GRAU 3 – tumor com grande variação no tamanho e organização glandular, infiltrando
o estroma e os tecidos vizinhos;
➢ GRAU 4 – tumor que mostra grande atipia celular e extensa infiltração;
➢ GRAU 5 – tumor caracterizado por camadas de células indiferenciadas.
Patologia
• Na maioria dos pacientes, portanto, a doença é assintomática.
• Na neoplasia regional ou localmente avançada, 90% dos pacientes apresentam queixas
miccionais relacionadas com a obstrução vesical, bem como hematúria relacionada com a
invasão do trígono vesical.
• Nas fases mais avançadas, dependendo dos órgãos acometidos, os pacientes poderão
apresentar sinais e sintomas, tais como: ostealgia, emagrecimento, anemia, linfedema,
trombose venosa de membros inferiores, hidronefrose e uremia, hemospermia,
linfadenopatias, dispneia por metástases pulmonares e síndromes colestáticas por
metástases hepáticas.
Quadro clínico
• É fundamental o diagnóstico precoce, sendo, pois, importantes os programas de detecção do
câncer prostático em populações gerais, em especial indivíduos de maior risco, como
familiares de portadores do câncer e negros.
• A detecção do câncer depende, assim, de:
➢ Toque retal,
➢ dosagem sérica do PSA ,
➢ ultrassonografia transretal.
• Outros recursos poderão ser utilizados como complementos para o estadiamento correto da
lesão.
Diagnóstico
TOQUE RETAL
• Importante método propedêutico, por sua simplicidade, baixo custo e ausência de
complicações.
• Deverá ser realizado por profissional habilitado, médico internista, geriatra ou
urologista, com o paciente em posição genupeitoral ou decúbito lateral.
• Por meio desse exame é possível avaliar o formato, o tamanho e a textura da próstata,
além de identificar a presença de nódulos que podem ser indicativos de um tumor
maligno.
Diagnóstico 
PSA
• O antígeno prostático específico (PSA) é uma proteína órgão-específica, e não câncer-
específica. Dessa forma, a presença de outras patologias prostáticas que não o câncer, tais
como as prostatites e a hiperplasia prostática benigna, poderá justificar elevações séricas
consideráveis do PSA.
DADOS RETIRADOS DE UMA CARTILHA SOBRE CÃNCER DE PRÓSTATA
• Aceita-se como valores limites normais até 4 ng/ml, porém podem existir tumores com
PSA abaixo deste valor. Quando o PSA estiver acima de 10 ng/ml há indicação formal
para biópsia. Para valores entre 4-10 ng/ml deve-se também levar em consideração a
velocidade do PSA e a relação PSA livre/total.
Diagnóstico 
ULTRASSONOGRAFIA TRANSRETAL DE PRÓSTATA
• A ultrassonografia transretal de próstata (USTR) pode ser útil na identificação de lesões
suspeitas na zona periférica da próstata, em especial no caso de lesões hipoecoicas,
bem como no mapeamento da extensão tumoral na glândula, na presença de extensão
extracapsular e na invasão das vesículas seminais.
• Sua principal utilidade está em propiciar a realização de biopsias prostáticas,
orientadas para áreas de maior sensibilidade em detectar o câncer local.
• A biopsia da próstata está indicada em todos os pacientes com áreas de maior
consistência na glândula e/ou com elevações anormais ou suspeitas de PSA.
• O tratamento deve ser individualizado para cada paciente levando-se em conta a idade dos
pacientes, o estadiamento do tumor, o grau histológico, o tamanho da próstata, as
comorbidades, a expectativa de vida, os anseios do paciente e os recursos técnicos
disponíveis.
• Em regras gerais, os tumores localizados dentro da próstata (T1 e T2) deverão ser tratados
com prostatectomia ou radioterapia, havendo perspectivas de sobrevidade no mínimo 10
anos, ao se considerarem o estado geral do paciente e doenças associadas.
• Na doença tumoral regional transpondo capsula prostática (T3), será de boa norma indicar
tratamento radioterápico associado a terapia hormonal antiandrogênica.
tratamento
• Hábitos dietéticos possam influenciar a redução da prevalência da doença, como, por
exemplo, a alimentação pobre em gorduras saturadas, principalmente de fontes animais, a
ingestão abundante de tomate e seus derivados, ricos em licopeno, que parece reduzir em
35% os riscos de câncer de próstata, além da suplementação alimentar com vitamina E (800
mg/dia) e selênio (200 mg/dia).
• Mais recentemente, alguns autores têm defendido que o uso preventivo da finasterida (5
mg/dia), por inibir a ação estimulante da testosterona sobre as células prostáticas, poderia
reduzir a incidência do câncer prostático.
• São estudos iniciais, e carecem de maior tempo de acompanhamento para resultados
estatisticamente relevantes.
• Por ora, a recomendação mais importante é a busca do diagnóstico precoce, que possibilita
a cura. Para tanto, recomenda-se que todos os homens com 50 anos de idade ou mais devem
submeter-se anualmente ao exame digital retal e à dosagem sérica de PSA. Esses cuidados
deverão se iniciar a partir dos 40 anos de idade nos pacientes de raça negra e/ou com
história familiar positiva para o câncer de próstata.
prevenção
• No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do
câncer de pele não-melanoma).
• A taxa de incidência é maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em
desenvolvimento.
• 5% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos.
• Segundo dados brasileiros, corresponde, no estado de São Paulo, à terceira causa de morte
em homens.
• No Brasil, estimam-se 65.840 casos novos de câncer de próstata para cada ano do triênio
2020-2022. Esse valor corresponde a um risco estimado de 62,95 casos novos a cada 100 mil
homens
epidemiologia
De, Freitas, Elizabete Viana, e PY, Ligia (eds.) Tratado de Geriatria e Gerontologia, 4ª edição. Grupo 
GEN, 2016. 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/manual_prostata.pdf
https://www.inca.gov.br/estimativa/sintese-de-resultados-e-
comentarios#:~:text=No%20Brasil%2C%20estimam%2Dse%2065.840,mil%20homens%20(Tab
ela%201).
Referências 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/manual_prostata.pdf
https://www.inca.gov.br/estimativa/sintese-de-resultados-e-comentarios:~:text=No%20Brasil%2C%20estimam%2Dse%2065.840,mil%20homens%20(Tabela%201)
4. Identificar os sinais de senescência 
genitourinárias, uretrocistografia retrógradas e 
miccional e reconhecer os marcos anátomo-
radiológicos de normalidade. (MINTI) 
04
• Assim como ocorre com as alterações encontradas na senescência dos demais sistemas
corporais, as alterações mais pronunciadas são usualmente de caráter celular e funcional.
Desta forma, essas alterações são mais facilmente demonstradas em testes de avaliação
funcional.
• Dentre os exames que avaliam estruturalmente e funcionalmente o sistema geniturinário
através de imagens, vamos destacar, nesse MINTI, a:
➢ uretrocistografia retrógrada;
➢ miccional
Sinais de senescência genitourinárias, uretrocistografia retrógradas e miccional
• Basicamente, nove tipos de estudos são em geral utilizados na avaliação do trato urinário: 
1. Urografia excretora (UE); 
2. Urografia retrógrada; 
3. Cistografia;
4. Pielografia translobar; 
5. Ultrassonografia; 
6. TC;
7. Ressonância magnética (RM); 
8. Angiografia renal; 
9. Estudos com radioisótopos.
• Na maioria das aplicações, a TC contrastada está substituindo a urografia.
Sinais de senescência genitourinárias, uretrocistografia retrógradas e miccional
• UROGRAFIA RETRÓGRADA: Exames retrógrados são feitos na uretra, na bexiga, nos ureteres
e no sistema coletor renal. São solicitados estudos retrógrados dos ureteres e do sistema
coletor renal – ureteropielografia retrógrada – quando há suspeita clínica de obstrução por
cálculo, constrição ou tumor. A uretrografia é utilizada principalmente para estudo das
estenoses ou de traumas na uretra do homem.
• CISTOGRAFIA: frequentemente é combinado com um estudo da uretra, como cistouretrografia
miccional. Cistografias são realizadas para determinação da integridade da bexiga; estes
exames também são feitos na busca de evidência de refluxo vesicoureteral. A
cistouretrografia miccional (CUGM): tem com o objetivo de determinar um funcionamento
fisiológico apropriado, além da presença ou ausência de refluxo vesicoureteral.
• PIELOGRAFIA TRANSLOBAR: são realizadas com o objetivo de diagnosticar obstrução ou
extravasamento pós-nefrostomia cirúrgica ou percutânea. Injeta-se meio de contraste na
sonda de nefrostomia; em seguida, o fluxo do contraste é monitorado por fluoroscopia.
• TC: Na maioria das aplicações, a TC contrastada está substituindo a urografia.
Sinais de senescência genitourinárias, uretrocistografia retrógradas e miccional
• Assim como ocorre com as alterações encontradas na senescência dos demais sistemas 
corporais, as alterações mais pronunciadas são usualmente de caráter celular e funcional.
Desta forma, essas alterações são mais facilmente demonstradas em testes de avaliação 
funcional.
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