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Triagem auditiva neonatal MENINAFONO Imagina que vocês levarão uma proposta para a implantação de um programa de Triagem Auditiva Neonatal (TAN) para uma maternidade pública de sua cidade. Descreva a proposta do programa baseado nas diretrizes nacionais com fluxograma, registro dos resultados e controle dos encaminhamentos. Resolução de caso clínico Triagem Auditiva Neonatal De acordo com a OMS, em 2005 278 milhões de pessoas têm perdas auditivas de grau moderado a profundo, sendo que 80% destas vivem em países em desenvolvimento. A metade dos casos de deficiência auditiva poderia ser prevenida e seus efeitos minimizados se a intervenção fosse iniciada precocemente. Triagem Auditiva Neonatal A TAN deve ser realizada, preferencialmente, nos primeiros dias de vida (24h a 48h) na maternidade, e, no máximo, durante o primeiro mês de vida • Para os neonatos e lactentes sem indicador de risco, utiliza-se o exame de Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAE). Caso não se obtenha resposta satisfatória (falha), repetir o teste de EOAE, ainda nesta etapa de teste. Caso a falha persista, realizar de imediato o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (Peate- Automático ou em modo triagem). • Para os neonatos e lactentes com indicador de risco, utilizase o teste de Peate-Automático ou em modo triagem Faz parte de um conjunto de ações que devem ser realizadas para a atenção integral à saúde auditiva na infância: triagem, monitoramento e acompanhamento do desenvolvimento da audição e da linguagem, diagnóstico e (re)habilitação. Indicadores de risco para deficiência auditiva (IRDA) -JCIH Congênitos ou perinatais a. História familiar de surdez permanente na infância de instalação precoce, progressiva ou tardia b. UTI neonatal por mais de 5 dias c. Hiperbilirrubinemia com exsanguineotransfusão independente de tempo de permanência em UTI d. Uso de aminoglicosídeos por mais de 5 dias e. Asfixia ou encefalopatia hipóxico-isquêmica f. Uso de oxigenação extracorpórea (ECMO) g. Infecções intraútero por toxoplasmose, sífilis, rubéola, citomegalovírus, herpes (TORCH) ou Zika h. Malformações craniofaciais i. Microcefalia congênita j. Hidrocefalia congênita ou adquirida k. Anormalidades do osso temporal l. Síndromes que cursam com surdez PERINATAIS OU TARDIAS a. Infecções que cursam com surdez como meningites e encefalites bacterianas ou virais (especialmente vírus herpes e varicela) b. Trauma craniano (especialmente base de crânio e temporal) c. Quimioterapia d. Suspeita familiar de surdez, alteração de fala ou linguagem e atraso ou regressão do desenvolvimento Falha Fluxograma Identificação do risco para deficiência auditiva Sem Irda – Teste EOAE-1 Falha Teste – EOAE-2 Falha Teste – Peate Passa Acompanhamento Com Irda – Teste Peate PassaPassa Monitoramento Falha Reteste – Peate Passa sem risco Falha Passa com risco Diagnóstico Banco de dados Controle de cobertura Índices de retestes Elaboração de uma lista para verificação da conclusão do diagnóstico Nessa lista deve conter: Tipo de risco, o nome das mães, endereços e telefones Registro dos Resultados e Controle dos Encaminhamentos Devem ser registrados na Caderneta de Saúde da Criança resultados do(s) teste(s) e reteste, além do diagnóstico ou monitoramento ou acompanhamento referência Diretrizes de Atenção da Triagem Auditiva Neonatal, MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, Brasília – DF 2012 Potenciais evocados auditivos do tronco encefálico em crianças de zero a três anos de idade com indicadores de risco para deficiência auditiva, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, centro de ciências da saúde, CURSO DE GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA. LEAL, JÉSSYKA, FLORIANÓPOLIS 2013 Agradecemos sua atenção!
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