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Aula 1 - farmácia hospitalar

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Aula 1 – Farmácia Hospitalar
Origem da palavra hospital:
· Origem latina (hospitalis);
· Também vem de “hospes” que significa hóspedes;
· Possui a mesma acepção de nosocomium, de fonte grega cujo significado é “tratar os doentes”.
História do hospital:
Conceito de hospital:
Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, “O Hospital é parte integrante de um sistema coordenado de saúde, cuja função é dispensar è comunidade completa assistência à saúde preventiva e curativa, incluindo serviços extensivos à família, em seu domicílio e ainda um centro de formação para os que trabalham no campo da saúde e para as pesquisas biossociais”.
Objetivo do hospital:
· Diagnosticar e restaurar a saúde;
· Prevenir que a doença se reinstale;
· Atender casos complexos;
· Educar e desenvolver pesquisas;
Classificação de hospital:
Porte: 
Pequeno porte: hospital que tem capacidade de operação de até 50 leitos;
Médio porte: hospital que tem capacidade de operação de 51 a 150 leitos;
Grande porte: hospital que tem capacidade de operação de 151 a 500 leitos;
Hospital Capacidade Extra: acima de 500 leitos;
Assistência: 
Geral: atende várias especialidades (clinicas e cirúrgicas), e podem ser especificas, como exemplo, hospital infantil, hospital geriátrico, militar, entre outros.
Especializada: atende pacientes com alguma patologia específica, como exemplo, hospital psiquiátrico, oncológico, do coração, entre outros.
Regime:
Público: administrado por entidade governamental municipal, estadual ou federal;
Particular: pertence à pessoa jurídica de direito privado;
Privado sem fins lucrativos: beneficentes ou filantrópicos.
Farmácia hospitalar:
Breve histórico:
· Inicio do século XX: fase artesanal – manipulação;
· 1920 à 1950: fase da descaracterização das funções do farmacêutico;
· Desde 1951: fase de desenvolvimento das farmácias hospitalares;
· Em 1975, a Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais , inclui no seu currículo a Disciplina de Farmácia Hospitalar, com 75 horas/aula;
· Em 1980, a UFRJ implantou o primeiro Curso de Especialização em Farmácia Hospitalar;
· A partir de 1982, o Ministério da Educação, passou a incentivar programas de desenvolvimento para a Farmácia hospitalar, que vem obtendo sucesso crescente em todo país, despertando e formando novos profissionais nesta área;
· A partir de 1985, o Ministério da Saúde, preocupado com os problemas como a Infecção Hospitalar também passou a incentivar a reestruturação das Farmácias Hospitalares, promovendo cursos de especialização.
Conceito:
Segundo SBRAFH (Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar) a afarmacia hospitalar é definida como sendo “unidade clinica, administrativa e econômica, dirigida por profissional farmacêutico, ligada hierarquicamente, à direção do hospital e integra funcionalmente com as demais unidades de assistência ao paciente”.
Objetivo:
Seu principal objetivo é contribuir para a qualidade das assistências prestada ao paciente, promovendo o uso seguro e racional de medicamentos e correlatos.
Funções: 
· Seleção de medicamentos, germicidas e correlatos necessários ao hospital;
· Aquisição, conservação e controle dos medicamentos selecionados;
· Manipulação e produção de medicamentos e germicidas;
· Estabelecimento de um sistema racional de distribuição de medicamentos;
· Implantação de um sistema de informação sobre medicamentos;
· Garantir através de ações de farmácia clinica a efetividade e segurança dos pacientes.
RH:
· A farmácia é obrigatoriamente administrada pelo farmacêutico. Este profissional deve integrar-se e relacionar-se adequadamente com os demais serviços assistenciais e administrativos do hospital;
· Além do farmacêutico, deve dispor de técnicas em farmácia e auxiliares administrativos qualificados.
· Todos os profissionais devem ser devidamente treinados de acordo com suas respectivas funções.
· O SBRAFH preconiza que o hospital deve contar com, no mínimo, 1 farmacêutico para cada 50 leitos, e 1 auxiliar para cada 10 leitos;
· É importante que o serviço disponha de manual contenha as principais atividades desenvolvidas na farmácia, para consulta dos funcionários;
· Além disso, o manual e os POP’s devem ser periodicamente revisados e atualizados. 
· Uso de jaleco e de uniformes específicos dentro da farmácia é necessário e obrigatório;
Estrutura:
CAF (Central de Abastecimento Farmacêutico) - local onde é armazenado os medicamentos e correlato ( recebimento, armazenagem e distribuição);
Deve dispor de local para recepção, distribuição, área (soluções parenterais, medicamentos em geral, saneantes, material médico-hospitalar, matéria prima, medicamentos refrigerados, embalagens, inflamáveis, quarentena, administrativa, citotóxicos e de dispensação);
Farmácia central – local que tem como objetivo principal o fornecimento de materiais e medicamentos aos pacientes internados e que são atendidos diariamente no pronto atendimento;
Farmácia satélite – a farmácia satélite atende a um serviço especializado dentro da unidade. Existe a farmácia do centro cirúrgico (que por exemplo, é responsável pela montagem de kits para as cirurgias), a farmácia oncológica (que por exemplo, é responsável pela dispensação de hormônios), a farmácia de UTI, entre outros.
Farmacotécnica – local onde ocorrem as manipulações de medicamentos em geral (unitários e unitarizados) e quimioterápicos, citotóxicos, nutrição, parenteral. Soros, entre outros.
RH e infraestrutura da farmácia hospitalar:
Infraestrutura:
· Informática;
· Sistema de arquivos;
· Recurso bibliográfico;
· Equipamentos e instalações adequadas;
Ciclo da Atenção Farmacêutica no hospital:
Fonte: cessetembro, Farmácia Hospitalar, https://cessetembro.com.br/aulas8farmaciahospitalar2
Direção Farmacêutica
Logística
Serviços especializados
Serviços clínicos
Aquisição
Recepção
Armazenamento
Distribuição
Dispensação 
Controle
Farmacotécnica
Nutrição parenteral
Quimioterapia
Farmácia clínica
Farmaciavigilância
Tecnovigilância
Atenção Farmacêutica 
CCIH
3000 a. C.
Documentos que remontam a 3000 a.C. comprovam o exercício da medicina entre os assírio-babilônicos. Mas não há comprovação alguma que indique onde essa prática era realizada e como era feito o atendimento.
431 a.C.
Os primeiros “hospitais” que temos informação foram construídos em 431 a.C., no Ceilão (atual Sri Lanka), pelo rei Pandukabhaya que ordenou a construção de casas “ para internação”.
231 a.C.
Aproximadamente dois séculos depois o imperador Asoka criou, na índia, instituições especializadas para tratar doenças de forma semelhante aos hospitais de hoje, com a presença de médicos e enfermeiras.
100 a.C.
Na Europa, os romanos ergueram locais chamados de valetudinária, a fim de cuidar dos soldados feridos em batalha. No entanto, foi a partir do século IV, com o crescimento do cristianismo, que os hospitais se expandiram de forma mais evidente.
313 d.C.
O Cristianismo tornou esse cuidado mais humano, surgindo a ideia de ajuda aos necessitados e doentes. O decreto de Milão promoveu a motivação para desenvolvimento de hospitais.
325 d.C
O Concílio de Nicéia, que estabelece o atendimento compulsório aos carentes e enfermeiros, também promoveu a motivação final para o desenvolvimento dos hospitais.
1283
Séc. XVIII
Acriação e o desenvolvimento dos hospitais foram estimulados pelo aprimoramento do aprendizado da Medicina e pela evolução das reformas sanitárias.
Na Europa por impulso da Revolução Industrial inglesa, a burguesia crescia e colaborou, com novas aspirações socioeconômicas, para providências mais eficazes no campo da higiene e da saúde pública. A partir desse momento, os doentes são distanciados de seus familiares e da sociedade e hospedados nessas construções.
1540 
1543
Há relatos de que o primeiro hospital do Brasil foi o Hospital da Santa Casa de Misericórdia de linda, inaugurado em 150 em conjunto com a Igreja de Nossa Senhora da Luz. Esse hospital funcionou até 1630, quando a estrutura foi saqueada por holandeses e posteriormenteincediada.
Nasce a Santa Casa de Misericórdia de Santos, em São Paulo, existente até hoje. No inicio, o atendimento não era feito por médicos, mas sim por jesuitas.

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