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universidade anahanguera - uniderp
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
pedagogia - licenciatura
bruno maidana
A importância do Brincar na educação Infantil
PONTA PORA - MS
2021
bruno maidana
A importância do Brincar na educação Infantil
Projeto Educativo apresentado à Universidade Anhanguera – Uniderp como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia - Licenciatura
Docente supervisor online: Juliana Suelen Prudencio Cantelli
PONTA PORÃ – MS
2021
INTRODUÇÃO 
As crianças, desde os primeiros anos de vida, gastam grande parte de seu tempo brincando, jogando e desempenhando atividades lúdicas. A brincadeira e os brinquedos são tão fundamentais a criança com a alimentação. Os adultos, por sua vez, têm dificuldades de entender que o brincar e o jogar, representar para a criança, sua razão de viver, ou seja uma necessidade. 
Este projeto aborda '' A importância do Brincar da Educação infantil'', cujo o objetivo é mostra que o Brincar é imprescindível no cotidiano das crianças, demonstrando a importância das atividades lúdicas na Educação Infantil para o processo de ensino aprendizagem, sendo um método prático para o desenvolvimento físico, emocional, motor, cognitivo, e social da criança. Assim para a realização desta pesquisa, buscou-se responder a seguinte problemática: Qual a metodologia que a escola utiliza para colaboração no processo de ensino aprendizagem da criança? Para suporto deste trabalho, foi utilizado como fonte de pesquisa a internet e livrosque disponibilizaram alguns autores como Kuhlmann J, Winnicott, Luckessi, Piaget e Vygotsky e outros que vimos bastante ao longo da faculdade. Neste projeto foi realizada uma análise sobre o tema estabelecido, através de leituras de livros, artigos e textos disponíveis em sites confiáveis, após a leitura de todo o material.
Discutir esse tema na atualidade é muito importante pois o Brinca é muito relevante e é através dele que a criança se desenvolve como um todo, facilitando também o processo de ensino aprendizagem.
OBJETIVOS
Objetivo geral
O objetivo geral deste projeto é mostrar que o Brincar é imprescindível no cotidiano das crianças, demonstrando a importância das atividades lúdicas na Educação Infantil para o processo de ensino aprendizagem, sendo um método prático para o desenvolvimento físico, emocional, motor, cognitivo, e social da criança. 
Objetivos específicos
O objetivo específico é abordar a importância do Brincar na Educação Infantil, e analisar a prática de jogos e brincadeiras em sala de aula e destacar a importância da ludicidade no desenvolvimento infantil.
PROBLEMATIZAÇÃO
 Frequentemente se ouvem pais dizendo: "Se você fizer seus deveres poderá brincar. Do contrário, não." Ou seja, a brincadeira, nesse caso, representa um prêmio e não é compreendida como uma necessidade da criança. A criança, em decorrência, pode começar a se desinteressar pelas atividades escolares, pois estas representam um empecilho à brincadeira, uma forma de "punição". "Mas isto falseia a motivação do estudo: a criança não estuda para saber e se aperfeiçoar, mas para ter o direito de brincar, de fazer algo que lhe interessa mais." (AMONACHVILI,1991, p.14).   Então, por que não se pode desenvolver o estudo e a brincadeira, ambos necessários ao desenvolvimento da criança a partir de uma atividade única, comum, onde seja possível aprender brincando?
    Este trabalho objetiva reunir informações, através de uma revisão bibliográfica, sobre Jogos e Brincadeiras na fase escolar, identificando a importância dos Jogos e Brincadeiras na vida dos estudantes do ensino fundamental das séries iniciais e discutindo os benefícios para o docente ao utilizar-se do lúdico no aprimoramento do ensino em sala de aula.
    O Jogo, a brincadeira e o brinquedo, tudo isso pode ser útil para estimular o desenvolvimento do aluno, para Santos (1997), a ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colaborando para uma boa saúde mental, prepara para o estado fértil, facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento.
REFERENCIAL TEÓRICO
O brincar está garantido no Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA pela Lei nº 8.069/90 que institui em seu Art. 59. “Os Municípios, com apoio dos Estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude”. No entanto, o brincar é uma ferramenta riquíssima para a criança se desenvolver integralmente principalmente na primeira infância. De acordo com Kuhlmann Jr (1998, p. 76):
 É preciso considerar a infância como uma condição da criança. O conjunto de experiencias vividas por elas em diferentes lugares históricos, geográficos e sociais é muito mais que uma representação feita por adultos sobre essa fase da vida. É preciso reconhecer as representações da infância e considerar as crianças concretas localizá-las nas relações sociais, etc., reconhecê-las como produtoras de história.
A criança adora brincar, inventar histórias e se divertir livremente, e a escola é um lugar essencial na qual a ludicidade tem que estar presente no cotidiano delas, e os professores se preocupam e planejam atividades motivadoras para trabalhar em sala de aula. Sendo que ele deve pensar sempre no bem-estar e no desenvolvimento infantil das crianças. Winnicott (1995 p. 76) enfatiza como as crianças pequenas brincam: 
É útil pensar na preocupação que caracteriza o brincar de uma criança pequena. O conteúdo não importa. O que importa é quase o estado de alheamento, aparentado a concentração das crianças mais velhas e dos adultos. A criança que brinca habita em uma área que não pode ser facilmente abandonada, nem tampouco admite facilmente intrusões.
 O brincar não faz parte somente do ambiente educacional, mas sim em qualquer ambiente onde ela vivencia conflitos, medos, expõe sua concentração e etc. e o professor em sala de aula tem que saber identificar além de reconhecer que a ludicidade em si é um momento de vivência da criança, para Luckesi (2000 p.21):
 A ludicidade é um fazer humano mais amplo, que se relaciona não apenas á presença das brincadeiras ou jogos, mas também a um sentimento, atitude do sujeito envolvido na ação, que se refere a um prazer de celebração em função do envolvimento genuíno com a atividade, a sensação de plenitude que acompanha as coisas significativas e verdadeiras. 
Os educadores proporcionam para as crianças da Educação Infantil jogos e brincadeiras na qual elas interagem juntas com vários tipos de atividades para que as mesmas possam adquirir mais conhecimentos. A criança que aprende através do brincar durante seu desenvolvimento infantil é uma criança feliz na qual ela é estimulada a descobrir, aprender, criar e desenvolver-se. Todas as atividades lúdicas (jogos e brincadeiras) contribuem para a boa e incansável formação da criança onde ela aprende a conviver aceitando regras desenvolvendo a linguagem respeitando os estágios do desenvolvimento infantil, para Piaget (1994, p. 19):
Os jogos e as atividades lúdicas tornaram-se significativas a medida que a criança se desenvolve com a livre manipulação de materiais variado, ela passa a reconstruir, reinventar as coisas, o que já existe uma adaptação mais completa. Essa adaptação só é possível, a partir do momento em que ela própria evolui internamente, transformando essas atividades lúdicas, que é o decreto da vida dela, em linguagem escrita que é o abstrato. 
Se o educador utilizar jogos e brincadeiras em sala de aula a criança irá interagir uma com as outras, é importante ressaltar que o brincar tem várias funções e uma delas é implicar regras e limites, seja elas impostas pelo professor na escola ou pelos pais/responsáveis em casa, e o brinquedo é uma ferramentariquíssima que a criança utiliza em seu desenvolvimento. Vygotsky (1989.p. 177) entende que: 
No brinquedo, é como se ele fosse maior do que é na realidade. Como no foco de uma lente de aumento, o brinquedo contém todas as tendências do desenvolvimento sob forma condensada, sendo ele mesmo uma grande fonte de desenvolvimento. Apesar da relação brinquedo desenvolvimento pode ser comparado á relação instrução desenvolvimento, o brinquedo fornece ampla estrutura básica para mudanças das necessidades e da consciência.
 De acordo com Vygotsky a criança quando brinca ela muda sua rotina e seus comportamentos conseguindo experimentar o mundo através do brincar. Então, através da brincadeira a criança estimula sua capacidade de pensar, agir, representando suas ações, habilidades motoras, etc. e na escola campo de pesquisa, Isaura Amorim de Lima, o brincar é usado como um recurso pedagógico em prol do desenvolvimento da criança como um todo. 
O brinquedo é a principal ferramenta que a criança utiliza na infância, mas nem sempre as escolas de Educação Infantil realizam práticas que tomam esta suposição como guia da composição de suas rotinas. As instituições de Ensino Infantil tem se preocupado cada vez mais com a oferta e a metodologia que são transmitidos os conteúdos formais do ensino e dado destaque à alfabetização antecipada das crianças.
 É notório um desconhecimento com relação ao conhecimento das necessidades básicas dos alunos da Educação Infantil e, sobretudo, em relação ao brincar, falta de conhecimento de sua atribuição como linguagem e principal forma de comunicação com o mundo.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação: 
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação (BRASIL, 1998, p.23 – Vol. 2). 
Corroborando com as afirmações acima citadas pelo Referencial Curricular Nacional para a Educação, o Brincar além de fundamental é uma linguagem natural das crianças e sem as brincadeiras lúdicas o processo de ensino aprendizagem da criança seria desmotivador. É preciso que a elaboração se complete com base no jogo, na imaginação, no conhecimento do corpo. Brincar é essencial, pois, é forma que o ser humano, pode usar para se formar como sujeito.
A importância do lúdico na sala de aula
    Atualmente, o jogo é um tópico de pesquisa crescente. Há várias teorias que procuram estudar alguns aspectos particulares do comportamento lúdico.
    Primeiro vamos entender o que significa ludicidade. Para Santos (1999, p. 49) É uma experiência vivenciada que nos dá prazer ao executá-la. Por meio da ludicidade a criança se relaciona com o outro e aprende a ganhar e perder, a respeitar a ordem na fila, a aceitar as frustrações, e a expressar as suas emoções. Qualquer atividade que cause uma experiência positiva, divertida e prazerosa pode-se chamar de lúdica. Percebemos a importância de oportunizar ao educando momentos de prazer e de experiências lúdicas, experiências que são capazes de contribuir para o convívio social na escola e na sociedade.
    Brincar faz parte do esforço infantil para entender o mundo. A menina que cuida de sua boneca, imita a mãe; as crianças que brincam de trabalhar com os pais, estão, na verdade, tentando entendê-los, em princípio como pessoas, mas também por suas ocupações, identificando seus atos (GARCIA & MARQUES, 2001).
    Brincar é a atividade principal da criança, e é brincando que ela interage com o mundo a sua volta, expressando seus valores, maneiras de pensar e agir. O jogo e a brincadeira, além de educar, satisfazem uma necessidade natural (interior) da criança. É uma atividade física e mental que integra várias dimensões do desenvolvimento humano (cognitiva, afetiva e psicomotora). As atividades lúdicas são formas de expressar a corporeidade, e desta forma a criança está operando sobre objetos, interagindo com colegas e professor, desenvolvendo estruturas mentais, sócio-afetivas e motoras (BURGOS, 1997).
    As escolas necessitam cultivar a espontaneidade, diálogo, convivência em grupo, pois as crianças geralmente não brincam sozinhas, sendo que o jogo proporciona oportunidades para ela pensar e falar, saber combinar momentos de brincadeiras livres (lazer) e atividades orientadas (escola) (KISHIMOTO, 1998).
    Conforme Almeida (2000), a ludicidade contribui e influencia na formação do aluno, possibilitando uma evolução constante no conhecimento. Contudo o mesmo só será garantido se o educador estiver preparado para realizá-lo. Santos (2001, p.14) confirma que “a aceitação da ludicidade, por parte dos professores, não garante uma postura lúdico-pedagógica na sua atuação”.
    O jogo propicia um ambiente favorável ao interesse da criança, não apenas pelos objetos que o constituem, mas também pelo desafio das regras impostas por uma situação imaginária.
    Rizzo (1996), cita alguns procedimentos que auxiliam ao educador na realização de jogos, sendo que alguns destes itens são comuns a qualquer disciplina:
· Incentivar a ação do aluno;
· Apoiar as tentativas do aluno, mesmo que os resultados, no momento, não pareçam bons;
· Incentivar a decisão em grupo no estabelecimento das regras;
· Apoiar os critérios escolhidos e aceitos pelo grupo para decisões, evitando interferir ou introduzir a escolha destes critérios;
· Limitar-se a perguntar, frente ao erro ou acerto, se concordam com os resultados ou se alguém pensa diferente e porquê, evitando apontar ou corrigir o erro;
· Estimular a comparação, termo a termo, entre grandezas lineares;
· Estimular a tomada de decisões que envolvam sempre que possível avaliação de grandeza;
· Estimular a discussão de ideias entre os jogadores e a criação de argumentos para defesa de seus pontos de vista;
· Estimular a criação de estratégias eficientes, discutindo os possíveis resultados;
· Estimular a antecipação dos resultados, no encaminhamento que se quer dar a partida;
· Incentivar a criação e uso de sistemas próprios de operar (ação mental).
    Neste sentido, o jogo, pelo seu caráter propriamente competitivo, apresenta-se como uma atividade capaz de gerar situações-problema “provocadoras”, onde o sujeito necessita coordenar diferentes pontos de vista, estabelecer várias relações, resolver conflitos e estabelecer uma ordem.
    A necessidade de formação lúdica para os professores decorre da necessidade de preparação por parte desses profissionais para confrontar-se com a demanda de alunos querendo uma educação que se desenvolva a partir da diversão, do jogo e da utilização do brinquedo e das brincadeiras.
Os benefícios para o docente ao utilizar de formas lúdicas em suas aulas
    Qual a função do professor perante o lúdico? Um expectador? Ou é aquele que fará o espetáculo acontecer?
    Brougère (1998, p. 122) cita “como, pois, conciliar essa necessidade de jogar que é irresistível no ser humano com a educação que deve dar-lhe? Muito simples: fazendo do jogo o meio de educar o aluno”.
    A intenção, segundo Moura (1991), parte do professor, sendo estabelecida segundo seu plano de ensino que esteja vinculado a um projeto pedagógico da escola, como um todo. O objetivo do jogo é definido pelo educador através de sua proposta de desencadeamento da atividade de jogo, que pode ser o de construir um novo conceito ou aplicar um já desenvolvido. Assim sendo, um mesmo jogo pode ser utilizado, num determinado contexto, como construtor de conceitos e, num outro contexto, como aplicador ou fixador de conceitos. Cabe ao professor determinar o objetivo de sua ação, pela escolha e determinação do momento apropriado para o jogo. Neste sentido, o jogo transposto para o ensino passa a ser definido como jogo pedagógico.
    Através dos jogos e brincadeiras, as criançasse preparam para a vida adulta, e sabemos o quanto é necessário ensinar e aprender a conviver, uns com os outros, na sociedade, pois as brincadeiras tem um grande poder educativo. Para isso, é preciso criar uma pedagogia baseada no respeito, ajuda mútua, cooperação e no amor, os seres humanos precisam de alegria para viver com plenitude (SOLER 2005).
    Conforme as orientações dos novos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’ s, MEC, 1998, p.47), as atividades com jogos podem representar um importante recurso pedagógico, já que:
    “Os jogos constituem uma forma interessante de propor problemas, pois permitem que estes sejam apresentados de modo atrativo e favorecem a criatividade na elaboração de estratégias de resolução e busca de soluções. Propiciam a simulação de situações-problema que exigem soluções vivas e imediatas, o que estimula o planejamento das ações”
    Além disso, nos PCN's existe a defesa de que os jogos podem contribuir na formação de atitudes – construção de uma atitude positiva perante os erros, na socialização (decisões tomadas em grupo), enfrentar desafios, desenvolvimento da crítica, da intuição, da criação de estratégias e dos processos psicológicos básicos.
    Muitas vezes os educadores tentam utilizar jogos em sala de aula sem, no entanto, entender como dar encaminhamento ao trabalho, depois do jogo em si. Também, nem sempre dispõem de subsídios que os auxiliem a explorar as possibilidades dos jogos e avaliar os efeitos dos mesmos em relação ao processo ensino-aprendizagem. A grande maioria ainda vem desenvolvendo as atividades com jogos espontaneamente, isto é, com um fim em si mesmo, “o jogo pelo jogo” , ou imaginando privilegiar o caráter apenas motivacional.
    A mediação do docente com seu aluno na hora do jogo é muito importante e deve ser feita no momento certo. Assim o aluno assimilará melhor o conteúdo trabalhado, poderá vivenciar, descobrir, criar e recriar regras.
    Conforme Spodek e Saracho (1998) pode haver dois modos de mediação por parte do professor durante o jogo ou brincadeira: o participativo e o dirigido. Sendo que no modo participativo a mediação visa à aprendizagem incidental, ao encontrar um problema os alunos tentam, junto com o professor, encontrar a solução. Já no modo dirigido o professor utiliza o lúdico para inserir a aprendizagem dos conteúdos e dirigir as atividades para situações lúdicas.
    Independente dos modos de mediação o professor precisa ter em mente que o lúdico deve ser encarado com muita seriedade, ou seja, o professor que irá utilizar o lúdico em suas aulas deve saber planejar, organizar o ambiente e os materiais e ter consciência da funcionalidade motivadora do lúdico e sua contribuição no desenvolvimento de seus alunos. O professor não deve utilizar o lúdico para preencher o tempo livre após uma explicação ou avaliação e sim utilizá-lo como fim pedagógico.
    Conforme Dohme (2003), a partir daí o aluno passa a ver o professor de uma forma mais próxima, não é o adulto que espera dele um comportamento sério que o faça compreender as “coisas difíceis” que eles estão ensinando. Mas é o adulto que de forma leve e alegre entra no “mundo da criança” para transmitir aquilo que sabe.
    Dessa forma, atividades lúdicas, entre elas os jogos, quando bem orientadas, tem ação preventiva e terapêutica, criando associações emocionais agradáveis que favorecem a autoestima, os laços de companheirismo e a aprendizagem, por produzirem equilíbrio entre as exigências e o prazer.
    Professores são os profissionais preparados para auxiliar o aluno em seu processo de aprendizagem, selecionando e organizando as informações e direcionando as atividades escolares. Entretanto, suas vivências anteriores, pessoais e como alunos, sustentam sua ação docente.
    Ao utilizar o lúdico em sala, o professor precisa ter a consciência de que o mesmo pode dar ou não os resultados esperados, uma vez que a atividade proposta estará envolvida com múltiplos fatores, os quais irão variar de acordo com o grupo, cabendo ao professor adaptar conforme o grupo com o qual pretende trabalhar, para que isso ocorra com sucesso é necessário que o professor esteja capacitado, e, sobretudo, consciente de que atividades e experiências alternativas, como o lúdico, promovem a aprendizagem no aluno. Conforme aponta Carneiro (2011), “falta preparo aos profissionais que atuam no mercado, mas acima de tudo, falta disponibilidade para mudar”.
    Segundo Moratori (2003, p.14), ao optar por uma atividade lúdica o educador deve ter objetivos bem definidos. Esta atividade pode ser realizada como forma de conhecer o grupo como qual se trabalha ou pode ser utilizada para estimular o desenvolvimento de determinada área ou promover aprendizagens específicas (o jogo como instrumento de desafio cognitivo).
    De acordo com seus objetivos, o educador deve:
· Propor regras ao invés de impô-las, permitindo que o aluno elabore-as e tome decisões;
· Promover a troca de ideias para chegar a um acordo sobre as regras;
· Permitir julgar qual regra deve ser aplicada a cada situação;
· Motivar o desenvolvimento da iniciativa, agilidade e confiança;
· Contribuir para o desenvolvimento da autonomia. (MORATORI, 2003, p.14).
MÉTODO
Diante das pesquisar realizadas é possível chegar a conclusão que o Brincar é essencial para o desenvolvimento em vários aspectos da criança, através disso, além de implantar o lúdico em sala de aula, será feito através de uma elaboração de uma gincana entre salas da mesma serie, por exemplo: juntar as salas 4º ano A e 4º ano B, 5º ano A e 5º ano B... E tirar um dia da semana para as turmas, para participarem de uma gincana. É interessante ter a preocupação em não incentivar a competição. Por isso, embora houver quem chegar primeiro, não valorizar esses momentos de premiação. Sempre que uma atividade acabar, passar rapidamente para a próxima, incentivando a participação e flexibilizando as regras para quem apresentasse mais dificuldade. Ganhar era ter todo mundo se divertindo
CRONOGRAMA
Depois do projeto da semana da gincana com brincadeiras lúdicas estar elaborado, com o cronograma das seguintes brincadeiras:
Reconhecimento pelo toque
Com os olhos vendados, os alunos tentarão descobrir quem são os colegas ou professores também podem participar por meio do toque no rosto. Em seguida, foi a vez da outra turma tentar identificar.
Estoura balão
Cada jogador carregou um balão amarrado ao tornozelo por um barbante. O objetivo da brincadeira era estourar a bexiga do colega sem deixar que estourassem a sua.
Mímica
Cada participante deveria pegar uma figura de dentro de um saco para fazer gestos para que os outros tentassem adivinhar. Só não valia emitir som.
Corrida com os pés amarrados
As duplas percorreram um caminho determinado com os pés amarrados um ao outro.
Corrida do limão
Um dos integrantes da dupla deveria levar um limão equilibrado sobre uma colher até seu companheiro, do outro lado do pátio. Quando a fruta caia, o jogador voltava para o início do percurso.
Cabo de guerra
Dois times, formados pelo mesmo número de pessoas, deveriam puxar a corda para o seu lado.
Passa bambolê
Crianças e adultos ficavam um ao lado do outro de mãos dadas. O objetivo da brincadeira era fazer um arco chegar até a outra ponta da fila sem soltar-se. Para permitir que todos pudessem executar a tarefa, quem tivesse dificuldades ganhava uma segunda chance.
Dança da laranja
Duplas de estudantes deveriam dançar com a fruta presa pelas testas sem deixá-la cair. A flexibilização feita foi manter a brincadeira rolando mesmo quando alguém apoiava a laranja com a mão.
	Etapas do Projeto
	Período
	1. Planejamento
	 15 a 45 dias
	2. Execução
	 7 dias
	3. Avaliação
	 
RECURSOS
Escola, Materiais para as brincadeiras, pátio da escola.
AVALIAÇÃO
A avaliação do projeto vai em fazer as crianças aprenderem, quando o adversário ganhar, incentivar a aplaudir e reconhecer o mérito de seus adversários, mas também sempre reforçar que ali o importante é todos se divertirem,brincar, trabalhar os corpos, deixar em movimento, melhorar o desempenho e tudo mais. É interessante no fim do projeto da gincana os professores elaborarem uma lembrancinha para todas as crianças que participaram e se divertiram.
Considerações finais
Diante da pesquisa realizada, percebeu-se que o brincar é uma metodologia que os docentes utilizam para que a criança aprenda de forma agradável e motivadora, e é principalmente na escola em outros lugares que elas se desenvolvem através de brincadeiras pois o brincar está inserido pedagogicamente nas atividades realizadas em sala de aula e os professores acreditam que o lúdico é essencial para o desenvolvimento da aprendizagem.
 A pesquisa mostrou que os professores possuem aperfeiçoamento sobre a importância do Brincar e a sua execução forma objetivos estabelecidos e planejados, que buscam o desempenho da mesma de maneira significativa, e as atividades são desenvolvidas com a melhor intenção possível e com relevância, isto é, com a intenção de aperfeiçoamento e conhecimentos voltados a um ensino que valorize e reconheça o Brincar como recurso pedagógico. Realizar essa pesquisa para produção do Artigo Científico foi uma experiencia inesquecível na qual me deparei com diversas situações na qual tinha facilidades e dificuldades que o docente se depara no âmbito escolar.
. Verificou-se que o direito de brincar é previsto em lei, e coopera para o aprimoramento e aquisição de habilidades e competências indispensáveis, pois é uma passagem pelas etapas do desenvolvimento de suas capacidades. E fortalece as aptidões físicas e cognitivas, levando as crianças a estabelecer relações e buscar soluções para os conflitos sociais e pessoais. As brincadeiras dentro do ambiente escolar ocorrem diariamente na rotina organizada das crianças e com foco principal no brincar como ato de contentamento que traz benefícios, diversão e ao mesmo tempo desenvolve a criança como um todo. De acordo com os resultados obtidos, estes dados foram suficientes para concluir que o Brincar está voltado para facilitar a aprendizagem e o desenvolvimento integral nos aspectos físico, social, cultural, afetivo e cognitivo das crianças, ou seja desenvolvendo-as como um todo, sendo assim, o ensino infantil deve considerar o Brincar como ferramenta e utilizá-lo sempre para o desenvolvimento e aprendizagem da criança
REFERÊNCIAS
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente, Câmera dos Deputados, Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. DOU de 16/07/1990 – ECA. Brasília, DF. 
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação 
Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil /Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Vol.2. Brasília: MEC\SEF, 1998. 
CORRÊA, Leidniz Soares ; BENTO, Raquel Matos de Lima . A importância do lúdico para a aprendizagem na educação infantil [s/d]. Disponível em: http:// unijipa.edu.br/media/files/54/54_218.pdf acesso em 06 de agosto de 2021
 COSTA, Wilse Arena da. 50 sugestões didático-pedagógicas para o ensino da leitura e da escrita em sala de aula.
 Cuiabá: Entrelinhas: EDUFMT, 2006. CUNHA, Nylce Helena Silva. Brinquedoteca: um mergulho no brincar. São Paulo: Vetor, 2001. 12 Acesso em:09 set. 2021.
 FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. 
 
PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. Rio de Janeiro: Zahar, 1994.
 SZYMANSKI, Maria Lídia Sica; PEREIRA JUNIOR, Antonio Alexandre. Orgs: Diagnóstico e intervenção psicopedagógica: reflexões sobre relatos de experiências. Cascavel: Edunioeste, 206

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