Resenha do filme - O menino do pijama listrado

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Resenha do filme: O menino do pijama listrado 
 
Ana Carolina de Farias Silva 
DIREÇÃO: MARK HERMAN 
GÊNERO: DRAMA, GUERRA 
ANO DE LANÇAMENTO: 2018 
 
O filme “O menino do pijama listrado” retrata um dos piores momentos da história da humanidade 
que foi o genocídio do povo judeu cometido pelo estado alemão nazista. O filme se passa durante 
a segunda guerra mundial, o Bruno (protagonista) tem que se mudar com a sua família para um 
lugar chamado Haja Vista que fica a um campo de concentração nazista pois o pai do garoto é um 
oficial nazista que é promovido. O Bruno se sente muito solitário e começa a explorar o local e 
acaba se deparando com o campo de concentração onde ele conhece o Shmuel um menino judeu, 
ele constroem uma amizade e começam a brincar através da grade de arrame farpado eletrificado 
que separa o campo de concentração, é possível identificar nesse filme elementos que ainda de 
repetem nos dias atuais, pois é inegável dizer que estamos vivendo um momento de muita 
intolerância, por exemplo a base de apoio para a construção do holocausto judeus era a ideia do 
“Nos contra eles”, pois eles acreditavam que os problemas que a nação passavam não era culpa 
do seu povo nem dos seus governantes mas de um elemento de fora (os judeus) e eles achavam 
que dizimando eles da face da terra seus problemas estriam resolvidos, e essa ideia do nós contra 
eles ocorre muito nos dias de hoje e é bastante perceptível principalmente nos Estados Unidos, 
outro elemento que podemos ainda identificar nos dias atuais é a exaltação do passado a ideia de 
“Fazer o país forte novamente”. 
Outro paralelo que pode ser traçado com a nossa realidade são as propagações das noticias falsas, 
em um momento do filme mostra o alto escalão do exercito nazista assistindo um filme que foi 
forjado para mostrar que no campo de concentração os judeus poderiam ter momentos de lazer, 
entretenimento, aprender profissões, etc. 
Outro fato que pode ser observado é o conceito de ‘Banalização do mal”, que fica bem claro no 
filme. Os oficiais eram pessoas “de bem”, que frequentavam igreja, que eram bons pais e etc. 
Inclusive o pai do Bruno ele acha que ele está fazendo é correto, pois ele apenas acata as ordens 
sem refletir sobre se aquilo é certo ou não.