Buscar

Resumo psicopatologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO 
CAMPOS ENGENHEIRO COELHO 
 
 
 
 
 
Resumo do capítulo 1 ao 10 do livro Psicopatologia e semiologia dos transtornos 
mentais- Paulo Dalgalarrondo 
Disciplina: Psicopatologia 1 
 
 
 
 
 
NATHÁLIA LEÃO OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
ENGENHEIRO COELHO- SP 
04/04/2021 
Capítulo 1: Introdução geral à semiologia psiquiátrica 
Semiologia é a ciência dos signos. A semiologia psiquiátrica é o estudo dos 
sinais e sintomas dos transtornos mentais. A psicopatologia tem interesse nos sinais 
comportamentais objetivos observados pelo examinador bem como nos sintomas 
subjetivos, percebidos pelos pacientes. O signo é dividido em significante (suporte 
material do signo) e significado (conteúdo do signo). A relação entre ambos pode ser 
classificada em três grupos sendo eles: ícone (onde o elemento significante recorda o 
significado imediato), indicador (onde o elemento significante aponta para o objeto 
significado) e símbolo (onde o significante e o objeto ausente distinguem em aparência 
e contiguidade). 
A semiologia médica e psicopatológica é dividida em: sociotécnica (técnicas e 
procedimentos específicos de observação e coleta de sinais e sintomas) e a 
semiogênese (investigação da origem dos sinais e sintomas). Na prática clínica, os 
sinais e sintomas não ocorrem de forma aleatória, surgindo nos respectivos 
agrupamentos características a serem definidas como síndromes e entidades 
nosologicas (fenômenos mórbidos onde se pode identificar certas causas ou fatores 
causais). 
Capítulo 2: Definição de psicopatologia e ordenação dos seus fenômenos 
A psicopatologia é o conjunto de conhecimentos referentes ao adoecimento 
mental do ser humano esforçando-se para ser sistemática, elucidativa e 
desmistificante. A psicopatologia não apresenta critérios de valor, nem aceita dogmas 
ou verdades a priori. Seu objetivo é observar, identificar e compreender os elementos 
do transtorno mental. Parte de suas raízes está nas tradições médicas sendo também 
nutrida na tradição humanística e universitária. Apesar de se beneficiar das tradições 
neurológicas, psicológicas e filosóficas, a psicopatologia é uma ciência autônoma. 
Karl Jaspers, considerava os limites da psicopatologia a partir da perspectiva 
de que não se pode reduzir o ser humano a conceitos psicopatológicos. Em geral, 
quando se estudam os sintomas psicopatológicos, dois aspectos básicos devem ser 
enfocados: a patogênese (estrutura básica) e a patoplastia (aquilo que preenche a 
alteração estrutural). Para que seja realizada a observação do transtorno mental, é 
fundamental definir, classificar, interpretar e ordenar o objeto a partir de uma 
perspectiva especifica apresentando logica observacional e classificatória. Diante 
disso, enumera-se três tipos de fenômenos humanos nesta área: Fenômenos 
semelhantes, fenômenos em parte semelhantes e em parte diferentes e Fenômenos 
qualitativamente novos, distintos das vivências normais. 
Capítulo 3: Os principais campos e tipos de psicopatologia 
A psicopatologia é uma ciência que demanda um constante e aprofundado 
debate, em que não se pode haver uma teoria ou perspectiva amplamente 
hegemônica. No capítulo a ser analisado podemos ressaltar os distintos campos da 
psicopatologia bem como suas principais correntes sendo elas: Psiquiatria descritiva 
(descrição das formas de alterações psíquicas), psiquiatria dinâmica (interessa o 
conteúdo da vivência e experiência particular), Médica (ser biológico como espécie 
natural e universal), Existencial (aspectos históricos e humano do indivíduo), 
Comportamental/Cognitiva (aspectos cognitivos e comportamentais do indivíduo), 
Psicanalítica (da grande importância aos afetos e conflitos do indivíduo), Categorial 
(fronteiras nítidas entre os diversos quadros patológicos), Perspectiva dimensional 
(haveria dimensões onde se torna difícil estabelecer fronteiras entre os diversos 
quadros patológicos), Biológica (enfatiza os aspectos cerebrais, neuroquímicos ou 
neurofisiológicos), Sociocultural (contexto sociocultural, simbólico e histórico) e 
Fundamental (fundamentos históricos e conceituais dos transtornos). 
Capítulo 4: A questão da normalidade e da medicalização 
O conceito de saúde e de normalidade é bastante controverso em 
psicopatologia, implica a própria definição do que é saúde mental. Esses temas 
apresentam desdobramentos em várias áreas da saúde mental. Por exemplo: 
Psiquiatria legal ou forense (onde o indivíduo em questão é plenamente responsável 
por seus atos e deve responder legalmente por eles), epidemiologia psiquiátrica 
(objeto de trabalho e pesquisa), psiquiatria cultural e etnopsiquiatria (análise do 
contexto sociocultural), planejamento em saúde mental e políticas de saúde 
(verificação das demandas assistenciais de determinado grupo populacional), 
orientação e capacitação profissional (capacidade e adequação de um indivíduo para 
exercer certa profissão) e prática clínica (capacidade de discriminar, no processo de 
avaliação e intervenção clínica). 
5: Contribuições das neurociências à psicopatologia 
A neurociência estuda o sistema nervoso e a relação entre o cérebro e o 
comportamento. As alterações inicialmente estudadas pela neuropsicologia foram as 
afasias (perda da linguagem), agnosias (perda da capacidade de reconhecimento), 
amnésias (déficits na memória) e apraxias (perda da noção do saber-fazer). Além 
dessas funções e sintomas, tem-se dado ênfase a outras dimensões da cognição, 
como as atividades construtivas, habilidades musicais, atenção sustentada e seletiva, 
percepção e organização temporal, funções executivas e funções conceituais. A 
neuropsicologia moderna ganhou importante impulso com a obra do neurologista e 
neuropsicólogo russo Alexander R. Luria (1902-1977). Ele propôs substituir a noção 
tradicional de sintoma em neurologia e neuropsiquiatria. Para Luria, a função cerebral 
não pode ser entendida como função de uma área específica. A localização perde o 
sentido se estiver limitada a busca de áreas distintas para funções específicas. Quanto 
ao sintoma, não se trata de um distúrbio de alguma área ou função determinada. 
Capítulo 6: Contribuições da filosofia à psicopatologia 
As relações entre a atividade mental e o cérebro, têm sido objeto de reflexão e 
discussões filosóficas desde a Antiguidade. As principais teses filosóficas sobre a 
RMC são divididas em dois grupos: teses “dualistas’’ e as “monistas’’. Nas teses 
dualistas, o pressuposto básico é que haveria duas substâncias ou realidades 
distintas: a mente e o cérebro. Um dos problemas filosóficos e científicos mais 
complexos que a psicopatologia enfrenta é a questão das relações de causalidade 
entre diversos eventos. Na psicopatologia são necessários mais elementos do que a 
simples sequência temporal de um fator causal isolado. 
De modo geral, considera-se a verdade como uma propriedade ou um valor 
que se atribui a teorias, teses e proposições. Três conceitos de verdade podem ser 
evocados: convencionalista, pragmático e realista (Tarski, 1960). Segundo o conceito 
convencionalista, a verdade de uma proposição ou teoria depende da relação que 
esta estabelece com outras proposições; já, segundo a perspectiva pragmática, a 
verdade se identifica com os resultados que uma teoria produz, com o efeito ou êxito 
resultante de sua ação e por fim, a concepção realista baseia-se na tese aristotélica 
da verdade como correspondência do pensamento à realidade fatual. 
Capítulo 7: Princípios gerais do diagnóstico psicopatológico 
Pode-se identificar, duas posições extremas sobre o valor e os limites do 
diagnóstico em saúde mental sendo que, a primeira tende a afirmar o diagnóstico sem 
valor algum, pois cada realidade é única, a segunda posição tem valor e lugar. A 
legitimidade do diagnóstico psiquiátrico sustenta-se na perspectiva de aprofundar o 
conhecimento, tanto do indivíduo emparticular como das entidades nosológicas 
utilizadas. O ideal de um procedimento diagnóstico é que ele seja confiável valido e 
com alta sensibilidade e especificidade. 
Capítulo 8,9 e 10: Avaliação, entrevista, aspecto geral e comunicação não 
verbal do Paciente 
 A avaliação do paciente é feita por meio da entrevista e está permite a 
realização da anamnese (histórico de todos os sintomas narrados pelo paciente sobre 
determinado caso clínico), e do exame psíquico, (exame sistemático do estado 
mental). A Avaliação física, neurológica e psicológica são consideradas aspectos 
relevantes sobre a técnica de entrevista. Pode-se afirmar que a habilidade do 
entrevistador se revela pelas perguntas que fórmula, por aquelas que evita e pela 
decisão de quando e como falar. Outro atributo essencial do entrevistador é a 
capacidade de estabelecer uma relação empática e tecnicamente útil do ponto de vista 
humano. É fundamental que o profissional esteja em condições de acolher o paciente 
em seu sofrimento, o ouvindo em suas dificuldades e peculiaridades. Necessita de 
habilidade para estabelecer limites aos pacientes invasivos ou agressivos, deve evitar 
posturas rígidas, atitude neutra ou fria, reações exageradamente emotivas ou 
artificialmente calorosas, emitir julgamentos, responder com hostilidade ou agressão, 
entrevistas prolixas e fazer muitas anotações durante a entrevista. A entrevista inicial 
(Anamnese) é crucial no diagnóstico e no tratamento em saúde mental. O primeiro 
contato bem conduzido, produz no paciente confiança e esperança. A comunicação 
não verbal é importante pois inclui toda a carga emocional do ver e ser visto. A 
entrevista e o tratamento dão-se com sigilo e discrição, só haverá ruptura em caso de 
risco com colaboração mútua. Durante a entrevista deve evitar pausas e silêncios 
prolongados, fazer perguntas e colocações breves, e evitar perguntas muito 
direcionadas. Um elemento fundamental que o profissional deve conhecer para 
realizar as entrevistas de forma mais habilidosa é o conceito de transferência que se 
dá quando o paciente projeta inconscientemente no profissional da saúde os 
sentimentos primordiais que nutria por seus pais na infância, o que pode ocorrer 
também com o profissional, nesse caso é chamado de contratransferência, ou seja, a 
transferência que o clínico estabelece com seus pacientes.

Outros materiais