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TRABALHO NUTRIÇÃO MACRONUTRIENTES

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UNIGUAÇU – UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DO IGUAÇU LTDA 
FAESI – FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE SÃO MIGUEL DO IGUAÇU
ENGENHARIA AGRONÔMICA
TIAGO ALEXANDRE WIEGERT
TRABALHO BIMESTRAL DE NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS
“MACRONUTRIENTES”
São Miguel do Iguaçu
2021
Sumário
1 INTRODUÇÃO	3
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	4
2.1 MACRONUTRIENTES NA PLANTA	4
2.1.1 POTÁSSIO (K)	4
2.1.2 CÁLCIO (Ca)	5
2.1.3 MAGNÉSIO (Mg)	7
2.1.4 NITROGÊNIO (N)	8
2.1.5 FÓSFORO (P)	9
2.1.6 ENXOFRE (S)	10
2.2 ABSORÇÃO	11
2.3 TRANSLOCAÇÃO E REDISTRIBUIÇÃO	12
2.4 TRANSPORTE	12
2.4.1 TRANSPORTE ATIVO	13
2.4.2 TRANSPORTE PASSIVO	13
3 REFERÊNCIAS	14
	
1 INTRODUÇÃO
	Nutrição mineral é o estudo de como as plantas absorvem, transportam, assimilam e utilizam íons.
Assim como os seres humanos, as plantas são seres vivos que necessitam se alimentar para sobreviver. Esse alimento, é chamado de nutriente, que são todos os compostos químicos que a planta ingere para sobreviver.
	Para as plantas, os nutrientes são classificados em dois grupos: os MACRONUTRIENTES (N, P, K, Ca, Mg e S) e os MICRONUTRIENTES (Mn, Cl, Zn, Cu, B, Mo, Co e Fe).
	Neste trabalho serão abordadas as funções, a forma que são absorvidos, transporte, a translocação e redistribuição dos MACRONUTRIENTES dentro das plantas.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
	Os nutrientes disponíveis para as plantas estão nas formas solúveis na solução do solo, e grande parte deles estão adsorvidos aos colóides, ou na fase mineral ou orgânica como elemento lentamente disponível.
Os cátions macronutrientes são o potássio (K+), o cálcio (Ca++), o magnésio (Mg++) e o nitrogênio (NH4 +). Os ânions macronutrientes são o nitrogênio (NO3 -), o fósforo (H2PO4 -) e o enxofre (SO4 =).
2.1 MACRONUTRIENTES NA PLANTA
O potássio, o cálcio, o magnésio e parte do nitrogênio, comportam-se como cátions e possuem menos problemas de lixiviação ou de deficiência aguda como de alguns ânions em algumas situações particulares.
O nitrogênio (NO3 -), o fósforo (PO4---) e o enxofre (SO4 --) são macronutrientes aniônicos muito ligados a matéria orgânica e adsorvidos aos colóides do solo nas poucas cargas positivas do solo. 
Como o saldo líquido de cargas do solo em geral é negativa, os ânions, como NO3 –, tendem a ser facilmente lixiviados.
2.1.1 POTÁSSIO (K)
O potássio, absorvido como íon cátion (K+ ), é um nutriente que não faz parte de qualquer composto nas plantas, mas de forma livre regula e participa de muitos processos essenciais tais como fotossíntese, abertura e fechamento de estômatos, absorção de água do solo, atividades enzimáticas, formação de amido e síntese proteica. 
O potássio está presente na planta como cátion monovalente (K+ ) e executa importante papel na regulação do potencial osmótico de células de plantas. É também requerido para a ativação de muitas enzimas da respiração e da fotossíntese. 
É considerado o mais abundante na planta. Sua principal forma de absorção é pelas raízes e não faz parte de nenhuma estrutura ou molécula orgânica na planta.
A qualidade de alguns produtos agrícolas depende da disponibilidade de potássio como o teor de açúcar em cana-de-açúcar, tamanho dos frutos cítricos, resistência ao transporte e ao armazenamento de hortaliças e resistência ao acamamento de gramíneas. 
O sintoma típico de deficiência é a clorose das margens das folhas mais velhas. Os sintomas aparecem nas folhas mais velhas por ser móvel na planta. Alguns outros sintomas são acamamento das plantas, inibe o crescimento das raízes e da planta, clorose das folhas mais velhas, necrose na borda das folhas, em casos mais graves, a necrose avança até a nervura, fazendo com que a folha se curve para baixo e leve a sua queda, atrasa a floração, reduz o crescimento dos frutos.
As principais funções do Nutriente na planta são: É responsável pela manutenção do pH das células e tecidos entre 7 e 8, ativa sistemas enzimáticos, atua na fotossíntese, interfere na constituição da firmeza das paredes celulares da planta, promove a absorção de água, regula a translocação de nutrientes na planta, auxilia no transporte e armazenamento de carboidrato, incrementa a absorção de Nitrogênio e a síntese de proteínas.
Efeitos positivos do potássio na planta em doses adequadas: Incremento no crescimento das raízes, aumento da resistência às secas e às baixas temperaturas, aumento na resistência a pragas e moléstias, resistência ao acamamento das plantas, incremento na nodulação das leguminosas, incremento no teor de proteína, de amido nos grãos e tubérculos, na coloração e aroma dos frutos, no teor de vitamina C e possibilita períodos maiores de armazenamento de culturas como banana, tomate, batata, cebola e outros.
2.1.2 CÁLCIO (Ca)
O Cálcio (Ca) é um macronutriente catiônico e secundário muito importante para o desenvolvimento das plantas, encontrado no solo na forma de carbonatos, sulfatos e silicatos. Os solos calcários, regiões áridas, são os que possuem o cálcio em maior quantidade. Há de se ressaltar que os solos argilosos possuem mais cálcio que os arenosos e que solos orgânicos recentemente drenados normalmente contém muito pouco cálcio.
O cálcio é absorvido como íon bivalente (Ca++). É muito importante no desenvolvimento das raízes, sendo um nutriente necessário na translocação e armazenamento de carboidratos e proteínas. O cálcio atua na formação e na integridade das membranas da parede celular. O teor nas plantas varia de 3 a 24 g kg-1 em função do período de crescimento das mesmas.
Os íons Ca2+ são usados na síntese de novas paredes celulares, particularmente na formação da lamela média que separa novas células após a divisão. O cálcio é também requerido para o funcionamento normal da membrana plasmática e tem sido implicado como mensageiro secundário (Ca2+- citosólico ou Ca2+ ligado à proteína calmodulina) para várias respostas de planta relacionadas com o ambiente e sinais hormonais.
As principais funções do cálcio na plantas são: Atua na estrutura da planta, compondo a parede celular, atua também na germinação do grão de pólen e no crescimento do tubo polínico, auxilia na disponibilidade de molibdênio e de outros micronutrientes, no solo atua reduzindo a acidez do solo e diminuindo a toxidez do alumínio, cobre e manganês.
Por ser imóvel na planta, o sintoma típico surge como clorose internerval nas folhas mais novas. Sintomas característicos de deficiência de Ca2+ incluem necrose de regiões meristemáticas (como ápices de raízes e da parte aérea), onde a divisão celular e a formação de parede são intensas.
Os sintomas de deficiência são de difícil reconhecimento no campo, mas a clorose internerval das folhas mais novas é o sintoma típico. A deficiência de cálcio na planta produz um crescimento de forma irregular das folhas, resultando em folhas com margens de natureza restrita. Muitas vezes é observada a morte de tecidos do caule e pecíolo das folhas, assim como a queda prematura de flores, morte dos óvulos e mal desenvolvimento das sementes. Morte dos tecidos do fruto, como de tomate e pimenta, são características de baixo suprimento de cálcio. O crescimento das raízes, tanto no sentido longitudinal como no lateral é prejudicado, devido a sua ação na integridade das membranas.
Alguns outros sintomas são: Afeta o crescimento da raiz, dificulta a germinação do grão de pólen, na soja é um sintoma comum vagens chochas e no milho é um sintoma comum as folhas enroladas, aspecto gelatinoso nas pontas das folhas e nos pontos de crescimento.
Aplicação de grandes quantidades de Cálcio e Magnésio em solos deficientes em Potássio ou aplicação em excesso de Cálcio em solo deficiente em Magnésio pode causar desequilíbrio nutricional e crescimento reduzido da cultura.
2.1.3 MAGNÉSIO (Mg) 
O Magnésio (Mg) é um macronutriente catiônico e secundário muito importante para o desenvolvimento das plantas. Como acontece com o K(Potássio) e o Ca (Cálcio), ele é encontrado no solo sob a forma de minerais primários, carbonatos, sulfatos, minerais secundários e matéria orgânica.
O magnésio é absorvido como íon bivalente positivo(Mg++). Compõe a molécula de clorofila, que dá a cor verde às plantas. A clorofila contém cerca de 2,7% de magnésio.
Nas células de plantas, Mg2+ tem papéis específicos na ativação de enzimas da respiração, da fotossíntese e da síntese de ácidos nucléicos. 
As principais funções deste nutriente na planta são: É um componente importante da clorofila, ativador de enzimas, sua falta inibe a fixação do CO2, trabalha também no metabolismo do Nitrogênio, afeta também a síntese de proteína e a ativação dos aminoácidos, contribui para a absorção de Fósforo.
Os sintomas de falta de magnésio, por causa de sua alta mobilidade na planta, aparecem geralmente nas folhas mais velhas, onde a clorose é o primeiro sintoma evidente. Um sintoma característico de deficiência de Mg2+ é a clorose internervural que ocorre primeiro nas folhas velhas. Esta clorose internervural resulta do fato de que a clorofila próxima aos feixes vasculares (nervuras) permanece não afetada por maior período do que a clorofila entre os feixes. Os frutos produzidos em condições de deficiência de magnésio são geralmente menores que os normais. Ocorre também a redução do crescimento da planta, inibição da floração, necrose e morte prematura de folhas e degeneração de frutos.
A deficiência de magnésio pode ser corrigida pela aplicação de sulfato de magnésio ou sulfato de potássio e magnésio. O calcário dolomítico deve ser usado com muito cuidado, a fim de evitar excessiva elevação do valor de pH do solo e alterações prejudiciais das relações catiônicas. 
Aplicação de grandes quantidades de Cálcio e Magnésio em solos deficientes em Potássio ou aplicação em excesso de Cálcio em solo deficiente em Magnésio pode causar desequilíbrio nutricional e crescimento reduzido da cultura.
2.1.4 NITROGÊNIO (N)
O Nitrogênio (N) é o principal macronutriente para as plantas, e apresenta uma característica distinta, pode ser encontrado e absorvido tanto na forma catiônica como aniônica. A fonte primária deste elemento é o ar, mas para ser absorvido pelas plantas ele precisa ser fixado ou combinado a outros elementos.
A sua fixação nas plantas depende da presença de outros nutrientes no solo e nas plantas, bem como de algumas bactérias fixadoras que se desenvolvem nas raízes de algumas culturas, principalmente leguminosas.
É o elemento essencial requerido em maior quantidade pelas plantas. É constituinte de muitos compostos da planta, incluindo todas as proteínas (formadas de aminoácidos) e ácidos nucléicos. Dentre os macronutrientes primários, é o que tem efeito mais rápido sobre o crescimento vegetal. Tem como função básica o crescimento das plantas, é responsável pela cor verde escura das mesmas e, como promove o desenvolvimento do sistema radicular, melhora a absorção de outros nutrientes do solo. Faz parte da composição das proteínas de todas as plantas e animais. 
Assim, deficiência de N inibe rapidamente o crescimento da planta. Se a deficiência persiste, a maioria das plantas mostra clorose, especialmente nas folhas velhas. A intensificação da deficiência pode levar à queda da folha. Pode ocorrer, também, acúmulo de carboidratos ou os carboidratos não utilizados no metabolismo do N podem ser usados na síntese de antocianina, levando ao acúmulo deste pigmento nos vacúolos (produz coloração púrpura). Plantas deficientes em nitrogênio apresentam folhas pequenas, caules finos e pouca ramificação.
As principais funções do nitrogênio são: É responsável pelo crescimento da planta, atua diretamente na fotossíntese, é parte constituinte da clorofila, vitaminas, carboidratos e proteínas, é responsável pela coloração verde-escura das folhas, atua no desenvolvimento do sistema radicular.
Os principais sintomas de deficiência do nitrogênio nas plantas são: Coloração verde pálida ou amarelada nas folhas (principalmente mais velhas), em casos mais graves as plantas tem suas folhas com uma coloração marrom, como queimadas, que vão se expandido pelas folhas, inibe o crescimento das raízes e da planta, redução da produtividade de grãos e frutos, reduz o crescimento dos frutos.
2.1.5 FÓSFORO (P)
O Fósforo (P) é um macronutriente aniônico importantíssimo para o desenvolvimento das culturas. Ele ocorre na natureza na forma orgânica e inorgânica, sendo que a na maioria das vezes, na forma inorgânica ele se encontra ligado ao Cálcio (PCa), ao Ferro (PFe) e ao alumínio (PAl), sendo que na sua quase totalidade não se encontra disponível as plantas. Há de se ressaltar que o pH ideal para a disponibilidade de fósforo às plantas está entre 6,0 e 6,5.
O fósforo é absorvido pelas raízes principalmente como íon ortofosfato (H2PO4 -). É importante na formação do ATP (trifosfato de adenosina) que será a principal fonte energética da planta. Energia utilizada no transporte de assimilados, no armazenamento e transferência de energia, na divisão celular, no aumento das células e na transferência de informações genéticas. 
As principais funções do fosforo dentro da planta são: Controle hormonal para o crescimento das plantas, auxilia na síntese de ácidos nucléicos, é responsável pela ativação e desativação de enzimas, atua na fixação de Nitrogênio, interfere na produção de frutos e sementes, é determinante na composição de amido, proteína solúvel, sacarose e glicose
Um sintoma característico de deficiência de P é a coloração verde-escura de folhas mais velhas (primeiramente) associadas ao aparecimento da cor púrpura, devido ao acúmulo de antocianina, menor crescimento da planta, redução da quantidade e do tamanho de frutos e redução na produção de sementes.
 Sua deficiência resulta em menor crescimento da planta. Embora a deficiência extrema de fósforo possa resultar em algum amarelecimento das folhas, o sintoma mais comum que aparece inicialmente é uma cor verde-escura sem brilho, ou verde azulada, tornando-se difícil, nesta fase, o seu reconhecimento em condições de campo.
2.1.6 ENXOFRE (S)
O enxofre (S) é exigido para a formação de aminoácidos e de proteínas, para a fotossíntese e para a resistência ao frio. É importante para a nodulação e desenvolvimento radicular. As concentrações de enxofre nas plantas variam de 0,2 até mais de 1,0%. 
O enxofre é absorvido pelas raízes na forma de SO4-- mas pode ser absorvido por via foliar na forma de gás sulfúrico (SO2). Sua adsorção é melhor em solos argilosos, em solos arenosos é muito comum à sua lixiviação.
As principais funções deste nutriente na planta são: Controle hormonal para o crescimento e diferenciação celular, auxilia a planta na defesa contra pragas e doenças, importante componente para as proteínas, melhora a qualidade nutritiva dos cereais, eleva a produção de colmos e o teor de sacarose na cana-de-açúcar, ajudar a reduzir o teor de nitrato em forrageiras, torna as hortaliças mais macias.
Muitos dos sintomas são semelhantes aos apresentados pela deficiência de N, incluindo clorose, redução no crescimento e acúmulo de antocianina. Também pode causar redução do florescimento e apresentar coloração verde-amarela nas folhas. Em condições de baixo suprimento de enxofre e de nitrogênio, a aparência da planta não permite ao observador fazer a diferenciação entre a deficiência de enxofre ou de nitrogênio. A clorose, no entanto, aparece primeiro nas folhas mais jovens, o que é consequência da baixa mobilidade do S na planta. Em algumas plantas a clorose ocorre ao mesmo tempo em todas as folhas ou pode até iniciar nas folhas mais velhas.
2.2 ABSORÇÃO
O encontro dos nutrientes com as raízes pode envolver três processos diferentes:
· Difusão: o nutriente entra em contato com a raiz ao passar de uma região de maior concentração para uma de menor concentração próxima da raiz;
· Fluxo de massa: o contato se dá quando o elemento é carregado de um local de maior potencial de água para um de menor potencial de água próximo da raiz;
· Interceptação radicular: o contato se dá quando a raiz cresce e encontra o elemento.
Figura 1 Transporte de nutrientes via simplasto e apoplasto
Os nutrientes muito móveis na solução de solo tendem a chegaraté as raízes por fluxo de massa. A transpiração é importante para os nutrientes que entram em contato com a raiz principalmente por fluxo de massa (nitrogênio, enxofre, magnésio e cálcio). Por outro lado, o tamanho do sistema radicular é muito importante para a absorção de elementos que entram em contato com a raiz por difusão (fósforo e potássio) e interceptação radicular (cálcio).
2.3 TRANSLOCAÇÃO E REDISTRIBUIÇÃO 
A absorção de um nutriente é a sua entrada, na forma iônica ou molecular, nos espaços intercelulares ou em organelas vivas da planta. Dessa forma, podem-se considerar "absorvidos", tanto os nutrientes advindos do processo radicular como do foliar. 
Após a absorção, o nutriente é transportado pelo interior da planta, dando-se a esse processo o nome de translocação. O transporte pode ser feito com o nutriente estando ou não na mesma forma em que foi absorvido, indo de um órgão (ou região) a outro da planta, em geral, da raiz para as folhas. Esse movimento é a favor da corrente transpiratória, via xilema, e, portanto, todos os nutrientes são considerados móveis quanto à translocação.
A redistribuição de um nutriente na planta é processo secundário e se refere a translocação do mesmo desde os locais onde foram depositados pelo movimento da água no xilema até atingir outros órgãos via vasos do floema. A redistribuição ocorre através do floema, levando o nutriente das áreas de síntese (folhas) para as áreas de armazenamento/crescimento (frutos). Para isto, os solutos passam por três sistemas: difusão no simplasto e espaço livre; transporte ativo através da membrana para o floema; fluxo passivo pelos tubos crivados. É no movimento de redistribuição que ocorrem diferenças entre os nutrientes quanto à mobilidade.
2.4 TRANSPORTE
A membrana plasmática, bem como outras membranas celulares, controla intenso transporte de solutos para dentro e para fora das células. Os principais sistemas de transporte operando nestas membranas são:
2.4.1 TRANSPORTE ATIVO
Nesse tipo de transporte há o gasto de energia (na forma de ATP) e ocorre contra um gradiente de concentração, isto é, as substâncias serão deslocadas de onde estão pouco concentradas para onde sua concentração já é alta.
2.4.2 TRANSPORTE PASSIVO
É um transporte que ocorre sem gasto de energia externa ao sistema e ocorre a favor do gradiente eletroquímico, ou seja, vai do maior gradiente eletroquímico para o menor gradiente eletroquímico, no caso de um soluto carregado ou a favor do gradiente de concentração, do mais concentrado para o menos concentrado, no caso de um soluto não carregado. Pode ocorrer então a entrada de solutos na célula a partir do meio extracelular ou sair solutos da célula indo do meio intracelular para o meio extracelular.
3 REFERÊNCIAS
https://www.embrapa.br/contandociencia/cultivos//asset_publisher/SQBdWkKUgS0N/content/os-alimentos-das-plantas/1355746?inheritRedirect=false
http://www.fisiologiavegetal.ufc.br/APOSTILA/NUTRICAO_MINERAL.pdf
http://www.nupel.uem.br/nutrientes-2003.pdf
http://www.nutricaodeplantas.agr.br/site/downloads/unesp_jaboticabal/apostila_nutricaoplanta_fevereiro_06.pdf
	
http://www.nutricaodeplantas.agr.br/site/culturas/maracuja/abs_mov_nutr_plantas.php
http://www.ledson.ufla.br/nutricao-e-metabolismo-mineral/assimilacao-transporte-e-redistribuicao/
https://laborsolo.com.br/analise-quimica-de-solo/macronutrientes-conhecendo-o-potassio
https://laborsolo.com.br/analise-quimica-de-solo/macronutrientes-conhecendo-o-nitrogenio
https://laborsolo.com.br/analise-quimica-de-solo/macronutrientes-conhecendo-o-fosforo
https://laborsolo.com.br/analise-quimica-de-solo/macronutrientes-conhecendo-o-enxofre
https://laborsolo.com.br/analise-quimica-de-solo/macronutrientes-conhecendo-o-magnesio
https://laborsolo.com.br/analise-quimica-de-solo/macronutrientes-conhecendo-o-calcio

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