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ABNT NBR 9337 - Tubulacao de fibrocimento - Determinacao do teor de sulfatos em solo e agua de co

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NORMATÉCNICA
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
NBR 9337
Tubulação de fibrocimento -
Determinação do teor de sulfatos em
solo e água de contato
 ABR 1986
1 Objetivo
Esta Norma prescreve o método para a determinação do
teor de sulfatos em águas e solos que têm contato com tu-
bos de fibrocimento, a fim de verificar o nível de agres-
sividade dos mesmos.
2 Documento complementar
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 5734 - Peneiras para ensaio - Especificação
3 Aparelhagem
Na execução deste ensaio é necessária a aparelhagem
de 3.1 e os reagentes de 3.2.
3.1 Vidraria, materiais e equipamentos
3.1.1 Vidraria normal de laboratório químico.
3.1.2 Papel de filtração média.
3.1.3 Estufa com capacidade para aquecimento no míni-
mo até 100°C.
3.1.4 Peneiras, conforme a NBR 5734, com as seguintes
aberturas de malha:
- 0,42 mm;
- 2,40 mm;
- 9,50 mm;
- 19 mm;
- 38 mm.
3.1.5 Separadores de 13 mm e 7 mm.
3.1.6 Agitador de laboratório (mecânico ou magnético).
3.1.7 Mufla.
3.2 Reagentes
3.2.1 Ácido clorídrico.
3.2.2 Cloreto de bário a 5%.
3.2.3 Cloreto de bário a 10%.
4 Execução do ensaio
4.1 Preparação da amostra de solo
4.1.1 A quantidade de material (seco ao ar) a ser sepa-
rada para análise deve ser determinada por penei-
ramento, segundo o critério indicado na Tabela.
Origem: Projeto 02:009.53-133/1984 (MB-2241/1985)
CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:009.53 - Comissão de Estudo de Tubulações de Pressão de
Fibrocimento
Método de ensaio
Palavras-chave: Água. Fibrocimento. Tubulação de fibrocimento 3 páginas
2 NBR 9337/1986
Tabela - Determinação da quantidade de material para análise
4.1.2 Secar o material em estufa a uma temperatura
máxima de 80°C e esfriar.
4.1.3 Pesar a quantidade para análise com aproximação
de 0,1% (m1); registrar a massa.
4.1.4 Passar o material através de peneira de 9,5 mm de
abertura de malha, desagregando todas as partículas que
não sejam fragmentos de rocha até passarem através
das malhas. Os fragmentos de rocha devem ser rejeitados.
Pesar a quantidade de material que passou através da
peneira com aproximação de 0,1% (m2); registrar a massa.
4.1.5 Dividir o material por meio de separador de 13 mm
até produzir aproximadamente 100 g de amostra.
4.1.6 Pulverizar esse material até passar na peneira
0,42 mm de abertura de malha.
4.1.7 Subdividir o material por meio de separador de
7 mm até produzir aproximadamente 10 g de amostra.
4.1.8 Colocar o material em pesa-filtro e secar à tempe-
ratura entre 75°C e 80°C até massa constante.
4.2 Preparação do extrato aquoso
4.2.1 Esfriar o material e transferi-lo para o recipiente de
extração.
4.2.2 Pesar o pesa-filtro e calcular a massa do solo (m3)
por diferença e registrá-la.
4.2.3 Acrescentar 150 mL de água destilada no recipiente
de extração e juntar ácido clorídrico até que o papel de
tornassol acuse reação ácida; agitar em agitador mecâ-
nico ou magnético durante 30 min.
4.2.4 Filtrar a suspensão a vácuo usando funil de Buchner
e papel de filtração média. Caso o filtrado não seja claro,
deve ser feita centrifugação.
4.2.5 Transferir o extrato para um copo de 500 mL e lavar
o recipiente de extração e o solo com água destilada, de
modo a obter volume total de 250 mL.
4.3 Procedimento da análise
4.3.1 Material proveniente de solos
4.3.1.1 Levar à ebulição a solução obtida em 4.2.5 e adi-
cionar 25 mL da solução de cloreto de bário a 5%, gota a
gota, sob agitação.
4.3.1.2 Cobrir o copo com vidro de relógio, conservan-
do-o em banho-maria durante 1 h, no mínimo.
4.3.1.3 Filtrar o precipitado formado em papel de filtração
média e lavá-lo com água destilada quente até que as
águas de lavagem estejam isentas de cloretos, que é
indicado pela ausência de turvação quando se ensaiam
alguns mililitros com uma gota de nitrato de prata.
4.3.1.4 Transferir o papel de filtro com o precipitado para
um cadinho tarado.
4.3.1.5 Carbonizar o papel de filtro e calcinar o precipitado
em mufla a 800°C. Esfriar em dessecador e pesar, ano-
tando a massa (m4).
4.3.2 Águas
4.3.2.1 Filtrar a amostra e separar 100 mL da mesma.
4.3.2.2 Acrescentar 10 mL de ácido clorídrico.
4.3.2.3 Juntar 10 mL de uma solução quente de cloreto de
bário a 10%.
4.3.2.4 Ferver até aglomerar o precipitado.
4.3.2.5 Decantar, filtrar e lavar com água quente até eli-
minar os cloretos.
4.3.2.6 Secar o filtro, carbonizar o papel e calcinar o pre-
cipitado em mufla a 800°C. Esfriar em dessecador e pesar,
anotando a massa (m5).
Abertura da malha % da massa em teste Massa mínima a tomar
da peneira que passa através para análise
NBR 5734 da peneira
 (mm) (g)
 2,4 100
19 ≥ 80 500
39 3000
NBR 9337/1986 3
5 Resultados
5.1 Solos
O teor de sulfatos existentes na amostra de solo, expresso
em SO4 e em ppm, é dado pela fórmula:
ppm, SO = 
m x m
m x m
 x 4124
2 4
1 3
Onde:
m1 = massa, em g, da amostra antes do peneira-
 mento
m2 = massa, em g, da amostra que passa pela
 peneira 9,5 mm
m3 = massa, em g, da amostra utilizada na deter-
minação de sulfato
m4 = massa, em g, do precipitado calcinado
5.2 Águas
O teor de sulfatos existentes nas amostras de solo, ex-
presso em g/L de SO4 é dado pela fórmula:
g/L de SO4 = m5 x 4,1152
Onde:
m5 = massa, em g do precipitado calcinado
	licenca: Cópia não autorizada

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