Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DIDÁTICA E METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE CURSOS DE GRADUAÇÃO – EAD Didática e Metodologia do Ensino da Arte - Prof. Leandro Henrique Siena e Prof.ª Ms. Pricila Bertanha Meu nome é Leandro Henrique Siena, sou formado em Artes Visuais pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo e especialista em Arte e Educação pelo Claretiano – Centro Universitário. Minha formação e vivências como arte educador efetivamente estão ligadas às áreas de Museologia e Ações Educativas. Trabalhei na Fundação Bienal de São Paulo no Setor Educativo em diversas bienais nacionais e internacionais, como também no MASP - Museu de Arte de São Paulo e desenvolvi projetos como agente cultural no SESC-SP. Minha experiência em arte e educação envolve várias áreas de pesquisa como professor na Universidade de Franca Franca, no Claretiano – Centro Universitário de Batatais e no Centro Universitário Barão de Mauá Ribeirão Preto. Estas áreas, em ensino superior, estão ligadas à História Geral da Arte, sendo Arte Contemporânea maior referência, Educação Patrimonial, Museologia, Curadoria e Ação Educativa, Laboratório de Criação Bi e Tridimensional, Semiótica na Arte, Projetos de Arte, Cinema e Animação, Fotografia e Áudio Visual. Atuo no curso de Pedagogia, área de Fundamentos e Métodos para o Ensino de Arte e sou professor no Programa Nacional de Formação de Professores (PARFOR) pelo Claretiano Centro Universitário. Participei de algumas exposições na linguagem da pintura no MAC Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, Museu de Arte Sacra de São Paulo, Museu Banespa e Salões de Arte Contemporânea. Por fim, em meu epitáfio, gostaria que uma simples frase o ilustrasse: "A vida é insuportável para quem não tem sempre à mão um entusiasmo" (MAURICE BARRES). Meu nome é Pricila Bertanha. Sou da cidade de Cordeirópolis SP. Resido em Ba tatais SP há 12 anos. Fiz magistério em escola pública, licenciatura em Pedago gia (UNESP); mestrado em Educação Especial (UFSCar); especialização em Gestão e Liderança Universitária (IGLU Instituto de Gestão e Liderança Universitária). Sou doutoranda em Educação Escolar (UNESP Araraquara 2012-2016). Iniciei na carreira docente no ano de 1993. Lecionei em escolas estaduais e municipais até 1996 (Educação Infantil, primeira fase do Ensino Fundamental e Educação Es pecial). A partir de 2000 comecei a dar aulas no Ensino Superior, no Centro Uni- versitário Claretiano Batatais. Ministrei aulas de Didática nos cursos de licencia tura em Pedagogia, Letras, Matemática e Biologia. Fui coordenadora do curso de Pós-Graduação em Educação Especial (2002-2003), do curso de Complementação Pedagógica presencial (2002-2004) e do curso de Licenciatura em Pedagogia Pre sencial (2002-julho/2007). Ministrei tutoria de Didática Geral nas licenciaturas em História, Artes, Filosofia, em 2010. Desde 2006 sou Coordenadora Geral de Ensino do Claretiano e atualmente, sou professora no Programa Nacional de Formação de Professores (PARFOR) Licenciatura em Pedagogia. Agradeço por poder fazer parte de sua formação. E-mail: coordpedagogica@claretiano.edu.br Fazemos parte do Claretiano - Rede de Educação DIDÁTICA E METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE Plano de Ensino (PE)/Guia de Estudos (GE) Prof. Leandro Henrique Siena Prof.ª Ms. Pricila Bertanha Batatais Claretiano 2018 Fazemos parte do Claretiano - Rede de Educação © Ação Educacional Claretiana, 2018 – Batatais (SP) Trabalho realizado pelo Claretiano – Centro Universitário Cursos: Graduação Disciplina: Didática e Metodologia do Ensino da Arte Versão: fev./2018 Reitor: Prof. Dr. Pe. Sérgio Ibanor Piva Vice-Reitor: Prof. Dr. Pe. Cláudio Roberto Fontana Bastos Pró-Reitor Administrativo: Pe. Luiz Claudemir Botteon Pró-Reitor de Extensão e Ação Comunitária: Prof. Dr. Pe. Cláudio Roberto Fontana Bastos Pró-Reitor Acadêmico: Prof. Me. Luís Cláudio de Almeida Coordenador Geral de EaD: Prof. Ms. Evandro Luís Ribeiro Coordenador de Material Didático Mediacional: J. Alves Corpo Técnico Editorial do Material Didático Mediacional Preparação Aline de Fátima Guedes Camila Maria Nardi Matos Carolina de Andrade Baviera Cátia Aparecida Ribeiro Dandara Louise Vieira Matavelli Elaine Aparecida de Lima Moraes Josiane Marchiori Martins Lidiane Maria Magalini Luciana A. Mani Adami Luciana dos Santos Sançana de Melo Patrícia Alves Veronez Montera Raquel Baptista Meneses Frata Simone Rodrigues de Oliveira Revisão Eduardo Henrique Marinheiro Filipi Andrade de Deus Silveira Rafael Antonio Morotti Rodrigo Ferreira Daverni Vanessa Vergani Machado Projeto gráfico, diagramação e capa Bruno do Carmo Bulgarelli Joice Cristina Micai Lúcia Maria de Sousa Ferrão Luis Antônio Guimarães Toloi Raphael Fantacini de Oliveira Tamires Botta Murakami Videoaula André Luís Menari Pereira Bruna Giovanaz Marilene Baviera Renan de Omote Cardoso Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer forma e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição na web), ou o arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do autor e da Ação Educacional Claretiana. Claretiano – Centro Universitário Rua Dom Bosco, 466 - Bairro: Castelo – Batatais SP – CEP 14.300-000 cead@claretiano.edu.br Fone: (16) 3660-1777 – Fax: (16) 3660-1780 – 0800 941 0006 www.claretianobt.com.br SUMÁRIO PLANO DE ENSINO (PE)/GUIA DE ESTUDOS (GE) 1 APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................................................7 2 DADOS GERAIS DA DISCIPLINA .....................................................................................................................................8 3 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ...................................................................................................................... 9 4 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ......................................................................................................... 9 5 E-REFERÊNCIAS ..............................................................................................................................................................9 6 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA DISCIPLINA ..........................................................................................................10 1º CICLO DE APRENDIZAGEM A DISTÂNCIA ................................................................................................................10 2º CICLO DE APRENDIZAGEM A DISTÂNCIA .................................................................................................................19 3º CICLO DE APRENDIZAGEM A DISTÂNCIA .................................................................................................................21 4º CICLO DE APRENDIZAGEM A DISTÂNCIA .................................................................................................................25 5º CICLO DE APRENDIZAGEM A DISTÂNCIA .................................................................................................................27 7 CONSIDERAÇÕES GERAIS .............................................................................................................................................29 Claretiano - Centro Universitário PE/GE Plano de Ensino (PE)/ Guia de Estudos (GE) 1. APRESENTAÇÃO Seja bem-vindo (a)! Você iniciará o estudo de Didática e Metodologia do Ensino de Arte, uma das disciplinas que compõem os cursos de graduação na modalidade EaD. A disciplina Didática e Metodologia do Ensino de Arte está dividida em cinco Ciclos de Aprendizagem e terá como materiais de estudo: Materiais de Estudo Tipo de material Onde encontrá-lo BERTANHA, P. Didática Geral. Batatais: Claretiano, 2010. Caderno de Referência de Conteúdo - CRC Material PEREIRA, K. H. A. Fundamentos e Métodos da Arte- Educação. Batatais: Claretiano, 2013 Caderno de Referência deConteúdo - CRC Material RIVAS, N. P. P.; CONTE, K. de M. Didática Geral. Batatais. Claretiano, 2013. Caderno de Referência de Conteúdo – CRC – Unidade 5 Material VASCONCELLOS, C. S. Formação didática do educador contemporâneo: desafios e perspectivas. In: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Prograd. Caderno de Formação: formação de professores didática geral, São Paulo, Cultura Acadêmica, 2011, p. 33-58, v. 9. Artigo Disponível em: <http:// www.acervodigital.unesp. br/bitstream/12345678 9/581/1/01d15t02.pdf>. Acesso em: 11 fev. 2016. 8 © Didática e Metodologia do Ensino da Arte 2. DADOS GERAIS DA DISCIPLINA Ementa A disciplina Didática e Metodologia do Ensino da Arte no contexto do curso de licenciatura em Arte pretende proporcionar reflexões a respeito da arte-educação buscando uma compreen- são teórico-prática que contribua para a formação do aluno, futuro arte-educador, objetivando a análise de metodologias de ensino da arte, no sentido de capacitá-lo a propor e orientar expe- riências artísticas a partir da apresentação das perspectivas históricas da Didática, a abordagem das diferentes tendências pedagógicas, abordagens teóricas e conceituais sobre arte e artistas, a compreensão da arte como área de conhecimento e a arte na educação escolar, concepções filosóficas e epistemológicas do ensino-aprendizagem da arte, o ensino da arte no Brasil, pla- nejamento escolar no que envolve conceituação, importância e tipos de planejamentos, pla- nos de ensino e aula. Serão abordados também objetivos, conteúdos e estratégias de ensino. Avaliação escolar: conceituação, importância, avaliação da aprendizagem, tipos e instrumentos avaliativos.O ensino da arte dentro e fora do ambiente escolar. Educação estética. Processo cria- tivo; abordando percepção e expressão por meio das linguagens: artes visuais, música, dança e teatro para educadores, a formação de Professores: identidade e contextos de trabalho. Em uma perspectiva mais ampla a disciplina propõe uma compreensão da Didática e de métodos que envolvam o ensino-aprendizagem em arte entendendo a arte como conhecimento e agente formador das potencialidades humanas. Objetivos específicos • Analisar e contextualizar a trajetória histórica da Didática como campo de estudos e pesquisas. • Reconhecer o papel da Didática no processo de ensino e aprendizagem. • Identificar a Didática como campo de conhecimento. • Produzir a sua própria metodologia de aula após o estudo e a compreensão da disci- plina. • Conhecer as diferentes tendências pedagógicas e abordagens de ensino. • Reconhecer as principais características de cada uma das tendências e abordagens apresentadas e a atuação do professor. • Entender o planejamento como uma ação pedagógica essencial ao processo de ensino, superando sua concepção mecânica e burocrática no contexto do trabalho docente. • Ser capaz de organizar a prática pedagógica, tendo em vista diferentes objetivos. • Conhecer o procedimento de seleção e organização de conteúdos, de modo a saber converter na prática pedagógica o conhecimento científico em conhecimento curricu- lar, considerando contextos socioculturais e as capacidades cognitivas e afetivas dos alunos. • Entender a estratégia de ensino como meio facilitador da aprendizagem e transposição do conteúdo. • Compreender os objetos, as obras de arte dentro de seus contextos de produção a fim de compreendê-las ou dialogar com elas. • Conhecer a importância da avaliação como parte integrante de todo o processo de ensi- no e aprendizagem, reconhecendo-a como elemento essencial para a prática docente. • Reconhecer as diferentes definições de avaliação da aprendizagem escolar. 9© Plano de Ensino (PE)/Guia de Estudos (GE) Claretiano - Centro Universitário • Compreender os diferentes tipos de avaliação e suas características, bem como os dife- rentes tipos de instrumentos avaliativos e seu ajustamento ao objetivo de ensino. • Entender e analisar a ação e a postura do professor-reflexivo-investigador, numa pers- pectiva humanista, com sólida formação na área, seus fundamentos e concepções di- dático-pedagógicas, capaz de se adaptar à diversidade e à práxis pedagógica de forma crítica, criativa e autônoma. • Compreender a arte como manifestação cultural e contextualizá-la por meio da leitura e análise dos objetos artísticos em diálogo com a contemporaneidade e como forma de pertencimento. 3. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERTANHA, P. Didática Geral. Batatais: Claretiano, 2010. PEREIRA, K. H. A. Fundamentos e Métodos da Arte-Educação. Batatais: Claretiano, 2013. PIMENTA, S. G.; FRANCO, M. A. do R. S.; LIBÂNEO, J. C. Didática: embates contemporâneos. São Paulo: Loyola, 2010. 4. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DUARTE JUNIOR, J. F. Por que arte-educação? 9. ed. Campinas: Papirus, 1998. LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 2010. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2011. VEIGA, I. P. A. Educação básica e educação superior: projeto político-pedagógico. Campinas: Papirus, 2010. BARBOSA, A. M. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo: Perpectiva, 2009. READ, H. A educação pela arte. Tradução de Valter Lellis Siqueira. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 5. E-REFERÊNCIAS ACERVO DIGITAL DA UNESP. Home page. Disponível em: <http://www.acervodigital.unesp.br>. Acesso em: 4 dez. 2012. ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO. Home page. Disponível em: <http://www.anped.org. br/>. Acesso em: 4 dez. 2012. ASSOCIAÇÃO NACIONAL PELA FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO. Home page. Disponível em: <http://anfope. spaceblog.com.br/>. Acesso em: 4 dez. 2012. CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO (CONAE). A Conferência. Disponível em: <http://conae.mec.gov.br/index. php?option=com_content&view=article&id=46&Itemid=57> Acesso em: 4 dez. 2012. COORDENADORIA DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR (CAPES). Home page. Disponível em: <http://www. capes.gov.br>. Acesso em: 4 dez. 2012. INSTITUTO ARTE NA ESCOLA. Arte enquanto objeto do saber. Disponível em: <http://www2.artenaescola.org.br/>. Acesso em: 12 dez. 2012. INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Home page. Disponível em: <http:// portal.inep.gov.br>. Acesso em: 4 dez. 2012. ITAÚ CULTURAL. Enciclopédia Itaú Cultural – Artes Visuais. Disponível em: <http://www.itaucultural.org.br/aplicexterna/ enciclopedia_ic/>. Acesso em: 25 set. 2010. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Home page. Disponível em: <http://www.mec.gov.br/>. Acesso em: 4 dez. 2012. ______. Secretaria da Educação Básica (SEB). Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_ content&view=article&id=293&Itemid=358> Acesso em: 4 dez. 2012. ______. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade e Inclusão (Secadi). Disponível em: <http://portal.mec. gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=290&Itemid=816>. Acesso em: 4 dez. 2012. MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES. Home page. Disponível em: <www.mnba.gov.br/abertura/abertura.htm>. Acesso em: 17 out. 2012. REVISTA BRASILEIRA DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS. Vol. 93, nº. 235 (2012). Disponível em: <http://emaberto.inep.gov.br/index. php/RBEP/index>. Acesso em: 4 dez. 2012. 10 © Didática e Metodologia do Ensino da Arte REVISTA CADERNOS DE PESQUISA. Publicações. Disponível em: <http://www.fcc.org.br/biblioteca/apresenta_cadernos. php?area=publicacoes>. Acesso em: 4 dez. 2012. REVISTA EDUCAÇÃO E PESQUISA. Home page. Disponível em: <http://www.educacaoepesquisa.fe.usp.br/>. Acesso em: 4 dez. 2012. REVISTA ESTUDOS EM AVALIAÇÃO EDUCACIONAL. Publicações. Disponível em: <http://www.fcc.org.br/biblioteca/apresenta_ eae.php?area=publicacoes>. Acesso em: 4 dez. 2012. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA. Representação Brasil (UNESCO). Disponível em: <http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/>. Acesso em: 4 dez. 2012. PORTAL DOMÍNIO PÚBLICO. Home page. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br>.Acesso em: 4 dez. 2012. TV ESCOLA. Sobre a TV Escola. Disponível em: <http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_ content&view=category&id=94&Itemid=97>. Acesso em: 16 de janeiro de 2015. 6. ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA DISCIPLINA Os cinco Ciclos de Aprendizagem desta disciplina, cada qual correspondendo a um grupo de conteúdos apresentados na ementa, incluem momentos de aprendizagem a distância e en- contros presenciais. Encontros presenciais O(s) encontro(s) presencial(is) visa(m) promover a interação entre os alunos e propiciar momentos de atividades práticas e de avaliação. Verifique a(s) data(s) de seu(s) encontro(s) presencial(is) no calendário central da SAV ou no cronograma geral. Lembre-se de que as datas são sujeitas à alteração. ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– Ciclos de Aprendizagem a Distância ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– Os Ciclos de Aprendizagem foram organizados semanalmente para que você possa desen- volver as atividades propostas e alcançar uma aprendizagem que lhe permita a compreensão e o aprofundamento dos conteúdos. No decorrer deste Plano de Ensino/Guia de Estudo, você encontrará as indicações de leitu- ra em cada semana de estudo, bem como as propostas de atividades, interatividades e/ou ques- tões on-line. Fique atento, pois elas fazem parte de sua avaliação formativa, ou seja, comporão a nota final da disciplina. 1º CICLO DE APRENDIZAGEM A DISTÂNCIA Conteúdos A primeira temática a ser estudada refere-se ao histórico da Didática, sua conceituação, objeto de estudo e discussões a respeito de educação, escola, sala de aula, professor e aluno. Arte e currículo: implicações das escolhas. Arte e representação coletiva. Arte como construção histórica. Arte e diálogos multiculturais. Problematização O que é Didática? Qual o objeto de estudo da Didática? Como a Didática pode contribuir para o trabalho pedagógico do professor da área de Arte? Como a Didática foi se constituindo na história da educação e da docência na área de Arte? Qual o sentido do ensino de arte nos diferentes momentos? O que você pensa de uma arte que lida especialmente com a crítica? Quais eram os conteúdos selecionados para integrar os currículos de Arte? A arte tem a missão 11© Plano de Ensino (PE)/Guia de Estudos (GE) Claretiano - Centro Universitário de construir a realidade? Observe novamente o Quadro 1 – Unidade 1 da obra Fundamentos e Métodos da Arte-Educação. Batatais: Claretiano, 2013 e reflita: A palavra arte significou sempre a mesma coisa? Os programas curriculares se modificam? Há relação entre arte e técnica, entre arte e ciência? Qual? 1ª semana O que preciso estudar? Nesta 1ª semana, propomos que você acesse a Sala de Aula Virtual (SAV), leia as orien- tações de seu tutor a distância, verifique o cronograma e os materiais postados no Material de Apoio, faça a leitura atenta do Guia Acadêmico do Curso, deste Plano de Ensino/Guia de Estu- dos, para, em seguida, realizar a leitura dos materiais indicados. Material de Estudo Tipo de Material Onde encontrá-lo Unidades/Capítulos/Páginas BERTANHA, P. Didática Geral. Batatais: Claretiano, 2010. Caderno de Referência de Conteúdo - CRC Material na Sala de Aula Virtual Unidade 1 O que preciso fazer? Antes de começar o estudo do tema “Didática: visão histórica, conceituação e objeto de estudo”, sugerimos que você escreva ou digite a sua ideia sobre Didática (uma definição pesso- al). Não procure nada em livros por enquanto, tendo em vista que essa resposta deve ser bem pessoal. Assim, escreva o que for possível nesse momento. Guarde o que você escreveu para poder, durante o estudo da disciplina refletir a respeito do que escreveu e avançar nos conheci- mentos e na sua definição de Didática. Além disso, leia e estude os conteúdos propostos. Caso tenha dúvidas, entre em contato com seu tutor a distância pela Lista ou pelo 0800. 2ª semana O que preciso estudar? Material de Estudo Tipo de Material Onde encontrá-lo Unidades/Capítulos/Páginas LIBANEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. p. 57-71. (Capítulo 3: Didática: teoria da instrução e do ensino). Quadro Síntese Neste PEGE Quadro 1 – Tendências pedagógicas e concepções de Didática. LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. p. 57-71. (Capítulo 3: Didática: teoria da instrução e do ensino). MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. SANTOS, Roberto Vatan dos. Abordagens do processo de ensino e Aprendizagem. Revista Integração. São Paulo: Centro de Pesquisa da Universidade São Judas Tadeu, Ano XI jan./fev./ mar., nº 40, 2005, pp. 19-31. Quadro Síntese Neste PEGE Quadro 2 – Resumo das abordagens de ensino. 12 © Didática e Metodologia do Ensino da Arte O que preciso fazer? Nesta 2ª semana, propomos que você realize a leitura e estudo da Introdução, do Quadro 1 (Desenvolvimento Histórico da Didática e Tendências Pedagógicas) e do Quadro 2 (Resumo das abordagens de ensino). Para que você fique contextualizado e entenda bem o que propomos nesta semana, é pre- ciso que entenda que o processo de ensino e aprendizagem tem sido estudado sob diferentes enfoques. Nesse sentido, de acordo com Santos (2005, p. 19-20): As diferentes correntes teóricas procuram compreender o fenômeno educativo a partir de diferentes enfoques, muitos deles relacionados com o momento histórico de sua criação e do desenvolvimento da sociedade na qual estavam inseridas. Dos diversos autores que analisam e comparam as abordagens do processo de ensinar e aprender, destacam-se os trabalhos de Bordenave (1984); Libâneo (1982), Saviani (1984) e Mizukami (1986), que classificam e agrupam as correntes teóricas, segundo critérios diferentes. Então, inicie o seu estudo desta semana com o que apresentamos a seguir: Desenvolvimento histórico da Didática e tendências pedagógicas––––––––––––––––––– Vamos entender o que significa estudar o desenvolvimento da Didática no contexto das tendências pedagógicas. Inicialmente, retomaremos o significado de Didática. A palavra “didática” vem do grego “didaktiké”, que significa a “arte de ensinar/instruir”. Hoje, podemos entender a Didática como um dos ramos da Pedagogia, que tem como objetivo estudar o processo de ensinar. Segundo Lopes (1995), a Didática procura trabalhar no sentido de ir além dos métodos e técnicas, tentando associar e entender as relações escola-sociedade, teoria-prática, conteúdo-forma, técnico-político, ensino-pesquisa, professor-aluno. Assim, a Didática atual visa ao processo de politização do professor, ou seja, uma Didática que visa a mudanças no modo de pensar e agir do professor, para a busca de um ensino democrático. Por tendências pedagógicas, podemos entender como a educação escolar foi entendida, encarada e realizada em cada época. Segundo Damis (1995, p. 13-14): [...] a educação escolar percorreu um longo caminho do ponto de vista de sua teoria e de sua prática. Vivenciada através de uma prática social específica – a pedagógica – esta educação organizou o processo de ensinar – aprender através da relação professor–aluno e sistematizou um conteúdo e uma forma de ensinar (transmitir–assimilar) o saber erudito produzido pela humanidade. Este conteúdo e esta forma geraram diferentes teorias e diferentes práticas pedagógicas que, ao enfatizarem ora quem ensina, ora quem aprende, ora os meios, e os recursos utilizados, sintetizaram diferentes momentos da produção da sobrevivência humana. Esta variedade de teorias e práticas pedagógicas não foi criada por acaso. Do ponto de vista da produção e da sobrevivência humana, é através das instituições sociais que determinada relação social de produção é concretizada. Assim, veremos cada uma dessas tendências, seus significados e como a Didática foi ou é encarada em cada uma delas no Quadro 1 (LIBÂNEO, 1994, fragmentos utilizados na íntegra). Quadro 1 Tendênciaspedagógicas e concepções de Didática. 13© Plano de Ensino (PE)/Guia de Estudos (GE) Claretiano - Centro Universitário TENDÊNCIA SIGNIFICADO PERÍODO COMO A DIDÁTICA FOI/É ENTENDIDA Pedagogia/Tendência Tradicional Caracteriza as concepções de edu cação onde prevalece a ação de agentes externos na for- mação do aluno, a transmissão do saber cons tituído na tradição e nas grandes ver dades acumu- ladas pela humanidade e uma concepção de ensino como im- pressão de imagens propiciadas ora pela palavra do professor, ora pela observação sensorial. É uma tendência que foi conser- vada ao longo da história educa- cional. Nessa tendência, a escola ten- de a igualar o processo de in- culcação de valores e práticas para fortalecer os laços sociais, promover a coesão social, in- crementar a divisão do tra balho social, conformar os indivíduos aos padrões da estrutura social. As ações de ensino estão cen- tradas na exposição do conheci- mento pelo professor. No Brasil, percebe-se a partir da vinda dos jesuítas. Disciplina normativa, com um conjunto de princípios e regras que regulam o ensino. Meio principal de transmissão do conhecimento é a exposi ção oral. Os alunos fazem exercícios re- petitivos. O aluno é o recebedor da ma- téria. O professor tende a encaixar os alunos num modelo ideal de homem. O material concreto é mostra- do, mas o aluno não lida men- talmente com ele, não repensa, não reelabora seu próprio pen- samento. Memorização. Pedagogia/Tendência Renovada Entre as características desse movi mento, destacam-se: a valorização da criança, dotada de liberdade, iniciativa e inte- resses pró prios, sujeito de sua aprendizagem; tratamento científico do proces- so educacional, considerando as etapas sucessivas do desenvol- vimento bio lógico e psicológico, respeitando as capacidades e aptidões individuais; individualização do ensino con- forme os ritmos próprios de aprendizagem. Essa tendência assume um prin- cípio norteador de valorização do indivíduo como ser livre, ativo e social. O centro da atividade escolar não é o professor nem os con- teúdos disci plinares, mas sim o aluno, como ser ativo e curioso. O mais importante não é o en- sino, mas o processo de apren- dizagem. “Trata-se de ‘aprender a aprender’, ou seja, é mais importante o proces so de aqui- sição do saber do que o saber propriamente dito” (LUCKESI, 1994, p. 58). A partir do final do século 19. É entendida como “direção da aprendizagem”, considerando o aluno como sujeito da apren- dizagem. O que o professor tem de fazer é colocar o aluno em condições propícias para que (partindo de suas necessidades e particu- laridades) possa buscar por si mesmo conhecimentos e expe- riências. O professor incentiva, orien- ta, organiza as situações de aprendizagem, adequando-as às capacidades e caracterís- ticas individuais dos alunos. Dá importância aos métodos e téc- nicas como o trabalho em grupo, atividades cooperativas, estudo individual, pesquisas, projetos, experimentações. O professor ajuda o aluno a aprender. O centro da atividade escolar não é o professor nem a ma téria, é o aluno ativo e investi gador. 14 © Didática e Metodologia do Ensino da Arte TENDÊNCIA SIGNIFICADO PERÍODO COMO A DIDÁTICA FOI/É ENTENDIDA Pedagogia/Tendência Tecnicista Acabou sendo imposta às escolas brasileiras pelos organismos oficiais ao longo de boa parte das duas úl- timas décadas, por ser compatível com a orientação econômica, política e ideológica do regime militar então vigente. Desenvolveu-se no Brasil a partir da década de 1950, fortalecendo-se nos anos 1960. A didática instrumental está in- teressada na racionalização do ensino, no uso de meios e téc- nicas mais eficazes. O arranjo mais simplificado dessa sequ ência resultou na fórmula: ob jetivos, conteúdos, estratégias e avaliação. O professor é o administrador e executor do planejamento, o meio de previsão das ações a serem executadas e dos meios necessários para se atingir os objetivos. A maioria dos livros didáticos utilizados nas escolas é elabo rada com base na tecnologia da instrução. Pedagogia/Tendência Libertadora No início dos anos 1960, surgiram os movimentos de educação de adultos, que geraram ideias pedagógicas e práticas educacionais de educação popular, configurando a tendência que veio a ser denominada Tendên cia Libertadora. A Pedagogia Libertadora tem sido empregada com muito êxito em vá- rios setores dos movimentos sociais, como sindicatos, associações de bairro, comunidades religiosas. Por isso, é muito utilizado com adultos que vivenciam uma prática política e onde o debate sobre a problemática econômica, social e política pode ser aprofundado com a orientação de intelectuais comprometidos com os interesses populares. Em relação à escola fundamental, não foi organizada uma orientação pedagógico-didática. Início dos anos 1960. Não há uma Didática explícita. O professor se põe diante de uma classe com a tarefa de orientar a aprendizagem dos alunos. A atividade escolar é centrada na discussão de te mas sociais e políticos. O ensino está centrado na re alidade social, em que o pro fessor e os alunos analisam problemas e realidades do meio socioeconômico e cultu ral, da comunidade local, com seus recursos e necessidades, tendo em vista a ação coletiva frente a esses problemas e re alidades. Nesse processo em que se realiza a discussão, os relatos de experiências vividas, a pesquisa participante, o tra balho em grupo, vão surgindo temas geradores que podem vir a ser sistematizados para efeito e consolidação de co nhecimentos. É uma didática que busca de senvolver o processo educa tivo no interior dos grupos so ciais e, por isso, o professor é o coordenador ou animador das atividades que se organizam sempre pela ação conjunta dele e dos alunos. Pedagogia/Tendência Crítico-Social dos Conteúdos Para essa tendência, o que importa é que os conhecimentos sistemati- zados sejam confrontados com as experiências socioculturais e a vida concreta dos alunos, como meio de aprendizagem e melhor solidez na assimilação dos conteúdos. O ensino significa a tarefa de propor- cionar aos alunos o desenvolvimento de suas capacidades e habilidades intelectuais, mediante a transmissão e assimilação ativa dos conhecimen tos. A partir das décadas de 1970 e 1980. O objeto de estudo é o proces so de ensino nas suas relações com a aprendizagem. A didática tem como objetivo a direção do processo de ensi nar, tendo em vista finalidades sociopolíticas e pedagógicas e as condições e meios formati vos. É uma didática que reflete e busca alternativas para as difi culdades educacionais. Fonte: Libâneo (1994, p. 57-71). 15© Plano de Ensino (PE)/Guia de Estudos (GE) Claretiano - Centro Universitário Depois de realizada a leitura dos conteúdos anteriores, estude o Quadro 2: Quadro 2 Resumo das abordagens de ensino. Conceitos / Abordagens ABORDAGEM TRADICIONAL Pedagogia Tradi- cional ABORDAGEM COM- PORTAMENTALISTA Pedagogia Tecnicista ABORDAGEM HUMANISTA Pedagogia Reno- vada ABORDAGEM COGNITIVISTA Pedagogia Reno- vada ABORDAGEM SÓCIO-CULTURAL Pedagogia Liber- tadora Pedagogia /Tendência Crítico-Social dos Con- teúdos HOMEM Considerado inse- rido no mundo em que irá conhecer através de infor- mações que lhe serão fornecidas. Receptor passivo. Considerado um a tabula rasa. Conseqüências de in- fluências do meio. Con- siderado um produto Considerado em processo contínuo de descoberta de seu próprio ser, ligando-se a outras pessoas e grupos. Não é um resul- tado, cria-se a si próprio. Tendência atualizante. Arqui- teto de si mesmo. Sistema aberto, em reestruturações su- cessivas, em busca de um estágio final nunca alcançado por completo. Sujeito da educa- ção. Chegará a ser sujeito através da reflexão sobre seu ambiente concreto. Toda ação educati- va deve promover o próprio indivíduo enão ser instrumento de ajuste deste à sociedade. A partir das décadas de 70 e 80 Características da Ten- dência • Para esta tendência, o que importa é que os conhecimentos siste- matizados sejam con- frontados com as expe- riências sócio-culturais e a vida concreta dos alunos, como meio de aprendizagem e melhor solidez na assimilação dos conteúdos. • O ensino significa a tarefa de proporcionar aos alunos o desenvol- vimento de suas capa- cidades e habilidades intelectuais, mediante a transmissão e assimila- ção ativa dos conheci- mentos • Como a Didática é en- tendida • O objeto de estudo é o processo de ensino nas suas relações com a aprendizagem. • A didática tem como ob- jetivo a direção do pro- cesso de ensinar, tendo em vista finalidades sócio-políticas e peda- gógicas e as condições e meios formativos. • É uma didática que reflete e busca alterna- tivas para as dificulda- des educacionais. MUNDO Externo ao indiví- duo, que vai incor- porando a partir das teorias elabo- radas através dos séculos. Já está construído É algo produzido pelo homem dian- te de si mesmo. O mundo tem o papel fundamental de criar condições de expressão para a pessoa, cuja ta- refa vital consiste no pleno desen- volvimento de seu potencial inerente. Ser reinventado pelo homem a partir do desenvolvimen- to da inteligência. SOCIEDADE/CUL- TURA O ensino visa a sua perpetuação; produção de pes- soas eficientes. Di- ploma: instrumento de hierarquização. Toda proposta visa uma modificação social. Am- biente social é a cultura: espaço experimental utilizado no estudo do comportamento. Socie- dade ideal: implicaria um planejamento social e cultural. A cultura é re- presentada pelo uso de costumes dominantes e comportamentos por meio de reforçadores. Estabelecer quali- dade de relaciona- mento interpesso- al. Construção de pessoas felizes, cuja noção de va- lores não fosse ba- seada na proprie- dade, no consumo, mas no ser. O desenvolvimento social deve cami- nhar no sentido da democracia, que implica em deli- beração comum e responsabil idade pelas regras que os indivíduos se- guirão. O homem cria a cultura na medida que vai integrando- -se nas condições de seu contexto de vida, reflete sobre ela e dá respostas aos desafios que encontra. Cultura: é a aquisição sis- temática da expe- riência humana, que será crítica e criadora e não ar- mazenamento de informações. 16 © Didática e Metodologia do Ensino da Arte Conceitos / Abordagens ABORDAGEM TRADICIONAL Pedagogia Tradi- cional ABORDAGEM COM- PORTAMENTALISTA Pedagogia Tecnicista ABORDAGEM HUMANISTA Pedagogia Reno- vada ABORDAGEM COGNITIVISTA Pedagogia Reno- vada ABORDAGEM SÓCIO-CULTURAL Pedagogia Liber- tadora Pedagogia /Tendência Crítico-Social dos Con- teúdos CONHECIMENTO Capacidade de acumular/armaze- nar informações. Preocupação com o passado (modelo a ser imitado) Resultado direto da experiência. Repertório de um indivíduo, adqui- rido a partir da experi- ência planejada. Experiência pesso- al e subjetiva é o fundamento sobre o qual o conheci- mento é construí- do, no decorrer do processo de vir- -a-ser da pessoa humana. Inerente à ativida- de humana. O ser humano te curiosi- dade natural para o conhecimento. Construção Contí- nua. O homem se cons- trói e chega a ser sujeito na medida e que, integrado em seu contexto, reflete sobre ele e com ele se compromete, to- mando consciência de sua historicidade. EDUCAÇÃO Instrução, caracte- rizada como trans- missão de conhe- cimentos. Produto Ligada à transmissão cultural. Indivíduos de- vem ser os próprios dispensadores dos re- forços que promovem seus comportamentos. Educação do ho- mem e não edu- cação apenas da pessoa em situa- ção escolar. Cria- ção de condições que facilitem a aprendizagem do aluno e como ob- jetivo básico liberar sua capacidade de auto-aprendiza- gem de forma que seja possível seu desenvolvimento tanto intelectual como emocional. É um todo indisso- ciável, consideran- do-se o intelectual e o moral. Objetivo: que o aluno apren- da, por si próprio a conquistas as ver- dades, mesmo que tenha de realizar to- das as buscas para uma atividade. Tem caráter utópi- co: compromissos cheios de riscos e terá de ser um ato de conhecimento da realidade de- nunciada. Deve ser precedida tanto de uma reflexão so- bre o homem como de uma análise do meio de vida desse homem concreto, a quem se quer ajudar para que se eduque. Homem sujeito da educação. ESCOLA Ideal para a rea- lização da Edu- cação/Prepara o indivíduo para a sociedade Agência Educacional que irá controlar os comportamentos que pretende instalar e manter. Agência que educa formalmente. Ligada a outras agên- cias controladoras da sociedade (governo, política, economia). Democrática. Deve oferecer condições ao desenvolvimen- to e autonomia do aluno. Respeita à criança. Dar condições para o aluno aprender por si próprio. Pro- mover um ambiente desafiador favo- rável à motivação intrínseca do aluno. Ensinar a criança a observar. Tem um caráter amplo. Local onde seja possível o cres- cimento mútuo, do professor, alunos, no processo de conscientização ENSINO Objetivos obede- cem uma lógica de conteúdos Conteúdos sele- cionados a partir da cultura univer- sal acumulada. Mais preocupado com a variedade e quantidade de in- formações, do que a formação do pen- samento reflexivo. Arranjo e planejamen- to de contingência de reforço sob as quais os estudantes aprendem e é de responsabilidade do professor assegurar a aquisição do conheci- mento. Os conteúdos obedecem o de- senvolvimento psi- cológico do aluno. Conteúdos sele- cionados a partir do interesse do aluno Deve desenvolver a inteligência, con- siderando o aluno inserido numa situ- ação social. A inte- ligência constrói-se na troca/relação do indivíduo e meio, por meio de ações do sujeito. Ensaio e Erro. Consiste na educa- ção problematizado- ra. Deverá superar a relação opressor- -oprimido. APRENDIZAGEM Aquisição de infor- mações Mudança relativamen- te permanente de uma tendência comporta- mental e/ou mental do indivíduo, resultantes de uma prática reforça- da. Será garantida pela sua programação P o t e n c i a l i d a d e para aprender, ten- dência à realiza- ção, abertura à ex- periência. Aprendi- zagem significativa – a que envolve toda a pessoa. Tem caráter de abertura e compor- ta possibilidades de novas indagações. Aprender implica assimilar o objeto a esquemas mentais. Conteúdos são se- lecionados a partir do interesse dos alunos. Desenvol- vimento da cons- ciência crítica e da liberdade como meios de superar as contradições da educação bancária. Intencional idade: essência da consci- ência. Reconhecer- -se criticamente como oprimido engajando-se na práxis libertadora, onde o diálogo exer- ce papel fundamen- tal na percepção da realidade opressora. 17© Plano de Ensino (PE)/Guia de Estudos (GE) Claretiano - Centro Universitário Conceitos / Abordagens ABORDAGEM TRADICIONAL Pedagogia Tradi- cional ABORDAGEM COM- PORTAMENTALISTA Pedagogia Tecnicista ABORDAGEM HUMANISTA Pedagogia Reno- vada ABORDAGEM COGNITIVISTA Pedagogia Reno- vada ABORDAGEM SÓCIO-CULTURAL Pedagogia Liber- tadora Pedagogia /Tendência Crítico-Social dos Con- teúdos PROFESSOR Transmissor do conteúdo/Autori- tário Cabe o controle do processo de aprendiza- gem. Considerado um planejador e um ana- lista de contingências (engenheiro comporta- mental) Facilitador da aprendizagem Criar situações, propiciando condi- ções onde possam se estabelecer reci- procidade intelectu- al e cooperação ao mesmo tempo mo- ral e racional. Deve conviver com os alunos, observan- do seus comporta- mentos, conversan- do, perguntando, e realizar com eles experiências. Ca- berá a orientação para que os objetos sejam explorados pelos alunos. Relação horizontal. Procurará desmis-tificar e questionar, com o aluno a cultu- ra dominante, crian- do condições para que cada aluno ana- lise seu contexto. ALUNO Passivo/Deve do- minar o conteúdo transmitido pela escola Elemento para quem o material é preparado. O aluno eficiente e produ- tivo é o que lida cienti- ficamente com os pro- blemas da realidade. Ser ativo. Centro do processo de ensino e aprendi- zagem. Criativo. Participativo. Deve ser tratado de acordo com suas características es- truturais próprias de sua fase evolu- tiva. Tem papel es- sencialmente ativo. Posição de sujeito de sua própria edu- cação. Participarão do processo junto com o professor. METODOLOGIA Aula Expositiva, exercícios de fixa- ção Instrução Programada Livros, máquinas de aprender. Instrução in- dividualizada. Não se enfatiza uma técnica ou método. Relação Pedagógica. Clima Favorável ao de- senvolvimento das pessoas, ao de- senvolvimento que possibilite liberda- de para aprender. Não existe um mo- delo pedagógico piagetiano. O que existe é uma teoria do conhecimento que traz implica- ções para o ensino. Recursos: jogos Pesquisa, investi- gação. Proposição de problemas. Ambiente desafia- dor. Método de alfabeti- zação de adultos de Paulo Freire. Diálogo: essência da educação AVALIAÇÃO Provas, exames, chamadas orais, exercícios Ligada aos objetivos estabelecidos. Autoavaliação Reproduções li- vres. A avaliação deve ser realizada a partir de parâ- metros extraídos da própria teoria e implicará verificar se o aluno adquiriu noções, conserva- ções, realizou ope- rações. O professor deverá considerar as solu- ções erradas, pois a interpretação do mundo é realizada qual i tat ivamente diferente nos dife- rentes estágios de desenvolvimento do ser humano. Autoavaliação ou avaliação mútua e permanente da prática educativa por professor e alu- nos (todos saberão suas dificuldades e progressos) . A avaliação é da prá- tica educativa e não de um pedaço dela (Freire, 1982). Observação: O Quadro 2 Quadro Resumo das Abordagens de Ensino foi organizado pela Profª. Ms. Pricila Bertanha, sendo utilizados na íntegra os fragmentos dos textos das seguintes referências: LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. p. 57-71. (Capítulo 3: Didática: teoria da instrução e do ensino). MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. SANTOS, Roberto Vatan dos. Abordagens do processo de ensino e Aprendizagem. Revista Integra- ção. São Paulo: Centro de Pesquisa da Universidade São Judas Tadeu, Ano XI jan./fev./ mar., nº 40, 2005, pp. 19-31. 18 © Didática e Metodologia do Ensino da Arte Agora resumindo as Tendências e abordagens que apresentam a mesma direção teórica, mas com nomenclaturas diferentes: Abordagem Tradicional; Abordagem Comportamentalista; Abordagem Humanista, Abordagem Cogni- tivista , Abordagem Sócio-Cultural: termos utilizados por MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. Pedagogia/Tendência Tradicional; Pedagogia/Tendência Tecnicista; Pedagogia/Tendência Renovada; Pedagogia/Tendência Libertadora; Pedagogia/Tendência Crítico-Social dos Conteúdos: termos utiliza- dos por Libâneo, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. p. 57-71. Pedagogia/Tendência Tradicional (LIBÂNEO, 1994) e Abordagem Tradicional (MIZUKAMI, 1986) Pedagogia/Tendência Tecnicista (LIBÂNEO, 1994) e Abordagem comportamentalista (MIZUKAMI, 1986) Pedagogia/Tendência Renovada (LIBÂNEO, 1994); Abordagem humanista (MIZUKAMI, 1986); e Abordagem cognitivista (MIZUKAMI, 1986) Pedagogia/Tendência Libertadora (LIBÂNEO, 1994) e Abordagem Sociocultural (MIZUKAMI, 1986) Pedagogia/Tendência Crítico-social dos Conteúdos (LIBÂNEO, 1994) 3ª semana O que preciso estudar? Material de Estudo Tipo de Material Onde encontrá-lo Unidades/Capítulos/Páginas PEREIRA, K. H. A. Fundamentos e Métodos da Arte-Educação. Batatais: Claretiano, 2013. Caderno de Referência de Conteúdo - CRC Material na Sala de Aula Virtual Unidade 1 O que preciso fazer? Ler e estudar os conteúdos propostos. Esclareça suas dúvidas com o tutor a distância no Encontro Virtual Síncrono-EVS (bate-papo) e verifique a data deste encontro com seu tutor. 4ª semana O que preciso estudar? Nesta semana, você deverá retomar os conteúdos estudados nas semanas anteriores. O que preciso fazer? Responder às Questões on-line, disponibilizadas na Sala de Aula Virtual, no prazo de uma semana. Pontuação As Questões on-line valem de 0 a 0,5 ponto. 19© Plano de Ensino (PE)/Guia de Estudos (GE) Claretiano - Centro Universitário 2º CICLO DE APRENDIZAGEM A DISTÂNCIA Conteúdos A temática refere-se ao estudo do planejamento como processo primordial para a organi- zação das situações do ensino e da aprendizagem. Os objetivos de ensino com base em trecho extraído do documento introdutório dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Você verá como objetivos de ensino são mais significativos quando expressos em capacidades a serem desen- volvidas nos alunos. Conceituação de conteúdos como meio para o desenvolvimento global dos educandos, com base nas ideias dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Os diversos conceitos de avaliação, suas formas e instrumentos. Vamos refletir e entender como este processo faz parte da aprendizagem de nossos alunos. Problematização Como podemos reconhecer que o planejamento é uma ação pedagógica essencial ao pro- cesso de ensino? Como podemos evitar sua concepção mecânica e burocrática no contexto do trabalho docente? Qual a importância do estabelecimento de objetivos no contexto educacio- nal? Como organizar a prática pedagógica tendo em vista, diferentes objetivos? Como podemos identificar o procedimento de seleção e organização de conteúdos, de modo a saber conver- ter na prática pedagógica o conhecimento científico em conhecimento curricular, consideran- do contextos socioculturais e as capacidades cognitivas, físicas e afetivas dos alunos? Como se caracteriza o processo de avaliação, identificando sua importância e suas funções no processo de ensino-aprendizagem? 5ª semana O que preciso estudar? Material de Estudo Tipo de Material Onde encontrá-lo Unidades/Capítulos/Páginas BERTANHA, P. Didática Geral. Batatais. Claretiano, 2005. Caderno de Referência de Conteúdo - CRC Material na Sala de Aula Virtual Unidade 2 O que preciso fazer? Ler e estudar os conteúdos propostos. Caso tenha dúvida, entre em contato com seu tutor a distância pelo correio da sala de aula virtual ou pelo 0800. 6ª semana O que preciso estudar? Material de Estudo Tipo de Material Onde encontrá-lo Unidades/Capítulos/Páginas BERTANHA, P. Didática Geral. Batatais. Claretiano, 2005. Caderno de Referência de Conteúdo - CRC Material na Sala de Aula Virtual Unidades 3 e 4 O que preciso fazer? Ler e estudar os conteúdos propostos. Caso tenha dúvida, entre em contato com seu tutor a distância pelo correio da sala de aula virtual ou pelo 0800. 20 © Didática e Metodologia do Ensino da Arte 7ª semana O que preciso estudar? Material de Estudo Tipo de Material Onde encontrá-lo Unidades/Capítulos/Páginas BERTANHA, P. Didática Geral. Batatais. Claretiano, 2005. Caderno de Referência de Conteúdo - CRC Material na Sala de Aula Virtual Unidade 5 O que preciso fazer? Atividade no Portfólio Objetivos • Compreender o conceito de Didática. • Compreender a contribuição da Didática na prática do professor. • Compreender a articulação entre a Didática e as tendências pedagógicas. Descrição da atividade A partir do que estudamos nas primeiras semanas da disciplina, construa o seguinte quadro, respondendo às seguintes questões: A partir do que foi estudado descreva a concepção atual de Didática: A partir do que foi estudado escreva qual o objeto de estudo da Didática, considerando a década de 1980 até os dias atuais: Tendência Pedagógica Descrever a definição da TendênciaPedagógica (ver Quadro 1) Descrever a concepção de Didática/ modelo de Didática no contexto Tendência Pedagógica Tendência Tradicional Tendência Tecnicista Tendência Renovada Tendência Libertadora Tendência Crítico-Social dos Conteúdos Após a construção deste quadro, escreva em qual Tendência se encaixa a concepção atual de Didática: Considerando a concepção atual de Didática e seu objeto de estudo, escreva duas contribuições da mesma para a prática do professor: Poste sua resposta no Portfólio, seguindo as seguintes orientações: • coloque como cabeçalho: Nome do aluno e RA; Atividade referente à 7ª semana. • use o modelo do quadro exposto anteriormente; • coloque a resposta em um arquivo anexado; • o arquivo deve ser no formato Word. Pontuação A atividade vale de 0 a 1,5 ponto. Critérios de avaliação 21© Plano de Ensino (PE)/Guia de Estudos (GE) Claretiano - Centro Universitário Na avaliação desta atividade, serão utilizados os seguintes critérios: • Utilização da norma padrão Língua Portuguesa e das normas da ABNT. • Compreensão dos textos estudados. • Capacidade de análise do conteúdo e síntese de ideias. • Identificação dos conceitos-chave dos conteúdos estudados. Observação: Se atente em responder as duas questões que aparecem no início do quadro e as outras duas no final. 8ª semana O que preciso estudar? Nesta semana, você deverá retomar os conteúdos estudados nas semanas anteriores. O que preciso fazer? Responder às Questões on-line, disponibilizadas na Sala de Aula Virtual, no prazo de uma semana. Pontuação As Questões on-line valem de 0 a 0,5 ponto. 3º CICLO DE APRENDIZAGEM A DISTÂNCIA Conteúdos Arte e cultura. Modos de representação. Arte como processo. Arte e aprendizagem. Modos de representação. Arte como processo. Arte e criação artística. Problematização O que é cultura? O conceito de arte é permanente? Por quê? Defina: a) Cultura popular. b) Cultura erudita. c) Cultura de massas. Há diferença entre uma concepção de ensino que trata a arte como fruto da produção individual de poucos gênios daquela que trata a arte como pos- sibilidade de intervenção aberta a todos? Analise as concepções de arte popular, erudita e de massa. Pense em como as diferentes instâncias estão relacionadas na sala de aula. Como se dá o processo de criação em arte? Qual a importância do registro para compreender o processo do artista? Qual a influência da cultura na criação artística? Reflita sobre como as diferentes teorias abordadas explicam o desenvolvimento do desenho infantil. Reflita sobre: a) teoria intelectua- lista; b) teoria da forma; c) teoria construtivista; d) fases do desenho da criança de acordo com as diferentes abordagens; e) importância da cultura para os sentidos que a criança atribui a seus desenhos; f) leitura que a escola ou os adultos fazem do desenho da criança. 22 © Didática e Metodologia do Ensino da Arte 9ª semana O que preciso estudar? Material de Estudo Tipo de Material Onde encontrá-lo Unidades/Capítulos/Páginas PEREIRA, K. H. A. Fundamentos e Métodos da Arte-Educação. Batatais: Claretiano, 2013. Caderno de Referência de Conteúdo - CRC Material na Sala de Aula Virtual Unidade 2 O que preciso fazer? Ler e estudar os conteúdos propostos. Caso tenha dúvida, entre em contato com seu tutor a distância pelo correio da sala de aula virtual ou pelo 0800. 10ª semana O que preciso estudar? Material de Estudo Tipo de Material Onde encontrá-lo Unidades/Capítulos/Páginas PEREIRA, K. H. A. Fundamentos e Métodos da Arte-Educação. Batatais: Claretiano, 2013. Caderno de Referência de Conteúdo - CRC Material na Sala de Aula Virtual Unidade 3 O que preciso fazer? Ler e estudar os conteúdos propostos. Caso tenha dúvida, entre em contato com seu tutor a distância pelo correio da sala de aula virtual ou pelo 0800. 11ª semana O que preciso estudar? Nesta semana, você deverá retomar as leituras referentes ao Planejamento de Ensino, Objetivos, Conteúdos, Estratégias de Ensino e Avaliação (disponíveis no Material na Sala de Aula Virtual e neste PEGE. Além disso, você deverá estudar o seguinte material: Material de Estudo Tipo de Material Onde encontrá-lo Unidades/Capítulos/Páginas PEREIRA, K. A. Fundamentos e Métodos da Arte-Educação. Batatais: Claretiano, 2013. Caderno de Referência de Conteúdo Material na Sala de Aula Virtual Unidade 6, Tópico 6 – Projeto. O que preciso fazer? Nesta semana, você deverá elaborar um Plano de Aula. Siga as orientações a seguir para produção de seu Plano de Aula. Sugerimos que você se oriente pelos fundamentos estudados e pesquise mais proposições para produção de planos de aula e sequência didática. O CRC – Caderno de Referência de Conteúdo de Fundamentos e Métodos da Arte-Educação (2013) será uma ferramenta importante como estímulo de temas e proposições. Sugerimos também, para aprofundamento de seus estudos, que utilize sites de instituições culturais importantes, que poderão lhe auxiliar para obter material para seu trabalho. Indicações: 1) A Casa Fiati de Cultura disponibiliza uma série de catálogos de exposições. Você en- contrará para dowload estes catálogos no site: <http://www.casafiat.com.br>. Acesso 23© Plano de Ensino (PE)/Guia de Estudos (GE) Claretiano - Centro Universitário em: 20 dez. 2015. Entre em "catálogos e vídeos" e veja a quantidade de catálogos que poderão ser utilizados como material de pesquisa. Atente-se para Olhar e Ser Visto uma exposição que aconteceu no MASP – Museu de Arte de São Paulo – e que abor- dava o tema do retrato – autorretrato. 2) O Museu Afro-Brasileiro também disponibiliza catálogos. Consulte e pesquise sobre o catálogo África em Artes, excelente material para as questões que envolvem os proje- tos em Diversidade Cultural, também disponibilizado em PDF. Disponível em: <http:// www.museuafrobrasil.org.br/resultado-de-busca?indexCatalogue=geral&searchQuer y=%C3%81frica+em+artes&wordsMode=0>. Acesso em: 20 dez. 2015. 3) Outra importante instituição que disponibiliza seus catálogos on line é a Fundação Bienal de São Paulo. Você, estudante que tem interesse em Arte Contemporânea, po- derá utilizar este acervo de grande importância, inclusive poderá utilizar como refe- rência o material do Serviço Educativo da Fundação Bienal. Disponível em: <http:// www.bienal.org.br/publicacoes.php>. Acesso em: 20 dez. 2015. Acreditamos que estas referências tornarão seu trabalho muito significativo para as estratégias didáticas, com proposições significativas para o ensino de arte em ambiente escolar. Bom trabalho! Projeto de Prática ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– Título do Projeto Elaboração de um Plano de Aula Entrega do Projeto 11ª semana Atenção! Você encontra alguns modelos de Plano de Aula para ajudá-lo (a) na elaboração dos objetivos no site disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/espacoDaAula.html>. Acesso em: 11 fev. 2016. É importante lembrar que esses materiais que se encontram disponíveis on-line são apenas um apoio para que você realize esta atividade; portanto, você não os deverá copiar para entregar ao seu tutor. A aula poderá ser preparada para turmas dos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) ou do Ensino Médio. Sugerimos os seguintes sites para ajudá-lo(a) na elaboração: BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12624%3Aensino- -fundamental&Itemid=859>. Acesso em: 4 dez. 2012. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Disponível em: <http://portal.mec. gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12583%3Aensino-medio&Itemid=859>. Aces- so em: 4 dez. 2012. a) Descrição do Projeto Realize a tarefa a seguir com base nos conteúdos estudados (Planejamento de Ensino, Plano de Aula, Objetivos, Conteúdos, Estratégias de Ensino e Avaliação da Aprendizagem). Considere aseguinte situação: você foi chamado para ministrar aulas na Educação Básica na Escola Sabiá. Para que você seja contratado, a direção e a coordenação da escola solicitaram um Plano de Aula/Sequência Didática para a etapa de ensino e ano ou série em que você irá atuar. Atendendo à solicitação da direção da escola, elabore o Plano de Aula. Observação: É importante lembrar que as sequências didáticas são uma maneira de encadear e articular as diferen- tes atividades ao longo de uma unidade didática; podem indicar a função que tem cada uma das ativi- dades na construção do conhecimento ou da aprendizagem de diferentes conteúdos (ZABALA, 1998). Elabore um Plano de Aula que tenha: • no máximo, três laudas (fonte 12, espaço simples, qualquer tipo de letra). • contemple os onze itens indicados. 24 © Didática e Metodologia do Ensino da Arte • margem: 1 cm: direita, esquerda, inferior e superior. • fazer um cabeçalho da seguinte forma: Claretiano – Centro Universitário Curso de Graduação em Artes - Licenciatura Tutor: Aluno (a): Prática ou Avaliação Continuada: Elaboração de um Plano de Aula 1. Título da aula (dê um nome para a aula). 2. Tempo necessário (quantas aulas ou horas serão necessárias para o desenvolvimento da proposta). 3. Etapa de ensino: ( ) Ensino Fundamental (anos finais). ( ) Ensino Médio. 4. Ano ou série da etapa de ensino: • Ensino Fundamental (anos finais) 6º ano ( ) ou 7º ano ( ) ou 8º ano ( ) ou 9º ano ( ) • Ensino Médio 1º ano ( ) ou 2º ano ( ) ou 3º ano ( ) 5. Objetivos da aula: Para que ensinar e aprender? Os objetivos devem ser elaborados visando ao desenvolvimento de capacidades nos alunos ao longo ou após a aula. Tais capacidades devem ser relacionadas ao pensar, ao sentir e ao agir (elaborar dois ou três objetivos apenas). 6. Conteúdo: O que ensinar e aprender? Os conteúdos são os saberes a serem trabalhados; devem ser vistos como meio para que os alunos desenvolvam as capacidades que lhes permitam produzir e usufruir dos bens culturais, sociais e econômicos (BRASIL, 1997). Observação: sempre articular os conteúdos com os objetivos. 7. Estratégias de ensino ou procedimentos didáticos: Como a aula será desenvolvida e como os conteúdos serão trabalhados para que os alunos possam compreendê-los. Para ajudá-lo(a) na elaboração dos procedimentos didáticos, ou estratégias de ensino, você poderá consultar os sites que já foram indicados anteriormente. Poderá ser usada uma das estratégias estudadas: debate, estudo de caso, pesquisa, projetos, dramatização, seminários, estudo de textos, júri simulado, simpósio, painel, portfólio, mapa conceitual, discussão em meios informatizados, dinâmicas de grupo, tempestade cerebral, estudo dirigido e aula expositiva dialogada, colocar outras ou aquelas específicas da área de conhecimento do curso. 8. Recursos/materiais: Com o que ensinar e aprender? Exemplos: giz, lousa, papel, cola, tesoura, vídeo, data show, laboratórios, quadras, passeio etc. 9. Referências: Quais livros, revistas, vídeos e sites você utilizou para elaborar a aula? 10. Sugestão de trabalho interdisciplinar: Mostrar como a aula pode ter o apoio ou apoiar outras disciplinas. 11. Avaliação: Qual o tipo de avaliação que será utilizada? E o instrumento? Qualquer dúvida que você tiver quanto à elaboração do Plano de Ensino entre em contato com o seu tutor a distância via Lista, na Sala de Aula Virtual. b) Público-alvo: você, aluno de licenciatura. c) Pontuação: 0 a 1.5 ponto. d) Realização e postagem: A Prática deverá ser realizada individualmente. Cabe observar que cada aluno deverá desenvolver e postar o seu próprio projeto na Sala de Aula Virtual (SAV). Observação: não será permitida a entrega de Planos de Aulas iguais e copiados da internet. e) Carga horária e atividades previstas (apenas se você tiver que cumprir horas de prática). Entre em contato com seu tutor para obter informações referentes à carga horária prevista para esta atividade de prática. f) Metodologia: ver, no Item 1. “Descrição do Projeto”, como o Plano de Aula deverá ser elaborado. g) Avaliação e validação da Prática (ou da atividade). A aprovação da atividade de Prática estará atrelada ao atendimento dos objetivos propostos no projeto. Também fará parte da avaliação continuada dessa disciplina (valor: 0 a 1,5). A não realização da Prática gerará dependência (ver item anterior “Critérios de Avaliação”). ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 12ª semana O que preciso estudar? Nesta semana, você deverá retomar os conteúdos estudados nas semanas anteriores. 25© Plano de Ensino (PE)/Guia de Estudos (GE) Claretiano - Centro Universitário O que preciso fazer? Responder às Questões on-line, disponibilizadas na Sala de Aula Virtual, no prazo de uma semana. Pontuação As Questões on-line valem de 0 a 0,5 ponto. 4º CICLO DE APRENDIZAGEM A DISTÂNCIA Conteúdo Linguagens da arte: visuais, audiovisuais, dança, música e teatro. Modos de representa- ção. Arte como processo. Modos de representação. Arte como processo. Objetivos e conteúdos da arte. Eixos cognitivos. Avaliação: escolhas e gostos. Processos e registros: caminhos metodo- lógicos da criação artística. Modos de representação: narrativas de identidades. Problematização O que é linguagem? Quais são as linguagens da arte? Por que a arte é considerada lin- guagem? A arte pode ser considerada interterritorial? Por quê? Como o ensino de Arte lida com os significados dos artefatos culturais? Qual a relação entre arte e cultura? O que significa afirmar que o objeto de conhecimento da arte é a interrelação entre: os artefatos, o artista e o apreciador? Defina os eixos estruturantes e relacione-os ao objeto de conhecimento. Quais as características particulares das linguagens? Quais elementos são necessários conhecer e com- preender para a produção de artefatos artísticos? Como podemos relacionar os eixos cognitivos estabelecidos pelo ENEM para o ensino de arte? Por que a articulação de conhecimentos de áreas diversas contribui para reflexões sobre arte? A arte contribui para criar sujeitos mais soli- dários? Leia o trecho a seguir e reflita sobre como o ensino de arte pode interferir nos processos de massificação. Retome, também, todos os conceitos estudados nas Unidades 4 e 5 da obra Fundamentos e Métodos da Arte-Educação como apoio para sua reflexão: Massificação e solidão são características da globalização da indústria cultural. A mídia modela as posturas e cria necessidades, levando ao consumo do supérfluo. Isso é feito não só por meio de estratégias de publicidade e marketing, como também por meio de estratégias subliminares, que desfilam diariamente em todos os gêneros televisivos. Quanto maior o número de necessidades criadas, maior será a produção de descartáveis (PACHECO, 1998, p. 30-31). Reflita sobre os seguintes conceitos estudados: a) linguagem; b) linguagens expressivas; c) cultura; d) objeto de conhecimento da arte; e) eixos estruturantes; f) eixos cognitivos; g) com- petências e habilidades. Para finalizar, com base nas reflexões apresentadas nesta unidade e na consulta ao site: BRASIL, Inep. Exame Nacional do Ensino Médio. Disponível em: <http://www. enem.inep.gov.br/pdf/Enem2009_matriz.pdf>, pense sobre competências e habilidades para as diferentes linguagens artísticas. 26 © Didática e Metodologia do Ensino da Arte 13ª semana O que preciso estudar? Material de Estudo Tipo de Material Onde encontrá-lo Unidades/Capítulos/Páginas PEREIRA, K. H. A. Fundamentos e Métodos da Arte-Educação. Batatais: Claretiano, 2013. Caderno de Referência de Conteúdo - CRC Material na Sala de Aula Virtual Unidade 4 O que preciso fazer? Ler e estudar os conteúdos propostos. Caso tenha dúvida, entre em contato com seu tutor a distância pelo correio da sala de aula virtual ou pelo 0800. 14ª semana O que preciso estudar? Material de Estudo Tipo de Material Onde encontrá-lo Unidades/Capítulos/PáginasPEREIRA, K. H. A. Fundamentos e Métodos da Arte-Educação. Batatais: Claretiano, 2013. Caderno de Referência de Conteúdo - CRC Material na Sala de Aula Virtual Unidade 5 O que preciso fazer? Ler e estudar os conteúdos propostos. Esclareça suas dúvidas com o tutor a distância no Encontro Virtual Síncrono-EVS (bate-papo) e verifique a data deste encontro com seu tutor. 15ª semana O que preciso estudar? Material de Estudo Tipo de Material Onde encontrá-lo Unidades/Capítulos/Páginas PEREIRA, K. H. A. Fundamentos e Métodos da Arte-Educação. Batatais: Claretiano, 2013. Caderno de Referência de Conteúdo - CRC Material na Sala de Aula Virtual Unidade 6 O que preciso fazer? Ler e estudar os conteúdos propostos. Caso tenha dúvida, entre em contato com seu tutor a distância pelo correio da sala de aula virtual ou pelo 0800. 16ª semana O que preciso estudar? Nesta semana, você deverá retomar os conteúdos estudados nas semanas anteriores. 27© Plano de Ensino (PE)/Guia de Estudos (GE) Claretiano - Centro Universitário O que preciso fazer? Responder às Questões on-line, disponibilizadas na Sala de Aula Virtual, no prazo de uma semana. Pontuação As Questões on-line valem de 0 a 0,5 ponto. 5º CICLO DE APRENDIZAGEM A DISTÂNCIA Conteúdos Situando o problema da formação de professores no Brasil. A formação inicial e conti- nuada do professor: aproximações com o campo do currículo. Formação didática do educador contemporâneo: desafios e perspectivas. Problematização A profissão de professor aproxima-se de um conceito que aponta para uma atividade hu- mana necessária, a qual é mais sustentada por bases teórico-práticas e éticas do que pela consti- tuição de um segmento, nos termos que conhecemos. Nesse sentido, você consegue compreen- der o conceito de "docência"? É possível compreender como os autores estudados conceituam a “identidade profissional”? A formação inicial e continuada de professores está situada em um quadro complexo de políticas públicas. Você identifica as principais políticas de formação de professores no Brasil? Gimeno Sacristán (2000) estabelece seis níveis de objetivação do currícu- lo no processo de desenvolvimento: currículo prescrito, currículo apresentado aos professores, currículo moldado pelos professores, currículo em ação, currículo realizado e currículo avaliado. Quais as diferenças e semelhanças nesses conceitos? 17ª semana O que preciso estudar? Material de Estudo Tipo de Material Onde encontrá-lo Unidade/Capítulo/Páginas RIVAS, N. P. P.; CONTE, K. de M. Didática Geral. Batatais. Claretiano, 2013. Unidade 5. Caderno de Referência de Conteúdo - CRC Material na Sala de Aula Virtual Unidade 5 O que preciso fazer? Ler e estudar os conteúdos propostos. Caso tenha dúvida, entre em contato com seu tutor a distância pelo correio da sala de aula virtual ou pelo 0800. 28 © Didática e Metodologia do Ensino da Arte 18ª semana O que preciso estudar? Material de Estudo Tipo de Material Onde encontrá-lo Unidade/Capítulo/Página VASCONCELLOS, C. S. Formação didática do educador contemporâneo: desafios e perspectivas. In: Unesp. Prograd. Caderno de Formação: formação de professores didática geral, São Paulo, Cultura Acadêmica, 2011, p. 33-58, v. 9. Artigo Disponível em: <http:// www.acervodigital. unesp.br/bitstream/1 23456789/581/1/01d1 5t02.pdf>. Acesso em: 11 fev. 2016. p. 33-58 O que preciso fazer? Interatividade no Fórum Objetivos • Refletir sobre os princípios que devem nortear o ensino de Arte no Ensino Fundamental e Médio na atualidade. • Valorizar o ensino de arte como área do conhecimento, com conteúdos próprios e estratégias didáticas significativas. Descrição da interatividade Assista o vídeo, indicado a seguir, da arte educadora Ana Mae Barbosa e se atente para as questões sobre a Metodologia Triangular. Depois, reflita sobre a mesma e a possibilidade de executá-la articulando suas vértices de diferentes maneiras. Produza uma síntese sobre a mesma, explanando sobre cada vértice da Metodologia Triangular e discuta com seus colegas de curso e tutor, no Fórum, as seguintes questões: 1) Quais princípios devem nortear o ensino de Arte no Ensino Fundamental e Médio na atualidade? 2) Quais os desafios e perspectivas de desenvolver uma aprendizagem significativa no Ensino Fundamental e Médio? Vídeo disponível em: • YOUTUBE. Metodologia Triangular. Disponível em: <http://www.youtube.com/ watch?v=8NkVRui4k58>. Acesso em: 11 fev. 2016. No link a seguir, você poderá saber mais sobre a Metodologia Triangular: • REVISTA UNIVERCIENCIA. Disponível em: <http://www.revistas.univerciencia.org/in- dex.php/ comeduc/article/view/4242/3973>. Acesso em: 11 fev. 2016. Atenção! Aproveite para ver outros vídeos da arte educadora Ana Mae Barbosa , faça uma pesquisa pessoal. Pontuação A interatividade vale de 0 a 1,0 ponto. Critérios de avaliação 29© Plano de Ensino (PE)/Guia de Estudos (GE) Claretiano - Centro Universitário Na avaliação desta interatividade serão utilizados como critérios: • Utilização da norma padrão Língua Portuguesa e das normas da ABNT. • Coerência, concisão e coesão. • Compreensão dos textos estudados. • Capacidade de análise do conteúdo e síntese de ideias. • Identificação dos princípios que devem nortear o ensino de Arte no Ensino Funda- mental e Médio na atualidade. 19ª semana O que preciso estudar? Material de Estudo Tipo de Material Onde encontrá-lo Unidade/Capítulo/Página BARBOSA, A. M. Arte-Educação no Brasil: realidade hoje e expectativas futuras. Artigo Disponível em: <http:// www.scielo.br/pdf/ea/ v3n7/v3n7a10.pdf>. Acesso em: 8 dez. 2015. Artigo completo O que preciso fazer? Ler e estudar os conteúdos propostos. Caso tenha dúvida, entre em contato com seu tutor a distância pelo correio da sala de aula virtual ou pelo 0800. 20ª e 21ª semanas O que preciso estudar? Material de Estudo Tipo de Material Onde encontrá-lo Unidade/Capítulo/Página BARBOSA, A. M. Arte-Educação no Brasil: realidade hoje e expectativas futuras. Artigo Disponível em: <http:// www.scielo.br/pdf/ea/ v3n7/v3n7a10.pdf>. Acesso em: 8 dez. 2015. Artigo completo O que preciso fazer? Ler e estudar o material complementar proposto. Observação: ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– Caso tenha que realizar a prova substitutiva e/ou complementar retome as leituras indicadas em cada ciclo de aprendizagem e se tiver dúvidas, entre em contato com seu tutor a distância pelo correio da sala de aula virtual ou pelo 0800. ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 7. CONSIDERAÇÕES GERAIS Esperamos que a disciplina Didática e Metodologia do Ensino da Arte tenha contribuído para que você, futuro docente, aproveite todas as potencialidades de seus alunos, respeitando, também, as suas necessidades, fazendo que eles olhem o mundo em todas as suas dimensões, sintam-se valorizados e enxerguem a autonomia do aprender a apreender. 30 © Didática e Metodologia do Ensino da Arte A disciplina teve por objetivo refletir sobre a Arte-Educação e suas múltiplas possibilida- des de intervenção nos projetos educativos, circunstanciar a Arte-Educação brasileira para com- preender as transformações históricas e o sentido delas, estimular a pesquisa em arte, compre- ender o histórico das tendências pedagógicas do ensino de arte no Brasil, entender e identificar as linguagens artísticas, bem como, as questões que envolvem a interdisciplinaridade na arte. Considerando que cabe ao professor de Arte inserir o educando na discussão, na reflexão e na construção desses objetivos. Esperamos que as leituras, atividades e interatividades te- nham contribuído para a compreensão dos princípios que devem orientar a prática docente e as diversas metodologias que podem ser utilizadas em sala de aula.
Compartilhar