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HISTOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO_ - Documentos Google

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HISTOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO:  
1. Escreva as estruturas componentes da 
cavidade oral: 
A cavidade oral inclui os lábios, o revestimento 
interior dos lábios e bochechas (mucosa oral), 
os dentes, as gengivas, dois terços anteriores 
da língua, o assoalho da boca e o céu da boca 
(palato duro). A área posterior aos dentes do 
siso, o chamado trígono retromolar, pode ser 
incluída como parte da cavidade oral, embora 
seja, muitas vezes, considerada como parte da 
orofaringe. 
Mucosa mastigatória: palato e gengiva: epitélio 
pavimentoso estratificado queratinizado: tecido 
conjuntivo denso não modelado 
As outras regiões: epitélio pavimentoso 
estratificado não queratinizado: tecido 
conjuntivo frouxo 
Mucosa especializada: epitélio pavimentoso 
estratificado queratinizado: tecido conjuntivo 
frouxo 
 
2.Descrever histologicamente as regiões do 
lábio: 
A mucosa da cavidade bucal é dividida em: 
mastigatória, de revestimento e especializada. 
A divisão da mucosa em três grandes grupos 
está relacionada ao tipo de epitélio que reveste 
o tecido conjuntivo subjacente. Nas regiões nas 
quais são maiores os impactos sofridos pela 
mastigação são maiores, a mucosa deve ser 
mais firme e resistente e, portanto, recoberta 
por um epitélio que pode variar entre o 
paraqueratinizado e o queratinizado. Nas áreas 
nas quais a demanda mastigatória não é tão 
grande, o epitélio de revestimento é 
normalmente bastante fino e composto por 
células não queratinizadas. 
LÁBIOS: Localizados anteriormente ao 
vestíbulo, são duas pregas musculares (músculo 
orbicular da boca), formadas de músculo 
estriado esquelético, e revestidas em suas três 
faces. Externamente, é revestido por pele. 
Nesta região, o epitélio de revestimento é 
pavimentoso estratificado queratinizado. No 
tecido conjuntivo abaixo, encontramos pêlos, 
glândulas sudoríparas e glândulas sebáceas. A 
porção intermediária, conhecida como zona 
vermelha do lábio, apresenta um epitélio 
estratificado pavimentoso levemente 
queratinizado, e cujo tecido conjuntivo 
adjacente é ricamente capilarizado. Finalmente, 
a face interna é recoberta pela mucosa bucal. 
Nesse caso, o epitélio é estratificado 
pavimentoso não queratinizado, com lâmina 
própria de tecido conjuntivo frouxo. No tecido 
conjuntivo, encontramos inúmeras glândulas 
mucosas, as glândulas labiais. 
Lábio: 3 regiões: 
externo: pele: epitélio pavimentoso 
estratificado queratinizado, pelo, folículo piloso, 
glândulas 
área avermelhada: borda vermelha: não tem 
pêlos, glândulas, epitélio queratinizado, área 
pregueada. Papilas dérmicas e epidérmicas 
(evaginações), intensa vascularização. 
Umedecida pela saliva 
Júlia Reis  
  
Parte interna: mucosa de revestimento: perda 
da queratina: epitélio pavimentoso estratificado 
não queratinizado, lâmina própria de conjuntivo 
frouxo, glândulas labiais (glândulas salivares 
menores). 
Presença de musculo estriado esquelético: 
musculatura orbicular do lábio. 
 
3.Diferenciar histologicamente as mucosas da 
cavidade oral: 
A mucosa da cavidade bucal é dividida em: 
mastigatória, de revestimento e especializada. 
A divisão da mucosa em três grandes grupos 
está relacionada ao tipo de epitélio que reveste 
o tecido conjuntivo subjacente. Nas regiões nas 
quais são maiores os impactos sofridos pela 
mastigação são maiores, a mucosa deve ser 
mais firme e resistente e, portanto, recoberta 
por um epitélio que pode variar entre o 
paraqueratinizado e o queratinizado. Nas áreas 
nas quais a demanda mastigatória não é tão 
grande, o epitélio de revestimento é 
normalmente bastante fino e composto por 
células não queratinizadas. A região lingual 
distingue-se das demais áreas da cavidade 
bucal por apresentar uma grande quantidade de 
botões gustativos. Por esta razão, a região do 
dorso da língua é classificada como mucosa 
especializada. 
• Mucosa mastigatória: estende-se sobre a 
região do palato duro e gengiva que circunda os 
dentes inferiores e superiores. O epitélio que 
reveste o palato duro é do tipo queratinizado e 
está sobreposto a uma lâmina própria rica em 
tecido conjuntivo fibroso. Com exceção da 
região da rafe palatina, na qual a lâmina própria 
está diretamente inserida sobre o periósteo, 
existe uma extensa camada de submucosa entre 
o osso e a lâmina própria. A composição desta 
submucosa varia de acordo com a região: na 
porção anterolateral há o predomínio de tecido 
adiposo, enquanto na região posterolateral há 
uma grande concentração de glândulas 
salivares menores. Já a porção da mucosa 
mastigatória representada pela gengiva 
apresenta os três tipos de epitélio: 
não-queratinizado, localizado na região do 
sulco gengival e col interdental; 
paraqueratinizado e queratinizado revestindo a 
gengiva marginal e inserida. 
• Mucosa de revestimento: composta pela 
mucosa que reveste internamente os lábios e a 
bochecha, o ventre da língua, o assoalho da 
cavidade bucal, o palato mole e parte da porção 
lingual do processo alveolar mandibular. Tem 
como característica apresentar uma fina 
camada de tecido epitelial recobrindo uma 
lâmina própria bastante vascularizada e menos 
fibrosa quando comparada à lâmina própria da 
mucosa mastigatória. Recobre essencialmente 
tecido muscular e, em função dessa 
característica, apresenta certa flexibilidade. Na 
região do palato mole, a submucosa é rica em 
glândulas salivares menores além de botões 
gustativos. 
 • Mucosa especializada: localizada sobre o 
dorso da língua. Protege a musculatura lingual 
e, nos 2/3 anteriores da língua, as papilas 
filiformes e fungiformes, que são recobertas 
por epitélio queratinizado e não queratinizado, 
respectivamente. Na porção lateral e no 1/3 
posterior da língua reveste as papilas folheadas 
e valadas. As papilas valadas, em torno de 8 a 
12, situam -se no “v” lingual e têm papel 
importante para a percepção do sabor. Ao 
longo das paredes de cada uma destas papilas, 
Júlia Reis  
  
que podem variar em número, encontra-se uma 
grande quantidade de botões gustativos. 
 
4.Caracterizar histologicamente a gengiva: 
A gengiva é a parte da mucosa oral que reveste 
o osso alveolar 
É dividida emgengiva livre e gengiva inserida. 
A gengiva inserida é composta de tecido 
epitelial estratificado pavimentoso 
queratinizado com papilas de conjuntivo denso. 
A gengiva livre normalmente é composta por 
epitélio não queratinizado. 
Está firmemente presa aos processos 
alveolares da maxila e mandíbula e ao colo dos 
dentes. 
 
5/6.Diferenciar histologicamente as regiões da 
língua: 
-A língua situa-se na cavidade bucal e parte na 
orofaringe; é um órgão muscular, formado de 
fibras estriadas esqueléticas e que tem função 
na condução do alimento durante a mastigação 
e para a faringe na deglutição. Também possui 
função na fonação, gustação. 
-Dorso da língua: região voltada para o palato: 
é dividido em 2: corpo e base da língua. 
Corpo: ⅔ anteriores do dorso da língua; possui 
projeções da mucosa chamadas papilas linguais 
Tipos de papilas linguais: -Filiforme: tecido 
conjuntivo denso coberto por epitélio 
pavimentoso queratinizado; recobrem 
praticamente todo o dorso da língua. Essas 
papilas possuem função de proteção da língua e 
também ajudam na mastigação, fala e limpeza da 
boca. 
 -Fungiforme: mais numerosas nos lados e no 
ápice da língua. Tecido conjuntivo denso 
recoberto por epitélio estratificado não 
queratinizado. Elas nos permitem distinguir 
sabor doce, salgado, amargo, azedo e umami. 
 -Circunvaladas: maiores papilas. São 
afundadas na mucosa e saem sobre a superfície 
da língua; interior de tecido conjuntivo, 
revestido por epitélio pavimentoso estratificado 
não queratinizado. Possui muitos corpúsculos 
gustativos. São papilas gustativas especiais. 
Identificam gostos ruins ou amargos e 
contribuem para o reflexo de náuseas. 
Base: terço posterior do dorso da língua. 
Apresenta superfície irregular devido às 
tonsilas. Na região das tonsilas o revestimento 
é de epitélio estratificado não queratinizado. 
-Ventre da língua: é a face inferior. É lisa e 
revestida por epitélio pavimentoso estratificado 
não queratinizado. 
 
 
7.Descrever a musculatura da língua: 
A língua é um órgão muscular formado de fibras 
estriadas esqueléticas. Entre os feixes de 
músculos intrínsecos da língua (aqueles que 
possuem origem e inserção no órgão), 
encontramos tecido conjuntivo com vasos 
sanguíneos e linfáticos, gânglios nervosos, 
Júlia Reis  
  
nervos, tecido adiposo e tecido linfóide. Os 
músculos intrínsecos estão dispostos em 3 
planos (longitudinal, transversal e vertical) que 
se cruzam em ângulos retos. Além desses 
músculos existem também músculos estriados 
esqueléticos que se estendem da língua para a 
mandíbula, processo estilóide do crânio e palato 
mole, chamados de músculos extrínsecos, e que 
são responsáveis por mudar a posição do órgão. 
 
Língua: 
O terço posterior veio do endoderma da faringe 
primitiva e ⅔ anteriores do ectoderma da 
superfície. 
Papilas linguais nos ⅔ anteriores da língua 
Tecido muscular estriado esquelético 
No terço posterior presença de tonsilas. 
A superfície dorsal: mucosa mastigatória e a 
superfície ventral é mucosa de revestimento. 
 
 
8.Caracterizar histologicamente para os 
dentes: 
A raça humana apresenta duas dentições: a 
decídua com 20 dentes e a permanente, com 32 
dentes. Ambas se dividem em 2 grupos: 
anteriores e posteriores. 
A região do dente que, em condições saudáveis, 
se projeta acima da gengiva é chamada de 
coroa. A parte situada em pequenas cavidades 
da maxila ou da mandíbula é chamada de raiz. Na 
região central existe a cavidade pulpar, 
preenchida pela polpa dentária. As partes do 
dente são formadas por esmalte, dentina e 
cemento. 
-Esmalte: em comparação com os ossos do 
corpo, é a parte que apresenta maior 
concentração mineral; é constituído de quase 
exclusivamente fosfato de cálcio sob forma de 
cristais de hidroxiapatita; apresenta apenas de 
2 a 4% de matéria orgânica, água e proteínas; 
não contém colágeno; não possui inervação e 
vascularização. 
A hidroxiapatita está em forma de bastonetes 
ou prismas, devido a função de fracionar e 
esmagar alimentos. Devido a perda de suas 
células formadoras (ameloblastos), é impossível 
sua regeneração ou seu reparo. 
-Dentina: forra internamente o esmalte; é 
composta por células chamadas odontoblastos; 
é responsável pela secreção da matriz orgânica, 
formada por fibras colágenas tipo I e pequena 
quantidade de substância fundamental. É 
formada, principalmente, de hidroxiapatita, mas 
numa concentração menor que o esmalte, mas 
ainda maior que o tecido ósseo. Na dentina 
encontra-se inúmeros canalículos (túbulos da 
dentina). 
-Polpa: ocupa a cavidade pulpar; constituída 
por tecido conjuntivo mucoso em jovens e por 
tecido conjuntivo frouxo em adultos; rica em 
fibras colágenas orientadas em todas as 
direções. Os fibroblastos são predominantes 
como tipo celular, mas também há macrófagos, 
linfócitos, plasmócitos, eosinófilos, 
células-tronco pulpares (capazes de se 
diferenciarem em diversos tecidos quando 
Júlia Reis  
  
estimuladas). A polpa é rica em vasos 
sanguíneos, linfáticos e nervos. 
-Cemento: é o local onde o ligamento 
periodontal se conecta ao dente. Possuem 
células chamadas cementócitos, responsáveis 
pela síntese da matriz orgânica; sua matriz 
orgânica é formada por colágeno e substância 
fundamental amorfa e, aproximadamente, 50% 
de hidroxiapatita. Possui função de ancoragem 
do dente por meio do ligamento periodontal e 
serve como camada protetora ao processo 
patológico de absorção dentária. 
-Ligamento periodontal: é um tecido conjuntivo 
fibroso, constituído, principalmente, de 
espessas fibras colágenas que circundam a raiz 
do dente e liga o dente, por meio do cemento, ao 
tecido ósseo. Encontra-se vasos sanguíneos, 
linfáticos e nervos. Função básica de ligar o 
dente ao cemento e participa da remodelação 
óssea que se ajusta aos movimentos da 
mastigação. Participa, também, da nutrição das 
estruturas subjacentes e tem funções de 
propriocepção. 
-Osso alveolar: O osso alveolar (OA), camada 
de tecido ósseo que reveste o alvéolo dentário, 
em associação ao cemento e ao ligamento 
periodontal, constitui o periodonto desustentação. O OA difere dos demais ossos 
por ter origem ectomesenquimal, sofrer intensa 
remodelação durante o processo eruptivo e 
estar sob a ação constante de forças 
mastigatórias 
O osso alveolar pode ser considerado um 
tecido conjuntivo especializado mineralizado, 
composto basicamente por 33% de matriz 
orgânica e 67% de cristais de hidroxiapatita. 
Além de manter a estrutura dentária no arco, o 
osso alveolar também tem função de proteção, 
locomoção e reservatório. 
Dentes: 
Esmalte: na região da coroa a dentina é 
protegida pelo esmalte. O esmalte é o tecido 
mais duro do corpo, produzido por células 
ameloblastos (sobrevivem até a erupção do 
dente, ou seja, não é um tecido renovável). 
Dentina: na coroa e na raiz. 2 tecido mais duro 
do corpo. É produzida pelas células 
odontoblastos (prolongamentos: túbulos 
dentinários: sensibilidade do dente). A dentina é 
renovável pois suas células permanecem. Na 
raiz quem protege a dentina é o cemento 
Polpa: vasos sanguíneos, nervos, tecido de 
preenchimento: tec conjuntivo frouxo, espaço 
maior (câmara pulpar) e na raiz (canal radicular: 
entrada de vasos e nervos). 
Cemento: protege a dentina na raiz. Mesma 
consistência do osso (50% de cristais de 
hidroxiapatita). É produzido por cementoblastos 
(cemento) e odontoclasto (reabsorção do 
cemento. 
Ligamento periodontal: tecido de ligamento: tec 
conjuntivo denso modelado. Liga o dente no 
osso (osso alveolar). 
 
 
 
 
Júlia Reis  
  
Palato: 
Lado mais espesso: mucosa mastigatória: 
epitélio pavimentoso estratificado 
queratinizado, glândulas palatinas 
Musculatura estriada esquelética 
Extremidade da úvula 
Lado mais liso: mucosa nasal: musculatura 
estriada esquelética, glândulas palatinas, nódulo 
linfático, epitélio respiratório (epitélio colunar 
simples ciliado com células caliciformes) 
 
Glândulas salivares: 
Ácino: produz a secreção: mucoso (secreção 
grossa) ou seroso 
Ducto intercalar (ducto intralobular) 
Ducto estriado (ducto intralobular) 
Ducto excretor 
 
Glândula Parótida 100% serosa: ácinos 
serosos. Tecido conjuntivo interlobular; 30% da 
produção da saliva; grande quantidade de 
amilase salivar; presença de IgA secretora. 
Glândula submandibular (seromucosa): 
Predominância de ácinos serosos; porções 
secretoras tubulosas mucosas (ácinos 
mucosos- coloração pálida); ductos 
intralobulares estriados. 
Glândula sublingual: maior parte de secreção 
mucosa e poucas serosas. Produção de 
lisozimas (combate a bactérias) 
 
 Canal alimentar:  
Após a cavidade oral o canal alimentar se divide 
em quatro órgãos principais: esôfago, 
estômago, intestino delgado e intestino grosso. 
Cada um desses órgãos é formado por 4 
camadas: 1 mucosa, 2 submucosa, 3 túnica 
muscular, 4 adventícia ou serosa. 
 
-Mucosa: possui 3 componentes: 
 *epitélio de revestimento 
 *lâmina própria subjacente (tecido conjuntivo 
frouxo vascularizado e uma camada de músculo 
liso) 
 *camada muscular da mucosa 
-Submucosa: tecido conjuntivo denso não 
modelado, possui vasos linfáticos, vasos 
sanguíneos e nervos que se ramificam na 
mucosa e na túnica muscular. 
Existem glândulas na submucosa do esôfago e 
do duodeno 
-Túnica muscular: contém duas camadas de 
músculo liso 
 *camada muscular circular interna: ao redor do 
lúmen do túnel. A contração da musculatura 
circular interna diminui o lúmen 
 *camada longitudinal externa: ao longo do tubo. 
A contração da musculatura longitudinal 
externa encurta o tubo. 
Existem fibras musculares esqueléticas na 
porção superior do esôfago e no esfíncter anal. 
-Camada adventícia: formada por várias 
camadas contínuas de tecidos conjuntivos 
adjacentes. 
 
Júlia Reis  
  
 
  
 Esôfago  
 
O esôfago é um órgão tubular que liga a faringe 
ao estômago. Sua função é transportar 
alimento da boca ao estômago. 
-Mucosa: 
Epitélio pavimentoso estratificado não 
queratinizado. 
A mucosa e a submucosa do esôfago não 
distendido formam pregas longitudinais que dão 
aspecto irregular na luz. 
Conforme o bolo alimentar se move para baixo 
do esôfago, as pregas desaparecem 
temporariamente, e em seguida, são 
restauradas devido às fibras elásticas da 
submucosa. 
-Submucosa: 
Tecido conjuntivo denso não modelado 
Glândulas secretoras de muco: localizadas na 
submucosa, são glândulas que secretam muco 
que facilita o transporte de alimentos e protege 
a mucosa. 
Glândulas esofágicas: possuem função de 
secretar muco e se localizam na submucosa do 
esôfago próximo ao estômago. 
-Túnica muscular: camada circular interna e 
camada longitudinal externa 
Terço superior do esôfago: músculo estriado 
esquelético as duas camadas 
Terço inferior: ambas as camadas possuem 
células musculares lisas 
 
Apenas a parte do esôfago que está na 
cavidade peritoneal (se localiza dentro da 
cavidade abdominal, seu limite inferior é a 
cavidade pélvica) é recoberta por uma 
membrana serosa. O restante é recoberto por 
uma camada de tecido conjuntivo, a adventícia, 
que se mistura com o tecido conjuntivo 
circundante. 
 
 
 
Antes do diafragma: tecido conjuntivo frouxo 
Depois do diafragma: tecido conjuntivo frouxo 
coberto pelo epitélio pavimentoso simples 
Em locais onde não há cobertura de epitélio é 
mais fácil a ocorrência de metástase. 
Esofagite: à medida que o suco gástrico vai 
entrando em contato com o epitélio do esôfago, 
o epitélio pavimentoso estratificado não 
queratinizado troca (metaplasia) por epitélio 
com células (???) 
 
 
 
Júlia Reis  
  
 Estômago:  
O estômago é um órgão que exerce funções 
exócrinas e endócrinas, digerindo o alimento e 
secretando hormônios. Trata-se de um 
segmento dilatado do trato digestório, cuja 
principal função é transformar o bolo alimentar 
em uma massa viscosa (quimo). 
 
Possui 4 divisões (cárdia, fundo, corpo e piloro) 
e 3 divisões histológicas (cárdia, corpo e fundo, 
antro pilórico) 
 
-Mucosa: 
Epitélio cilíndrico simples com células 
secretoras de muco 
Sofre invaginações em direção à lâmina própria, 
formando-se fossetas gástricas. No fundo 
dessasfossetas, na lâmina própria, se abrem 
glândulas. 
A lâmina própria é formada por tecido 
conjuntivo frouxo com fibras colágenas e 
reticulares. 
Separando a mucosa da submucosa existe uma 
camada de músculo liso (muscular da mucosa) 
 
 
-Região cárdia: 
É a transição entre o esôfago e o estômago 
Glândulas da cárdia: glândulas tubulares 
enoveladas que se abrem nas fossetas 
gástricas. Suas células secretoras produzem 
muco e lisozimas. 
-Fundo e corpo: 
Glândulas fúndicas: glândulas tubulares 
ramificadas. Se localizam na lâmina própria do 
fundo e do corpo. 
As glândulas possuem 3 regiões: 
 *istmo: possui células mucosas em 
diferenciação que substituirão as células da 
fosseta e as superficiais, células tronco 
indiferenciadas e células oxínticas (parietais) 
 *colo: contêm células mucosas do colo, 
células-tronco mitoticamente ativas e células 
parietais 
 *base: representa a maior parte da glândula, 
contém principalmente células parietais e 
zimogênicas. 
 
As células mucosas superficiais revestem a 
superfície da mucosa gástrica e das fossetas 
gástricas. 
 
Júlia Reis  
  
As glândulas fúndicas possui 5 tipos celulares: 
 *células-tronco: em pequena quantidade na 
base do istmo e colo. Possuem elevada taxa de 
mitose. Algumas delas movem-se para a 
superfície para repor as células mucosas 
superficiais e da fosseta. Outras migram mais 
profundamente nas glândulas e se diferenciam 
em células mucosas do colo ou parietais, 
zimogênicas ou enteroendócrinas. 
 *células mucosas do colo: são encontradas 
entre células parietais no colo das glândulas 
gástricas. Sua secreção mucosa é diferente do 
muco das células epiteliais mucosas da 
superfície. 
 *células oxínticas (parietais): presentes, 
principalmente, na metade superior das 
glândulas gástricas e no colo. Elas secretam 
ácido clorídrico e o fator intrínseco 
(glicoproteína que se liga à vit B12 para facilitar 
a sua absorção no intestino delgado). 
 *células zimogênicas ou principais: são mais 
abundantes na região inferior da glândula 
fúndica. Secretam a enzima inativa pepsinogênio 
que é convertida em pepsina após secretada no 
estômago ácido. Também produzem a enzima 
lipase. 
 *células enteroendócrinas: presentes na 
mucosa desde o estômago até o cólon. 
Sintetizam hormônios peptídicos que regulam 
diversas funções no sistema digestório e nas 
glândulas associadas. 
São considerados 6 hormônios peptídicos 
gastrointestinais principais: secretina, gastrina, 
colecistoquinina (CCK), peptídeo 
insulinotrópico dependente de glicose, motilina 
e grelina. 
 
 
 
Estímulo: 
 
 
Inibição: 
 
 
 
 
Júlia Reis  
  
Proteção do estômago: 
 
Fatores prejudiciais: H+ e pepsina; H. pylori; 
AINEs; estresse; tabagismo; álcool 
 
 
-Piloro: 
Fossetas gástricas profundas com abertura das 
glândulas pilóricas. 
As glândulas pilóricas secretam muco e 
lisozimas. 
Essa região apresenta muitas células 
enteroendócrinas secretoras de gastrina. 
No piloro a camada muscular média (circular) 
encontra-se muito mais espessa para formar o 
esfíncter pilórico 
 
-Submucosa: 
Tecido conjuntivo denso não modelado 
Contém vasos sanguíneos e linfáticos. 
 
-Camada muscular: 
Composta por fibras musculares lisas dispostas 
em 3 direções: 
 *camada externa longitudinal 
 *camada média circular 
 *camada interna oblíqua 
 
 
 
 
 
 
 Intestino delgado:  
 
Os processos da digestão são completados no 
intestino delgado, onde os nutrientes são 
absorvidos pelas células epiteliais de 
revestimento. 
O intestino delgado tem aproximadamente 5 m 
e possui 3 segmentos: duodeno, jejuno e íleo. 
A parede desse órgão possui 4 túnicas: mucosa, 
submucosa, túnica muscular e a serosa ou 
peritônio. As diferenças histológicas são 
observadas nas túnicas mucosa e submucosa 
das 3 partes do intestino delgado. As túnicas 
muscular e serosa são semelhantes em todas as 
porções do intestino. 
 
-Mucosa: 
A mucosa do intestino delgado apresenta 
diversas estruturas que aumentam a sua 
superfície, aumentando assim a área disponível 
para a absorção de nutrientes. Epitélio colunar 
simples com células caliciformes e vilosidades. 
São 4: 
 *pregas circulares: é uma prega permanente 
formada pela mucosa e submucosa, envolvendo 
o lúmen do intestino. São mais desenvolvidas no 
intestino 
 *vilos: são projeções digitiformes da mucosa, 
cobrindo totalmente a superfície do intestino 
Júlia Reis  
  
->O estômago, em toda sua extensão. é 
revestido por uma membrana serosa delgada 
 
->As contrações da túnica muscular estão 
sob controle dos gânglios do plexo nervoso 
autônomo (Plexo mioentérico de Auerbach), 
localizados entre as camadas de músculos. 
delgado. O epitélio que reveste os vilos se 
afunda na mucosa, formando criptas (criptas de 
Lieberkhun) que terminam na camada muscular 
da mucosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 *vilos e glândulas intestinais: a mucosa 
intestinal é revestida por um epitélio simples 
cilíndrico contendo 4 tipos celulares principais: 
->células absortivas ou enterócitos: absorção 
de moléculas nutrientes produzidas durante a 
digestão 
->células caliciformes: são menos abundantes 
no duodeno e aumentam no íleo. Essas células 
produzem glicoproteínas ácidas do tipo mucina, 
que vão constituir o muco, cuja função principal 
é proteger e lubrificar o revestimento do 
intestino. 
->células de Paneth: estão localizadas na 
porção basal das glândulas intestinais, são 
células exócrinas com grandes grânulos de 
secreção contendo lisozimas e defensina que 
desempenham papel no controle da flora 
intestinal. 
->células M: são células epiteliais que 
recobrem os folículos das Placas de Peyer, 
localizadas no íleo. Essas células participam da 
resposta imunológica, captando antígenos por 
endocitose e transportando-os para os 
macrófagos e nódulos linfáticos. 
->células enteroendócrinas: secretam 
hormônios peptídicos (colecistocinina, 
secretina) que controlam várias funções do 
sistema gastrointestinal. 
 
-Lâmina própria: 
Tecido conjuntivo frouxo com vasos sanguíneos 
e linfáticos, fibras nervosas e fibras musculares. 
 
Júlia Reis  
  
->A camada muscularda mucosa é o limite 
entre a mucosa e a submucosa 
->A túnica muscular da mucosa é formada 
por uma camada de tecido muscular liso 
circular interna e por uma camada de 
músculo liso longitudinal externo. 
->A túnica muscular é responsável pela 
segmentação e pelos movimentos 
peristálticos. 
->A serosa, uma fina camada de tecido 
conjuntivo recoberta por um epitélio 
pavimentoso simples ou mesotélio, forma o 
peritônio visceral. 
->O peritônio parietal recobre a superfície 
interna da parede abdominal. 
-Submucosa: tecido conjuntivo fibroelástico 
Glândulas duodenais ou de Brunner: Na porção 
inicial do duodeno contém grupos de glândulas 
tubulares enoveladas ramificadas que se abrem 
nas glândulas intestinais. 
Secretam muco alcalino que protege a mucosa 
duodenal contra os efeitos da acidez do suco 
gástrico e neutraliza o pH do quimo, 
aproximando-o do pH ótimo para a ação das 
enzimas pancreáticas. 
 
 
-Camada muscular: 
É bem desenvolvida nos intestinos e composta 
por uma camada circular interna e outra camada 
longitudinal externa. 
A camada que fica entre as duas camadas 
musculares chamam Plexo de Meissener 
(controla o peristaltismo) 
Ao longo do intestino, aumenta célula 
caliciforme, diminui vilosidade, diminui células de 
Paneth 
 
 
 
 
 
 
 Intestino Grosso:  
O intestino grosso é formado pelo ceco e 
apêndice associado, pelo cólon ascendente, 
transverso e descendente, cólon sigmóide, pelo 
reto e pelo ânus. 
 
Júlia Reis  
  
->A lâmina própria e a submucosa do 
intestino delgado contém agregados de 
nódulos linfóides conhecidos como placas de 
Peyer. 
DIFERENÇAS ENTRE DUODENO, 
JEJUNO E ÍLEO: 
->DUODENO: Possui glândula de Brunner 
na mucosa; os vilos são largos e curtos (em 
formato de folha); o duodeno é envolto por 
uma serosa incompleta e por uma extensa 
adventícia; o duodeno recebe a bile e as 
secreções do pâncreas transportadas pelo 
ducto biliar comum (ducto colédoco) e pelo 
ducto pancreático; o esfínter de Oddi está 
presente na porção ampular terminal dos 
dois ductos convergentes; a base das cristas 
de Lieberkuhn pode conter células de Paneth 
->JEJUNO: Possui longos vilos digitiformes 
e um vaso quilífero bem desenvolvido no eixo 
do vilo; não contém células de Brunner na 
mucosa. 
->ÍLEO: possui uma proeminente 
característica para o seu diagnóstico: as 
placas de Peyer, conjuntos de grandes 
folículos linfóides encontrados na mucosa e 
submucosa. A ausência de glândulas de 
Brunner na submucosa e a presença de vilos 
digitiformes mais curtos- quando 
comparados com os vilos do jejuno- são 
características adicionais do íleo. Assim 
como no jejuno, as células de Paneth são 
encontradas na base das criptas de 
Lieberkuhn. 
 
O apêndice possui função imunológica, mas está 
atrofiado na espécie humana. 
 
Sua principal função é a absorção de água e a 
formação da massa fecal. A absorção de água é 
passiva. 
 
As pregas circulares e as vilosidades não são 
observadas após a válvula ileocecal. 
A mucosa do intestino grosso é revestida por 
um epitélio cilíndrico simples formado por 
enterócitos e muitas células caliciformes, 
produtoras de muco. 
Uma das principais funções dos enterócitos no 
intestino grosso é o transporte de água e íons. 
Os produtos secretados pelas células 
caliciformes lubrificam a superfície da mucosa. 
 
Abaixo do epitélio de revestimento (epitélio 
colunar simples com células caliciformes) 
observa-se uma lâmina própria constituída de 
tecido conjuntivo frouxo - nessa região estão 
presentes glândulas tubulares simples 
denominadas glândulas intestinais ou criptas de 
Lieberkunh. Elas contém células 
enteroendócrinas e células-tronco 
 
A lâmina própria é rica em células linfóides e em 
nódulos que se estendem até a submucosa. A 
riqueza em células linfóides está relacionada à 
população bacteriana abundante no intestino 
grosso. 
 
A camada muscular é constituída pelas camadas 
circular e longitudinal. No entanto, esta camada 
é diferente daquela observada no intestino 
delgado, pois as fibras da camada longitudinal 
externa se unem para formar 3 bandas 
longitudinais denominadas tênias do colo. A 
contração da tênias do colo e da camada de 
músculo liso circular interna produz saculações 
periódicas denominadas haustrações. 
Nas porções livres do colo, a camada serosa é 
caracterizada por protuberâncias pequenas 
pedunculadas formadas por tecido adiposo, os 
apêndices epiplóicos. 
 
-Não possui vilosidades, tem muitas criptas de 
Lierberkuhn, sem células de Paneth 
-Aumenta o número de células caliciformes do 
ceco para o cólon sigmóide, células absortivas 
são mais numerosas 
-Células DNES estão presentes, tem intensa 
atividade de células regeneradoras que 
substituem o revestimento a cada 6 a 7 dias . 
-A lâmina própria, muscular da mucosa, 
submucosa, assemelham-se ao intestino 
delgado 
-A musculatura externa é diferente, a camada 
longitudinal externa não é contínua por toda a 
superfície, mas está agrupada em 3 fitas 
estreitas de feixe musculares denominadas 
tênias do cólon. 
Júlia Reis  
  
  
 
 
Na região anal, a membrana mucosa forma uma 
série de dobras longitudinais, as colunas retais 
(de Morgagni). Cerca de 2 cm acima da 
abertura anal a mucosa intestinal é substituída 
por epitélio pavimentoso estratificado, e a 
camada circular interna de músculo liso se 
espessa para formar o esfíncter anal interno. 
Além desta região, a pele do ânus é revestida 
por um epitélio pavimentoso estratificado 
queratinizado e a derme contém glândulas 
sudoríparas e sebáceas (glândulas circunanais) 
O esfíncter anal externo, formado por músculo 
esquelético está presente. 
O apêndice é uma evaginação do ceco; é 
caracterizado por um lúmen relativamente 
irregular, pequeno e estreito devido à presença 
de nódulos linfóides abundantes em sua parede. 
Embora sua estrutura geral seja similar à do 
intestino grosso, ele contém glândulas 
intestinais menores e menos numerosas e não 
possui tênias do colo. 
 
 
 
    
 Reto e canal anal:Histologicamente o reto se assemelha ao cólon, 
mais criptas de Lieberkuhn são mais profundas 
e menos numerosas 
Canal anal: continuação mais estreira do reto, 
de 3 a 4 cm 
-Criptas de Lieberkuhn curtas e escassas e 
estão ausentes na metade distal 
. 
. 
. 
 
 
Júlia Reis  
  
REGENERAÇÃO CELULAR NO 
TRATO GASTROINTESTINAL: 
As células epiteliais de todo o trato 
gastrointestinal são constantemente 
descamadas e repostas por novas células 
formadas por meio de divisão das 
células-tronco. Células-tronco estão 
localizadas na camada basal do epitélio 
esofágico, istmo e colo das glândulas 
gástricas, porção inferior das glândulas do 
intestino delgado e intestino grosso. A partir 
desta zona proliferativa em cada órgão, as 
células se movem para a zona de 
diferenciação, onde sofrem maturação 
estrutural e enzimática, promovendo uma 
população celular funcional para cada região. 
No intestino delgado as células morrem por 
apoptose no topo das vilosidades, onde são 
descamadas. 
 
Júlia Reis

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