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PEDIATRIA Kamila Maragno Peruch UNESC – Turma 192 • Doença inflamatória crônica, caracterizada por hiperresponsividade das vias aéreas inferiores e limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com tratamento o Manifestada com episódios recorrentes de sibilância, dispneia, aperto no peito e tosse, particularmente à noite e pela manhã, ao despertar • Se define o quadro asmático a partir dos 2 anos → difícil diferenciar antes da bronquiolite • Além disso, muitos pacientes asmáticos têm resolução dos quadros após 5 anos de idade. EPIDEMIOLOGIA • É a doença crônica mais frequente na infância em todo o mundo • Prevalência da asma com índices ao redor de 20% entre 6 e 7 anos e 13 e 14 anos no BR • 350 mil internações anuais por asma → 4ª causa de hospitalização no SUS e 3ª causa entre crianças e adolescentes o Representa ~7% das internações em UTI • Resulta da interação de fatores genéticos e ambientais que contribuem para o desenvolvimento de hiperresponsividade brônquica e edema das vias aéreas • Alterações genéticas → desequilíbrio do sistema imunológico e predomínio de resposta direcionada a linfócitos Th2, que sintetizam e liberam citocinas relacionadas ao aumento da IgE sérica, à proliferação e maturação de eosinófilos. o Lavado broncoalveolar pode revelar infiltrado celular com elevado conteúdo eosinofílico e linfocitário • Alterações genéticas podem levar ao comprometimento da musculatura brônquica e da organização histológica dos brônquios, especialmente as fibras elásticas • Os fatores ambientais facilitam o desencadeamento de uma crise e agravam o quadro. o Alérgenos → aeroalérgenos, com ênfase nos ácaros da poeira domiciliar, nos epitélios de animais como gatos e insetos como a barata o Agentes Infecciosos → principalmente vírus, importantes desencadeadores de crises nos primeiros anos ▪ VSR e rinovírus, além do vírus influenza, adenovírus e parainfluenza o Irritantes → especialmente poluentes externos, resultantes da queima de combustíveis o Fumo → um dos agentes mais deletérios ao pulmão, com inúmeras substâncias tóxicas que lesam diretamente o pulmão e causam piora de hiper-responsividade brônquica e aumento de secreção o Exercício físico/estresse, DRGE, Baixa aderência ao tratamento • Manifestações clássicas → episódios paroxísticos de sibilância associados ou não à dispneia • Mts vezes as queixas são episódios recorrentes de tosse, cansaço aos esforços e dificuldade de atv físicas habituais o Sintomas podem piorar à noite e interferir na qualidade do sono • Em geral nos quadros mais leves há apenas sibilos expiratórios o Em quadros mais graves os MV estão diminuídos globalmente, pode haver sibilos inspiratórios ou expiratórios, ou ausência de sibilos – pela pouca entrada de ar nos pulmões • Nota-se apatia ou desconforto diante de exercício físico ou crises recorrentes de tosse. o Pelo estreitamento dos brônquios e presença constante de muco, o uso da musculatura acessória na respiração faz-se necessário → retrações intercostais e da fúrcula esternal GRAVIDADE • Determinar o número de crises ao ano e sua intensidade, necessidade de visitas ao pronto-socorro, medicação necessária, número de internações e necessidade de terapia intensiva • Período entre as crises deve ser avaliado quanto à presença de despertares noturnos pela asma e comprometimento do esforço, em atividades físicas específicas ou no dia a dia • Necessário indagar o número de exacerbações e necessidade de medicação broncodilatadora. PEDIATRIA Kamila Maragno Peruch UNESC – Turma 192 FATORES DESENCADEADORES → detectar fatores de piora como alérgenos, agentes infecciosos e irritantes o Investigar sobre ambiente familiar, escola e trabalho DOENÇAS ASSOCIADAS → rinite alérgica, sinusites, dermatite atópica e episódios infecciosos como pneumonias • Baseia-se na anamnese, exame físico e, sempre que possível, nas provas de função pulmonar e avaliação da alergia • Os exames subsidiários ajudam na definição da doença, principalmente quando existe dúvida entre mais de uma causa envolvida nos sintomas definidos pelo paciente De acordo com a SBP, para o diagnóstico de asma em crianças, é necessário: o História clínica de crises de insuf respiratória aguda que melhoram com o uso de broncodilatadores. o Aumento dos níveis de IgE e positividade para testes cutâneos a aeroalérgenos. o Função pulmonar - espirometria pré e pós-broncodilatador e medida de hiperreatividade brônquica • Diagnóstico é feito com a + b + c, a + b ou a + c. ❖ Exames Laboratoriais o Hemograma o Dosagem de IgE sérica em maiores de 1 ano o Protoparasitológico seriado – três amostras o Provas de função pulmonar o RX de tórax PA e/ou perfil – obrigatório em toda primeira crise de sibilância o Radioallergosorbent test (RAST) para leite de vaca e pesquisa de RGE nas crianças com sintomas sugestivos de mais de um fator para sibilar o Teste cutâneo ou IgE específico para aeroalérgenos ▪ Na impossibilidade de realizar tais exames, é válido o teste terapêutico DIAGNÓSTICO FUNCIONAL • O diagnóstico é confirmado pela demonstração de limitação variável ao fluxo de ar → medidas da função pulmonar avaliam a gravidade da limitação ao fluxo aéreo, sua reversibilidade e variabilidade. ❖ Espirometria • Rotina em todo paciente com suspeita de asma brônquica. • Método de escolha na determinação da limitação ao fluxo de ar e estabelecimento do diagnóstico o Define mais precisamente se o distúrbio ventilatório é obstrutivo, restritivo ou misto • Só é possível realizar em adultos com compreensão adequada e crianças > 5 anos e boa compreensão. • Qualquer nível de gravidade da asma pode cursar com VEF1 normal quando o quadro se encontra estável. o Exame é feito com o auxílio de broncodilatadores Aumento do VEF1 > 12% depois de adm broncodilatadores indica limitação reversível do fluxo expiratório – asma o Quando a história clínica é característica, mas a espirometria é normal → pcte considerado asmático e, quando necessário, deve ser tratado. ❖ Pico do fluxo expiratório • O GINA 2020 coloca como uma opção para confirmação da limitação do fluxo de ar expirado variável • Considerado quando ocorre variabilidade excessiva no PFE 2x ao dia durante 2 semanas (em crianças > 13%) • Pode ser usado como medidor de resposta ao tto farmacológico - útil para o seguimento de resposta durante a crise DIAGNÓSTICO DA ALERGIA • Anamnese cuidadosa é extremamente importante para identificar a exposição a alérgenos relacionados com a asma. • Sensibilização alérgica pode ser confirmada com provas in vivo – testes cutâneos – ou in vitro – determinação de concentração sanguínea de IgE específica o Predomina a sensibilização a antígenos inaláveis → ácaros o Pólen, baratas, epitélio de gatos e cães, são importantes, mas sensibilizam menor número de pacientes o Alimentos raramente induzem asma o Poluentes ambientais ou ocupacionais são desencadeantes ou agravantes dela • Determinação de IgE específica confirma e complementa os resultados dos testes cutâneos. PEDIATRIA Kamila Maragno Peruch UNESC – Turma 192 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Crianças < 5 anos: o Rinossinusite, Tuberculose, Cardiopatias, Imunodeficiências. o Doença pulmonar crônica da prematuridade e malformações congênitas o Fibrose cística, bronquiectasias, bronquiolite obliterante pós-infecciosa e discinesia ciliar o Síndromes aspirativas – refluxo gastroesofágico, distúrbios de deglutição, fístula traqueoesofágica ▪ Aspiração de corpo estranho o Laringotraqueobroncomalácia, doenças congênitas da laringe e anel vascular Crianças > 5 anos e adultos: oRinossinusite o Síndrome de hiperventilação alveolar e síndrome do pânico o Obstrução das VAS (neoplasias e aspiração de corpo estranho) o Disfunção das cordas vocais, IC diastólica e sistólica o DPOC e outras condições obstrutivas das VA inferiores (bronquiolites, bronquiectasias, fibrose cística) o Doenças difusas do parênquima pulmonar, Doenças da circulação pulmonar (hipertensão e embolia) • Condição de diagnostico clínico, definida pela ocorrência de sibilância no lactente < 2 anos o Precisa ter recorrência → pelo menos 3 episódios de sibilância em 1 ano, ou sibilância continua > 1 mês • Muito frequente a ocorrência de sibilância nesse período por fatores anatômicos → menor calibre de vias aéreas, maior resistência ao fluxo aéreo, maior complacência da caixa torácica, inserção + horizontalizada do diafragma • Geralmente a sibilância é desencadeada por uma infecção respiratória viral → rinovírus, VSR Quadro clinico aberto com sintomas de IVAS (coriza, febre baixa, tosse) e evolui c desconforto respiratório (sibilância o Autolimitado, durando 7-10 dias • No lactente sibilante, a cada nova infecção respiratória viral há novo quadro de sibilância Fatores de risco → sexo masculino, prematuridade ou BPN, uso de O2 neonatal, atopia pessoal o VSR no 1º ano de vida, aspiração alimentar ou DRGE, historia de asma e tabagismo materno • Maioria não persiste com sibilância ate os 6 anos → só 30% será diagnosticado como asmático ❖ O índice preditivo de asma (IPA) foi desenvolvido para crianças < 3 anos para avaliar o risco de asma a partir dos 6 anos → o índice modificado (IPAm) abrange crianças a partir dos 2 anos de idade o IPA modificado x IPA original → a criança > ou = 2 anos, com historia de 4+ episódios de sibilância, com pelo menos 1 diagnosticado por medico ▪ Quando encontra 1 critério maior ou 2 critérios menores → risco 4-6x maior MAIOR → pais com asma, dermatite atópica pessoal (sensibilização a 1+ aeroalérgeno) MENOR → rinite, sibilância não viral, eosinofilia periférica >4% (snsb leite, ovo, amendoim) • O objetivo do tto é o controle da doença → controle das limitações clínicas atuais e redução dos riscos futuros • O primeiro é preferencialmente avaliado em relação às últimas 4 semanas e inclui → necessidade de medicação de alívio, limitação de atividades físicas e intensidade da limitação ao fluxo aéreo o Assim, a asma pode ser classificada em → controlada, parcialmente controlada e não controlada • Prevenção → reduzir instabilidade da doença, exacerbações, perda da função pulmonar e efeitos adversos do tto PEDIATRIA Kamila Maragno Peruch UNESC – Turma 192 MEDICAMENTOS QUE CONTROLAM OS SINTOMAS AGUDOS • Medicações via inalatória podem ser administradas por nebulização / com espaçador ou a administração do jato diretamente na cavidade oral → depende da idade e nível de compreensão do paciente. ❖ Broncodilatadores Beta-2-Agonistas De Curta Duração • Escolha para alívio dos sintomas de obstrução brônquica nas exacerbações agudas de asma e como pré-tratamento da obstrução brônquica induzida por exercício físico • O aumento da necessidade de b-2-agonistas de curta duração é sinal de descontrole • Dificuldade na obtenção de broncodilatação sustentada após utilização indica necessidade de corticosteroides orais. • GINA 2020 e recomendações da Sociedade Brasileira de Tisiologia, 2020 preveem que adolescentes e adultos com asma moderada e grave não sejam mais tratados apenas com b-2-agonista de curta duração sob demanda o Tratamento preferencial preconiza a associação do corticoide inalatório com b-2-agonista de longa ação desde o início do tratamento para evitar crises graves e mortes • Salbutamol, fenoterol e terbutalina → início de ação rápido (1min) e duração de seu efeito de 4-6h • Principais efeitos colaterais → tremores de extremidades, arritmias cardíacas e hipocalemia. PEDIATRIA Kamila Maragno Peruch UNESC – Turma 192 ❖ Anticolinérgicos • O brometo de ipratrópio tem início de ação lento, com efeito inferior aos dos beta-2-agonistas • Tratamento de escolha para a obstrução brônquica causada por beta-2-bloqueadores • Nas exacerbações graves de asma, pode ser associado ao beta-2-agonista de curta duração • Efeitos adversos → secura da mucosa oral, náuseas, glaucoma e retenção urinária ❖ Xantinas • Teofilina e aminofilina têm sido cada vez menos utilizadas. • Broncodilatadores de baixa potência com vários efeitos colaterais, principalmente em idosos e lactentes ❖ Corticosteroides Sistêmicos • Prednisona ou prednisolona são os que apresentam meia-vida intermediária e menos efeitos colaterais. • Indicados nas exacerbações agudas sem resposta satisfatória e imediata aos broncodilatadores o Ou casos que já se classificam como crises graves • Devem ser administrados ainda na primeira hora de atendimento • GINA 2020, preconiza-se uso da prednisolona, na dose máxima de 20mg para < 2 anos, 30mg entre 3 e 5 anos, 40mg a partir de 6 anos e 4 a 50 mg para adultos para o controle da crise o Efeitos adversos → surgem após uso prolongado e/ou doses elevadas, alterações no metabolismo da glicose, retenção de líquidos, osteoporose, ganho de peso, HAS e necrose asséptica da cabeça do fêmur. TRATAMENTO DE MANUTENÇÃO • O corticosteroide inalatório é o principal medicamento utilizado de manutenção, profilático e anti-inflamatório em adultos e crianças com asma, de forma associada ao formoterol, beta-2-agonista de longa ação o Com B2 de curta nas crises • O uso correto reduz a frequência e gravidade das exacerbações, melhora a qualidade de vida, função pulmonar e hiper-responsividade brônquica, além de diminuir os episódios de asma induzida por exercício físico • O controle dos sintomas ocorre após 1-2 semanas de tratamento o Reversão da hiper-responsividade brônquica pode necessitar de meses ou anos de utilização do CI. • Efeitos colaterais → candidíase oral, rouquidão, tosse e irritação na garganta, osteoporose, catarata e glaucoma, adelgaçamento da pele e equimose ou desaceleração do crescimento em crianças PEDIATRIA Kamila Maragno Peruch UNESC – Turma 192 PEDIATRIA Kamila Maragno Peruch UNESC – Turma 192 ❖ Beta-2-Agonistas De Ação Prolongada • LABAs → formoterol e salmeterol, medicações utilizadas em associação aos CIs em pacientes > 4 anos, quando há necessidade para controle da asma • A monoterapia com LABA deve ser evitada • Efeitos adversos incomuns → estímulo cardiovascular, tremores de extremidades e hipocalemia. ❖ Antagonistas De Receptores De Leucotrienos • Montelucaste, cujo efeito broncodilatador é lento e modesto → indicados a partir de 6 meses. • Têm efeito anti-inflamatório → em longo prazo, reduz a hiperreatividade brônquica. • Também indicados para asma induzida ao exercício, sem efeitos adversos graves. • Para asma persistente, podem ser úteis como substituição aos LABAs e adição à associação entre LABA e CI ❖ Cromonas • Cromoglicato e nedocromila - resposta modesta. • Têm efeito anti-inflamatório fraco e menor do que doses baixas de Cis OUTROS MEDICAMENTOS E TERAPIAS ❖ Omalizumabe (Anti-IgE) • Anticorpo monoclonal recombinante humanizado específico, inibindo a ligação da IgE com seu receptor • Indicado para crianças ≥ 6 anos com asma alérgica de difícil controle • Para indivíduos com peso > 150 kg ou IgE < 30 ou > 700 UI/mL, não se recomenda sua utilização ❖ Imunoterapia Específica Com Alérgenos • Administração de doses progressivamente maiores de alérgenos específicos em pacientes sensibilizados, nãoexacerbados, para induzir tolerância • Quando indicada, tto tem duração de 2 anos via SC ou SL e deve ser acompanhado por alergologista • Tratamento é dividido em 5 etapas → cada paciente deve ser alocado para alguma dessas etapas de acordo com o tratamento atual e o seu nível de controle, devendo ser ajustado conforme as mudanças que vão ocorrendo • As recomendações em cada etapa variam de acordo com a idade do paciente • Por ex, para menores de 6 anos, a etapa I preconiza somente uso de B2 de curta duração sob demanda, enquanto para > 6 anos, adolescentes e adultos, o tratamento já utiliza o corticoide inalatório desde a primeira etapa GINA 2020 → orientação de início e indicação de cada etapa varia com a faixa etária e frequência dos sintomas: • Menores de 6 anos o Etapa I – sintomas pouco frequentes; o Etapa II – sintomas não consistentes com asma, mas com necessidade frequente de medicação ou sintomas consistentes com asma não controlada ou 3+ exarcebações ao ano; o Etapa III – asma não controlada com corticoide inalatória em baixas doses; o Etapa IV – asma não controlada com corticoide inalatória em dose dobrada. • Entre 6-11 anos o Etapa I – sintomas < 2x por mês → B2-curta SOS o Etapa II – sintomas > 2x por mês, não diários → CI baixa dose ou Antileucotrieno (atopia, exercício) o Etapa III – sintomas na maioria dos dias ou acordar com crise 1x na semana ou mais ▪ CI média dose → ou CI baixa + B2-longa → ou CI baixa + antileucotrieno o Etapa IV – sintomas na maioria dos dias / acordar com crise 1x na semana ou mais e baixa função pulmonar ▪ CI média + B2-longa → CI média + antileucotrieno → ou CI alta dose → ou add tiotrópico aos EIII • A partir de 12 anos o Etapa I → CI baixa + B2-longa SOS o Etapa II → CI baixa + B2 longa SOS ▪ Ou só CI baixa dose • Reavaliações da resposta ao tratamento realizadas a cada 3 meses • Após 3 meses de asma bem controlada pode- se reduzir uma etapa do tratamento, para manter o paciente no menor “degrau” possível, com o mínimo de tto possível. PEDIATRIA Kamila Maragno Peruch UNESC – Turma 192 • De acordo com o GINA 2020, a crise de asma é classificada somente em Leve/moderada, ou Grave Parâmetros Considerados para Asma Grave/Severa: • 5 anos ou menores: o Incapaz de falar ou beber; o Cianose central; o Confusão ou sonolência; o Frequência respiratória > 40/min; o Saturação de O2 < 92%; o “Pulmão silencioso” à ausculta; o Frequência cardíaca > 180 bpm (0 a 3 anos) ou > 150 (4 a 5 anos). • Maiores de 6 anos: o Falar em palavras, sentar-se curvado para frente, agitação o Frequência respiratória > 30/min; o Uso de musculatura acessória; o Frequência cardíaca > 120 bpm; o Saturação de O2 < 90%; o PFE < ou igual a 50% do previsto. CRISE LEVE A MODERADA • Inalação com B2-agonista (salbutamol ou fenoterol) ou salbutamol em puff • O efeito da adm por aerossol dosimetrado acoplado ao espaçador é semelhante ao obtido por nebulizador de jato, o Salbutamol spray oral com espaçador 100 µg/jato, 50 µg/kg, ou 1 jato/2 kg, no máx 10 jatos a cada 20min • Se a resposta ao broncodilatador não for adequada, associar corticosteroide sistêmico para < 6 anos (nos maiores já é preconizado no início do manejo) ainda na primeira hora de atendimento o Prednisona na dose de 1 a 2 mg/kg/d e máximo de 60 mg/d, por 7 a 10 dias (no adulto), ou prednisolona na dose de 1 a 2 mg/kg/d, por 5 dias (em crianças). CRISE GRAVE • Monitorização, oxigenoterapia, • Administração de corticosteroide (prednisolona, metilprednisolona ouhidrocortisona); • Hidratação intravenosa (fase rápida); • Inalação com beta-2-agonista, considerando a associação com brometo de ipratrópio a cada 20 min durante 1h • Encaminhamento para a Urgência; • Se persistência do quadro grave, está indicado sulfato de magnésio e/ou terbutalina IV (broncodilatador venoso LITERATURA: - Tratado de Pediatria da SBP 4ª Ed. - 2017 - MEDCURSO 2019 PEDI – Vol. 1 NEONATOLOGIA - MEDCEL
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